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Nome do aluno 
	Nº Registro Acadêmico: 
	Turma: Dança: 
	Data
	Nota:
	Disciplina: Dramaturgia
	Professor (a): Bravi 
	Assinatura na Vista de Prova: 
Questão 1
De que maneira KERKHOVEN (2016) define dramaturgia? 
Segundo a autora KERKHOVEN a dramaturgia em si não te uma definição, pois a mesma esta presente em toda base de criação artística, sendo ela para montagem de uma peça ou um concerto, discordando do seu real significado dado pelo dicionário, aceitando a definição dada pelo dramaturgista francês Bernard Dort : “a dramaturgia : é uma consciência e uma pratica”.
Para esta mesma autora quais seriam as diferenças entre a dramaturgia de dança e a de teatro ?
Para autora KERKHOVEN no teatro contam-se historias, sendo muitas vezes de caráter narrativo, com um desenvolver linear, tendo inicio, meio com complicações e um fim onde tudo se resolve já a dança conheceu todo um período no qual tentava ser narrativa, onde a dramaturgia da dança se utiliza de musicas e passos coreográficos para traspor uma narrativa, enquanto o teatro utiliza diretamente o uso de palavras, textos e narração.
Questão 2 
Cite oito aspectos que GODARD(2002) utiliza como estratégia para definir “pré-movimento”.
O autor Hubert Godard define o pre-movimento de atitude em relação ao peso, a gravidade, existente antes mesmo de se iniciar o movimento, pelos simples ato de estarmos de pé, desta forma produzindo uma carga expressiva do movimento que iremos executar a forma gestual, usa como exemplo o arabesque, onde pode estar carregado de significações diferentes, dependendo da qualidade do pré-movimento, por sua vez, será submetido a grandes variações durante a permanência da forma. Determinando o estado de tensão do corpo que definira a qualidade e a cor especifica de cada gesto. Alegando que o pré-movimento age sobre a organização gravitacional, isto é, sobre a forma como o sujeito organiza sua postura para ficar de pé e responder a lei da gravidade, nessa posição.
De que maneira este autor distingue movimento e gesto?
Para o autor GODARD o movimento e compreendido com um fenômeno que descreve os deslocamentos estritos dos diferentes segmentos do corpo no espaço, do mesmo modo que uma maquina produz movimento. Já o gesto se inscreve na distancia entre esse movimento e a tela de fundo tônico-gravitacional do individuo, isto é, o prè-movimento em todas as dimensões afetivas e projetivas.
Questão 3 
Segundo Lineu Dias (1992) de que maneira os Balés Russos contribuíram para a formação do Balé IV Centenário?
Para o autor Lineu Dias com a revolução dos Ballets Russos significou a entrada do balé no mundo moderno ou, pelo menos na arte moderna, ou melhor, ainda, numa arte que se via apenas como moderna, mas principalmente como verdadeira, desta forma o espetáculo de dança passou a ser resultado do esforço integrado de todos os elementos que o compunham, um trabalho de equipe entre musica, cenografia, indumentária, coreografia e dança, com finalidade de produzir uma impressão de conjunto sobre o espectador.
Os Ballets Russos a face do bale no mundo, desde então, tudo o que se fez nessa arte trouxe, duma ou outra forma, a marca da sua influencia, podendo se afirmar que os Ballets Russos não só livraram a dança da subserviência a opera, como também colocaram á altura das demais artes. 
Usando este mesmo autor, relacione a formação do Balé IV Centenário e à formação das companhias que ele chama de estáveis, quais são citadas por ele?
O Balé IV Centenário mesmo não tento sua conquista serviu como base para as Cias Estaveis citadas pelo Autor Lineu Dias, dando lhes uma conhecimento estrutural corporal e cênico, desta forma ampliando seus conhecimentos para que pudessem elaborar espetáculos atrativo ao publico, lhes dando destaque para que pudessem realizar o feito que não foi possível pelo Balé IV Centenário, assim como autor cita:
Elas conseguiram, sem dúvida, consolidar o que o Ballet IV Centenário tentou e ficou tão amargurado por não ter conseguido: um trabalho consequente e continuo, que procurasse motivar um publico interessado, servindo de exemplo, base e estimulo ás gerações futuras (DIAS, 1992, pag. 117). 
Sendo firmadas e citadas pelo autor as seguintes companhias Ballet Stagium, Cisne Negro Cia de Dança, Balé da Cidade de São Paulo. 
Questão 4
Segundo Linneu Dias (1992) quais as principais razões que motivaram a reivindicação para a criação do Teatro Galpão?
A disponibilização de verba dada pelo estado para Cias estrangeiras, verbas enormes, quando a gente aqui no Brasil não se tinha verba alguma.
A vinda do Royal Ballet foi um dos motivadores para reivindicação, devido disponibilizar uma grande verba, gerando uma revolta onde realizarão um baixo assinado. 
Cite algumas características deste lugar que se tornou uma referência para a história da dança cênica paulistana
O teatro galpão tinha como características montagem de espetáculos, espetáculos experimentais, sendo o valor da bilheteria revertida para os grupos e a disponibilização de oficinas e cursos gratuitos, sendo os professores remunerados pelo governo, um espaço de grande precariedade, localizado no subterrâneo do teatro Ruth Escobar ou Sal Gil Vicente. O teatro galpão teve sua grande notoriedade com a vinda de José Celso Martinez Correa que trouxe seu Roda Viva. Onde segundo a Bailarina Sônia Mota o local possuía uma magia para dança, trazendo caracterizas do palco e como aquele espaço era propicio a quebrar barreiras com o publico aproxima-os, sendo que quando estava vazio não dava a impressão de vazio, mas quando estava lotado ficava bem quente, sendo desconfortável, mas gerando um clima excitante.
Questão 5
Com base no ensaio de NAVAS (1992) escreva sobre os anos de 1980 e o sistema Klauss Vianna.
Em 1980 apesar da possibilidade de opção pelos novos trabalhos de autoconhecimento corporal, o fenômeno da ginastica aeróbica transformou-se num movimento de massa, ao qual não se furtaram até mesmo alguns festivais de dança amadora. Reflete o aparecimento de um imenso contingente de escolas de dança, espalhadas por todos os cantos do país. O numero crescente de escolas particulares não resultou nos padrões de qualidade das escolas pioneiras de dança de algumas capitais do país, que, por serem pioneiras, fundavam sua excelência na proximidade com as técnicas matrizes sobre os quais tinha sido estruturada.
Klauss Vianna vai modificando paulatinamente as suas aulas, chegando a abolir as sapatilhas, não somente por estas serem um símbolo do balé clássico, mas também para testar as possibilidades dos apoios de um pé descalço sobre o chão. O professor rompe com a tradição do ensino do balé no Brasil. 
A partir desta mesma autora, relacione as preocupações de Vianna com as questões pedagógicas e artísticas.
A proposta de Klauss Viana não é uma dança estruturada mediante os processos modernos de composição, na somatória de elementos diversos. Seu objetivo é revelar a dança que já esta no corpo, q por isso prescinde de uma construção externa a ela, fruto de uma ideia ou emoção do coreografo. Através de perguntas e respostas, entre professor e o aluno, essa dança que existe somente precisaria ser revelada, em sucessivos arrodeamento maiêuticos.
Segundo autor Lineu Dias as aulas de Klauss Vianna apontam caraterísticas mais modernas, onde de inicio, os alunos sentam-se e em roda para comentar como tinham percebido ou trabalho as modificações e descobertas nas lições anteriores, Vianna coloca experiência fora da sala de aula como um componente estruturador de um corpo que teria que se modificar para que aflorasse a dança que já estava nele. 
Referências Bibliográficas
DIAS, L. As companhias estáveis e A experiência do Teatro de Dança no Galpão. In: NAVAS, C.; DIAS, L. Dança moderna. São Paulo: Secretaria Municipal de Cultura, 1992, p.81-164 
GODARD, Hubert. Gesto e percepção. In: PEREIRA, Roberto; SOTER, Silvia (org). Lições de Dança 3. Rio de Janeiro: Editora UniverCidade, 2002. 
KERKHOVEN, Marianne V. O processo dramatúrgico.In: CALDAS, Paulo; GADELHA, Ernesto (Org.) Dança e Dramaturgia(s). Trad. Nathália Mello, Ana Rosa Druot de Lima, Sylvain Druot. Fortaleza: São Paulo: Nexus, 2016. p 179 - 188. 
NAVAS, C.; DIAS, L. Klauss Vianna em São Paulo. In: NAVAS, C.; DIAS, L Dança moderna. São Paulo: Secretaria Municipal de Cultura, 1992, p.165-193.