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<p>ELEMENTOS DE MÁQUINASELEMENTOS DE MÁQUINAS</p><p>INTRODUÇÃO AOS ELEMENTOS DEINTRODUÇÃO AOS ELEMENTOS DE</p><p>MÁQUINAS E DETALHAMENTO DOSMÁQUINAS E DETALHAMENTO DOS</p><p>ELEMENTOS DE TRANSMISSÃOELEMENTOS DE TRANSMISSÃO</p><p>Au to r ( a ) : M e . An a R i t a V i l l e l a C o s t a</p><p>R ev i s o r : Fe l i p e D e l a p r i a D i a s d o s S a n to s</p><p>Tempo de leitura do conteúdo estimado em 1 hora e 48 minutos.</p><p>09/07/24, 19:15 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=e9wKiaLuxAj8VF7EmODBgQ%3d%3d&l=%2fplxaYSKzV%2bK1N4JHHx4vA%3d%3d&cd=A… 1/41</p><p>Introdução</p><p>Caro(a) estudante, iniciaremos agora nossa jornada pelo universo da soldagem. Aprenderemos o</p><p>que são e para que servem os processos de soldagem, tão presentes no nosso cotidiano. Você</p><p>consegue imaginar um automóvel fabricado sem esses processos? Ou os diversos aparelhos</p><p>eletrônicos que possuímos, como celulares, computadores, aparelhos de TV etc.? Sim, a soldagem</p><p>está presente em vários equipamentos e peças, está mais próximo de nós do que percebemos na</p><p>maior parte do tempo.</p><p>Nesta unidade, vamos conhecer os tipos de elementos de máquinas e entrar mais em detalhes nos</p><p>elementos de transmissão. Será que você sabe a classi�cação dos elementos? Entende bem os</p><p>elementos de transmissão? Vamos conhecê-los?</p><p>Neste tópico, vamos de�nir o que é a soldagem, quais as suas aplicações e a sua importância para</p><p>a indústria e quais os métodos mais usuais para realizá-la. Também traçaremos um breve histórico</p><p>do desenvolvimento das técnicas de soldagem e, por �m, veremos algumas características gerais</p><p>relativas aos processos de soldagem.</p><p>Você sabe o que são processos de soldagem? São processos usados para unir duas ou mais peças</p><p>através da aplicação de calor, pressão ou de uma combinação de pressão e calor, por um</p><p>determinado tempo, para coalescer as partes. Como resultado desse processo, as duas (ou mais)</p><p>Introdução aos</p><p>elementos de máquinas e</p><p>conceitos</p><p>fundamentais</p><p>09/07/24, 19:15 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=e9wKiaLuxAj8VF7EmODBgQ%3d%3d&l=%2fplxaYSKzV%2bK1N4JHHx4vA%3d%3d&cd=A… 2/41</p><p>peças passam a ser uma só, chamada de conjunto soldado. Alguns desses processos podem usar</p><p>um material de adição para auxiliar nessa união (GROOVER, 2016).</p><p>Apesar dessa de�nição nos fazer associar, quase que automaticamente, os processos de soldagem</p><p>à união de peças metálicas através da fusão dos metais, é preciso destacar alguns pontos</p><p>importantes. Primeiro, os processos de soldagem são aplicados também a peças não metálicas,</p><p>embora o foco do nosso estudo seja a aplicação da soldagem a metais e ligas metálicas. Segundo,</p><p>apesar dos processos de soldagem serem classicamente de�nidos como processos de união, nos</p><p>últimos anos, algumas técnicas de soldagem têm sido usadas para adicionar material sobre</p><p>superfícies, seja para recuperação de peças desgastadas, seja como revestimento para proteção</p><p>contra abrasão ou, até mesmo, para manufatura aditiva (“impressão 3D”) de materiais metálicos.</p><p>Muitos processos de corte de chapas metálicas também se assemelham a processos de soldagem.</p><p>Em terceiro lugar, diversos processos de soldagem ocorrem sem a fusão dos materiais, como</p><p>veremos mais adiante (MARQUES; MODENESI; BRACARENSE, 2009).</p><p>Figura 1.1 - Família de elementos de máquinas</p><p>Fonte: Elaborada pela autora (2021).</p><p>#PraCegoVer : a imagem é formada por um círculo cinza no meio, no qual está escrito: “Elementos de</p><p>máquinas - São as partes elementares de uma máquina ou um equipamento”. O círculo central está</p><p>direcionado para quatro círculos menores. O círculo 1, em vermelho-escuro, contém o texto “Transmissão”,</p><p>e dele saem três setas, com os textos “cabos de aço”, “correntes” e “correias”. No círculo 2, em amarelo-</p><p>escuro, está escrito “Elásticos”, e dele saem três setas, em que está escrito: “molas de compressão”,</p><p>“molas de tração” e “outras molas”. O círculo 3, em cor-de-rosa, contém o texto “Fixação”, e dele saem</p><p>quatro setas, em que está escrito “Permanente - Solda”, “Permanente - rebite”, “Móvel - parafusos” e “Móvel</p><p>- chaveta e estria”. No círculo 4, em azul, está escrito “Apoio”, e dele saem duas setas nas quais está</p><p>escrito “mancal de deslizamento” e “mancal de rolamento”.</p><p>09/07/24, 19:15 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=e9wKiaLuxAj8VF7EmODBgQ%3d%3d&l=%2fplxaYSKzV%2bK1N4JHHx4vA%3d%3d&cd=A… 3/41</p><p>Certa vez, um motorista estava numa estrada, quando percebeu que uma luz se acendeu no painel,</p><p>e seu carro parou. Por sorte, naquele momento, estava passando um mecânico que, notando o</p><p>desespero do motorista, parou para ver o que estava ocorrendo. Você sabe o que aconteceu? A</p><p>correia do alternador tinha arrebentado. Como o motorista não tinha uma correia sobressalente, o</p><p>carro precisou ser rebocado. Essa história ilustra a importância da correia como um elemento de</p><p>transmissão de movimento. Ela transmite o movimento do motor para o alternador.</p><p>Principais elementos de máquinas</p><p>Os elementos de máquinas estão distribuídos em famílias, e podemos dividi-los em:</p><p>Elementos de transmissão �exíveis : correias, correntes e cabos de aço;</p><p>Elementos elásticos : molas de compressão, molas de tração e molas de torção;</p><p>Elementos de �xação : permanente (solda e rebite) e móvel (parafusos, chavetas e estrias);</p><p>Elementos de apoio : mancais de deslizamento e mancais de rolamento.</p><p>Os elementos de transmissão podem ser divididos em �exíveis e por engrenagens (que não serão</p><p>abordadas neste curso). Os elementos de transmissão �exíveis englobam as correias, as correntes</p><p>e os cabos de aço.</p><p>As correias trabalham em conjunto com as polias, enquanto as correntes trabalham em conjunto</p><p>com rodas dentadas (MOTT, 2015). Vamos pensar em uma aplicação para a correia? Você se</p><p>lembra do exemplo do alternador? Então, essa é uma das aplicações. E uma aplicação para a</p><p>corrente? Você já andou de bicicleta? Se sim, certamente a corrente dela já quebrou ou saiu do</p><p>lugar, não é mesmo? E os cabos de aço? Onde estão presentes? Você já andou de elevador? Então</p><p>aí está um bom exemplo de uso de cabos de aço. A Figura 1.2 mostra uma aplicação combinada de</p><p>correia, corrente e engrenagem.</p><p>SAIBA MAIS</p><p>Você sabe calcular a rotação das polias acionadas por uma</p><p>correia? O vídeo mostra o passo a passo de uma transmissão por</p><p>correia e polia, em que a polia motora trabalha a 1.600 rpm e tem</p><p>diâmetro de 3.1/2", e a polia movida tem diâmetro de 6". O vídeo</p><p>vai mostrar, nessas condições, como calcular a rotação da polia</p><p>movida.</p><p>A S S I S T I R</p><p>09/07/24, 19:15 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=e9wKiaLuxAj8VF7EmODBgQ%3d%3d&l=%2fplxaYSKzV%2bK1N4JHHx4vA%3d%3d&cd=A… 4/41</p><p>Figura 1.2 - Transmissão combinada de correia, corrente e engrenagem</p><p>Fonte: Mott (2015, p. 278).</p><p>#PraCegoVer : a �gura mostra um sistema de transmissão composto por um motor elétrico, que aciona</p><p>um redutor de velocidade por meio de uma correia em V. O redutor está conectado a uma máquina por</p><p>meio de uma transmissão por cadeia de elos.</p><p>Os elementos elásticos são representados pelas molas. Elas têm a função de armazenar energia e</p><p>absorver ou amortecer choques e vibrações (FRANCESCHI; ANTONELLO, 2014). Agora vamos</p><p>pensar numa aplicação de molas? Sabe aquele brinquedo em que um palhaço pula de dentro de</p><p>uma caixa? Quando comprimimos a mola e guardamos o palhaço na caixa, exercemos uma força</p><p>sobre a mola e fornecemos potência a ela. Quando a tampa é aberta, a força da mola faz o palhaço</p><p>ser lançado para fora da caixa, e é aí que está a graça da brincadeira (MOTT, 2015).</p><p>As molas podem ser de compressão, de tração ou de torção. As molas de compressão possuem</p><p>espiras, e, quando comprimidas, o espaço entre elas �ca reduzido. As molas de tração , além das</p><p>espiras, têm olhais para que possam exercer sua função, ou seja, para que possam ser esticadas</p><p>(tracionadas). Já as molas de torção , além das espiras, têm braços de alavanca, pois, por meio</p><p>deles, é possível a aplicação da torção.</p><p>SAIBA MAIS</p><p>O vídeo mostra as molas japonesas, que são conhecidas pela</p><p>precisão e pelo alto desempenho, incluindo</p><p>uma mola minúscula</p><p>09/07/24, 19:15 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=e9wKiaLuxAj8VF7EmODBgQ%3d%3d&l=%2fplxaYSKzV%2bK1N4JHHx4vA%3d%3d&cd=A… 5/41</p><p>Quando falamos de �xação , precisamos pensar: o que vai ser �xado precisa ser solto em algum</p><p>momento? A �xação deve ser permanente ou móvel? Mas o que é uma �xação permanente? Aqui</p><p>estamos falando de soldas e rebites, em que dois metais são unidos de forma permanente. A</p><p>eliminação da �xação causará destruição da peça ou da união (FRANCESCHI; ANTONELLO, 2014).</p><p>Em algumas aplicações, isso é até interessante, mas, em outras, precisamos pensar em separar os</p><p>componentes sem destruir as peças. Para essa situação, temos a �xação móvel, por meio de</p><p>parafusos e porcas.</p><p>Agora pense em uma aplicação dos parafusos. Essa está fácil, não é mesmo? Podemos citar uma</p><p>in�nidade de aplicações, basta olharmos à nossa volta. Outro ponto que deve ser observado é que,</p><p>“no projeto de máquinas, a maioria dos elementos de �xação é feita de aço por causa da alta</p><p>resistência, da rigidez elevada e da boa ductilidade, usinabilidade e maleabilidade” (MOTT, 2015, p.</p><p>732).</p><p>Os parafusos são classi�cados pelo tipo de material, tipo de rosca, tamanho do parafuso e tipo da</p><p>cabeça. Precisamos nos aprofundar mais nesse assunto, concorda? A �gura a seguir apresenta um</p><p>conjunto de tipos distintos de parafusos.</p><p>na ponta da caneta esferográ�ca. O Japão pode produzir molas</p><p>minúsculas, que podem ser usadas como stents , passando dentro</p><p>de vasos sanguíneos do cérebro. O vídeo também mostra uma</p><p>grande mola que �ca no topo de uma torre em Tóquio.</p><p>A S S I S T I R</p><p>09/07/24, 19:15 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=e9wKiaLuxAj8VF7EmODBgQ%3d%3d&l=%2fplxaYSKzV%2bK1N4JHHx4vA%3d%3d&cd=A… 6/41</p><p>Os elementos de apoio são os mancais, as buchas e as guias. Os mancais podem ser de</p><p>deslizamento ou de rolamento.</p><p>A função dos mancais é minimizar o atrito e, portanto, aumentar o rendimento do</p><p>sistema mecânico, entre partes que se movem entre si. A aplicação dos mancais pode</p><p>ser observada na relação entre eixos e carcaças de redutores e entre carros e</p><p>barramentos de máquinas-ferramentas (FRANCESCHI; ANTONELLO, 2014, p. 43).</p><p>Nos mancais de deslizamento, as partes envolvidas estão em contato direto uma com a outra, e,</p><p>para reduzir o atrito entre elas, a lubri�cação é fundamental. O estudo da lubri�cação abrange</p><p>conhecimentos de química, termodinâmica, transferência de calor e mecânica dos �uidos</p><p>(BUDYNAS; NISBETT, 2016). Mas não se assustem, pois nem todos esses conceitos serão</p><p>abordados no nosso curso.</p><p>Já os mancais de rolamento são utilizados para permitir o movimento relativo entre dois elementos,</p><p>além de sustentar uma carga. Seus elementos rolantes podem ser esferas, cilindros ou roletes</p><p>cônicos (MOTT, 2015).</p><p>Conceitos de torção e movimento circular</p><p>Figura 1.3 - Tipos diversos de parafuso</p><p>Fonte: Pixabay.</p><p>#PraCegoVer : a �gura tem o fundo branco e, da esquerda para a direita, mostra cinco parafusos</p><p>arrumados em leque. O parafuso mais à esquerda tem a cabeça chata; o segundo tem a cabeça redonda;</p><p>o do meio tem um tamanho maior que os demais e tem a cabeça chata; em seguida, um parafuso de</p><p>cabeça chata com fenda; e, �nalmente, um de cabeça redonda com fenda.</p><p>09/07/24, 19:15 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=e9wKiaLuxAj8VF7EmODBgQ%3d%3d&l=%2fplxaYSKzV%2bK1N4JHHx4vA%3d%3d&cd=A… 7/41</p><p>Para a correta aplicação e seleção do elemento de máquina que será escolhido para determinada</p><p>aplicação, é preciso desenvolver alguns cálculos. Os cálculos mais complexos podem ser</p><p>executados com o auxílio de métodos computacionais. Para entender o que a planilha eletrônica ou</p><p>o programa de computador está solicitando, precisamos saber fazer os cálculos necessários</p><p>(MOTT, 2015).</p><p>Para chegarmos aos cálculos especí�cos para cada tipo de elemento de máquina, primeiro vamos</p><p>entender alguns conceitos fundamentais, tais como o movimento circular e a torção. Isso porque</p><p>quase todas as máquinas e equipamentos, compostos de elementos de máquinas, sofrerão uma</p><p>dessas solicitações ou ambas.</p><p>Você sabe o que caracteriza o movimento circular ? O movimento circular é aquele em que uma</p><p>partícula executa uma trajetória circular de raio r e tem determinado deslocamento angular em</p><p>determinado tempo. Os parâmetros a serem considerados no movimento circular são: i) velocidade</p><p>angular; ii) período; iii) frequência; iv) rotação; e v) velocidade tangencial (MELCONIAN, 2019).</p><p>Consideremos uma partícula P que se desloca do ponto num tempo para o ponto num</p><p>tempo conforme mostra a Figura 1.4.</p><p>Figura 1.4 - Movimento circular</p><p>Fonte: Melconian (2019, p. 11).</p><p>#PraCegoVer : a �gura é um círculo de raio r com uma partícula P partindo do ângulo 0° até o ângulo de</p><p>90°. Na posição inicial (0°), está indicada a posição P1(t1), e, na posição �nal (90°), está indicada a</p><p>posição P2(t2). Entre as posições iniciais e �nais, está indicado o ângulo 𝛥𝜑.</p><p>I. A velocidade angular é dada pela relação entre a variação angular e a variação do tempo:</p><p>Em que:</p><p>𝜔 = velocidade angular [rad/s];</p><p>P1 t1 P2</p><p>t2</p><p>ω = (Equação 1)</p><p>Δφ</p><p>Δt</p><p>09/07/24, 19:15 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=e9wKiaLuxAj8VF7EmODBgQ%3d%3d&l=%2fplxaYSKzV%2bK1N4JHHx4vA%3d%3d&cd=A… 8/41</p><p>𝛥𝛗 = variação angular [rad];</p><p>𝛥t = variação do tempo [s].</p><p>II. O período é o tempo necessário para que a partícula complete uma volta no movimento circular.</p><p>Sabe-se que o círculo tem um perímetro de 2𝜋 rad, então o período é dado por:</p><p>Em que:</p><p>T = período [s];</p><p>𝜋 = constante trigonométrica (3,1415…);</p><p>𝜔 = velocidade angular [rad/s].</p><p>III. A frequência é o inverso do período e representa o número de ciclos que a partícula descreve em</p><p>um movimento circular durante um segundo. É dada por:</p><p>Em que:</p><p>f = frequência [Hz];</p><p>T = período [s];</p><p>𝜔 = velocidade angular [rad/s];</p><p>𝜋 = constante trigonométrica (3,1415…).</p><p>IV. A rotação é o número de ciclos que uma partícula em movimento circular faz em um minuto.</p><p>Como a frequência é em segundos e a rotação em minutos, temos que:</p><p>Reduzindo, temos:</p><p>Em que:</p><p>n = rotações [rpm];</p><p>𝜔 = velocidade angular [rad/s];</p><p>𝜋 = constante trigonométrica (3,1415…).</p><p>V. A velocidade tangenci al é sempre tangente ao movimento. Ela muda de direção a cada instante,</p><p>mas seu módulo é constante. A Figura 1.5 apresenta a representação de velocidades tangenciais.</p><p>T = (Equação 2)</p><p>2π</p><p>ω</p><p>f = = (Equação 3)</p><p>1</p><p>T</p><p>ω</p><p>2π</p><p>n = 60.f ⇒ como f = , então n =</p><p>ω</p><p>2π</p><p>60.ω</p><p>2π</p><p>n = (Eq.4)</p><p>30.ω</p><p>π</p><p>09/07/24, 19:15 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=e9wKiaLuxAj8VF7EmODBgQ%3d%3d&l=%2fplxaYSKzV%2bK1N4JHHx4vA%3d%3d&cd=A… 9/41</p><p>A relação entre a velocidade tangencial e a velocidade angular está no raio do movimento circular,</p><p>em que:</p><p>Isolando a velocidade angular na equação 4, temos e substituindo na equação 5, temos:</p><p>Em que:</p><p>v = velocidade tangencial [m/s];</p><p>r = raio [m];</p><p>n = rotação [rpm];</p><p>𝜋 = constante trigonométrica (3,1415…).</p><p>Vamos ver a aplicação das equações?</p><p>Exemplo 1 (MELCONIAN, 2019, p. 14)</p><p>Um motor elétrico possui a rotação de 1.740 rpm. Determine as seguintes características do motor:</p><p>a) velocidade angular;</p><p>b) período;</p><p>Figura 1.5 - Velocidade tangencial no movimento circular</p><p>Fonte: Melconian (2019, p. 12).</p><p>#PraCegoVer : a �gura mostra um círculo de raio r e origem em 0. Nas quatro extremidades do círculo,</p><p>estão representadas as direções dos vetores de velocidade. No ângulo 0°, o vetor v1 está direcionado para</p><p>baixo; no ângulo de 270°, o vetor v2 está direcionado para a esquerda; no ângulo de 180°, o vetor v3 está</p><p>direcionado para cima; e, no ângulo de 90°, o vetor v4 está direcionado para a esquerda. Entre os ângulos</p><p>90° e 0°, há uma seta curva, orientada de cima para baixo, e acima da seta, a indicação do símbolo da</p><p>velocidade angular (𝜔).</p><p>= r ⇒ v = ω. r (Equação 5)</p><p>v</p><p>ω</p><p>ω = π.n</p><p>30</p><p>v = . r (Equação 6)</p><p>π.n</p><p>30</p><p>09/07/24, 19:15 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=e9wKiaLuxAj8VF7EmODBgQ%3d%3d&l=%2fplxaYSKzV%2bK1N4JHHx4vA%3d%3d&cd=… 10/41</p><p>c) frequência.</p><p>Solução</p><p>:</p><p>a) velocidade angular (𝜔)</p><p>No problema, foi dada a rotação n = 1.740 rpm.</p><p>Para acharmos a velocidade angular, vamos usar a equação 4 da rotação, dada por .</p><p>Substituindo os valores, temos e, isolando a velocidade angular, temos</p><p>. Logo, 𝜔 = 58𝜋 rad/s .</p><p>b) período (T)</p><p>O período é de�nido pela equação 2 e é dado por . Substituindo a velocidade angular, temos</p><p>, que resulta em: , T = 0,034 s .</p><p>c) frequência (f)</p><p>A frequência é o inverso do período. Então, , f = 29 Hz .</p><p>Sabendo as relações entre frequência, período, rotação e velocidade angular, vamos conhecer as</p><p>relações de transmissão de correias. Na Figura 1.6, são dadas as duas condições de transmissão</p><p>por correia, a transmissão redutora de velocidade e a transmissão ampliadora de velocidade.</p><p>n = 30.ω</p><p>π</p><p>1740 = 30.ω</p><p>π</p><p>ω = 1740.π</p><p>30</p><p>T = 2π</p><p>ω</p><p>T = 2.π</p><p>58.π T = 1</p><p>29</p><p>f = 1</p><p>1</p><p>29</p><p>Figura 1.6 - Relação de transmissão de correias</p><p>Fonte: Melconian (2019, p. 14).</p><p>#PraCegoVer : a �gura mostra duas transmissões por correias. No lado esquerdo, está a transmissão</p><p>redutora de velocidade, em que, mais à esquerda, está a polia menor (motora), de diâmetro d1, e, mais à</p><p>direita, a polia maior (movida), de diâmetro d2. Em cada polia, estão representadas as indicações de</p><p>rotação (n), frequência (f) e velocidade angular (𝜔). No lado direito, está a transmissão ampliadora de</p><p>velocidade, em que mais à esquerda está a polia maior (motora), de diâmetro d2, e mais à direita, a polia</p><p>menor (movida), de diâmetro d1. Em cada polia, estão representadas as indicações de rotação (n),</p><p>frequência (f) e velocidade angular (𝜔).</p><p>09/07/24, 19:15 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=e9wKiaLuxAj8VF7EmODBgQ%3d%3d&l=%2fplxaYSKzV%2bK1N4JHHx4vA%3d%3d&cd=… 11/41</p><p>A relação de transmissão é dada por:</p><p>Em que: i é a relação de transmissão [adimensional] e as demais relações estão representadas no</p><p>Quadro 1.1</p><p>Quadro 1.1 - Características das polias</p><p>Fonte: Adaptado de Melconian (2019).</p><p>#PraCegoVer : o quadro tem seis colunas e três linhas. Na primeira linha: Vazia, Diâmetro [m…], Velocidade</p><p>angular [rad/s], Frequência [Hz], Rotação [rpm] e Torque [N.m]. Na segunda linha: Polia 1, (menor), ,</p><p>, e . Na terceira linha: Polia 2, (maior), , , e .</p><p>Vimos até aqui as características do movimento circular, que relaciona os parâmetros de velocidade</p><p>angular, período, frequência, raio, rotação e velocidade tangencial. Lembre-se bem desses conceitos,</p><p>pois serão utilizados mais adiante!</p><p>Movimento circular</p><p>Já vimos o movimento circular, agora vamos conhecer um pouco sobre a torção. Você sabe quando</p><p>uma peça está sob torção? O esforço de torção ocorre quando uma peça sofre um torque em uma</p><p>extremidade e um contra-torque na extremidade oposta, como mostrado na Figura 1.7</p><p>(MELCONIAN, 2019).</p><p>i = = = = = (Equação 7)</p><p>d2</p><p>d1</p><p>ω1</p><p>ω2</p><p>f1</p><p>f2</p><p>n1</p><p>n2</p><p>MT1</p><p>MT2</p><p>Diâmetro</p><p>[m...]</p><p>Velocidade</p><p>angular [rad/s]</p><p>Frequência</p><p>[Hz]</p><p>Rotação</p><p>[rpm]</p><p>Torque</p><p>[N.m]</p><p>Polia 1 d (menor) 𝜔 f n M</p><p>Polia 2 d (maior) 𝜔 f n M</p><p>1 1 1 1 T1</p><p>2 2 2 2 T2</p><p>d1 ω1</p><p>f1 n1 MT1 d2 ω2 f2 n2 MT2</p><p>09/07/24, 19:15 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=e9wKiaLuxAj8VF7EmODBgQ%3d%3d&l=%2fplxaYSKzV%2bK1N4JHHx4vA%3d%3d&cd=… 12/41</p><p>Figura 1.7 - Peça sob a ação de torção simples</p><p>Fonte: Melconian (2019, p. 21).</p><p>#PraCegoVer : a �gura mostra, em 3D, um eixo cilíndrico engastado numa peça quadrada. Na interseção</p><p>entre o eixo e a peça quadrada, está representado o torque direcional da direita para a esquerda, no valor</p><p>M’T. Na outra extremidade do eixo, há um retângulo paralelo ao quadrado do engaste, no qual está</p><p>representado o binário de forças F nas extremidades do retângulo, sendo que mais à esquerda da �gura o</p><p>vetor F está direcionado para cima, e, mais à direita, direcionado para baixo. Na extremidade circular do</p><p>eixo, está representado o torque MT, direcionado da esquerda para a direita.</p><p>Para as transmissões mecânicas, algumas relações devem ser de�nidas, entre as quais estão o</p><p>torque ( , a potência (P), a relação torque X potência e a força tangencial (FT). O Quadro 1.2, a</p><p>seguir, apresenta as referidas equações, em que o raio é representado por r, a velocidade angular</p><p>por 𝜔, a rotação por n e a velocidade tangencial por .</p><p>Parâmetro Torque (M ) Potência (P)</p><p>Torque X</p><p>Potência</p><p>Força tangencial (F )</p><p>Equação</p><p>Símbolo</p><p>da unidade</p><p>[N.m]</p><p>[Nm/s = J/s =</p><p>W]</p><p>[N.m] [N]</p><p>Unidade Newton metro Watts Newton metro Newton</p><p>Quadro 1.2 - Relações de torque, potência e força tangencial</p><p>Fonte: Elaborado pela autora (2021).</p><p>)MT</p><p>vp</p><p>T T</p><p>= ⋅ rMT FT P = ⋅FT VP = ⋅MT</p><p>30</p><p>π</p><p>P</p><p>n</p><p>= = =FT</p><p>MT</p><p>r</p><p>P</p><p>VP</p><p>P</p><p>ω⋅r</p><p>09/07/24, 19:15 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=e9wKiaLuxAj8VF7EmODBgQ%3d%3d&l=%2fplxaYSKzV%2bK1N4JHHx4vA%3d%3d&cd=… 13/41</p><p>#PraCegoVer : o quadro tem cinco colunas e quatro linhas. A primeira coluna está preenchida com os</p><p>parâmetros: equação, símbolo da unidade e unidade. A segunda coluna contém informações sobre o</p><p>torque (MT): a equação , o símbolo da unidade [N.m] e a unidade Newton metro. A terceira</p><p>coluna contém as informações da Potência (P): a equação , o símbolo da unidade [Nm/s =</p><p>J/s = W] e a unidade Watts. A quarta coluna está preenchida com os elementos do torque X potência: a</p><p>equação , o símbolo da unidade [N.m] e a unidade Newton metro. A quinta e última coluna</p><p>contém os elementos da força tangencial : a equação , o símbolo da unidade</p><p>[N] e a unidade Newton.</p><p>Conhecimento</p><p>Teste seus Conhecimentos</p><p>(Atividade não pontuada)</p><p>A transmissão por correia representada na �gura 1.8 é acionada por um motor elétrico com</p><p>potência P = 4,5 kW e rotação de 1.750 rpm. Sabe-se que a polia 1 é a polia motora do sistema e</p><p>tem 100 mm de diâmetro e que a polia 2 tem 250 mm de diâmetro.</p><p>= . rMT FT</p><p>P = .FT vP</p><p>= .MT</p><p>30</p><p>π</p><p>P</p><p>n</p><p>FT = = =FT</p><p>MT</p><p>r</p><p>P</p><p>vp</p><p>P</p><p>(ω.r)</p><p>09/07/24, 19:15 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=e9wKiaLuxAj8VF7EmODBgQ%3d%3d&l=%2fplxaYSKzV%2bK1N4JHHx4vA%3d%3d&cd=… 14/41</p><p>MELCONIAN, S. Elementos de máquinas . 11. ed. São Paulo: Érica, 2019.</p><p>Desprezando as perdas, os valores aproximados do torque da polia 1 e da velocidade angular da</p><p>polia 2 são, respectivamente, iguais a:</p><p>a) 58,33...𝜋 rad/s e 23,33𝜋 rad/s.</p><p>b) 23,33𝜋 rad/s e 24,55 N.m</p><p>c) 24,55 N.m e 23,33𝜋 rad/s.</p><p>d) 58,33...𝜋 N.m e 23,33𝜋 rad/s.</p><p>e) 0,077 N.m e 58,33...𝜋 rad/s.</p><p>Transmissão por correia com polia motora e movida</p><p>Fonte: Adaptada de Melconian (2019).</p><p>#PraCegoVer : a �gura mostra uma transmissão por correias. Mais à esquerda, está a polia</p><p>menor (motora – 1), com rotação n1, e mais à direita a polia maior (movida – 2), com rotação</p><p>n2.</p><p>09/07/24, 19:15 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=e9wKiaLuxAj8VF7EmODBgQ%3d%3d&l=%2fplxaYSKzV%2bK1N4JHHx4vA%3d%3d&cd=… 15/41</p><p>Prezado(a) estudante, quando falamos de transmissão por correia, qual aplicação vem primeiro à</p><p>sua mente? Eu penso logo no motor do carro. Mas por quê? Bem, o motor tem um sistema de</p><p>transmissão por correia, que interliga o motor, o alternador e a bomba de água, como pode ser visto</p><p>na Figura 1.8, na qual, à esquerda, está a foto do motor, e à direita, a representação da transmissão.</p><p>Vamos entender isso melhor?</p><p>No próximo tópico, vamos falar sobre as correias, seus tipos, suas aplicações, além do</p><p>dimensionamento e da seleção. Vamos lá?</p><p>Transmissão por correia</p><p>Figura 1.8 - a) Foto do motor; b) Sistema de transmissão</p><p>Fonte: Melconian (2019, p. 16).</p><p>#PraCegoVer : Na esquerda, tem uma foto colorida da lateral do motor de combustão interna. À esquerda,</p><p>na parte superior da foto, está a polia da bomba de água em cinza escuro. No meio da foto, tem duas</p><p>polias: uma superior, na cor cinza, com quatro furos, e uma inferior, na cor laranja, que é o volante do</p><p>motor. Mais à direita da foto, está a polia do alternador e, acima, uma polia menor. Na direita, há um</p><p>desenho representando as três polias da foto, formando um triângulo. À esquerda superior do desenho,</p><p>está a polia menor, representando o alternador; no meio, mais abaixo, está a polia maior, representando o</p><p>volante do motor; e, mais à</p><p>direita, está a polia de tamanho intermediário, representando a bomba de água.</p><p>09/07/24, 19:15 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=e9wKiaLuxAj8VF7EmODBgQ%3d%3d&l=%2fplxaYSKzV%2bK1N4JHHx4vA%3d%3d&cd=… 16/41</p><p>Principais tipos de correias e aplicações</p><p>Quando comparamos a transmissão por correia com as transmissões por corrente ou por</p><p>engrenagens, podemos elencar algumas vantagens e desvantagens, como mostrado no Quadro 1.3.</p><p>Vantagens Desvantagens</p><p>1 Pouco ruído 1 Maiores dimensões e maior força axial</p><p>2 Absorção e amortecimento de choques 2</p><p>Maior escorregamento na transmissão</p><p>de força</p><p>3 Disposição simples 3</p><p>Alongamento da correia, que aumenta</p><p>com o tempo de uso</p><p>4</p><p>Utilização múltipla (cruzada, inclinada,</p><p>vários eixos etc.)</p><p>4</p><p>Variação do alongamento com a</p><p>temperatura e a umidade</p><p>5</p><p>Mais economia, por conta da</p><p>simplicidade</p><p>5</p><p>Variação do coe�ciente de atrito, com</p><p>poeira, detritos, óleo e umidade</p><p>6 Desacoplamento fácil</p><p>7</p><p>Simples variação da relação de</p><p>multiplicação</p><p>Quadro 1.3 - Vantagens e desvantagens das correias</p><p>Fonte: Adaptado de Niemann (1971b, p. 87).</p><p>#PraCegoVer : o quadro contém sete vantagens e cinco desvantagens das correias. As vantagens são:</p><p>pouco ruído; absorção e amortecimento de choques; disposição simples; utilização múltipla (cruzada,</p><p>inclinada, vários eixos etc.); mais economia, por conta da simplicidade; desacoplamento fácil; simples</p><p>variação da relação de multiplicação. As desvantagens são: maiores dimensões e maior força axial; maior</p><p>escorregamento na transmissão de força; alongamento da correia, que aumenta com o tempo de uso;</p><p>variação do alongamento com a temperatura e a umidade; variação do coe�ciente de atrito, com poeira,</p><p>detritos, óleo e umidade.</p><p>Existem vários tipos de correias, como as planas, as correias em V, as correias em duplo V, com</p><p>ranhuras e dentadas, entre outras (MOTT, 2015).</p><p>Tendo em mente os diversos tipos de correias que foram citadas, veri�que a Figura 1.9, a seguir, que</p><p>mostra alguns deles.</p><p>09/07/24, 19:15 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=e9wKiaLuxAj8VF7EmODBgQ%3d%3d&l=%2fplxaYSKzV%2bK1N4JHHx4vA%3d%3d&cd=… 17/41</p><p>Figura 1.9 - Tipos de correias</p><p>Fonte: Mott (2015, p. 280).</p><p>#PraCegoVer : �gura com fundo branco, com duas linhas e duas colunas. A primeira �gura da linha</p><p>superior à esquerda, marcada com a letra a), é a �gura em corte de uma correia dentada. A �gura ao lado</p><p>dessa está indicada pela letra b) e é o desenho em corte de uma correia síncrona. Na parte inferior da</p><p>�gura, no lado esquerdo, está o desenho em corte de uma correia em V industrial, marcada com a letra c).</p><p>Ao seu lado, está o desenho da correia múltipla em V, marcada com a letra d).</p><p>As correias do tipo dentadas (a) e síncronas (b) são utilizadas em polias com ranhuras em V</p><p>padrão. As correias em V industrial (c) e múltipla em V (d) têm per�l em V, que deixa a correia bem</p><p>apertada dentro da ranhura da polia, o que faz com que torques elevados sejam transmitidos sem a</p><p>correia deslizar.</p><p>Fonte: Hebert Santos / Pexels. Fonte: Andrea Piacquadio / Pexels.</p><p>Correias dentadas Correias planas</p><p>09/07/24, 19:15 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=e9wKiaLuxAj8VF7EmODBgQ%3d%3d&l=%2fplxaYSKzV%2bK1N4JHHx4vA%3d%3d&cd=… 18/41</p><p>As correias trabalham em conjunto com as polias, e estas devem acompanhar a geometria</p><p>daquelas. Por exemplo, a correia em V mostrada em (a), na Figura 1.10, é muito utilizada na</p><p>indústria e em aplicações veiculares.</p><p>As correias em V são padronizadas. O Quadro 1.4 mostra a especi�cação delas.</p><p>No próximo subtópico, será detalhado o dimensionamento das correias planas e das correias em V.</p><p>Dimensionamento e aplicação de correias e polias</p><p>A correia dentada é muito utilizada nas transmissões</p><p>veiculares, e sua grande vantagem é não ter nenhum</p><p>deslizamento. Como desvantagem dessa aplicação, está</p><p>o fato de que a correia, por ser fabricada em borracha,</p><p>está sujeita a perder e�ciência devido ao aquecimento.</p><p>As correias planas têm ampla utilização, podendo ser</p><p>usadas também para transporte de cargas, em esteiras</p><p>de exercícios e em diversas outras aplicações. A</p><p>versatilidade desse tipo de correia está na possibilidade</p><p>de emendá-las, o que torna possível sua aplicação em</p><p>distâncias relativamente longas. Outra vantagem é o uso</p><p>como embreagem, já que a correia permite</p><p>deslizamento.</p><p>Quadro 1.4 - Tipos padronizados de correias em V</p><p>Fonte: Adaptado de Budynas e Nisbett (2016).</p><p>#PraCegoVer : quadro com seis linhas e seis colunas. A primeira coluna mostra o desenho da geometria</p><p>da correia em V, representada por um trapézio cuja largura é medida pela letra “a” e a altura pela letra “b”. A</p><p>segunda coluna apresenta os tipos de correia, de acordo com as medidas “a” e “b”, e são representadas</p><p>pelas letras A, B, C, D e E. Nas demais colunas, estão os respectivos valores da largura “a”, em mm, da</p><p>altura “b”, em mm, do diâmetro da roldana, em mm, e do intervalo de kW em uma ou mais correias. Os</p><p>valores são assim distribuídos. Na linha 2: A; 12; 8,5; 75; 0,2–0,75. Na linha 3: B; 16; 11; 135; 0,7–18,5. Na</p><p>linha 4: C; 22; 13; 230; 11–75. Na linha 5: D; 30; 19; 325; 37–186. Na linha 6: E; 38; 25; 540; 75 e acima.</p><p>09/07/24, 19:15 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=e9wKiaLuxAj8VF7EmODBgQ%3d%3d&l=%2fplxaYSKzV%2bK1N4JHHx4vA%3d%3d&cd=… 19/41</p><p>Atualmente, as correias planas são fabricadas com um núcleo elástico impregnado com borracha e</p><p>apresentam algumas vantagens sobre as transmissões por engrenagens ou por correias em V. Uma</p><p>transmissão por correia plana pode chegar a 98% de e�ciência, enquanto as transmissões por</p><p>correia em V têm e�ciência entre 70% a 96%. Outra vantagem das correias planas é o baixo ruído e a</p><p>alta absorção das vibrações torcionais, sendo, nesse aspecto, mais e�cientes que as transmissões</p><p>por correia em V (MOTT, 2015).</p><p>As correias planas são podem trabalhar abertas ou cruzadas, e o dimensionamento abrange o</p><p>cálculo do ângulo de contato ou abraçamento (𝜃) e o comprimento total da correia (L). A seguir,</p><p>temos a Figura 1.11, que apresenta as con�gurações aberta (a) e cruzada (b). Vamos analisá-la para</p><p>melhor compreensão desse conceito.</p><p>Para as correias planas abertas (Fig. 1.11a), os ângulos 𝜃D e 𝜃d são dados por:</p><p>Em que:</p><p>D = diâmetro da polia maior;</p><p>d = diâmetro da polia menor;</p><p>C = distância entre centros;</p><p>𝜃 = ângulo de contato.</p><p>Figura 1.10 - Con�gurações das correias planas: a) aberta e b) cruzada</p><p>Fonte: Budynas e Nisbett (2016, p. 864).</p><p>#PraCegoVer : a �gura mostra duas con�gurações das correias. No lado esquerdo, está a con�guração</p><p>aberta, marcada com a letra a), e, no lado direito, a con�guração cruzada, marcada com a letra b). São</p><p>apresentados alguns parâmetros das con�gurações.</p><p>= π+ 2.se (Equação 8)θD n−1 D− d</p><p>2C</p><p>= π− 2.se (Equação 9)θd n−1 D− d</p><p>2C</p><p>09/07/24, 19:15 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=e9wKiaLuxAj8VF7EmODBgQ%3d%3d&l=%2fplxaYSKzV%2bK1N4JHHx4vA%3d%3d&cd=… 20/41</p><p>O comprimento da correia é dado pela soma dos dois arcos mais duas vezes a distância entre</p><p>centros (C):</p><p>Em que:</p><p>𝜃D= ângulo de contato da polia maior;</p><p>𝜃d = ângulo de contato da polia menor.</p><p>Para as correias planas cruzadas (Fig. 1.11b), o ângulo de contato, tanto para a polia maior quanto</p><p>para a polia menor, é o mesmo e é de�nido por:</p><p>O comprimento da correia é dado por:</p><p>As correias em V , ao contrário das correias planas, só podem trabalhar em árvores paralelas. Para</p><p>o correto dimensionamento das correias em V, é preciso conhecer os seguintes dados: 1) tipo do</p><p>motor; 2) potência do motor; 3) rotação do motor; 4) tipo de máquina ou equipamento; 5) rotação da</p><p>máquina ou equipamento; 6) distância entre centros e 7) tempo de trabalho diário da máquina ou</p><p>equipamento (MELCONIAN, 2019).</p><p>Prezado(a) estudante, para a realização dos cálculos e a seleção, são utilizadas equações, tabelas e</p><p>grá�cos. Para facilitar o entendimento, vamos ver o passo a passo.</p><p>1º passo : cálculo da potência projetada, de acordo com o tipo do motor e as condições de serviço:</p><p>Em que:</p><p>=</p><p>potência projetada [CV];</p><p>= potência do motor [CV];</p><p>= fator de serviço tabelado que depende do tipo do motor, do tipo da máquina e da condição de</p><p>trabalho [adimensional].</p><p>2º passo : seleção do per�l da correia.</p><p>A seleção do per�l pode ser pelo diâmetro mínimo da polia menor (dado no Quadro 1.4) ou por meio</p><p>de grá�cos disponibilizados pelos fabricantes, em que se entra com a potência projetada e a</p><p>rotação máxima e seleciona-se o per�l da correia (A, B, C, D ou E).</p><p>3º passo : diâmetro das polias.</p><p>O diâmetro da polia motora está relacionado à potência projetada e à maior rotação, então consulta-</p><p>se uma tabela do fabricante e veri�ca-se o menor diâmetro para a potência do motor e a maior</p><p>rotação. Caso haja limitação para o tamanho de uma das polias, deve-se de�nir qual será a polia</p><p>maior e a menor.</p><p>A relação entre os diâmetros das polias motora e movida é dada por:</p><p>Em que:</p><p>= rotação da polia 1 [rpm];</p><p>= rotação da polia 2 [rpm].</p><p>4º passo : cálculo do comprimento da correia (L).</p><p>Geralmente atribui-se uma distância entre centros (C), conforme informado no problema ou</p><p>conforme os dados da tabela. Com esse dado e com os diâmetros das polias, calcula-se o</p><p>comprimento da correia:</p><p>L = [4 − (D− d + . (D. + d. ) (Equação 10)C 2 )2]1/2</p><p>1</p><p>2</p><p>θD θd</p><p>θ = π+ 2.se (Equação 11)n−1 D+ d</p><p>2C</p><p>L = + ⋅ (D+ d. )θ (Equação12)[4 − (D+ d ]C 2 )2</p><p>1/2 1</p><p>2</p><p>= . (Equação 13)Pp Pmotor fs</p><p>Pp</p><p>Pmotor</p><p>fs</p><p>d = D. (Equação 14)</p><p>n1</p><p>n2</p><p>n1</p><p>n2</p><p>09/07/24, 19:15 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=e9wKiaLuxAj8VF7EmODBgQ%3d%3d&l=%2fplxaYSKzV%2bK1N4JHHx4vA%3d%3d&cd=… 21/41</p><p>5º passo : ajuste do comprimento da correia.</p><p>As correias em V têm tamanhos padronizados por tabelas. Com o valor calculado, devemos entrar</p><p>na tabela e encontrar o valor tabelado mais próximo, então é calculado o comprimento de ajuste da</p><p>correia :</p><p>Em que:</p><p>= ajuste do comprimento;</p><p>= comprimento tabelado.</p><p>Com esse valor, então, calcula-se o fator de correção da distância entre centros (h), da seguinte</p><p>forma:</p><p>Com esse valor, acessa-se a tabela 4.6 presente no livro de Melconian (2019, p. 59) e encontra-se o</p><p>valor de h. Com o valor de h, é possível achar a distância entre centros ajustada (C(a)), em que:</p><p>6º passo : capacidade de transmissão de potência por correia .</p><p>A capacidade de potência é dada pelo produto da soma da potência básica (Pb) e da potência</p><p>adicional (Pa) pelos fatores de correção de comprimento ( ) e de arco de contato ( ), em que:</p><p>Os valores das potências básica e adicional são encontrados nas tabelas 4.7 a 4.14 de Melconian</p><p>(2019, p. 60 e 67), em que a potência básica é obtida pela rotação máxima e pelo diâmetro da polia,</p><p>e a potência adicional é obtida pela relação de redução e pela rotação.</p><p>O é encontrado nas tabelas 4.15 e 4.16 de Melconian (2019, p. 68-69), entrando apenas com o</p><p>modelo da correia (exemplo: ). Para o cálculo do fcac, primeiro encontramos:</p><p>Então, na tabela 4.17 de Melconian (2019, p. 69), encontramos o fator de correção. Com todos os</p><p>fatores, calculamos o da equação 19.</p><p>7º passo : cálculo do número de correias necessárias ( ).</p><p>Com o valor do , encontramos a relação:</p><p>Em que: é a potência projetada; e é a capacidade de transmissão de potência. Se o valor de</p><p>for maior que 1, então há necessidade de mais de uma correia, e o valor deve ser aproximado</p><p>para maior (exemplo: se , então são necessárias duas correias).</p><p>Podem, ainda, ser solicitados os cálculos do torque e da força tangencial, que já foram discutidos</p><p>no tópico 1.1.2 desta unidade.</p><p>O cálculo da correia em V pode parecer um pouco complexo, mas é como se fosse uma receita de</p><p>bolo: basta juntar os ingredientes, ver o modo de fazer, colocar para assar (pensar um pouco), e</p><p>nosso bolo estará pronto!</p><p>L = 2C + 1, 57(D+ d) + (Equação 15)</p><p>D− d2</p><p>4C</p><p>( )lA</p><p>= − 1, 57(D+ d) (Equação 16)lA lC</p><p>lA</p><p>lC</p><p>(Equação 17)</p><p>D− d</p><p>lA</p><p>= (Equação 18)C(a)</p><p>− h(D− d)lA</p><p>2</p><p>( )Ppc</p><p>fcc fcac</p><p>= ( + ). . (Equação19)Ppc Pb Pa fcc fcac</p><p>fcc</p><p>A60 ⇒ c = 0, 97fc</p><p>(Equação 20)</p><p>D− d</p><p>C(a)</p><p>Ppc</p><p>nco</p><p>Ppc</p><p>= (Equação 21)nco</p><p>Pp</p><p>Ppc</p><p>Pp Ppc</p><p>nco</p><p>= 1, 6nco</p><p>09/07/24, 19:15 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=e9wKiaLuxAj8VF7EmODBgQ%3d%3d&l=%2fplxaYSKzV%2bK1N4JHHx4vA%3d%3d&cd=… 22/41</p><p>Caro(a) estudante, imagine que você está passeando de bicicleta por uma ciclovia, então você</p><p>pedala e a bicicleta não responde. Você sabe o que pode ter acontecido? A corrente pode ter</p><p>desacoplado da roda dentada. Isso mesmo. As transmissões por corrente funcionam assim: uma</p><p>corrente, também chamada de cadeia de elos, acoplada a uma roda dentada, transmite potência</p><p>para uma máquina ou um equipamento.</p><p>Neste tópico, vamos conhecer melhor os tipos de correntes, as suas aplicações e o</p><p>dimensionamento das correntes de rolos.</p><p>Principais tipos de correntes e aplicações</p><p>As correntes transmitem força e potência, que fazem com que o eixo gire no sentido horário ou no</p><p>sentido anti-horário. Quanto à posição, os eixos devem estar, preferencialmente, na horizontal e</p><p>paralelos entre si, e as rodas dentadas no mesmo plano (NIEMANN, 1971b).</p><p>Transmissão por corrente</p><p>REFLITA</p><p>Uma fábrica tem vários equipamentos, entre os quais uma</p><p>máquina que estava em manutenção, pois apresentava correntes</p><p>de roletes que estavam chicoteando. Quais as possíveis causas</p><p>desse problema? Após uma avaliação minuciosa, os operadores</p><p>chegaram à conclusão de que as razões foram as seguintes: folga</p><p>excessiva, carga pulsante, articulações endurecidas e desgaste</p><p>desigual. E se a correia estivesse com ruído, quais seriam as</p><p>causas? Pare e pense um pouco!</p><p>Fonte: Adaptado de Amaral (2000).</p><p>09/07/24, 19:15 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=e9wKiaLuxAj8VF7EmODBgQ%3d%3d&l=%2fplxaYSKzV%2bK1N4JHHx4vA%3d%3d&cd=… 23/41</p><p>Fonte: Hebert Santos / Pexels.</p><p>Além da corrente de rolos, existem outros tipos. Na Figura 1.11, podemos analisar alguns dos tipos</p><p>existentes no mercado. As correntes de rolo padrão e de rolo padrão com duas faixas são utilizadas</p><p>na transmissão de potência (objetivo de nosso estudo). Já as correntes de transmissão de passo</p><p>duplo e a transportadora de passo duplo são utilizadas com a função de transporte de cargas.</p><p>O tipo mais comum de corrente é aO tipo mais comum de corrente é a</p><p>corrente de rolo, que trabalha sempre emcorrente de rolo, que trabalha sempre em</p><p>conjunto com rodas dentadas, as quaisconjunto com rodas dentadas, as quais</p><p>podem ser chamadas de engrenagens parapodem ser chamadas de engrenagens para</p><p>correntes. O uso da corrente possibilita ocorrentes. O uso da corrente possibilita o</p><p>acionamento de vários eixos por um eixoacionamento de vários eixos por um eixo</p><p>motor. motor.</p><p>09/07/24, 19:15 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=e9wKiaLuxAj8VF7EmODBgQ%3d%3d&l=%2fplxaYSKzV%2bK1N4JHHx4vA%3d%3d&cd=… 24/41</p><p>A corrente de rolo é classi�cada pelo seu passo (distância entre os centros dos rolos). A Figura 1.12</p><p>mostra as partes principais de uma corrente de rolos, que são: pino, bucha, rolo e tala.</p><p>Figura 1.11 - Tipos de corrente</p><p>Fonte: Mott (2015, p. 296).</p><p>#PraCegoVer : a �gura mostra cinco tipos de correia, identi�cados com as letras de a) a e) na sequência,</p><p>de cima para baixo, sendo: a) corrente de rolo padrão, faixa única; b) corrente de rolo padrão, duas faixas</p><p>(também disponível com três ou quatro faixas); c) corrente de rolo da série pesada; d) corrente de</p><p>transmissão de passo duplo; e e) corrente transportadora de passo duplo.</p><p>09/07/24, 19:15 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=e9wKiaLuxAj8VF7EmODBgQ%3d%3d&l=%2fplxaYSKzV%2bK1N4JHHx4vA%3d%3d&cd=… 25/41</p><p>As engrenagens de correntes ou rodas dentadas também apresentam alguns parâmetros</p><p>importantes no dimensionamento do conjunto de transmissão, como podemos ver na Figura 1.13:</p><p>Figura 1.12 - Corrente de rolos: partes principais</p><p>Fonte: Adaptada de Melconian (2019).</p><p>#PraCegoVer : a �gura mostra o detalhe de uma corrente de rolo com as partes identi�cadas por números</p><p>e letras, em que: 1. Roda dentada; 2. Pino; 3. Bucha; 4. Rolo; 5. Tala; e P. Passo.</p><p>09/07/24, 19:15 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=e9wKiaLuxAj8VF7EmODBgQ%3d%3d&l=%2fplxaYSKzV%2bK1N4JHHx4vA%3d%3d&cd=… 26/41</p><p>Figura 1.13 - Parâmetros das rodas dentadas: engrenagens</p><p>Fonte: Adaptada de Melconian (2019).</p><p>#PraCegoVer : a �gura mostra os parâmetros da roda dentada, sendo: do – diâmetro primitivo; di –</p><p>diâmetro interno; dg – diâmetro de base; dk – diâmetro externo; t – passo da corrente; 𝛼 – ângulo de</p><p>divisão e 𝛾 – ângulo dos �ancos.</p><p>No próximo subtópico, vamos ver o dimensionamento das correntes de rolos.</p><p>Dimensionamento e seleção de correntes e engrenagens</p><p>Como já mencionado, as correntes que transmitem potência trabalham em conjunto com as rodas</p><p>dentadas, e a posição ideal de trabalho é a horizontal. Devido ao peso próprio da corrente, a parte</p><p>inferior trabalha com certa folga, enquanto a parte superior da corrente trabalha com aperto, como</p><p>pode ser visto na Figura 1.14.</p><p>09/07/24, 19:15 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=e9wKiaLuxAj8VF7EmODBgQ%3d%3d&l=%2fplxaYSKzV%2bK1N4JHHx4vA%3d%3d&cd=… 27/41</p><p>Figura 1.14 - Transmissão por corrente de rolo</p><p>Fonte: Mott (2015, p. 296).</p><p>#PraCegoVer : desenho de uma transmissão por corrente, com fundo branco. Do lado mais à esquerda,</p><p>está a roda dentada acionada de tamanho maior, e à direita está a roda dentada acionadora de tamanho</p><p>menor. A �gura mostra que a parte superior da transmissão trabalha apertada, enquanto a parte inferior da</p><p>transmissão trabalha folgada.</p><p>A seleção do conjunto corrente e roda dentada exige uma sequência de cálculos, e algumas</p><p>premissas devem ser consideradas até antes de começar o cálculo propriamente dito. Muitos</p><p>dados utilizados nos cálculos são retirados de tabelas normalizadas e de tabelas de fabricantes.</p><p>S A I B A M A I S</p><p>O artigo apresenta o dimensionamento de uma transmissão por corrente de um veículo off-road tipo BAJA</p><p>SAE. No artigo, foram consideradas duas etapas de redução, e a relação de redução foi calculada,</p><p>chegando-se a uma relação de redução de 9,5:1. Para ler o artigo, acesse o link a seguir.</p><p>https://www.confea.org.br/sites/default/�les/antigos/contecc2017/mecanica/10_ddsdtducbsb.pdf</p><p>09/07/24, 19:15 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=e9wKiaLuxAj8VF7EmODBgQ%3d%3d&l=%2fplxaYSKzV%2bK1N4JHHx4vA%3d%3d&cd=… 28/41</p><p>https://www.confea.org.br/sites/default/files/antigos/contecc2017/mecanica/10_ddsdtducbsb.pdf</p><p>Prezado(a) estudante, antes de começarmos o cálculo, algumas diretrizes precisam ser de�nidas,</p><p>conforme listado no Quadro 1.5. Tais diretrizes dizem respeito ao número de dentes das rodas</p><p>dentadas, que devem ser ímpares, preferencialmente, sendo que o pinhão deve ter, no mínimo, 17</p><p>dentes e, no máximo, 120. Quanto à distância entre centros das rodas dentadas, esta deve estar</p><p>entre 30 e 50 vezes o passo da corrente. A velocidade periférica das correntes de rolos não deve</p><p>ultrapassar o valor de 12 m/s, devido ao alto ruído causado pelas altas velocidades. A disposição</p><p>ideal para a transmissão por corrente é na posição horizontal, por conta do peso da corrente, mas o</p><p>trabalho em outras posições também é possível. Vamos ao quadro para entendermos isso melhor?</p><p>Diretrizes para o projeto de correntes de rolos</p><p>1 Número mínimo de dentes da roda = 17</p><p>2 Índice de velocidade máximo = 7,0</p><p>3 Distância entre centros = (30 a 50).passo</p><p>4 Número máximo de dentes da roda = 120</p><p>5 Disposição ideal: horizontal e aperto em cima</p><p>6 Velocidade periférica máxima = 12 m/s</p><p>7 O número de dentes da roda dentada deve ser, preferencialmente, um número ímpar</p><p>Quadro 1.5 - Diretrizes de projeto de correntes</p><p>Fonte: Mott (2015).</p><p>#PraCegoVer : quadro com duas colunas e com oito linhas contendo seis diretrizes. Na primeira linha, está</p><p>o título do quadro: “Diretrizes para o projeto de correntes de rolos”. Na linha 2, vem a primeira diretriz: “1.</p><p>Número mínimo de dentes da roda = 17”; na linha 3: “2. Índice de velocidade máximo = 7,0”; na linha 4: “3.</p><p>Distância entre centros = (30 a 50).passo”; na linha 5: “4. Número máximo de dentes da roda = 120”; na</p><p>linha 6: “5. Disposição ideal: horizontal e aperto em cima”; na linha 7: “6. Velocidade periférica máxima =</p><p>12 m/s”; e na linha 8: “7. O número de dentes da roda dentada deve ser, preferencialmente, um número</p><p>ímpar”.</p><p>O dimensionamento da corrente vai desde a seleção da relação de transmissão até chegarmos ao</p><p>número de elos da corrente e o comprimento desta. Vamos apresentar as equações e as tabelas no</p><p>passo a passo do método de dimensionamento. Existem alguns métodos diferentes para o cálculo</p><p>das correntes.</p><p>O método aqui abordado é o da Norma GOST-URSS, apresentado em Melconian (2019).</p><p>1º passo : relação de transmissão (i).</p><p>Com as rotações dos equipamentos envolvidos (motor e movido), calculamos a relação de</p><p>transmissão pela seguinte relação:</p><p>i = (Equação 22)</p><p>Nmaior</p><p>Nmenor</p><p>09/07/24, 19:15 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=e9wKiaLuxAj8VF7EmODBgQ%3d%3d&l=%2fplxaYSKzV%2bK1N4JHHx4vA%3d%3d&cd=… 29/41</p><p>2º passo : número de dentes do pinhão ( ).</p><p>Com o valor da relação de transmissão encontrado no passo 1, consultamos o Quadro 1.6 e</p><p>selecionamos o número de dentes do pinhão. Exemplo: se i = 4, então Z1 = 23 (marcado de</p><p>vermelho no quadro).</p><p>Tipo de corrente</p><p>Relação de transmissão</p><p>1 2 3 4 5 6</p><p>Corrente de rolos 31 27 25 23 21 17</p><p>Quadro 1.6 - Seleção do número de dentes do pinhão</p><p>Fonte: Adaptado de Melconian (2019).</p><p>#PraCegoVer : quadro com três linhas e sete colunas. A primeira coluna apresenta o tipo de corrente,</p><p>especi�cada na terceira linha como “corrente de rolos”. As colunas 2 a 7 apresentam as relações de</p><p>transmissão com os respectivos números de dentes do pinhão correspondente a corrente de rolos: (1 e</p><p>31), (2 e 27), (3 e 25), (4 e 23), (5 e 21) e (6 e 17), sendo o primeiro número a relação de transmissão, e o</p><p>segundo, o número de dentes do pinhão.</p><p>3º passo : de�nir o passo (t) da corrente.</p><p>Quanto menor for o passo da corrente, melhor a transmissão. Para encontrar o passo, deve ser</p><p>utilizada a tabela 14.4 do Melconian (2019), na qual são usados o número de dentes do pinhão e a</p><p>rotação dele para selecionar o passo. A rotação que constar na tabela pode ser maior que a rotação</p><p>do problema, mas nunca menor.</p><p>4º passo : velocidade periférica da corrente (vp).</p><p>Z1</p><p>SAIBA MAIS</p><p>O vídeo “Kit relação: como escolher marca, corrente com retentor</p><p>ou sem, tipo de aço da coroa e do pinhão” explica as diferenças</p><p>importantes de qualidade e durabilidade entre corrente, coroa e</p><p>pinhão, que podem ser comprados no mercado de reposição. Você</p><p>vai descobrir como veri�car se os componentes são certi�cados</p><p>pelo Inmetro, o que muda nos tipos de aço 1023 e 1045 e nas</p><p>correntes com e sem retentor o'ring.</p><p>A S S I S T I R</p><p>09/07/24, 19:15 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=e9wKiaLuxAj8VF7EmODBgQ%3d%3d&l=%2fplxaYSKzV%2bK1N4JHHx4vA%3d%3d&cd=… 30/41</p><p>A velocidade periférica não deve ultrapassar o valor de 12 m/s e deve ser calculada da seguinte</p><p>forma:</p><p>Em que:</p><p>= velocidade periférica [m/s];</p><p>= número de dentes do pinhão;</p><p>t = passo da corrente [mm];</p><p>= rotação do pinhão [rpm].</p><p>Caso a velocidade ultrapasse o valor de 12 m/s, deve-se reduzir o passo e recalcular a corrente.</p><p>5º passo : fator de operação (K).</p><p>O fator de operação (K) é dado por:</p><p>Em que:</p><p>= fator de serviço;</p><p>= fator de lubri�cação;</p><p>= fator de posição.</p><p>Os valores dos fatores estão no Quadro 1.7, a seguir.</p><p>Fatores de operação</p><p>Serviço (K ) Lubri�cação (K ) Posição (K )</p><p>1,0</p><p>Carga constante, op.</p><p>intermitente</p><p>1,0</p><p>Lubri�cação</p><p>contínua</p><p>1,0</p><p>Horizontal ou</p><p>inclinação 45°</p><p>1,5</p><p>Fortes impactos, op.</p><p>contínua</p><p>Quadro 1.7 - Fatores de serviço</p><p>Fonte: Elaborado pela autora.</p><p>#PraCegoVer : quadro com os fatores de operação. Na primeira e na segunda coluna, estão os fatores de</p><p>serviço (Ks), com suas respectivas situações, sendo: 1,0 – carga constante, op. intermitente; 1,3 – com</p><p>impactos, op. contínua; e 1,5 – fortes impactos,</p><p>op. contínua. Nas colunas 3 e 4, estão os fatores de</p><p>lubri�cação (Kl), sendo: 1,0 – lubri�cação contínua; e 1,3 – lubri�cação periódica. Nas colunas 5 e 6, estão</p><p>os fatores de posição (Kpo), sendo: 1,0 – horizontal ou inclinação 45°.</p><p>6º passo : força tangencial na corrente (FT).</p><p>A força tangencial é dada pela razão entre a potência e a velocidade periférica, sendo calculada por:</p><p>Em que:</p><p>= (Equação 23)VP</p><p>. t.Z1 N1</p><p>60.1000</p><p>Vp</p><p>Z1</p><p>N1</p><p>K = . . (Equação 24)Ks Kl Kpo</p><p>Ks</p><p>Kl</p><p>Kpo</p><p>s l po</p><p>T ) = (Equação 25)F(</p><p>P</p><p>vp</p><p>09/07/24, 19:15 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=e9wKiaLuxAj8VF7EmODBgQ%3d%3d&l=%2fplxaYSKzV%2bK1N4JHHx4vA%3d%3d&cd=… 31/41</p><p>= força tangencial [N];</p><p>P = potência [W];</p><p>= velocidade periférica da corrente [m/s].</p><p>7º passo : carga de ruptura da corrente (Frup).</p><p>Em que a força de ruptura é dada pela força tangencial ( ) multiplicada por um coe�ciente de</p><p>segurança ( ), encontrado na Tabela 14.3 do Melconian (2019), e pelo fator de operação (K),</p><p>calculado no 5º passo:</p><p>8º passo : veri�cação da distância entre centros (C).</p><p>A distância entre centros deve estar entre 30 a 50 vezes o valor do passo. Com o passo encontrado,</p><p>deve-se veri�car a distância entre centros por:</p><p>9º passo : cálculo do número de elos da corrente (y).</p><p>O número de elos da corrente é calculado levando em consideração o número de dentes das rodas</p><p>dentadas ( e ), a distância entre centros (C, em mm) e o passo das correias (t, em mm). Esses</p><p>parâmetros estão relacionados da seguinte forma:</p><p>10º passo : comprimento da corrente (l).</p><p>Como último passo, calcula-se o comprimento da corrente, multiplicando o número de elos pelo</p><p>passo, sendo:</p><p>Conhecimento</p><p>Teste seus Conhecimentos</p><p>(Atividade não pontuada)</p><p>Numa transmissão por corrente, foi dimensionado um pinhão com 25 dentes e uma coroa com 75</p><p>dentes. A distância entre eles é de 500 mm, e o passo da correia foi de�nido em ½" (meia</p><p>polegada). Conversão de unidades: 1 pol = 25,4 mm.</p><p>Nessas condições, o número de elos da corrente e o comprimento da corrente, respectivamente,</p><p>são iguais a:</p><p>a) 130 mm e 1.651 mm.</p><p>b) 128 mm e 1.650 mm.</p><p>c) 124 mm e 1.600 mm.</p><p>d) 100 mm e 1.550 mm.</p><p>e) 150 mm e 1.651 mm.</p><p>FT</p><p>Vp</p><p>FT</p><p>ns</p><p>Frup = . .K (Equação 26)FT ns</p><p>30</p><p>, quando</p><p>tanto o metal de adição quanto o metal de base se fundem; por</p><p>pressão , quando não ocorre fusão, e a união ocorre por uma</p><p>grande pressão, capaz de produzir uma tensão no metal de base;</p><p>ou por brasagem , em que apenas o metal de adição se funde e o</p><p>metal de base não sofre fusão.</p><p>A S S I S T I R</p><p>09/07/24, 19:15 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=e9wKiaLuxAj8VF7EmODBgQ%3d%3d&l=%2fplxaYSKzV%2bK1N4JHHx4vA%3d%3d&cd=… 36/41</p><p>Material</p><p>Complementar</p><p>L I V R O</p><p>Projeto de máquinas: uma abordagem integrada</p><p>Editora : Bookman</p><p>Autor : Robert. L. Norton</p><p>ISBN : 978-85-8260-023-8</p><p>Comentário : O livro apresenta diversos estudos de casos reais, o que</p><p>possibilita ao estudante ter acesso a diversas situações que podem ser</p><p>encontradas em sua futura pro�ssão. O livro também utiliza métodos</p><p>computadorizados para a solução de problemas, o que faz o estudante se</p><p>familiarizar com esse tipo de abordagem.</p><p>09/07/24, 19:15 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=e9wKiaLuxAj8VF7EmODBgQ%3d%3d&l=%2fplxaYSKzV%2bK1N4JHHx4vA%3d%3d&cd=… 37/41</p><p>W E B</p><p>Telecurso 2000 - Elementos de Máquinas - 26</p><p>Introdução aos elementos de transmissão</p><p>Ano : 2011</p><p>Comentário : O vídeo mostra alguns elementos de transmissão, como as</p><p>correias, além de tratar sobre os variadores de velocidade por engrenagens,</p><p>por correias e por atrito e sobre as roscas que transformam o movimento</p><p>giratório em retilíneo, e vice-versa. O vídeo permite ao estudante ter contato</p><p>visual com alguns dos elementos que estão sendo estudados no nosso</p><p>curso.</p><p>ACESSAR</p><p>09/07/24, 19:15 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=e9wKiaLuxAj8VF7EmODBgQ%3d%3d&l=%2fplxaYSKzV%2bK1N4JHHx4vA%3d%3d&cd=… 38/41</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=NL-Ldch3GQw</p><p>09/07/24, 19:15 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=e9wKiaLuxAj8VF7EmODBgQ%3d%3d&l=%2fplxaYSKzV%2bK1N4JHHx4vA%3d%3d&cd=… 39/41</p><p>Conclusão</p><p>Prezado(a) estudante, chegamos ao �nal do nosso estudo, e, como você pôde ver, os elementos de</p><p>transmissão , dos tipos elásticos, correias, correntes e cabos de aço, têm ampla aplicação em</p><p>equipamentos diversos.</p><p>Você viu também que, para dimensionar e calcular esses elementos, é preciso bom conhecimento de</p><p>mecânica , além de ser necessário consultar diversas tabelas e equações. Todavia, apesar da grande</p><p>quantidade de cálculos, vimos que, seguindo um passo a passo bem de�nido, até que �ca fácil, não é</p><p>mesmo?</p><p>Bons estudos, e até breve!</p><p>Referências</p><p>BUDYNAS, R. G.; NISBETT, J. K. Elementos de máquinas de</p><p>Shigley . 10. ed. Porto Alegre: AMGH, 2016.</p><p>CÁLCULO correia de transmissão. [ S. l.: s. n .], 2016. 1 vídeo (28 min 47 s). Publicado pelo canal Manual do</p><p>Engenheiro. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=sNWkJawDGEA . Acesso em: 13 maio</p><p>2021.</p><p>EIXOS e correntes. [2021]. Disponível em:</p><p>https://essel.com.br/cursos/material/01/Manutencao/22manu2.pdf . Acesso em: 16 abr. 2021.</p><p>FRANCESCHI, A. de; ANTONELLO, M. G. Elementos de máquinas . Santa Maria, RS: Rede e-Tec Brasil, 2014.</p><p>KIT relação: como escolher marca, corrente com retentor ou sem, tipo de aço da coroa e do pinhão. [ S. l.:</p><p>s. n. ], 2019. 1 vídeo. (2 min 34 s). Publicado pelo canal Duas Rodas. Disponível em:</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=MkdhKWvo9j8 . Acesso em: 13 maio 2021.</p><p>MELCONIAN, S. Elementos de máquinas . 11. ed. São Paulo: Érica, 2019.</p><p>MOTT, R. L. Elementos de máquinas em projetos mecânicos . 5. ed. São Paulo: Pearson Education do</p><p>Brasil, 2015.</p><p>NIEMANN, G. Elementos de máquinas : volume 1. São Paulo: Blucher, 1971a.</p><p>NIEMANN, G. Elementos de máquinas : volume 3. São Paulo: Blucher, 1971b.</p><p>NORTON, R. L. Projeto de máquinas : uma abordagem integrada. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013.</p><p>09/07/24, 19:15 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=e9wKiaLuxAj8VF7EmODBgQ%3d%3d&l=%2fplxaYSKzV%2bK1N4JHHx4vA%3d%3d&cd=… 40/41</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=sNWkJawDGEA</p><p>https://essel.com.br/cursos/material/01/Manutencao/22manu2.pdf</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=MkdhKWvo9j8</p><p>SALES, R. 4 tipos de cabo de aço usados na indústria. Acoplast Brasil , 2019. Disponível em:</p><p>https://blog.acoplastbrasil.com.br/tipos-de-cabo-de-aco/ . Acesso em: 28 abr. 2021.</p><p>SHIGLEY, J. E. Elementos de máquinas . Rio de Janeiro: LTC, 1984.</p><p>SILVA, M. W. S. da et al . Dimensionamento do sistema de transmissão por corrente de um carro BAJA</p><p>SAE. In : CONGRESSO TÉCNICO CIENTÍFICO DA ENGENHARIA E DA AGRONOMIA, Semana O�cial da</p><p>Engenharia e da Agronomia, 74., 2017, Belém, PA. Anais eletrônicos [...]. Belém, PA: Confea, 2017.</p><p>Disponível em:</p><p>https://www.confea.org.br/sites/default/�les/antigos/contecc2017/mecanica/10_ddsdtducbsb.pdf .</p><p>Acesso em: 23 abr. 2021.</p><p>TECNOLOGIA Japonesa de Mola de Ultraprecisão. [ S. l.: s. n. ], 2018. 1 vídeo (4 min 38 s). Publicado pelo</p><p>canal Japan Video Topics – Português. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=1zL9hAQdDGE</p><p>. Acesso em: 28 abr. 2021.</p><p>TELECURSO 2000 – Elementos de Máquinas – 26 Introdução aos elementos de transmissão. [ S. l.: s. n. ],</p><p>2011a. 1 vídeo (12 min 54 s). Publicado pelo canal Bruno Albert. Disponível em:</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=NL-Ldch3GQw . Acesso em: 13 maio 2021.</p><p>TELECURSO 2000 – Elementos de Máquinas – 30 Cabos. [ S. l.: s. n. ], 2011b. 1 vídeo (13 min 23 s).</p><p>Publicado pelo canal Bruno Albert. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Fbyd9CYHQaI .</p><p>Acesso em: 23 abr. 2021.</p><p>09/07/24, 19:15 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=e9wKiaLuxAj8VF7EmODBgQ%3d%3d&l=%2fplxaYSKzV%2bK1N4JHHx4vA%3d%3d&cd=… 41/41</p><p>https://blog.acoplastbrasil.com.br/tipos-de-cabo-de-aco/</p><p>https://www.confea.org.br/sites/default/files/antigos/contecc2017/mecanica/10_ddsdtducbsb.pdf</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=1zL9hAQdDGE</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=NL-Ldch3GQw</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=Fbyd9CYHQaI</p>