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N-1644 CONSTRUÇÃO DE FUNDAÇÕES E DE ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO

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N-1644 REV. C JAN / 2005
 
PROPRIEDADE DA PETROBRAS 36 páginas e Índice de Revisão 
CONSTRUÇÃO DE FUNDAÇÕES E DE 
ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO 
 Procedimento 
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior. 
 
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do 
texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o 
responsável pela adoção e aplicação dos seus itens. 
CONTEC 
Comissão de Normas 
Técnicas 
 
Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que 
deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma 
eventual resolução de não segui-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve 
ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo 
Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: 
“dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros verbos de caráter impositivo. 
Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições 
previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de 
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A 
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da 
PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: 
“recomendar”, “poder”, “sugerir” e “aconselhar” (verbos de caráter 
não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática Recomendada]. 
SC - 04 
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam 
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a 
CONTEC - Subcomissão Autora. 
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - 
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o 
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. 
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma. 
 
Construção Civil 
 
 “A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO
S.A. – PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução
para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa
autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação 
pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades
cabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de
Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade
industrial.” 
 
 
Apresentação 
 
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho 
- GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas 
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs 
(formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e 
as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das 
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a 
revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para 
ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em 
conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informações completas sobre as Normas 
Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS. 
 
 N-1644 REV. C JAN / 2005
 
2 
 
SUMÁRIO 
 
1 OBJETIVO............................................................................................................................................................5 
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES............................................................................................................... 5 
3 DEFINIÇÕES....................................................................................................................................................... 7 
3.1 CONCRETO APARENTE...................................................................................................................... 7 
3.2 ESTACAS MOLDADAS “IN LOCO” INJETADAS.................................................................................. 7 
3.3 ESTACAS MOLDADAS “IN LOCO” CONVENCIONAIS........................................................................ 7 
4 DOCUMENTAÇÃO.............................................................................................................................................. 7 
4.1 PROCEDIMENTOS DE RECEBIMENTO, MANUSEIO E ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS E 
EQUIPAMENTOS ................................................................................................................................. 8 
4.2 PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO DE SERVIÇOS TOPOGRÁFICOS............................................... 8 
4.3 PROCEDIMENTO DE CONTROLE TECNOLÓGICO DE SOLOS........................................................ 8 
4.4 PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO DE ESCAVAÇÕES, ATERROS, REATERROS E 
COMPACTAÇÃO.................................................................................................................................. 9 
4.5 PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO DE ARMADURA........................................................................... 9 
4.6 PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO DE FÔRMAS, ESCORAMENTOS, DESCIMBRAMENTOS E 
DESFORMAS ....................................................................................................................................... 9 
4.7 PROCEDIMENTO DE FIXAÇÃO DE INSERTOS E CHUMBADORES............................................... 10 
4.8 PROCEDIMENTO DE CONTROLE TECNOLÓGICO DE CONCRETO.............................................. 10 
4.9 PROCEDIMENTO DE CONTROLE TECNOLÓGICO DE AÇO PARA ARMADURA .......................... 11 
4.10 PROCEDIMENTO DE DOSAGEM EXPERIMENTAL DO CONCRETO............................................ 11 
4.11 PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO DE CONCRETAGEM ............................................................... 12 
4.12 PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO DE GRAUTEAMENTO ............................................................. 12 
4.13 PROCEDIMENTO DE MEDIÇÃO DE RECALQUES NO TESTE HIDROSTÁTICO DE 
EQUIPAMENTOS ............................................................................................................................. 13 
4.14 PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO DE ESTAQUEAMENTO........................................................... 13 
4.15 PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO DE PROVA DE CARGA EM ESTACAS ................................... 14 
4.16 PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO DE PROVA DE CARGA DIRETA SOBRE TERRENO DE 
FUNDAÇÃO...................................................................................................................................... 14 
4.17 PROCEDIMENTO DE FABRICAÇÃO E MONTAGEM DE ELEMENTOS ESTRUTURAIS PRÉ-
MOLDADOS...................................................................................................................................... 14 
5 CONDIÇÕES GERAIS ...................................................................................................................................... 15 
5.1 RECEBIMENTO, MANUSEIO E ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS.............................................. 15 
5.1.1 CIMENTO “PORTLAND” .............................................................................................................15 
5.1.2 AÇOS PARA ARMADURA ..........................................................................................................15 
5.1.3 FÔRMAS .....................................................................................................................................16 
5.1.4 AGREGADOS..............................................................................................................................16 
5.2 SERVIÇOS TOPOGRÁFICOS ............................................................................................................ 16N-1644 REV. C JAN / 2005
 
3 
5.3 INVESTIGAÇÕES GEOTÉCNICAS .................................................................................................... 18 
5.4 CONTROLE TECNOLÓGICO DE SOLOS.......................................................................................... 18 
5.5 ESCAVAÇÕES.................................................................................................................................... 18 
5.6 REATERRO E COMPACTAÇÃO ........................................................................................................ 18 
5.7 LASTRO DE CONCRETO SIMPLES .................................................................................................. 19 
5.8 ARMADURA........................................................................................................................................ 19 
5.9 FÔRMA, ESCORAMENTO E DESFORMA......................................................................................... 20 
5.10 INSERTOS METÁLICOS E CHUMBADORES.................................................................................. 21 
5.11 CONTROLE TECNOLÓGICO DE CONCRETO................................................................................ 21 
5.12 CONTROLE TECNOLÓGICO DO AÇO PARA ARMADURA............................................................ 23 
5.13 DOSAGEM ........................................................................................................................................ 24 
5.14 CONCRETO ESTRUTURAL ............................................................................................................. 24 
5.15 GRAUTEAMENTO ............................................................................................................................ 26 
5.16 PROVAS DE CARGA E TESTE HIDROSTÁTICO............................................................................ 27 
6 FUNDAÇÕES DIRETAS.................................................................................................................................... 28 
7 FUNDAÇÕES INDIRETAS ................................................................................................................................ 28 
7.1 LOCAÇÃO........................................................................................................................................... 28 
7.2 FUNDAÇÕES INDIRETAS - TUBULÕES ........................................................................................... 28 
7.3 FUNDAÇÕES INDIRETAS - ESTACAS CRAVADAS ......................................................................... 28 
7.3.1 REQUISITOS GERAIS ................................................................................................................29 
7.3.2 ESTACAS DE MADEIRA.............................................................................................................29 
7.3.3 ESTACAS DE AÇO .....................................................................................................................29 
7.3.4 ESTACAS PRÉ-MOLDADAS DE CONCRETO ...........................................................................30 
7.4 ESTACAS DE CONCRETO MOLDADAS NO SOLO - TIPO “FRANKI” .............................................. 31 
7.5 FUNDAÇÕES INDIRETAS - ESTACAS INJETADAS ......................................................................... 32 
7.5.1 REQUISITOS GERAIS ................................................................................................................32 
7.5.2 ESTACAS TIPO RAIZ..................................................................................................................32 
7.5.2.1 PERFURAÇÃO .................................................................................................................. 32 
7.5.2.2 MONTAGEM E COLOCAÇÃO DA ARMADURA ............................................................... 32 
7.5.2.3 DOSAGEM DA ARGAMASSA ........................................................................................... 33 
7.5.2.4 INJEÇÃO DA ARGAMASSA .............................................................................................. 33 
7.5.2.5 CONTROLE ........................................................................................................................33 
7.5.3 ESTACAS TIPO “HÉLICE CONTÍNUA” E “ÔMEGA”...................................................................33 
7.5.3.1 PERFURAÇÃO E CONCRETAGEM.................................................................................. 33 
7.5.3.2 MONTAGEM E COLOCAÇÃO DA ARMADURA ............................................................... 34 
7.5.3.3 CONTROLE ....................................................................................................................... 34 
7.6 CONDIÇÕES GERAIS ........................................................................................................................ 35 
 
 N-1644 REV. C JAN / 2005
 
4 
8 ESTRUTURAS EM CONCRETO....................................................................................................................... 35 
8.1 PRÉ-MOLDADAS .......................................................................................................................... 35 
8.2 CONCRETO APARENTE .............................................................................................................. 36 
9 SEGURANÇA.................................................................................................................................................... 36 
 
 
TABELAS 
 
TABELA 1 - TOLERÂNCIAS DO DIÂMETRO DO ANEL....................................................................................... 18 
TABELA 2 - LIMITES DO TEOR DE MATERIAIS PULVERULENTOS EM AGREGADOS................................... 22 
 
 
_____________ 
 
 
/OBJETIVO 
 
 
 N-1644 REV. C JAN / 2005
 
5 
 
1 OBJETIVO 
 
 
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis na construção de fundações e estruturas de 
concreto armado. 
 
 
1.2 Esta Norma não se aplica para plataformas marítimas de perfuração e produção. 
 
 
1.3 Esta Norma se aplica a serviços iniciados a partir da data de sua edição. 
 
 
1.4 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas. 
 
 
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 
 
Os documentos relacionados a seguir contêm prescrições válidas para a presente Norma. 
 
Portaria MTE no 3214 de 08/06/1978 - Norma Regulamentadora no 18 (NR-18) - 
Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção; 
DNER-ME-052/94 - Solos e Agregados Miúdos - Determinação da 
Umidade pelo Método Expedito “Speedy”; 
DNER-ME-092/94 - Solo - Determinação da Massa Específica Aparente, 
“In Situ”, com Emprego do Frasco de Areia; 
PETROBRAS N-47 - Levantamento Topográfico; 
PETROBRAS N-133 - Soldagem; 
PETROBRAS N-134 - Chumbadores para Concreto; 
PETROBRAS N-845 - Investigação Geotecnológica; 
PETROBRAS N-1550 - Pintura de Estrutura Metálica; 
PETROBRAS N-1807 - Medição de Recalque de Fundações no Teste 
Hidrostático de Equipamentos; 
PETROBRAS N-1811 - Instalação de Referência de Nível Profunda (RNP); 
PETROBRAS N-1943 - Controle Tecnológico de Concreto e Aço para 
Armadura - Qualificação de Pessoal; 
PETROBRAS N-2109 - Controle Dimensional - Qualificação de Pessoal; 
ABNT NB 233 - Elevadores de Segurança para Canteiros de Obras 
de Construção Civil; 
ABNT NBR ISO 6892 - Materiais Metálicos - Ensaio de Tração à 
Temperatura Ambiente; 
ABNT NBR NM 23 - Cimento Portland e Outros Materiais em Pó - 
Determinação de Massa Específica; 
ABNT NBR NM 26 - Agregados - Amostragem; 
ABNT NBR NM 30 - Agregado Miúdo - Determinação da Absorção de 
Água; 
ABNT NBR NM 33 - Concreto - Amostragem de Concreto Fresco; 
ABNT NBR NM 46- Agregados - Determinação do Material Fino que 
Passa através da Peneira 75 Micrômetro, por 
Lavagem; 
ABNT NBR NM 49 - Agregado Fino - Determinação de Impurezas 
Orgânicas; 
ABNT NBR NM 52 - Agregado Miúdo - Determinação de Massa 
Específica e Massa Específica Aparente; 
ABNT NBR NM 53 - Agregado Graúdo - Determinação de Massa 
Específica, Massa Específica Aparente e Absorção 
de Água; 
 
 N-1644 REV. C JAN / 2005
 
6 
 
ABNT NBR NM 65 - Cimento Portland - Determinação do Tempo de 
Pega; 
ABNT NBR NM 67 - Concreto - Determinação da Consistência pelo 
Abatimento do Tronco de Cone; 
ABNT NBR NM 68 - Concreto - Determinação da Consistência pelo 
Espalhamento na Mesa de Graff; 
ABNT NBR NM 248 - Agregados - Determinação da Composição 
Granulométrica; 
ABNT NBR 5681 - Controle Tecnológico da Execução de Aterros em 
Obras de Edificações; 
ABNT NBR 5732 - Cimento Portland Comum; 
ABNT NBR 5733 - Cimento Portland de Alta Resistência Inicial; 
ABNT NBR 5735 - Cimento Portland de Alto-Forno; 
ABNT NBR 5736 - Cimento Portland Pozolânico; 
ABNT NBR 5737 - Cimentos Portland Resistentes a Sulfatos; 
ABNT NBR 5738 - Concreto - Procedimento para Moldagem e Cura de 
Corpos de Prova; 
ABNT NBR 5739 - Concreto - Ensaio de Compressão de Corpos de 
Prova Cilíndricos; 
ABNT NBR 5741 - Extração e Preparação de Amostras de Cimentos; 
ABNT NBR 6118 - Projeto de Estruturas de Concreto - Procedimento; 
ABNT NBR 6122 - Projeto e Execução de Fundações; 
ABNT NBR 6153 - Produto Metálico - Ensaio de Dobramento 
Semi-Guiado; 
ABNT NBR 6467 - Agregados - Determinação do Inchamento de 
Agregado Miúdo; 
ABNT NBR 6489 - Prova de Carga Direta sobre Terreno de Fundação; 
ABNT NBR 6494 - Segurança nos Andaimes; 
ABNT NBR 7182 - Solo - Ensaio de Compactação; 
ABNT NBR 7211 - Agregado para Concreto; 
ABNT NBR 7212 - Execução de Concreto Dosado em Central; 
ABNT NBR 7215 - Cimento Portland - Determinação da Resistência à 
Compressão; 
ABNT NBR 7218 - Agregados - Determinação do Teor de Argila em 
Torrões e Materiais Friáveis; 
ABNT NBR 7221 - Agregados - Ensaio de Qualidade de Agregado 
Miúdo; 
ABNT NBR 7251 - Agregado em Estado Solto - Determinação da Massa 
Unitária; 
ABNT NBR 7480 - Barras e fios de Aço Destinados a Armaduras para 
Concreto Armado; 
ABNT NBR 7481 - Tela de Aço Soldada - Armadura para Concreto; 
ABNT NBR 7678 - Segurança na Execução de Obras e Serviços de 
Construção; 
ABNT NBR 8036 - Programação de Sondagens de Simples 
Reconhecimento dos Solos para Fundações de 
Edifícios; 
ABNT NBR 8548 - Barras de Aço Destinadas a Armaduras para 
Concreto Armado com Emenda Mecânica ou por 
Solda - Determinação da Resistência à Tração; 
ABNT NBR 8681 - Ações e Segurança nas Estruturas - Procedimento; 
ABNT NBR 9061 - Segurança de Escavação a Céu Aberto; 
ABNT NBR 9062 - Projeto e Execução de Estruturas de Concreto 
Pré-Moldado; 
 
 N-1644 REV. C JAN / 2005
 
7 
 
ABNT NBR 9775 - Agregados - Determinação da Umidade Superficial 
em Agregados Miúdos por Meio do Frasco de 
Chapman; 
ABNT NBR 10908 - Aditivos para Argamassa e Concretos - Ensaios de 
Uniformidade; 
ABNT NBR 11578 - Cimento Portland Composto; 
ABNT NBR 11579 - Cimento Portland - Determinação da Finura por Meio 
da Peneira 75 Micrômetros (Número 200); 
ABNT NBR 11582 - Cimento Portland - Determinação da Expansibilidade 
de Le Chatelier; 
ABNT NBR 11768 - Aditivos para Concreto de Cimento Portland; 
ABNT NBR 11919 - Verificação de Emendas Metálicas de Barras de 
Concreto Armado; 
ABNT NBR 12131 - Estacas - Prova de Carga Estática; 
ABNT NBR 12317 - Verificação de Desempenho de Aditivos para 
Concreto; 
ABNT NBR 12654 - Controle Tecnológico de Materiais Componentes do 
Concreto; 
ABNT NBR 12655 - Concreto - Preparo, Controle e Recebimento; 
ABNT NBR 13208 - Estacas - Ensaio de Carregamento Dinâmico; 
ABNT NBR 14931 - Execução de Estruturas de Concreto - Procedimento. 
 
 
3 DEFINIÇÕES 
 
Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições das normas ABNT NBR 6118, 
NBR 6122, NBR 9062 e NBR 14931, complementadas pelos itens 3.1 a 3.3. 
 
 
3.1 Concreto Aparente 
 
Concretos cujas superfícies resultam em textura e acabamento pré-estabelecidos que ficam 
permanentemente expostas. 
 
 
3.2 Estacas Moldadas “In Loco” Injetadas 
 
Tipo de fundação profunda executada através de injeção sob pressão de produto 
aglutinante, normalmente calda de cimento ou argamassa de cimento e areia, onde 
procura-se garantir a integridade do fuste ou aumentar a resistência de atrito lateral, de 
ponta ou ambas. Esta injeção pode ser feita durante ou após a instalação da estaca 
(ex.: estacas-raiz, micro-estacas, etc.). 
 
 
3.3 Estacas Moldadas “In Loco” Convencionais 
 
Tipo de fundação profunda executada através de concretagem convencional ou bombeada 
(ex.: hélice contínua, ômega, broca, etc.). 
 
 
4 DOCUMENTAÇÃO 
 
Quando requeridos, devem ser emitidos documentos denominados procedimentos, 
contendo a seqüência e abordagem descritos nos itens 4.1 a 4.17. 
 
 N-1644 REV. C JAN / 2005
 
8 
 
4.1 Procedimentos de Recebimento, Manuseio e Armazenamento de Materiais e 
Equipamentos 
 
a) objetivo; 
b) normas de referência; 
c) definições; 
d) critérios de recebimento; 
e) critérios de aceitação; 
f) locais, critérios e períodos de armazenamento; 
g) métodos de manuseio; 
h) requisitos de segurança, saúde ocupacional e meio ambiente; 
i) sistemas de rastreabilidade: 
- sistemática; 
- formulários; 
- certificados de qualificação dos materiais e equipamentos. 
 
 
4.2 Procedimento de Execução de Serviços Topográficos 
 
a) objetivo; 
b) normas de referência; 
c) definições; 
d) descrição dos serviços; 
e) especificação dos equipamentos a serem utilizados; 
f) precisão dos equipamentos a serem utilizados; 
g) calibração/aferição dos equipamentos utilizados; 
h) montagem de gabaritos; 
i) implantação de marcos topográficos (definição de rede de apoio básico); 
j) referências; 
k) processos de locação, nivelamento, verificação de prumos e alinhamentos; 
l) tolerâncias; 
m) metodologia de registro das informações (apresentação dos serviços): 
- cadernetas; 
- formulários; 
- croquis; 
- meio eletrônico; 
n) requisitos de segurança, saúde ocupacional e meio ambiente; 
o) equipe técnica envolvida na execução dos serviços. 
 
 
4.3 Procedimento de Controle Tecnológico de Solos 
 
a) objetivo; 
b) normas de referência; 
c) definições; 
d) controle das características dos solos: 
- relatórios com locação e perfis de sondagem; 
- ensaios e periodicidade dos ensaios; 
e) grau de compactação: 
- ensaios; 
- número de ensaios; 
- periodicidade dos ensaios; 
- equipamentos de compactação; 
f) características do lençol freático (quando aplicável); 
g) requisitos de segurança, saúde ocupacional e meio ambiente; 
h) metodologia de registro dos resultados. 
 
 N-1644 REV. C JAN / 2005
 
9 
 
4.4 Procedimento de Execução de Escavações, Aterros, Reaterros e Compactação 
 
a) objetivo; 
b) normas de referência; 
c) definições; 
d) locação e tolerâncias; 
e) levantamento das instalações e obras subterrâneas existentes; 
f) equipamentos; 
g) projeto de escoramento (quando aplicável); 
h) destino do material de escavação; 
i) condições da cava para receber o reaterro; 
j) caracterização do material de reaterro; 
k) altura das camadas de reaterro e grau de compactação; 
l) no caso de escavação para assentamento de fundações diretas, devem ser 
incluídos: 
- execução do aterro (quando aplicável); 
- comparação com perfil de sondagem; 
- lastro de concreto magro; 
- rebaixamento do lençol freático (quando aplicável); 
- interferência com fundações vizinhas; 
m) metodologia de registro das informações; 
n) requisitos de segurança, saúde ocupacionale meio ambiente. 
 
 
4.5 Procedimento de Execução de Armadura 
 
a) objetivo; 
b) normas de referência; 
c) definições; 
d) processo de limpeza; 
e) método de dobramento; 
f) sistema de fixação e garantia do posicionamento e espaçamento; 
g) emendas: 
- processo de execução; 
- localização; 
h) cobrimento; 
i) tolerâncias; 
j) requisitos de segurança, saúde ocupacional e meio ambiente; 
k) metodologia de registro das informações. 
 
 
4.6 Procedimento de Execução de Fôrmas, Escoramentos, Descimbramentos e 
Desformas 
 
a) objetivo; 
b) normas de referência; 
c) definições; 
d) especificação, fabricação, montagem e escoramento das fôrmas: 
- material do escoramento e das fôrmas; 
- memória de cálculo (quando aplicável); 
- espaçamento do escoramento; 
- dimensões das fôrmas; 
- seqüência de montagem; 
- estanqueidade; 
- rigidez; 
 
 N-1644 REV. C JAN / 2005
 
10 
 
- limpeza; 
- saturação (quando aplicável); 
e) tolerâncias; 
f) desforma e descimbramento: 
- prazo, seqüência e precauções; 
g) requisitos de segurança, saúde ocupacional e meio ambiente; 
h) metodologia de registro das informações. 
 
 
4.7 Procedimento de Fixação de Insertos e Chumbadores 
 
a) objetivo; 
b) normas de referência; 
c) definições; 
d) especificação; 
e) instalação: 
- elaboração de gabaritos, locação e nivelamento; 
- processo de fixação; 
- proteção anticorrosiva e mecânica; 
f) tolerância; 
g) limpeza e condicionamento; 
h) requisitos de segurança, saúde ocupacional e meio ambiente; 
i) metodologia de registro das informações. 
 
 
4.8 Procedimento de Controle Tecnológico de Concreto 
 
a) objetivo; 
b) normas de referência; 
c) definições; 
d) controle das características dos materiais constituintes: 
- recebimento; 
- ensaios; 
- periodicidade dos ensaios; 
e) controle da dosagem: 
- freqüência; 
- processo de medida dos materiais constituintes; 
- correções em função da umidade dos agregados (tabelas) e método de 
ensaio; 
f) verificação de consistência (trabalhabilidade) do concreto: 
- freqüência; 
- método de ensaio; 
g) controle da resistência do concreto: 
- formação de lotes; 
- processo de amostragem; 
- tipo de controle da resistência; 
- freqüência; 
- idades; 
- métodos de ensaio; 
- aceitação da estrutura; 
h) controle de outras propriedades do concreto (quando aplicável): 
- propriedade(s); 
- amostragem; 
- método(s) de ensaio; 
- freqüência; 
 
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11 
 
i) requisitos de segurança, saúde ocupacional e meio ambiente; 
j) metodologia de registro dos resultados. 
 
 
4.9 Procedimento de Controle Tecnológico de Aço para Armadura 
 
a) objetivo; 
b) normas de referência; 
c) definições; 
d) controle das características: 
- recebimento (exame visual e dimensional); 
- certificado(s); 
e) critério de amostragem do aço; 
f) controle das características mecânicas do aço (quando aplicável): 
- métodos de ensaio; 
- freqüência; 
g) requisitos de segurança, saúde ocupacional e meio ambiente; 
h) metodologia de registro dos resultados. 
 
 
4.10 Procedimento de Dosagem Experimental do Concreto 
 
a) objetivo; 
b) normas e métodos de referência; 
c) definições; 
d) cálculo da resistência de dosagem; 
e) determinação/verificação do diâmetro máximo do agregado graúdo; 
f) agregado graúdo: 
- tipo; 
- origem; 
- características físicas; 
g) agregado miúdo: 
- tipo; 
- origem; 
- características físicas; 
h) aglomerante: 
- tipo; 
- marca; 
- características físicas; 
i) água - características químicas; 
j) aditivos (quando aplicável): 
- tipo; 
- características e fabricante; 
- finalidade do uso; 
- dosagem; 
- modo de adição; 
k) adensamento: 
- processo; 
- intensidade; 
l) determinação do fator água/cimento: 
- critérios adotados (resistência, durabilidade etc.); 
m) apresentação do método específico de dosagem: 
- descrição das etapas; 
- memória de cálculo; 
- tabelas, gráficos e ábacos (indicar origem e/ou processo de elaboração); 
 
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12 
 
- determinação da consistência (trabalhabilidade) do concreto; 
- processo de ajuste do traço inicial ao traço final; 
n) comprovação da resistência de dosagem para o fck estipulado: 
- ensaio de compressão axial; 
o) requisitos de segurança, saúde ocupacional e meio ambiente; 
p) metodologia de registro dos resultados. 
 
 
4.11 Procedimento de Execução de Concretagem 
 
a) objetivo; 
b) normas de referência; 
c) definições; 
d) tipos de concreto e aplicação; 
e) plano de concretagem: 
- programa de lançamento e juntas (quando aplicável); 
- croquis indicativos da seqüência de lançamento (quando aplicável); 
- características do concreto (trabalhabilidade e traço); 
- detalhes e localização das juntas; 
- recursos materiais e humanos; 
f) reparo do concreto: 
- equipamentos; 
- medidas dos materiais; 
- ordem de colocação dos materiais; 
- condições de amassamento; 
g) transporte do concreto: 
- equipamento; 
- distâncias; 
- condições; 
h) lançamento do concreto: 
- precauções; 
- altura de queda; 
- tempo entre a mistura e o lançamento; 
- volume de concreto por lançamento; 
- equipamentos; 
i) adensamento do concreto: 
- equipamentos; 
- raio de ação do vibrador; 
- espessura das camadas a serem adensadas; 
- posicionamento do vibrador; 
- tempo de vibração; 
j) cura do concreto: 
- tempo de cura; 
- método(s) aplicado(s); 
k) requisitos de segurança, saúde ocupacional e meio ambiente; 
l) metodologia de registro das informações. 
 
 
4.12 Procedimento de Execução de Grauteamento 
 
a) objetivo; 
b) normas de referência; 
c) definições; 
d) condições da superfície a ser grauteada; 
e) especificação e montagem de fôrma; 
 
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13 
f) traço e características da argamassa e agregados; 
g) equipamentos; 
h) método de aplicação; 
i) prazo de cura e desforma; 
j) controle tecnológico (resistência mecânica, retração, fluidez etc.); 
k) requisitos de segurança, saúde ocupacional e meio ambiente; 
l) metodologia de registro das informações. 
 
 
4.13 Procedimento de Medição de Recalques no Teste Hidrostático de Equipamentos 
 
a) objetivo; 
b) normas de referência; 
c) definições; 
d) instalação de pinos de referência; 
e) instalação de referência de nível profunda (“benchmark”); 
f) nivelamento; 
g) estágios de enchimento e esvaziamento; 
h) leituras; 
i) metodologia de registro dos resultados; 
j) requisitos de segurança, saúde ocupacional e meio ambiente; 
k) critérios de interpretação e aceitação. 
 
 
4.14 Procedimento de Execução de Estaqueamento 
 
a) objetivo; 
b) normas de referência; 
c) definições; 
d) especificação do(s) tipo(s) de estaca(s); 
e) especificação do equipamento de execução; 
f) estacas cravadas (quando aplicável): 
- peso e altura de queda do martelo (energia de cravação); 
- relação entre o peso do martelo e o peso da estaca; 
- cálculo de nega; 
- diagrama de cravação; 
- comparação com o perfil de sondagem; 
- controle de verticalidade (antes e durante a cravação); 
- suplemento (quando aplicável); 
- arrasamento, emenda, preparo da cabeça e ligação com o bloco; 
- armazenamento, içamento, transporte, recebimento e identificação da estaca 
(quando aplicável); 
g) estacas moldadas “in loco” (convencionais): 
- ordem de execução das estacas; 
- equipamentos; 
- instalação dos equipamentos (misturadores, bombas, reservatórios, etc.); 
- materiais empregados; 
- processo de mistura do concreto; 
- técnica de escavação; 
- descida da ferragem; 
- técnicas de lançamento do concreto; 
h) estacas moldadas “in loco” (injetadas): 
- ordem de execução das estacas; 
- equipamentos; 
- instalação dos equipamentos (perfuratrizes, misturadores, bombas,reservatórios etc.); 
 
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14 
 
- materiais empregados; 
- processo de mistura da argamassa ou nata; 
- técnicas de perfuração (fluidos de perfuração, ferramentas de corte e 
revestimentos); 
- limpeza do furo e descida da ferragem; 
- técnicas de injeção; 
i) no caso de outros tipos de fundações profundas incluir os parâmetros 
específicos envolvidos na execução de cada tipo; 
j) requisitos de segurança, saúde ocupacional e meio ambiente; 
k) metodologia de registro dos resultados. 
 
 
4.15 Procedimento de Execução de Prova de Carga em Estacas 
 
a) objetivo; 
b) normas de referência; 
c) definições; 
d) tipo de estaca; 
e) tipo(s) e quantidade de provas de carga; 
f) critério de escolha da estaca; 
g) equipamentos; 
h) instalação para prova de carga; 
i) método de execução da prova de carga; 
j) metodologia de registro dos resultados; 
k) requisitos de segurança, saúde ocupacional e meio ambiente; 
l) critérios de interpretação e aceitação. 
 
 
4.16 Procedimento de Execução de Prova de Carga Direta Sobre Terreno de 
Fundação 
 
a) objetivo; 
b) normas de referência; 
c) definições; 
d) periodicidade e localização; 
e) equipamentos; 
f) instalação para prova de carga; 
g) método de execução da prova de carga; 
h) metodologia de registro dos resultados; 
i) requisitos de segurança, saúde ocupacional e meio ambiente; 
j) critério de interpretação. 
 
 
4.17 Procedimento de Fabricação e Montagem de Elementos Estruturais 
Pré-Moldados 
 
a) objetivo; 
b) normas de referência; 
c) definições; 
d) planta do canteiro de pré-moldados; 
e) controle tecnológico do concreto e do aço; 
f) dosagem; 
g) processo de fabricação: 
- concreto armado; 
- concreto protendido; 
 
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h) equipamentos; 
i) estocagem; 
j) transporte; 
k) içamento; 
l) montagem; 
m) requisitos de segurança, saúde ocupacional e meio ambiente; 
n) metodologia de registro dos resultados: 
- controle de fabricação e liberação; 
- acompanhamento de montagem; 
- croquis de posicionamento final. 
 
 
5 CONDIÇÕES GERAIS 
 
 
5.1 Recebimento, Manuseio e Armazenamento de Materiais 
 
Para o recebimento, manuseio e armazenamento de materiais e equipamentos devem ser 
obedecidas as prescrições das normas ABNT NBR 12655 e NBR 14931 e mais as descritas 
nos itens 5.1.1 a 5.1.4. 
 
 
5.1.1 Cimento “Portland” 
 
 
5.1.1.1 O cimento a granel deve ser transportado em veículo especial para este fim e o 
fabricante deve enviar junto com cada partida, um certificado de conformidade com as 
normas específicas, inclusive com a indicação do tipo, marca e peso do carregamento, em 
conformidade com a norma ABNT NBR 12654. 
 
 
5.1.1.2 O cimento acondicionado em sacos deve ser recebido no invólucro original da 
fábrica, devidamente identificado com o tipo do cimento, peso líquido, marca da fábrica, 
local e data de fabricação. Os invólucros devem estar em perfeito estado de conservação, 
não sendo aceitos aqueles avariados ou que contiverem cimento empedrado. 
 
 
5.1.1.3 O cimento a granel deve ser armazenado de modo a se evitar perdas, umidade e 
contaminação com material estranho ou agentes nocivos. O armazenamento deve ser feito 
de modo que não se misturem cimentos de diferentes procedências, tipos ou partidas. O 
armazenamento deve ser preferencialmente em silos. 
 
 
5.1.2 Aços para Armadura 
 
 
5.1.2.1 Devem ser atendidas as prescrições da norma ABNT NBR 14931 e mais a descrita 
no item 5.1.2.2. 
 
 
5.1.2.2 Quando o aço é recebido e armazenado em barras e não possui certificado de 
conformidade, os lotes devem ser identificados quanto à situação de inspeção e ensaios. 
 
 
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5.1.3 Fôrmas 
 
 
5.1.3.1 As madeiras para fôrmas devem ser armazenadas em local coberto, a fim de evitar 
deformações ou desgaste causados por intempéries. 
 
 
5.1.3.2 Devem ser tomadas precauções para evitar amassamento, distorções e 
deformações das peças, causadas por manuseio impróprio durante o embarque, transporte, 
desembarque, armazenamento, montagem e desmontagem. Se necessário, as peças 
devem ser providas de contraventamentos provisórios. 
 
 
5.1.4 Agregados 
 
Devem ser atendidas as prescrições da norma ABNT NBR 12655. 
 
 
5.2 Serviços Topográficos 
 
 
5.2.1 Os serviços de locação, nivelamento, verificação de prumo e alinhamento devem ser 
executados por método topográfico e atender ao estabelecido na norma PETROBRAS N-47. 
Os serviços devem ser executados por profissionais qualificados conforme a norma 
PETROBRAS N-2109. 
 
 
5.2.2 Devem ser instalados marcos topográficos, construídos de acordo com o estabelecido 
na norma PETROBRAS N-47. 
 
 
5.2.3 A distância máxima entre marcos, ou entre marcos e obra, deve ser de 300 m. 
 
 
5.2.4 As referências de nível e as coordenadas dos marcos só podem ser transferidas para 
a estrutura mais próxima do marco se os recalques desta estrutura estiverem dentro da 
precisão do nivelamento. 
 
 
5.2.5 As bandeirolas de referência de nível e eixos devem ser materializadas nas estruturas 
e bases dos equipamentos, imediatamente após a conclusão dos serviços de concretagem. 
 
 
5.2.6 Os piquetes de locação devem ser identificados através de pintura na cor vermelha. 
 
 
5.2.7 Os levantamentos plani-altimétricos devem ser feitos topograficamente com 
instrumentos óticos calibrados, trenas de aço e miras que garantam a precisão adequada do 
levantamento. 
 
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17 
 
5.2.8 Tolerâncias 
 
 
5.2.8.1 Referências 
 
As coordenadas para implantação de marcos devem atender às tolerâncias de ± 3 mm para 
cada 100 m de distância da referência zero, porém, no total, a tolerância máxima deve ser 
igual a ± (3 n ) mm, onde “n” é o número de distâncias iguais a 100 m. A tolerância para 
triangulação deve ser, no máximo, igual a ± 1”. O nível deve atender a tolerância 
de ± 2 mm para cada 100 m de distância da referência zero. 
 
 
5.2.8.2 Locação de Bases e Chumbadores 
 
a) devem ser adotadas as seguintes tolerâncias na locação das bases de 
equipamentos: 
- equipamentos apoiados em uma única base: eixos coordenados (N-S, L-O) 
da base do equipamento: ± 10 mm; 
- equipamentos apoiados em mais de uma base: eixos coordenados (N-S, 
L-O) da base do equipamento: ± 5 mm para cada base; 
- elevação das bases: ± 6 mm; 
b) os chumbadores devem ser instalados de acordo com o projeto não podendo a 
locação variar em relação às dimensões indicadas além dos seguintes limites: 
- 3 mm, de centro a centro, de 2 chumbadores quaisquer, dentro de um grupo 
de chumbadores, onde grupo de chumbadores é definido como o conjunto 
que recebe uma peça única a ser fixada; 
- 6 mm de centro a centro de grupos adjacentes de chumbadores; 
- o valor acumulado entre grupos deve ser menor ou igual a 6 mm para cada 
30 m de comprimento medido ao longo da linha estabelecida para os pilares, 
não podendo ultrapassar um total de 25 mm; a linha estabelecida para os 
pilares é a linha real de locação mais representativa dos centros dos grupos 
de chumbadores como locados na obra, ao longo de uma linha de pilares; 
- 6 mm, entre o centro de qualquer grupo de chumbadores e o eixo 
estabelecido para este grupo; 
- para pilares individuais, locados no projeto fora das linhas estabelecidas para 
pilares, aplicam-se as tolerâncias descritas nas segunda, terceira e quarta 
subalíneas desta alínea, desde que as dimensões consideradas sejam 
medidas nas direções paralela e perpendicular à linha mais próxima 
estabelecida para pilares; 
- projeção dos chumbadores: ± 5 mm; 
c) no que diz respeito à base de esferas, deve-se atender aos seguintes 
requisitos: 
- distância entre eixos de chumbadores alternados de bases vizinhas: 
± 5 mm;- diâmetro do círculo que contém os eixos dos grupos de chumbadores de 
bases opostas: ± 10 mm; 
d) a menos que haja indicação em contrário, os chumbadores devem ser 
instalados perpendicularmente à superfície teórica de apoio. 
 
 
5.2.8.3 Base para Tanque 
 
a) a região do costado deve estar nivelada com tolerância de ± 5 mm, em 
qualquer arco de 9 m e não deve variar além de ± 8 mm, em relação à 
elevação de projeto; 
 
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b) o diâmetro do anel ou da fundação na região do costado deve atender às 
tolerâncias constantes na TABELA 1. 
 
 
TABELA 1 - TOLERÂNCIAS DO DIÂMETRO DO ANEL 
 
Faixa de Diâmetro (m) Tolerância no Raio (mm) 
≤ 12,0 ± 12,0 
12,0 a 45,0 ± 20,0 
45,0 a 76,0 ± 25,0 
> 76,0 ± 30,0 
 
 
5.3 Investigações Geotécnicas 
 
Os serviços complementares de investigações geotécnicas do subsolo, quando necessários, 
devem obedecer ao prescrito nas normas PETROBRAS N-845, ABNT NBR 6122 e 
NBR 8036. 
 
 
5.4 Controle Tecnológico de Solos 
 
Devem ser obedecidas as prescrições da norma ABNT NBR 5681, mais as descritas nos 
itens 5.4.1 a 5.4.3. 
 
 
5.4.1 A determinação da massa específica aparente do solo seco, obtida em laboratório, 
deve atender ao prescrito na norma ABNT NBR 7182. 
 
 
5.4.2 A determinação da massa específica aparente do solo seco, obtida “in situ”, deve ser 
executada com emprego do frasco de areia conforme norma DNER-ME-092/94. A 
determinação pode ser feita, também, com o emprego do cilindro biselado, a critério da 
PETROBRAS. 
 
 
5.4.3 Dependendo da área e geometria da fundação, outras determinações do grau de 
compactação podem ser exigidas, a critério da PETROBRAS. 
 
 
5.5 Escavações 
 
As escavações para fundações devem obedecer ao determinado na norma ABNT 
NBR 9061. 
 
 
5.6 Reaterro e Compactação 
 
 
5.6.1 O reaterro deve ser executado com material da própria escavação, desde que 
apresente boas condições de suporte, isento de torrões, pedras e matéria orgânica, ou com 
material proveniente de empréstimo selecionado. 
 
 
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19 
 
5.6.2 A execução de reaterro deve obedecer às prescrições da norma ABNT NBR 14931 
relativas à cura do concreto, observado também o prazo para resistência do concreto aos 
esforços provenientes do reaterro e da compactação. 
 
 
5.6.3 A cava, para receber o reaterro, deve estar isenta de água e de materiais estranhos 
como madeiras e outros detritos. 
 
 
5.6.4 O reaterro só deve ser executado após a inspeção das estruturas e correção de 
eventuais falhas de concretagem. 
 
 
5.6.5 O reaterro deve ser executado em camadas niveladas envolvendo toda a peça 
concretada. 
 
 
5.6.6 O reaterro deve ser compactado em camadas de 15 cm, no máximo, quando 
executado por compactação manual (soquetes) ou 20 cm, no máximo, quando compactado 
com equipamentos mecânicos leves (mesa vibradora, “sapo”) ou em camadas de 30 cm, no 
máximo, quando compactado com equipamento mecânico pesado (pé de carneiro, rolos 
lisos vibratórios, rolos pneumáticos), no grau de compactação que seja, no mínimo, igual ao 
do terreno natural, quando não especificado no projeto. 
 
 
5.6.7 Quando executado com areia, o reaterro deve ser realizado em camadas de, no 
máximo, 50 cm adensadas com água e placas vibratórias. 
 
 
5.6.8 O reaterro deve atender ao controle prescrito no item 5.4, quanto ao grau de 
compactação. 
 
 
5.7 Lastro de Concreto Simples 
 
Devem ser observadas as prescrições constantes da norma ABNT NBR 6122, com as 
ressalvas descritas nos itens 5.7.1 a 5.7.2. 
 
 
5.7.1 Em fundações que não se apoiam sobre rochas, deve ser executada uma camada de 
concreto simples com resistência mínima de 10 MPa. 
 
 
5.7.2 O lastro de concreto simples deve ultrapassar as dimensões da fundação, em planta, 
de, no mínimo, 10 cm para cada lado. 
 
 
5.8 Armadura 
 
 
5.8.1 Devem ser observadas as prescrições constantes da norma ABNT NBR 14931. 
 
 
5.8.2 O aço utilizado deve obedecer ao prescrito nas normas ABNT NBR 7480 e 
NBR 7481. 
 
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20 
 
5.8.3 O posicionamento da armadura deve ser garantido por dispositivos especiais de 
sustentação e amarração. 
 
 
5.8.4 O cobrimento da armadura deve ser garantido pela utilização de pastilhas de 
argamassa de cimento e areia no traço 1:3 em volume, com relação água-cimento igual à do 
concreto estrutural na espessura indicada no projeto, ou outros dispositivos aprovados pela 
PETROBRAS. 
 
 
5.8.5 Para amarração das armaduras deve ser usado arame recozido preto, bitola 18 BWG. 
 
 
5.9 Fôrma, Escoramento e Desforma 
 
A execução das fôrmas, escoramentos e desforma deve obedecer às prescrições das 
normas ABNT NBR 6122 e NBR 14931 e mais as descritas nos itens 5.9.1 a 5.9.6. 
 
 
5.9.1 As fôrmas devem ser estanques e ter seus alinhamentos, prumos e níveis verificados 
por topografia, antes do lançamento do concreto. 
 
 
5.9.2 As eventuais fendas ou aberturas nas fôrmas de madeira que possibilitarem o 
vazamento de argamassa devem ser vedadas de maneira adequada, mantendo o 
alinhamento da fôrma. 
 
 
5.9.3 Quando o escoramento descarregar diretamente no solo e não houver elementos que 
definam a capacidade de suporte do solo, devem ser feitas sondagens de reconhecimento 
ou outros ensaios que definam a taxa de carga admissível do terreno em toda a área do 
escoramento. 
 
 
5.9.4 As fôrmas devem atender as prescrições das normas ABNT NBR 6122, ABNT 
NBR 14931, e mais as seguintes: 
 
a) devem ser executadas com espessura, tal que, não permitam deformações 
decorrentes do lançamento e vibração do concreto; 
b) devem possuir enrijecedores de modo a garantir rigidez suficiente para não se 
deformarem sob a ação das cargas; 
c) devem ser projetadas e executadas para permitirem um sistema prático de 
montagem e desforma, sem afetar ou danificar as partes componentes, e nem 
tampouco o concreto já curado. 
 
 
5.9.5 Caso sejam utilizados tensores metálicos para o travamento das fôrmas, devem ser 
previstos dispositivos que permitam a sua retirada quando da desforma. 
 
 
5.9.6 Para quaisquer tipos de tensores, deve ser garantida a estanqueidade do concreto, 
quando aplicável. 
 
 
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5.10 Insertos Metálicos e Chumbadores 
 
 
5.10.1 Os chumbadores devem atender às condições estabelecidas na norma 
PETROBRAS N-134 e mais as seguintes: 
 
a) os filetes das roscas dos chumbadores não devem apresentar corrosão ou 
amassamento; 
b) deve ser feita uma proteção prévia contra danos mecânicos antes da 
concretagem, adicionando-se proteção contra corrosão após a concretagem. 
 
 
5.10.2 Os chumbadores devem ser instalados com auxílio de gabaritos fixados nas fôrmas. 
 
 
5.10.3 A posição e nível dos chumbadores ou outras peças metálicas de fixação (insertos) a 
serem embutidas no concreto devem ser verificados por topografia antes do lançamento do 
concreto na fôrma e conferidos 12 h após a concretagem. 
 
 
5.10.4 As partes externas dos insertos metálicos, assim como aquelas situadas à 
profundidade menor ou igual ao cobrimento da armadura, devem possuir proteção 
anticorrosiva, de acordo com as prescrições da norma PETROBRAS N-1550. 
 
 
5.11 Controle Tecnológico de Concreto 
 
 
5.11.1 Os serviços de controle tecnológico de concreto devem ser executados por 
profissionais qualificados conforme a norma PETROBRAS N-1943. 
 
 
5.11.2 A metodologia de registro dos resultados deve garantir a rastreabilidade entre os 
corpos de prova e as estruturas amostradas. 
 
 
5.11.3 Agregados 
 
Devem ser obedecidas as prescrições da norma ABNT NBR 12654 e atendidas as 
condições descritas nos itens 5.11.3.1 a 5.11.3.7. 
 
 
5.11.3.1 No mínimo, os seguintes ensaios devem ser realizados e de acordocom as 
respectivas normas: 
 
a) amostragem representativa - conforme norma ABNT NBR NM 26; 
b) granulometria - conforme norma ABNT NBR NM 248; 
c) teor de argila - conforme norma ABNT NBR 7218; 
d) material pulverulento - conforme norma ABNT NBR NM 46; 
e) avaliação de impurezas orgânicas - conforme norma ABNT NBR NM 49; 
f) massa unitária - ABNT NBR 7251; 
g) umidade superficial do agregado miúdo - conforme norma ABNT NBR 9775 ou 
norma DNER-ME-052/94; 
h) massa específica e absorção de água (agregado miúdo e graúdo) - conforme 
normas ABNT NBR NM 52, NBR NM 30 e NBR NM 53. 
 
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5.11.3.2 Independente da natureza do agregado, o teor de materiais pulverulentos não deve 
ultrapassar os valores expressos na TABELA 2. 
 
 
TABELA 2 - LIMITES DO TEOR DE MATERIAIS PULVERULENTOS EM 
AGREGADOS 
 
Teor de Materiais Pulverulentos (%) 
Tipo de Agregado Concreto com 
Desgaste Superficial Demais Concretos 
Agregado miúdo 3,0 5,0 
Agregado graúdo 1,0 1,0 
 
 
5.11.3.3 Outros ensaios de caracterização devem ser executados no caso de agregados de 
procedência desconhecida ou quando as características da obra assim o exigir, conforme a 
norma ABNT NBR 12654. 
 
 
5.11.3.4 A freqüência dos ensaios deve ser, no mínimo: 
 
a) antes do início dos serviços; 
b) sempre que houver mudança na origem dos agregados; 
c) a cada 300 m3 de agregado recebido. 
 
 
5.11.3.5 O critério de aceitação dos agregados deve ser conforme a norma ABNT 
NBR 7211. 
 
 
5.11.3.6 Quando, do preparo do concreto, o agregado miúdo for medido em volume, deve 
ser executada previamente a determinação do coeficiente de inchamento e umidade crítica, 
conforme a norma ABNT NBR 6467 para subsidiar a correção das quantidades de agregado 
aplicadas. 
 
 
5.11.3.7 Quando do preparo do concreto, o agregado miúdo for medido em peso, deve ser 
verificada a umidade do agregado e executadas as correções, quando necessárias, nas 
quantidades de água e agregados, através de tabelas pré-elaboradas. 
 
 
5.11.4 Cimento 
 
Devem ser obedecidas as prescrições da norma ABNT NBR 12654. No mínimo, os 
seguintes ensaios devem ser realizados, e de acordo com as respectivas normas: 
 
a) amostragem representativa - conforme norma ABNT NBR 5741; 
b) ensaio de tempos de pega - conforme norma ABNT NBR NM 65; 
c) ensaio de finura (ensaio de peneira 200) - conforme norma ABNT NBR 11579; 
d) resistência à compressão de argamassa - conforme norma ABNT NBR 7215; 
e) expansabilidade - conforme norma ABNT NBR 11582; 
f) massa específica - conforme norma ABNT NBR NM 23. 
 
 
5.11.4.1 O cimento deve atender, conforme o tipo, as especificações das normas ABNT 
NBR 5732, NBR 5733, NBR 5735, NBR 5736, NBR 5737 e NBR 11578. 
 
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23 
 
5.11.4.2 A freqüência dos ensaios deve ser de, no mínimo: 
 
a) antes do início dos serviços; 
b) sempre que houver mudança de fornecedor; 
c) a cada partida recebida. 
 
 
5.11.4.3 Outros ensaios devem ser executados, quando a característica da obra indicar a 
necessidade, conforme a norma ABNT NBR 12654. 
 
 
5.11.5 Água 
 
Devem ser obedecidas as prescrições da norma ABNT NBR 12654. No mínimo, os 
seguintes ensaios devem ser realizados, antes do início dos serviços e sempre que houver 
mudança de origem: 
 
a) ensaio de qualidade; 
b) determinação do pH; 
c) composição química; 
d) resistência à compressão do cimento - conforme norma ABNT NBR 7215. 
 
 
5.11.6 Aditivos (Quando Aplicável) 
 
Devem ser seguidas as prescrições das normas ABNT NBR 10908, NBR 11768, 
NBR 12317, NBR 12654 e NBR 12655. 
 
 
5.11.7 Concreto 
 
Devem ser obedecidas as prescrições das normas ABNT NBR 12654 e NBR 12655. No 
mínimo, os seguintes ensaios devem ser realizados, e de acordo com as respectivas 
normas: 
 
a) amostragem de concreto fresco - conforme norma ABNT NBR NM 33; 
b) moldagem e cura de corpos-de-prova - conforme norma ABNT NBR 5738; 
c) ensaio de consistência - conforme norma ABNT NBR NM 67; 
d) ensaio de compressão de corpos-de-prova - conforme norma ABNT NBR 5739. 
 
 
5.11.7.1 Dependendo da característica da obra, outros ensaios devem ser executados, 
conforme a norma ABNT NBR 12654. 
 
 
5.11.7.2 O controle da resistência do concreto ou argamassas estruturais, bem como a 
aceitação das estruturas devem atender ao estabelecido na norma ABNT NBR 12655. 
 
 
5.12 Controle Tecnológico do Aço para Armadura 
 
 
5.12.2 Devem ser obedecidas as prescrições da norma ABNT NBR 7480 e NBR 14931. No 
mínimo, os seguintes ensaios devem ser realizados e de acordo com as respectivas 
normas: 
 
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a) amostragem - conforme norma ABNT NBR 7480; 
b) ensaio de tração em materiais metálicos - conforme norma ABNT NBR 
ISO 6892; 
c) dobramento em barras metálicas - conforme norma ABNT NBR 6153; 
d) emendas de barras de aço para concreto armado - conforme norma ABNT 
NBR 8548, NBR 11919 e NBR 14931 (quando aplicável). 
 
 
Nota: No caso de utilização de emendas mecânicas para a união de barras de aço, 
conforme a norma ABNT NBR 8548, devem ser executados ensaios de tração 
de, no mínimo, 3 % das emendas, cujos lotes de amostragem devem ser definidos 
por diâmetro e por operador. 
 
 
5.13 Dosagem 
 
A dosagem do concreto deve ser executada conforme os critérios estabelecidos na norma 
ABNT NBR 12655, e nos itens 5.13.1 e 5.13.2. 
 
 
5.13.1 A definição dos valores de consistência do concreto medido pelo abatimento do 
tronco de cone deve ser feito levando em consideração a logística do lançamento para se 
obter os melhores resultados possíveis de adensamento. 
 
 
5.13.2 Concretos ou argamassas com abatimento maiores do que 160 mm devem ter sua 
consistência medida pelo espalhamento na mesa de “graff”, de acordo com a norma 
ABNT NBR NM 68. 
 
 
5.14 Concreto Estrutural 
 
 
5.14.1 O preparo do concreto deve obedecer às prescrições da norma ABNT NBR 12655. 
 
 
5.14.2 A execução do concreto dosado em central deve obedecer às prescrições da norma 
ABNT NBR 7212. 
 
 
5.14.3 No preparo do concreto por meio de betoneira com caçamba carregadora deve ser 
observada a seguinte ordem de colocação dos materiais: 
 
a) água; 
b) agregado graúdo; 
c) cimento; 
d) agregado miúdo. 
 
 
5.14.4 O transporte do concreto deve obedecer às prescrições das normas ABNT 
NBR 14931 e ABNT NBR 7212 e as descritas nos itens 5.14.4.1 a 5.14.4.7. 
 
 
5.14.4.1 O transporte horizontal do concreto deve ser feito com carrinhos de mão, carros 
de 2 rodas, pequenos veículos motorizados com capacidade de até 1 m3, caminhões 
agitadores ou vagonetes sobre trilhos. 
 
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25 
 
5.14.4.2 Não é permitido o transporte do concreto em caminhões basculantes. 
 
 
5.14.4.3 As rodas dos carrinhos de mão, carros de 2 rodas e dos pequenos veículos devem 
ser de material macio (borracha), a fim de minimizar a segregação dos materiais. 
 
 
5.14.4.4 As condições de transporte horizontal de concreto deve atender ao prescrito na 
norma ABNT NBR 14931. 
 
 
5.14.4.5 O transporte inclinado do concreto deve ser feito por meio de correias 
transportadoras ou calhas-chicanas que evitem a segregação dos materiais. 
 
 
5.14.4.6 O transporte vertical do concreto deve ser feito por guindaste equipado com 
caçamba de descarga pelo fundo ou por elevador. 
 
 
5.14.4.7 O transporte do concreto por bomba deve ser feito observando-se os seguintes 
cuidados: 
 
a) limpar os tubos antes e depois de cada concretagem; 
b) lubrificar os tubos, antes de sua utilização, com argamassa, a qual não pode 
ser utilizada na concretagem; 
c) o diâmetro interno da tubulação de bombeio deve ser, no mínimo, 4 vezes 
maior que o diâmetro máximo do agregado. 
 
 
5.14.5 O lançamentodo concreto deve obedecer às prescrições da norma ABNT 
NBR 14931 e ao plano de concretagem, quando aplicável. 
 
 
5.14.6 Quando do lançamento do concreto, admite-se uma variação no ensaio de 
abatimento do tronco de cone em relação à dosagem experimental, de acordo com as 
prescrições da norma ABNT NBR 7212. 
 
 
5.14.7 No caso de existirem juntas de concretagem, devem ser observadas as prescrições 
da norma ABNT NBR 14931. 
 
 
5.14.8 A superfície da junta de concretagem deve ser tratada após o início da pega, de 
modo a produzir uma superfície rugosa e com os agregados graúdos expostos. 
 
 
5.14.9 Imediatamente antes do reinício da concretagem, a superfície da junta deve ser 
perfeitamente limpa com ar comprimido e jato d’água, de modo que todo o material solto 
seja removido e a superfície da junta fique abundantemente molhada. 
 
 
5.14.10 Quando a estrutura necessitar de estanqueidade, devem ser tomados cuidados 
adicionais de modo a eliminar pontos passíveis de infiltração. 
 
 
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26 
 
5.14.11 Devem ser deixadas aberturas nas fôrmas ao longo das juntas de concretagem de 
modo a possibilitar a limpeza e inspeção do tratamento de superfície. 
 
 
5.14.12 Recomenda-se que arranques de pilares e/ou paredes sejam concretados 
simultaneamente com as lajes, de modo a garantir o posicionamento da armadura e 
melhorar o processo de limpeza. [Prática Recomendada] 
 
 
5.14.13 Não é permitido o tráfego de pessoas ou máquinas sobre peças 
recém-concretadas. No caso de ser necessário o tráfego de máquinas pesadas ou a 
estocagem de materiais não previstos no cálculo sobre peças estruturais de concreto, deve 
ser consultado o projetista. 
 
 
5.14.14 O adensamento do concreto deve obedecer às prescrições da norma ABNT 
NBR 14931 e mais as seguintes: 
 
a) aplicar o vibrador verticalmente e em pontos distantes de 1,5 vez o seu raio de 
ação; 
b) introduzir e retirar a agulha do vibrador lentamente, de modo que o orifício 
formado pelo vibrador se feche naturalmente; 
c) não deslocar horizontalmente a agulha do vibrador na massa do concreto; 
d) fazer penetrar totalmente a agulha do vibrador na massa de concreto e cerca 
de 10 cm na camada anterior, se esta não estiver endurecida; 
e) permanecer com o vibrador no concreto, no máximo, 30 s em um mesmo 
ponto; 
f) espalhar o concreto de preferência com enxada, não sendo permitido o uso de 
vibrador para essa operação. 
 
 
5.14.15 A cura do concreto deve obedecer às prescrições da norma ABNT NBR 14931 e 
mais as seguintes, de acordo com o método adotado: 
 
a) com água - aspersão, irrigação, submersão ou cobrimento com areia ou sacos 
de aniagem, mantidos úmidos durante pelo menos 7 dias, no caso de cimentos 
do tipo CP-I e CP-V, 10 dias no caso de cimento dos tipos CP-II e CP-III e 
20 dias no caso de cimentos do tipo CP-IV; 
b) com membrana de cura - o produto deve ser aplicado de acordo com as 
recomendações do fabricante, não sendo permitido o trânsito de pessoas ou 
equipamentos sobre a superfície do concreto até o final da cura; 
c) a vapor - deve ser feita após o início da pega e sempre com um mínimo de 
2 horas após a concretagem, devendo-se controlar os tempos de acréscimo, 
estabilização e decréscimo de temperatura, considerando-se o mínimo de 
10 horas para o ciclo de cura. 
 
 
5.14.16 Para a concretagem de fundações em solos agressivos deve ser elaborado 
previamente um procedimento específico aprovado pela PETROBRAS. 
 
 
5.15 Grauteamento 
 
5.15.1 As bases dos equipamentos cujas superfícies devam receber grauteamento devem 
apresentar acabamento rugoso obtido através de apicoamento, efetuado após o 
endurecimento do concreto. 
 
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27 
 
5.15.2 Após certificar-se que todas as superfícies a receber a argamassa encontram-se 
limpas, isentas de óleo e graxa, e rugosas, a operação de “grauteamento” deve obedecer à 
seguinte seqüência: 
 
a) verificar se existem aberturas para saída de ar e argamassa; 
b) deve ser confeccionada uma fôrma de madeira para contenção da argamassa, 
em toda volta da base de concreto; 
c) a fôrma de madeira deve projetar-se horizontalmente em relação à base de 
concreto em pelo menos 50 mm; 
d) a argamassa para grauteamento deve atender ao especificado no projeto e às 
recomendações do fabricante; 
e) executar a operação de “grauteamento” com a mistura bem adensada e 
inspecionar continuamente, por meio de pancadas com martelo na superfície 
metálica, para que se tenha certeza de que está havendo o preenchimento 
total de espaços; 
f) após o endurecimento, verificar por meio de pancadas de martelo se há partes 
vazias. 
 
 
5.16 Provas de Carga e Teste Hidrostático 
 
 
5.16.1 As provas de carga em estacas e tubulões devem ser executadas de acordo com as 
normas ABNT NBR 6122, NBR 12131 e NBR 13208. 
 
 
5.16.2 Em casos especiais, maior número de provas de carga pode ser exigido. 
 
 
5.16.3 As provas de cargas estáticas em fundações profundas devem ser do tipo lentas, 
salvo orientação em contrário autorizada pela PETROBRAS. 
 
 
5.16.4 Na execução de prova de carga em fundação direta deve ser observado o prescrito 
na norma ABNT NBR 6489. 
 
 
5.16.5 Para tanques e grandes equipamentos devem ser feitas medidas de recalques 
durante o teste hidrostático, conforme a norma PETROBRAS N-1807. 
 
 
5.16.6 O acompanhamento das medidas de recalques e deslocamentos deve ser feito por 
meio de instrumentação, adotando-se procedimento específico para cada fundação. A 
referência de nível profunda (“benchmark”) deve ser adotada e executada conforme a norma 
PETROBRAS N-1811. 
 
 
5.16.7 Para controle do comportamento das fundações e estruturas (medidas de recalques) 
deve ser observado o prescrito na norma ABNT NBR 6122. 
 
 
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28 
 
6 FUNDAÇÕES DIRETAS 
 
Além do que determina a norma ABNT NBR 6122, devem ser observadas as condições 
descritas nos itens 6.1 a 6.6. 
 
 
6.1 No caso em que, na cota prevista em projeto para assentamento da fundação, o terreno 
apresentar características diferentes do indicado pela sondagem ou do indicado no projeto, 
a projetista deve ser consultada. 
 
 
6.2 No caso de execução de aterros com responsabilidade de suporte de fundação, deve 
ser adotado o controle prescrito no item 5.4. 
 
 
6.3 Durante a fase construtiva deve ser dada atenção à integridade das edificações vizinhas 
sempre que a implantação das fundações resultar em alteração da cota do lençol freático. 
 
 
6.4 No caso de terreno granular (areia ou pedregulho), em que a cota de assentamento 
esteja abaixo do lençol freático, a escavação só deve ser iniciada após o rebaixamento do 
lençol, mantendo-se o rebaixamento até a conclusão do reaterro. [Prática Recomendada] 
 
 
6.5 No caso de terreno coesivo (silte ou argila), em que a cota de assentamento esteja 
abaixo do lençol freático, o esgotamento pode ser feito por bombeamento direto da cava de 
fundação. [Prática Recomendada] 
 
 
6.6 A abertura de cava junto à fundação próxima existente não deve ser iniciada sem a 
elaboração prévia de um procedimento de execução para a escavação e um plano de 
escoramento específico para a fundação existente, de acordo com a norma ABNT 
NBR 9061. 
 
 
7 FUNDAÇÕES INDIRETAS 
 
 
7.1 Locação 
 
A locação das estacas deve ser executada de forma que não seja influenciada pelo serviço 
de estaqueamento. Em caso de dúvida quanto a confiabilidade da marcação de cada 
estaca, a locação deve ser verificada antes do início da execução da estaca. Os diferentes 
diâmetros das estacas devem estar claramente indicados nas marcações. 
 
 
7.2 Fundações Indiretas - Tubulões 
 
Devem atender às prescrições da norma ABNT NBR 6122. 
 
 
7.3 Fundações Indiretas - Estacas CravadasAlém do que prescreve a norma ABNT NBR 6122, devem ser observadas as condições 
descritas nos itens 7.3.1 a 7.3.4. 
 
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29 
 
7.3.1 Requisitos Gerais 
 
 
7.3.1.1 Antes do início dos serviços deve ser apresentado o método de cálculo da nega, a 
sua determinação e definidos os limites superior e inferior da cota da ponta da estaca. 
 
 
7.3.1.2 A projetista deve ser consultada quando se obtiver a nega prevista para um 
comprimento cravado fora dos limites estimados no projeto ou quando houver discrepância 
entre os comprimentos de estacas próximas. 
 
 
7.3.1.3 Em cada estaqueamento deve ser feito o diagrama de cravação em pelo menos 
20 % do total das estacas cravadas, sendo obrigatoriamente escolhidas as mais próximas 
aos furos de sondagem; em casos especiais, em que haja grande variação do subsolo, esta 
percentagem deve alcançar até 100 %. Para a elaboração do diagrama de cravação deve 
ser anotado o número de golpes para trechos constantes de penetração. 
 
 
7.3.1.4 Para estacas verticais, durante a cravação deve ser verificado o prumo e nível do 
equipamento bem como o prumo da estaca ou do tubo de cravação, no mínimo, a cada 2 m 
de penetração. Para estacas inclinadas deve ser aferida a inclinação, no mínimo, a 
cada 2 m de penetração. 
 
 
7.3.1.5 Exceto para estacas moldadas no solo, as cabeças das estacas durante a cravação 
devem estar protegidas com coxins de madeira e os golpes desferidos pelo martelo devem 
ser aplicados axialmente à estaca. 
 
 
7.3.1.6 A nega deve ser expressa em centímetros para cada 10 golpes, ou em milímetros 
por golpe. A confirmação da nega deve ser aferida em 3 séries de 10 golpes cada. 
 
 
7.3.1.7 Quando da obtenção da nega deve ser também medido o repique. 
 
 
7.3.2 Estacas de Madeira 
 
As estacas de madeira devem ser constituídas por 1 elemento único, não sendo permitido 
emendas. 
 
 
7.3.3 Estacas de Aço 
 
 
7.3.3.1 As soldas de emendas de 2 elementos de estacas devem ser executadas, de 
acordo com os critérios estabelecidos na norma PETROBRAS N-133, para estruturas 
metálicas industriais, através de soldadores e procedimentos qualificados. 
 
 
7.3.3.2 Após a cravação de todo o comprimento previsto em projeto, quando não obtida a 
nega especificada, deve-se notificar a projetista e a fiscalização. 
 
 
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7.3.3.3 Caso ocorram desvios na cravação do primeiro elemento de estaca, o segundo 
deve acompanhar a inclinação do primeiro desde que sejam respeitadas as tolerâncias 
estabelecidas na norma ABNT NBR 6122. 
 
 
7.3.3.4 Caso seja utilizado suplemento para cravação abaixo do nível do terreno, a nega 
deve ser reduzida de 30 % do valor previsto. 
 
 
7.3.4 Estacas Pré-Moldadas de Concreto 
 
 
7.3.4.1 As seções das extremidades planas das estacas devem ser normais ao eixo. 
 
 
7.3.4.2 O empilhamento das estacas deve ser feito por meio de calços colocados nas 
posições correspondentes aos ganchos ou pontos de levantamento, predeterminados no 
projeto. 
 
 
7.3.4.3 O corte da estaca pode ser feito com a utilização de equipamentos pneumáticos 
leves, até o limite de 40 cm acima da cota de arrasamento, a partir do qual deve ser 
complementada sua demolição, manualmente, com o auxílio de ponteiro, com golpes 
desferidos de baixo para cima, preservando a integridade da cabeça da estaca e das 
armaduras de ancoragem. [Prática Recomendada] 
 
 
7.3.4.4 As estacas devem ser produzidas em canteiros ou fábricas providos de todos os 
recursos de produção, controle tecnológico, armazenamento e transporte. 
 
 
7.3.4.5 As estacas devem ter indicadas, de maneira legível, a data de concretagem, 
procedência, seção, comprimento e pontos de içamento. 
 
 
7.3.4.6 O transporte das estacas, em princípio, só deve ser feito após decorridos 7 dias de 
sua fabricação, desde que verificada a resistência do concreto utilizado. 
 
 
7.3.4.7 As estacas que apresentarem defeitos de fabricação, ou decorrentes do transporte 
e/ou manuseio, devem ser rejeitadas, identificadas e segregadas de modo a garantir que 
não sejam utilizadas. 
 
 
7.3.4.8 Após a cravação de todo o comprimento previsto em projeto, quando não obtida a 
nega especificada, deve-se acrescentar um novo elemento de estaca e continuar a cravação 
até ser conseguida a nega prevista. 
 
 
7.3.4.9 Caso seja utilizado suplemento para cravação abaixo do nível do terreno, a nega 
deve ser reduzida de 30 % do valor previsto. 
 
 
7.3.4.10 A emenda de 2 elementos de estacas deve ser metálica, feita por solda e 
executada por soldadores qualificados, de acordo com o item 7.3.3.1. Para outros tipos de 
emenda deve ser consultada a projetista da estaca. 
 
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7.3.4.11 Caso ocorram desvios na cravação do primeiro elemento de estaca, o segundo 
deve acompanhar a inclinação do primeiro, desde que sejam respeitadas as tolerâncias 
estabelecidas na norma ABNT NBR 6122. 
 
 
7.3.4.12 No caso de fratura ou esmagamento do concreto da estaca durante a cravação, a 
estaca deve ser rejeitada. 
 
 
7.3.4.13 As estacas pré-moldadas devem obedecer às tolerâncias dimensionais prescritas 
na norma ABNT NBR 9062. 
 
 
7.4 Estacas de Concreto Moldadas no Solo - Tipo “Franki” 
 
 
7.4.1 Nas estacas verticais o tubo não deve apresentar desaprumo maior que 0,5 %. 
 
 
7.4.2 A bucha-seca dentro do tubo-camisa deve ter uma altura mínima de 50 cm. 
 
 
7.4.3 As negas devem ser tiradas obedecendo às seguintes prescrições: 
 
a) primeira nega: 10 golpes do pilão caindo da altura de 1 m; 
b) segunda nega: 1 golpe do pilão caindo da altura de 5 m. 
 
 
7.4.4 Para garantir a continuidade do fuste, durante a cravação do tubo, a execução deve 
ser controlada por meio de marcação no cabo do pilão, mantendo-se esta marca visível 
durante a operação. Este controle deve ser executado também durante a concretagem do 
fuste. 
 
 
7.4.5 O pilão deve correr livremente no interior da armadura, a fim de evitar danos à 
armadura do fuste. 
 
 
7.4.6 Para garantir a integridade da estaca deve ser feito um “controle de encurtamento” da 
armadura por meio de dispositivo próprio. 
 
 
7.4.7 Na cravação das estacas só podem ser usados equipamentos que possuam 
dispositivos de “controle de verticalidade”. 
 
 
7.4.8 Não deve ser feita lavagem do tubo ou do pilão diretamente sobre a estaca 
recém-concretada. 
 
 
7.4.9 O tubo deve ser limpo antes do início da cravação de cada estaca. 
 
 
7.4.10 A armadura da estaca, no caso de estaca armada em todo o seu comprimento, deve 
penetrar na sua base alargada. 
 
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32 
 
7.5 Fundações Indiretas - Estacas Injetadas 
 
 
7.5.1 Requisitos Gerais 
 
 
7.5.1.1 Os equipamentos utilizados na execução, tais como: perfuratriz, bombas, 
compressores, tubulação de revestimento, mangueiras, misturadores, macaco hidráulico 
(saca-tubo), instalações hidráulicas e elétricas etc., devem ter um plano de inspeção e 
manutenção preventiva. 
 
 
7.5.1.2 O posicionamento da perfuratriz deve observar um desvio máximo de 1 cm entre o 
centro da ferramenta de perfuração e o centro da estaca. 
 
 
7.5.1.3 É obrigatória a utilização de dispositivo para controle de verticalidade e nivelamento 
do equipamento de perfuração. 
 
 
7.5.1.4 Recomenda-se a utilização de piquetes ou gabaritos vazados definindo o contorno 
da estaca. [Prática Recomendada] 
 
 
7.5.1.5 O material de escavação deve ser observado de modo a se identificar e registrar 
ocorrências significativas divergentes da sondagem. 
 
 
7.5.1.6 O cobrimento da armadura deve atender ao disposto no item 5.8 desta Norma. 
 
 
7.5.2 Estacas Tipo Raiz 
 
 
7.5.2.1 Perfuração 
 
a) a perfuração das estacas em solo deve ser feita com revestimento ao longo de 
todo oseu comprimento; no caso de perfuração em rocha o revestimento pode 
ser dispensado, dependendo das condições de fraturamento e alteração da 
rocha; 
b) o espaçamento mínimo entre estacas executadas em um mesmo dia deve ser 
de 4 m; dependendo do tipo de solo e do equipamento de perfuração este 
espaçamento deve ser maior; 
c) a centralização e o prumo da perfuração devem ser garantidos pelo apoio 
adequado da perfuratriz, pela linearidade da sua lança e da tubulação de 
revestimento; 
d) após concluída a perfuração, a estaca deve ser lavada ascendentemente, 
desde o fundo, até a completa eliminação dos detritos da perfuração. 
 
 
7.5.2.2 Montagem e Colocação da Armadura 
 
As estacas devem obrigatoriamente ser armadas em todo o seu comprimento. A montagem 
da armadura deve atender às especificações de projeto e às necessidades executivas de 
sua colocação, descida do mangote de injeção, preenchimento pela argamassa (ou calda de 
cimento) e saque da tubulação de revestimento. 
 
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33 
 
7.5.2.3 Dosagem da Argamassa 
 
a) a argamassa deve ter consumo de cimento ≥ 600 kg/m3 e relação a/c ≤ 0,5; o 
traço, obedecendo estas características, deve ser fornecido pelo 
executor/projetista; a utilização de aditivos somente deve ser admitida em 
casos especiais, a critério da fiscalização; 
b) o controle tecnológico da argamassa deve ser feito medindo-se a resistência à 
compressão nas idades de 3 dias (ou 7 dias) e 28 dias; 
c) o sistema de mistura e acumulação da argamassa deve ter capacidade de 
homogeneização eficiente e produtividade compatível com a necessidade da 
obra. 
 
 
7.5.2.4 Injeção da Argamassa 
 
A injeção da argamassa, ascendente desde o fundo da estaca, deve ser feita no menor 
tempo possível. A retirada da tubulação de revestimento somente pode ser iniciada após a 
conclusão da primeira etapa de injeção, que consiste no preenchimento completo da estaca. 
Durante o saque do revestimento, o nível interno da argamassa deve ser completado a cada 
segmento retirado. A pressão de injeção deve atender ao prescrito na norma 
ABNT NBR 6122. 
 
 
7.5.2.5 Controle 
 
Para efeito de controle de execução da estaca deve ser apresentado boletim contendo, no 
mínimo, as seguintes informações: 
 
a) perfuração: 
- diâmetro de projeto da estaca; 
- diâmetro externo e interno da tubulação de revestimento; 
- tipo e diâmetro da ferramenta de corte; 
- comprimento perfurado; 
- profundidade, tipo (cor e granulometria) de solo, tempo decorrido e volume de 
água consumido em cada camada atravessada; 
b) armação: 
- tipo de aço; 
- quantidade e bitola da armação longitudinal e transversal; 
- emendas; 
c) injeção: 
- tipo de cimento utilizado; 
- consumo de cimento por estaca; 
- comprimento sacado do revestimento e pressão; 
- tempo decorrido em cada etapa da injeção; 
- ocorrências significativas. 
 
 
7.5.3 Estacas tipo “Hélice Contínua” e “Ômega” 
 
 
7.5.3.1 Perfuração e Concretagem 
 
a) a perfuração deve ser executada por penetração rotativa da hélice no terreno, 
com um torque compatível com a resistência do solo até alcançar a 
profundidade determinada no projeto; 
 
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b) a centralização e o prumo da perfuração devem ser garantidos pelo apoio 
adequado da perfuratriz e pela linearidade da sua lança; 
c) o espaçamento mínimo entre estacas executadas em um mesmo dia deve ser 
igual a 5 diâmetros para estacas do tipo hélice contínua e 6 diâmetros para 
estacas do tipo ômega; 
d) deve ser feito um estudo prévio de dosagem, incluindo eficiência de aditivos, a 
fim de verificar as propriedades do concreto a ser aplicado; 
e) o concreto utilizado deve apresentar fck ≥ 20 MPa, ser bombeável e composto 
de cimento, areia, pedrisco (opcional) e brita 1, com consumo mínimo de 
cimento de 350 kg/m3 para estacas do tipo hélice contínua e 400 kg/m3 para 
estacas do tipo ômega, sendo facultativa a utilização de aditivos; 
f) o controle tecnológico do concreto deve ser feito medindo-se a resistência à 
compressão nas idades de 3 dias (ou 7 dias) e 28 dias; 
g) o concreto deve apresentar consistência compatível com a sua aplicação e 
posterior instalação da armadura; 
h) para estacas do tipo “hélice contínua”, todo solo proveniente da escavação 
deve ser removido imediatamente após a concretagem e antes da colocação 
da armadura; 
i) quando a cota de arrasamento estiver abaixo do nível do terreno e do lençol 
freático, a concretagem deve ser levada até o nível do terreno; posteriormente, 
o excesso deve ser cortado quando do preparo da cabeça da estaca. 
 
 
7.5.3.2 Montagem e Colocação da Armadura 
 
a) a montagem da armadura deve atender as especificações de projeto e as 
necessidades executivas de sua colocação; 
b) a armadura transversal deve ser ponteada através de solda à armadura 
longitudinal de forma a conferir rigidez suficiente para a correta instalação do 
conjunto; 
c) as estacas devem ser armadas em seu trecho superior até um comprimento 
mínimo de 4 m de profundidade. 
 
 
7.5.3.3 Controle 
 
Para efeito de controle de execução, a estaca deve ser monitorada por meio de 
equipamentos computadorizados específicos, devendo-se apresentar boletins contendo, no 
mínimo, as seguintes informações: 
 
a) dados gerais: 
- profundidade; 
- tempo; 
- inclinação da torre; 
- velocidade de penetração do trado; 
- velocidade de rotação do trado; 
- torque; 
- velocidade de retirada (extração da hélice); 
- volume de concreto lançado; 
- pressão do concreto; 
b) armação: 
- tipo de aço; 
- quantidade e bitola da armação longitudinal e transversal; 
- emendas. 
 
 
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7.6 Condições Gerais 
 
Outros tipos de estacas podem ser executados, desde que estejam de acordo com 
procedimentos preestabelecidos, submetidos à aprovação da PETROBRAS e em 
conformidade com a norma ABNT NBR 6122. 
 
 
8 ESTRUTURAS EM CONCRETO 
 
Além do que prescrevem as normas ABNT NBR 9062 e NBR 14931, devem ser observadas 
as condições descritas nos itens 8.1 a 8.2. 
 
 
8.1 Pré-Moldadas 
 
 
8.1.1 Deve ser executado o controle tecnológico descrito no item 5.11, bem como a 
dosagem deve ser executada conforme os critérios estabelecidos na norma 
ABNT NBR 12655, inclusive para as peças fabricadas fora da obra. 
 
 
8.1.2 Para facilitar a retirada dos pré-moldados das fôrmas, deve ser utilizado um agente 
desmoldante. 
 
 
8.1.3 A posição e nível dos chumbadores, ou outras peças embutidas no concreto, devem 
ser verificados antes e após a montagem das peças. 
 
 
8.1.4 As peças pré-moldadas devem ser içadas exclusivamente pelos pontos previstos em 
projeto. 
 
 
8.1.5 Recomenda-se dar preferência à execução de dispositivos de içamento na forma de 
tubos passantes, em detrimento de dispositivos metálicos (alças, ganchos etc.) passíveis de 
corrosão. [Prática Recomendada] 
 
 
8.1.6 As peças pré-moldadas devem ser armazenadas de tal modo que não sejam sujeitas 
a esforços prejudiciais. 
 
 
8.1.7 Para o transporte das peças pré-moldadas devem ser adotados procedimentos que 
evitem deformações, choques ou qualquer ação danosa à integridade das peças. 
 
 
8.1.8 As peças que apresentarem defeitos em sua integridade devem ser rejeitadas, 
identificadas e segregadas, de modo a garantir que não sejam utilizadas. 
 
 
8.1.9 Após a montagem das peças devem ser conferidos os níveis, prumos e alinhamentos. 
Os resultados devem ser registrados em croquis. 
 
 
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8.2 Concreto Aparente 
 
 
8.2.1 O concreto aparente deve ser executado conforme item 5.13, devendo apresentar: 
 
a) uniformidade de coloração; 
b) homogeneidade de textura; 
c) regularidade das superfícies; 
d) resistência à agentes agressivos do meio