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Embriologia aula 2 - Ovogênese e Foliculogênese

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<p>Embriologia aula 2- Ovogênese e Foliculogênese</p><p>26/08/2024</p><p>Feito por Milena Callegari</p><p>Ovogênese e foliculogênese</p><p>Estruturas anatômicas</p><p>O sistema reprodutor feminino é composto por</p><p>vulva, vagina, cérvix, corpo uterino, cornos</p><p>uterinos, ovidutos e ovários.</p><p>Anatomicamente falando o sistema reprodutor fica</p><p>ventral ao reto possibilitando com que as</p><p>estruturas sejam notas durante a palpação retal</p><p>A égua tem um ovário diferente dos demais</p><p>animais domésticos, nas éguas a ovulação</p><p>ocorre na fossa ovárica sendo a região mais</p><p>interna a região cortical e a mais externa a</p><p>região medular, os outros animais domésticos</p><p>apresentam uma região medular no centro e nas</p><p>extremidades a região cortical onde ficarão os</p><p>folículos.</p><p>Nos animais domésticos o útero é bicornual,</p><p>contendo dois cornos uterinos, o corpo uterino e</p><p>a cérvix. O corpo uterino é curto na maioria das</p><p>espécies, mas relativamente longo em éguas. A</p><p>cérvix apresenta um ou mais óstios internos</p><p>voltados ao corpo uterino e um óstio externo</p><p>voltado à vagina, ela possui a função de evitar a</p><p>contaminação do corpo uterino, durante a</p><p>prenhez um tampão mucoso é formado na cérvix a fim de reforçar a proteção. O</p><p>óstio externo forma a proeminente porção vaginal em ruminantes e em éguas. O</p><p>canal cervical apresenta pregas longitudinais.</p><p>O orifício uretral marca a transição entre a vagina e o vestíbulo, o qual está em</p><p>continuidade externamente com a vulva.</p><p>Tuba uterina</p><p>A tuba uterina é dividida em três partes:</p><p>Infundíbulo - recebe o ovócito do ovário, é uma porção tubular e mais grossa.</p><p>Ampola - onde ocorre a fecundação, é uma porção longa e mais fina.</p><p>Istmo - parte que se conecta ao útero.</p><p>A fecundação ocorre na ampola, depois do zigoto formado ele passa pelo istmo,</p><p>cornouterino e por fim corpo do útero.</p><p>Ovogênese - formação dos ovócitos</p><p>Ocorre formação de células germinativas primordiais onde ocorre uma migração</p><p>para a crista germinativa, em seguida a colonização da gônada primitiva,</p><p>diferenciação em ovogônias, elas se proliferam passando por diversas mitoses</p><p>para terem um grande volume de células precursoras que virão a se tornar óvulos.</p><p>Após isso elas passam por um crescimento e viram ovócitos primários, em</p><p>seguida começam a primeira meiose e tem uma paralisação na prófase 1.</p><p>Ao chegar na puberdade esse ovócito volta a fazer a meiose saindo do estado</p><p>paralizado, as células são estimuladas a fazer a meiose 1 formando duas células, o</p><p>ovócito 2 e o corpúsculo polar 1 (uma célula pequena que irá se degradar), o</p><p>ovócito 2 entra na meiose 2 , essa meiose 2 é paralisada na metáfase 2, essa</p><p>meiose 2 só será reativada na fase de ovocitação, durante o período fertil (apenas</p><p>os oócitos escolhidos), após a desparalização formam-se o óvulo e o corpúsculo</p><p>polar 2.</p><p>● Mamíferos produzem todas as células que se tornarão óvulos durante a fase</p><p>embrionária.</p><p>Ovócito</p><p>Podemos reconhecer as fases em que o ovócito se encontra a partir da sua</p><p>visualização:</p><p>1- Ovócito imaturo.</p><p>2- Ovócito passando</p><p>pela primeira meiose.</p><p>3- Ovócito após passar</p><p>pela primeira meiose.</p><p>Os ovócitos se formam a partir de células germinativas primordiais onde ocorre</p><p>migração das células germinativas primordiais (vermelho) do saco vitelino (1) ao</p><p>longo do pedúnculo do saco vitelino (2) para o mesentério (4) do intestino primitivo</p><p>(3) e para a crista genital (5) localizada medialmente ao mesonefro (6). 7: Alantoide;</p><p>8: Úraco (pedúnculo do alantoide).</p><p>2</p><p>Foliculogênese</p><p>O folículo ovariano são vesículas que armazenam os óvulos e os liberam durante a</p><p>ovulação.</p><p>O primeiro folículo vai ser o folículo primordial (ocorre um recrutamento de uma</p><p>quantidade de folículos que varia de acordo com a espécie desses recrutados em</p><p>média apenas 2 crescem sendo chamados de selecionados, dos selecionados</p><p>apenas 1 vai crescer o suficiente para se tornar o folículo dominante que liberará</p><p>inibina e induzirá a diminuição de FSH que faz com que os outros folículos não</p><p>consiguam crescer), vai ter o ovócito, as células primordiais achatadas e o tecido</p><p>conjuntivo do ovário, em seguida ele</p><p>cresce e vira folículo primário (ocorre</p><p>apenas depois da puberdade),</p><p>apresenta o ovócito possuindo uma</p><p>camada de células foliculares cúbicas</p><p>em seu redor.</p><p>O folículo secundário terá o ovócito e</p><p>a membrana pelúcida sendo muito</p><p>importante e permanecendo em volta</p><p>do óvulo, após isso ocorre a formação</p><p>de células foliculares em células granulosas, em seguida ocorre o envoltórios</p><p>externo do folículo (teca), ambas as camadas vão ser responsáveis por produzir</p><p>hormônios esteroides que prepararam a fêmea para a monta além de preparar a</p><p>fêmea para a liberação de um ovócito.</p><p>Folículo terciário, ele tem a presença do antro, uma cavidade na camada</p><p>granulosa que são preenchidos por hormônios</p><p>esteróides e líquido folicular que é uma importante</p><p>fonte de substâncias reguladoras, o ovócito é</p><p>empurrado para um dos pólos e em seguida ocorre</p><p>a especialização das células da teca que se</p><p>dividem em interna e externas</p><p>No folículo pré - ovulatório os antros começam a</p><p>crescer e formar um antro maior, nesse processo o</p><p>folículo fica colado nas células da teca e na zona</p><p>pelúcida , essas células ao redor da zona pelúcida</p><p>formam a corona radiata.</p><p>Cumulus oophorus são células que seguram os</p><p>gametas as paredes do folículo, quando o folículo</p><p>vai crescendo, um pouco antes da ovulação, eles</p><p>ficam soltos no líquido do antro até que o folículo</p><p>se rompe e o ovócito caia no infundíbulo e</p><p>caminhe até a ampola onde será fertilizado.</p><p>O corpúsculo polar 1 está no meio da zona</p><p>pelúcida e ele fica preso nesta região.</p><p>3</p><p>Enquanto o folículo cresce há a liberação de estrogênio, depois da ovulação ele</p><p>deixa de produzir estrógeno para produzir progesterona, o hormônio que faz a</p><p>manutenção da gestação.</p><p>Maturação</p><p>A maturação é um evento citoplasmático e nuclear com mudanças morfológicas e</p><p>bioquímicas que é iniciado pelo pico de LH.</p><p>Os receptores de LH estão nas células granulosas e não no ovócito</p><p>Na maturação ocorre a regressão dos folículos recrutados por meio da ação do</p><p>folículo dominante que em seguida também sofrerá uma regressão devido a</p><p>redução de estrógeno. Com a redução de progesterona e com o aumento do LH o</p><p>folículo voltará a crescer até que ocorra a ovulação</p><p>Podemos perceber que o folículo</p><p>passou pela maturação quando ele</p><p>atinge a metáfase da segunda</p><p>meiose. Ele apresenta uma</p><p>maturação citoplasmática e</p><p>molecular, sendo possível observar</p><p>a placa metafásica e a ausência de</p><p>membrana em volta do núcleo.</p><p>Na maturação citoplasmática ocorre</p><p>a reorganização das organelas e</p><p>sua redistribuição. Nos ovócitos</p><p>imaturos as organelas estão aglomeradas enquanto nos maduros elas estão</p><p>próximas à membrana.</p><p>Formação do corpo lúteo</p><p>Na ovulação a parede do folículo se rompe ele libera o óvulo, o folículo com suas</p><p>várias camadas continua ali e passam por um processo de diferenciação,</p><p>aumentando sua atividade metabólica, as paredes da granulosa e da teca sofrem a</p><p>4</p><p>ação do LH e iniciam o processo de luteinização e consequentemente forma o</p><p>corpo lúteo</p><p>Esse corpo lúteo é importante pois se torna uma glândula temporária, ele produz</p><p>progesterona e estrógeno (menor quantidade).</p><p>Caso não ocorra a fertilização haverá a liberação de prostaglandina que promove</p><p>a lise do corpo lúteo que faz com que o útero descame (menstruação).</p><p>Hormônios</p><p>Depois do início da puberdade, sinais provenientes de certas áreas do</p><p>cérebro, incluindo a glândula pineal, hipotálamo e hipófise, estimulam a produção</p><p>ovócitos fertilizáveis.</p><p>O hipotálamo produz o GnRHs que estimula a hipófise a liberar LH e FSH,</p><p>(hormônio folículos estimulante) vai ocorrer um aumento do estrógeno pela</p><p>produção nos folículos antrais que faz com que haja uma diminuição na produção</p><p>de FSH (retroalimentação negativa na hipófise) ao mesmo tempo ocorre uma</p><p>retroalimentação positiva que estimula o aumento na produção de LH (hormônio</p><p>luteinizante) que faz com que o folículo se rompa (ovocitação).</p><p>Após isso, a progesterona estimula as glândulas endometriais a liberarem fatores</p><p>nutritivos ao embrião.</p><p>5</p>

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