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CIÊNCIA POLITICA 
 COMPARATIVO DE IDEIAS DOS CONTRATUALISTA 
 ALUNO
RANIEDSON DE SOUSA SILVA
 
“SE OS HOMENS FOSSEM MELHORES NÃO PRECISARÍEIS DA FORÇA, NEM DA FRAUDE.” (MAQUIAVEL) 
Comparativo de ideias entre os contratualistas 
John Locke -Nasceu em 1632 -Pai comerciante simpático ao Parlamento -Estudou medicina em Oxford (1652) -Se tornou médico particular de lorde Shaftesbury (político liberal) (1666) - Acusado de envolvimento em conspiração, refugia-se na Holanda (1683) - Além de defensor da liberdade é fundador do empirismo. John Locke 1689 – 1690: publica suas principais obras: Cartas sobre a Tolerância; Ensaio sobre o Entendimento Humano e Dois Tratados sobre o Governo Civil.
Thomas Hobbes (Malmesbury, cinco de abril de 1588 – Hardwick Hall, quatro de dezembro de 1679) foi um Matemático, Teórico Político, e Filósofo inglês. 
Filho de outro Thomas Hobbes, sua infância foi marcada pelo medo da invasão da Inglaterra pelos espanhóis, no tempo da rainha Elizabete I (1558-1603).
 Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) nasceu na Genebra, Suíça, no dia 28 de junho de 1712. Filho de um relojoeiro ficou órfão de mãe logo ao nascer. Foi educado por pastor protestante. Em 1722 ficou órfão de pai. Com 16 anos de idade vai para Savóia, Itália e sem meios de se manter procura uma instituição católica e manifesta o desejo de se converter. De volta à Genebra retorna ao protestantismo. Leva uma vida errante, foi relojoeiro, pastor e gravador, sem sucesso. Demonstra grande interesse pela leitura e pela música. 
 .O principal jus naturalista moderno, Thomas Hobbes, John Locke e Jean Jacques Rousseau, também chamados de contratualistas, fazem parte de uma doutrina que reconhece o "direito natural" (ius naturale) e a necessidade de um Estado natural por parte dos homens. Porém, as ideias desses filósofos, apesar de terem pontos de concordância, se diferem em alguns aspectos. Os pensamentos de Hobbes, Locke e Rousseau sobre estado de natureza, concepção de Estado, soberania e sociedade civil serão apresentados de forma sintética ao longo desse texto. 
Os contratualistas, Thomas Hobbes, John Locke e Jean Jacques Rousseau, acreditavam que o Estado teria surgido através de um contrato onde os homens estabeleceram regras para o convívio social e subordinação política. Anterior à origem desse contrato, todos os três afirmavam que o homem vivia naturalmente, sem poder e sem organização, constituindo o estado de natureza. Entretanto, os três contratualistas apresentam pontos de divergência na definição desse estado de natureza. 
Para Hobbes, o homem, no seu estado de natureza, vivia num verdadeiro estado de guerra. Na falta de um Estado controlador e absolutista, o homem tende a atacar o próprio homem. Tentando subjugá-lo na luta pelos interesses comuns, o homem torna-se lobo do próprio homem. 
O estado de tensão era constante e os conflitos iminentes, pois os homens, disputando seus interesses, desejavam as mesmas coisas. Ele definiu direito natural como sendo a liberdade que cada homem possui para usar seu próprio poder de acordo à sua vontade. 
Uma consequência desse estado de natureza hobbesiniano é a dificuldade do homem em gerar riquezas: ocupam-se primordialmente em atacar os outros ou proteger-se contra ataques alheios.  Para Hobbes, o soberano era aquele (por algum motivo) havia conseguido se sobrepor aos demais, e a obediência irrestrita a este era garantia para a segurança de todos. Portanto, era dever de todo súdito obedecer ao soberano fosse esse qual fosse, porque a alternativa a isso seria a volta do caos e da luta de todos contra todos. 
Para Locke, os homens viviam originalmente num estágio pré-social, pré-político, caracterizado pela mais perfeita liberdade e igualdade, denominado estado de natureza. Locke afirmava que o estado de natureza era uma situação real pela qual passara a maior parte da humanidade ao longo da história. O estado de natureza de Locke diferencia-se do estado de natureza de Hobbes por ser um estado de paz e harmonia, onde o homem já era dotado de razão, ao contrário de Hobbes, que dizia que os homens no estado natural agem como animais.  Locke manteve essa mesma concepção sobre o estado de natureza, mas acrescentou um novo item: o direito de rebelião, caso o soberano abusasse do poder e se tornasse tirânico e arbitrário. 
Mas essa rebelião não era um direito individual (ou de um pequeno grupo). Ela só era legítima se atendesse a uma "vontade geral", que foi a base do pensamento político da era das Luzes.  
Rousseau afirmava que os homens nascem livres, felizes e iguais. Porém, num determinado momento, a civilização corrompeu esse homem e ele perdeu a liberdade natural, sendo necessário o estabelecimento de um pacto social que o aproximaria do estado natural. Esse pacto não seria legitimado na força nem em um chefe nascido naturalmente para governar, mas sim na convenção estabelecida entre todos os membros do corpo social. Dessa forma, Rousseau aponta para um Estado Democrático onde a soberania pertenceria tão somente ao povo, e a este Estado caberia conciliar a vontade individual e o bem coletivo.  Na concepção de Rousseau, os homens não fizeram deixaram o estado de natureza para se defender uns dos outros, mas para se defender de si mesmos. Por isso aceitaram o pacto social para que a liberdade de cada um não fosse o que cada indivíduo quer, mas o que o grupo deseja. Ou seja, ele se torna verdadeiramente livre em submissão, já que em liberdade plena seria inevitável que iria prejudicar os demais. 
Contudo, ele considera irreversível o retorno ao estado de natureza. 
Para Rousseau, antes de tudo, impõe-se definir o governo, o corpo administrativo do Estado, como funcionário do soberano, como um órgão limitado pelo poder do povo e não como um corpo autônomo. 
Segundo Hobbes, é preciso que exista um Estado dotado de espada, armado, para forçar os homens ao respeito. Desta maneira haverá, de acordo com Hobbes, mais equidade, pois cada um receberá o que o soberano determinar. Mas o poder do Estado tem que ser pleno. Hobbes desenvolve essa ideia e monta um Estado que é condição para existir a própria sociedade. A sociedade nasce com o Estado.
Para Hobbes, o soberano pode ser um rei, um grupo de aristocratas ou uma assembleia democrática. O fundamental não é o número dos governantes, mas a determina quem possui o poder ou a soberania. Esta pertence de modo absoluto ao Estado, que, por meio das instituições públicas, tem o poder para promulgar e aplicar as leis, definir e garantir a propriedade privada e exigir obediência incondicional dos governados, desde que respeite dois direitos naturais intransferíveis: o direito à vida e à paz, pois foi por eles que o soberano foi criado. O soberano detém a espada e a lei; os governados, a vida e a propriedade dos bens.
Para Rousseau, o soberano é o povo, entendido como vontade geral, pessoa moral, coletiva, livre e corpo político de cidadãos. Os indivíduos, pelo contrato, criaram-se a si mesmos como povo e é a este que transferem os direitos naturais para que sejam transformados em direitos civis. Assim sendo, o governante não é o soberano, mas o representante da soberania popular. Os indivíduos aceitam perder a liberdade civil: aceitam perder a posse natural para ganhar a individualidade civil, isto é, a cidadania. Enquanto criam a soberania e nela se fazem representar, são cidadãos. Enquanto se submetem às leis e à autoridade do governante que os representa chamam-se súditos. São, pois, cidadãos do Estado e súditos das leis. São notáveis as várias diferenças nas teorias dos três contratualistas. Ao passo que Hobbes acredita em um ser humano egoísta ecompetitivo por natureza, Locke crê que este só se torna cruel no momento em que há a violação dos seus bens. Já Rousseau pensa que o indivíduo é amoral, não suporta ver seu semelhante sofrer, entretanto perde sua inocência ao passo que se integra cada vez mais na sociedade. O contrato social também possui visões díspares, em Hobbes os homens entram em acordo para firmar o pacto visando garantir segurança e paz, abrindo mão de todos os seus direitos e liberdade. Locke acredita que o contrato é firmado para preservar os direitos naturais e a propriedade privada e Rousseau não vê o pacto social como uma saída eficaz, pois faz o homem perder sua liberdade e se tornar servo. Logo, este último propõe outro tipo de contrato que seria o ideal, também divergente do contrato de Hobbes e de Locke. Enquanto Rousseau não acredita em um retorno ao estado de natureza, Locke propõe que este se dá através do surgimento de um estado tirânico que coloca a preservação da propriedade privada em risco. Hobbes acredita ser inconcebível um retorno ao estado de natureza, já que, o súdito não tem o direito a se rebelar contra o suserano, contudo não descarta a possibilidade de isto acontecer.
(Do livro: Filosofia). Ed. Ática, São Paulo, ano 2000 Marilena Chauí. 
 (arquivos do  curso de Direito na. FUNCAMP).
Coleção pensamento vivo ediouro grupo coquetel Locke
Fundamentos das ciências sociais Edir Figueiredo, Antonio Henrique, Antonio Claudio, Renata salomone 1º edição Rio de janeiro Estácio.

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