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Resenha crítica do documentário SickO

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RESENHA CRÍTICA DO DOCUMENTÁRIO SICKO - UNIVALI
O filme “Sicko”, de Michael Michael, é um documentário que critica de forma muito interessante o sistema de saúde das diversas empresas de planos de saúde dos EUA.
	Moore apresenta que a mentalidade que justifica a utilização de um sistema de saúde privado está baseada na ideia de que um sistema público de saúde não iria fornecer saúde de qualidade pois, segundo essa falsa ideia, a tecnologia de saúde seria muito cara e caso contrário a saúde seria precária e os equipamentos velhos e ultrapassados.
	No decorrer do filme, Michael nos traz um fato histórico lamentável, qual seja, a tentativa de implementar um sistema público de saúde pelas mãos da na época primeira dama do presidente Bill Clinton. Nesse momento, o espectador se depara com um jogo de interesses políticos em que defende-se o sistema privado com o seguinte argumento: “o amor que cada um tem com a própria mãe”. Como todos os responsáveis pelo processo também “amavam suas mães” ficou definido que o plano de viés socialista seria arquivado.
	Após apresentar diversos casos muito tristes de falta de cobertura dos planos com suas justificativas mais absurdas, fica evidente que a saúde dos EUA é muito cara e tratada como um negócio. Em outras palavras, ou a pessoa é rica e poderá pagar por ela ou a pessoa não deverá adoecer. A população fica completamente em segundo plano e fica revelado pelo documentário que os agentes das companhias de saúde privada que atingissem metas de negação de atendimento aos clientes seriam promovidos, comprovando assim a mentalidade predominante.
Para destituir de uma vez a ideia estadunidense, Moore se dirige para 4 países que possuem serviço público de saúde, são eles: Canadá, Inglaterra, França e Cuba. Sendo que nesse último são atendidos cidadãos norte-americanos que tiveram atendimento público negado nos EUA, mesmo tendo sido agentes que trabalharam no desastre do dia 11 de setembro de 2001.
	E comparação aos EUA os países apresentados no filme, assim como o Brasil, conseguem realizar um ótimo trabalho de saúde pública, a mostrar que é possível o Estado cuidar da saúde das pessoas com qualidade, sem que elas dependam de empresas mercenárias e insensíveis de saúde privada. Por mais que elas existam em quase todos os países, em muitos casos a saúde pública é ainda melhor que a saúde privada. No Brasil, o tratamento oferecido para pessoas que precisam realizar transplantes é um grande exemplo.
	Cabe, portanto, uma reflexão muito importante acerca do tempo que a saúde precisará esperar para deixar de ser tratada como um produto e, consequentemente, as pessoas irão ser deixadas de lado para sofrer.

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