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TCC2 PARA BANCA (PRE CANDIDATO)

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UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE
CENTRO DE CIENCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
RAFAEL BOLETINI DE OLIVEIRA
VALIDAÇÃO DO MÉTODO DE QUANTIFICAÇÃO DE QUERCETINA EXTRAÍDA A PARTIR DE CASCA DE MANGA PARA O TRATAMENTO DA PSORÍASE
Orientadora: Profa. Dra. Letícia Caramori Cefali
São Paulo
2024
RAFAEL BOLETINI DE OLIVEIRA
VALIDAÇÃO DO MÉTODO DE QUANTIFICAÇÃO DE QUERCETINA EXTRAIDA A PARTIR DE CASCA DE MANGA PARA O TRATAMENTO DA PSORÍASE
Trabalho de Conclusão de Curso como parte de requisito para obtenção do título de Bacharel em Farmácia do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Orientadora: Profa. Dra. Letícia Caramori Cefali
São Paulo
2024
Agradecimentos
Agradeço primeiramente a Deus, que permitiu toda a minha caminhada e me protegeu até este momento 
Às minhas professoras, Letícia e Rosy, cujo apoio, orientação e dedicação foram fundamentais para a realização deste trabalho. Sem a ajuda de ambas, esta jornada não teria sido possível. Suas orientações precisas e incentivos constantes foram essenciais para superar os desafios encontrados durante a pesquisa.
Expresso minha profunda gratidão à minha família, pelo apoio incondicional e amor que foram a base do meu equilíbrio e perseverança. O encorajamento de vocês foi essencial para que eu não perdesse a motivação e conseguisse alcançar este importante marco em minha vida acadêmica.
Agradeço também aos membros da banca avaliadora pela presença e consideração, além de também terem sido meus professores ao longo do curso, que me passaram seu conhecimento
Por fim, sou grato à instituição de ensino, que disponibilizou os recursos e equipamentos necessários para a realização dos experimentos e testes, e pela infraestrutura fornecida.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1. Fórmula estrutural da Quercetina..............................................................................9
Figura 2. Fórmula estrutural da apigenina..............................................................................10
Figura 3. Espectrograma de varredura para identificação de Quercetina na manga de espécie Palmer.....................................................................................................................................15
Figura 4. Espectrograma de varredura para identificação de Quercetina na manga de espécie Tommy....................................................................................................................................15
Figura 5. Extrato de manga durante o processo de evaporação do solvente em rotaevaporador.......................................................................................................................16
Figura 6. Cromatograma do extrato obtido a partir da manga de espécie Palmer...................16
Figura 7. Cromatograma do extrato obtido a partir da manga de espécie Tommy..................17
Figura 8. Curva de calibração da Quercetina..........................................................................18
Figura 9. Curva de calibração da Apigenina...........................................................................18
Figura 10. Cromatograma de robustez..................................................................................21
Figura 11. Resultados do cromatograma de robustez............................................................21
Resumo
A psoríase, uma doença de pele crônica e imunomediada, afeta aproximadamente 125 milhões de indivíduos globalmente. Esta pesquisa teve como objetivo validar um método de quantificação para Quercetina e Apigenina, flavonoides extraídos da casca de duas espécies de manga, Palmer e Tommy, propostas como potenciais tratamentos para psoríase devido às suas propriedades antioxidantes. A maceração dinâmica com metanol 50% foi empregada para a extração, seguida pela identificação e quantificação usando cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC). A validação do método abrangeu testes de linearidade, robustez e limites de detecção conforme as diretrizes da ANVISA. Os resultados indicaram níveis significativos de Quercetina (224,9 µg/ml em Palmer e 227,2 µg/ml em Tommy) e Apigenina (96,5 µg/ml em Palmer e 67,8 µg/ml em Tommy). Os limites de detecção foram de 0,157 ppb para Quercetina e 0,827 ppb para Apigenina, com limites de quantificação de 0,522 ppb e 2,757 ppb, respectivamente.
Palavras chave:
Psoríase, Quercetina, casca de manga, flavonoides, antioxidante, cromatografia líquida de alta eficiência, validação de método, limite de detecção, limite de quantificação.
Abstract
Psoriasis, a chronic and immune-mediated skin disease, affects approximately 125 million individuals globally. This research aimed at validating a quantification method for quercetin and apigenin, flavonoids extracted from the peel of two mango species, Palmer and Tommy, proposed as potential treatments for psoriasis due to their antioxidant properties. Dynamic maceration with 50% methanol was employed for extraction, followed by identification and quantification using high-performance liquid chromatography (HPLC). Method validation encompassed tests for linearity, robustness, and detection limits under ANVISA guidelines. Results indicated significant levels of quercetin (224.9 µg/ml in Palmer and 227.2 µg/ml in Tommy) and apigenin (96.5 µg/ml in Palmer and 67.8 µg/ml in Tommy). The limits of detection were 0.157 ppb for quercetin and 0.827 ppb for apigenin, with quantification limits of 0.522 ppb and 2.757 ppb, respectively.
Keywords
Psoriasis, quercetin, mango peel, flavonoids, antioxidant, high-performance liquid chromatography, method validation, detection limit, quantification limit.
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO.......................................................................................................................5
	1.1.PSORÍASE..............................................................................................................5
	1.2.FLAVONÓIDES......................................................................................................6
	1.3.MANGA...................................................................................................................6
2.OBJETIVOS..........................................................................................................................7
3.MATERIAL E MÉTODOS......................................................................................................7
3.1.MATERIA................................................................................................................7 
3.2.MÉTODOS..............................................................................................................8
	3.2.1.Extração de Quercetina a partir de espécies de manga.....................8
		3.2.2.Identificação e quantificação de Quercetina no extrato obtido de espécies de manga.................................................................................................................8
		3.2.3.Validação do método de quantificação de Quercetina.........................8
3.2.3.1 Linearidade...........................................................................................8
3.2.3.2 Robustez...............................................................................................8
3.2.3.3 Limite de detecção e quantificação (LD e LQ)....................................8
3.2.3.4 Precisão................................................................................................9
3.2.3.5 Exatidão................................................................................................9
4.RESULTADOS E DISCUSSÃO.............................................................................................9
5.REFERÊNCIAS...................................................................................................................11
1 INTRODUÇÃO
1.1 A PSORÍASE
A psoríase é uma doençade pele crônica e imunológica que afeta cerca de 125 milhões de pacientes na América. Esses pacientes e outros motivam o estudo da psoríase para melhorar o conhecimento patofisiológico da condição. A psoríase é uma doença inflamatória sustentada causada pela hiper proliferação de queratinócitos e diferenciação disfuncional. Além disso, a infiltração de células Th17 secretando citocinas inflamatórias, como IL-23, em queratinócitos, ocorre predominantemente na psoríase. (Yoon, 2023)
As escamas estão superpostas como lâminas de um fragmento de mica; apresentam cor avermelhada e podem ser destacadas com facilidade, mediante a raspagem da lesão, as quais podem apresentar tamanho de gotas (gutata) ou de moedas (numular); podem confluir para formação de figuras policíclicas, como também branquear o centro e permanecer em atividade na periferia, formando arcos de círculo (gyrata). (Silva, 2007)
O diagnóstico de psoríase, primeiramente, é físico, pois não existem exames de sangue capazes de comprovar a psoríase. É realizado, portanto, com base no aspecto das lesões na pele, sua localização e as características evolutivas, bem como na existência de histórico familiar, presente em cerca de 30% dos doentes. As lesões, habitualmente assintomáticas, mas alguns doentes referem prurido intenso, vermelhidão, lesões de pele, inflamação e dor, evoluem de forma crônica, repetitivamente, com períodos de agravamento e melhoria, por vezes sem causa aparente. (Moscardi, 2017)
Tratamento tópico é utilizado para tratar psoríase leve e localizada, com a administração de medicamentos sobre a lesão cutânea. E também em psoríases moderada a grave, sendo, no entanto, associado à fototerapia e a medicamentos sistêmicos que ajudam a acelerar o processo de melhora, sendo mais confortável ao paciente. O uso de medicamentos diretamente sobre a pele permite diminuir os efeitos colaterais na pele lesionada, como o uso de ceratoliticos sendo sempre incluídos em qualquer tratamento, seja como coadjuvante, seja em alternância com os produtos ativos e nas fases assintomáticas. (Moscardi, 2017)
Entretanto, estresse oxidativo e formação elevada de radicais livres têm sido relacionados à inflamação da pele na psoríase. Estudos mostram que indivíduos com essa doença apresentam concentrações elevadas de malonil aldeído, um marcador da peroxidação lipídica, e estado antioxidante prejudicado, com níveis diminuídos de β-caroteno, α-tocoferol e selênio. (Araújo, 2009)
Com isso, o uso de substâncias ativas com atividade antioxidantes tem sido estudadas como adjuvantes no tratamento da afecção cutânea, como por exemplo, flavonoides como a Quercetina, encontrada amplamente em diversas espécies vegetais.
1.2 FLAVONOIDES
Na natureza, os compostos flavonoides são produtos extraídos de plantas e são encontrados em várias partes da planta. Os flavonoides são usados pelos vegetais para seu crescimento e defesa contra pragas. Eles pertencem a uma classe de compostos fenólicos de baixo peso molecular que são amplamente distribuídos no reino vegetal. Constituem uma das classes mais características de compostos em plantas superiores. (Panche, 2016)
Muitos flavonoides são facilmente reconhecidos como pigmentos de flores na maioria das famílias de angiospermas. No entanto, sua ocorrência não se restringe às flores, mas são encontrados em todas as partes das plantas. Os flavonoides também são abundantemente encontrados em alimentos e bebidas de origem vegetal, como frutas, legumes, chá, cacau e vinho, por isso são chamados de flavonoides dietéticos. (Panche, 2016)
Quase todos os grupos de flavonoides têm capacidade de agir como antioxidantes. Foi relatado que as flavonas e catequinas parecem ser os flavonoides mais poderosos para proteger o corpo contra espécies reativas de oxigênio. As células e tecidos do corpo são continuamente ameaçados pelos danos causados por radicais livres e espécies reativas de oxigênio, que são produzidos durante o metabolismo normal do oxigênio ou são induzidos por danos exógenos. (Panche, 2016)
A Quercetina (Figura 1) é um flavonoide que está vastamente distribuído em espécies vegetais. É um antioxidante, como muitos outros componentes fenólicos heterocíclicos, incluindo também formas glicosiladas, chamadas de rutina e quercitrina. (DrugBank, 2024)
Figura 1: Fórmula estrutural da Quercetina.
Fonte:https://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/image/imgsrv.fcgi?cid=5280343&t=l
O estresse oxidativo se refere à resposta patológica causada pela produção excessiva de moléculas altamente reativas como as espécies reativas de oxigênio (ERO’s), e a desregulação do equilíbrio entre oxidantes e antioxidantes no corpo. O estresse oxidativo pode causar dano ao nível de DNA nas mitocôndrias, desnaturação de proteínas celulares, peroxidação de lipídios, inflamação, apoptose e necrose. Graças aos grupos fenólicos e à presença de dupla ligação, a Quercetina possui o potencial de atividade antioxidante. (Wang, 2022)
Devido a isso, flavonoides como a Quercetina são amplamente utilizados como agentes antioxidantes em formulações medicamentosas e cosméticas.
A Apigenina, juntamente com a Quercetina, rutina e outros flavonoides, tem sido associada a efeitos antivirais. A atividade antiviral parece estar relacionada aos compostos não glicosídicos, e a hidroxilação na posição 3 é aparentemente um pré-requisito para a atividade antiviral. A Apigenina também tem demonstrado atividade anti-inflamatória. Estudos indicam que essa atividade pode ser devido à sua capacidade de inibir vias inflamatórias e modular o sistema imunológico, o que pode ajudar a combater diversas doenças e reduzir a inflamação no corpo (Salehi, 2019).
Em um estudo coreano recente, foi encontrado que a Apigenina mostrou maiores efeitos em um modelo de psoríase ao diminuir os níveis de citocinas. Efeitos de recuperação da barreira cutânea foram observados na pele tratada com Apigenina. A Apigenina também melhorou a condição da pele ao aumentar o nível de hidratação do estrato córneo. A Apigenina suprimiu o nível de citocinas pró-inflamatórias, incluindo IFN-γ, IL-6, IL-1β, IL-23 e IL-10, tanto em grupos tratados com LPS quanto em grupos não tratados. Enquanto isso, a Apigenina afetou a diferenciação de células T imaturas modulando a função das células dendríticas. A Apigenina foi relatada como capaz de aumentar as atividades de enzimas antioxidantes, como superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT) e glutationa peroxidase (GSH-Px). (Yoon, 2023)
Figura 2: Fórmula estrutural da Apigenina.
Fonte:https://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/image/imgsrv.fcgi?cid=5280343&t=l
1.3 MANGA
	O mercado brasileiro é produtor e exportador de manga. A produção brasileira de mangas em 2019 foi de 1.414.338 toneladas produzidas em 67.328 hectares. Em relação ao mercado consumidor, a escolha da variedade de manga a ser plantada está relacionada a vários fatores: às preferências do mercado consumidor; o potencial produtivo da variedade para a região; as limitações fitossanitárias e de pós-colheita da variedade e, principalmente, ao comportamento ou tendência de mercado do tipo de fruto a ser produzido. (Gazzola, 2020)
Um dos fatores decisivos no consumo da manga é a sua qualidade funcional, que está relacionada com a elevada presença de compostos bioativos que apresentam atividade antioxidante. Os flavonoides miricetina e Quercetina foram os compostos fenólicos mais representativos para as polpas das variedades de mangas, conforme estudo realizado por Souza (2016), respondendo por 60,08 % de todos os fenólicos identificados, sendo, portanto, os compostos majoritários das polpas e cascas das variedades de manga estudadas. (Souza, 2016)
Ante o exposto, o presente estudo se concentra na extração e quantificação de flavonoides a partir da casca e da polpa de mangas, com posterior validação do método de quantificação, garantindo sua eficácia e reprodutibilidade.	
2. OBJETIVOS
O objetivo geral do presente trabalho foi validar o método de quantificação de flavonoides, extraídos das cascas de duas espécies de mangas para o tratamentode psoríase.
Para isso, alguns objetivos foram almejados, como:
- Extração de flavonoides utilizando duas espécies de manga, como Palmer e Tommy;
- Quantificação da Quercetina e Apigenina nos extratos obtidos por cromatografia líquida de alta eficiência;
- Validação do método de quantificação dos flavonoides por cromatografia líquida de alta eficiência.
3. MATERIAL E MÉTODOS
	3.1 MATERIAL
Foram utilizadas duas espécies de manga (Palmer e Tommy) para a extração de flavonoides. Para isso, foram utilizados os padrões analíticos de Quercetina e Apigenina, adquiridos pela empresa Sigma-Aldrich (São Paulo, Brasil), constatando pureza de acima de 95%, metanol grau HPLC (Merck; São Paulo, Brasil), magnésio metálico e solução de ácido clorídrico. Ademais, foram utilizados diversos equipamentos no estudo, dentre eles um agitador magnético (IKA), balança analítica (Sartorius), rotaevaporador para a concentração do extrato (BUCHI), liofilizador (marca), espectrofotômetro na região do UV/visível (FEMTO), cromatógrafo líquido de alta eficiência acoplado ao detector de arranjo de diodos (marca), coluna cromatográfica C18 (Phenomenex), além de vidrarias diversas.
3.2 MÉTODOS
3.2.1 Extração da Quercetina a partir de espécies de manga
Após a aquisição das duas espécies de manga, Palmer e Tommy, as frutas foram lavadas em água corrente, secas e retiradas suas cascas, as quais foram submetidas ao processo extrativo de maceração dinâmica, utilizando agitador magnético a 400rpm, contendo como líquido extrator metanol 50% (v:v), por 60 minutos a temperatura ambiente (24ºC) (Souza, 2016). 
	Após o processo extrativo, o extrato foi evaporado em rotaevaporador para a obtenção de uma amostra mais concentrada em flavonoides e liofilizado para armazenamento.
	3.2.2 Identificação e quantificação de flavonoides nos extratos obtidos de espécies de manga
	Os extratos obtidos a partir das espécies de mangas foram submetidos à reações colorimétricas para identificação de flavonoides como a Reação de Shinoda, o qual consiste em adicionar cerca de 2 ml do extrato alcoólico em um tubo de ensaio e adicionar fragmentos de Mg metálico com 1 ml de HCl PA, observando se desenvolve coloração.
A verificação inicial de presença de Quercetina foi avaliada por espectroscopia na região do UV em 257nm e a quantificação de flavonoides foi avaliada posteriormente por cromatografia líquida de alta eficiência. 
3.2.2.1 Condições cromatográficas
	Foi utilizada uma coluna cromatográfica C18 (Phenomenex, São Paulo, Brasil) de fase reversa. Para a verificação de flavonoides, os extratos foram injetados no cromatógrafo com volume de injeção de 20µL, e comprimento de onda utilizado foi de 257nm. A fase móvel empregada no experimento foi de 20% de metanol e 80% água (v:v) acidificada contendo 0,1% de ácido fórmico (v:m), mantendo o módulo isocrático durante 50 minutos de corrida cromatográfica, sendo o fluxo de injeção das amostras de 1mL/min.
3.2.2.2. Identificação dos flavonoides encontrados nos extratos 
Após a realização da corrida cromatográfica, alguns componentes foram encontrados no comprimento de onda utilizado. Com isso, para a identificação correta e separação dos flavonoides, foram utilizados padrões analíticos de Quercetina, Apigenina, Naringenina e miricetina, diluídos para as concentrações de 0,03125 µg/ml, 0,0625 µg/ml, 0,1250 µg/ml, 0,2500 µg/ml, 0,5000 µg/ml e 1,000 µg/ml em triplicata para a definição das curvas analíticas.
3.2.2.3 Extração em fase sólida (SPE)
	Para a retirada dos açúcares encontrados nos extratos e melhor visualização dos picos no cromatograma, foi realizada a técnica de extração em fase sólida, a qual consiste em extrair os analitos contidos numa matriz aquosa juntamente com os compostos interferentes, após passarem por um cartucho contendo sorvente. Um solvente orgânico seletivo é geralmente utilizado para remover os interferentes e então, outro solvente é utilizado para lavar os analitos de interesse (Barrionuevo, 2001).
	
Com isso, foram pesados 0,2040g do extrato da manga Palmer, e 0,2080g da manga Tommy e ambos solubilizados em 10mL em metanol para serem submetidos à extração de fase sólida (SPE). Após a realização da SPE, os extratos foram submetidos à evaporação em rotaevaporador e por fim diluídos para 1mL para injeção no cromatógrafo.
3.2.3 Validação do método analítico de quantificação dos flavonoides
A validação do método foi realizada em conformidade com a ANVISA RE 899, 29 de maio de 2003 (Brasil, 2003).
3.2.3.1 Linearidade
Foram preparadas curvas analíticas da Quercetina e Apigenina em triplicata utilizando concentrações de 31,25 µg/ml, 62,5 µg/ml, 125,0 µg/ml, 0250,0 µg/ml, 500,0 µg/ml e 1000,0 µg/ml, e os valores de área dos picos foram obtidos em 257nm. 
3.2.3.2 Robustez
Para robustez, foram preparadas amostras extratos por manipuladores diferentes e quantificadas para a verificação da repetibilidade e robustez do método. 
3.2.3.3 Limite de detecção e quantificação (LD e LQ)
Os limites de detecção e quantificação das duas curvas foram avaliados utilizando a legislação como base (Brasil, 2003), e os cálculos realizados a partir das Equações I e II:
Equação I: Equação II:
Em que: 
LQ = Limite de quantificação
LD = Limite de detecção
DP = Desvio padrão
IC = Inclinação da curva
	3.2.3.4 Precisão
	Para a avaliação da precisão foram utilizadas amostras dos extratos em intervalo linear e em triplicata. E os ensaios foram realizados duas vezes no mesmo dia (intradia) e em dias alternados (interdia). A variância entre os resultados foi calculada para determinar a repetibilidade e reprodutibilidade do método de quantificação.
3.2.3 Análise estatística
	Todos os ensaios foram realizados em triplicata e os valores de média, desvio padrão e variância foram calculados utilizando o programa Excel (Windows 10) da Microsoft®.
	
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
	As espécies coletadas para o trabalho foram Palmer e Tommy por serem as espécies de manga mais consumidas no Brasil (Gazzola) e, conforme Souza (2016), em seu estudo prévio verificou que as espécies citadas apresentam concentrações significativas de Quercetina.
	As espécies, portanto, foram submetidas ao processo extrativo e apresentaram coloração amarelo escuro e amarelo esverdeado respectivamente para as mangas Tommy e Palmer devido à presença de flavonoides. 
Após a análise por espectrofotometria na região do UV, foi observado que a espécie de manga Palmer apresentou maior valor de absorbância na faixa de onda de 257nm, indicando possivelmente uma maior concentração de flavonoides do que a manga Tommy, conforme indicado nas Figuras 3 e 4.
Figura 3. Espectrograma de varredura para identificação de Quercetina na manga de espécie Palmer.
Figura 4. Espectrograma de varredura para identificação de Quercetina na manga de espécie Tommy.
Porém, a confirmação da concentração de Quercetina nas espécies só foi verificada após a análise cromatográfica.
Em adição, foi realizada a reação de Shinoda (magnésio e ácido clorídrico) que se baseia no fato de que os derivados flavônicos que são de cor amarela sejam reduzidos adquirindo coloração rosa avermelhada (Ferreira, 2020). O resultado obtido foi uma solução incolor para as duas mangas, o que foi possível constatar que a concentração de flavonoides não foi suficiente para promover a reação esperada. 
Para melhor avaliação dos resultados obtidos no cromatógrafo e verificação do rendimento obtido, os extratos foram evaporados sob rotação à temperatura ambiente (Figura 5) e, para a total retirada de água das amostras, foi realizado o processo de liofilização. 
Figura 5. Extrato de manga durante o processo de evaporação do solvente em rotaevaporador.
 
Fonte: Própria.
Para a análise por cromatografia líquida de alta eficiência, as amostras foram submetidas à injeção no HPLC, e foram gerados os cromatogramas, conforme demonstrados nas Figuras 6 e 7. 
Figura 6: Exemplo de cromatograma da manga Palmer
Figura7: Exemplo de cromatograma da manga Tommy Atkins
Como observado nas Figuras 6 e 7, foram identificados vários picos no comprimento de onda utilizando. Esse resultado deve-se ao fato de muitos flavonoides apresentarem estruturas e, consequentemente, polaridades muito semelhantes sendo difícil a separação e identificação de cada um.
Conforme Bernardes-Silva (2004), em seu trabalho constatou que as mangas Palmer e Tommy possuem grandes quantidades de sacarose e frutose em sua composição, sendo a concentração de glicose a mais baixa. Esses açúcares podem ser extraídos utilizando etanol, e também são solúveis em compostos polares como o NaOH, podendo assim atrapalhar na verificação dos picos de identificação dos analitos.
 Com isso, os extratos foram concentrados utilizando a extração em fase sólida para melhor visualização dos picos.
Foram utilizadas inicialmente, quatro padrões analíticos para a quantificação de flavonoides nos extratos de manga como Quercetina, Apigenina, Naringenina e miricetina, porém somente os padrões de Quercetina e Apigenina foram identificados com segurança nos extratos por apresentarem picos em tempo de retenção igual aos encontrados nas mangas, em 25,8 e 29,8 minutos, respectivamente.
Assim, foram construídas as curvas analíticas utilizando os dois padrões para a quantificação dos ativos nas amostras.
O coeficiente linear mínimo permitido (R) encontrado foi de 0.98, com aceitação de 15% de dispersão nos pontos centrais e de 20% no ponto de menor concentração. 
Para a Quercetina foi obtida a equação de reta igual a Y=0,585x – 23,241 e R² = 0,9958 (Figura 8), e já para a Apigenina, a equação de reta encontrada foi igual a Y=0,6897x – 11,814 e R² = 0,9982 (Figura 9).
Figura 8: Curva analítica da Quercetina.
	Figura 9: Curva analítica da Apigenina.
	
	Diante disso, foi calculada a concentração dos flavonoides nas espécies de manga utilizadas a partir das equações das retas obtidas.
a média das áreas de pico obtidas para as mangas Palmer e Tommy respectivamente, foram de 108,35260mAU e 138,89693mAU para Quercetina, e 54,76981mAU e 34,95962mAU para Apigenina, as concentrações obtidas foram:
· Manga Palmer:
		Apigenina 96,5 µg/ml;
		Quercetina 224,9 µg/ml.
· Manga Tommy:
		Apigenina 67,8 µg/ml;
		Quercetina 227,2 µg/ml.
	E os dados referentes aos valores das três corridas cromatográficas de cada amostra, a média e o desvio padrão estão demonstrados nos Quadros 1 e 2.
Quadro 1: Dados sobre a concentração de Quercetina nas mangas Palmer e Tommy.
		
Quadro 2: Dados sobre a concentração de Apigenina nas mangas Palmer e Tommy.
Concentração de Quercetina		F
	A partir dos resultados obtidos, foi possível determinar o rendimento apresentados de ativos em relação à massa extraída e liofilizada a partir da casca fresca de cada espécie de manga, conforme Quadro 3. 
Quadro 3: Dados sobre o rendimento encontrado a partir da massa de casca e de extrato obtido das espécies de manga utilizadas.
	
	Manga Palmer
	Manga Tommy
	Massa de casca fresca
	156,0g
	170,2g
	Massa de extrato liofilizado
	15,25g
	16,74g
	Rendimento encontrado
	0,204g
	0,208g
Em adição, o total de Quercetina e Apigenina encontrado em cada espécie foi calculado conforme as Equações II e III e os dados estão expressos no Quadro 4.
Equação II (total de flavonoide em cada extrato):
Equação III (total de flavonoide na casca de cada espécie de manga):
	Quadro 4: Dados sobre a concentração de Quercetina e Apigenina por grama de casca fresca das espécies de manga. 
	
	Manga Palmer
	Manga Tommy
	Massa de Quercetina
	16,812mg
	22,306mg
	Concentração de Quercetina
	107,77μg/g
	131,06μg/g 
	Massa de Apigenina 
	7,214mg,
	5,458mg 
	Concentração de Apigenina
	46,24µ/g
	32,07μg/g
	Com isso, foi possível constatar que a ambas as espécies possuem Quercetina e Apigenina em concentrações semelhantes, sendo Quercetina em maior quantidade na Tommy e Apigenina na Palmer.
	Conforme estudo encontrado por Silva, 2014, na casca de manga (Não especificada) foram encontrados por volta de 26,5mg/100g de flavonoides amarelos (Quercetina e Apigenina inclusos) por matéria bruta, entretanto, vale ressaltar que o estudo em questão quantificou flavonoides totais, diferente do estudo presente que quantificou apenas dois padrões, o que indica grande semelhança por parte das proporções de valores encontrados em ambos os trabalhos. (Silva, 2014)
De acordo com León-Roque, 2022, que testou diferentes tipos de manga (Criollo/Corriente, Haden, Kent, Edward), o valor de Quercetina encontrada em cada uma das sementes é insignificante, sendo até mais de 100 vezes menor do que o encontrado na casca. Também encontrou valores parecidos com o presente estudo, sendo que o valor mais alto encontrado foi o da manga “Criollo”, com concentrações de 23,28mg/100g em etanol, e 18,66mg/100g de metanol. (León-Roque, 2022)
Em relação à validação do método analítico, foi observado a linearidade do método de obtenção dos dois ativos a partir das 3 curvas analíticas obtidas, apresentação desvio padrão entre os resultados abaixo de 2%.
	O ensaio também foi considerado preciso, pois a variação média encontrada entre os resultados obtidos foi de 0,5629%, conforme descrito na Tabela 1, e robusto, de acordo com a Tabela 2.
	Já o ensaio de exatidão será realizado novamente em laboratório, entretanto, foi possível a identificação, tanto pelos cromatogramas das amostras, quanto pelos cromatogramas dos ativos, que os ativos analisados (Quercetina e Apigenina) apareceram no mesmo tempo de retenção
Quanto à robustez, a injeção foi realizada por outro analista em um outro dia.
Figura 10. Cromatograma de robustez
Figura 11. Resultados do cromatograma de robustez
Os limites de quantificação e detecção foram calculados para a Quercetina e Apigenina estão descritos na Tabela 3.
	
	Limite de detecção (LD)
	Limite de quantificação (LQ)
	Quercetina
	0,157ppb
	0,522ppb
	Apigenina
	0,827ppb
	2,757ppb
5. REFERÊNCIAS
ARAUJO, M.L.D. et. al. Influências nutricionais na psoríase. Fev. 2009. DOI: https://doi.org/10.1590/S0365-05962009000100016. Disponível em: Influências nutricionais na psoríase – An. Bras. Dermatol – SciELO 2009. Acesso em: 03 de Março de 2024. 
CEFALI, L.C. et. al. In vitro SPF and Photostability Assays of Emulsion Containing Nanoparticles with Vegetable Extracts Rich in Flavonoids. 2018. DOI: 10.1208/s12249-018-1217-7. AAPS PharmSciTech vol. 20, 2018. Disponível em: https://link.springer.com/article/10.1208/s12249-018-1217-7. Acesso em: 17 de Março de 2024.
GAZZOLA, R.; DALLA PORTA GRÜNDLING, R.; ARAÚJO ARAGÃO, A. PRODUÇÃO E MERCADO INTERNACIONAL DE MANGA. Revista Brasileira de Agrotecnologia, [S. l.], v. 10, n. 3, p. 81–87, 2020. Disponível em: https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/REBAGRO/article/view/8566. Acesso em: 17 mar. 2024.
MOSCARDI, E.R. OGAVA, S.E.N. Psoríase: etiologia, diagnóstico e tratamento. Mar. 2017. REVISTA UNINGÁ REVIEW:Vol.29, No.2 (2017). Disponível em: PSORIASE: ETIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO – ISSN: 2178-2571 - Revista UNINGÁ review. Acesso em: 03 de Março de 2024.
Quercetina. DrugBank Online. Disponível em: https://go.drugbank.com/drugs/DB04216. Acesso em: 03 de Março de 2024.
National Center for Biotechnology Information. PubChem Compound Summary for CID 5280343, Quercetina. Disponível em: https://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/compound/Quercetin. Acesso em: Mar. 17, 2024.
SILVA K.S., SILVA E.A.T. da. Psoríase e sua relação com aspectos psicológicos, stress e eventos da vida. Jun. 2007. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-166X2007000200012. Disponível em: Psoríase e sua relação com aspectos psicológicos, stress e eventos da vida - Estud. Psicol. - SciELO 2007. Acesso em: 03 de Março de 2024.
SOUZA A.S.B. Qualidade, perfil de fenólicos e potencial funcional de frutos de variedades de mangueiras ocorrentes no município de Areia-PB. Fev. 2016. Disponível em: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/3860. Acesso em: 17 de Março de 2024.
WANG, G. et al. Pharmacological Activity of Quercetin: An Updated Review.Evidence-Based Complementary and Alternative Medicine, 2022. DOI: https://doi.org/10.1155/2022/3997190. Disponível em: https://www.hindawi.com/journals/ecam/2022/3997190/. Acesso em: 03 de Março de 2024.
PANCHE, A.N. Flavonoids: an overview, 2016. DOI: https://doi.org/10.1017/jns.2016.41. Disponível em:
https://www.cambridge.org/core/journals/journal-of-nutritional-science/article/flavonoids-an-overview/C0E91D3851345CEF4746B10406908F52. Acesso em: Acesso em: 25 de Outubro de 2024.
SALEHI, B. The Therapeutic Potential of Apigenin, 2019. DOI: https://doi.org/10.3390/ijms20061305. Disponível em: https://www.mdpi.com/1422-0067/20/6/1305. Acesso em: 25 de Outubro de 2024.
YOON, J.H. Apigenin: A Therapeutic Agent for Treatment of Skin Inflammatory Diseases and Cancer, 2023. DOI: https://doi.org/10.3390/ijms24021498. Disponível em: https://www.mdpi.com/1422-0067/24/2/1498. Acesso em: 24 de Outubro de 2024 
SILVA, L.M.R. Quantification of bioactive compounds in pulps and by-products of tropical fruits from Brazil, 2014. DOI: https://doi.org/10.1016/j.foodchem.2013.08.001. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0308814613010698?via%3Dihub. Acesso em: 29 de Outubro de 2024.
LEÓN-ROQUE, N. Optimization of total polyphenol extraction and flavonoid screening by mass spectrometry in mango (Mangifera indica L.) waste from Peru, 2023. DOI: https://doi.org/10.1590/fst.105322. Disponível em: https://www.scielo.br/j/cta/a/HrzpgVccMHcJY59q6qQQ5rx/?format=pdf&lang=en#:~:text=For%20peel%2C%20the%20methanolic%20extract,differences%20(p%20%3E%200.05). Acesso em: 02 de Novembro de 2024.
FICHA DE ACOMPANHAMENTO DE TCC
	CURSO DE FARMÁCIA
	TCC: ( X ) I ( ) II
	ALUNO: Rafael Boletini de Oliveira
	RA: 10389217
	Etapa: 7a
	E-mail: rafael.bo.oliveira@gmail.com
	ORIENTADOR: Letícia Caramori Cefali
	Título do TCC: validação do método de quantificação de Quercetina extraída a partir de casca de manga para o tratamento da psoríase
	Data
	Atividade
	Visto do aluno
	Visto do orientador
	26 / 04 / 24
	Extração dos flavonoides a partir das cascas de manga
	
	
	26 / 04 / 24
	Varredura do extrato no espectrofotômetro
	
	
	06 / 05 / 24
	Início de concentração do extrato no rotaevaporador
	
	
	/ /
	
	
	
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	/ /
	
	
	
	/ /
	
	
	
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	/ /
	
	
	
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	/ /
	
	
	
	/ /
	
	
	
	/ /
	
	
	
	/ /
	
	
	
	Obs:
	O aluno
	( X ) cumpriu
	a carga horário de TCC ( X ) I / ( ) II definida no Projeto Pedagógico do Curso
	
	( ) não cumpriu
	
Data: _09___ / __06___ / _2024_____
Assinatura do Orientador
FICHA DE AVALIAÇÃO - RELATÓRIO DE TCC 1
	CURSO DE FARMÁCIA
	ALUNO: Rafael Boletini de Oliveira
	TIA: 10389217
	ORIENTADOR: Letícia Caramori Cefali
	Título do TCC: validação do método de quantificação de Quercetina extraída a partir de casca de manga para o tratamento da psoríase
	Pontuação : Não atendeu = 0 Atendeu parcialmente = 1 Atendeu = 2
	AVALIAÇÃO DO PROCESSO
	Itens avaliados
	Avaliação 
	Pontuação
	Participação, interesse, disciplina
	Atendeu (x )
	2
	
	Atendeu parcialmente ( )
	
	
	Não atendeu ( )
	
	Realização de tarefas solicitadas
	Atendeu (x )
	2
	
	Atendeu parcialmente ( )
	
	
	Não atendeu ( )
	
	Qualidade na execução das tarefas
	Atendeu ( x)
	2
	
	Atendeu parcialmente ( )
	
	
	Não atendeu ( )
	
	Pontualidade e frequências às orientações
	Atendeu ( x )
	2
	
	Atendeu parcialmente ( )
	
	
	Não atendeu ( )
	
	AVALIAÇÃO DO RESULTADO
	Introdução, Objetivo, Justificativa
Apresenta tema com clareza, contextualizando-o no tempo e no espaço. Apresenta argumentos lógicos que atestam a importância do trabalho
	Atendeu ( x )
	2
	
	Atendeu parcialmente ( )
	
	
	Não atendeu ( )
	
	Metodologia
Tipo de pesquisa adequado para o alcance dos objetivos propostos, claramente descrito
	Atendeu ( x)
	2
	
	Atendeu parcialmente ( )
	
	
	Não atendeu ( )
	
	Revisão da Literatura:
Permite uma visão do que se tem produzido sobre o tema pesquisado, seus achados e evolução. 
	Atendeu ( x )
	2
	
	Atendeu parcialmente ( )
	
	
	Não atendeu ( )
	
	Resultados preliminares
Análise crítica dos resultados encontrados.
	Atendeu ( x )
	2
	
	Atendeu parcialmente ( )
	
	
	Não atendeu ( )
	
	Referências
Referências científicas amplas e atuais. Seguem ABNT NBR 6023.
	Atendeu ( x)
	2
	
	Atendeu parcialmente ( )
	
	
	Não atendeu ( )
	
	Formato de trabalho científico
Linguagem clara, concisa e sem erros ortográficos ou gramaticais. Atendimento às normas de documentação da ABNT
	Atendeu (x )
	2
	
	Atendeu parcialmente ( )
	
	
	Não atendeu ( )
	
	NOTA (até 20 pontos): 
	CONCEITO: 20
	Conceito
	Pontuação
	Relatório Aprovado
	12 a 20
	Relatório Reprovado
	

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