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MATERIAIS E MÉTODOS em Biomar

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MATERIAIS E MÉTODOS 
 
As coletas de materiais para posterior análise foram divididas em 
quatro pontos distintos dentro da Baía de Guanabara, sendo eles: Canal 
Central, Gragoatá, Jurujuba e Flamengo. 
No primeiro ponto destinado a coleta, o Canal Central da Baía, foram 
dispostas duas redes horizontais para a captura de fitoplâncton e 
zooplâncton em arrastos de superfície de aproximadamente 5 minutos. 
Essas redes possuem porosidade diferente para cada tipo de coleta e as 
usadas em questão tinham 20 µm (rede para coleta de fitoplâncton) e 200 
µm (rede para coleta de zooplâncton), sendo que a unidade de volume 
delas, referente à água que passou pela rede, é indivíduos/litro e 
indivíduos/m3, respectivamente. 
Cada rede é equipada com um copo plástico, que irá armazenar o 
volume de água com o material coletado, que depois deverá ser retirado e 
fixado em alguma substância de conservação, que nesse caso foi o formol. 
Primeiramente nos posicionamos quanto as nossas coordenadas na 
primeira estação usando um GPS. Inserimos o datum correspondente a 
área em questão, Córrego Alegre, e obtivemos as coordenadas: 22o50’28.8’’ 
S e 43o14’0.38’’ W. 
Um fluxômetro foi utilizado para medição do fluxo da água somente 
no arrasto para coleta de zooplâncton, com indicação de 845400 no início 
do arrasto as 8:57 e ao final do arrasto as 9:02 ele indicava 289989. A 
profundidade dessa primeira estação foi medida com uma sonda de eco 
localização, indicando 49,7 metros de profundidade. E além disso, a 
salinidade também foi medida por um refratômetro tanto na superfície 
quanto no fundo, com valores de 39 ‰ e 40 ‰ respectivamente. 
Para a fixação dos materiais, foi utilizado formol numa proporção de 
20 ml de formol para 200 ml de água, ou seja, a 10% de concentração. Só 
foi obtido em ambas as coletas 80 ml de material, então para que a 
proporção não fosse perdida, completamos com mais 100 ml de água da 
própria estação, chegando a um volume de 180 ml, que acrescido de 20 ml 
de formol, formaria um volume total de 200 ml, como era esperado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1: Rede de arraste horizontal (imagem meramente 
ilustrativa). 
Figura 2: Rede de arraste horizontal (imagem meramente 
ilustrativa). 
Figura 3: Copo de separação de 
plâncton (imagem meramente 
ilustrativa). 
Figura 4: Aparelho de GPS 
Figura 5: Sonda de eco localização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 6: Refratômero 
Figura 7: Coleta do material do copo de separação de plâncton e fixação em formol (imagem meramente 
ilustrativa). 
 
 
 
 
Na segunda estação de coleta, Gragoatá, foi feita a análise de 
sedimentos presentes no fundo da Baía de Guanabara, utilizando o que 
chamamos de busca-fundo ou draga. Existem várias dragas disponíveis 
atualmente para manejos e coletas diferentes, como por exemplo a Draga 
de Petersen que é mais adequada para coletar amostras de fundo compacto 
com grande quantidade de argila, rocha e galhos ou então a Draga de 
Eckman que é ideal para coleta de sedimentos menos compactos. 
Na coleta em questão, a draga utilizada foi a Draga de Van Veen, que 
é a mais utilizada em análises granulométricas e tem simples manejo. 
Foram feitas três coletas diferentes e o busca-fundo coletou a água e os 
sedimentos do fundo, porém somente a massa pastosa foi armazenada em 
frascos, devidamente rotulados. Essa massa pastosa continha muito sulfeto 
de ferro devido a ação de bactérias sulforosas que vivem no fundo da Baía. 
A coleta foi feita a uma profundidade de 9 metros. 
 
 
 
Figura 8: Ilustração do trabalho de um busca-fundo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 9: Draga de Van Veen. 
Figura 10: Coleta de sedimentos do busca-fundo no dia da saída de campo. 
Figura 10: Draga de Petersen 
 
 
 
 
Na terceira estação de coleta em Jurujuba, utilizamos um robô 
conhecido como ROV, que significa Veículo Submarino Operado 
Remotamente, que é operado por controle manual por uma pessoa 
presente na embarcação enquanto ele é lançado no oceano. Entre as suas 
funções estão a coleta, fotografia e análise de profundidade e ele utiliza 
pontos de laser para estimar o tamanho dos objetos que ele encontra no 
fundo do mar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 11: ROV 
Figura 12: Imagem transmitida pelo ROV 
 
 
 
 
No Flamengo, a quarta estação de coleta selecionada, foi feita uma 
prática de coleta de água para sua análise físico-química. Para isso, 
utilizamos primeiramente um instrumento chamado Garrafa de Niskin, 
que consiste em um cilindro de metal ou plástico (geralmente plástico 
porque a contaminação é menor) o qual é levado até o oceano por um 
cabo e quanto atingimos a profundidade desejada, liberamos o chamado 
“mensageiro”, um peso de latão que faz com que a garrafa seja 
desarmada, ou seja, faz com que a água fique presa em seu interior e 
depois que o cilindro é içado, possa ser coletada para posterior análise. 
Para que a garrafa seja levada até o oceano, é preciso armá-la 
primeiramente, abrindo suas duas extremidades e prendendo-as para que 
se mantenham abertas até o mensageiro ser liberado, como poder ser 
visto na figura 13. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Após a retirada da garrafa do mar, a água foi transferida para um 
recipiente para que fosse filtrada, pois a análise de parâmetros dissolvidos 
na água como amônia, nitrito, nitrato, ostofosfato, silicato, clorofila e 
Figura 13: Garrafa de Niskin sendo colocada no mar. Figura 14: Garrafa de Niskin sendo içada depois da 
liberação do mensageiro. 
 
 
 
 
feofitina, requer uma filtração. Para que isso fosse possível, utilizamos um 
papel filtro e usamos um meio com pressão para a passagem da amostra 
sob o filtro. A água filtrada foi armazenada em uma garrafa PET verde, que 
reduziria os impactos da luz solar sob a clorofila, já que esse seria um 
parâmetro a ser analisado em laboratório. 
Além da coleta de água através da garrafa de Niskin, outras medições 
paralelas também foram feitas como a observação da cobertura do céu 
em uma escala de 1 à 8; a percepção da intensidade do vento em fraco, 
moderado ou forte; a descrição das condições do tempo em ensolarado 
ou nublado; o estado do mar em calmo ou agitado; a profundidade do 
local medida por uma eco sonda; a temperatura do ar e a velocidade do 
vento medidas por um anemômetro; a transparência da água medida por 
um disco de Sacchi; a salinidade medida por um refratômetro; a 
temperatura da água medida por um termômetro de mercúrio e para a 
análise do oxigênio dissolvido na água foram utilizados Sulfato de 
Manganês e Iodeto alcalino. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 15: Esboço do Disco de Secchi e sua utilização em campo. 
Figura 16: Anemômetro 
Figura 17: Transferência da água sob papel filtro por pressão e papel filtro.