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12/06/2015 Econet Editora
http://www.econeteditora.com.br/links_pagina_inicial/ap­prof/contabilidade/exame_suficiencia/modulo3.php 1/17
MÓDULO III
QUESTÕES AVALIADAS POR ÁREA DE CONHECIMENTO
Contabilidade Geral ­ Teoria ­ Publica ­ Custos ­ Perícia ­ Auditoria
ROTEIRO
1.CONTABILIDADE GERAL
2.TEORIA DA CONTABILIDADE
3. CONTABILIDADE PÚBLICA
4.CONTABILIDADE DE CUSTOS
5. CONTABILIDADE GERENCIAL
6.AUDITORIA CONTÁBIL
7. PERÍCIA CONTÁBIL
TREINAMENTO
1.CONTABILIDADE GERAL
1.1. Contas de Resultado
As contas de Resultado dividem­se em contas de Despesas e Receitas. Aparecem durante o exercício social,
encerrando­se ao final do mesmo. Estas contas não fazem parte do Balanço Patrimonial, mas permitem apurar o
Resultado de Exercício (Lucro ou Prejuízo).
1.2. Receitas
É o recebimento de numerários (dinheiro) pela venda de um produto ou serviço, relacionado ou não as atividades
fins  da  sociedade  e/ou  entidade  (empresas),  podendo  ser  classificadas  em  receitas  operacionais  ou  não
operacionais e receitas financeiras.
Estes  valores  Correspondem  geralmente  às  vendas  de  mercadorias,  produtos  ou  prestações  de  serviços.  É
refletida no balanço através da entrada de dinheiro no Caixa (vendas a vista) ou entrada em forma de direitos a
receber (vendas a prazo) que são as Duplicatas a Receber.
A  receita  sempre  aumenta  o  ATIVO,  embora  nem  todo  aumento  de  ativo  signifique  receita.    Por  exemplo,
empréstimos bancários e financiamentos também aumentam o ATIVO, mas não são receitas.
Receitas  Operacionais:  São  aquelas  resultantes  das  operações  relacionadas  com  as  atividades  fins  da
sociedade e/ou entidade como a venda de produtos (de fabricação própria ou de terceiros) e/ou da Prestação de
Serviços. Exemplo: A venda de armário de cozinha, a montagem de um armário de cozinha, etc.
As receitas operacionais podem ser:
a) Receita Bruta ­ Compreende o total das receitas auferidas na venda de produtos ou serviços prestados;
b)  Receita  Líquida  ­  Compreende  o  total  das  receitas  auferidas  na  venda  de  produtos  ou  da  prestação  de
serviços, diminuídos as devoluções, abatimentos e os impostos incidentes sobre as mesmas.
Compreendem ainda as  receitas operacionais,  as  receitas  financeiras  advindas  de  operações  que  resultam no
recebimento de um crédito em compensação por um atraso em recebimento de  juros sobre duplicatas quitadas
em atraso, descontos recebidos, aplicações financeiras, etc.
Demais Receitas Operacionais: São aquelas resultantes das operações não relacionadas com as atividades fins
da sociedade. Exemplo: A venda de um veículo ou de uma máquina da sociedade. Esta nomenclatura passou a
ser  utilizada  a  partir  das  alterações  da  lei  11.638/07,  sendo  anteriormente  mencionadas  como  Receitas  Não
Operacionais.
1.3. Custos e Despesas
Custo:  é  o  preço  pelo  qual  se  obtém  um  bem,  direito,  ou  serviço  e,  podem  ser  classificados  em  Direto  ou
Indireto,  Fixo  ou  Variável.  Custos  são  as  medidas  monetárias  dos  sacrifícios  financeiros  com  os  quais  uma
determinada  organização,  pessoa  ou  governo,  têm  de  arcar  a  fim  de  atingir  seus  objetivos.  Considera­se
objetivo, a utilização de um produto ou serviço qualquer, utilizados na obtenção de outros bens ou serviços que
devem ser vinculados à atividade fim da empresa.
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a)  Custo  Direto:  É  aquele  utilizado  na  produção  ou  fabricação  de  um  produto,  como  por  exemplo,  o  papel
utilizado na fabricação de embalagens, os pigmentos de cores, as tintas, etc.
b) Custo Indireto: É aquele que mesmo utilizado indiretamente na produção, ou seja, não participam fisicamente
do produto, mas serão  incorporados na  formação do custo  final do produto, como por exemplo: o  transporte de
matéria prima, a manutenção dos equipamentos da linha de produção, etc.
c) Custo Fixo: São os gastos que se operam sempre dentro das mesmas medidas. Exemplo: Seguros, aluguéis,
etc.
d) Custo Variável: São os gastos que se alteram de acordo com o volume de produção. Exemplo matéria prima
utilizada
Despesas: É o encargo necessário para comercializar os bens ou serviços objetos das atividades, bem como
para  a manutenção  da  estrutura  empresarial  independentemente  de  sua  freqüência. Decorrem  do  consumo  de
bens  e  da  utilização  de  serviços,  visando  direta  ou  indiretamente  a  obtenção  de Receitas.    As  despesas  são
itens que reduzem o Patrimônio Líquido e que têm essa característica de representar sacrifícios no processo de
obtenção de receitas.
As despesas podem ser:
Operacionais:  São  as  despesas  que  não  são  computadas  nos  custos,  mas  são  necessárias  à  atividade  da
empresa e à manutenção da respectiva fonte produtora, e podem ser:
a)  Comerciais:  São  as  despesas  relacionadas  diretamente  com  a  comercialização  de  nossos  produtos  ou
serviços. Exemplo: Anúncios, propagandas, transportes, etc.
b) Financeiras: São as despesas ou encargos, já deduzidos as receitas, necessários a realização das atividades
fins da sociedade. Exemplo: Tarifas bancárias, juros, multas, encargos na antecipação de créditos, etc.
c) Despesas Gerais  e Administrativas:  São  as  despesas  não  relacionadas  à  atividade  principal  da  sociedade,
porém são necessárias na formação do resultado. Exemplo: Revistas e Periódicos, Despesas com internet, etc.
Não Operacionais: São as despesas não relacionadas com a atividade da sociedade e necessário para que se
obtenha uma receita não operacional.  Exemplo: Venda de um bem do ativo permanente.
Antecipadas: São as despesas não incorridas, mas pagas antecipadamente, que devem ser registradas no Ativo
Circulante, devendo ser apropriadas no momento do usufruto da mesma. Exemplo: Seguros, Aluguéis, Energia
Elétrica, etc.
Pré­Operacionais:  São  despesas  já  usufruídas,  mas  que  somente  proporcionaram  receitas  nos  exercícios
futuros. Exemplo: gastos com a implantação de uma fábrica, etc.
Receitas e Despesas
RECEITAS DESPESAS
de Vendas de Mercadoria
de Venda de Produtos Fabricados
de prestação de Serviços
de Comissões
de Contribuições de Associados
de Doações
de Juros
de Aluguéis
de Mensalidades
de Aluguéis
de Salários e Encargos
de Juros
de Tributos (impostos, taxas e contribuições).
de Comissões
de Propaganda
de Consumo de materiais de escritório
de Manutenção e Limpeza
de Água, Luz, Telefone, Correio
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de Ganhos diversos, etc. de Perdas diversas, etc.
1.4. Encerramento das contas de Resultado
As empresas devem levantar um Balanço por ocasião do término do seu exercício social no  intuito de apurar a
sua situação patrimonial, bem como o resultado do período (lucro ou prejuízo). As contas de resultado, despesas
e receitas, serão encerradas e seus valores  levados, por  lançamentos contábeis, para a conta de  resultado do
exercício,  que  também  faz  parte  das  contas  de  resultado.  Por  sua  vez  essa  conta  levará  para  o  Patrimônio
Líquido, o valor do resultado do exercício,  ficando consequentemente com saldo zero na data de encerramento
do exercício social. Portanto na data de encerramento do exercício social todas as contas de resultado terão os
seus saldos zerados para a apuração do lucro ou prejuízo contábil.
A cada exercício social a empresa deve apurar o  resultado dos seus negócios, para  saber  se obteve  lucro ou
prejuízo.
A  contabilidade  confronta  as  receitas  (vendas)  com  as  despesas.  Se  a  receita  for  maior  que  a  despesa,  a
empresa obteve lucro, se a receita for menor que a despesa a empresateve prejuízo.
A apuração do  resultado é  realizada de  forma destacada  na Demonstração  do Resultado  do Exercício. Nesse
demonstrativo se apresenta um resumo ordenado das despesas e  receitas do período,  facilitando­se a  tomada
de decisões.
 
2.TEORIA DA CONTABILIDADE
A  contabilidade  é  a  ciência  que  estuda  e  controla  o  patrimônio  das  entidades,  representando    os  valores  de
forma  sistemática  para  servir  de  instrumento  básico  para  a  tomada  de  decisões  de  todos  os  seus  potenciais
usuários.
Dentro deste contexto, estuda­se a teoria da contabilidade com a finalidade de obter subsídios suficientes para a
aplicação do conhecimento prático no processo contábil.
Sem um embasamento teórico, a contabilidade perderia o foco em relação ao patrimônio, principalmente porque
as  demonstrações  contábeis  não  atenderiam  aos  padrões  obrigatórios,  tanto  dos  usuários  quanto  das  normas
contábeis.
No Brasil, a estrutura da teoria contábil é definida por órgãos regulamentadores, como o CFC (Conselho Federal
de Contabilidade) e o CPC ­ Comitê de Pronunciamentos Contábeis.
O  Comitê  de  Pronunciamentos  Contábeis  (CPC)  é  o  órgão  responsável  por  buscar  a  convergência  da
contabilidade  brasileira  às  normas  internacionais.  Foi  criado  pela  Resolução  CFC  1.055/05,  sendo  que  fazem
parte  deste  comitê  várias  entidades  brasileiras  como:  Bovespa,  Ibracon  e  Fipecafi,  além  do  próprio  Conselho
Federal de Contabilidade.
As  Normas  Brasileiras  de  Contabilidade  (NBC´s)  têm  como  principal  objetivo  estabelecer  regras  de  conduta
profissional e procedimentos técnicos, em consonância com os Princípios Fundamentais de Contabilidade.
2.1. Postulados, Princípios e Convenções Contábeis
Postulados:
Os  postulados  são  comumente  chamados  de  "Pilares  da  Contabilidade",  por  serem  a  base  de  toda  a  teoria
contábil.
O Postulado da Entidade estabelece o Patrimônio como sendo o objeto da Contabilidade, e afirma a necessidade
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de diferenciação do patrimônio próprio com o patrimônio da entidade jurídica, independentemente de pertencer a
uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou
sem fins lucrativos. É imprescindível distinguir corretamente a pessoa física da pessoa jurídica.
O Postulado da Continuidade prevê que o processo contábil deve ser desenvolvido supondo­se que a entidade
nunca terá um fim. Este postulado entende que a sociedade não tem prazo estimado de duração. A suspensão
das suas atividades pode provocar efeitos na utilidade de determinados ativos, com a perda, até mesmo integral,
de seu valor. A queda no nível de ocupação pode também provocar efeitos semelhantes.
Princípios Contábeis:
São a padronização das técnicas contábeis adotadas pela maioria dos profissionais, no intuito de normalizar os
lançamentos e relatórios, para um melhor controle e compreensão do patrimônio da entidade.
São princípios de contabilidade:
 ­ Oportunidade
 ­ Registro pelo valor original
 ­ Atualização monetária
 ­ Competência
 ­ Prudência
No  Brasil,  os  princípios  contábeis  são  os  estabelecidos  pela  Resolução  CFC  750/93,  posteriormente  alterado
pela  Resolução  CFC  nº.  1.282  de  28.05.2010.  Tais  princípios  servem  como  padrões  a  serem  seguidos  na
contabilização dos fatos contábeis.
Convenções Contábeis
São  conceitos  para  servirem  como  um  guia  para  o  profissional  da  área  contábil,  normatizando  padrões  de
conduta na hora de escriturar os fatos contábeis, tais como:
 ­ Objetividade
 ­ Conservadorismo
 ­ Materialidade
 ­ Evidenciação
3. CONTABILIDADE PÚBLICA
A   Contabilidade Pública  é  definida  como sendo o  ramo da  contabilidade  que  registra,  controla  e  demonstra  a
execução dos orçamentos, dos atos e fatos da fazenda pública e o patrimônio público e suas variações. Seja na
área Federal, Estadual, Municipal ou no Distrito Federal, está área da contabilidade  tem como base a Lei 4.320,
de  17  de  março  de  1964,  que  instituiu  normas  gerais  de  direito  financeiro  para  elaboração  e  controle  dos
orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.
A Contabilidade Societária,  relacionada com a atividade privada,  rege­se pela Lei  das Sociedades Anônimas e
pelo Código Civil, que estabelecem regras de procedimentos contábeis. A contabilidade pública é regulada pela
Lei 4.320/1964, que é a Lei das Finanças Públicas.
O  foco  principal  da  contabilidade  societária  é  o  patrimônio  e  as  suas  avaliações,  de  tal  forma  que  a  principal
peça é o balanço patrimonial. Na contabilidade pública, o mais relevante é o balanço de resultados, que trata da
despesa e da receita, ou seja, de que forma foi arrecadado o dinheiro e como foi aplicado.
Outra diferença relevante é que a contabilidade societária tem como visão o patrimônio e o lucro da entidade e a
Contabilidade pública tem a visão direcionada para a gestão.
A Lei de Responsabilidade Fiscal ­ LRF deu forma ao Relatório Resumido da Execução Orçamentária, definindo
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o que  compõe o  relatório  e  como  se  publica  essa  informação.  Também  trouxe  como  inovação  outro  relatório,
chamado  de  relatório  de  gestão  fiscal,  que  visa  demonstrar  se  foram  atingidas  as  metas  e  os  limites
estabelecidos  na  lei  de  responsabilidade  fiscal.  Outra  inovação  é  que  a  lei  exigiu  que  as  receitas  vinculadas
tenham a contabilização de onde está evidenciado o que já foi aplicado e qual é o saldo.
A Lei de Responsabilidade Fiscal também passou a dar uma maior importância e visibilidade à contabilidade.
A  Contabilidade  Pública  registra  a  previsão  da  receita  e  a  fixação  da  despesa,  estabelecidas  no  Orçamento
Público que  foi   aprovado para o exercício,  escritura a execução orçamentária  da  receita  e  da despesa,  faz  a
comparação entre a previsão e a realização das receitas e despesas, controla as operações de crédito, a dívida
ativa, os valores, os créditos e obrigações, revela as variações patrimoniais e mostra o valor do patrimônio.
O  objeto  de  qualquer  contabilidade  é  o  patrimônio  da  entidade.  A  contabilidade  pública  não  está  interessada
somente no patrimônio da entidade e em suas variações, tem com foco, também o orçamento e sua execução,
sendo a previsão e arrecadação da receita e a fixação e a execução da despesa.
A  contabilidade  pública,  além  de  registrar  todos  os  fatos  contábeis  (modificativos,  permutativos  e  mistos),
registra os atos potenciais  praticados pelo  administrador,  que poderão alterar  qualitativa  e  quantitativamente  o
patrimônio da unidade federativa ou órgão envolvido .
4.CONTABILIDADE DE CUSTOS
A contabilidade de custos é o ramo da contabilidade que se destina a produzir informações para diversos níveis
gerenciais  de  uma  entidade,  como  auxílio  às  funções  de  determinação  de  desempenho,  e  de  planejamento  e
controle das operações e de  tomada de decisões,  bem como  tornar  possível  a  alocação mais  criteriosamente
possível dos custos de produção aos produtos.
A  contabilidade  de  custos  coleta,  classifica  e  registra  os  dados  operacionais  das  diversas  atividades  da
entidade,  denominados  de  dados  internos,  bem  como,  algumas  vezes,  coleta  e  organiza  dados  externos.  Os
dados  coletados  podem  ser  tanto monetários  como  físicos. Exemplos  de  dados  físicos  operacionais:  unidade
produzidas, horas trabalhadas, quantidade de requisições de materiais e de ordens de produção, entreoutros.
A  contabilidade  de  custos  requer  a  existência  de  métodos  de  custeio  para  que,  ao  final  do  processo,  seja
possível obter­se o valor a ser atribuído ao objeto de estudo.
Os principais métodos de custeio são:
Custeio por absorção
O Custeio por absorção é aquele que faz debitar ao custo dos produtos todos os custos da área de fabricação,
sejam esses custos definidos como custos diretos ou indiretos, fixos ou variáveis, de estrutura ou operacionais.
O  próprio  nome  do  critério  é  revelador  dessa  particularidade,  ou  seja,  o  procedimento  é  fazer  com  que  cada
produto ou produção (ou serviço)absorva parcela dos custos diretos e indiretos, relacionados à fabricação.
Esse método  foi  derivado  do  sistema  desenvolvido  na  Alemanha  no  início  do  século  XX  conhecido  por  RKW
(Reichskuratorium für Wirtschaftlichkeit).
Todos os gastos relativos ao esforço de fabricação são distribuídos (rateados) para todos os produtos feitos.
A  principal  distinção  existente  no  uso  do  custeio  por  absorção  é  entre  custos  e  despesas.  A  separação  é
importante porque as despesas são jogadas imediatamente contra o resultado do período, enquanto que apenas
os custos  relativos aos produtos vendidos  terão o mesmo  tratamento. Já os custos  relativos aos produtos em
elaboração e aos produtos acabados que não tenham sido vendidos são ativados nos estoques destes produtos.
Na legislação tributária brasileira do imposto de renda, esse método é o recomendado, sendo vetado o chamado
método direto ou variável  (vide  contabilidade  tributária). Nessa  especialização,  contudo,  deve­se  fazer  sempre
ressalvas:  apesar  do  nome,  muitos  gastos  potenciais  não  fazem  parte  do  Custo  de  Absorção  para  fins
tributários, simplesmente porque não são  reconhecidos  tributariamente  como encargos:  o  imposto de  renda do
exercício, por exemplo, é um gasto em potencial que não será rateado pelo CIF, nem classificado como despesa
operacional.
Custeio variável ou direto
O custeio direto, ou custeio variável, é um tipo de custeio que consiste em considerar como custo de produção
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do período apenas os custos variáveis  incorridos. Os custos  fixos, pelo  fato de existirem mesmo que não haja
produção, não são considerados como custo de produção e sim como despesas, sendo encerrados diretamente
contra o resultado do período. Desse modo, o custo dos produtos vendidos e os estoques finais de produtos em
elaboração e produtos acabados só conterão custos variáveis. Os métodos de Custeio atribuem para cada custo
uma classificação específica, na forma de custos fixos ou custos variáveis.
O sistema de custeio variável fundamenta­se na separação dos gastos em gastos variáveis e  fixos,  isto é, em
gastos que oscilam proporcionalmente ao volume da produção/venda e gastos que se mantêm estáveis perante
volumes  de  produção/venda  oscilantes  dentro  de  certos  limites.  Esse  sistema  produz  informações
importantíssimas  como  a  margem  de  contribuição  (contribuição  marginal)  e  é  o  sistema  que  proporciona  os
subsídios necessários para a tomada de decisões nas empresas.
Porém esse método de custeio não é aceito para demonstrativos externos, pois fere um os princípios contábeis
aceito no Brasil e também não é aceito perante a legislação do imposto de renda.
Separação do custeio direto na contabilidade
Em  tese,  há  possibilidade  de  efetuar  separação  do  custeio  direto  na  contabilidade,  segregando­se  todos  os
custos em categorias específicas, como, por exemplo:
Mão­de­obra de produção
Mão­de­obra de produção – variável
Mão­de­obra de produção – fixa
Gastos gerais de fabricação
Energia elétrica – variável
Energia elétrica – demanda fixa
Contabilmente, desde que o sistema de acumulação se  faça somando­se custos  fixos e variáveis, não há que
se opor a esta sistemática de separar os valores, para utilização gerencial.
Porém,  na prática,  devido ao aumento da  complexidade e  cuidados especiais  na  contabilização,  as empresas
desenvolvem  sistemas  próprios,  que  extraem  da  contabilidade  dados  específicos  para  análise  de  custos
variáveis. A contabilidade segue seu padrão normal  (utilizando o custo por absorção) e os sistemas de análise
extraem, das contas de custos, os valores classificados como diretos (como por exemplo, as matérias­primas,
os materiais de embalagem, a mão­de­obra direta, gastos com terceirização da produção, etc.).
O  importante é que se preserve os dados, de  forma  integral e para atender a  legislação contábil e  fiscal, nada
impedindo que se utilize tais dados em sistemas de informação específicos.
Características
Algumas características essenciais do método de custeio variável são:
Divisão dos custos em dois grupos principais: fixos e variáveis (eventualmente podem ser necessários criar as
categorias intermediárias de semi­fixos ou semi­variáveis);
Atribuir ao custo final dos produtos somente os custos variáveis, obtendo­se, assim, um custo final variável dos
produtos. A diferença do custo variável com a receita de vendas é a chamada margem de contribuição.
Gerencialmente, os custos fixos são considerados  integralmente como redutores do resultado, não se ativando
os mesmos em estoques.
Desta forma, no custeio direto ou variável, o cálculo dos custos finais por produto são computados somente os
custos  variáveis.  Os  custos  fixos  são  considerados  como  despesas,  levadas  integralmente  ao  resultado  do
período, por não serem considerados como elementos componentes do custo dos produtos. Obtém­se assim, o
custo final variável dos produtos, ainda que sobrecarregados.
Porém, este tipo de custeio, custeio direto, não demonstra os custos com desperdícios, setup, gargalos, lay­out,
etc. Estes deverão ser computados através de planilhas para cada tipo de empresa.
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Métodos de apuramento do custo de produção
No  cálculo  dos  custos  da  produção  podem  ser  utilizados  dois  métodos  diferentes  (método  direto  ou  método
indireto), correspondentes a situações diferentes. Numa dada empresa podem ser utilizados simultaneamente os
dois métodos, um para uns produtos e outro para outros. O mais normal é a utilização em cada empresa de um
só dos métodos.
O método direto,  também chamado de método de custeio  por  ordens de  fabrico  ou por  encomenda é  utilizado
nas  situações  em  que  cada  “produto”  é  um  caso  específico  diferente  dos  outros.  Isto  acontece  no  sector  da
construção civil, no sector das obras públicas, nas empresas que produzem por encomenda e nas empresas que
produzem por ordens de fabrico, nestes casos, cada prédio, cada obra, cada encomenda, cada ordem de fabrico
é um caso individual, de que queremos conhecer o respectivo custo.
Na  contabilidade  analítica,  abrimos  uma  conta  para  cada  prédio,  obra,  encomenda,  etc.  Essas  contas  serão
debitadas enquanto decorrer  a  produção,  pelo  consumo das matérias­primas e  outros materiais,  pelo  custo  da
mão­de­obra utilizada e pelos gastos gerais de fabrico, imputáveis a cada um dos produtos. O valor acumulado a
débito  da  conta  de  cada  produto  (conta  de  fabricação  ou  produção,  indicará  em  cada  momento  o  custo
respectivo). Quando o  “produto”  estiver  concluído,  o  valor  a  débito  indicará  o  seu  custo.  Nessa  altura,  a  sua
conta de produção será creditada por débito da conta de produtos acabados ou custo dos produtos vendidos.
O  método  indireto  ou  de  custeio  por  processos  é  utilizado  nas  chamadas  indústrias  de  processo,  ou  seja
indústrias de fabrico continuamente o mesmo produtoou produtos durante todo o ano. Nestes casos, como por
exemplo,  indústria das  cervejas,  indústria  cimenteira,  indústria química,  indústria  de material  elétrico,  indústria
alimentar (a maioria das empresas utiliza o método indireto).
A  produção  repete­se  sistematicamente  ao  longo  do  ano,  torna­se  necessário  definir  um  período  de  custeio
(geralmente  um  mês).  Para  esse  período  teremos  que  quantificar  a  produção  realizada  (produção  efetiva,
produção terminada, produção em curso de fabrico), tendo em conta os coeficientes de acabamento respectivos.
Igualmente  será  necessário  calcular  o  custo  da  produção  efetiva,  tendo  em  conta  os  coeficientes  de
homogeneização,  o  custo  da  produção  terminada,  tendo  em  conta  um método  de  custeio  das  saídas  (FIFO,
LIFO, custo médio) e o custo dos produtos em curso de fabrico no fim do período, tendo em conta o seu grau de
acabamento. Este processo repetir­se­á em cada período de custeio.
Contabilisticamente na classe 9 será aberta uma conta de  fabricação para cada  fase de  fabrico, essas contas
serão debitadas durante o mês pelo consumo das matérias­primas em cada  fase, pela mão­de­obra utilizada  e
pelos  restantes  gastos  fabris.  Depois  de  calculado  o  custo  da  produção  terminada  em  cada  fase,  a  conta  de
fabricação respectiva, será creditada por débito da conta de fabricação da fase seguinte ou da conta de produtos
acabados e intermédios, se a produção terminada for transferida para armazém, refletindo a contabilidade, deste
modo, o trajeto físico do processo produtivo.
Custeio ABC ­ Activity Based Costing
O sistema de custeio baseado em atividades (ABC – Activity Based Costing) procura,  igualmente, amenizar as
distorções provocadas pelo uso do  rateio, necessários aos sistemas  tratados anteriormente, principalmente  no
que  tange  ao  sistema  de  custeio  por  absorção.  Poderia  ser  tratado  como  uma  evolução  dos  sistemas  já
discutidos, mas sua relação direta com as atividades envolvidas no processo configura mero aprofundamento do
sistema de custeio por absorção.
Martins (2003, p. 87), informa que o Custeio Baseado em Atividades "é uma metodologia de custeio que procura
reduzir sensivelmente  as  distorções  provocadas  pelo  rateio  arbitrário  dos  custos  indiretos".  Este  sistema  tem
como fundamento básico a busca do princípio da causa, ou seja, procura identificar de forma clara, por meio de
rastreamento, o agente causador do custo, para lhe imputar o valor.
A  idéia básica é atribuir primeiramente os custos às atividades e posteriormente atribuir  custos das atividades
aos  produtos.  Sendo  assim,  primeiramente  faz­se  o  rastreamento  dos  custos  que  cada  atividade  causou,
atribuindo­lhes  estes  custos,  e  posteriormente  verificam­se  como  os  portadores  finais  de  custos  consumiram
serviços das atividades, atribuindo­lhes os custos definidos. Conforme Eller  (2000, p. 82),  "o Custeio Baseado
em Atividades parte da premissa de que as diversas atividades desenvolvidas geram custos e que os produtos
consomem essas atividades". Segundo Martins  (2003, p. 96) para atribuir  custos às atividades e aos produtos
utilizam­se  de  direcionadores.  Martins  (2003,  p.  96)  ensina  ainda  que  "há  que  se  distinguir  dois  tipos  de
direcionador: … direcionador de custos de  recursos, e os …direcionadores  de  custos  de  atividades". O  citado
autor continua afirmando que  "o primeiro  identifica a maneira  como as atividades consomem  recursos e  serve
para  custear  as  atividades".  Afirma  ainda  que  "o  segundo  identifica  a  maneira  como  os  produtos  consomem
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atividades e serve para custear produtos". Nakagawa (2001, p. 42), conceitua atividade "como um processo que
combina, de forma adequada, pessoas, tecnologias, materiais, métodos e seu ambiente, tendo como objetivo a
produção de produtos". Assim para o estudo do método ABC deve­se ponderar sobre as atividades envolvidas
em cada processo de produção, seja de uma mercadoria ou um serviço.
Importância e utilização do ABC
A  importância que se dá à utilização do sistema de custeio ABC é em virtude do mesmo não ser apenas um
sistema que dá valor aos estoques, mas também proporciona informações gerenciais que auxiliam os tomadores
de  decisão,  como  por  exemplo,  os  custos  das  atividades,  que  proporcionam  aos  gestores  atribuírem
responsabilidades.  Um  diferencial  do  sistema  de  custeio  ABC,  é  que  a  sua  utilização,  por  exigir  controles
pormenorizados,  proporciona o  acompanhamento e  correções devidas nos processos  internos  da  empresa,  ao
mesmo tempo em que possibilita a implantação e/ou aperfeiçoamento dos controles internos da entidade.
Implementação do ABC
A  implementação do ABC requer uma cuidadosa análise do sistema de controle  interno da entidade. Sem este
procedimento que contemple funções bem definidas e fluxo dos processos, torna­se inviável a aplicação do ABC
de forma eficiente e eficaz. O ABC, por ser também um sistema de gestão de custos, pode ser implantado com
maior ou menor grau de detalhamento, dependendo das necessidades de informações gerenciais para o gestor, o
que está intimamente ligado ao ramo de atividade e porte da empresa.
Na construção de um modelo ABC é necessário:
1)  Estabelecer  o  organograma  da  empresa  e  os  centros  homogêneos  onde  se  desenvolvem  e  definem  as
atividades que conduzem ao produto final;
2)  Identificação  das  diferentes  atividades;  Nesta  fase  pretende­se  identificar  e  classificar  cada  uma  das
diferentes atividades dos diferentes centros homogêneos. Para esta fase necessita­se de informação própria da
empresa,  que  pode  ser  o  manual  de  procedimentos,  questionário  aos  empregados,  avaliação  do  tempo  de
trabalho  de  cada  trabalhador,  valoração  de  recursos,  identificando  ao  mesmo  tempo  a  participação  de  cada
centro homogêneo em cada uma das atividades.
3) Identificação dos custos suportados no exercício, nos diferentes centros referidos na 1.ª fase. Nesta fase de
localização apenas se identificam os custos indiretos, pois os custos diretos afetam­se ao produto final;
4)  Construção  do  modelo  ABC  seria  determinar  os  Cost  Drivers  ou  geradores  de  custos,  podendo  utilizar­se
como medida de atividade um input, um output, ou qualquer outro indicador físico. A característica  fundamental
que se deve cumprir na determinação dos Cost Drivers é que se produza uma relação direta entre a medida e o
produto final;
5) Distribuir os custos dos diferentes centros ou departamentos pelas atividades, ou seja, uma vez  localizados
os custos indiretos e as distintas secções, a empresa estabelecerá critérios para classificar estes custos e as
atividades, podendo encontrar duas situações: ­ Na primeira, as atividades desenvolvem­se por um único centro;
­ No segundo caso, numa atividade podem participar vários centros de custo, pelo que será necessário valorar a
participação de cada centro nas atividades.
6) Nesta fase do modelo reclassificam­se as atividades, isto é, depois de identificadas todas as atividades estas
passam  a  ser  reclassificadas  atendendo  a  critérios  específicos  do  ponto  de  vista  operativo.  As  atividades
principais, também designadas por primárias, não se classificam dado que tendem a obter o produto final ⇒ têm
uma relação direta com o produto final. As atividades auxiliares ou secundárias caracterizam­se por ser comuns
às atividades principais e não têm uma relação direta com o produto final. O custo destas atividades auxiliares
deverá repartir­se pelas atividades principais.
7) Determinação do custo unitário do gerador de custo ou Cost Driver. Este custo é dado pelo quociente entre o
custo total da atividadee o número de Cost Drivers definidos.
8) Nesta fase são definidos os Cost Drivers necessários para obter o produto final. Requer um estudo detalhado
do mapa das atividades da empresa e das características do processo produtivo para diferenciar as atividades
necessárias para obter cada tipo de produtos.
9)  Finalmente,  determinar­se­á  o  custo  total  do  produto,  sendo  composto  pelos  custos  direto  que  se  afetam
diretamente  ao  produto  final  e  custos  indiretos  que  se  imputam  em  função  das  atividades  necessárias  ou
utilizadas. Segundo este modelo, atividade é o conjunto de  tarefas que são necessárias para obter um produto
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final  e  que  têm  como  objetivo  incrementar  o  valor  acrescentado  da  empresa.  Enquanto  as  atividades  geram
custos,  as  tarefas  são  um passo  intermédio  para  conseguir  uma  atividade. O  objetivo  de  todas  as  atividades
definido  no  modelo  é  gerar  valor  acrescentado  ao  produto  final,  tendo  as  mesmas  três  características
específicas:  ­  Têm  um  objetivo  concreto  que  é  gerar  custos;  ­  Devem  consumir  um  conjunto  de  inputs  ou
fatores; ­ Devem poder relacionar­se com o produto final por meio de Cost Drivers. Quando uma empresa define
o seu mapa de atividades deve considerar, em primeiro lugar, que as tarefas que compõem esta atividade sejam
homogêneas  e  que,  ao  mesmo  tempo,  todas  as  tarefas  da  mesma  atividade  possam  ser  quantificadas
atendendo à mesma unidade de medida, ou seja, o mesmo Cost Driver.
Gestão Econômica ou GECON
GECON  ou  modelo  Gestão  Econômica  é  um  modelo  de  mensuração  de  custos  baseado  em  gestão  por
resultados econômicos. Também conhecido por Grid Economics and Business Models Works[1].
Idealizado  pelo Prof.  Armando Catelli[2]  no  final  dos  anos  setenta  vislumbrando  a  necessidade  de  adequação
dos modelos da administração da organizações à realidade empresarial e também a ineficácia dos sistemas de
contabilidade e de custos para o apoio do processo decisório.
Para  implantação  do  Modelo  de  mensuração  de  custos  GECON  é  necessário  o  uso  de  um  aplicativo  para
controlar  e mensurar  os  custos  econômicos  e  financeiros  da  empresa.  Basicamente  a  apuração  do  resultado
econômico de cada setor da empresa é comparado com o resultado de outros setores onde a análise de custos
x resultados são fundamentais para busca de uma constante eficiência x eficácia nos processos.
Sua estrutura básica pode ser descrita como:
Medida da Eficácia da Empresa
Processo de Geração do Lucro
Responsabilidade pela Geração do Lucro
Papel dos Gestores
Informação para Gestão
Aspectos Operacionais, Financeiros e Econômicos das Atividades
O desenvolvimento  da Contabilidade  de Custos  recebeu  seu maior  impulso  quando da Revolução  Industrial,  a
ponto de gerar um novo campo de aplicação conhecido como Contabilidade  Industrial. A partir desse evento, a
contabilidade  passou  de  seu  foco  principal  que  era  a  avaliação  de  estoques,  para  as  diferentes  técnicas  de
custeio. No século XX começaram a surgir as teorias e técnicas de gestão contábil na Europa e posteriormente
nos Estados Unidos. Passou­se  a  questionar  o  que muitos  autores  chamavam de  contabilidade  tradicional  de
custos,  basicamente  as  técnicas  centradas  na  realocação  de  custos  indiretos  (rateios  do  CIF).  As  novas
propostas  formariam  a  maior  parte  do  escopo  atribuído  a  vertente  da  Contabilidade  Gerencial,  Controladoria
Contábil  (integração  de  Orçamento  e  Contabilidade)  e  Contabilidade  Estratégica  (integração  de  orçamentos
plurianuais  e  contabilidade,  havendo  também  propostas  múltiplas  que  buscam  identificar  e  sistematizar
tendências gerenciais de longo prazo).
5. CONTABILIDADE GERENCIAL
A  Contabilidade  Gerencial  é  o  processo  de  produzir  informações  financeiras  e  operacionais  para  os
administradores  das  organizações.  Tal  processo  deve  ser  dirigido  pelas  necessidades  de  informações  de
indivíduos internos à organização, e deve guiar suas decisões operacionais e de investimentos.
A  contabilidade  é  uma  ferramenta  indispensável  para  a  gestão  de  negócios.  De  longa  data,  contadores,
administradores  e  responsáveis  pela  gestão  de  empresas  se  convenceram  que  amplitude  das  informações
contábeis vai além do simples cálculo de  impostos e atendimento de  legislações comerciais,  previdenciárias e
legais.
Contabilidade Gerencial, em síntese, é a utilização dos  registros e controles contábeis com o objetivo de gerir
uma entidade.
A  gestão  de  entidades  é  um  processo  complexo  e  amplo,  que  necessita  de  uma  adequada  estrutura  de
informações ­ e a contabilidade é a principal delas.
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Vale  lembrar  que  o  custo  de manter  uma  contabilidade  completa  (livros  diário,  razão,  inventário,  conciliações,
etc.) não é justificável para atender somente o fisco. Informações relevantes podem estar sendo desperdiçadas,
quando a contabilidade é encarada como mera burocracia para atendimento governamental. 
A contabilidade gerencial não “inventa” dados, mas lastreia­se na escrituração regular dos documentos, contas e
outros fatos que influenciam o patrimônio empresarial.
6.AUDITORIA CONTÁBIL
A  auditoria  contábil  compreende  o  exame  de  documentos,  livros  contábeis,  registros,  além  de  realização  de
inspeções  e  obtenção  de  informações  de  fontes  internas  e  externas,  tudo  relacionado  com  o  controle  do
patrimônio da entidade auditada.
A auditoria tem por objetivo averiguar a exatidão dos registros contábeis e das demonstrações contábeis no que
se refere aos eventos que alteram o patrimônio e a representação desse patrimônio.
Além de ser uma técnica contábil, a auditoria também pode ser entendida como um ramo da Contabilidade.
O objeto da auditoria se resume no conjunto dos elementos de controle do patrimônio, quais sejam os registros
contábeis,  documentos  que  comprovem  esses  registros  e  os  atos  administrativos.  Fatos  não  registrados
documentalmente  também  são  objeto  da  auditoria  uma  vez  que  tais  fatos  podem  ser  relatados  por  indivíduos
que executam atividades relacionadas ao patrimônio auditado.
A  auditoria  surgiu  como  conseqüência  da  necessidade  de  confirmação  dos  registros  contábeis,  em  virtude  do
aparecimento  das  grandes  empresas  e  da  taxação  do  imposto  de  renda,  baseado  no  lucro  expresso  nas
demonstrações contábeis. Sua evolução ocorreu em paralelo ao desenvolvimento econômico e com as grandes
empresas formadas por capital de muitas pessoas.
A auditoria contábil surgiu primeiramente na Inglaterra, primeira nação a possuir grandes empresas de comércio
e primeira a instituir imposto sobre a renda.
Além disso, na Inglaterra já se praticava desde 1314 a auditoria nas contas públicas.
Reflexos da auditoria contábil sobre o patrimônio da entidade
­ sob o aspecto administrativo: contribui para a redução da ineficiência, negligência, incapacidade e improbidade.
­ sob o aspecto patrimonial: possibilita melhor controle de bens, direitos e obrigações.
­ sob o aspecto fiscal: auxilia no rigoroso cumprimento das obrigações fiscais, resguardando o patrimônio contra
possíveis penalidades.
­ sob o aspecto técnico: contribui para a eficiência dos serviços contábeis.
­ sob o aspecto financeiro: resguarda créditos de terceiros contra fraudes e dilapidações.
­ sob o aspecto econômico: possibilita maior exatidão no resultado.
­ sob o aspecto ético: examina a moralidade do ato praticado.
­  sob  oaspecto  social:  examina  a  correta  aplicação  dos  recursos  para  fins  sociais  e  ambientais  e  certifica  a
confiabilidade destes dados.
Vantagens da auditoria contábil para a administração da empresa:
Fiscaliza a eficiência dos controles internos;
Assegura maior correção dos registros contábeis;
Opina sobre a adequação das demonstrações contábeis;
Dificulta desvios de bens patrimoniais e pagamentos indevidos de despesas;
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Possibilita a apuração de omissões no registro das receitas, na realização oportuna de créditos ou na liquidação
oportuna de débitos;
Contribui para obtenção de melhores  informações sobre a  real  situação econômica,  patrimonial  e  financeira da
empresa auditada;
Aponta falhas na organização administrativa da empresa e nos controles internos.
Vantagens da auditoria contábil para os investidores e titulares do capital (sócios):
Contribui para maior exatidão das demonstrações contábeis;
Possibilita melhores informações sobre a real situação econômica, patrimonial e financeira da empresa auditada;
Assegura maior exatidão dos resultados apurados.
Vantagens da auditoria contábil para o fisco:
Permite maior exatidão das demonstrações contábeis;
Assegura maior exatidão dos resultados apurados;
Contribui para maior observância das leis fiscais.
Vantagens da auditoria contábil para a sociedade (trabalhadores, população, etc) como um todo:
Maior credibilidade das demonstrações contábeis da entidade auditada;
Assegura a veracidade das informações, das quais dependerá a tranqüilidade quanto à sanidade das empresas e
garantias de empregos;
Informa o grau de solidez e a evolução da economia nacional (através das demonstrações contábeis).
Limitações da auditoria contábil
Embora a auditoria contábil seja um instrumento indispensável para o controle organizacional, esta não deve ser
considerada como imune a imperfeições ou a falhas.
A auditoria contábil encontra suas limitações no momento em que as  inconsistências detectadas assumem um
caráter não contábil, ou seja, abrangem, além dos controles patrimoniais, outros aspectos, tais como engenharia
de produção ou pesquisa operacional. Assim, a auditoria na área de custos pode detectar anomalias através do
confronto dos custos­padrão com os custos reais, porém, ela não é capaz de detectar se essa anomalia é fruto
de  um  desenho  de  projeto  de  baixa  qualidade  ou  de  regulagem  das  máquinas  deficiente.  Tais  investigações
escapam da auditoria contábil e partem para a auditoria operacional, para a auditoria administrativa e ainda para
a auditoria de projetos.
Também seria  ingenuidade supor que a auditoria  contábil  impeça por  completo  fraudes e erros nos  registros e
transações envolvendo o patrimônio, vez que o auditor contábil, em muitos casos não executa a verificação em
todos os registros de determinada área ou natureza face a enormidade de averiguações que seriam necessárias
para  tal, o que  inviabilizaria a auditoria pelo seu custo. Em vez de um exame em  todos os  registros, o auditor
utiliza  técnicas  estatísticas  e  sua  experiência  para  analisar  amostras  que  representem  a  população  e  os
registros mais relevantes, tudo em função da relação custo­benefício.
Essas  limitações  não  significam  que  a  auditoria  contábil  é  falha  ou  pouco  confiável.  Pelo  contrário,  quando
realizada  de  acordo  com  os  princípios  que  a  regem  e  os  princípios  contábeis  ela  se  torna  um  instrumento
eficiente de avaliação dos controles internos e de controle da situação patrimonial da entidade auditada.
7. PERÍCIA CONTÁBIL
Perícia  (do  latim  peritia)  é  o  conhecimento  proveniente  da  experiência;  habilidade,  talento;  espécie  de  prova
consistente no parecer técnico de pessoa habilitada a formulá­lo.
A  perícia  contábil  constitui  o  conjunto  de  procedimentos  técnicos  e  científicos  destinado  a  levar  à  instância
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decisória elementos de prova necessários a subsidiar à justa solução do litígio, mediante laudo pericial contábil,
e  ou  parecer  pericial  contábil,  em  conformidade  com  as  normas  jurídicas  e  profissionais,  e  a  legislação
específica no que for pertinente. (Item 2 da NBC TP 01 – Normas Brasileiras de Contabilidade).
Portanto, a perícia contábil  tem sua amplitude  relacionada à causa que a deu origem. Assim, uma perícia que
envolva  questões  tributárias  levará  em  conta  não  somente  a  contabilidade  em  si,  como  também  a  legislação
fiscal que rege a matéria relacionada aos exames.
Objetivos
Podemos resumir que a perícia contábil tem dois objetivos primordiais:
Levantar elementos de prova.
Subsidiar a emissão de laudo ou parecer
Prova pericial
Prova  é  o  elemento  material  para  demonstração  de  uma  verdade.  Desta  forma,  prova  pericial  corresponde  a
prova (seja na forma de laudo ou parecer) oriunda de uma perícia.
Laudo pericial
Laudo é o documento, elaborado por um ou mais peritos, onde se apresentam conclusões do exame pericial. No
laudo, responde­se aos quesitos (perguntas) que foram propostos pelo juiz ou pelas partes interessadas.
Laudo  Pericial  Contábil  (LPC)  é  uma  peça  escrita,  na  qual  o  perito­contador  deve  visualizar,  de  forma
abrangente, o conteúdo da perícia e particularizar os aspectos e as minudências que envolvam a demanda.
O LPC efetuado em matéria contábil somente seja executado por contador habilitado e devidamente  registrado
em Conselho Regional de Contabilidade.
As normas para o LPC foram determinadas pela NBC TP 01.
TREINAMENTO
1) O procedimento de  segregar o patrimônio da  em¬presa  avaliada  do  patrimônio  de  seus  sócios  está
fundamentado no conceito da:
a) Entidade
b) Identidade
c) Prudência
d) Materialidade
e) Relatividade
2)  Trapalhão  é  comerciante  (revenda  de  produtos  veterinários)  e  fazendeiro.  Apesar  de  a  fazenda  não
estar  incorporada ao patrimônio da  firma comercial, ele não  faz distinção dos  fatos decorrentes de sua
dupla  atividade,  na  escrituração  do  estabelecimento  comercial,  em  que  pese  utilizar  normalmente
empregados e produtos de um em outro estabelecimento.
O procedimento de Jorge Trapalhão, analisado sob o aspecto contábil, está:
a)  correto,  porque  Jorge  Trapalhão  é  pessoa  física,  uma  vez  que,  de  acordo  com  o  Código  Civil,  a  pessoa
jurídica não pode ser formada de um único indivíduo
b) incorreto, porque contraria o princípio contábil da Competência
c) correto, porque, qualquer que seja o seu sistema de escrituração, o resultado de suas atividades reverter­se­á
totalmente em seu benefício
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d) incorreto, porque contraria o princípio contábil da Entidade
e) correto,  porque,  apesar  de  os misturar,  ele  não  omite  nem  adultera  os  fatos  contábeis  decorrentes  de  sua
dupla atividade
3) A autonomia patrimonial, fulcro do Princípio da Entidade, objetiva especificamente estabelecer que:
a) não seja confundido o patrimônio da entidade com o de seus sócios.
b) a contabilidade deve individualizar um patrimônio particular no universo dos patrimônios.
c) o patrimônio se caracteriza como o objeto da contabilidade.
d) o patrimônio pertence a uma pessoa, a um conjunto de pessoas, a uma sociedade, ou a uma  instituição de
qualquer natureza.
e) a soma de patrimônios autônomos não resulta em nova entidade.
4) O Princípio da Continuidade objetiva afirmar que a Entidade
a) é susceptível de descontinuidade.b) tem a composição de seu patrimônio afetada, na descontinuidade de suas atividades.
c)  tem  seu  patrimônio  afetado,  segundo  as  condições  prováveis  em  que  se  possam  desenvolver  suas
operações.
d) pode ter a utilidade de alguns de seus ativos afetada, na suspensão de suas atividades.
e) na sua aplicação, tem como situação­limite, a completa cessação de suas atividades.
5) Com relação aos princípios fundamentais de Contabilidade, assinale a alternativa incorreta.
a)    Pelo  princípio  da  oportunidade  deve­se  contabilizar  de  imediato  e  de  forma  integral  os  fatos  que  estejam
tecnicamente estimados, mesmo que exista somente razoável certeza de sua ocorrência.
b)    Os  registros  contábeis,  pelo  princípio  da  oportunidade,  compreendem  os  elementos  quantitativos  e
qualitativos, contemplando os aspectos físicos e monetários.
c)  A observância do princípio da oportunidade é indispensável à correta aplicação do princípio da competência.
d)   A  continuidade  influencia o  valor  econômico dos  ativos  e,  em muitos  casos,  o  valor  ou  o  vencimento  dos
passivos, especialmente quando a entidade tem prazo determinado, previsto ou previsível ou em decorrência de
passivo a descoberto.
e)    A  análise  de  balanço,  quando  utilizados  mais  de  um  período,  deve  ter  os  efeitos  externos  (inflação  por
exemplo) eliminados, presenciando­se neste momento o princípio da atualização monetária.
6) No levantamento de Balanço para apuração do resultado do período base, as contas de:
a) custos e despesas são debitadas em contrapartida de uma conta transitória de resultado;
b) receitas são creditadas em contrapartida de uma conta transitória de resultado;
c) custos e despesas são creditadas em contrapartida de uma conta transitória de resultado;
d) receitas são creditadas em contrapartida de conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados;
e) receitas são creditadas e as de despesas e custos são debitadas em contrapartida de uma conta  transitória
de resultado.
7) As técnicas de que a Contabilidade se utiliza para alcançar os seus objetivos são:
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a) escrituração, planejamento, coordenação e controle
b) escrituração, balanços, inventários e orçamentos
c) contabilização, auditoria, controle e análise de balanços
d) auditoria, análise de balanços, planejamento e controle
e) auditoria, escrituração, análise de balanços e demonstração
8. CORREÇÃO DE EXERCÍCIOS DO MÓDULO ANTERIOR
1) Uma determinada empresa de manutenção de veículos em seu Balancete de Verificação, de 31.12.2010
apresentava os seguintes saldos das contas:
CONTAS SALDOS
Adiantamento de Clientes R$ 5.000,00
Bancos conta Movimento R$ 4.000,00
Caixa R$ 800,00
Capital a Integralizar R$ 8.000,00
Capital Social R$ 12.000,00
Clientes R$ 800,00
Custo de Serviços Vendidos R$ 3.500,00
Despesas com Aluguel R$ 500,00
Despesas com Energia Elétrica R$ 200,00
Despesas com Pró­Labore R$ 3.200,00
Despesas com Propaganda R$ 1.500,00
Despesas com Salários R$ 3.400,00
Despesas com Seguros R$ 300,00
Despesas com Telefone R$ 200,00
Duplicatas a Pagar R$ 3.500,00
Equipamentos R$ 4.000,00
Estoques de Peças de Reparos R$ 5.000,00
Imóveis R$ 12.000,00
Lucros Acumulados R$ 2.200,00
Receita com Venda de Serviços R$ 28.000,00
Seguros a Vencer R$ 3.300,00
Após  o  encerramento  das  contas  de  resultado,  o  Balanço  Patrimonial  apresentou  o  Ativo  Total  e  o
Patrimônio Líquido, respectivamente, de:
a)   R$ 26.600,00 e R$ 21.400,00.
b)   R$ 29.900,00 e R$ 21.400,00.
c)   R$ 31.600,00 e R$ 29.400,00.
d)   R$ 34.900,00 e R$ 29.400,00.
2)  Uma  empresa  possuía  um  imóvel,  utilizado  no  desempenho  de  suas  atividades,  adquirido  por  R$
30.000,00  e  depreciado  em  20%  do  seu  valor.  Vendeu­o  por  R$  25.000,00,  em  30.09.2010concedendo
prazo ao comprador para pagamento até o final de  fevereiro de 2011 com juros simples de 5% ao mês,
recebidos no ato da venda. A empresa encerra seu exercício social em 31 de dezembro de cada ano. A
operação proporcionou à empresa vendedora:
a) Aumento do Ativo Circulante no valor de R$ 4.750,00.
b) Aumento do Patrimônio Líquido no exercício de 2010 no valor de R$ 7.250,00.
c) Um Ativo Imobilizado reduzido no valor de R$ 25.000,00.
d) Uma Receita Financeira, no exercício de 2010no valor de R$ 3.750,00.
3) A alternativa INCORRETA em relação à Contabilidade enquanto conhecimento é:
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a)  A  Contabilidade  deve  permitir  ao  usuário,  como  partícipe  do  mundo  econômico,  observar  e  avaliar  o
comportamento; comparar seus  resultados com os de outros períodos ou Entidades; avaliar seus  resultados  à
luz dos objetivos estabelecidos.
b)  A  Contabilidade  possui  objeto  próprio,  que  é  o  Patrimônio  das  Entidades,  e  consiste  em
conhecimentos obtidos por metodologia racional, com as condições de generalidade, incerteza e falta de
causas, em nível qualitativo diferente das demais ciências sociais.
c)  Na  Contabilidade,  o  objeto  é  sempre  o  Patrimônio  de  uma  Entidade,  definido  como  um  conjunto  de  bens,
direitos e obrigações para  informais, ou a uma sociedade ou  instituição de qualquer natureza,  independente  da
sua finalidade, que pode, ou não, incluir o lucro.
d) Os usuários tanto podem ser internos e externos e, mais ainda, com interesses diversificados, razão pela qual
as  informações  geradas  pela  Entidade  devem  ser  amplas  e  fidedignas  e,  pelo  menos,  suficientes  para  a
avaliação da sua situação patrimonial e das mutações sofridas pelo seu patrimônio, permitindo a  realização de
inferências sobre o seu futuro.
4) Considere as afirmativas a seguir a respeito das formalidades da escrituração contábil:
I. Não se admite o uso de códigos e/ou abreviaturas nos históricos dos lançamentos.
II. A escrituração contábil e a emissão de relatórios, peças, análises e mapas demonstrativos e
demonstrações contábeis são de atribuição e responsabilidade exclusivas de Contabilista
legalmente habilitado.
III. O Balanço e demais Demonstrações Contábeis de encerramento de exercício serão transcritos
no “Razão”, completando­se com as assinaturas do Contabilista e do titular ou do representante
legal da Entidade.
IV. No caso de a Entidade adotar para sua escrituração contábil o processo eletrônico, os
formulários contínuos, numerados mecânica ou tipograficamente, serão destacados e
encadernados em forma de livro.
Estão CORRETAS as afirmativas:
a) I e III.
b) I e IV.
c) II e III.
d) II e IV.
5) Considerando uma empresa que tenha um valor total de seus ativos de R$ 139.180,00, um Valor
Econômico Adicionado (VEA) de R$ 12.730,00 e um custo médio ponderado de capital de 13,98%. O valor
do goodwill e o valor de mercado desta empresa serão, respectivamente, de:
a) R$ 14.509,65 e R$ 153.689,65.
b) R$ 19.457,36 e R$ 58.637,36.
c) R$ 91.058,65 e R$ 230.238,65.
d) R$ 177.965,40 e R$ 317.145,40.
6) Em 20.03.2010, foi apropriada a folha de pagamento, referente ao mês de março, para pagamento até o
quinto dia útil do mês seguinte, conforme quadro abaixo:
Salários R$ 10.000,00
Gratificações R$ 25.000,00
Salário­Família (estatutário) R$ 500,00
INSS R$ 4.000,00
IRRF R$ 5.000,00
Outros Consignatários R$ 1.000,00
Líquido R$ 25.500,00
Empenhando e liquidando as despesas, têm­se os seguintes valores de Crédito Disponível, Crédito
Empenhado e Crédito Liquidado:
a) R$ 25.500,00 R$ 35.500,00 e R$ 10.000,00.
b) R$ 29.500,00 R$ 35.500,00 e R$ 30.500,00.
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c) R$ 30.500,00R$ 29.500,00 e R$ 35.500,00.
d) R$ 35.500,00 R$ 25.500,00 e R$ 30.500,00.
7) O balanço orçamentário elaborado por um ente da federação era:
RECEITA    
Receitas Correntes R$ 150.000,00
     Tributária R$ 125.000,00
     Outras Receitas Correntes R$ 25.000,00
Receitas de Capital R$ 200.00,00
     Operações de Crédito R$ 90.000,00
     Outras Receitas de Capital R$ 110.000,00
TOTAL R$ 350.000,00
DESPESA    
Despesas Correntes R$ 150.000,00
     Pessoal e Encargos Sociais R$ 100.000,00
    Juros e Encargos da Dívida R$ 50.000,00
Despesas de Capital R$ 100.000,00
     Investimentos R$ 25.000,00
     Amortização da Dívida R$ 75.000,00
TOTAL R$ 250.000,00
Analisando o quadro acima, a resposta CORRETA é:
a) O resultado de capital foi um déficit de R$ 200.000,00.
b) Houve um superávit de R$ 100.000,00.
c) Houve uma capitalização de R$ 200.000,00.
d) O resultado corrente foi de R$ 100.000,00.
8) De acordo com o regime contábil adotado pela Contabilidade Pública no Brasil:
a)  As  despesas  compreendem  os  desembolsos,  os  compromissos  e  os  encargos,  quando  imputados  no
resultado.
b) As receitas e despesas extra­orçamentárias integram o resultado patrimonial do exercício.
c) O pagamento da despesa só será efetuado quando ordenado após sua regular liquidação.
d) O reconhecimento da receita ocorre somente com o lançamento, que permite a identificação do devedor.
9) Assinale a alternativa que conceitue corretamente CONTABILIDADE:
a)  Ciência  que  trata  dos  fenômenos  relativos  à  produção,  distribuição,  acumulação  e  consumo  dos  bens
materiais
b) Técnica que registra as ocorrências que afetam o patrimônio de uma entidade
c) Ciência  que  estuda  e  pratica  as  funções  de  orientação,  controle  e  registro  dos  atos  e  fatos  de  uma
administração econômica
d)  Técnica  que  consiste  na  decomposição,  comparação  e  interpretação  dos  demonstrativos  do  estado
patrimonial e do resultado econômico de uma entidade
e) Conjunto de princípios, normas e  funções que  tem por  fim ordenar os  fatores de produção e controlar  a  sua
produtividade e eficiência, para se obter determinado resultado
10) Uma empresa, que adota o regime da competência em sua escrituração, encerrou exercício social em
31.12.96. Nos primeiros dias de 1997 escriturou os seguintes eventos:
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1. pagamento de salários dos empregados relativos ao mês de dezembro de 1996;
2. recebimento da diferença de imposto recolhido a maior  em dezembro de 1996 e já reclamada naquele
mês à autoridade competente;
3. venda de um bem do ativo permanente pelo preço de custo.
A escrituração refere­se, respectivamente, a fatos contábeis:
a) permutativo ­ permutativo ­ permutativo
b) modificativo diminutivo ­ modificativo au​mentativo ­ permutativo
c) permutativo ­ modificativo aumentativo ­ modificativo diminutivo
d) modificativo diminutivo ­ misto aumentativo ­ permutativo
e) misto diminutivo ­ misto aumentativo ­ misto diminutivo
11) Caracteriza fato contábil misto diminutivo a operação representada pelo lançamento:
a)
D
C
C
Fornecedores
Banco ­ Conta Movimento
Abatimentos sobre Compras
b)
D
C
C
Caixa
Duplicatas a Receber
Receitas Financeiras
c)
D
C
C
C
Veículos ­ novos
Caixa
Títulos a Pagar
Veículos ­ antigos
d) DC
Empréstimos de Sócios
Capital a Integralizar
e)
D
D
C
Empréstimos Bancários
Encargos Financeiros sobre Dívidas Repactuadas
Títulos a Pagar
Elaborado em 27.12.2010
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Nos termos da Lei nº. 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, que regula os direitos autorais, é proibida a reprodução total ou parcial, bem como
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