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AULA DE TRAUMA Prof.ª: Esp. Urge e emerge/ uti - TASSYELIA BATISTA SISTEMA ESQUELÉTICO Sustentação do organismo (apoio para o corpo) Proteção de estruturas vitais (coração, pulmões, cérebro) Base mecânica para o movimento Armazenamento de sais (cálcio, por exemplo) TRAUMA Trauma Definido como um evento nocivo que acontece quando há liberação de formas específicas de energia física ou quando há barreiras ao fluxo normal de energia. Todas as possíveis causas de trauma, desde colisões de veículos, passando por FAB, FAF, suicídios e afogamentos, apresentam um fato em comum: transferência de energia para a vítima. A energia existe em 5 formas físicas: mecânicas, químicas, térmicas, radioativas e elétricas 3 Fases temporais: Fase de pré-evento: antes da lesão; Fase de evento: o momento no qual a energia nociva é liberada; Fase de pós evento: As consequências do trauma. Tipos de energias Energia mecânica: é a que um objeto contem quando está em movimento. Ex de trauma: quando um motorista sem cinto de segurança bate contra o para- brisa durante uma colisão do veículo. Energia química: resultante da interação de um composto químico com os tecidos humanos. Ex quemadura á exposição da pele a algum agente acido ou básico; Energia Elétrica: E resultante da movimentação de elétrons entre dois pontos. Está associada tano ao trauma direto, bem como ao trauma térmico e, por exemplo, pode produzir lesões na pele, nervos e vasos sanguíneos de um socorrista que falha durante a avaliação adequada da cena antes de tocar um veículo que bateu em um poste de luz Energia térmica: Associada com o aumento da temperatura e calor. A Energia térmica causa lesões quando um cozinheiro, ao borrifar um líquido inflamável no carvão em brasa em uma churrasqueira ao ar livre e acaba queimando seu rosto; Energia por Radiação: E qualquer onda eletromagnética que trafega em raio( raio-x) e não apresenta massa física. Queimadura solares em uma adolescente ao bronzear-se; Introdução O tratamento de um doente vítima de trauma grave requer: Avaliação rápida das lesões Instituição de medidas terapêuticas de suporte de vida Abordagem sistematizada Facilmente revisada e aplicada 15 Avaliação inicial Preparação Triagem Avaliação primária (XABCDEs) Reanimação Medidas auxiliares à avaliação primária e à reanimação Considerar a necessidade de transferência do doente 16 Avaliação inicial Avaliação secundária (da cabeça aos pés) e história Medidas auxiliares à avaliação secundária Reavaliação e monitorização contínua após a reanimação Tratamento definitivo 18 Preparação Como preparar uma transferência suave entre o ambiente pré-hospitalar e hospitalar? 19 Preparação – 2 cenários Fase pré-hospitalar O hospital deve receber a notificação do doente antes que este seja removido da cena do acidente Ênfase a manutenção da via aérea Controle da hemorragia externa e choque Imobilização do doente Transporte Hospital apropriado mais próximo 20 Preparação Fase hospitalar Planejamento antecipado a chegada do doente Equipe Equipamentos de vias aéreas e monitorização Medicações Soluções de cristalóides 21 Triagem Classificação dos doentes de acordo com o tipo de tratamento necessário e os recursos disponíveis Tratamento baseado nas prioridades do ABC Escolha adequada do hospital para a qual o doentes deverá ser transportando 22 Triagem Múltiplas vítimas Risco de vida iminente Traumatismo multissistêmicos Vítimas em massa Doentes com maiores possibilidades de sobrevida Menor gasto de tempo, de equipamentos, de recursos e de pessoal 23 Avaliação Primária Qual a maneira rápida e simples de avaliar um doente em 10 segundos? 24 Avaliação Primária As prioridades de tratamento; Estabelecidas de acordo com suas lesões, seus sinais vitais e mecanismo da lesão As funções vitais do doente devem ser avaliadas rápida e eficientemente Definir o início do tratamento definitivo 25 ATIVIDADE P/CASA 1- Descreva o rolamento 90º em vítima de trauma . 2- Descreva sobre o rolamento de 180º a vítima de trauma . 3- Descreva a X- A-B-C-D-E do trauma . 5-Descreva os passo a passo sobre o atendimento a vítima em PCR. OBS: Atividade entregar dia 28/03 , manuscrito .a mesma valerá 1.0 ponto . 26 Avaliação Primária X-Hemorragia exsanguinante A- Via aérea com proteção da coluna cervical B-Ventilação e respiração C- Circulação com controle da hemorragia D- Disfunção neurológica, estado neurológico E- Exposição/controle do ambiente: despir completamente o doente, mas prevenindo a hipotermia 27 X-Hemorragia exsanguinante o hemorragia exsanguinante ou seja hemorragia externa grave o Compressão Direta o Curativo Compressivo o Torniquete -120- 150min. (2,5) Presença de corpos estranhos Fraturas faciais, mandibulares ou tráqueo-laríngeas Manobras para permeabilidade da via aérea Chin lift (elevação do mento) Jaw thrust (tração da mandíbula) Cuidado para movimentação excessiva da coluna cervical 29 VIAS AÉREA E PROTEÇÃO DA COLUNA CERVICAL EX: Qual o seu nome? , Você esta bem? , O que aconteceu? Se a vítima responde é sinal de vias aéreas permeáveis e que ela esta respirando espontaneamente. Se a vítima não responde vamos para o segundo passo. Jaw Thrust: Tração da mandíbula Chin Lift: Elevação do mento Comunicação verbal do doente Escala de Coma de Glasgow =/ 30 ipm B- BOA VENTILAÇÃO Considerar Volume sanguíneo Débito cardíaco Hemorragia Avaliação do sistema circulatório * Pulsação; * Identificação e controle de hemorragias; 36 C-Circulação com Controle da Hemorragia Hemorragia Identificada e controlada na avaliação primária Pressão manual direta sobre o ferimento Tala inflável transparente Torniquetes raramente para hemorragias graves Pinças hemostáticas / lesar nervos e veias 38 C-Circulação com Controle da Hemorragia No final da avaliação primária: Nível de consciência Tamanho das pupilas e reação a luz Sinais de lateralização Nível de lesão da medula espinhal39 D-Avaliação Neurológica