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Preparo Cervical e Odontometria

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Preparo Cervical e Odontometria 
 A obtenção do comprimento de trabalho 
 (CT) é muito importante para o Tratamento 
 Endodôntico; 
 Considerando que a contaminação 
 microbiana se estenda em todo o canal 
 radicular (necrose), é importante a 
 determinação do comprimento dos canais, 
 possibilitando a definição de limites apicais 
 de preparo e obturação adequada; 
 Até onde devemos realizar o TE? 
 R: A constrição apical (menor diâmetro do 
 canal) é o limite de instrumentação; 
 Alguns autores defendem: Polpa necrosada 
 0,5 a 1mm do ápice radiográfico, e de 1 a 2 
 mm em casos de polpa viva; 
 Ou entre 0,5 e 1mm do forame apical 
 detectado com localizador eletrônico; 
 Odontometria: Tem como objetivo a 
 localização do forame apical, sendo 
 referência para delimitação dos 
 procedimentos do preparo químico - 
 mecânico e obturação do sistema de canais 
 radiculares (esse é o comprimento de 
 trabalho). 
 Pré - Instrumentação 
 - Etapa inicial do preparo do SCR. 
 - Em canais amplos, se sobrepõe ao PQM 
 - Em canais atresiados, distinto do PQM e o 
 antecede 
 Objetivo : Eliminação ou regularização das 
 interferências anatômicas (Ombro); Auxiliar 
 na determinação do CT e comprimento de 
 patência (CP); Criação do leito do canal 
 radicular (Glide-path); 
 Preparo Cervical 
 Benefícios: Maior precisão na definição do 
 diâmetro anatômico do canal radicular; 
 Menor discrepância na alteração do 
 comprimento de trabalho durante o preparo 
 apical; 
 Reduz área de atrito do instrumento em 
 relação a parede do canal, reduzindo tanto 
 o estresse no instrumento quanto o risco de 
 fratura do mesmo durante o PQM. 
 Favorece uma maior área de escape de 
 dentina em direção cervical, ocorrendo uma 
 menor extrusão de debris durante o PQM. 
 Maior centralização do preparo nos terços 
 médio e apical, diminuindo a incidência de 
 desvios; 
 Etapas 
 - Localização do canal/canais radiculares; 
 - Cateterismo ou exploração inicial; 
 - Preparo cervical ou ampliação cervical; 
 - Determinação do CT; 
 - Glide Path; 
 Como realizar a pré - instrumentação 
 1° Etapa - Localização dos canais 
 - Realizada após o acesso endodôntico; 
 - Localizamos os canais com sondas retas 
 e afiladas; 
 - Pode utilizar pontas de ultrassom para 
 remover depósitos calcificados de entradas 
 de canais; 
 - Microscópio óptico em casos 
 desafiadores; 
 A partir da 2° Etapa - Instrumentos 
 - Lima K pequena; 
 - Brocas de Gates - Glidden; 
 - Instrumentos de NiTi específicos; 
 2° Etapa - Exploração e Esvaziamento 
 - Exploração inicial ou cateterismo; 
 - Fase inicial de esvaziamento, 
 conhecimento da anatomia interna do canal 
 - Radiografia periapical de qualidade; 
 - Toma-se o comprimento do dente, do 
 ponto de referência incisal ou oclusal até o 
 ápice do dente (régua plástica); 
 - Essa medida é o comprimento aparente 
 do dente (CAD); 
 - Na sequência mede a lima K com o cursor 
 posicionado em CAD - 2mm. Esse é o 
 comprimento de exploração do dente 
 (CTEx); 
 - CTEx = CAD - 2 mm 
 - Em canais muito curvos, CAD=CTEx; 
 Observação: se a medida for realizada em 
 radiografia digital, seguindo a curvatura do 
 canal, CTex=CAD - 2 em todos os formatos 
 de canais; 
 - Realizar o pré-encurvamento da lima para 
 canais mais curvos; 
 - Realizar cateterismo; 
 - Esse movimento é lento, gradual e com 
 abundante irrigação; 
 Cateterismo: Pequenos avanços em sentido 
 apical, conjuntamente com discretos 
 movimentos de rotação à direita e à 
 esquerda com pequenos retrocessos; 
 - Limpar a lima com gaze esterilizada a 
 cada ciclo do cateterismo; 
 3° Etapa - Ampliação Cervical 
 - Elimina interferências anatômicas do 
 segmento cervical de um canal; 
 - Elimina parte do conteúdo do canal, tanto 
 para polpa vital quanto necrosada; 
 Instrumentação segmentada: O canal 
 pode ser segmentado em 3 partes; 
 - ⅓ cervical 
 - ⅓ médio 
 - ⅓ apical 
 A instrumentação será realizada nos terços 
 cervicais e médio do canal ou até onde a 
 curvatura do canal permitir; 
 Instrumentação é realizada com brocas de 
 Gates-Gliden (GG) n° 1,2,3 e 4; 
 Cursores são colocados nas brocas GG da 
 seguinte forma: 
 - GG1: CAD - 5mm 
 - GG2: CAD - 6mm 
 - GG3: CAD - 7mm 
 - GG4: CAD - 8mm 
 A instrumentação do segmento cervical é 
 realizada com leve movimento de bicada; 
 - Sequência de utilização das GG: 1,2,3,4; 
 - Caso haja resistência na utilização da GG, 
 a mesma NÃO deve ser forçada em sentido 
 apical, deve-se utilizar a broca seguinte da 
 sequência; 
 - Proporção das Brocas GG comparadas 
 com limas endodônticas: 
 GG1= #50 
 GG2= #70 
 GG3= #90 
 GG4= #110 
 Importante realizar irrigação abundante em 
 cada retirada ou troca de broca; 
 4° Parte Odontometria convencional 
 Avaliação Radiográfica 
 - Método radiográfico de Ingle: técnica que 
 tem o objetivo de determinar o 
 Comprimento Real do Dente (CRD) e a 
 partir dele o, CT (comprimento de trabalho); 
 - Esse método segue a fórmula: 
 CRD = CRI x CAD / CAI 
 CRD: Comprimento real do dente; 
 CRI: Comprimento real do instrumento 
 CAD: Comprimento aparente do dente 
 CAI: Comprimento aparente do instrumento 
 1) Radiografia Inicial 
 - Com a radiografia inicial em mãos, 
 determinar o ponto de referência incisal ou 
 oclusal até outro ponto no ápice; 
 Medir a distância entre esses dois pontos 
 com a régua milimetrada na radiografia 
 convencional ou utilizar a régua do software 
 para digitais; 
 - Essa medida é o CAD 
 2) Radiografia de Odontometria 
 - Considerando a possibilidade de distorção 
 nos comprimentos das imagens, é 
 necessário subtrair 4mm do CAD, transferir 
 esse valor para o instrumento manual 
 (comprimento real do instrumento CRI) 
 compatível com o diâmetro anatômico do 
 dente e inserir no conduto até que o 
 limitador de penetração, stop de borracha, 
 atinja a referência; 
 Nova radiografia é realizada com 
 instrumento inserido no canal radicular e 
 então é realizada a medição do stop de 
 borracha até a ponta do instrumento para 
 obtermos o CAI. 
 Radiografia de Confirmação 
 Realizada com a lima posicionada no canal 
 radicular com a medida com CRD. 
 Comprimento de Trabalho (CT): Literatura 
 aceita para biopulpectomias preparos de 
 até 2mm do limite apical e para 
 necropulpectomias de até 1mm do limite 
 apical. 
 - Via de regra utiliza-se a seguinte 
 medida: 
 CT = CRD - 1mm 
 Odontometria - Comprimento de Trabalho 
 Caso a radiografia periapical ortorradial seja 
 realizada pela técnica da bissetriz 
 modificada (com posicionador radiográfico). 
 A odontometria sera realizada da seguinte 
 forma: 
 - Radiografia inicial 
 - Lima até CAD - 2mm, que nada 
 mais é que nosso CTEx. 
 - Nova Radiografia com lima em 
 posição; 
 - Avaliação radiográfica; 
 Avaliação Radiográfica da Odontometria 
 - 1° possibilidade: Distância entre a ponta a 
 ponta do instrumento e o vértice é 
 ligeiramente menor ou igual a 3mm; 
 - Somamos o valor do CTEx mais a 
 distância da ponta da lima até o vértice 
 radiográfico. Esse é o (CRD) 
 - Calculamos o CT com a fórmula já 
 apresenta: CT=CRD-1mm 
 3° Possibilidade: Lima ultrapassa o 
 comprimento total do dente; Recuamos o 
 cursor da lima e repete-se a radiografia; 
 5° Etapa - Exploração e Esvaziamento 
 - Realizar alargamento parcial s direita ou 
 alternando até lima #1. (criação do glide 
 path) 
 - Giro de 45 graus; 
 - Se inicia na #08, por exemplo segue para 
 #10 e #15;

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