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2 2 Alderlane Emilly Marcelo Martins Torres Maria Eduarda Paulo Maria Furtado Junior Valdenilson da Silva Duarte Teoria da Inteligência Espacial Manaus-AM 2024 Alderlane Emilly Marcelo Martins Torres Maria Eduarda Paulo Maria Furtado Junior Valdenilson da Silva Duarte Teoria da Inteligência Espacial Trabalho Solicitado pela Professora Ila Vito Lima de Souza, da disciplina Psicologia do Desenvolvimento e Teoria da Aprendizagem, para obtenção de nota de Participação, do semestre 2024.2 Manaus-AM 2024 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 4 TEORIA DA INTELIGÊNCIA 5 CRÍTICAS E LIMITAÇÕES DA TEORIA 7 ATIVIDADE PEDAGÓGICA 8 CONSIDERAÇÕES FINAIS 9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 10 INTRODUÇÃO TEORIA DA INTELIGÊNCIA A inteligência espacial pode ser definida como a capacidade de entender o mundo de forma tridimensional, física e mental. Essa inteligência se relaciona com a capacidade que a pessoa tem para lidar com aspectos como cor, linha, forma, figura, espaço e a relação que existe entre eles. A pessoa que a possui apresenta capacidade para perceber de forma exata o mundo visual e de realizar transformações e modificações em relação ao que foi observado. Ferrari (2011, p. 34) apresenta, que: Para Gardner, cada indivíduo nasce com um vasto potencial de talentos ainda não moldada pela cultura, o que só começa a ocorrer por volta dos 5 anos. Segundo ele, a educação costuma errar ao não levar em conta os vários potenciais de cada um. Além disso, é comum que essas aptidões sejam sufocadas pelo hábito nivelados de grande parte das escolas. [...]. Essa capacidade é aplicada tanto em cenários reais quanto imaginários, e é por meio dela que conseguimos nos locomover no espaço, interagir com o que é externo, criar ser capaz de pensar estrategicamente e com lógica. Na inteligência espacial, se constrói inúmeros processos cognitivos, tais como a criatividade, a memória visual, o raciocínio espacial, a capacidade de abstração e a orientação espacial, tendo assim um papel de grande importância, tanto na ciência como na arte. Segundo Gardner (1965), a inteligência espacial pode ser representada como a solução de problemas com o uso do sistema notacional de mapas ou, ainda, da visualização de um objeto a partir de diferentes perspectivas. Armstrong corrobora Gardner e complementa-o, explanando que a inteligência espacial é responsável pela percepção precisa do mundo visuoespacial capacidade de transformar essas percepções conforme necessário. De acordo com Gardner (2000), a inteligência espacial pode ser aprofundada de diferentes formas, demostrando como um potencial biopsicológico pode ser utilizado por áreas que se desenvolveram com diversos propósitos. Contudo, Campbell e Dickinson (2000, apud Araujo, 2006) afirmam que estratégias como a utilização de jogos online, jogos (tanto os de tabuleiro quanto os de cartas), assim como a confecção deles, produção de desenhos, abordagem da arquitetura em sala, disponibilidade de variados materiais com cores e formas diferentes, e a produção de mapas e escalas, podem ajudá-la a se desenvolver. Antunes (2015, p. 38) afirma: A leitura do espaço pela criança representa uma descoberta de significado tão relevante em sua formação quanto a alfabetização nos signos das letras. [...] Infelizmente, nossa cultura nos leva a perceber na criação um trabalho de qualidade, apenas quando ele se aproxima da cópia do real. Para estímulo da espacialidade, essa preocupação deve desaparecer. A criança precisa descobrir que o cavalo de seis patas que imagina é diferente do animal que anda pelas ruas, mas que seu desejo de imaginá-lo com essas seis patas é absolutamente legítimo e pode também abrigar a ideia de beleza. Sendo assim, estratégias propostas pelo autor, além do encorajamento do desenho livre, para a inteligência visual- -espacial, incluem iniciar uma história para que as crianças a finalizem, pedir a opinião das crianças sobre fatos cotidianos, trazer aspectos do espaço em que a criança vive para o âmbito educacional, manipulação de objetos, peças teatrais que estimulem reflexões e levem as crianças a antecipar o final, jogos de xadrez, construção de carimbos, desenhos de sentimentos ou ideias abstratas. A estimulação de associações entre arte e os conteúdos explorados em sala de aula e o trabalho envolvendo a continuação ou complementação de tirinhas por serem benéficas para o desenvolvimento dessa inteligência em sala de aula. Lazear (1992) sugere estratégias parecidas com as de Antunes (2015), porém propõe outras que se diferenciam do autor, como a observação da forma das nuvens, discutindo o que as crianças enxergaram em cada uma delas, propor que as crianças se imaginem conhecendo e conversando com seus heróis (fictícios ou reais) e atividades com colagem. CRÍTICAS E LIMITAÇÕES DA TEORIA A teoria espacial, que estuda a distribuição de fenômenos e as interações entre o espaço e os objetos ou agentes dentro dele, é amplamente utilizada em campos como geografia, urbanismo e economia espacial. No entanto, esta abordagem enfrenta críticas e limitações que precisam ser consideradas para seu pleno entendimento e aplicação. A teoria espacial, em algumas de suas vertentes, pode reduzir complexidades socioeconômicas a elementos meramente espaciais ou geométricos. Em outras palavras, ao enfatizar apenas a dimensão espacial, corre-se o risco de desconsiderar fatores culturais, históricos e subjetivos que influenciam os fenômenos observados. A teoria frequentemente assume que as interações ocorrem de maneira homogênea ou previsível, o que nem sempre condiz com a realidade. Por exemplo, modelos clássicos da teoria, como o modelo gravitacional de interação espacial, assumem que a distância é o principal fator na interação entre lugares, subestimando outras variáveis como infraestrutura, políticas públicas ou tecnologia, que podem influenciar e até modificar padrões espaciais. Outro ponto de limitação está nas ferramentas e métodos analíticos utilizados. Muitos modelos espaciais utilizam simplificações matemáticas e suposições que nem sempre refletem a complexidade do mundo real. Com a crescente disponibilidade de dados espaciais, essa limitação tem sido um desafio, pois muitos desses dados exigem métodos analíticos avançados para serem interpretados adequadamente. Muitas vezes, suas abordagens e métodos são incompatíveis com teorias de ciências sociais que focam nos aspectos humanos e qualitativos, como a antropologia e a sociologia. Isso gera uma fragmentação entre áreas do conhecimento, dificultando uma visão holística dos problemas complexos que envolvem o espaço e suas interações. ATIVIDADE PEDAGÓGICA CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANTUNES, Celso. Como desenvolver conteúdos explorando as Inteligências Múltiplas. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012. BRASIL, Aurenildes; SIVERES, Luiz. O perfil do professor que estimula a autonomia no processo de aprendizagem. Educação Física em Revista, v.6, n.2, mai/jun/ago -2012 p.2-12. INSS: 1983-6643. GARDNER, Howard; CHEN, Jien-Qi; MORAN, Seana. Tradução: COSTA, Roberto Cataldo; COSTA, Ronaldo Cataldo. Inteligências Múltiplas ao redor do mundo. São Paulo: Artmed, 2010, p.15-425. PICHUSKI, Vaudete de Fátima. A Aprendizagem e a Teoria das Inteligências Múltiplas: Entendimento Necessário. Portal da Educação, 2012. SILVA, Thalita Folmann da; BÉRGAMO, Regiane Benzzatto. As inteligências múltiplas e o processo de ensino e aprendizagem. FERRARI, Márcio. Howard Gardner - Biografia. Pedagogia. Nova Escola: Abril, 2011. image1.png