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PLANO DE ESTUDOS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
• Discutir e esclarecer os pontos de atribuição de atividades 
de Engenheiros Civis e Arquitetos, ressaltando a aborda-
gem cooperativa.
• Mostrar como se trabalha em um escritório de projetos, 
com ênfase nas ferramentas computacionais disponíveis.
• Descrever as diversas atividades concernentes a uma obra 
civil, estendendo a discussão de relacionamentos huma-
nos com operários e auxiliares.
• Apresentar as diversas questões relacionadas à Engenha-
ria Civil: Materiais, Hidráulica, Estruturas e Transportes.
• Trabalhar os problemas ambientais das obras bem como 
discutir escolhas de materiais mais econômicos e duráveis.
O Engenheiro e o Arquiteto
Engenheiro Civil no Escritório As áreas de Engenharia Civil
Construção SustentávelEngenheiro Civil na Obra
Dr. José Roberto Castilho Piqueira
Engenharia Civil
O Engenheiro e 
o Arquiteto
A denominação “Engenharia Civil” foi cunhada no 
século XVIII, indicando que a Engenharia como 
atividade profissional deixava de ser exclusiva 
da formação militar.
No começo do século XX, a modalidade profis-
sional “Engenheiro-Arquiteto” adquire grande 
importância na consolidação das concepções de 
cidades e moradias. Em meados do século XX, 
a Arquitetura torna-se profissão distinta da En-
genharia Civil. As atividades em Engenharia Civil 
realizam-se, predominantemente, em campo, 
exigindo do profissional a habilidade de liderança.
Qualquer atividade construtiva humana é pro-
duto do conhecimento adquirido e da experiên-
cia individual ou coletiva, conforme você pode 
observar nas nossas unidades anteriores.
A espécie humana, durante séculos, aprendeu 
e aprimorou a Engenharia, exercendo a prática 
construtiva, desde a antiguidade. O saber cons-
103UNIDADE IV
truir teatros, moradias, praças, sistemas de trans-
porte e de abastecimento de água não era ensina-
do sistematicamente. Mestres de obras aprendiam 
com a natureza, passando suas competências e 
habilidades durante o trabalho.
Os conhecimentos sistematizados de Enge-
nharia começaram a ser cultivados nas academias 
militares para, basicamente, garantir expansão 
e manutenção de poderes. Esse era o panorama 
vigente, em meados do século XVIII: o ensino de 
Engenharia adquire qualidade e prestígio, mas é, 
essencialmente, militar.
Essa é a origem da denominação Engenharia 
Civil: os progressos obtidos pela aplicação das 
metodologias científicas às construções dos am-
bientes rurais e urbanos passam a transcender o 
mundo Militar, sendo ensinados em escolas que 
admitem a presença da população civil.
A primeira dessas escolas foi a École des Ponts 
et Chaussées, fundada em 1747, na França, de 
caráter prático e voltada para as construções de 
moradias e cidades. Por essa razão, a Engenharia 
Civil é considerada muito ampla. Construir re-
quer alicerces, materiais, estrutura adequada às 
condições ambientais, provimento de energia, 
abastecimento de águas, tratamento de esgotos 
e, tratando-se de um espaço urbano, garantia da 
possibilidade de movimentação das populações.
Assim progrediu a Engenharia até o início 
do século XX, adjetivada como Civil, com o 
progresso tecnológico trazendo as novas subdi-
visões e modalidades já destacadas nos capítulos 
2 e 3 de nosso curso.
Uma questão relevante a ser pontuada é que 
toda obra ou intervenção urbana combina as-
pectos tecnológicos, sociais e estéticos. Assim, 
no início do século XX, uma nova profissão 
emergiu no âmbito da Engenharia Civil: o En-
genheiro Arquiteto.
No Brasil, o explosivo desenvolvimento 
urbano ocorrido em São Paulo levou a então 
recém-criada Escola Politécnica à constituição 
do curso de Engenheiro-Arquiteto, iniciado em 
1894 e extinto em 1954 (FICHER, 2005). O pri-
meiro Engenheiro-Arquiteto formado por esse 
curso foi João Moreira Maciel (1899). O des-
taque do corpo docente era o Engenheiro-Ar-
quiteto Francisco de Paula Ramos de Azevedo, 
formado pela École Spéciele du Genie Civil et 
des Arts Manufactures da Universidade de Gan-
d-Bélgica, em 1878. 
Além de lecionar, Ramos de Azevedo mante-
ve ativo o escritório de Arquitetura, responsável 
por obras emblemáticas da cidade de São Paulo, 
como o teatro municipal (Figura 1) e o edifício 
dos correios.
Figura 1 – Teatro Municipal – São Paulo
Figura 2 – Obras de Ramos de Azevedo (Pinacoteca – São 
Paulo)
104 Engenharia civil
O progresso da modalidade de Engenheiro-Ar-
quiteto foi bastante notável no início do século 
XX, consolidando a Arquitetura como carreira 
profissional específica, que agregou o urbanismo 
como uma de suas atribuições adicionais.
Um dos mais eminentes egressos da Escola 
Politécnica de São Paulo, Luiz Ignácio de Anhaia 
Melo, formado Engenheiro-Arquiteto, em 1913, 
liderou a concepção do curso de Arquitetura e 
Urbanismo que passou a ser ministrado, então, na 
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU), 
da Universidade de São Paulo, criada em 1948.
O prédio da FAU-USP, localizado na cidade 
universitária de São Paulo, projetado por João Ba-
tista Vilanova Artigas, também egresso da Escola 
Politécnica, foi um marco para a transformação 
do ensino, pois buscava que seu interior (Figura 3) 
fosse um espaço de integração e aprendizado ativo.
O movimento de criação de Escolas de Ar-
quitetura e Urbanismo, destacadas dos cursos 
de Engenharia Civil, ocorreu em meados do 
século XX, em todo o mundo, consolidando 
a ideia de que o viver bem não está associa-
do apenas à qualidade técnica das obras, mas 
também a aspectos estéticos, humanos e sociais 
relevantes.
A Engenharia Civil passa a ter um crescimen-
to considerável nos aspectos relativos à tecno-
logia, com grande aprofundamento de conheci-
mento em várias áreas, todas com fortes ligações 
com outras modalidades e com a arquitetura e 
o urbanismo.
Entre essas áreas, destacam-se: o cálculo estru-
tural, a geotécnica, os transportes, a hidráulica, a 
construção e o planejamento urbano. Em todas 
elas há a atividade de projeto, realizada em escri-
tórios, mas as atividades, como edificação, fiscali-
zação, operação e manutenção são realizadas em 
campo, exigindo, além do conhecimento técnico, 
a capacidade de liderança.
Figura 3 – Interior do prédio da FAU-USP
105UNIDADE IV
Engenheiro Civil 
no Escritório
Nos escritórios de engenharia dos órgãos pú-
blicos, são definidas as especificações técnicas 
e financeiras das obras públicas necessárias. Já 
nos escritórios das empresas de engenharia, são 
realizados os projetos funcionais e executivos.
O exercício da Engenharia Civil demanda ati-
vidades que se realizam em vários tipos de am-
bientes predominantes: escritórios, laboratórios 
e canteiros de obras. No ambiente de escritório, 
normalmente são executadas atividades de plane-
jamento e projeto. Em escritórios de prefeituras e 
órgãos governamentais, são discutidas as políticas 
públicas e sua implementação, especificando as 
características técnicas e de custos desejáveis para 
as obras públicas, fixando-se editais para concor-
rências e seu julgamento.
Nos escritórios de projeto das empresas de En-
genharia, são definidas, a partir de levantamentos 
de campo e especificações técnicas, as característi-
cas gerais funcionais da obra, sua disposição física 
106 Engenharia civil
e localização, bem como os custos esperados de 
material e mão de obra.
Nesse mesmo ambiente, são executados, 
também, os chamados projetos executivos que, 
de maneira detalhada, apresentam as listas de 
materiais, as dimensões dos compartimentos, os 
detalhes de fundação e de inserção no ambiente. 
Por exemplo, o primeiro passo para definir um 
projeto de uma residência é determinar suas 
funcionalidades: para uma residência sem so-
fisticações, 3 quartos, sala cozinha, banheiro e 
garagem, o projeto funcional pode ser dado pela 
planta da Figura 4.
O projeto executivo relativo ao desenho da 
Figura 4 consiste, entre outras definições, de:
Figura 4 – Exemplo de planta baixa
Fonte: adaptado de Thiago Surmani.
• Pisos a serem utilizados;
• Revestimentosde paredes;
• Tipos de tijolos;
• Projeto da cobertura e telhado;
• Planejamento da fundação;
• Pias e louças dos banheiros e cozinha;
• Localização e quantidade de lâmpadas, 
interruptores e tomadas;
• Localização e definição dos encanamentos 
de água e esgoto.
De posse do projeto executivo é que o engenheiro 
da obra pode iniciar seu trabalho de supervisão 
da execução e de garantia do cumprimento das 
especificações.
107UNIDADE IV
Vamos juntos esboçar alguns pontos do projeto 
de sua residência:
• Como é a planta baixa?
• Como é a cobertura?
• Que pisos foram utilizados?
• Como são as pias e louças?
• Como foram passados os fios elétricos?
• Como é o encanamento?
Tenha sua dose extra de 
conhecimento assistindo ao 
vídeo. Para acessar, use seu 
leitor de QR Code.
O desenvolvimento da informática e da engenha-
ria de software trouxe para a Engenharia Civil 
um progresso considerável na disponibilidade 
de ferramentas computacionais para projeto e 
acompanhamento de obras.
Aparentemente, a tecnologia computacional 
mais utilizada é a chamada Building Information 
Modeling - BIM, um processo de modelagem 
3D que permite visualizar e realizar os projetos 
de arquitetura e engenharia, monitorar a cons-
trução, com ferramentas adicionais eficientes 
de planejamento e controle de construção de 
edifícios e obras de infraestrutura. 
As ferramentas BIM são, nos dias de hoje, 
essenciais para o bom projeto e gerenciamento 
de uma obra. Saiba mais no link disponível em: 
.
Exemplo de planta baixa
https://apigame.unicesumar.edu.br/qrcode/654
108 Engenharia civil
Respeito e incentivo aos operários são qualida-
des essenciais para o engenheiro de obras. Ele 
deve ser cuidadoso e detalhista, para garantir a 
qualidade do trabalho.
O engenheiro de obras é aquele que transforma 
em realidade o objeto projetado. Para isso, algu-
mas características pessoais devem fazer parte de 
sua personalidade. A primeira delas é a de ser um 
indivíduo cuidadoso e detalhista, que não pode 
deixar de notar qualquer detalhe construtivo, du-
rante o curso da obra, garantindo a qualidade. 
Além disso, deve estar sempre atento aos proce-
dimentos de segurança dos operários, evitando 
possíveis acidentes.
Essa interação com operários requer que o 
engenheiro seja capaz de manter bom relaciona-
mento com seus subordinados, respeitando-os e 
incentivando o trabalho de qualidade e em equipe 
(Figura 5).
Engenheiro Civil 
na Obra
109UNIDADE IV
O início do trabalho é um bom estudo do projeto 
executivo, verificando se tudo está bem especifi-
cado realizando a partir dele um planejamento de 
métodos e etapas da construção.
O projeto executivo permite ao engenheiro de 
obras a quantificação dos materiais a serem utili-
zados. De posse desse dado, o engenheiro poderá 
adaptar a compra dos materiais ao cronograma 
físico-financeiro, otimizando o uso dos recursos 
disponíveis. Além disso, cabe ao engenheiro de 
obras garantir a correção e eficiência dos proces-
sos, evitando o desperdício de materiais. 
Nos dias de hoje, é essencial que o engenheiro 
de obras zele pela reutilização e reciclagem dos 
materiais no canteiro, praticando a economia e 
a consciência ambiental. Outro ponto relevante 
para o engenheiro de obras é que ele deve conhe-
cer a metodologia de estocagem dos materiais e 
de administração do almoxarifado (Figura 6), 
poupando custos desnecessários.
Ser engenheiro de obras requer, além do 
conhecimento técnico, qualidades humanas, 
como capacidade de relacionamento e de conduta 
cuidadosa. O site, a seguir, contém informações 
relevantes sobre esses aspectos da vida do 
engenheiro: .
Figura 5 – Trabalho em equipe (obra) Figura 6 – Almoxarifado de uma obra
110 Engenharia civil
As Áreas de 
Engenharia Civil
 A Engenharia Civil rodeia-nos e constrói obras 
de infraestrutura fundamentais para o conforto 
humano. Aeroportos, portos, pontes, viadutos, 
praças, barragens nascem nas pranchetas dos 
escritórios e são construídos, melhorando a vida 
do ser humano a cada dia.
Até aqui, apresentamos a Engenharia Civil em seus 
aspectos mais simples e próximos da nossa vida co-
tidiana. Entretanto ela está presente em praticamen-
te todas as atividades humanas, uma vez que está 
ligada à infraestrutura vital para o mundo moderno.
Vou tentar explicar isso falando um pouco do 
domingo de um paulistano típico. Peço que os habi-
tantes de outras cidades ou estados não se ofendam. 
Não se trata de prepotência ou mania de grandeza, 
mas da descrição de uma experiência pessoal.
Nós sabemos que todos os brasileiros torcem 
pelo Corinthians, metade a favor e metade contra. 
Sou do primeiro grupo e, morando no Brooklyn 
111UNIDADE IV
paulista, resolvi assistir a uma partida dele no 
Itaquerão ou Arena-Corinthians. Começo con-
sultando o Google Maps, que me dá a seguinte 
informação: a distância da minha casa à Arena é, 
seguindo de automóvel pela Avenida Radial Leste 
(Figura 7), de 30,3km (tempo estimado de 58min) 
ou, seguindo pela Marginal Tietê (Figura 8), de 
47,4km (tempo estimado de 1h e 3min).
Nesse momento, eu me dou conta de que a 
Zona Leste, onde se concentra uma grande po-
pulação que, em geral, trabalha em outras regiões 
da cidade, exigiu das administrações da cidade a 
construção de grandes obras viárias. O complexo 
de viadutos da Radial Leste é uma obra prima de 
infraestrutura de transportes (Engenharia Civil), 
partindo do centro da cidade, segue radialmente, 
margeando todos os bairros da nossa Zona Leste, 
de acordo com cuidadoso trabalho de planeja-
mento urbano (também Engenharia Civil).
Outra obra prima da Engenharia Civil são as 
Marginais Pinheiros e Tietê, atravessando toda a 
cidade, de Leste a Oeste, passando pelo seu centro 
e dando acesso às Zonas Norte e Sul. Porém o 
Google Maps, também uma maravilha da Geo-
désia, indica que os engenheiros de logística de 
trânsito da cidade indicam outra solução: ônibus 
e metrô em 1h43min. Opto pelo metrô (Figura 9) 
e chego à Arena (Figura 10), observando a alegria 
dos torcedores.
Durante a viagem, fico pensando na engenha-
ria de estruturas envolvida no projeto das estações 
e na via subterrânea. Além disso, na construção e 
na concretagem das paredes e na logística dos pla-
nejadores das linhas. No estádio, impossível não 
admirar a estrutura e a qualidade da construção. 
O Timão perdeu, mas eu voltei para casa feliz com 
a engenharia brasileira, elegante e competente, 
mesmo sujeita a tantas manobras escusas.
Vocês podem dizer: e as Engenharias Elétrica 
e Mecânica necessárias para o passeio? Falarei 
delas nas próximas unidades.
Figura 7 – Radial Leste
Figura 8 – Marginal Tietê
112 Engenharia civil
Figura 10 – Metrô – São Paulo
Figura 9 – Arena Corinthians
O provimento de energia elétrica, no Brasil, deve-se, essencialmente, ao seu potencial hidrelétrico. 
Para o bom aproveitamento desse potencial, a construção de barragens é mandatória. O site, a 
seguir, contém importante trabalho sobre essas barragens: .
113UNIDADE IV
A cadeia produtiva da construção civil é impor-
tante agente consumidor de recursos da natu-
reza e contribui de maneira considerável para o 
efeito estufa.
A cadeia da construção civil, constituída por ci-
dades, estradas e novas edificações é quem mais 
extrai riquezas da natureza, que vão terminar em 
edifícios, rodovias e outras obras, produzindo um 
impacto ambiental significativo (JOHN, 2000). 
Os resíduos de construções e demolições são da 
ordem de 500 quilos por habitante, anualmente, 
representando volume maior que o de lixo urbano 
domiciliar e de escritórios.
Embora tímidas, algumas ações têm sido to-
madas, no Brasil. Existem exemplos de evolução 
tecnológica, como o concreto de alta resistência, 
muito mais ecoeficiente. 
Na década de 1960, quando a indústria do aço 
aumentoua resistência do produto, surgiram os 
tipos CA 50 e CA 60, que provocaram expressiva 
diminuição nos diâmetros dos pilares. O mesmo 
Construção Sustentável
114 Engenharia civil
aconteceu quando se trocou o tijolo maciço pelo 
tijolo furado, fazendo com que o peso das paredes 
caísse de 200 para 120 quilos por metro quadrado. 
Além disso, ao se fabricar cimento, produz-se 
uma quantidade considerável de CO2, aumentan-
do o efeito estufa. A Figura 11 mostra a variação 
do percentual dessas emissões, ao longo do tempo.
Assim, fica claro o efeito das obras de constru-
ção e extração de matérias-primas na destruição 
da fauna e da flora. A água, também usada em 
abundância na construção civil, é, para o planeta 
como um todo, produto escasso e caro, requeren-
do cuidado e preservação.
Nesta unidade, discutimos a Engenharia Ci-
vil e sua importância para a construção da in-
fraestrutura necessária para a vida do homem 
O professor Vanderley M. John é importante 
pesquisador na área de construção sustentável. 
Você pode encontrar o trabalho por ele 
apresentado como tese de livre docência no 
link: .
CO
2 
Ci
m
en
to
 (%
)
Ano
1920
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
1940 1960 1980 2000
Global
Brasil
Figura 11 – Evolução histórica da participação da indústria de cimento na geração mundial de CO2 
Fonte: John (2000).
moderno. Além disso, a questão da sustentabi-
lidade da cadeia produtiva da construção civil 
foi abordada.
115
1. A denominação “Engenharia Civil” designa, originalmente, a atividade de:
a) De construção dos sistemas de distribuição de energia.
b) De realização de obras coordenadas por oficiais de exército.
c) De montagem de pontes.
d) De realização de obras coordenadas por engenheiros não militares.
e) De realização de vendas de habitações.
2. Os profissionais denominados Engenheiros-Arquitetos eram responsáveis:
a) Somente aspectos estéticos das obras.
b) Somente por aspectos sociais das obras.
c) Por aspectos econômico-financeiros das obras.
d) Somente pela fachada dos edifícios.
e) Por aspectos estéticos e estruturais dos edifícios.
3. Nos dias de hoje, considera-se como área da Engenharia Civil:
a) O saneamento básico.
b) O planejamento energético.
c) O projeto de uma máquina.
d) O estabelecimento de uma linha de produção.
e) A produção de materiais cerâmicos.
Para as próximas três perguntas, considere a planta a seguir:
 
Você pode utilizar seu diário de bordo para a resolução.
116
Fonte: ().
4. A relação entre a área da casa e a área total é:
a) 80%.
b) 64%.
c) 72%.
d) 34%.
e) 100%.
5. A área total dos quartos vale:
a) 18,27 m2.
b) 10,95 m2.
c) 18,00 m2.
d) 18,95 m2.
e) 5,95 m2.
COZINHA
SALÃO
VARANDA
QUARTO QUARTO
BANHO BANHO SUÍTE
ÁREA DA CASA = 66,03m²
ÁREA EXTERNA = 36,40m²
ÁREA TOTAL = 102,43m²
1.202.00 2.50
3.452.852.252.10
8.00
3.
30 6.
20
9.
20
2.
90
2.
90
2.
25
1.20
117
6. A área do banheiro da suíte vale:
a) 4,7m2.
b) 8,9m2.
c) 9,1m2.
d) 2,7m2.
e) 2,0m2.
7. O conhecimento que o engenheiro de obras deve ter do projeto a ser executado:
a) Pode ser superficial.
b) É desnecessário.
c) Deve ser levado ao maior grau de detalhamento possível.
d) Pode ser conhecido no final da obra.
e) Serve apenas para o fiscal de obras.
8. Entre as atribuições do engenheiro de obras está:
a) O planejamento da rede telefônica.
b) O cumprimento dos prazos.
c) O planejamento urbano.
d) A precificação dos materiais.
e) O contato com o futuro usuário.
9. A Engenharia de Transportes é:
a) Um ramo da Engenharia Civil.
b) Um ramo da Engenharia de Materiais.
c) Um ramo híbrido: Civil-Logística-Materiais.
d) Um ramo da Engenharia de Produção.
e) Um ramo Híbrido Mecânica-Logística.
118
10. O planejamento urbano é uma atividade:
a) Exclusiva da Engenharia Civil.
b) Exclusiva da Arquitetura.
c) Híbrida Engenharia Civil-Produção.
d) Híbrida Engenharia Civil-Arquitetura.
e) Exclusiva da Câmara de Vereadores.
11. Os três principais fatores que fazem com que a indústria da construção civil 
degrade o meio ambiente são:
a) Uso de recursos naturais, aumento da umidade relativa, consumo de petróleo.
b) Uso de recursos naturais, emissão de CO2 e uso da água.
c) Uso da água, emissão de CO2 e mudança da densidade do ar.
d) Aumento da umidade relativa, mudança da densidade do ar, uso da água.
e) Uso da água, emissão de CO2 e aumento da umidade relativa.
12. A mudança de tijolo maciço para tijolo vazado diminui o peso das paredes em:
a) 40%.
b) 66%.
c) 80%.
d) 60%.
e) 20%.
119
O desafio da sustentabilidade na construção civil
Autor: Vahan Agopyan e Vanderley M. John
Editora: Blucher
Sinopse: a Série Sustentabilidade surgiu a partir da análise do panorama his-
tórico com o início do conceito de desenvolvimento sustentável, formulado 
pela Comissão Brundtland em 1970, até o evento da Agenda 21 com enorme 
influência no mundo em todas as áreas, reforçando o movimento ambientalista. 
A série, escrita por renomados pesquisadores nacionais que apresentam análises 
do impacto do conceito de desenvolvimento sustentável no Brasil, é coordenada 
pelo prof. José Goldemberg e tem como objetivo analisar o que está sendo feito 
para evitar um crescimento populacional sem controle e uma industrialização 
predatória, em que a ênfase seja apenas o crescimento econômico, bem como 
o que pode ser feito para reduzir a poluição e os impactos ambientais em geral, 
aumentar a produção de alimentos sem destruir as florestas e evitar a exaustão 
os recursos naturais por meio do uso de fontes de energia de outros produtos 
renováveis.
Neste Volume 5 - O Desafio da Sustentabilidade na Construção Civil, os auto-
res orientam o profissional sobre o tema e fornecem dados para permitir o 
desenvolvimento de suas atividades, levando em consideração os aspectos da 
sustentabilidade da construção, em particular a preservação do meio ambiente.
Comentário: a Engenharia Civil é essencial para o desenvolvimento da infraes-
trutura e deve ser tratada dentro dos padrões atuais de sustentabilidade. O 
livro indicado traz considerações essenciais para o bom exercício do progresso 
sustentável.
LIVRO
120
FICHER, S. Os Arquitetos da Poli. São Paulo: EDUSP, 2005.
JOHN, V. M. Reciclagem de resíduos na construção civil: Contribuição para metodologia de pesquisa e 
desenvolvimento. São Paulo: EPUSP, 2000.
SCHANAID, F.; ZARO, M. A.; TIMM, M. I.  Ensino de Engenharia: do positivismo à construção das mudanças 
para o século XXI. Porto Alegre: Editora UFRGS, 2006.
121
1. D
2. E
3. A
4. B. Analisando os dados: área construída= 66,03 m2 ; área total=102,43 m2. Logo, a relação pedida é: 
66,03/102,43 = 0,64 ou 64%.
5. A. Analisando a figura, a área total dos quartos vale: 18,27 m2, obtidos por: (2,85+3,45)*2,90.
6. D. Analisando a figura, a área do banheiro da suíte vale: (2,25.1,20) = 2,7m2.
7. C
8. B
9. C
10. D
11. B
12. A. De acordo com o texto, a diminuição foi de (200-120)/200 = 0,4 ou 40%.
122
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