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................. o 
o 
o 
o 
o 
o 
o 
Sistema Wood 
Conceito 
A madeira é um dos recursos renováveis mais significativos: permite uma grande variedade 
de aplicações como material de construção, matéria-prima ou fonte de energia, apresentando 
inúmeras vantagens em relação às matérias-primas e materiais não renováveis. 
Os termos wood eframe, do inglês, significam madeira e estrutura, respectivamente. 
O termo wood framing refere-se a uma técnica de construção de edifícios muito usada em 
diversos países do mundo, em especial na América do Norte e no norte da Europa, na qual o 
principal material estrutural do sistema é a madeira, que é aplicada em forma de perfis montan-
tes com 2 polegadas ( 5 cm) de largura. 
O wood frame é um sistema construtivo cuja estrutura é composta por perfis de madeira 
que em conjunto com as placas estruturais formam painéis estruturais (diafragma) capazes de 
resistir às cargas verticais (telhados e pavimentos), perpendiculares (ventos) e de corte. Também 
transmitem as cargas até a fundação. 
Fundações 
A solução de fundação escolhida normalmente é o radier (lajes de concreto armado), pois 
é de fácil e rápida execução e resiste adequadamente, uma vez que os esforços são de menores 
valores, visto que a estrutura em wood frame é mais leve do que as estruturas em concreto; tam-
bém é mais leve que as obras convencionais em alvenaria de tijolos ou blocos. 
O uso do radier como fundação também é indicado, pois sua execução é bastante fácil e 
rápida e já serve como contrapiso e base para a fixação das guias da estrutura. Quando se opta 
por concreto usinado a execução de um radier pode ser feita em menos de uma hora, caso haja 
uma equipe treinada e com todos os equipamentos. 
A figura 7.1 apresenta uma estrutura em wood frame sobre fundação em radier. 
Figura 7 .1 - Estrutura em wood trame sobre fundação em radier 
O sistema em wood frame é composto por perfis leves de madeira de reflorestamento, 
como pinus. A madeira a ser utilizada deve ser seca, reta, livre de grandes nós e receber tra-
tamento preservativo ao ataque de insetos xilófagos (cupim). Todos os elementos estruturais 
acima das fundações são compostos de barrotes e vigas de madeira, cortados em obra e conec-
tados por meio de pregos e conectores metálicos. 
A madeira é um material resistente e durável, desde que seja usada nas condições ideais 
de umidade, pois madeiras secas demais tendem a sofrer inchamento em ambientes úmidos e 
madeiras úmidas podem sofrer rachaduras ao perder umidade, situação comum nos períodos 
mais quentes como o verão. 
Diferentemente das construções comuns em madeira, o wood frame é comumente usado 
para residências com mais de um pavimento, uma vez que a madeira é projetada para servir de 
estrutura portante. 
Figura 7 .2 - Estrutura de casa em wood trame 
Esse sistema permite a aplicação de diversos acabamentos, como madeira e placa cimentícia. 
rudicattani
Resaltado
rudicattani
Resaltado
rudicattani
Resaltado
rudicattani
Resaltado
rudicattani
Resaltado
rudicattani
Resaltado
Estrutura de Fechamento ou 
Vedação 
A estrutura em madeira 
costuma ser revestida por vários 
materiais, entre eles o Oriented 
Strand Board (OSB), figura 7.3, 
que são placas de madeira aglo-
merada compostas de tiras de 
madeiras orientadas. O OSB é 
um material muito utilizado em 
países como os Estados Unidos, 
e seu uso vem crescendo no 
Brasil. 
O OSB pode servir para a 
execução tanto de paredes inter-
nas como externas; nesse caso, 
deve ter proteção adequada para 
suportar o intemperismo (chuva, 
sol, vento, umidade, etc.). Figura 7 .3 - Placa OSB e casa construída em wood trame 
São muito empregados os chamados painéis wall, que são compostos de núcleo de madeira 
e faces em chapas de fibrocimento, conforme destaca a figura 7.4, porém também são possíveis 
outros materiais como vinyl siding (placas em material vinílico), entre outros. 
Os painéis em fibrocimento são opções ideais para acabamento tanto interno como 
externo, e a sua textura imita perfeitamente uma alvenaria, valorizando o imóvel, pois muitas 
pessoas ainda têm receios em relação à madeira, por questões de durabilidade. 
As placas de cimento ainda fornecem uma proteção da madeira contra agentes agressi-
v~s e contra intempéries, além de fornecer uma superfície praticamente pronta para receber 
pmturas. 
Núcleo em 
madeira 
la) 1 '.'.",:~"" : ' .·':~-~~:·:~.#~~. 
I",, 
Figura 7.4 - (a) Painel wall lbl casas em wood trame fechadas com painel wall 
lb) 
Na figura 7.5, percebe-se que em fechamentos em OSB é necessário 
um acabamento sobre a madeira, como pintura, proteção com texturas ou 
ainda proteção com materiais impermeáveis, caso o aspecto de madeira natu-
ral e bruta, não seja desejado. 
Figura 7.5 - Fechamento em OSB 
A casa pode ser finalizada com madeira decorativa, rebocos ou vinyl 
siding, que é um revestimento em tábuas plásticas sobrepostas, muito popula-
res nos Estados Unidos. 
O telhado costuma ser revestido com telhas do tipo sh.ingles, que são 
produzidas a base de agregados e asfaltos. Esse tipo de cobertura é de fácil 
execução, pois as telhas são pregadas no telhado sobre painéis de OSB que 
servem de subcobertura e propiciam ainda condições para impermeabilização 
e retenção de água, caso alguma telha apresente defeito. 
As telhas shingles, destacadas na figura 7.6, são encaixadas sobrepostas 
umas sobre as outras, evitando vazamentos, e são facilmente pregadas na 
subcobertura. 
Figura 7 .6 - Casa em wood trame e telhado com telhas shingles 
rudicattani
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Resaltado
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Vantagens do Sistema 
• 
• 
• 
Rapidez de execução . 
Facilidade de construção . 
Economia geral na obra construída . 
• Resistência aos esforços para pequenas construções. 
• Propicia soluções fáceis e baratas para tratamento térmico e acústico. 
Desvantagens do Sistema 
• Por ser a base de madeira, pode inflamar (pegar fogo) rapidamente. 
• Como toda madeira, é suscetível ao ataque de insetos ( cupins) e 
intempéries. 
• 
• 
• 
Variação de volume, pela variação de teor de umidade de acordo com as 
intempéries (chuva e sol). 
Necessita de materiais disponíveis como painéis e acessórios que não 
são facilmente achados no mercado brasileiro. 
A mão de obra deve ser treinada . 
Outras Considerações sobre 
WoodFrame 
O Brasil é um país que precisa ainda conhecer e aplicar esse sistema 
construtivo que é muito comum na América do Norte. 
A velocidade de execução é um dos fatores mais positivos e torna o sis-
tema muito atrativo para a realização de projetos em curto espaço de tempo. 
Existem casos em que se pode montar uma casa em apenas um dia, 
caso a fundação esteja pronta. Logicamente que isso depende de uma equipe 
grande e bem sintonizada e da disposição de todos os materiais e equipamen-
tos necessários. 
Também é preciso ficar claro que esse sistema não se destina apenas a 
pequenas construções, como casas térreas ou sobrados de, no máximo, dois 
pavimentos. 
É possível a execução de edifícios maiores, como é o caso do New 
Genesis, em Los Angeles. 
Figura 7.7 - Edifício em wood trame 
É importante lembrar que o wood frame não é apenas uma construção em 
madeira, mas um sistema em que a madeira é usada como estrutura portante 
de peso de pavimentos e coberturas. 
O diferencial entre a construção em madeira que conhecemos no Brasil 
e o sistema wood frame é que esse é um sistema que usa elementos indus-
trializados, desde as madeiras da estrutura até os painéis de fechamento, e o 
trabalho executivo é baseado em montagem e fixação. 
A construção tradicional emmadeira, que é comum no Brasil, baseia-se 
no uso de tábuas que são trabalhadas (cortadas e serradas) por carpinteiros 
e adaptadas no momento da construção, e geram muitos resíduos e pouco 
aproveitamento do material. 
Também na construção em madeira tradicional, as madeiras muitas 
vezes não têm controle de qualidade e os fornecedores apenas as cortam e 
plainam as que são entregues aos construtores em um estado praticamente 
bruto. Em raros casos as madeiras usadas no Brasil, na construção civil, apre-
sentam tratamentos ou são industrializadas. 
Não se deve então dizer que uma casa construída com tábuas de madeira 
é uma obra em woodframe. Países que utilizam essa tecnologia têm uma indús-
tria de apoio que fornece os materiais específicos para a estrutura, como vigas, 
guias e caibros, e os construtores basicamente executam a montagem das 
peças na obra. 
A racionalização da construção é uma característica desse sistema pois as 
peças podem ser encomendadas em tamanhos exatos, eliminando o desperdí-
cio de materiais e reduzindo as instalações provisórias dos canteiros de obras. 
O sistema wood Jrame pode ser visto como um sistema de construção 
sustentável, pois a madeira pode ser reflorestada e reaproveitada no caso de 
desmonte da construção. 
(J') 
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rudicattani
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rudicattani
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Diferença do Wood Frame para o 
Dryw li com Placas de Madeira 
É comum a confusão do sis-
tema wood frame com o sistema drywall 
fechado com painéis de madeira como 
o próprio OSB. 
No sistema drywall as paredes são 
basicamente usadas para fechamento e 
divisão de ambientes, portanto a estru-
tura não é dimensionada para suporte 
de cargas como pavimentos superio-
res, telhado e caixa d'água. 
No sistema wood frame a estru- ~ 
/ 
tura é dimensionada para suportar Figura 7.8 - Indústria de componentes para wood trame 
cargas; portanto, é mais resistente e 
muitas vezes mais robusta que no drywall, sendo possível a execução de uma casa ou prédio 
inteiro sem necessidade de outra estrutura de suporte . 
•........................................................................................................................... : 
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Fundação
Sistemas Construtivos
Wood frame  ­ construções com perfis e chapas de madeira
Por Fernando Benigno da Silva
Edição 161 ­ Agosto/2010
  2
Descrição do sistema
Sistema construtivo constituído de estrutura
de perfis leves de madeira maciça de pínus
spp, contraventados com chapas estruturais
de madeira transformada tipo OSB
(Oriented Strand Board), denominado
sistema construtivo tipo wood frame. As
chapas de OSB são constituídas de tiras de madeira reflorestada, orientadas em três
camadas cruzadas, perpendiculares entre si. Essas tiras de madeira são unidas com resinas
e prensadas. A espessura da placa LP OSB a ser utilizada é determinada conforme
espaçamento entre montantes e tipo de revestimento. O mais comum é a utilização de
painéis de 11,1 mm nas paredes e telhados e painéis de 18,3 mm para pisos e lajes. A
principal função das chapas de OSB é contraventar estruturas de paredes, de construções
de até dois pavimentos, e auxiliar na rigidez da estrutura, compondo diafragmas horizontais
na laje de piso.
Etapas de produção e indicadores de prazo
 Definição dos planos de cortes dos perfis de
madeira e das chapas de OSB, com base no
projeto executivo (tais planos são posteriormente
colocados em software, para corte das peças)
 Recebimento dos perfis de pínus spp,
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rudicattani
Resaltado
Estrutura
previamente tratados em autoclaves contra ação de fungos e insetos xilófagos, e conferência
ou controle visual das peças estruturais (nós, bolsões de resina, medula); os controles de
nós, bolsões e medulas são feitos visualmente, utilizando­se como base a classificação
prevista na ASTM D245­93
 Corte dos perfis de pínus e das chapas de OSB; as chapas de gesso, as chapas à base de
cimento, dentre outras, devem preferencialmente ser adquiridas já nas dimensões a serem
empregadas na obra
 Montagem dos quadros estruturais
 Fixação de fita impermeável de borracha alveolar nas peças de madeira que ficarão em
contato com a fundação
 Montagem dos quadros estruturais na obra, sobre a fundação; a impermeabilização da
fundação deve estar previamente concluída
 Ancoragem dos quadros à fundação com chumbadores de aço galvanizado ou inox
 Fixação das chapas de OSB
 Fixação dos painéis uns aos outros, através de pregos anelados ou do tipo "ardox"
galvanizados
 Posicionamento das instalações elétricas e hidráulicas
 Fixação das placas ou mantas de isolamento térmico e absorção acústica
 Fixação de membrana impermeável sobre as chapas de OSB
 Instalação dos revestimentos internos e externos
 Execução da laje apoiada sobre as paredes, adotando­se o processo da laje seca, ou da
laje mista, ou da laje pré­moldada
Cronograma com as fases do sistema
construtivo
Para um sobrado com 166 m² de área construída,
incluindo garagem, são estimados os seguintes
prazos:
 Preparação do canteiro: duas a três semanas
 Produção da casa na fábrica: duas semanas,
simultaneamente à preparação do canteiro
 Montagem da casa no terreno: dois a quatro dias, após execução das fundações
 Acabamentos: seis a nove semanas
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XI Seminário Internacional Espaço
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de 14/04/2016 a 15/04/2016
Curso de Inspetor de Galvanização
DESTAQUES DA LOJA PINI
Alvenaria Estrutural ‐
Cálculo, Detalhamento
e Comportamento
Impresso
VER MAISAGENDA
rudicattani
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Contraventamento
Laje seca
Condições e restrições de uso
Os projetos e empreendimentos devem ser
pautados pela NBR15575 ­ Desempenho de
Edifícios Habitacionais de Até Cinco Pavimentos,
preocupando­se com as questões de desempenho
térmico, em função da zona bioclimática a ser
construída a edificação, e as condições de
agressividade ambiental do meio. De qualquer
forma, os elementos de fixação metálicos, como pregos e chumbadores, devem resistir no
mínimo a 120 horas em ensaios acelerados de névoa salina, sem apresentar corrosão do
metalbase.
Ferramentas e equipamentos necessários para
a produção
No caso da montagem em fábrica, o galpão
industrial tem, em geral, pé­direito de pelo menos 7
m, permitindo, assim, passar uma parede sobre a
outra, no sentido da altura, no momento de
movimentação de peças estocadas. De acordo com
informações de Caio Bonatto, da Tecverde, não há
um padrão previamente definido para o layout da fábrica, porém estima­se uma área mínima
de pelo menos 300 m2. A área necessária para implantação da fábrica irá depender do tipo
dos equipamentos e maquinários, do leiaute previsto e da capacidade produtiva necessária.
A fabricação dos painéis também pode ser feita no canteiro de obras.
As ferramentas a serem utilizadas para produção dos painéis são:
 compressor
 furadeira
 martelo
 níveis
 parafusadeira
 pistolas pneumáticas para grampos e pregos
 prumo
 régua
 serras de bancada
 serras portáteis
Segurança
Quando forem içados os painéis ou outros
materiais por gruas ou guinchos a carga máxima
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Revista Téchne
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Cobertura
Proteção com membrana e
revestimento com siding vinílico
Revestimento com SmartSide
suportada pelo equipamento deve ser respeitada,
além de serem tomados todos os cuidados
necessários para que não haja queda de materiais.
Além dos já citados, veja uma relação dos
equipamentos de proteção coletiva necessários à
execução do serviço:
 bandejas primárias e secundárias
 cancelas para bloqueio de circulação
 tela de proteção para fachadas
 telas de proteção do andar
Relação de EPIs utilizados
 bota de segurança com bico de aço
 capacete de segurança
 cinto de segurança com trava­quedas (preso em cabo de aço ou corda de segurança auxiliar)
 luva de proteção (vinílica, de raspa)
 máscara para pó descartável
 óculos de segurança
 protetor auricular
Características técnicas
Segundo a LP Brasil, apesar de o wood frame ser
utilizado em outros países, a atual norma brasileira
NBR 7190:1997 ­ Projeto de Estruturas de Madeira 
­ não apresenta critérios muito apropriados para o
dimensionamento dessas estruturas leves, pois
considera em suas especificações dimensões
mínimas para elementos estruturais considerando­
se a segurança de estruturas isostáticas e de treliças. Assim, é necessário observar normas
de outros países nesse dimensionamento, como o Eurocode 5 ­ Design of Timber Structures
­ Part 1­1: General ­ Common rules and rules for buildings ­ National annex to NF EN 1995­1­
1:2008 ­ General ­ Common rules and rules for buildings.
Fundação
A fundação deve ser definida para cada local
específico de implantação da obra. Todavia, de
acordo com a LP Brasil, a fundação utilizada
normalmente para edificações de pequeno porte,
casas ou sobrados, no sistema wood frame tem
sido em laje tipo radier ou sapatas corridas.
Estrutura
A estrutura das paredes é composta por:
 perfis leves de madeira como montantes verticais, bitolas em geral de 2" x 4" (38 mm x 90 mm),
Revestimento com placa cimentícia
Revestimento com SmartSide panel H
2" x 6" (38 mm x 140 mm) e 2" x 12" (38 mm x 290 mm), espaçados entre si a cada 40 cm ou 60 cm
 perfis leves de madeira como guias inferiores e superiores, bitolas em geral de 2" x 4" (38 mm x
90 mm), 2" x 6" (38 mm x 140 mm) e 2" x 12" (38 mm x 290 mm)
 chapas estruturais de OSB, com espessura usual de 11,1 mm, como contraventamento da
estrutura reticulada
 painéis de pisos compostos por chapas estruturais de OSB, com espessura usual de 18,3 mm,
fixadas em vigas de madeira tipo I, espaçadas a cada 40 cm ou 60 cm
Os perfis de madeira e as chapas de madeira
estruturais, de contraventamento, formam o
conjunto estrutural, sujeito às cargas verticais
permanentes e acidentais, cargas de ventos e
cargas eventuais devidas a sismos. As chapas
estruturais de contraventamento auxiliam na
estabilidade da edificação, reduzindo o
comprimento de flambagem dos montantes;
considerando uma unidade típica térrea ou assobradada, de pé­direito da ordem de 2,60 m,
o comprimento de flambagem dos montantes pode ser reduzido para um valor próximo de 30
cm.
Lajes e pisos
As lajes de piso podem ser do tipo seca ou mista.
Laje seca
A empresa considera como laje seca a laje na qual
as chapas de OSB têm a função de contrapiso.
Sobre as chapas de OSB são aplicados os
revestimentos, como: carpete de tecido ou de
madeira, parquete, laminados, revestimentos
cerâmicos, porcelanatos, placas vinílicas etc. A
empresa recomenda o uso da chapa de OSB com encaixe tipo macho­e­fêmea para a
execução dessas lajes secas.
Em áreas molháveis, sobre o OSB são fixadas chapas cimentícias e, sobre essas, é aplicada
impermeabilização do tipo membrana acrílica ou com asfalto modificado em três demãos
cruzadas, tomando­se o cuidado de aplicar uma tela de poliéster ou fibra de vidro como
estruturante em todas as juntas entre placas, cantos com paredes e ralos; em áreas
reduzidas é recomendável estruturar a impermeabilização do piso todo. Para o
assentamento dos revestimentos cerâmicos e porcelanatos recomenda­se o uso de
argamassa colante tipo ACII ou ACIII.
Laje mista
A empresa considera como laje mista a laje de
OSB sobre a qual aplica­se uma lâmina plástica
rudicattani
Resaltado
rudicattani
Resaltado
Detalhe da cobertura
Detalhe da escada
(filme de polietileno) e sobre essa uma camada de
pelo menos 5 cm de concreto armado com malha
metálica (tela eletrossoldada). De acordo com a LP
Brasil, nesse caso pode­se aplicar qualquer tipo de
revestimento ou acabamento final, recomendando­
se utilizar argamassa pelo menos do tipo ACII no
assentamento de revestimentos cerâmicos e
porcelanatos.
Instalações hidráulicas e elétricas
Os sistemas elétrico e hidráulico utilizados para
essa construção podem ser os mesmos de uma
construção convencional. O mercado também
dispõe de materiais elétricos e hidráulicos
desenvolvidos especialmente para drywall e
framing, como caixas elétricas que são fixadas
diretamente nas chapas de fechamento, e sistemas flexíveis conhecidos como tubos PEX,
de polietileno reticulado, que resistem a altas temperaturas e podem ser utilizados tanto para
água fria como para água quente. As tubulações e eletrodutos são instalados no interior das
paredes, preparando­se previamente todas as furações necessárias. Evita­se que os perfis
verticais sejam perfurados, de modo que toda ligação horizontal é feita internamente no
forro. Quando existe a necessidade de se furar um montante, o furo deve respeitar a
especificação de diâmetro máximo igual a 1/3 da espessura do montante; todavia, isso já
deve ser previsto no projeto estrutural. Em geral, as tubulações e eletrodutos são colocados
verticalmente nas paredes, entre montantes estruturais.
Fechamentos e revestimentos externos de
paredes
De acordo com a empresa, as chapas LP OSB
além de fazer parte da estrutura, também têm a
função de fazer a vedação das paredes externas;
sobre as chapas estruturais são empregados os
acabamentos ou revestimentos externos. Os montantes são espaçados a cada 400 mm ou
600 mm e são contraventados com chapas OSB de espessura 11,1 mm. As chapas estão
disponíveis nas dimensões 1,20 m x 2,40 m e 1,20 m x 3,00 m, nas espessuras de 9,5 mm,
rudicattani
Resaltado
rudicattani
Resaltado
11,1 mm, 15,1 mm e 18,3 mm. A espessura da chapa a ser utilizada é determinada conforme
o projeto estrutural, considerando o espaçamento entre montantes e o tipo de revestimento a
ser empregado sobre a chapa. Sobre as chapas de OSB é aplicada membrana hidrófuga
que tem a função de proteger as paredes da ação de umidade externa epermitir a saída do
vapor d'água do interior da casa, evitando condensações de umidade.
Segundo a LP Brasil pode­se aplicar qualquer tipo
de revestimento sobre a membrana hidrófuga: tijolo
aparente, litocerâmica, estuque ­ revestimento
constituído por argamassa aditivada com fibras de
polipropileno e malha (malha metálica galvanizada
ou malha de fibra de vidro álcali­resistente), siding de PVC, placa cimentícia, placas
cerâmicas etc. Nos revestimentos externos, as placas cerâmicas são aplicadas sobre uma
base de malha metálica galvanizada ou de fibra de vidro álcali­resistente com o uso de
argamassa colante tipo AC II ou AC III. Nos revestimentos internos, a aplicação é feita
diretamente sobre as placas de gesso acartonado com o uso de argamassas colantes pelo
menos tipo AC II. A empresa informa que outra opção para o fechamento externo seriam as
chapas LP SmartSide Panel e Panel H que, além de contraventar e vedar as paredes, são
chapas já revestidas e, após a sua fixação, podem ser pintadas. Nesse caso, deve­se aplicar
a membrana hidrófuga diretamente sobre a estrutura.
Fechamentos e revestimentos internos
O revestimento interno normalmente é feito com chapas de gesso para drywall. Nas paredes
internas podem ser aplicadas chapas de OSB sob as chapas de gesso para drywall, caso
necessário. No caso das chapas para drywall, destinadas a paredes, recomenda­se consultar a
NBR 15758­1:2009 ­ Sistemas Construtivos em Chapas de Gesso para Drywall ­ Projeto e
Procedimentos Executivos para Montagem Parte 1: Requisitos para sistemas usados como
paredes.
Telhados e coberturas
De acordo com a empresa, por ser flexível o wood frame adapta­se a qualquer projeto
arquitetônico, sendo possível executar telhados com diversas inclinações, telhados planos e curvos.
Podem ser utilizadas telhas cerâmicas, metálicas, de fibrocimento, concreto ou shingles asfálticas.
Mantas ou lãs isolantes térmicas
As mantas ou lãs isolantes térmicas e absorventes
acústicos podem ser instalados no interior das
paredes internas e externas, e sobre os forros nas
coberturas, de acordo com a necessidade do
Lã isolante
Revestimento de pedra
projeto. São empregadas em geral barreiras
radiantes na cobertura, com preferência pelo uso
de filmes de alumínio estruturados ou chapas
estruturais LP TechShield. Essas chapas são
estruturais de OSB revestido com papel­folha de
alumínio. Por ser uma chapa estrutural, o
Techshield é considerado no contraventamento da
estrutura de cobertura. O índice de reflexão à radiação solar é de 97%, segundo a empresa.
Controle da qualidade
Os principais controles que se tem na produção do
wood frame são referentes a:
1) Variações dimensionais aceitáveis em relação às
dimensões definidas no projeto de produção igual a
±1 mm, seja para os perfis estruturais de pínus,
seja para as chapas de OSB 
2) Alinhamento e esquadro dos painéis
3) Qualidade e classificação da madeira serrada empregada, conforme classificação visual
prevista na ASTM D245­93 e indicada a seguir
De acordo com a LP Brasil, os controles de nós e medulas são feitos pela classificação
visual da madeira, utilizando­se como base a Norma ASTM D245­93. A qualidade da
madeira, conforme ASTM D245­93, é levada em conta no dimensionamento dos perfis
estruturais adotando­se coeficiente igual a 1,0 quando a madeira é classificada como de
primeira categoria e igual a 0,8 quando a madeira é classificada como de segunda categoria.
Essa classificação tem como critério a análise de:
 inclinação das fibras
 número, dimensão e posicionamento dos nós
 trincas e fendas
 empenamento
 fissuras de compressão
De qualquer forma, a madeira deve ser isenta de medula e nós soltos.
4) Controle de umidade das peças de madeira, sendo recomendado um teor de umidade de
12% a 20%, como umidade de equilíbrio com o ambiente, conforme previsto na NBR 7190
(tabela 2).
5) É importante a proteção ou garantia da estanqueidade à água do sistema e o controle da
umidade e vapor. Devem ser previstas proteções de bases de parede, de paredes externas,
com emprego de membrana hidrófuga (LP membrana), e de coberturas
6) Durante a execução é importante a proteção contra ação da umidade, como a proveniente
da chuva. Os produtos devem ser armazenados em local coberto ou, pelo menos, protegidos
com lonas plásticas, da ação da chuva. Deve ser evitada a execução em dias de chuva,
durante os quais recomenda­se proteger a estrutura já executada. No caso de molhagem
dos componentes de madeira durante a execução deve ser aguardada sua secagem antes
de prosseguir a obra, particularmente antes de executar os fechamentos ou revestimentos. O
tempo de secagem varia em função da umidade da madeira e do clima do local da obra
Manutenção
De acordo com a LP Brasil a troca de chapas de revestimento, a manutenção de itens embutidos e
a limpeza são equivalentes ao sistema drywall. A troca de revestimentos externos depende do tipo
de revestimento. Os sidings são parafusados e, portanto, podem ser repostos. A manutenção das
texturas é realizada com lavagens periódicas, em geral a cada três anos. O período das lavagens,
entretanto, depende das condições de exposição da edificação. 
Decorrido o prazo de cinco anos, entretanto, cabe uma avaliação da necessidade de se executar
alguma intervenção, além da lavagem, como a aplicação de uma pintura acrílica. Quando da
execução de uma nova pintura acrílica é recomendado que eventuais fissuras surgidas ao longo
dos anos sejam previamente tratadas. No caso de substituição ou reparos em revestimento
cerâmico deve haver cuidado em reparar possíveis danos causados às placas cimentícias que
servem de substrato. Em qualquer situação de reparos em revestimentos, a membrana hidráulica
deve se manter sempre intacta; se houver danos, a membrana deve ser substituída. Devem ser
tomados cuidados quanto à manutenção das instalações de água e esgoto, para que não haja
vazamentos constantes sem reparos, pois pode haver deterioração da madeira empregada, com
aparecimento de fungos, e danos às chapas de revestimento, como as de gesso para drywall. Os
telhados também devem ser mantidos sempre limpos, bem como o sistema de captação e
condução de águas pluviais, sendo que telhas danificadas ou quebradas devem ser prontamente
reparadas, para que não haja incidência de água sobre os produtos de madeira da estrutura, sobre
os elementos metálicos de ligação e sobre chapas de revestimento, como as de gesso.
Vida útil de projeto e prazos de garantia (NBR 15575­1:2008)
Conforme a NBR 15575­1:2008, a vida útil é uma indicação do tempo de vida ou da durabilidade de
um edifício e suas partes. A vida útil de projeto (VUP) é definida no projeto do edifício e de suas
partes, como uma aproximação da durabilidade desejada pelo usuário, representando uma
expressão de caráter econômico de uma exigência do usuário, contemplando custos iniciais, custos
de operação e de manutenção ao longo do tempo. No Brasil, para os edifícios habitacionais, foi
adotado, em caráter informativo, o período de 40 anos como vida útil de projeto mínima
(VUPmínima)  e o período de 60 anos como vida útil de projeto superior (VUPsuperior), sendo que
a escolha de um ou outro período cabe aos intervenientes no processo de construção. 
Para que a vida útil de projeto seja atingida é necessário o emprego de produtos com qualidade
compatível, a adoção de processos e técnicas que possibilitem a obtenção da VUP, o cumprimento,
por parte do usuário e do condomínio, dos programas de manutenção e das condições de uso
previstas. Os aspectos fundamentais de uso e manutenção do edifício e de suas partes
normalmente são informados no manual de uso, operação e manutenção do edifício, ou em
manuais de fabricantes, sendo que a NBR 5674 é uma referência para definição e realização de
programas de manutençãonos edifícios. Associado à VUP está o prazo de garantia, contado a
partir da expedição do "Auto de Conclusão" ou "Habite­se" do edifício. Considerando­se, portanto,
os prazos de vida útil mínimo e superior para o edifício habitacional, de 40 e 60 anos,
respectivamente, a NBR 15575­1 traz, em caráter informativo, os prazos de VUP e de garantia para
paredes estruturais e paredes de vedação apontados na tabela 3.
Preços e formas de comercialização
Pode ser feita transferência de tecnologia aos construtores que desejam aprender e trabalhar com
este sistema construtivo. Os preços variam de acordo com padrão de acabamento, arquitetura e
tecnologias complementares de conforto térmico e sustentabilidade. Segundo a LP Brasil, a mesma
tem capacidade produtiva de 350 mil m3 anuais de chapas de OSB e conta com uma rede que
disponibiliza seus produtos em mais de 800 cidades do País. De acordo com informações passadas
pela Tecverde, para o sistema construtivo é recomendado fazer comparativos de preços globais da
obra, onde já se levou em consideração questões como economia de tempo, mão de obra e
menores desperdícios. De acordo com a empresa, as construções podem ser disponibilizadas por
preços que variam de R$ 1.200,00 a R$ 1.800,00/m2. Outras informações sobre preços e formas
de comercialização podem ser obtidas diretamente com a empresa. Obs.: valores com data­base
de julho/2010.
rudicattani
Resaltado
Indicadores Ambientais
Classificação do resíduo: conforme resolução Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente) 307
de 05 de julho de 2002, os resíduos de aço podem ser considerados de classe B, os resíduos de
gesso como classe C e os resíduos de madeira, devido ao uso de material preservante como sendo
de classe D. Destinação do resíduo: os itens de classe B devem ser reutilizados, reciclados ou
encaminhados a áreas de armazenamento temporário para futuro uso ou reciclagem, para os itens
de classe C ainda não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que
permitam sua reciclagem ou recuperação, no caso de classe D, resíduos perigosos, deverão ser
armazenados, transportados, reutilizados e destinados em conformidade com as normas técnicas
especificas.
Obs.: de acordo com a empresa, os resíduos de madeira podem ser encaminhados a indústrias e
serem utilizados como biomassa em caldeiras. Peças que sobram de tamanho reutilizável, podem
ser destinadas a cooperativas que as utilizam em artesanatos, confecção de mobiliários de uso
interno e externo, cavaletes, parapeitos, paletes etc. Além disso, os resíduos podem ser
incorporados em materiais compósitos do tipo fibra de madeira+plástico ou fibra de
madeira+cimento. Esgotadas essas alternativas, as possíveis formas de destinação final são: 
 Aterro industrial, conforme as indicações da NBR 10157:1987 ­ Aterros de Resíduos Perigosos ­
Critérios para Projeto, Construção e Operação
 A incineração da madeira tratada com CCA pode também ser combinada com um processo de
reciclagem, desde que seja adotado um sistema de limpeza de gases para controle das emissões,
capaz de atender à legislação ambiental (federal, estadual e municipal) vigentes. Segundo a
Montana Química, empresa que fabrica preservantes de madeira, a incineração apresenta­se como
opção para o descarte de madeira tratada com CCA, desde que os requisitos ambientais exigidos
sejam seguidos.
Indicadores Ambientais
Classificação do resíduo: conforme resolução Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente) 307
de 05 de julho de 2002, os resíduos de aço podem ser considerados de classe B, os resíduos de
gesso como classe C e os resíduos de madeira, devido ao uso de material preservante como sendo
de classe D. Destinação do resíduo: os itens de classe B devem ser reutilizados, reciclados ou
encaminhados a áreas de armazenamento temporário para futuro uso ou reciclagem, para os itens
de classe C ainda não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que
permitam sua reciclagem ou recuperação, no caso de classe D, resíduos perigosos, deverão ser
armazenados, transportados, reutilizados e destinados em conformidade com as normas técnicas
especificas.
Obs.: de acordo com a empresa, os resíduos de madeira podem ser encaminhados a indústrias e
serem utilizados como biomassa em caldeiras. Peças que sobram de tamanho reutilizável, podem
ser destinadas a cooperativas que as utilizam em artesanatos, confecção de mobiliários de uso
interno e externo, cavaletes, parapeitos, paletes etc. Além disso, os resíduos podem ser
incorporados em materiais compósitos do tipo fibra de madeira+plástico ou fibra de
madeira+cimento. Esgotadas essas alternativas, as possíveis formas de destinação final são: 
 Aterro industrial, conforme as indicações da NBR 10157:1987 ­ Aterros de Resíduos Perigosos ­
Critérios para Projeto, Construção e Operação
 A incineração da madeira tratada com CCA pode também ser combinada com um processo de
reciclagem, desde que seja adotado um sistema de limpeza de gases para controle das emissões,
capaz de atender à legislação ambiental (federal, estadual e municipal) vigentes. Segundo a
Montana Química, empresa que fabrica preservantes de madeira, a incineração apresenta­se como
opção para o descarte de madeira tratada com CCA, desde que os requisitos ambientais exigidos
sejam seguidos.
Serviço
LP Brasil
Av. João Gualberto, 916, Alto da Glória
80030­000
Curitiba 
Tel.: (41) 3313­2100/
Fax: (41) 3313­2106
LP Brasil: Rua Marechal Deodoro, 717 ­ 2º andar CEP: 80020 ­ 320 Curitiba ­ Paraná 
Telefone: (41) 3313­2100 
Fax: (41) 3313­2106
 
OSB 
O que é?
Por que utilizá­lo na
construção civil?
História do OSB
Evolução do OSB
OSB e os outros painéis
de madeira
Meio ambiente
Como é feito o OSB?
Processo de fabricação
Aplicações do OSB 
O que é?
A sigla OSB vem do inglês e corresponde a Oriented Strand Board, que significa Painel de
Tiras de Madeira Orientadas. Trata­se de um produto de grande resistência mecânica,
versatilidade e qualidade absolutamente uniforme, que por suas características é tratado
como um painel estrutural. 
O LP OSB é um painel estrutural de tiras de madeira 100% proveniente de reflorestamento,
orientadas em três camadas perpendiculares, unidas com resina resistentes a intempéries e
prensadas sob alta temperatura, o que aumenta sua resistência mecânica, rigidez e
estabilidade. 
Através deste processo de engenharia altamente automatizado, os painéis são
permanentemente controlados e testados de acordo com rígidos padrões de qualidade.  
A diferença em relação a qualquer outro tipo de painel de madeira que você conhece é que o
OSB é um produto especificamente desenvolvido para atender requisitos como: 
versatilidade de usos com qualidade;
preocupação ambiental, é ecologicamente correto pois utiliza somente madeira de
reflorestamento; e,
confiabilidade, é produzido sob rigorosos processos industriais.
VANTAGENS 
Alta resistência físico­mecânica;
Resistente às intempéries;
Maior resistência ao empenamento (boa apresentação visual);
Qualidade consistente e uniforme
Sem problemas de delaminação
Sem vazios internos e nós soltos
Estabilidade de oferta por todo ano
Processo de produção 100% automatizado e rastreável
Espessura calibrada
Versatilidade de usos
Preço competitivo
Ecologicamente mais eficiente
Assistência técnica
 INSTITUCIONAL PRODUTOS SISTEMAS ENSAIOS TREINAMENTOS ONDE ENCONTRAR IMPRENSA CONTATO
	wood frame
	74-75
	76-77
	78-79
	80-81
	Wood frame _- construções com perfis e chapas de madeira _ Téchne