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Resumão de motivação e emoção

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Motivação e Emoção 
 
TÓPICOS: principais assuntos 
 
 Definições na motivação 
 Motivos internos e externos 
 Motivação Intrínseca e extrínseca 
 Origens filosóficas 
 As três grandes teorias 
 A teoria do impulso de Freud 
 A teoria do impulso de Clark Hull 
 Bases motivacionais do comportamento 
 Três princípios 
 Aproximação X Evitação 
 Hipotálamo 
 Feixe prosencefalico medial 
 Amigdala 
 Septo-Hipocampo 
 A formação reticular 
 Córtex pré-frontal 
 Vias neurotransmissoras 
 Dopamina 
 Liberação de dopamina 
 Ação motivada 
 Necessidades 
 Fundamentos da regulação 
 Necessidades fisiológicas 
 Homeostase 
 Feedback negativo 
 Inputs e outputs 
 Sede 
 Fome 
 Sexo 
 Necessidades psicológicas 
 Autonomia 
 Competência 
 Relacionamento 
 Necessidades sociais 
 
 
Definições: 
 
Motivação são os processos que energizam e direcionam o comportamento de um individuo 
emanam tanto das forças do indivíduo como seu ambiente. Os motivos são as experiências 
internas – necessidades, emoções e cognição – que energizam as tendências de aproximação 
ou de afastamento do individuo. Os eventos externos são incentivos ambientais que atraem ou 
repelem o individuo em relação a um curso particular de ação. 
 
Emoção é comportamental (situações ambientes; estimulo – resposta) 
 
Sentimentos ocorrem de modo cognitivo. É algo aprendido. 
 
As origens filosóficas dos conceitos motivacionais 
 
 As raízes do estudo da motivação devem suas origens aos antigos gregos – Sócrates, Platão 
e Aristóteles – Resumindo os três propuseram que a motivação surgia de uma alma disposta 
segundo em uma hierarquia tripartida. Este conceito de alma tripartida corresponde ao id, ego 
e superego de Freud. 
 Anos depois, a motivação passou a fazer parte de um dualismo, sendo um deles que a 
motivação era boa, racional e imaterial e ativa (ou seja, a vontade) e outro de que a motivação 
era primitiva, impulsiva, biológica e reativa( ou seja, desejos corporais. Entretanto o estudo 
filosófico da vontade veio a se tornar um beco sem saída, que explicava muito pouco sobre a 
motivação, e que de fato fazia muito mais perguntas do que podia responder. 
 
As três grandes teorias 
 
À vontade: a primeira grande teoria 
 Para descartes, a principal força motivacional era à vontade. Segundo ele, a vontade inicia e 
direciona a ação; cabe a ela decidir se e quando agir. Já as necessidades corporais, as paixões, 
os prazeres e as dores criam impulsos á ação, mas esses impulsos só excitam a vontade. A 
vontade é uma faculdade (ou pode) que a mente, agindo no interesse da virtude e da salvação 
e exercendo seu poder de escolha, tem para controlar os apetites corporais e as paixões. 
 
Instinto: a segunda grande teoria 
 O determinismo biológico de Charles Darwin exerceu dois principais efeitos no pensamento 
cientifico. Em primeiro lugar, forneceu a biologia sua mais importante ideia (a evolução). Em 
segundo, o determinismo biológico de Darwin acabou com o dualismo homem-animal. Em vez 
disso, ele introduziu questões tais como a maneira como os animais utilizam seus recursos (ou 
seja, a motivação) para se adaptar as demandas mais importantes de um dado ambiente. 
 Para Darwin muito do comportamento animal parece ser algo não aprendido, automatizado 
e mecanicista. Para explicar esse comportamento adaptativo aparentemente predeterminado, 
Darwin propôs o instinto. Os instintos surgem de uma substancia física de dotação genética. Os 
instintos são fisicamente reais. Os animais tem dentro de si uma substancia material que os faz 
agir segundo uma maneira especifica. O primeiro psicólogo a popularizar a teoria instintiva da 
motivação foi William James. 
 
Impulso: a terceira grande teoria 
 O conceito motivacional que surgiu para substituir o instinto foi o impulso (introduzido por 
Woodworth). O impulso surge da biologia, funcional, segundo a qual a função do 
comportamento está a serviço das necessidades corporais. À medida que ocorrem os 
desequilíbrios biológicos, os animais experimentam esses déficits de necessidade biológica 
psicologicamente como “impulso”. As duas teorias do impulso mais amplamente aceitas foram 
propostas por Sigmund Freud e Clark Hull. 
 
A teoria do impulso de Freud 
 Acreditava que todo o comportamento é motivado, e que o propósito do comportamento 
seria servir a satisfação de necessidade. Sua visão do sistema nervoso era de que as exigências 
biológicas (fome, por exemplo) seriam constantes e inevitavelmente condições recorrente que 
produziriam acúmulos energéticos. Portanto, o impulso surgia como um tipo de sinal de 
emergência para que se tomasse uma providencia. O comportamento continuaria até que o 
impulso ou a exigência que o motivou fossem satisfeitos. A energia do sistema nervoso para 
ele seria a libido. 
 Freud resumiu sua teoria do impulso como tendo quatro componentes: fonte, ímpeto, 
propósito e objetivo. A fonte do impulso é um déficit corporal. O impulso é dotado de um 
ímpeto (força) que tem o proposito da satisfação, a qual é a remoção (por meio da satisfação) 
do déficit corporal subjacente. Para alcançar esse propósito, o individuo experimenta a 
ansiedade em um nível psicológico, e é essa ansiedade que motiva a busca comportamental 
por um objeto capaz de remover o déficit corporal. A satisfação do déficit corporal acalma o 
impulso- ansiedade. 
 
Fonte do impulso Ímpeto do impulso Objetivo do impulso Proposito do impulso 
Déficit corporal Intensidade do 
desconforto 
psicológico 
(ansiedade) 
Objetivo ambiental 
capaz de satisfazer o 
déficit corporal 
Satisfação pela 
remoção do déficit 
corporal 
 
A teoria do impulso Segundo Hull 
 O impulso é uma fonte de energia agrupada e composta de todos os déficits- distúrbios 
experimentados momentaneamente pelo corpo. As necessidades particulares são 
concentradas para constituírem uma necessidade corporal total. 
 Para Hull, assim como para Freud, a motivação tem uma base puramente fisiológica, e a 
necessidade corporal constitui a fonte última da motivação. A teoria de Hull tem um aspecto 
notável de que a motivação pode ser prevista antes de ocorrer. A motivação é responsável 
pelas condições antecedentes do ambiente. O impulso é uma função monotonicamente 
crescente da necessidade corporal total, e esta, por sua vez, são uma função 
monotonicamente crescente do número do número de horas de privação. Isso foi assim 
porque, se conhecermos as condições ambientais que criaram a motivação, poderão 
manipular (e predizer) os estados motivacionais no laboratório. Uma vez surgido, o impulso 
energiza o comportamento. Porém, embora energize o comportamento, o impulso não 
direciona. É o hábito, e não o impulso, que direciona o comportamento. Os hábitos que guiam 
o comportamento provêm da aprendizagem e a aprendizagem ocorre como consequência do 
reforço. Se uma resposta é seguida rapidamente de uma redução no impulso, ocorre uma 
aprendizagem e, com isso, o hábito é reforçado. Qualquer resposta que diminua o impulso 
produz um reforço, e o animal aprende qual resposta produz a redução de um impulso nessa 
situação particular. 
 
A teoria do impulso de Freud e Hull baseava-se em três pressupostos fundamentais: 
1- O impulso emerge de necessidades corporais 
2- A redução do impulso é reforçada e produz aprendizagem 
3- O impulso energiza o comportamento 
 
Motivos internos 
 
 Um motivo é um processo interno que energiza e direciona o comportamento. 
Necessidades, cognições e emoções são nada mais que tipos específicos de motivos. 
 As necessidades são condições internas do individuo que são essenciais e necessárias á 
manutenção da sua vida e á promoção de seu crescimento e de seu bem – estar. 
 Os tipos específicos de necessidadessão: as necessidades biológicas, necessidades 
psicológicas e as necessidades sociais. 
 As cognições referem-se aos mentais, tais como as crenças, as expectativas e autoconceito. 
As fontes cognitivas de motivação relacionam-se ao modo de pensar do individuo. As fontes 
cognitivas específicas da motivação: planos e objetivos, expectativas e o self. 
 As emoções são fenômenos subjetivos, fisiológicos, funcionais, expressivos e de vida curta, 
que orquestram a maneira como reagimos adaptativamente aos eventos importantes de 
nossas vidas. 
 
Aspectos inter-relacionados das experiências: 
 Sentimentos – descrições subjetivas e verbais das experiências emocional. 
 Prontidão fisiológica – como nosso corpo fisicamente se mobiliza para atender ás 
demandas situacionais. 
 Função – o que especificamente queremos realizar neste momento. 
 Expressão – como comunicamos nossas experiências emocionais a outros. 
 
Eventos externos 
 
 Os eventos externos são incentivos ambientais que tem a capacidade de energizar e 
direcionar o comportamento. 
Exemplo: Oferecer dinheiro como incentivos á tomada de uma ação é algo que 
frequentemente energiza o comportamento de aproximação, ao passo que um odor 
desagradável costuma energizar um afastamento de evitação defensiva. 
 O incentivo (dinheiro, odor) adquire a capacidade de energizar e direcionar o 
comportamento na medida em que sinaliza que um determinado comportamento poderá 
produzir consequências de recompensa ou de punição. Dessa maneira, os incentivos precedem 
o comportamento e funcionalmente levam a pessoa para mais perto dos eventos externos que 
lhe prometem experiências agradáveis, ou funcionalmente afastam a pessoa de eventos 
externos que lhe prometem experiências desagradáveis. 
 
Expressões da motivação 
 
Às vezes, é necessário inferir a motivação a partir das expressões dos indivíduos – do seu 
comportamento, da sua fisiologia e do seu auto relato. 
 
Comportamento 
 Há sete aspectos do comportamento que expressam a presença, a intensidade e a 
qualidade da motivação: o esforço, a latência, a persistência, a escolha, a probabilidade de 
resposta, as expressões faciais e gestos corporais. Esses aspectos fornecem ao observador 
dados que dados que lhe permitem inferir a presença e a intensidade da motivação do sujeito 
observado. 
 O termo “engajamento” da muito bem um senso geral de quão intensa é a motivação da 
pessoa. O engajamento refere-se á intensidade e a qualidade emocional do envolvimento de 
uma pessoa em uma atividade. 
 
Fisiologia 
 Quando as pessoas e os animais se preparam para realizar diversas atividades, os sistemas 
nervosos e endócrinos produzem e liberam diversas substâncias químicas, que fornecem 
sustentação biológica para os estados motivacionais e emocionais. 
 Exemplo: ao fazer um discurso, o orador pode experimentar diversos graus de estresse 
emocional, e essa sensação se manifesta fisiologicamente por meio de um aumento das 
catecolaminas plasmáticas. 
 
Auto relato 
 É simplesmente fazer perguntas. Em uma entrevista ou questionário, é comum as pessoas 
informarem sua motivação. 
 
TIPOS DE MOTIVAÇÃO 
 
As necessidades geram dentro de nós estados motivacionais. Há dois tipos de motivação, a 
intrínseca e extrínseca. 
 
Motivação intrínseca 
 Refere-se á propensão interna da pessoa, que surge espontaneamente, em se comprometer 
com seus próprios interesses, exercitar suas próprias capacidades. 
- Vinculada ás necessidades psicológicas de autonomia e competência. Quando as 
necessidades psicológicas são satisfeitas, geram sensação de bem-estar e alimentam a 
motivação intrínseca. 
- Vinculada a satisfação de realização das atividades de interesse. 
 
Motivação extrínseca 
 Surge das consequências e dos incentivos ambientais. Ou seja, como desejamos obter 
consequências atraentes, e como também desejamos evitar consequências desagradáveis, a 
presença dos incentivos e consequências cria em nós um sentimento de querer adotar 
comportamentos capazes de produzir a consequência por nós desejada. (Faça isso e obterá 
aquilo). Nesse caso o “isso” que se tem que fazer é o comportamento solicitado, e o “aquilo” 
que se obterá é a consequência ou o incentivo extrínseca. A motivação extrínseca é um motivo 
criado pelo ambiente para fazer que o individuo inicie ou persista em uma ação dada. 
 O funcionamento dessa motivação é pelo condicionamento operante (modo como a pessoa 
aprende a operar de modo eficiente no seu ambiente). Adotar comportamentos que 
produzem consequências atrativas e adotar comportamentos que previnem e ou evitam 
consequências desagradáveis. 
 
Tipos de motivação extrínseca: Gira em torno de três conceitos centrais 
 Incentivos: Precedem o comportamento; excitam ou inibem a iniciação do comportamento. 
É um evento ambiental que atrai para um comportamento ou repelem para longe. Compõem-
se em consequências e incentivos (positivos e negativos). 
- Consequências: Sucedem o comportamento, aumenta ou diminui a persistência do 
comportamento. 
 - Não causam o comportamento, mais afetam a probabilidade de sua ocorrência. 
 
Reforços 
 Reforço positivo e o Reforço negativo são qualquer evento ambiental (extrínseco) que, 
aumenta a probabilidade de ocorrência do comportamento no futuro. A diferença entre eles é 
que o positivo terá maior probabilidade de repetir seu comportamento do que alguém que 
não teve uma consequência positiva desse mesmo comportamento. E o negativo motivam o 
comportamento de fuga e evitação. 
 
Punição: uma punição (como uma multa de transito) é qualquer evento ambiental que, 
quando apresentado, diminui a probabilidade de ocorrência de um determinado 
comportamento no futuro. 
- Pesquisas mostram que a punição é ineficiente no objetivo de retirar o comportamento 
indesejável. 
 
O cérebro emocional e motivado 
 O cérebro não é somente algo pensante, mais é também o centro da motivação e da 
emoção, gerando ânsias, necessidades, desejos, prazer e mais todo o espectro de emoções. 
Todos os estados motivacionais e emocionais envolvem a participação do cérebro. 
 
Três princípios 
 Pesquisadores motivacionais mapeiam quais estruturas cerebrais estão associados os quais 
estados motivacionais, além de estudarem como essas estruturas cerebrais são ativadas, e 
como os eventos do dia-a-dia promovem esse processo de ativação. 
1- Estrutura cerebral especifica geram estados motivacionais e emocionais específicos. 
A estimulação de um ponto específico a do cérebro gera a expedição de um estado 
motivacional especifico. Outra maneira de dizer isso seria a de que, se acontecer algo que 
danifique uma determina estrutura cerebral (como ocorre em um acidente ou em uma 
cirurgia), a capacidade da pessoa de experimentar um estado motivacional específico pode 
ficar comprometida. Em vez disso, é a estimulação de uma via neurotransmissora gera um 
estado motivacional especifico. 
 
2- Agentes bioquímicos estimulam essas estruturas cerebrais. 
De que maneira essas estruturas cerebrais são, em primeiro lugar, estimuladas? As estruturas 
cerebrais têm receptores localizados que as dotam de potencial para serem estimuladas. Os 
agentes bioquímicos que estimulam esses locais dos receptores são os neurotransmissores e 
os hormônios. Os neurotransmissores são os mensageiros de comunicação do sistema 
nervoso, ao passo que os hormônios são os mensageiros de comunicação do sistema 
endócrino (que fazem as glândulas se comunicarem com os órgãos do corpo). Portanto, para 
compreender o sobe-e-desce dos estados motivacionais, precisamos atentar para maneira 
como os neurotransmissores e os hormônios estimulam e desestimulam os locais cerebrais 
específicos. 
 
3- Os eventos do dia-a-dia fazem os agentes bioquímicos entrarem em ação 
É fora do laboratório, ou seja, em situaçõesdo cotidiano, que o cérebro emocional e motivado 
é estimulado para entrar em ação. No exemplo da fome, foi o fato de se fazer dieta, ou de se 
privar de alimento, que fez com que o hormônio grelina entrasse em ação. 
 
Aproximação X Evitação 
 
 Boa parte da atividade cerebral esta organizada em torno da produção de uma disposição 
manifestada por uma mensagem excitatória do tipo ‘’sim, quero isso’’, ou por uma mensagem 
inibidora do ‘’ não, não quero isso’’. A seção que se segue salienta os principais papeis 
motivacionais e emocionas desemprenhados por: 
1 – duas estruturas relacionas a aproximação – Hipotálamo e feixe prosencefálico medial 
2 - duas estruturas relacionas a evitação – amigdala e hipocampo 
3 – o córtex cerebral pré-frontal, associado tanto a abordagem quanto a evitação 
4 – uma estrutura associada à excitação- formação reticular 
 
Hipotálamo 
 É um gigante motivacional. O hipotálamo constitui-se de uma coleção de 20 núcleos 
vizinhos e interconectados que servem a funções separadas e distintas. Ele regula um grande 
espectro importante funções biológicas, incluindo o ato de comer, beber e copular (por meio 
das motivações para fome, saciedade, sede e sexo). A estimulação hipotalâmica gera desejo 
por, e o prazer associado a água, alimento e contato com parceiros sexuais. Porem, aqui nossa 
discussão esta centrada no papel do hipotálamo na regulação tanto do sistema endócrino 
quanto do sistema nervoso autônomo. Regulando esses dois sistemas, o hipotálamo também é 
capaz de regular o ambiente corporal interno, de modo a criar uma adaptação ótima do 
individuo ao ambiente. 
 O hipotálamo controla a glândula pituitária – conhecida como glândula mestra do sistema 
endócrino. A glândula pituitária regula o sistema endócrino. Assim, enquanto a glândula 
pituitária regula o sistema endócrino (hormonal), o hipotálamo regula a glândula pituitária. 
 O hipotálamo também controla o sistema nervoso autônomo. Inclui as inervações neurais 
conectadas aos órgãos corporais que estão sob controle involuntário. O SNA é dividido ente 
excitatório simpático, que acelera as funções corporais e alerta o corpo, e o sistema inibidor 
parassimpático, que facilita o repouso, a recuperação e a digesta o que se seguem a 
experiências corporais de estresse e emergência. 
 Quando experienciamos uma alteração importante no ambiente, o hipotálamo tem duas 
maneiras principais de regular a reação do corpo, fazendo- o enfrentar com eficácia essa 
alteração ambiental. Por um lado, o hipotálamo pode gerar uma excitação (ativação simpática) 
ou um relaxamento (ativação parassimpática) por meio de uma estimulação do SNA. Por outro 
lado, o hipotálamo pode estimular o sistema endócrino a, por sua vez, estimular a glândula 
pituitária a liberar hormônios na corrente sanguínea. 
 
Feixe prosencefálico medial 
 Encontra-se tão estreitamente conectado ao hipotálamo. Em termos de motivação, O feixe 
prosencefálico é próximo a um centro de prazer em nosso cérebro. Ou seja, a estimulação do 
feixe prosencefalico medial cria uma sensação de prazer, que faz com que a cobaia aja com se 
estivesse recebendo um reforço positivo, de modo bastante parecido com o que ocorreria se 
ela estivesse recebendo um reforço real, talco como seu alimento favorito. 
 Nos seres humanos, a estimulação do feixe p não produz sensações intensas de prazer ou 
êxtase, mas gera sensações positivas, como indica a seguinte observação clinica de paciente 
esquizofrênico que receberam estimulação elétrica no cérebro. 
 
Amigdala 
 Em geral, a amigdala detecta e responde a eventos ameaçadores, embora cada um de seus 
diferentes núcleos tenha uma função distinta. A estimulação de uma parte da amigdala gera 
uma raiva emocional, enquanto a estimulação de outra área gera a emoção do medo e o 
comportamento de defesa. Assim, a amigdala regula as emoções que autopreservação, o 
medo, a raiva e a ansiedade envolvem. 
 Consequentemente, uma lesão na amigdala pode produzir alterações notáveis, inclusive 
uma submissão geral, neutralidade afetiva, falta de responsividade emocional, preferencia por 
isolamento social em detrimento de afiliação social, desejo de se aproximar de estímulos 
anteriormente ameaçadores e deficiência na capacidade de aprender que um estimulo 
assinala um reforço positivo ou uma punição. A amigdala esta envolvida na percepção das 
emoções e das expressões faciais das outras pessoas, e também no nosso próprio 
comportamento, especialmente em relação as informações emocionais negativas. Também 
desempenha papel-chave na aprendizagem de novas associações emocionais. 
 
Circuito septo-hipocampal 
 Em função disso, boa parte da atividade cognitiva e da memoria e da imaginação é enviada 
como entrada ( input) para o circuito. Portanto, o circuito septo-hipocampal prevê a emoção 
associada a eventos futuros, tanto em termos de prazer antecipado quanto de ansiedade 
antecipada. 
 O hipocampo opera como um comparador, que constantemente compara as informações 
sensoriais que chegam aos eventos esperados ( a partir da memoria) 
 Drogas ansiolíticas devem seus efeitos calmantes essencialmente ao fato de aquietarem 
(desligarem) o modo de checagem não-ok do sistema septo-hipocampal. As substancias 
químicas ansiolíticas naturais do cérebro são as endorfinas, que desligam o modo de controle 
não-ok do hipocampo. Decepção, fracasso, punição e novidade são experiências que 
estimulam o hipocampo a instigar inibições comportamentais ansiosas (ou seja, fazem o 
sistema septo-hipocampal atuar no modo não-ok) O enfrentamento ativo dos estressores 
ambientais, quando é bem-sucedido, gera a liberação de endorfina. A endorfina bloqueia o 
sistema septo-hipocampal. 
 
Formação reticular 
 Desempenha um papel-chave na excitação e no despertar das preocupações motivacionais 
e emocionais do cérebro; Consiste em duas parte: o sistema reticular ativador ascendente, que 
projeta seus nervos para cima no cérebro com o proposito de alertar e excitar o córtex, e a 
formação reticular descendente, que projeta seus nervos para baixo a fim de regular o tônus 
muscular 
 Um gato respondendo a um ruído, com o proposito de ilustrar que é o sistema reticular 
ativador que desperta, alerta e excita o córtex, para que este possa processar as informações 
que chegam. Uma vez excitado, o córtex em estado de alerta processa as informações 
recebidas (toma uma decisão sobre e o que fazer ) para, um ou dois segundos depois, 
responder de maneira apropriada. 
 
Córtex pré-frontal e afeto 
 A estimulação do córtex tem a capacidade de indiretamente gerar estados emocionais. 
 O córtex pré-frontal abriga as metas do individuo; enquanto isso, os dois lobos do córtex 
pré-frontal imergem esses objetivos em um banho de emoções. Os pensamentos que 
estimulam o córtex pré-frontal direito geram sentimentos negativos, enquanto os 
pensamentos que estimulam o córtex pré-frontal esquerdo geram sentimentos positivos. 
 Existem diferenças básicas de personalidade entre as pessoas, uma vez que algumas 
apresentam o lobo pré-frontal direito especialmente sensível, o que deixa extremamente 
vulneráveis a emoções negativas, ao passo que as outras pessoas tem o lobo pré-frontal 
esquerdo especialmente sensível o que as deixa extremamente vulneráveis a emoções 
positivas. 
 
As vias neurotransmissoras do cérebro 
 Os neurotransmissores atuam como mensageiros químicos dentro do sistema nervoso 
central. Os neurônios comunicam-se uns com os outros por meio de neurotransmissores, pois 
o neurônio que envia uma informação libera neurotransmissor, que é recolhido pelo neurônio 
vizinho, ação que faz esse neurônio vizinho receber a mensagem via neurotransmissora. As 
quatro vias neurotransmissoras relevantes do ponto de vista da motivação são: 
 A dopamina: que gera sensações agradáveis associadas a recompensa; A serotonina: que influencia o humor e a emoção; 
 A norepinefrina que regula a excitação e o estado de alerta; 
 A endorfina: que inibe a dor a ansiedade e o medo gerando sensações agradáveis para 
contrabalançar essas sensações negativas. 
 A via da dopamina é particularmente importante para se compreender a motivação e a 
emoção, uma vez que sua função motivacional primária é gerar sensações positivas, uma 
experiência de prazer ou recompensa. 
 
Dopamina 
 A liberação de dopamina gera sensações agradáveis. Enquanto as pessoas vão vivendo os 
eventos do seu dia, certo nível de dopamina encontra-se sempre presente no cérebro; ao 
longo do dia dessas pessoas se deparam com exemplos diferentes e aqueles eventos que 
assinalou o recebimento de uma recompensa e a antecipação de prazer, acionam os neurônios 
da via da dopamina para que libera dopamina nas sinapses, área tegmental ventral. A ATV 
libera dopamina em outros locais do cérebro e o padrão de liberação é previsível em 
proporções a recompensa, que a pessoa espera receber e aqui de fato recebe por um 
determinado curso de ação. 
 
A liberação de dopamina e a antecipação da recompensa 
 Os estímulos que prenunciam a chegada iminente de uma recompensa provocam a 
liberação de dopamina no cérebro. O prazer resulta de um afluxo de dopamina no sistema de 
recompensa uma vez que ocorre com a antecipação da recompensa. A liberação de dopamina, 
portanto participa das fases preparatórias do comportamento motivado, por esse motivo 
frequentemente experimentamos mais prazer quando pensamos em fazer o sexo, do que 
quando de fato realizamos essa atividade. 
 
A Biologia da recompensa 
 A liberação de dopamina não só assinala a perspectiva de uma recompensa iminente, mas 
também nos ensina quais eventos no ambiente são compensadores. Explica a Biologia da 
recompensa a liberação de dopamina, se um evento ambiental e a continua manutenção de 
propriedades motivacionais de incentivo estão para ser alcançados. É preciso que ocorra a 
liberação de dopamina. 
 A liberação de dopamina é maior quando os eventos e compensatórios ocorrem de modo 
imprevisto, em função disso a geração de sensações agradáveis, ocorre não só em decorrência 
de eventos recompensadores, mas também devido a recompensas imprevistas e inesperadas. 
A liberação de dopamina após os recebimentos de uma recompensa Inesperada é algo que 
permite as pessoas aprenderem a significância motivacional desse evento, e uma vez que a 
liberação de dopamina definir um evento como recompensador, a pessoa aprendi que esse 
evento quando encontrado no futuro, provavelmente produzirá uma experiência 
recompensadora. 
 
A dopamina e Ação motivada 
 A liberação de dopamina associa-se a dois eventos cerebrais. Primeiro a liberação de 
dopamina gera sensações positivas como acabamos de discutir, mas, além disso, a liberação de 
dopamina também ativa as respostas voluntárias de aproximação direcionadas para a meta. 
 
Necessidades 
 Uma necessidade é uma condição qualquer que ocorre na pessoa e que é essencial ou 
necessária para a sua vida, a seu crescimento e bem estar. 
 Os danos podem afetar o corpo, maneira que os motivos para ação surgem das 
necessidades fisiológicas cujo propósito é evitar a danificação dos tecidos e promover a 
manutenção dos recursos corporais. 
 As necessidades fisiológicas envolvem sistemas biológicos, tais como os circuitos neurais 
cerebrais, os hormônios e os órgãos do corpo. Quando insatisfeitas durante período 
prolongado. Passam a constituir emergências que põem em risco a vida e, portanto, geram 
estados motivacionais capazes de dominar a consciência. Quando gratificadas, as 
necessidades deixam de ser prementes e são esquecidas, pelo menos durante um certo 
tempo. A períodos temporais cíclicos (ascensão, queda e nova ascensão) 
 Todas as necessidades geram energia. O que difere uma necessidade da outra são seus 
efeitos direcionais sobre o comportamento. Por exemplo, uma necessidade de fome é 
diferente de uma necessidade de sede, não em termos da quantidade de energia que gera, 
mas sim da sua capacidade de direcionar a atenção e atenção para busca de alimento, em 
vez da busca de agua. De modo semelhante, uma necessidade de competência é diferente 
de uma necessidade de ter relações não em termos da quantidade de motivação despertada, 
mas sim ao consequente desejo de buscar desafios em nível ótimo, em vez de outras 
relações intimas. 
 Outra maneira pela qual as necessidades diferem entre si é que algumas geram uma 
motivação de deficiência, ao passo que outras geram uma motivação de crescimento. Com 
as necessidades de deficiência a vida vai bem ate algum estado de privação que ativa uma 
necessidade de interagir com o mundo de uma maneira que aquiete o déficit (ou seja, o 
consumo de alimento). Já com as necessidades de crescimento, os estados motivacionais 
energizam e direcionam o comportamento de modo a desenvolver avanços (buscar desafios, 
melhorar as relações interpessoais). O indício de que nos faz distinguir uma necessidade 
baseada em uma deficiência de uma necessidade baseada no crescimento são as emoções 
que cada tipo de necessidade gera. As necessidades de deficiência geralmente geram 
emoções tensas e prementes, tais como a ansiedade, frustração, dor, estresse e alivio. Já as 
necessidades de crescimento costumam gerar emoções positivas como interesse, diversão e 
vitalidade. 
 
Os fundamentos da regulação 
 Segundo a teoria do impulso as privações e os déficits fisiológicos criam necessidades 
biológicas. Caso a necessidade permaneça insatisfeita, a privação biológica torna-se potente 
suficiente para dominar a atenção do individuo e gerar um impulso fisiológico. “impulso” é 
um termo teórico utilizado para referir a um desconforto psicológico derivado de um déficit 
biológico persistente e subjacente o impulso energiza. O impulso energiza o animal para a 
ação e direciona sua atividade para comportamentos específicos que são capazes de servir( 
satisfazer) as necessidades corporais 
 Entretanto à medida que o tempo passa, a agua do corpo do individuo evapora e 
consome caloria. Com a ocorrência natural dessa perda de agua e de nutrientes, os 
desequilíbrios e os déficits fisiológicos começam a se acumular. Caso os desequilíbrios 
fisiológicos persistam ou se intensifiquem, a continuidade de privação produzira necessidade 
corporal de agua ou calorias. Com o tempo, a necessidade filológica aumenta suficiente para 
produzir uma sensação de tensão e de inquietação que corresponde ao impulso psicológico. 
Uma vez motivado pelo impulso, o individuo passa agir direcionado para uma meta. Quando 
o individuo sedento encontra agua potável, quando o individuo faminto encontra comida, 
ocorre o comportamento consumatório. A ingestão de agua ou alimento satisfaz e remove a 
necessidade corporal subjacente, o que aquieta o impulso psicológico, por meio de um 
processo chamado redução do impulso. Após essa redução, o individuo retorna a um estado 
saciado (isto é, não mais motivado), e todo esse processo cíclico inicia de novo, em um novo 
ciclo. 
 
Necessidade fisiológica 
 As necessidades fisiológicas, provocadas pelo organismo, são consideradas vitais para a 
sobrevivência da espécie humana. Isto é, embora básicas para a manutenção da vida, elas 
variam de indivíduo para indivíduo e de cultura para cultura. São exemplos (fome, sede e 
sexo). Se não atendidas a necessidades fisiológicas se fazem acompanhar de lesões corporais e 
patologias. 
 
Impulso psicológico 
 Impulso é um estímulo que possui força suficiente para levar a pessoa a fazer uma 
determinada ação. 
 Qualquer estímulo pode vir a ser um Impulso, desde que tenha uma intensidade que 
provoque a ação. O impulso leva o indivíduo a ter determinado comportamento oua reagir de 
determinada maneira, até que o estímulo venha a ser reduzido ou eliminado, graças à ação 
provocada. Exemplos de impulsos psicológicos é o apetite, e não a baixa taxa de açúcar ou o 
esvaziamento das células adiposas (necessidades fisiológicas), que energizam e direcionam o 
comportamento. 
 
 
 
Homeostase 
 É a tendência existente em alguns organismos para o equilíbrio e conservação de 
elementos fisiológicos e do metabolismo através de alguns mecanismos de regulação. 
 
Feedback negativo 
 Considerado por muitos autores o mecanismo primário para a manutenção da 
homeostase. Ele provoca uma mudança negativa em relação à alteração inicial, ou seja, um 
estímulo contrário àquele que levou ao desequilíbrio. 
 O mecanismo de feedback negativo pode ser explicado analisando-se, por exemplo, o 
controle da pressão sanguínea. Quando ela cai abaixo do normal, nosso corpo percebe que 
houve um desequilíbrio e iniciam-se processos que voltam a pressão sanguínea aos valores 
adequados. 
Inputs e Outputs 
 A Psicologia Cognitiva de Bruner estuda os processos mentais superiores: percepção, 
formação de conceitos, memória, linguagem, pensamento, solução de problemas, tomada de 
decisão. Ele realiza suas pesquisas com seres humanos por meio de processos mentais (input e 
output) 
 A metáfora principal da psicologia cognitiva de Bruner é o processamento da informação 
(PI), baseada na linguagem do computador, ou seja, como o input é modificado. Como 
característica, ele pressupõe a representação mental e processamento da informação. 
 Existem três fases necessárias para o impulso, que motiva diferentes comportamentos: a 
entrada (INPUT), o processamento e a saída (OUTPUT). A fase de entrada é caracterizada pelas 
fontes que geram o impulso (input), que será processado para, finalmente, produzir as 
informações de saída (outputs). 
 
Mecanismos intra-organismico 
 Incluem sistemas reguladores biológicos (cérebro, sistema endócrino, órgãos do corpo) que 
funcionam de comum acordo para ativar, manter e cessar uma necessidade. 
 
Mecanismos extra-organismico 
 Incluem todas as influências ambientais (cognitivas, ambientais, sociais e culturais) que 
atuam na ativação, manutenção e cessação do impulso psicológico. 
 
SEDE 
 Nosso corpo é constituído principalmente — cerca de dois terços — de água. Quando nosso 
volume de água diminui cerca de 2% começamos a sentir sede. A desidratação ocorre somente 
depois que perdemos cerca de 3% do nosso volume de água. 
 A SEDE é o estado motivacional experimentado conscientemente que prepara nosso corpo 
para executar comportamentos necessários para reabastecer o déficit de água. 
 A SEDE surge como uma necessidade fisiológica porque nosso corpo está continuamente 
perdendo água por meio da transpiração, da urina, da expiração, sangramento, do vômito e do 
espirro (ou seja, inputs múltiplos). Sem a reposição de água, podemos morrer dentro de 
aproximadamente dois dias. 
 
Regulação fisiológica 
 Dentro do corpo humano, a água é encontrada tanto nos fluidos intracelulares (água contida 
no interior da célula) quanto nos fluidos extracelulares (água dos fluidos de fora das células, 
plasma sanguíneo e fluido intersticial) 
 
A SEDE provém de duas fontes distintas: 
-Déficits intracelulares – sede osmométrica (implica na regulação da concentração de sódio, 
potássio e cloro) Ex.: alimentos salgados 
-Déficits extracelulares – sede volumétrica (implica em diminuição da pressão sanguínea) 
 
 Estudos sugerem que sede osmométrica (desidratação da células) é a principal causa de 
atividade da SEDE. 
 Quando bebemos, a água passa da boca para o esôfago, indo em seguida para o estômago e 
depois para os intestinos, sendo então absorvida na corrente sanguínea. 
Estudos revelam que a Saciedade da Sede ocorre a partir do feedback negativo gerado pela 
boca (quantidade de goles), estômago e células (rehidratação). 
 
Influencias ambientais (extra-organismicas) 
1- Percepção da disponibilidade de água 
 
2- Adesão do indivíduo a esquemas de consumo de bebida 
 
3- Sabor: doce X amargo (influência ambiental mais importante). Estudo indicam que o sabor 
doce tornou-se um grande incentivo para o consumo (cultural), mas que estaria vinculado ao 
processo de aprendizagem onde o DOCE indicaria a qualidade/ quantidade de carboidratos 
necessária a manutenção da vida e o gosto AMARGO indicaria a possibilidade da substancia ser 
TÓXICA/VENENOSA. 
 
4- Prescrição cultural de tomar oito copos de água por dia(esquemas de consumo de bebidas). 
Entretanto, não existem evidências científicas que apoiem essa sugestão porque a típica dieta 
de 2.000 calorias já contém o equivalente a nove copos de água. 
 
5-Prescrições culturais no incentivo de bebidas alcólicas e bebidas cafeínadas. 
 
FOME 
 A fome é um motivo mais complexo do que a sede. 
 A regulação da fome envolve tanto processos diários em curto prazo que operam sob a 
regulação homeostática (p. ex., a privação e a reposição de calorias e de glicose no sangue) 
quantos processos em longo prazo que operam obedecendo à regulação metabólica e às 
condições de armazenamento de energia (p. ex., as células adiposas). 
 A fome e o ato de comer são também afetados, e de maneira substancial, por influências 
cognitivas, sociais e ambientais. 
 
Modelos de explicação da fome 
1-Modelo de curto prazo: no qual a energia imediatamente disponível (glicose no sangue) está 
sendo constantemente monitorada (hipótese glicostática) que determina o início e o término 
da fome e do ato de comer. 
2- Modelo é de longo prazo: no qual a energia armazenada (grande quantidade de gordura) 
está disponível e é utilizada como um recurso para suplementar a regulação da energia 
monitorada pelo nível de glicose (modelo lipostático). 
 
Apetite a curto prazo 
 A fome de curto prazo regula o início do ato de comer, a quantidade que se come nas 
refeições e também o seu término. Segundo a hipótese glicostática, os níveis de açúcar no 
sangue são de importância fundamental para a ocorrência da fome — quando o nível de 
glicose cai, as pessoas sentem fome e querem comer, pois as células necessitam de glicose 
para produzir energia, e seu déficit (hipoglicemia) é desencadeador de FOME. 
 Outros mecanismos intra-organísmicos também regulam o aumento e a diminuição da 
fome: percepção visual e o gosto (incentivos); alguns hormônios, temperatura corporal 
(quanto mais frio, mais fome), esvaziamento do estômago (com aproximadamente 60% do 
estômago vazio, a fome inicia). 
 A aprendizagem é uma parte importante da interação entre os sinais fisiológicos de fome e 
os estímulos de incentivo de comer (prazer X desprazer). 
 
Equilíbrio de energia a longo prazo 
 Assim como a glicose, a gordura (tecido adiposo) também produz energia. 
 Segundo a hipótese lipostática (lipo = gorduroso; estática = equilíbrio), quando a 
quantidade de gordura armazenada fica abaixo de seu equilíbrio homeostático, o tecido 
adiposo secreta hormônios para a corrente sanguínea a fim de promover motivação para 
ganho de peso, o que aumenta o consumo de alimento. 
 
Influencias ambientais (extra-organismicas) 
 As influências ambientais que afetam o comportamento de comer incluem a hora do dia, o 
estresse, e a visão, o cheiro, a aparência e o sabor da comida. 
 Por exemplo: o comportamento de comer aumenta significativamente quando um indivíduo 
se depara com uma grande variedade de alimentos, de nutrientes e de sabores. 
 Comer é, com frequência, uma ocasião social. As pessoas comem mais quando estão na 
presença de outras (que também estão comendo) do que quando estão sozinhas (exemplo: 
crianças pequenas). 
 Outra influência ambiental sobre o comportamento alimentar é a pressão situacional para 
comer ou fazer dieta. 
 
Disturbiosalimentares 
 
Obesidade 
 Constitui-se no desvio mais comum da regulagem homeostática da alimentação. 
 Obesidade significa estar 30% ou mais acima do peso adequado. 
 A obesidade física ocorre com a mesma prevalência em ambos os sexos, mas a percepção 
psicológica é mais comum em mulheres (50% mulheres e 35% homens). 
 Considerada como um problema complexo que envolve fatores: nutricionais, metabólicos, 
psicológicos e sociológicos. 
 
Fatores que levam ao ganho de peso 
1) genético: as pessoas podem ficar obesas porque são geneticamente predispostas a 
metabolizar nutrientes em gordura mesmo que não comam mais do que as outras; 
2) Consumo de calorias em excesso: por motivos psicológicos (tensão, ansiedade, stress, p. 
exemplo) ou sociológicos. 
 
Anorexia 
 Anorexia nervosa – perda de peso extrema e auto imposta (pelo menos 15% do peso 
normal mínimo do indivíduo); possuem imagem corporal distorcida (percebem-se mais gordos 
do que são); incidência: cerca de 1% da população e possui 20 vezes mais chance de ocorrer 
em mulheres do que em homens. 
 
Bulimia 
 Caracteriza-se por episódios recorrentes de ingestão exagerada de alimentos (rápido 
consumo de uma grande quantidade de comidas) seguida por tentativas de purgar o excesso 
por meio de vômitos ou laxantes; incidência de 5 a 10 % da população feminina. 
 
SEXO 
 Nos animais inferiores, a motivação e o comportamento sexuais ocorrem somente durante 
o período de ovulação das fêmeas, que secretam um ferormônio cujo odor estimula a 
aproximação sexual dos machos. Nos machos, uma injeção de testosterona ativa o impulso 
sexual. 
 Neste sentido, nos animais inferiores, o sexo apresenta-se em conformidade com o 
processo de necessidade fisiológica cíclica : à medida que o tempo passa, a necessidade surge 
e motiva o comportamento consumatório que se segue sacia a necessidade biológica. 
 
Regulação fisiologica 
 O comportamento sexual humano é influenciado, porém não determinado, pelos 
hormônios. 
 Os hormônios sexuais são os androgênios (p. ex., a testosterona) e os estrogênios, e a sua 
liberação na corrente sanguínea (a partir da glândula supra-renal) é controlada pelo 
hipotálamo. 
 Esses hormônios aumentam em períodos como a ovulação da mulher e diminuem à medida 
que a pessoa passa da juventude para a meia-idade e a velhice. 
 
Métrica facial 
 Muitos estímulos originam-se no parceiro sexual- podendo ser químicos (cheiro), tácteis 
(toque), auditivos(voz) e visuais(visão, aparência). A atração fisica exercida por um parceiro 
potencial é talvez o estímulo externo mais potente que afeta a motivação sexual. 
 
Roteiros sexuais 
 Homens e mulheres experimentam e reagem ao desejo sexual de maneiras bastante 
diferentes : 
 
1) Homens - a correlação entre excitação fisiológica e desejo psicológico é bastante elevada. 
Os homens apresentam um ciclo trifásico de resposta sexual: desejo, excitação e orgasmo. 
 
2) Mulheres - a correlação entre excitação fisiológica e desejo psicológico é bastante baixa. 
Então, não se pode predizer ou explicar o desejo sexual das mulheres no contexto da sua 
necessidade fisiológica ou da excitação. O desejo sexual feminino é altamente sensível a 
fatores relacionais como a intimidade emocional, que leva a mulher de um estado de 
neutralidade sexual a um estado de abertura e sensibilidade aos estímulos sexuais. Nesse 
contexto, a motivação e o comportamento sexuais refletem a proximidade e o desejo de 
compartilhamento com um parceiro, mais do que uma necessidade fisiológica. 
 
Sono e vigília 
vigilia 
 A vigília pode se apresentar em todas as gradações possíveis, desde estado de total 
distração até a vigília extremamente elevada, na qual a pessoa reage instantaneamente a 
qualquer estímulo sensorial. 
 O controle da atenção geral é exercido pelo mecanismo que controla a vigília, localizado no 
mesencéfalo e na porção superior da ponte. 
 O direcionamento da atenção para aspectos específicos sensoriais imediatos ou 
memorizados se deve a ativação de áreas específicas do córtex por regiões específicas do 
tálamo (núcleos talâmicos). 
 Tal ativação permite ao indivíduo destacar de forma bem evidenciada um objeto dentre 
todas as informações que entram pelas vias sensoriais ou que transitam pelo córtex = “o 
objeto da atenção se torna o elemento em foco”. 
 
 Sono 
 A indução ao estado de sono pressupõe uma necessidade biológica deste e as observações 
feitas em indivíduos que são privados das fases mais profundas do sono confirmam isto. 
 Como primeiro passo na busca do estado de sono, o indivíduo procura por uma posição 
confortável, ambiente propício (baixo índice de estímulo somestésico, visual e auditivo etc.), 
fecha os olhos gradualmente e vai entrando em um relaxamento somático e visceral, decaindo 
pouco a pouco a atividade mental, com obnubilação do raciocínio e desligamento da realidade 
circunjacente. 
 A partir desse momento, se estabelece uma transição da atividade beta de alta frequência e 
randômica (típica da vigília sob estimulação visual massiva) para a atividade alfa modulada. 
 Todas essas modificações compõem uma fase de preparação para a entrada no ritmo delta 
de ondas lentas e amplas, característico do processo hípnico genérico. 
 Uma elevação progressiva dos limiares sensoriais acompanha toda essa fase, com o fim de 
propiciar a entrada nas fases sucessivas do sono. 
 
Sono superficial 
 Caracterizado pela ocorrência de ondas de grande amplitude e baixa frequência = sono de 
ondas lentas e sono sincronizado. 
 
Sono profundo ou paradoxal 
 Constitui aproximadamente 20% do total do tempo de sono para um ser humano adulto 
normal. 
 Nesta fase do sono, o levantamento da pálpebra do indivíduo adormecido permite a 
observação do aparecimento de movimentos oculares rápidos. 
 
Transtornos do sono 
Dissônias 
 
Insônia primaria 
 Redução do número total de horas de sono, levando a uma redução do potencial físico e 
psíquico da pessoa. 
 
Hipersônia primaria 
 Sonolência diurna excessiva e ataques de sono ou transição prolongada para o estado 
plenamente vigilia após despertar. 
 
Narcolepsia 
 Ataques repetidos e irresistíveis de sono reparador, cataplexia e intrusões recorrentes de 
elementos do sono REM no período de transição entre o sono e a completa vigília. 
 
Apneia do sono 
 Despertares freqüentes durante o sono, enquanto o indivíduo tenta respirar normalmente. 
Sonolência excessiva ou insônia. 
 
Transtorno do ritimo carcadiano do sono 
 Perda de sincronia entre o ciclo sono-vigília do indivíduo e o ciclo desejável pela demanda 
social 
 
Parassonais 
 
Pesadelos 
 Experiências oníricas carregadas de ansiedade ou pavor, com recordação bem detalhada. 
Despertar a partir do sono REM infalivelmente o provoca. 
 
Terror noturno 
 Episódios noturnos de extremo terror e pânico associados com intensa vocalização, 
motilidade e altos níveis de descarga autonômica. 
 Ocorre durante o sono lento profundo. 
 
Sonambulismo 
 Interrupção súbita do sono lento profundo, no decorrer da qual o indivíduo se senta no leito 
ou deambula, sem estar consciente. 
EEG apresenta um misto de atividade de vigília e sono. 
 
Siniloquio 
 Fala incompreensível. 
 
Paralisia familiar do sono 
 Forma benigna de narcolepsia, muito angustiante. 
 Ao despertar, o indivíduo fica paralisado, incapaz de se mover, apesar de totalmente 
desperto. 
 
"A paralisia do sono corresponde a um estado não usual de consciência no qual atingimos 
lucidamente o limiar entre a vigília e o sonho. Em outras palavras: nossa consciência se 
encontra em um ponto limítrofe entre o mundo vígil e o mundo onírico." 
 
Bruxismo 
 Ranger de dentes. 
 
NECESSIDADES PSICOLOGICAS 
 
 Elas são inatas e todos osseres humanos trazem essa necessidade consigo (alguns mais e 
outros menos); 
 Elas existem na natureza humana e, portanto, são inerentes aos esforços da pessoa e do 
desenvolvimento da saúde, independentes da cultura da pessoa: 
 As necessidades psicológicas causam em nós uma disposição de exploração e de 
envolvimento com um ambiente que, conforme esperamos, seja capaz de satisfazê-las 
 Elas nos despertam interesse e prazer pela vida, pelas coisas/situações: são relacionadas às 
motivações intrínsecas; 
 Falar que fazemos algo por motivação intrínseca é falar da satisfação das necessidades 
psicológicas; 
 
Abordagens organismicas 
 As necessidades psicológicas ou organísmicas fornecem ao indivíduo uma motivação 
natural/intrínseca para aprender, crescer, adaptar-se e desenvolver-se no ambiente o qual 
oferece condições para o sucesso ou fracasso destes objetivos. 
 É sempre uma troca ativa do organismo em interação com o ambiente: diferente de uma 
abordagem mecanicista; 
 
Dialética pessoa-ambiente 
Indivíduo: necessidades psicológicas (autonomia, competência e relacionamento) e interesses, 
valores, preferências; 
Ambiente: oferecem atividades interessantes, desafios, feedbacks, escolhas, incentivos e 
recompensas, normas/regras, relações, influências socioculturais, prioridades, metas, papéis, 
etc que o indivíduo aceita ou não; 
 
Autonomia 
 Desejamos que nossas ações estejam conectadas aos nossos desejos, interesses, vontades e 
queremos ter a liberdade de construir sonhos, de nos engajar em valores e objetivos que 
valham ou não a pena para nós mesmos; 
 Quanto mais forças externas contrárias existem, mais nos frustramos e menos saudável será 
a satisfação dessa necessidade; 
 
Interferem na autonomia 
Locus de causalidade percebido: é a compreensão que o indivíduo tem da fonte causal de suas 
ações; pode ser dividido em interno e externo, variando num continuum; 
 
Volição: vontade própria de fazer ou não algo sem pressão externa (liberdade x coação); 
 
Escolha percebida: ter condição flexível de escolha em meio à possibilidades e não com 
ausência de opções; 
 
Obs: nem toda opção de escolha traz autonomia 
Ex: “Você quer comer carne de vaca ou de peixe?” 
 
Vantagens da autonomia 
 Ganhos no desenvolvimento: autoestima; 
 Ganhos no compromisso e desempenho das atividades; 
 Aprendizagem de alta qualidade; 
 Melhor funcionamento social; 
 Maior realização pessoal; 
 
Competência (autoconfiança) 
 É a necessidade capaz de fazer as pessoas buscarem algo e se esforçarem para alcançar o 
que for necessário para dominar os desafios; 
 Desejo de reagir de modo eficiente com o que nos cerca; 
 Desejo de desenvolver habilidades e aumentar nossas capacidades, talentos e potencial; 
 
Envolvendo e apoiando competência: 
 Desafios e fluxos ótimos: nem muito nem pouco exigentes; 
 Interdependência entre desafio e feedback positivo; 
 Tolerância ao fracasso; 
 Estrutura externa adequada 
 
Relacionamentos 
 É a necessidade que sentimos de estabelecer elos e vínculos emocionais com outras pessoas 
refletindo nosso desejo de estar emocionalmente conectados e interpessoalmente envolvidos 
em relações calorosas; 
 Desejamos ter relações com as pessoas a quem, de modo real e honesto, confiamos nosso 
bem estar; 
 Receio da quebra dos laços saudáveis, após eles terem sido feitos. 
 Quando os relacionamentos são satisfatórios para a nossa necessidade, eles nos ajudam a 
sermos mais resistentes ao estresse, a termos desempenhos melhores, e termos menos 
dificuldades psicológicas; 
 O contrário também é verdadeiro; 
 
Necessidades sociais 
 
 São necessidades adquiridas que afetam pensamento, sentimentos e comportamentos: 
Necessidades sociais; 
 As nossas vivências contam a história de quais necessidades sociais serão importantes para 
nós: individual, mas dentro de um contexto, aprendida e por isso, não é inata; 
 As necessidades sociais são adquiridas/sociais: os pensamentos nos ensinam a associar uma 
experiência emocional positiva a certos domínios; 
Ex: aprendo que exigir-me cada vez mais no meu trabalho, pode me trazer realização e isso me 
satisfaz/ aprendo que agradar pode me trazer afiliação/intimidade com pessoas; 
 
A importância dessas necessidades 
 Elas atuam como características de personalidade e se manifestam por meio do 
pensamento, emoção, ação e do estilo de vida; 
 Os contextos sociais, como a família e o ambiente de trabalho, influenciam as 
necessidades que temos. 
 Diferentes tipos de incentivos podem ativar diferentes tipos de necessidade social. 
 Não são determinadas em uma idade muito tenra, mas vão se modificando com o tempo. 
 Pouca relação desde a infância: 
 Pais rígidos com horários e disciplinas: filhos com altas necessidades de realização; 
 Pais que elogiavam e socializavam emocionalmente: filhos com altas necessidades de 
afiliação; 
 Pais permissivos a respeito do sexo e agressividade: altas necessidades de poder; 
 
Aflição e intimidade 
1.Condições: 
 Medo/ansiedade mantém as relações; 
 É aversivo estar na relação, mas é pior fora dela; 
 Há monitoramento do comportamento e da aprovação do outro; 
 Necessidade de aprovação, aceitação e segurança. 
 
2. Necessidade de aprovação e de intimidade 
 Qualidade do envolvimento social: desejo de trocas calorosas, próximas com os demais; 
 A necessidade de intimidade tem o potencial de energizar o crescimento e bem estar do 
indivíduo; 
 Essa necessidade tem aspectos positivos (participar de relações amorosas, sociais e 
próximas) e negativos (necessidade ansiosa de estabelecer e manter relações) que precisam 
ser considerados; 
 
Condições dessas atividades 
 Medo e ansiedade: solidão, rejeição. 
 Desenvolvimento e manutenção das relações interpessoais: 
 O quanto de aproximação, de exposição, de escuta, de revelação, do tipo de emoção 
gerada varia em função do quanto há alta ou baixa necessidade; 
 
Realização 
 É a motivação de fazer algo bem feito que corresponda a altos padrões de excelências, 
envolvendo competição: 
 Numa tarefa, consigo mesmo, com os demais; 
 Vivemos numa sociedade competitiva; 
 Os comportamentos de aproximação e afastamento dependem do quanto desta 
necessidade a pessoa tem e o meio exige; 
 Variam também: 
 a escolha, a latência, o esforço, a persistência e responsabilidade sobre as consequências; 
 Influências causais da necessidade de realização: cognitivas, sociais (família/amigos), de 
desenvolvimento das emoções- vergonha e orgulho; 
 
Modelo Clássico de Atkinson: 
 Luta inerente entre aproximação do sucesso e evitação do fracasso: 
 Comportamento de realização: necessidade de realização + probabilidade de 
sucesso/fracasso + incentivo para o sucesso; 
 
Modelo contemporâneo: 
 Interesse em saber o porque uma pessoa apresenta um comportamento de realização; 
Desempenho: necessidade de provar sua competência (comparada aos outros) 
Proficiência: necessidade de desenvolver sua competência (progresso dela com ela mesmo) 
 
Condições dessa necessidade 
Tarefas moderadamente difíceis: nem tão fáceis nem tão difíceis; 
Competição: gera emoções positivas (muita necessidade) e negativas (pouca necessidade); 
Empreendedorismo: quanto mais necessidade, maior a condição em questão; 
 
Poder 
 A essência da necessidade/ motivação de poder é o desejo de fazer o mundo físico e social 
conformar-se com a imagem/plano que a pessoa tem para ele; 
 Pessoas com alta necessidade de poder tem preferência por exercitar a influência sobre 
outros/comando/impacto; 
Necessidade de dominação, reputação, status, posição, liderança; 
 
Condições dessas necessidades 
Liderança e relações: seja onde ele estiver (escola, igreja, casa,trabalho, amizades); 
Agressividade: verbal, não verbal, impulso mais efetivo para a ação; 
Ocupações influentes: executivos, empresários, professores, clérigos, diplomatas; 
Pertences de prestígio: automóveis, roupas caras, aparelhos eletrônicos, coleções caras, etc. 
 
As quase necessidades 
 Não são vistas como condição essencial e necessária à vida, ao bem estar e ao crescimento 
do indivíduo; 
 Originam-se das demandas e pressões situacionais: geram em nós (tensão, pressão, 
urgência); 
Ex: comprar uma calça, olhar o celular, usar um guarda-chuva, cortar o cabelo, 
 São mais efêmeras (necessidade imediata de dinheiro/ amparo após desamparo). 
 São vontades e desejos induzidos por uma determinada situação. 
 São situacionalmente reativas. 
 Temos sido pouco tolerantes às frustrações das quase necessidades;