A aventura do antibiótico-2

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A aventura do antibiótico
O documentário “A Aventura do Antibiótico” nos leva a uma jornada
fascinante pela história dos antibióticos, mostrando como eles transformaram
a medicina e a sociedade. Com uma abordagem envolvente, o filme explora a
importância desses medicamentos desde sua descoberta e revela tanto os
grandes avanços que possibilitaram quanto os problemas gerados pelo uso
exagerado e inadequado.
Iniciando com uma introdução ao mundo dos microrganismos, o
documentário chama a atenção para o fato de que, embora muitas pessoas
considerem as bactérias prejudiciais e doentias, elas também desempenham
um papel crucial na vida do planeta. Um exemplo é a maneira como as
bactérias ajudam a regular a saúde dos seres humanos. A história avança
para a incrível descoberta da penicilina por Alexander Fleming em 1928.
Fleming estava estudando a bactéria Staphylococcus aureus, que causava
infecções graves em feridas de soldados na guerra. Durante seus
experimentos, ele encontrou uma amostra que parecia estar contaminada
com um tipo de1 mofo chamado Penicillium. Ao observar, viu uma área ao
redor do mofo onde as bactérias estavam mortas e percebeu que o fungo
estava destruindo as bactérias. Essa descoberta levou ao desenvolvimento
da penicilina, o primeiro antibiótico, que se tornou um marco na medicina. A
penicilina revolucionou o tratamento de infecções bacterianas e salvou
inúmeras vidas, mostrando como a combinação do acaso com o método
científico pode transformar a medicina de maneira impressionante.
No começo, a descoberta de Fleming não fez o estrondo que muitos
esperavam. Embora ele tenha identificado que um fungo matava bactérias,
ainda havia muitos desafios pela frente. Outros cientistas tiveram que entrar
em cena para resolver questões cruciais, como isolar o composto específico,
entender como ele agia dentro do corpo humano e produzir penicilina em
grandes quantidades. Esses foram os passos essenciais que transformaram
uma ideia promissora em um verdadeiro avanço na medicina.
1 Matheus Cauã Castro Palmeiras
Rayssa Ramos dos Santos
Thalyta Lorena de Carvalho
Vitória da Silva Lazamé
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O documentário explora como a penicilina foi produzida em massa durante a
Segunda Guerra Mundial. A urgência de tratar soldados feridos acelerou a
fabricação do antibiótico, um feito que só foi possível graças à colaboração
entre cientistas e a indústria farmacêutica. O filme destaca como o ataque a
Pearl Harbor foi um catalisador para esse avanço, mostrando como o
contexto histórico pode impulsionar rapidamente inovações médicas. À
medida que o documentário avança, ele explora o surgimento de outros
antibióticos essenciais, como a estreptomicina, desenvolvida especificamente
para tratar a tuberculose, uma doença que a penicilina não conseguia
combater. A estreptomicina, descoberta por Selman Waksman e seu aluno,
marcou um avanço significativo no tratamento de infecções resistentes,
destacando como a busca por novas soluções continua a avançar na luta
contra doenças bacterianas.
Na segunda metade do filme, o foco muda para os impactos negativos do uso
excessivo e inadequado de antibióticos. Por meio de gráficos e entrevistas
com especialistas, o documentário mostra como a resistência bacteriana se
tornou uma ameaça crescente. O uso indiscriminado de antibióticos em
humanos, além da aplicação massiva na agricultura para promover o
crescimento de animais e prevenir doenças, são apontados como principais
fatores que contribuem para o surgimento de cepas resistentes. O filme utiliza
estudos de caso e dados recentes para ilustrar a gravidade desse problema e
os desafios que ele apresenta para a saúde global.
Além disso, o documentário destaca a importância de adotar estratégias
eficazes para controlar e preservar os antibióticos como uma ferramenta
terapêutica crucial. Enfatiza a necessidade urgente de práticas mais
responsáveis no uso desses medicamentos e de um esforço contínuo na
pesquisa para desenvolver novos antibióticos e alternativas que possam
combater as cepas resistentes. A análise crítica do filme inclui discussões
sobre os desafios futuros em microbiologia e farmacologia, sugerindo que a
colaboração global e a educação pública são fundamentais para reduzir os
riscos associados à resistência bacteriana.
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"A Aventura do Antibiótico" oferece uma visão detalhada da história dos
antibióticos, destacando tanto os grandes avanços quanto os desafios atuais.
O documentário enfatiza a importância do uso responsável desses
medicamentos para manter sua eficácia e proteger a saúde pública global. Ao
abordar a necessidade de inovação e práticas rigorosas, o filme sublinha a
urgência de enfrentar a resistência bacteriana e preservar os progressos
médicos alcançados no século XX.
QUESTIONÁRIO
1. Há um erro no documentário relativo ao agente etiológico da tuberculose, cite
e descreva sucintamente o agente da Tuberculose.
O Mycobacterium tuberculosis surgiu há cerca de 15 anos, ele é conhecido por ser um bacilo reto e
imóvel, tem de 1 a 10 µm de comprimento, é uma propriedade morfotintorial da álcool-ácido
resistência. É um patógeno intracelular aeróbico, ou seja, necessita de oxigênio para crescer e se
multiplicar. Tem a capacidade de sobreviver e multiplicar no interior de células fagocitas, além de ser
sensível a agentes químicos e sensível a ações de agentes físicos como calor e radiação ultravioleta.
2. Classifique e descreva sucintamente a estreptomicina (mecanismo de ação,
indicação e toxicidade).
A estreptomicina, o primeiro medicamento eficaz contra a tuberculose, teve seu uso reduzido devido
ao aumento da resistência bacteriana. É recomendada para casos de resistência a todas os
medicamentos de segunda linha. pertence à classe dos aminoglicosídeos que são bactericidas que
atuam prejudicando a síntese proteica ao interagir com o RNAr 16s da subunidade Ribossomal
menor, provocando erros de decodificação, e incorporação de aminoácidos errados. Suas toxidades
incluem ototoxicidade (como perda auditiva), nefrotoxidade (dano renal) e reações alérgicas (erupção
cutânea e febre).
3. Defina TB MDR: tuberculose multidrogarresistente e TB XDR: tuberculose
extensivamente resistente;
TB MDR(TUBERCULOSEMULTIDROGARRESISTENTE): é um tipo de tuberculose causada pelas
cepas do Mycobacterium tuberculosis . Essa espécie são bastante resistentes e felizmente há
medicamentos contra elas, que são a isoniazida e da rifampicina.
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TB XDR (Tuberculose Extensivamente Resistente): é outro tipo de tuberculose mais grave que a
MDR, medicamentos usados contra TB MDR não funcionam devido à resistência das cepas dessa
doença. Além disso, apresenta resistência a pelo menos um dos três medicamentos injetáveis de
segunda linha: amicacina, capremicina ou canamicina. Tornando o tratamento desse tipo de
tuberculose mais delicado.
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4. Diferencie resistência natural de resistência adquirida em bactérias.
A resistência natural ocorre por meio do uso descontrolado de antimicrobianos, ela pode
gerar mutações genéticas. Já a resistência bacteriana se dá pela adaptação das bactérias às
agressões sofridas, além do uso de antimicrobianos que aumentam a gravidade das
infecções que elas podem causar.
5. Descreva sucintamente os principais mecanismos de resistência bacteriana.
● Mutação genética:
A bactéria possui a capacidade de se tornar resistentes a antibióticos, graças a sua capacidade de se
modificar espontaneamente, alterando a sua estrutura de metas, como enzimas proteicas.
● Inativação enzimática:
Também possuem a capacidade de produzirem enzimas que desativam o antibiótico antes mesmo
dele cumprir sua função, como por exemplo a produção de β-lactamases que desativam antibióticos
e β-lactâmicos que fazem o mesmo com a penicilina.
● Alteração de alvos:
Elas também possuem a função de alterar os locais de onde as substâncias antibióticas se ligam,
dificultando a ligação e a efetividade no combate à doença causada por elas mesmas.
●Efluxo Ativo:
Possuem uma estrutura chamada de bombas de efluxo, essas bombas têm a função de expulsar o
antibiótico das células antes mesmo que possam causar danos.
2 Matheus Cauã Castro Palmeiras
Rayssa Ramos dos Santos
Thalyta Lorena de Carvalho Serrão
Vitória da Silva Lazamé
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