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FACULDADE NATALENSE DE ENSINO E CULTURA - FANEC INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DO RIO GRANDE DO NORTE - IESRN UNIP- UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO DE FARMÁCIA Elison Antônio de Azevedo HIPERTENSÃO ARTERIAL UMA NOVA DISCURSSÃO SOBRE ADESÃO MEDICAMENTOSA E MEDICAMENTOS MAIS UTILIZADOS Natal 2018 Elison Antônio de Azevedo HIPERTENSÃO ARTERIAL UMA NOVA DISCURSSÃO SOBRE ADESÃO MEDICAMENTOSA E MEDICAMENTOS MAIS UTILIZADOS ORIENTADOR: Prof. Dra. Daliana Caldas Pessoa Trabalho de conclusão do curso de Farmácia da FANEC. Natal/RN 2018 Sumário 1. Introdução............................................................................................................ 04 2. Justificativa.......................................................................................................... 06 3. Objetivos.............................................................................................................. 07 3.1 Objetivo Geral...................................................................................................... 07 3.2 Objetivos Específicos........................................................................................... 07 4. Metodologia.......................................................................................................... 08 5. Orçamento............................................................................................................ 09 6. Cronograma ......................................................................................................... 10 7. Referências........................................................................................................... 11 INTRODUÇÃO A hipertensão arterial (HA), doença mais frequente na população brasileira1,2, não tem sua prevalência no país conhecida3 . A influência da HA sobre o desenvolvimento das doenças cardiovasculares (DCV) exige o reconhecimento de sua real distribuição nos distintos estados brasileiros, estimando-se que aproximadamente 30 milhões de brasileiros são atingidos pela doença. A pressão arterial (PA) é uma variável linear e contínua que se associa positivamente com o risco cardiovascular, sendo que a relação entre morte por doença cérebro-vascular e PA é também contínua, crescente e significativa em níveis superiores a 115/75 mmHg para todas as faixas etárias. Segundo as Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, são hipertensos os adultos cuja pressão arterial sistólica (PAS) atinge valores iguais ou superiores a 140 mmHg, e/ ou cuja pressão arterial diastólica (PAD) seja igual ou maior que 90 mmHg, em duas ou mais ocasiões, na ausência de medicação anti-hipertensiva. Foram classificados como PA normal registros inferiores a 130/85 mmHg, e PA ótima valores inferiores a 120/80 mmHg. A hipertensão arterial é considerada uma síndrome por estar frequentemente associada a um agregado de distúrbios metabólicos, tais como obesidade, aumento da resistência à insulina, diabetes mellitus e dislipidemias, entre outros. A presença desses fatores de risco e lesões em órgãos-alvo, quando presentes, é importante e deve ser considerada na estratificação do risco individual, com vistas ao prognóstico e decisão terapêutica. Diversos estudos populacionais evidenciaram a importância do controle da hipertensão arterial para a redução da morbidade e mortalidade cardiovascular. O desenvolvimento de modernas tecnologias em relação aos medicamentos pouco tem contribuído para melhorar as taxas de controle da doença10. Estima-se que apenas um terço da população hipertensa tenha sua pressão controlada. No Brasil, são escassos os dados relativos à real prevalência da HA, sendo também escassas as informações referentes ao grau de tratamento e controle. Vários estudos de base populacional foram realizados em diversos estados brasileiros nos últimos anos, observando-se prevalências entre 10,0% e 42,0%, de acordo com a região, subgrupo populacional e critério diagnóstico utilizado. Considerando-se também a escassez de estudos de prevalência, conhecimento e controle da hipertensão na Região Centro-Oeste, em especial no Mato Grosso, a obtenção dessas informações serão úteis para a planificação de ações preventivas, terapêuticas e assistenciais nessa região do país. Existem evidências que tais ações, direcionadas à HA, reduzem a morbidade e mortalidade associadas às DCV. A falta de adesão ao tratamento na HA é um problema frequente. Vários fatores contribuem para que esse fato ocorra, destacando-se entre eles os relativos à doença, como a cronicidade e a ausência de sintomas específicos; ao tratamento como custo, os efeitos indesejáveis e os esquemas terapêuticos complexos; ao paciente portador de HA, como a idade, o sexo, a raça, a escolaridade, nível socioeconômico, ocupação, estado civil, religião, hábitos de vida, aspectos culturais e as crenças de saúde; ao sistema de saúde: aspectos institucionais, como a falta de política no atendimento das doenças crônicas; e ao relacionamento com membros da equipe de saúde. JUSTIFICATIVA Sabemos que existem vários fármacos de ação anti-hipertensiva, conhecemos suas posologias e ações. Contudo, visamos identificar se a adesão medicamentosa está sendo feita e o que pode ser feito para melhorar essa realidade, esse estudo visa identificar se a não adesão está influenciando o aumento de pressão arterial em pacientes já diagnosticados. Como a literatura existente mostra que é uma situação de saúde pública global. OBJETIVOS OBJETIVO GERAL Verificar os principais fármacos usados para o controle de PA, se a adesão medicamentosa esta sendo realizada, segundo os dados analisadas e em que os profissionais de saúde podem contribuir para melhorar essa realidade. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Verificar qual a faixa etária e sexo tem o controle maior da hipertensão; Verificar quais medicamentos está sendo mais utilizados; Se existe utilização incorreta desses fármacos. METODOLOGIA Trata-se de um estudo de revisão sistemática observacional na literatura utilizando a base de dados do PubMed, Scielos e Google acadêmicos. ORÇAMENTO ITENS QUANTIDADE PREÇO/ UNIDADE TOTAL Resma de Papel A4 01 25,00 25,00 Cópias 200 0,10 20,00 Pasta Plástica 100 0,80 80,00 Caneta esferográfica 50 0,50 25,00 Pranchetas 50 1,20 60,00 210,00 A pesquisa não será remunerada e toda despesa com o custeamento do estudo será de responsabilidade do pesquisador CRONOGRAMA De abril (04) a novembro (11) de 2018: Atividade 04 05 06 07 08 09 10 11 Elaboração do Projeto X X Submissão ao Comitê de Ética X X Referencial Teórico X X X X X X Coleta de Dados X X Análise de Dados X X Redação X Defesa X REFERÊNCIAS Sociedade Brasileira de Cardiologia. V diretrizes brasileiras de hipertensão arterial. Arq Bras Cardiol. 2007; 89 (3): e24-e79. Lessa I, Magalhães L, Araújo MJ, Almeida-Filho N, Aquino E, Oliveira MMC. Hipertensão na população adulta de Salvador (BA) - Brasil. Arq Bras Cardiol. 2006; 87 (6): 747-56. Castro RAA, Moncau JEC, Marcopito LF. Prevalência de hipertensão arterial sistêmica na cidade de Formiga, MG. Arq Bras Cardiol. 2007; 88 (3): 334-9. Prevalência, Controle e Tratamento da Hipertensão Arterial Sistêmica em Nobres – MT: http://dms.ufpel.edu.br/ares/bitstream/handle/123456789/252/3%20%202009%20preval%EAncia%20e%20fatores%20associados%20HAS%20Mato%20Grosso.pdf?sequence=1 – Acessoem 19/04/2018 às 19:08 hs. Adesão ao tratamento: estudo entre portadores de hipertensão arterial em seguimento ambulatorial: http://www.epublicacoes.uerj.br/index.php/enfermagemuerj/article/view/3979 - Acesso em 19/04/2018 às 19:52 hs. Gus I, Harzheim E, Zaslavsky C, Medina C, Gus M. Prevalência, reconhecimento e controle da hipertensão arterial sistêmica no estado do Rio Grande do Sul. Arq brascardiol. 2004; 83:424-8. Rozenfeld S. Prevalência, fatores associados e mau uso de medicamentos entre idosos: uma revisão. Cad Saúde Pública. 2003; 19:717-24.