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IMUNOLOGIA EXPERT 2.0 Produzido por Biomedicina Expert Lorena Santos Noronha - lorenanoronha757@gmail.com - IP: 187.86.250.137 INTRODUÇÃO IMUNIDADE IMUNIDADE INATA IMUNIDADE ADAPTATIVA APRESENTAÇÃO DE ANTÍGENO HIPERSENSIBILIDADE DIAPEDESE IMUNODEFICIÊNCIA REFERÊNCIAS SUMÁRIO 3 3 4 12 14 19 22 22 25 ATENÇÃO!!! Este conteúdo é destinado apenas para o uso privado da pessoa que o obteve. Por conseguinte, é estritamente proibido compartilhá-lo e/ou comercializá-lo, pois tal ato constitui uma violação do artigo 184 do Código Penal Brasileiro. Essa transgressão pode resultar em uma pena de prisão de 3 meses a 4 anos, além da imposição de uma multa. Lorena Santos Noronha - lorenanoronha757@gmail.com - IP: 187.86.250.137 3 SISTEMA IMUNE: Conjunto de fatores que medeiam a resistência contra infecções IMUNIDADE : Resistencia a doenças infecciosas RESPOSTA IMUNOLÓGICA: Reação coordenada dos fatores do sistema imune aos microrganismos infecciosos IMUNIDADE INATA: Refere-se a imunidade nativa, ou natural, ela é a primeira linha de defesa e tem resposta rápida Barreiras epiteliais Células NK Células Dendríticas Fagócitos Sistema Complemento INTRODUÇÃO O sistema imune está divididos em dois tipos de imunidade IMUNIDADE INATA E IMUNIDADE ADQUIRIDA IMUNIDADE ADQUIRIDA: chamada de imunidade específica ou imunidade adaptativa ela se adapta na presença de agentes patológicos Linfócitos Anticorpos IMUNIDADE IMUNIDADE ATIVA É quando o indivíduo produz os anticorpos, possui memória de longo prazo e pode ser adquirida de duas formas: Natural ( Após entrar em contato com o patógeno) Artificial( Vacinas) Lorena Santos Noronha - lorenanoronha757@gmail.com - IP: 187.86.250.137 4 IMUNIDADE PASSIVA SORO X VACINA Possui anticorpos Resposta rápida Imunidade de curto prazo Possui antígenos desativados Resposta lenta Imunidade de longo prazo É quando o indivíduo recebe os anticorpos, não possui memória e é de curto prazo e pode ser adquirida de duas formas: Natural ( Anticorpos são passados de mãe para o bebe através da placenta ou do leite materno) Artificial (soro hiperimune, soro antiofídico..) IMUNIDADE INATA A primeira linha de defesa da imunidade inata são as barreiras epiteliais, células e antibióticos naturais COMPONENTES BARREIRAS EPITELIAIS Epitélio que fornece barreiras físicas e químicas contra as infecções SalivaSuorLágrima PeleSuco GástricoMuco NEUTRÓFILOS Associado a infecções bacterianas e fungos Leucócitos mais abundantes no sangue Associados a fagocitose A produção de neutrófilos é estimulada pelas citocinas, conhecidas como fatores estimulantes de colônias CÉLULAS DENDRÍTICAS Função de captura e apresentação de antígenos Atua como uma ponte entre a imunidade inata para a adaptativa, pois ela que faz a apresentação de antígenos aos linfócitos T Lorena Santos Noronha - lorenanoronha757@gmail.com - IP: 187.86.250.137 5 Ingerem microrganismos no sangue (Monócitos ) e nos tecidos (Macrófagos) Atua na apresentação de antígenos Produzem citocinas MONÓCITOS Associados a alergias Essa célula libera heparina evitando a formação de coágulos Libera histamina, o que permite a vasodilatação no local da inflamação, possibilitando um acesso facilitado de outros soldadinhos de defesa Fator de ativação das plaquetas BASÓFILOS Associados a infecções parasitárias e alergias Não são especializados em fagocitose Realizam sua função de defesa liberando para o meio extracelular o conteúdo dos seus grânulos EOSINÓFILOS Estão presentes na pele e no epitélio mucoso São derivadas da medula óssea grânulos citoplasmáticos abundantes Os mastócitos estimulam a inflamação produzindo e secretando mediadores lipídicos e citocinas Responsável pela defesa contra helmintos ( parasita) e doenças alérgicas Os mastócitos possuem em seus grânulos aminas vasoativas, como a histamina, que causam vasodilatação e aumento da permeabilidade dos capilares MASTÓCITOS MACRÓFAGOS Função de fagocitose Produzem quimiotaxia No sangue são chamados de monócitos Formas morfológicas em diferentes tecidos Lorena Santos Noronha - lorenanoronha757@gmail.com - IP: 187.86.250.137 6 Nome Local Micróglia SNC Células de Kupffer Fígado macrófagos alveolares Pulmões Osteoclastos Ossos Produzem uma citocina que ativa os macrófagos, o IFN-g São um tipo de linfócito Reconhecem células infectadas por vírus e bactérias intracelulares Destruição de células tumorais e células infectadas Induzem apoptose nas células infectadas São células citotóxicas da imunidade inata CÉLULAS NK INFLAMAÇÃO A inflamação é uma resposta do corpo a agressões que podem causar lesões. Foi descrita por Aurélio Cornélio Celso na Roma Antiga e posteriormente estudada por Rudolf Virchow no século XIX. A inflamação é a principal defesa do organismo e envolve a produção de substâncias por células danificadas e do sistema imunológico próximo à área afetada. As células fagocíticas, incluindo principalmente os leucócitos polimorfonucleares, desempenham um papel essencial na inflamação. Elas se acumulam na área afetada em 30 a 60 minutos, fagocitam invasores ou tecido danificado e liberam enzimas lisossomais para destruir o invasor. Sinais cardinais da inflamação e suas consequências. (Adaptado de: ) Lorena Santos Noronha - lorenanoronha757@gmail.com - IP: 187.86.250.137 7 Se a resposta inflamatória persistir após cerca de 56 horas, células mononucleares, como macrófagos e monócitos, entram na área para reforçar a defesa. Os sinais clássicos da inflamação, conhecidos como "sinais cardinais", são observados nesse processo. Ativação, quimiotaxia e diapedese de neutrófilos para o sítio inflamatório. (Adaptado de: MAYER, 2010). Fagocito Ativação histamina e trombina Quimiotaxia, leucotrieno D4, C5s, N-formil-metionina Diapedese Inflamação INFLAMAÇÃO AGUDA A inflamação aguda é uma resposta rápida do corpo, geralmente desencadeada por lesões súbitas, como acidentes. Pode ser difícil remover suas causas e dura de 8 a 10 dias. Geralmente não deixa sequelas e seus sintomas são localizados onde as células polimorfonucleares predominam. INFLAMAÇÃO CRÔNICA A inflamação crônica é um processo que se estende por aproximadamente duas semanas e tem potencial para causar sequelas, como cicatrizes e perda de função. Geralmente, ela se origina a partir de uma inflamação aguda e envolve a participação de células como macrófagos e linfócitos, resultando em fibrose como uma forma de cicatriz. Esse tipo de inflamação se desenvolve de forma gradual e muitas vezes silenciosa, sendo comum em condições como doenças reumatológicas, tuberculose, glomerulonefrite e doenças autoimunes. ÓRGÃOS LINFOIDES Os órgãos linfóides são estruturas específicas do sistema imunológico que produzem, armazenam e distribuem células do sistema imune, como os linfócitos. Os principais órgãos linfóides são: TIMO ´É um órgão localizado na região superior do tórax e é responsável pela produção de células T, um tipo de linfócito importante para o sistema imunológico. Lorena Santos Noronha - lorenanoronha757@gmail.com - IP: 187.86.250.137 A via clássica do sistema complemento é acionada pela presença de anticorpos IgM e IgG nas superfícies de microorganismos e outras partículas estranhas. Isso desencadeia a formação de complexos de ativação de complemento, que por sua vez, ativam outras proteínas complementares. Essa via é considerada um componente da imunidade adaptativa, pois é desencadeada pela ligação de C1 e anticorpos aos microrganismos. 8 É o tecido esponjoso que preenche o interior dos ossos e é responsável pela produção de células sanguíneas, incluindo linfócitos e outras células do sistema imunológico. Esses órgãos estão localizados em várias partes do corpo, como as axilas, virilha, pescoço e região abdominal, e são responsáveis por filtrar o linfócito antes de entrar na corrente sanguínea,eles também são importantes para o sistema imunológico. É um órgão localizado na região superior esquerda do abdômen e é responsável pela filtragem do sangue, eliminando células velhas, infecciosas ou danificadas. MEDULA ÓSSEA GÂNGLIOS LINFÁTICOS BAÇO SISTEMA COMPLEMENTO O sistema complemento é um conjunto de proteínas presentes no sangue que atuam em conjunto com o sistema imune para combater infecções e outras ameaças ao organismo. Ele é composto por uma série de proteínas que se ativam umas às outras em cascata, cada uma com uma função específica. Ele pode ser dividido em três cascatas complementares: a via da cascata clássica, a via alternativa e a via da lectina. VIA CLÁSSICA Lorena Santos Noronha - lorenanoronha757@gmail.com - IP: 187.86.250.137 VIA VIA DA LECTINACLÁSSICA de anticorpo VIA ALTERNATIVA independente de anticorpo Ativação de C3 e Geração de C5 convertase ativação de C5 VIA DO ATAQUE LÍTICO dependente 9 A via alternativa do sistema complemento é considerada um componente da imunidade inata, pois não depende de anticorpos específicos. Ela se inicia com a quebra da proteína C3, devido à presença de substâncias estranhas na superfície celular dos microrganismos. Algumas proteínas de complemento são ativadas na superfície do microrganismo, mas outras proteínas reguladoras de complemento só estão presentes na célula do hospedeiro. Isso significa que não há controle sobre a ativação do sistema complemento quando os patógenos não possuem essas proteínas reguladoras na sua superfície. VIA ALTERNATIVA A via da lectina é um componente da imunidade inata, pois é iniciada quando a Lectina Ligadora de Manose (MBL, em inglês) se liga a resíduos de manose e outros carboidratos presentes na superfície dos patógenos. Essa via é ativada quando a MBL se liga à manose terminal nas glicoproteínas da superfície dos microrganismos, estimulando a ativação das proteínas complementares e ajudando na defesa do organismo contra os patógenos VIA DA LECTINA Lorena Santos Noronha - lorenanoronha757@gmail.com - IP: 187.86.250.137 10 Então você deve esta se perguntando, como nosso corpo sabe que um patógeno invadiu meu corpo? RECONHECIMENTO DE ANTÍGENO Para começarmos a ver como todo funcionamento do sistema imune inato precisamos ver cada etapa Então é agora que entra a primeira fase que é de reconhecimento Eu sei que você é um patógeno Como? Os leucócitos identificaram você Como você notou nessa pequena charge não tão boa, os leucócitos são os responsáveis por identificar esses patógenos Mas como eles fazem essa identificação? Para facilitar vamos usar um exemplo simples Para exemplificar, você provavelmente sabe que isso são duas bolas, e você também sabe qual é a de basquete e a de futebol e sabe pq? porque elas tem padrões e a mesma coisa acontece com os antígenos Então podemos encontrar no antígeno, exatamente na membrana do antígeno padrões moleculares associados ao patógeno ( PAMPs) Mas como no exemplo da bolas, não só as bolas precisam de padrões, imagina que você não tivesse olhos, logo você não conseguiria identificar esses padrões Os leucócitos por sua vez precisam também de algo para identificar os PAMPs ! e são os receptores de reconhecimento de padrões , e com esses receptores é possível que eles identifiquem os agentes patológicos Dentre os PAMPS podemos ser citar os ácidos nucleicos ( RNA de fita dupla, presentes nos vírus) , proteínas, lipídeos de parede celular ( LPS - bactérias Gram negativas) e carboidratos Lorena Santos Noronha - lorenanoronha757@gmail.com - IP: 187.86.250.137 11 Logo se apresenta PAMPs o sistema imune já entende que aquilo é um patógeno Mas não acabou por aqui Se uma célula estiver danificada ou necrótica elas também liberam moléculas que podem ser identificadas pelo sistema inato Essas moléculas são chamadas de padrões moleculares associados ao dano (DAMP) E as resposta ao DAMP tem como objetivo eliminar essas células e fazer o reparo tecidual Agora vamos ver a segunda etapa, após a identificação, os leucócitos vão precisar de mais ajuda não é? Então é hora de recrutar alguns fagócitos visto anteriormente ( Neutrófilos e Monócitos) Mas como eles fazem esse recrutamento? por um alto falante ou será que o osso rádio serve para isso? kkkk nenhuma das opções Então sabe os macrófagos que vimos anteriormente eles são atraídos por algumas coisas, que podem ser toxinas provenientes do agente patológico ou tecidual, e os fagócitos encontram o alvo através desses estímulos químicos E quando essas células chegam no local elas liberam ainda mais estímulos químicos atraindo mais fagócitos Depois que está todo mundo lá qual é o próximo passo? Hora da refeição Como assim Gabriel? hora da refeição ? Então, é hora de fagocitar Lembra que no início eu te falei de duas coisinhas encontradas nos antígenos e nos leucócitos? Se não lembra, vou te relembrar: são os PAMPs (encontrados nos antígenos) e os PRRs (encontrados nos leucócitos). As PRRs ligam-se aos PAMPs Depois o patógeno é envolvido pelo fagócito Fagossomos se fundem aos lisossomos para formar fagolisossomo Kabum, o patógeno é destruído Lorena Santos Noronha - lorenanoronha757@gmail.com - IP: 187.86.250.137 12 Agora vou usar uma referência de "What If " quem é fã da MARVEL vai entender Sem dar spoiler, "What If" é uma série que explora narrativas alternativas sobre o que aconteceria se certos eventos tivessem um desfecho diferente na história dos personagens da Marvel. Ok, Gabriel, mas o que isso tem a ver com o sistema imunológico? Vou te mostrar o que acontece se o sistema imunológico não conseguir identificar um patógeno. Existem bactérias que são como ninjas, mas ao invés de usar aquelas roupas pretas para ficarem ocultas, elas têm uma cápsula ao redor da membrana que dificulta a identificação desse antígeno. O sistema imune produz anticorpos chamados de opsoninas, esses anticorpos vão se ligar a esse patógeno através de seus receptores, depois disso os fagócitos encontram esses antígenos, se ligam neles e Kabum, fagocita esse antígeno Mas para isso o nosso sistema imune já tem uma solução IMUNIDADE ADAPTATIVA A imunidade adquirida após o contato com o patógeno é específica ao patógeno que entrou em contato e possui memória. É dividida em: RESPOSTA IMUNE HUMORAL : Mediada por linfócitos B RESPOSTA IMUNE CELULAR: Mediada por linfócitos T LINFÓCITOS T Formação na medula óssea Maturação no Timo As células T são diferenciadas em 3 tipos IMUNIDADE CELULAR Mediada por linfócitos T Defesa contra microrganismos intracelulares T CD4+ Chamadas de células T auxiliares Ajudam os linfócitos B a produzir anticorpos Ajudam as células fagocitárias a ingerir os microrganismos Lorena Santos Noronha - lorenanoronha757@gmail.com - IP: 187.86.250.137 13 LINFÓCITOS T REGULADORES Controle da resposta imune T CD8+ Chamados de linfócitos T citotóxicos Eles destroem as células infectadas por microrganismos intracelulares reconhecem os antígenos na superfície das células por meio do complexo MHC classe II 1. Secretam citocinas { interleucina 2 (IL-2)} que promovem na expansão clonal 2. estimulam a produção de anticorpos IgE e ativam eosinófilos, os quais atuam principalmente na defesa contra parasitas helmintos 3. Mas afinal o que é citocina? Citocinas são proteínas que regulam a resposta imunológica As células T auxiliares CD4+ podem diferenciar-se em subgrupos de células efetoras, as quais realizam funções diferentes, pois produzem grupos diferentes de citocina Th1: Estimula a citocina (INF-γ), ela estimula a ativação dos macrófagos, e a produção de IgG e defesa contra microrganismos intracelulares Th2: Estimula as citocinas IL-4, IL-5, e IL-13, ela estimula a ativação dos eosinófilos, e a produção de IgE através de mastócitos e eosinófilos e defesa contra parasitas helmintos Th17: Estimula as citocinas IL-17A, IL-17F e IL-22, promovendo inflamação com recrutamento de neutrófilos. Ela é essencial na defesacontra bactérias extracelulares e fungos e está envolvida em doenças autoimunes e inflamatórias. reconhecem o complexo MHC classe I1. Eles destroem as células infectadas por microrganismos intracelulares 2. APC's APCs apresentam aos Linfócitos T, as APCs são macrofagos, células dendriticas e linfócitos B, elas apresentam os antígenos aos linfócitos T Célula presentadora de antígeno Antígeno Linfocito T Lorena Santos Noronha - lorenanoronha757@gmail.com - IP: 187.86.250.137 14 APRESENTAÇÃO DE ANTÍGENOS A apresentação de antígenos requer proteínas especiais conhecidas como MHC (proteínas de membrana que exibem peptídeos ligados firmemente na superfície das células). Essas proteínas são expressas na superfície de células infectadas. Os receptores de células T reconhecem estruturas semelhantes ao MHC e são divididos em dois tipos: TCD8+ : MHCI --> intracelular TCD4+ : MHCII --> extracelular. MHC I DEGRADAÇÃO DE PROTEÍNAS ANTIGÊNICAS No citosol, as proteínas antigênicas são degradadas por enzimas, como as proteassomas, gerando peptídeos. LIGAMENTO A MOLÉCULAS DE MHC I Os peptídeos têm capacidade de se ligar a moléculas de MHC I. TRANSPORTE PARA O RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO O transportador TAP (Transportador associado ao peptídeo), que depende de ATP, libera os peptídeos do citoplasma para o retículo endoplasmático. COMPLEXO TAP E ADIÇÃO DE PEPTÍDEOS No retículo, os dímeros de MHC I são colocados no complexo TAP e recebem os peptídeos transportados no retículo. MOVIMENTO PARA A SUPERFÍCIE CELULAR As moléculas de MHC I se movem através do complexo de Golgi para fora do retículo até a superfície celular. Onde são expostas aos receptores de células T do sistema imunológico para reconhecimento e resposta imune adequada MHC II INCORPORAÇÃO DE ANTÍGENOS Os antígenos extracelulares são incorporados nos endossomos e são clivados por enzimas que funcionam em um ambiente ácido. TRANSPORTE DO RE PARA ENDOSSOMO As moléculas de MHC II associadas a Li são transportadas do retículo endoplasmático para uma vesícula endossômica. ADIÇÃO DE PEPTÍDEOS A Li é clivada por enzimas e um pequeno peptídeo restante da Li, chamado CLIP, é removido da fenda de ligação da MHC pelas moléculas DM. Em seguida, os peptídeos gerados se ligam às fendas da molécula de MHC II. EXIBIÇÃO NA SUPERFÍCIE CELULAR O complexo formado de MHC II-peptídeo se desloca para a superfície celular e é exibido, permitindo a identificação pelas células T do sistema imunológico e a resposta imune adequada Lorena Santos Noronha - lorenanoronha757@gmail.com - IP: 187.86.250.137 15 LINFÓCITOS B Formação e maturação na medula óssea Se tornam plasmócitos e secretam anticorpos que eliminam microrganismos extracelulares são as únicas células capazes de produzir anticorpos Agora que você sabe quem são os linfócitos, vamos ver como ambos trabalham Os linfócitos são os principais mediadores da imunidade adquirida, pois são as únicas células que possuem receptores específicos para antígenos diversos Como você notou eles se originam no mesmo local, mas a maturação ocorre em locais diferentes Mas como ocorre essa maturação? Durante a maturação os linfócitos adquirem seus receptores, e esse linfócito é o responsável pelo ataque aos invasores Após essa ativação, os linfócitos se multiplicam para enfrentar os antígenos. Pense no anime "Naruto": quando Naruto enfrenta inimigos, ele usa o jutsu clones da sombra, criando clones idênticos a ele. A mesma coisa acontece com os linfócitos: eles se multiplicam, e até os receptores específicos são iguais. Os linfócitos específicos para o antígeno proliferam e depois se diferenciam em células efetoras (que eliminam os antígenos) e células de memória (que iniciam a resposta imunológica secundária quando encontram o mesmo antígeno que induziu o seu desenvolvimento). Esses linfócitos ficam nos órgãos linfoides aguardando para serem ativados, e essa ativação depende do patógeno, já que eles são específicos. Cada vez que um patógeno inicia um ataque, um receptor específico é utilizado. A resposta imunológica do linfócito B é dividido em duas fases IMUNIDADE HUMORAL Mediada por proteínas produzidas pelos linfócitos B, os anticorpos Neutraliza e elimina os microrganismos e as toxinas microbianas extracelulares Lorena Santos Noronha - lorenanoronha757@gmail.com - IP: 187.86.250.137 16 Você novamente... SECUNDÁRIA Quando as células de memória encontram o antígeno pela segunda vez, essa resposta é mais rápida, pois já é feita pelas células de memória que se transforma em plasmócitos que secretam e libera anticorpos nos tecidos PRIMÁRIA Quando os linfócitos B encontram um antígeno pela primeira vez , os linfócitos B se ligam aos receptores dos antígenos, logo depois algumas dessas células se transformam em células de memória e outras em plasmócitos, esses são responsáveis pela produção de anticorpos. Os plasmócitos são as células efetoras dos linfócitos B, e essa célula é responsável pela produção de anticorpos ANTICORPOS PLASMÓCITOS variável Cadeialeve Cadeia pesada co ns ta nt e FAB Fc sitio de lig açãopontes dissulfeto ESTRUTURA DO ANTICORPO FUNÇÕES Neutralizar e eliminar microrganismos e toxinas Ativação do sistema complemento Opsonização As imunoglobulinas (Ig) ou anticorpos são produzidas por linfócitos B ativados , e secretadas no organismo em resposta à exposição ao antígeno. Anticorpos tem diferentes classes ou isótipos, e são denominados de acordo com a cadeia pesada ( IgM, IgD, IgG, IgE e IgA) Lorena Santos Noronha - lorenanoronha757@gmail.com - IP: 187.86.250.137 17 ISOTIPOS IgM IgA IgDIgEIgG A IgG é a imunoglobulina mais comum no sangue, constituindo cerca de 15% das proteínas do plasma. Ela possui uma meia-vida longa de aproximadamente 23 dias. A IgG é eficaz na opsonização de patógenos, facilitando sua fagocitose por células como macrófagos. Além disso, ativa o Sistema Complemento, aumentando a eficiência na eliminação de patógenos. A IgG pode atravessar a placenta, fornecendo imunidade ao feto nos primeiros meses de vida, até que o bebê comece a produzir suas próprias IgG. Também possui a capacidade de neutralizar toxinas bacterianas, venenos de animais e vírus, impedindo que causem danos. IgG IgA A IgA é a segunda imunoglobulina mais abundante e desempenha um papel crucial na defesa contra infecções locais nas secreções externas, como saliva, muco, urina, suor e leite materno. Ela é especialmente importante nas áreas do trato respiratório e gastrointestinal, oferecendo proteção contra patógenos. A IgA assume uma forma dimérica nas secreções corporais, o que a torna resistente à degradação e eficaz no transporte para as mucosas. Embora não ative o complemento, a IgA possui atividade bactericida contra micro-organismos gram-negativos e inibe a adesão de bactérias ou toxinas às células epiteliais. IgD A IgD, presente na superfície dos linfócitos B maduros junto com a IgM, marca a maturidade dessas células. Sua função ainda é pouco compreendida, mas parece estar ligada à inativação e eliminação de células B autorreativas. Além disso, atua como receptor de antígeno, auxiliando no amadurecimento das células B. Lorena Santos Noronha - lorenanoronha757@gmail.com - IP: 187.86.250.137 IgE A IgE, com a meia-vida mais curta entre as imunoglobulinas (dois dias), está presente em níveis extremamente baixos no sangue e fluidos corporais, aumentando em resposta a infecções por parasitas e em indivíduos com alergias. Sua baixa concentração deve-se à síntese limitada e à afinidade da porção Fc da IgE pelos mastócitos e basófilos, que podem retê-la por semanas ou meses, mesmo na ausência do antígeno. A exposição subsequente ao antígeno ativa imediatamente essas células, levando à liberação de substâncias que desencadeiam reações alérgicas e choques anafiláticos. Além disso, a IgE pode se ligar a eosinófilos, proporcionando proteção contra parasitas e ativando uma resposta inflamatória aguda. Níveis elevados de IgE sãoobservados em infecções por parasitas, como as lombrigas (Ascaris) IgM A IgM desempenha um papel essencial na resposta imune, sendo a primeira imunoglobulina produzida pelos linfócitos B durante sua maturação. Inicialmente, ela é encontrada na superfície das células como sIgM e, ao ser secretada pelos plasmócitos, se transforma em um pentâmero com dez sítios para ligação a antígenos, sendo altamente eficaz na ativação do sistema de complemento. Elevados níveis de IgM no sangue indicam geralmente uma infecção recente ou exposição a um antígeno recente. É importante ressaltar que a IgM não atravessa a placenta. Além disso, a IgM é a única imunoglobulina produzida pelo feto a partir do quinto mês de gestação, e níveis elevados no feto podem sugerir uma possível infecção congênita. Devido à sua estrutura pentamérica, a IgM aglutina eficazmente antígenos, facilitando sua fagocitose por células fagocíticas. Também desempenha um papel importante em reações de incompatibilidade sanguínea, como as relacionadas aos grupos sanguíneos ABO. 18 Lorena Santos Noronha - lorenanoronha757@gmail.com - IP: 187.86.250.137 Exposição ao antígeno Células APCs Ativação das células TCD4 Liberação de citocinas A produção e secreção de anticorpos IgE pelos plasmócitos. A IgE recém-produzida liga-se com alta afinidade à membrana de mastócitos e basófilos 19 HIPERSENSIBILIDADE As reações de hipersensibilidade são reações imunes prejudiciais ou patológicas HIPERSENSIBILIDADE TIPO I A hipersensibilidade do tipo I é uma reação alérgica rápida e intensa que ocorre quando o sistema imunológico reage a antígenos que são normalmente inofensivos. Isso pode acontecer devido a uma sensibilização anterior ao antígeno, como pólen, pelo qual o sistema imunológico produz anticorpos, conhecidos como imunoglobulina E (IgE). Quando o antígeno é exposto novamente, as células imunes sensibilizadas liberam substâncias químicas, como histamina, que causam sintomas como coceira, vermelhidão, inchaço, tosse e dificuldade para respirar. Tudo se inicia com a primeira exposição ao antígeno (alérgeno). As células apresentadoras de antígeno (APCs) processam o antígeno, apresentando seus peptídeos aos linfócitos TCD4+. Esses linfócitos TCD4+ liberam citocinas que estimulam os linfócitos B a produzirem e liberarem anticorpos IgE específicos para o alérgeno. Os anticorpos IgE recentemente formados conectam-se com alta afinidade à membrana de mastócitos e basófilos, sensibilizando-os. Até este ponto, as reações são apenas moleculares e celulares, não desencadeando sintomas. Na fase aguda, a sintomatologia é principalmente causada pela histamina e pelos mastócitos. A histamina atua como um potente mediador farmacológico, exercendo efeitos vasculares e sobre a musculatura lisa, resultando em vasodilatação, broncoconstrição, contração muscular lisa e edema. Em processos crônicos, os eosinófilos e mediadores inflamatórios clássicos desempenham um papel predominante nos sintomas. SÍNDROMES CLÍNICAS Anafilaxia Edema laríngeo Rinite alérgica Hipotensão Asma Brônquica Lorena Santos Noronha - lorenanoronha757@gmail.com - IP: 187.86.250.137 Anemia hemolítica autoimune Anemia perniciosa Doença reumática do coração Púrpura trombocitopênica autoimune Febre reumática Miastenia gravis 20 HIPERSENSIBILIDADE TIPO II Mediadas por anticorpos Acontece quando os anticorpos ( IgG e IgM) se ligam aos antígenos presentes na membrana da célula A hipersensibilidade do tipo II é uma reação imunológica anormal em que o sistema imunológico ataca células ou tecidos saudáveis do próprio corpo. Pode ocorrer devido a uma resposta imune desregulada contra antígenos próprios, como na hemólise imune, em que as células sanguíneas são atacadas e destruídas. Além disso, condições autoimunes, como lúpus e artrite reumatoide, podem desencadear a hipersensibilidade tipo II, levando o sistema imunológico a atacar tecidos ou órgãos saudáveis, resultando em inflamação e danos ao corpo. A hipersensibilidade tipo 2 refere-se a uma resposta imunológica em que os anticorpos IgG ou IgM se conectam a antígenos na membrana celular, provocando inflamação, disfunção ou morte celular. Três mecanismos principais podem desencadear essa reação: opsonização e fagocitose, inflamação e desorganização funcional. HIPERSENSIBILIDADE TIPO III Mediada por Imunocomplexos Acontece quando imunocomplexos ficam depositadas em locais inespecíficos levando a reação de inflamação A hipersensibilidade do tipo III é uma resposta imunológica complexa que ocorre em três etapas: Formação de complexos antígeno- anticorpo: Ocorre a formação de complexos entre antígenos e anticorpos na corrente sanguínea. Esses complexos podem ser depositados em vários tecidos, incluindo pele, articulações, vasos sanguíneos e rins. Deposição de complexos antígeno- anticorpo: Os complexos antígeno-anticorpo são depositados nos tecidos, onde podem ser reconhecidos pelo sistema imunológico como estranhos e invasores. Isso leva à ativação de células imunes, como os macrófagos, que se unem aos complexos e os fagocitam. Lorena Santos Noronha - lorenanoronha757@gmail.com - IP: 187.86.250.137 21 Inflamação: A fagocitose dos complexos antígeno-anticorpo pelos macrófagos libera substâncias inflamatórias, como quimiocinas e óxido nítrico, que levam à inflamação dos tecidos. Isso resulta em sintomas como vermelhidão, dor, edema e perda de função. HIPERSENSIBILIDADE TIPO IV Mediadas por células Essa reação, mediada por linfócitos T CD4+ (Th1, Th2 ou Th17), ou por linfócitos T CD8+ citotóxicos, é caracterizada pela chegada de um grande número de linfócitos específicos para o antígeno ao foco inflamatório, resultando na produção de mediadores e atração de fagócitos. Denominada como Hipersensibilidade Tardia ou Retardada, ocorre aproximadamente 24-72 horas após o contato com o antígeno. Pode ser desencadeada pela re- inoculação do antígeno em um indivíduo imune ou devido à persistência do agente. Essa resposta é mediada por células T em conjunto com células dendríticas, fagócitos e citocinas. DOENÇAS MAIS COMUM Tuberculose Toxoplasmose Lepra Doença de Crohn Artrite reumatoide Diabete Melito Tipo I Hepatite Viral ( HBV; HCV) Lorena Santos Noronha - lorenanoronha757@gmail.com - IP: 187.86.250.137 22 DIAPEDESE Diapedese é o processo pelo qual células do sistema imunológico, como leucócitos, deixam os vasos sanguíneos e entram nos tecidos para combater infecções e inflamações. É uma etapa crítica na resposta imunológica. A diapedese geralmente ocorre em quatro fases: ADESÃO O leucócito se adere à parede dos vasos sanguíneos, usando proteínas de adesão, como integrinas, para se ligar à superfície celular. ROLAMENTO O leucócito "rola" ao longo da parede dos vasos sanguíneos, mudando de direção e ajustando sua posição. O leucócito se liga firmemente à parede dos vasos sanguíneos, preparando-se para atravessá-la. LIGAÇÃO TRANSMIGRAÇÃO O leucócito atravessa a parede dos vasos sanguíneos e entra nos tecidos, onde pode combater infecções e inflamações. Durante a transmigração, o leucócito muda de forma para passar através da parede dos vasos sanguíneos e alcançar seu alvo. IMUNODEFICIÊNCIAS Distúrbios por falhas no sistema imune IMUNODEFICIÊNCIAS CONGÊNITAS (OU PRIMÁRIAS) As imunodeficiências congênitas são de causa genética, na qual os componentes do sistema imune sofrem bloqueio da sua maturação ou função, agora vamos ver alguns tipos dessas imunodeficiências congênitas DEFEITOS NA MATURAÇÃO DOS LINFÓCITOS Muitas imunodeficiências congênitas causam defeitos na maturação dos linfócitos T ou linfócitos b ou em ambos, vamos ver agora algumas imunodeficiências relacionadas aos linfócitos IMUNODEFICIÊNCIA COMBINADA GRAVE ( SCID) Partes dos casos é lligado a defeitos genéticos no cromossomo X , que afetam a maturação do linfócito T. Outra mutação ocorre em uma enzima chamada adenosina desaminase (ADA), essa mutação é conhecida como SCID autossômica Lorena Santos Noronha- lorenanoronha757@gmail.com - IP: 187.86.250.137 23 AGAMAGLOBULINEMIA LIGADA AO X Síndrome clínica comum causada por um bloqueio na maturação das células B. Nesse distúrbio, as células B só amadurecem até certo estágio e não conseguem progredir além do estágio de célula pré-B. A causa da doença é uma mutação no gene tirosina quinase de Bruton (BTK), que codifica a quinase e afeta a função dessa enzima. Esse gene está localizado no cromossomo X. SÍNDROME DE DIGEORGE Alterações genéticas no cromossomo 22. Resultando no desenvolvimento incompleto do timo, que é um órgão linfoide e falhas na maturação dos linfócitos T DEFEITOS NA ATIVAÇÃO E NA FUNÇÃO DOS LINFÓCITOS SÍNDROME DA HIPER-IGM LIGADA AO X A doença é causada por mutações no ligante CD40 (CD40L). Tem como característica com a troca de classe de cadeia pesada defeituosa nos linfócitos B, assim a imunoglobulina IgM acaba sendo gerada em mais quantidade, e imunoglobulinas IgA e IgG uma produção diminuída Como vimos anteriormente, o sistema imune é algo bastante amplo, que envolve ativações, liberações, células, citocinas, interleucinas e etc. Então vamos ver agora algumas imunodeficiência que causa problemas na ativação e função dos linfócitos MUNODEFICIÊNCIA COMUM VARIÁVEL (CVID) Baixa produção de anticorpos IgG, IgA e, com frequência, IgM devido a falhas na ativação dos linfócitos B SÍNDROME DO LINFÓCITO DESNUDO Redução profunda de células T CD4+, pois essa doença causa falhas na expressão do MHC Classe II, e sem isso os linfócitos T não conseguem fazer o reconhecimento, afetando sua maturação DEFEITOS NA IMUNIDADE INATA DOENÇA GRANULOMATOSA CRÔNICA A característica dessa doença é uma mutação na qual os fagócitos não conseguem eliminar o microrganismo, pois a mutação ocorre nos genes que codificam a enzima fagócito oxidase Lorena Santos Noronha - lorenanoronha757@gmail.com - IP: 187.86.250.137 24 DEFICIÊNCIA NA ADESÃO LEUCOCITÁRIA Tem como característica a dificuldade dos fagócitos chegarem ao local da infecção, pois há uma deficiência de glicoproteínas de adesão SÍNDROME DE CHÉDIAK-HIGASHI É uma imunodeficiência rara, na qual apresenta defeitos nos grânulos presentes no citoplasma dos leucócitos, comprometendo sua função nesse caso o indivíduo tem suscetibilidade aumentada à infecção bacteriana ANORMALIDADES LINFOCITÁRIAS ASSOCIADAS A OUTRAS DOENÇAS Algumas doenças podem envolver vários sistemas do corpo, sendo o imunológico não o principal podem ter característica de imunodeficiência SÍNDROME DE WISKOTT-ALDRICH Tem como característica uma inflamação cutânea, plaquetopenia e imunodeficiência. Essa doença deixa as plaquetas e leucócitos menores, pois ela causa uma mutação em um gene localizado no cromossomo X, este gene tem papel de codificar uma proteína que se liga a várias moléculas adaptadoras e componentes citoesqueléticos nas células hematopoiéticas ATAXIA-TELANGIECTASIA Essa doença tem como característica imunodeficiência, problemas de coordenação e equilíbrio e malformações vasculares, essa doença está associado a uma mutação em um gene que a proteína pode está envolvido no reparo do DNA, com a ausência dessa proteína o reparo é anormal resultando em uma mutação linfocitária comprometida IMUNODEFICIÊNCIAS ADQUIRIDAS (SECUNDÁRIAS) Como vimos anteriormente, as imunodeficiência primárias tem como característica o fator genético, no caso das imunodeficiências secundárias elas são causadas por neoplasias, infecções por vírus e outro fatores que veremos a seguir Causada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana ( HIV) em inglês Human Immunodeficiency Virus , é um retrovírus que infecta as células de defesa, principalmente os linfócitos TCD4+, causando destruição progressiva dessas células, o ciclo de vida do vírus possui as seguintes fases : Infecção da célula do hospedeiro, produção de DNA viral, e sua integração no genoma do hospedeiro e expressão de genes e partículas virais. A infecção por HIV pode ser adquirida através de transfusão de sangue, agulhas contaminadas, transferência placentária e através de relações sexuais com indivíduos infectados sem uso de proteção SÍNDROME DE IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA (AIDS) Lorena Santos Noronha - lorenanoronha757@gmail.com - IP: 187.86.250.137 25 BIBLIOGRAFIA ABBAS, Abul K. Imunologia Celular e Molecular. Brasil: Elsevier, 2019. ALBERTS, Bruce et al. Biologia Molecular da Célula. Porto Alegre: Artmed Editora, 2017. DE AZEVEDO, Maria Regina Andrade. Hematologia Básica: Fisiopatologia e Diagnóstico Laboratorial. Rio de Janeiro: Thieme Revinter; 6a edição, 2019. DISTÚRBIOS DE HIPERSENSIBILIDADE: O QUE SÃO E OS TIPOS. [S. l.], 2023. Disponível em: https://www.sanarmed.com/disturbios-de-hipersensibilidade. Acesso em: 1 set. 2024. DOS SANTOS, Vanessa Sardinha. Anticorpos. [S. l.], 2007. Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/anticorpos.htm. Acesso em: 1 set. 2024. KUBY, Janis. Immunology. 4. ed. 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Disponível em: https://www.bio-rad-antibodies.com/western-blotting-samples-gels-and-blotting-membranes.html. Acesso em: 1 set. 2024. Lorena Santos Noronha - lorenanoronha757@gmail.com - IP: 187.86.250.137