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AMOSTRA GRÁTIS Sumário DIREITOS E DEVERES............................................................................................................... 6 MOTIVAÇÃO ............................................................................................................................. 24 Planejamento ............................................................................................................................ 31 Quanto tempo estudar e como estudar? .................................................................................... 33 Quando eu era lavador de carros. .......................................................................................... 36 MELHOR TÉCNICA DE ESTUDO. ............................................................................................ 38 Grupo de psicólogos norte-americanos analisou 10 técnicas de estudo de acordo com o nível de eficiência de cada uma. ..................................................................................................... 38 Técnicas de chute .................................................................................................................... 45 Como tirar o maior proveito desta apostila? ......................................................................... 51 Estudo por ciclos ..................................................................................................................... 53 Tabelas de estudo .................................................................................................................... 55 Resolva a última prova ............................................................................................................ 57 Conheça o Perfil da banca examinadora Vunesp. ................................................................ 90 Dicas De Como Estudar Leis Para Concurso ........................................................................ 93 Como estudar Leis para concurso ......................................................................................... 93 questões ................................................................................................................................... 96 DIREITO PENAL ....................................................................................................................... 97 Código Penal - com as alterações vigentes até a publicação do Edital - artigos 293 a 305; 307; 308; 311-A; 312 a 317; 319 a 333; 335 a 337; 339 a 347; 350; 357 e 359. ..................... 97 Subindo de nível! ................................................................................................................... 221 REVISAÇO: Legislção em Áudio ......................................................................................... 263 Quais vantagens da legislação em áudio? ....................................................................... 263 Qual a melhor maneira de estudar usando leis em áudio? .................................................. 263 Como estudar a lei seca ou a letra da lei? .......................................................................... 265 Vade Mecum – Direito Penal .............................................................................................. 268 DIREITO PENAL: Código Penal - com as alterações vigentes até a publicação do Edital - artigos 293 a 305; 307; 308; 311-A; 312 a 317; 319 a 333; 335 a 337; 339 a 347; 350; 357 e 359. ................................................................................................................. 268 Direito Constitucional ............................................................................................................ 285 Constituição Federal – com as alterações vigentes até a publicação do Edital: Título II - Capítulos I, II e III; e Título III - Capítulo VII com Seções I e II; e também o artigo 92. ..... 285 REVISAÇO- Legislação em áudio ........................................................................................ 413 Vade Mecum – Direito Constitucional................................................................................... 414 DIREITO CONSTITUCIONAL: Constituição Federal – com as alterações vigentes até a publicação do Edital: Título II - Capítulos I, II e III; e Título III - Capítulo VII com Seções I e II; e também o artigo 92. ................................................................................................... 414 DIREITO PROCESSUAL CIVIL: Código de Processo Civil - com as alterações vigentes até a publicação do Edital - artigos 144 a 155; 188 a 275; 294 a 311 e do 318 a 538; 994 a 1026. ........................................................................................................................................ 434 Como estudar Processo Civil para o TJSP .......................................................................... 434 Resolução Nº 185 de 18/12/2013 ......................................................................................... 496 Treino intenso NCPC............................................................................................................ 544 REVISAÇO – Legislção em Áudio ........................................................................................ 700 Vade Mecum – Novo CPC ................................................................................................... 702 DIREITO PROCESSUAL CIVIL: Código de Processo Civil - com as alterações vigentes até a publicação do Edital - artigos 144 a 155; 188 a 275; 294 a 311 e do 318 a 538; 994 a 1026. ................................................................................................................................. 702 DIREITO PROCESSUAL PENAL: Código de Processo Penal - com as alterações vigentes até a publicação do Edital - artigos 251 a 258; 261 a 267; 274; 351 a 372; 394 a 497; 531 a 538; 541 a 548; 574 a 667 ....................................................................................................... 798 REVISAÇO – Legislação em áudio ...................................................................................... 848 Vade Mecum - Processo Penal ........................................................................................... 849 DIREITO PROCESSUAL PENAL: Código de Processo Penal - com as alterações vigentes até a publicação do Edital - artigos 251 a 258; 261 a 267; 274; 351 a 372; 394 a 497; 531 a 538; 541 a 548; 574 a 667 ................................................................................................ 849 Lei nº 9.099 de 26.09.1995 (artigos 3º ao 19) e (artigos 60 a 83; 88 e 89). ....................... 895 REVISAÇO- Legislação em áudio ........................................................................................ 951 Vade Mecum – Lei nº 9099 .................................................................................................. 953 Lei nº 9.099 de 26.09.1995 (artigos 3º ao 19) e (artigos 60 a 83; 88 e 89). .................... 953 Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo (Lei n.º 10.261/68) - artigos 239 a 323; ................................................................................................................... 968 REVISAÇO – Legislõ em áudio .......................................................................................... 1087 Vade Mecum – Direito Adminstrativo ................................................................................. 1089 DIREITO ADMINISTRATIVO: Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo (Lei n.º 10.261/68) - artigos 239 a 323;................................................................. 1089 lEI Nº 10.261, DE 28 DE OUTUBRO DE 1968 ...................................................................... 1089 (Atualizada até a Lei Complementar nº 1.310, de 04 de outubro de 2017) ......................1089 Dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado ............................. 1089 NORMAS DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA (disponíveis no portal do Tribunal de Justiça – site: www.tjsp.jus.br, na área Institucional / Corregedoria / Normas Judiciais), com as alterações vigentes até a data da publicação do Edital: .................. 1106 REVISAÇO – Legislação em áudio .................................................................................... 1178 Vade Mecum – Normas da Corregedoria ........................................................................... 1180 NORMAS DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA (disponíveis no portal do Tribunal de Justiça – site: www.tjsp.jus.br, na área Institucional / Corregedoria / Normas Judiciais), com as alterações vigentes até a data da publicação do Edital: ..................................... 1180 CAPÍTULO II ................................................................................................................... 1180 CAPÍTULO III. ................................................................................................................. 1184 CAPÍTULO XI . ............................................................................................................... 1215 Estatuto das pessoas com Deficiência .............................................................................. 1220 LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015. ............................................................................ 1220 REVISAÇO – Legislação em áudio .................................................................................... 1329 Vade Mecum – Estatuto das pessoas com Deficiência ...................................................... 1331 LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência - (Estatuto da Pessoa com Deficiência). ............................................... 1331 Resolução Nº 230 de 22/06/2016 ....................................................................................... 1338 LEI DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA ......................................................................... 1350 REVISAÇO – Legislação em áudio .................................................................................... 1523 Vade Mecum – Lei de Improbidade Administrativa ............................................................ 1525 LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992. ...................................................................... 1525 Revisando Português .......................................................................................................... 1534 QUESTÕES DE LÍNGUA PORTUGUESA ............................................................................ 1593 Link para Videoaulas Gratuitas De Língua Portuguesa................................1709 TJ-SP SEDE DO SEU NOVO EMPREGO http://bit.ly/ComprarApostila DIREITOS E DEVERES NOVOS ESCREVENTES O Regulamento Interno dos Servidores do Tribunal de Justiça obedece ao regime jurídico e aos conceitos básicos estabelecidos pelo Estatuto dos Funcionários Públi- cos Civis do Estado de São Paulo. Aplica-se aos servidores com posto de trabalho nas unidades cartorárias e administrativas do Tribunal de Justiça das Comarcas da Capital e do Interior do Estado de São Paulo. JORNADA DE TRABALHO DO SERVIDOR A Jornada de trabalho do servidor é de 8 horas diárias, no período compreendido entre 9 h. e 19 h., com 30 minutos para almoço e tolerância de 15 minutos, a critério do superior, conforme a necessidade e a conveniência do serviço. PONTO BIOMÉTRICO O cadastramento da digital é realizado pela Administração do prédio onde o servidor irá trabalhar. O registro do ponto deve ser realizado diariamente, na entrada e na saída do expediente. Atente para o aviso sonoro: um apito, o ponto foi registrado, dois apitos, o ponto não foi registrado. Aparecerá uma mensagem no visor informando “Ponto Registrado”, juntamente com o “Nome do Servidor”. ATRASOS O servidor poderá, até cinco vezes por mês, sem desconto em sua remuneração e sem necessidade de posterior compensação, entrar com atraso de no máxi- mo 15 minutos. ENTRADA TARDIA/SAÍDA ANTECIPADA OU DURANTE O EXPEDIENTE O servidor poderá, até três vezes ao mês, entrar após o início do expediente, retirar-se temporariamente ou dele sair definitivamente, por no máximo duas ho- ras, a critério do superior hierárquico imediato, quando houver motivo justo. Nesse caso a compensação é obrigatória e deverá ocorrer nos três dias úteis subsequentes, podendo ter início no mesmo dia da utilização. Regras para Compensação 1) A compensação será efetuada no período entre 9 h. e 19 h., exceto se a unidade tiver horário diferenciado. 2) A compensação deverá ocorrer, impreterivelmente, em até 3 dias consecutivos, po- dendo ter início no mesmo dia da utilização. 3) Será considerada a compensação mínima de 15 minutos diários, exceto se o saldo a ser reposto for inferior. Caso o servidor já tenha utilizado 3 (três) vezes ao mês, as duas horas para atraso ou saída antecipada, caberá a seguinte regra para atrasos: ➢ O servidor perderá 1/3 da remuneração do dia, quando entrar em serviço dentro da hora seguinte à marcada para início dos trabalhos ou retirar-se dentro da última hora do expediente ➢ O servidor perderá a totalidade da remuneração do dia, quando compa- recer no serviço duas horas após o início do trabalho ou retirar-se do serviço duas horas antes do término do trabalho. AUSÊNCIAS Implicam no desconto dos auxílios transporte e alimentação. 1) Abonada • por motivo de saúde ou relevante; • concessão a critério do superior hierárquico; • sem desconto pecuniário; • máximo de 6 vezes ao ano, uma por mês. 2) Justificada • com desconto pecuniário; • concessão a critério do superior hierárquico. 3) Injustificada • com desconto pecuniário. • interrompe a contagem para licença-prêmio. 4) Médica • poderá ser utilizada nos casos em que haja a recomendação de ATRASOS E PERDAS repouso por um dia ou servidor optar pela falta no caso de per- manecer mais de três horas em consulta; • máximo de 6 ausências ao ano, uma por mês ; • apresentação obrigatória de atestado constando o horário de iní- cio e término em que o paciente permaneceu no local da consulta ou tratamento; • sem desconto pecuniário; 5) Compensada • Trata-se da utilização do Banco de Horas (horário extraordinário – somente poderá fazer horário extraordinário se houver au- torização da E. Presidência, caso contrário não serão compu- tadas as horas extras) Consulta Medica - O servidor poderá ausentar-se por até 3 horas, para comparecer à consulta médica ou realização de exames, sendo obrigatória a apresentação de atestado médico constando o horário de início e término em que o paciente permaneceu no local. HORÁRIO ESPECIAL DE ESTUDANTE O servidor poderá requerer horário especial de estudante, válido apenas para os dias de comparecimento às aulas, com registro do ponto até uma hora após o início da jornada de trabalho ou até uma hora antes de seu término. A concessão do benefício fica a critério da Administração e somente será concedido quando entre o horário de aulas e o expediente do trabalho mediar tempo inferior a noventa minutos. Cursos contemplados: • Pré-Vestibular; • Superior; • Pós-Graduação; • Cursos Preparatórios para ingresso nas carreiras de Magistratura, Minis- tério Público, Procuradorias do Estado e Delegadode Polícia. PROGRAMA CRECHE ESCOLA O programa Creche Escola possui vagas limitadas e beneficia o servidor que possui no máximo 2 (dois) filhos que estejam na pré-escola e tenham idade entre 6 me- ses e 6 anos. O Creche Escola Especial é para filhos com deficiência e não tem limite de idade. Dúvidas: entrar em contato com a sgp.crecheescola@tjsp.ju.br. DIREITOS E VANTAGENS PECUNIÁRIAS – SALÁRIO Salário: pagamento sempre no 4º dia útil do mês. • Necessário entregar os dados da conta bancária; • O primeiro pagamento nem sempre ocorrerá no mês seguinte à posse. DIREITOS E VANTAGENS PECUNIÁRIAS – DESCONTOS OBRIGATÓRIOS ➢ Contribuição Social - SPPREV ➢ IAMSPE – Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual • desconto de 2% ao mês; • inscrição de agregados (pai, mãe, padrasto e madrasta): prazo de 180 dias a partir da posse, inclusive para egressos de outras estatais; • será descontado do salário 2% ao mês de cada agregado; • o servidor pode optar pelo desligamento, que será efetuado após 180 dias da solicitação, durante esse período ele pode desistir; • o servidor que solicitar desligamento não poderá voltar a ser associado ao IAMSPE. ➢ Imposto de Renda mailto:sgp.crecheescola@tjsp.ju.br DIREITOS E VANTAGENS PECUNIÁRIAS – BENEFÍCIOS Auxílio Transporte • pago por dia trabalhado. Auxílio Alimentação • pago por dia trabalhado. Auxílio Saúde • pago todo o mês. O valor dos auxílios é depositado diretamente na folha de pagamento. Adicional por Tempo de Serviço A cada cinco anos de serviço o servidor terá o acréscimo de 5% sobre o salário-base e a gratificação judiciária. Sexta-Parte Quando completar 20 anos de serviço o servidor terá o acréscimo de 1/6 da sua remuneração. Férias • 30 dias por ano • remuneradas com acréscimo de 1/3 • divisíveis em dois períodos iguais (cultura do Tribunal de Justiça, o que não impede solicitar 30 dias – negociar com o gestor) 13º Salário • 50% é pago no mês de aniversário e 50% no mês de dezembro. LICENÇAS • Saúde: sem limite • Gestante: 6 meses • Adoção: 180 dias • Paternidade: 5 dias com prorrogação de mais 15 dias, desde que comunique ao ges- tor. • Após 5 anos de exercício, para tratar de interesses particulares, sem remuneração, a critério da Presidência, por prazo máximo de dois anos. • Outras: casamento, morte de parente, etc. • Licença-Prêmio A cada 5 anos de trabalho, tendo no máximo 30 faltas, o servidor terá direito a 90 dias de licença prêmio, que poderão ser usufruídas em blocos de 15 dias cada. Contam como faltas: licença-saúde de familiar, ausência médica e as faltas abonada e justificada. A falta injustificada zera a contagem do período, reiniciando uma nova contagem no dia posterior à ocorrência. OBS.: Atualmente a licença saúde (própria) não é considerada falta. Mas pode ser julgada inconstitucional e voltar a contar como falta para contagem de licença prêmio. SP-PREVCOM O Tribunal de Justiça oferece uma previdência complementar que é administrada pela SP-PREVCOM. A Previdência complementar é facultativo com desconto em folha de pagamento. Os servidores efetivos que recebem remuneração acima do teto do INSS e optarem pela adesão à previdência complementar terão a contrapartida paritária do patro- cinador até o limite de 7,5% sobre a parcela do salário que ultrapassar o valor do referido teto. Para os servidores efetivos com remuneração abaixo do teto do INSS a adesão também é permitida, porém, não há contrapartida do patrocinador, uma vez que o governo do Estado já contribui sobre o valor do teto. Para solicitar a adesão o servidor deve preencher o formulário de inscrição que está disponível na área de formulário do portal do servidor, no site do TJ(www.tjsp.jus.br) e enviar o original à SGP – Rua da Consolação, 1483 – São Paulo/SP. SP-PREVCOM – www.spprevcom.sp.gov.br. Rua Bela Cintra, nº 934 – Consolação – Fone: 3150-1943/1944 DEVERES DOS SERVIDORES – (ART. 241 DA LEI 10.261/68 – ESTATUTO) • Representar aos superiores sobre todas as irregularidades de que tiver conhecimento no exercício de suas funções. • Zelar pela economia do material do Estado e pela conservação do que for confiado a sua guarda ou utilização. • Estar em dia com as leis, regulamentos, regimentos, instruções e ordens de serviço que digam respeito as suas funções. http://www.tjsp.jus.br/ http://www.tjsp.jus.br/ file://///consoprh003d03/SGP6/Cursos/Capacitação%20inicial%20para%20novos%20escreventes/material%20de%20apoio/www.spprevcom.sp.gov.br file://///consoprh003d03/SGP6/Cursos/Capacitação%20inicial%20para%20novos%20escreventes/material%20de%20apoio/www.spprevcom.sp.gov.br file://///consoprh003d03/SGP6/Cursos/Capacitação%20inicial%20para%20novos%20escreventes/material%20de%20apoio/www.spprevcom.sp.gov.br • Proceder na vida pública e privada na forma que dignifique a função pública. PROIBIÇÕES (ART. 242 DA LEI 10.261/68 – ESTATUTO) • Retirar, sem prévia permissão da autoridade competente, qualquer documento ou ob- jeto existente na repartição. • Empregar material do serviço público em serviço particular. • Tratar de interesses particulares na repartição. • Exercer comércio entre companheiros de serviço, promover ou subscrever listas de donativos dentro da repartição. • Fazer contratos de natureza comercial e industrial com o governo, por si, ou como re- presentante de outrem. • Exercer, mesmo fora das horas de trabalho, emprego ou função em empresas, esta- belecimentos ou instituições que tenham relações com o Governo, em matéria que se relacione com a finalidade da repartição ou serviço em que esteja lotado. • Valer-se de sua qualidade de funcionário para desempenhar atividades estranhas às funções ou para lograr, direta ou indiretamente, qualquer proveito. PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS/SINDICÂNCIA A instauração de procedimentos administrativos pode ser causada por ação (procedimento não condizente) ou omissão (procedimento não realizado). PENALIDADES: Repreensão Suspensão Suspensão Convertida em Multa Demissão Demissão a Bem do Serviço Público Cassação de Aposentadoria FÉ PÚBLICA Refere-se à presunção de verdade dada aos atos do servidor, dentro do processo digital. A fé pública é uma autenticação, presume-se que o conteúdo do documento, lançamento de dados e movimentação processual sejam verdadeiros até prova em contrário. “Presunção de veracidade das certidões emanadas dos órgãos auxiliares do juízo. As declarações emanadas dos servidores estatais que atuam no âmbito das Secre- tarias dos Tribunais Judiciários consubstanciadas em certidões exaradas em razão de seu ofício, revestem-se essencialmente em função da fé pública de que gozam tais agentes auxi- liares do Juízo de presunção juris tantum de legitimidade e veracidade (RTJ 133/1235), pre- valecendo, sempre, aquilo que nelas se achar atestado, até que se produza prova idônea e inequívoca em sentido contrário (STF, Ag. Reg. Em Ag. De Inst. Criminal-Agora-375124/MG, Relator Ministro Celso de Mello, 2ª Turma)” TERMO DE SIGILO O servidor deve estar atento a Política de Segurança da Informação descrita no Termo de Responsabilidade e Sigilo – TRS assinado na posse. LEI 1.111/2010 - PLANO DE CARGOS E CARREIRAS Para Novos Escreventes A Lei 1111/2010 de 25 de maio de 2010 instituiu o Plano de Cargos e Carreira do servidor do Tribunal de Justiça de São Paulo. Entre os assuntos tratados na lei está a Progressão de Grau e a Avaliação de Desempenho. Progressão de Grau: é a passagem do servidor de cargo de provimento efetivo de um grau para o imediatamente superior, dentroda mesma referência e nível. Para progredir de grau, o servidor deverá participar da avaliação de desempenho, ser avaliado positivamente, além de outras condições. O servidor será avaliado pelo seu chefe imediato e além dessa avaliação poderá ganhar no máximo mais um ponto pela participação em cursos, palestras, workshops, entre outros. ADICIONAL DE QUALIFICAÇÃO A Lei complementar nº 1217 de 12/11/2013 altera a Lei complementar nº 1.111 de 25/05/2010 – Planos de Cargos e Carreira e institui o Adicional de Qualificação – AQ: O adicional não será concedido quando o curso constituir requisito ou estiver no mesmo nível de escolaridade para ingresso no cargo efetivo ou em comissão. Somente serão reconhecidos os cursos e as instituições reconhecidas pelo Ministério da Educação, na forma da legislação. Serão admitidos cursos de pós-graduação “latu-sensu” somente com duração mínima de 360 (trezentos e sessenta) horas. O Adicional de Qualificação – AQ incidirá sobre os vencimentos brutos equivalentes à base de contribuição previdenciária do cargo em que o servidor estiver em exer- cício, da seguinte forma: 12,5% (doze inteiros e cinco décimos por cento), em se tratando de título de Doutor; 10% (dez por cento), em se tratando de título de Mestre; 7,5% (sete inteiros e cinco décimos por cento), em se tratando de certificado de Especialização; 5% (cinco por cento), em se tratando de diploma de graduação em curso superior. APRESENTAÇÃO PESSOAL E POSTURA APRESENTAÇÃO PESSOAL É recomendado um traje adequado ao ambiente forense. Terno e gravata: os servidores que deverão trajar terno e gravata serão informa- dos pelos Chefes ou Diretores a quem estiverem subordinados. Vestuário inadequado: decotes profundos, saias e vestidos muito curtos, calças ou saias muito baixas. Não é permitido o uso de camisetas regata, bermudas e bonés. A higiene pessoal deve ser observada com unhas, cabelos, trajes limpos e bem cuidados. POSTURA Procure sentar-se de forma adequada. Utilize um tom de voz apropriado ao ambiente de trabalho. Evite comer na mesa de trabalho, mantendo-a em ordem, principalmente no final do expediente. Seja discreto no atendimento ao usuário (evite chiclete, celular, etc.) Use o bom senso. Em caso de dúvida consulte alguém mais experiente e peça auxílio. PERFIL PROFISSIONAL O perfil do profissional que se busca atualmente engloba uma série de qualidades e aptidões que contribuirão para um atendimento de qualidade, bem como para o desempenho de todas as demais atividades profissionais. Apontamos a seguir algumas delas que necessitam ser desenvolvidas ao longo da vida profissional: • Proatividade – As pessoas proativas são aquelas que se antecipam aos acontecimentos, são responsáveis e estão sempre atualizadas. Buscam soluções e se res- ponsabilizam por suas escolhas, não transferindo as responsabilidades. Procuram se atualizar e estão sempre prontas a agir. • Gostar do que faz – deve ser muito difícil trabalhar em uma atividade, dia após dia, sem gostar do que se faz. Ficamos horas no trabalho, muitas vezes mais tempo do que nos dedicamos à família, casa ou outras atividades, e se não gostamos do que fazemos sere- mos infelizes. Portanto, se não gostamos, precisamos aprender a gostar. • Flexibilidade - Flexibilidade é a capacidade que temos de nos adaptar às mudanças, às situações diversas e a grupos de pessoas diferentes. Esta capacidade nos ajuda a conduzir e lidar com as situações e com as pessoas de forma mais tranquila e positiva. • Empatia – A empatia é a capacidade de compreender o sentimento ou rea- ção da outra pessoa imaginando-se nas mesmas circunstâncias. É o colo- car-se no lugar do outro para entender como ele percebe e sente determi- nada a situação/fato. • Criatividade – capacidade de criar, produzir coisas novas. • Trabalho em Equipe: possibilita a troca de conhecimento e agilidade no cumprimento de metas e objetivos compartilhados, uma vez que otimiza o tempo de cada pes- soa e ainda contribui para conhecer outros indivíduos e aprender novas tarefas. Saber traba- lhar em equipe implica em entender e respeitar o fato de que as pessoas são diferentes: nem melhores, nem piores. Todos temos qualidades e defeitos e devemos buscar a harmonia no ambiente de trabalho. • Autoconhecimento: através do autoconhecimento podemos identificar as nossas necessidades de melhoria e dessa maneira nos tornamos pessoas melhores. HABILIDADES IMPORTANTES NAS RELAÇÕES DE TRABALHO Comunicação – é fator essencial nas relações de trabalho e também nas pesso- ais. Qualquer comunicação envolve o emissor e o receptor, portanto, é um mecanismo de mão dupla. A comunicação só se efetiva quando a pessoa com quem estamos falando compreende a mensagem que queremos transmitir. Quando não há esta compreensão pode-se dizer que há “falação”, mas não comunicação. Cooperação e respeito – fundamentais para o estabelecimento de um bom relacionamento com as pessoas. Respeito e urbanidade são condições necessárias para qual- quer atividade, notadamente quando lidamos com o público. Discrição - lidamos com situações vividas por outras pessoas, relacionadas à vi- da, liberdade, patrimônio, família, etc., muitas dos quais tramitam em segredo de justiça. É nosso dever não comentar fatos de que temos conhecimento em função de nosso exercício profissio- nal. Ética – são os valores morais que orientam a maneira de agir do ser humano. ATENDIMENTO AO PÚBLICO EXTERNO E INTERNO PÚBLICO INTERNO E EXTERNO Atendemos a dois públicos distintos: o público externo e interno. O Público externo, que pode ser denominado usuário, procura a Instituição buscando a prestação jurisdicional, tais como advogados, estagiários de direito e as par- tes, que são os cidadãos envolvidos no processo judicial. O público interno são os servi- dores que trabalham conosco, o escrivão e o juiz. Entende-se que o servidor é o agente de melhoria do serviço público. O SERVIDOR PÚBLICO O servidor, geralmente, é o primeiro contato que o usuário tem com a Insti- tuição. Neste sentido diz-se que o servidor é o “cartão de visita” da instituição represen- tando-a frente ao usuário. O nome “servidor público”, por si só, indica a função de servir, o que deve ser feito com cordialidade e eficiência. Dessa forma, o atendimento prestado é fundamental para que o usuário tenha uma impressão positiva da Instituição e sinta-se acolhido em suas necessidades. PROCESSO DA COMUNICAÇÃO Par que possamos dar um atendimento de qualidade é necessário entendermos sobre o processo da comunicação. COMUNICAÇÃO: a palavra comunicar vem do latim communicare, que significa tornar comum. É a capacidade de trocar ou discutir ideias, de dialogar, de con- versar, visando ao bom entendimento entre as pessoas. A comunicação não é simples transmissão; envolve interatividade entre as partes. Sem compreensão não há comunicação, há “FALAÇÃO”. COMUNICAÇÃO VERBAL E NÃO VERBAL As relações entre as pessoas se estabelecem por meio da comunicação. Daí a importância de se comunicar com eficiência, transmitindo a mensagem de forma clara e precisa. A comunicação pode ser: verbal ou não verbal. Para que se tenha uma comunicação verbal adequada é importante observar alguns aspectos: ➢ Fale de forma objetiva e clara, com foco na mensagem a ser transmi- tida, pronunciando bem as palavras. ➢ Não fale muito depressa, tornando a mensagem incompreensível, nem muito devagar, cansando o ouvinte. ➢ A linguagem utilizada deve ser adequada ao usuário que está sendo atendido. Exemplo: no caso de atendimento a advogados, é possível utilizaruma linguagem técnica que, no caso de atendimento às par- tes, provavelmente não será compreendida. O CORPO FALA: a co- municação não verbal se estabelece por gestos, expressões, postura corporal e tom de voz. Conforme se observa de pesquisas realiza- das, os sinais não verbais são o fator predominante nesse processo. Por vezes falamos uma coisa e a nossa postura corporal ou o próprio tom da nossa voz expressa outra. PRINCÍPIOS BÁSICOS DE UM ATENDIMENTO DE QUALIDADE 1. Mostre respeito pelo atendido independentemente de raça, sexo, idade e condição social. 2. Adapte seu atendimento a cada situação, observando o vocabulário e a linguagem corporal. 3. Use o tratamento adequado: senhor/senhora, doutor/doutora, nunca trate o usuário por você, nem por diminutivos. Nunca utilize gírias. 4. Olhe para o usuário. Sinalize sua presença. 5. Conheça seu trabalho, mantendo-se atualizado sobre eventuais alterações nos procedimentos. 6. Não permita que problemas pessoais interfiram no seu atendimento. Lembre-se: o público não tem nada a ver com seus problemas pessoais. Importante, ainda, que se respeite a ordem de chegada e as normas sobre aten- dimento preferencial para gestantes, idosos, deficientes físicos e mães com crian- ça no colo. ATITUDES A SEREM EVITADAS NO ATENDIMENTO ➢ APATIA Ocorre quando os servidores não demonstram que se importam com o usuário. As pessoas ficam bravas, ofendem-se. ➢ MÁ VONTADE Os servidores tentam livrar-se do usuário, sem resolver o problema dele. ➢ FRIEZA O usuário é tratado de forma distante, até desagradável. ➢ DESDÉM Há servidores que se comportam com arrogância, tratando o usuário como se ele não soubesse nada ou não tivesse o direito de saber. ➢ ROBOTISMO O servidor deixa de agir como se fosse uma pessoa, repete sempre a mesma coisa, da mesma maneira, com os mesmos movimentos, sem interagir com o usuário. ➢ JOGO DE RESPONSABILIDADES A síndrome do vai-para-lá-e-vai-para-cá. Há pessoas que mandam os usuários de um lugar para outro, sem nunca resolver nada. REGRAS PARA ATENDIMENTO TELEFÔNICO Identifique-se corretamente, nunca diga “alô”, muito menos a sigla correspondente a sua unidade, prefira identificá-la com sua principal atividade. Ex.: Boa tarde, 3ª Vara Cível, Bom dia Setor de Posse, etc. Use um tom de voz adequado – não fale nem muito alto, nem muito baixo. Procure passar alegria e disponibilidade. Mantenha certa formalidade, sem exageros ou intimidades. Fale com clareza e saiba ouvir, dando tempo para a outra pessoa se manifestar. Reaja. Procure pontuar a fala do usuário com palavras breves, de forma que o usuário perceba que existe alguém escutando do outro lado da linha. Faça anotações. Ao atender o telefone sempre tenha em mãos um bloco e lápis para anotações, evitando assim que a pessoa fique aguardando para passar um recado. Anote recados com precisão. Ao anotar um recado, escreva com letra legível, o nome da pessoa que telefonou, seu posto de trabalho (se for o caso), o assunto e também o horário da ligação, além de outros dados que julgar necessário. DICAS PARA LIDAR COM USUÁRIO NERVOSO Controle o tom da voz, a raiva do usuário não é com você. Escute com interesse e atenção. Não o interrompa. Demonstre empatia, coloque-se no lugar do usuário. Faça perguntas de forma clara e objetiva. Sinalize ao usuário que entendeu o seu problema. Busque alternativas, identifique soluções que possam atender o usuário ou encontre alguém que o faça. ATENDIMENTO PREFERENCIAL Atendimento preferencial somente para gestantes, idosos, pessoas portadoras de necessidades especiais e mães com criança de colo. Não faça de conta que a deficiência não existe. Aceite a deficiência. Ela existe e você precisa levá-la na sua devida consideração. Não subestime as possibilidades, nem superestime as dificuldades e vice- versa. As pessoas com deficiência têm o direito, podem e querem tomar suas próprias decisões e assumir a responsabilidade por suas escolhas. ✓ PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL Nunca ajude sem perguntar antes como deve fazê-lo. Mantenha seu tom de voz normal. Ele é cego, não surdo. ✓ PESSOAS COM DEFICIÊNCIA FÍSICA Se a pessoa usar uma cadeira de rodas e a conversa for demorar mais tempo do que alguns minutos, procure sentar-se, para que você e ela fiquem com os olhos num mesmo nível. ✓ PESSOAS COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA Seja expressivo ao falar. Fale de maneira clara, pronunciando bem as palavras. Os gestos e o movimento do seu corpo serão excelentes indicações do que você quer dizer. N ão é permitido fornecer informações do pro cesso por telefone. Atenção! MOTIVAÇÃO O que te motivou a estudar para Concurso Público? Satisfação pessoal ou um bom salário? Não importa qual seja a sua motivação para come- çar a estudar. Você precisa ter uma. É essa motiva- ção que vai fazer você estudar enquanto seus ami- gos estiverem se divertindo. É essa motivação que vai ter fazer acordar mais cedo para estudar um pouco mais... É essa motivação que vai fazer você ir dormir mais tarde, ou até mesmo fazer você não querer dormir. É essa motivação que vai fazer você ficar em casa estu- dando trancado em pleno feriado. É essa motivação que vai fazer você deixar o futebol de lado para continuar estudando. Repito, não importa qual seja sua motivação. O im- portante é que ela seja forte o suficiente para não deixar você desistir. Muita gente sonha com a estabilidade do serviço público e se você estiver lendo isso agora, com certeza você também tem esse sonho. Sem dúvida alguma o serviço público atrai muitas pessoas. pois dentre as muitas vantagens, destaca-se além da estabili- dade a remuneração que chega a ser bem mais elevada que a remuneração da iniciativa privada. Por exemplo o salário inicial do escrevente do Tribunal de Jus- tiça de São Paulo é de Aproximadamente 5 mil reais soman- do-se todos os benefícios. E é um cargo de nível médio. https://escreventetjsp.wordpress.com/2017/08/14/tabela-salarial-atualizada-2017/ Quem ganha esse salário na iniciativa privada com apenas o segundo grau hoje em dia? Como falei o cargo público é o sonho de muita gente, mas poucos estão prontos para pagar o preço de realizar este sonho. Tem uma frase que acho muito boa, infelizmente não sei quem é autor. Que diz o seguinte: sonhar não custa nada, mas realizar um sonho tem o seu preço. Você está disposto a pagar esse preço? Essa reposta você deve dar a você mesmo. A vida é feita de escolhas. Faça a sua! PLANEJAMENTO Você tem um planejamento? Ou você só estu- da quando sai um edital? Muitas pessoas já me perguntaram quanto tempo eu estudei para passar no concurso do Tribunal de Justiça de São Paulo. Geralmente eu digo que estudei as matérias específicas depois que saiu o edital, ou seja, mais o menos 3 meses. Mas tem uma coisa que geralmente eu esque- ço de falar. Que eu sempre estudei português e matemática porque sempre soube que essas matérias eram exigidas em todos os concursos de nível médio. Ou seja, eu estudei a parte de direito apenas 3 meses, porém a mais de 3 anos eu vinha estudando português e matemática diariamente e isso fez muita dife- rença. Lembro que errei apenas uma questão de língua portuguesa. Então, dificilmente você que só estuda apenas após a aberturado edital conse- guirá ser aprovado em um concurso. É lógico que há exceções. Você precisa de um plano, de um projeto de estudo a médio ou longo prazo. Você prefere estudar ou ficar perdendo tempo no facebook? O Facebook vai sempre ganhar porque você ver o estudo como uma coisa chata, como obstáculo. Você já parou para pensar que estudar é o único caminho que pode te levar a ser aprovado em um concurso público? Você já parou para pensar que o estudo é a porta para se chegar à tão sonhada estabilidade? Você acha que um Juiz de Direito, um promotor de Justiça, ou um delegado fo- ram aprovados porque tiveram sorte ou porque estudaram até passar? Você já parou para pensar quantas, baladas eles perderam, quantas noites mal dormidas, quantos amores foram perdidos, quantas amizades foram desfeitas só porque eles decidiram estudar até passar em seus concursos? Tenha um objetivo. Você precisa ter um objetivo claro e a sua visão sobre como alcançar esse objetivo de- ve ser voltada para realidade a partir daí é preciso ação pois apenas ela transforma a realidade. O primeiro passo é acreditar no seu sonho. Mas a realização de um sonho só acontece quando nós agimos trabalhamos e nos esforçamos. O mais importante é ter objetivos claros e tra- balhar por eles se você não sabe qual é o seu objetivo nunca vai alcançá-lo. Provavelmente a frase mais repetida pelos concurseiros seja: Força, foco e fé. Mas apenas compartilhar esta frase não vai adianta muito. Você precisa sim ter força para estudar, quando poderia estar se diver- tido, você precisa ter força para acordar cedo ou ir dormir para se pre- parar, você precisa ter força para abrir mão das facilidades do dia-a-dia para não parar de estudar. Da mesma forma você precisa ter foça na sua pre- paração para não desviar do caminho e seguir aquele objetivo que é a sua aprovação. E precisa ter fé, ter fé é ter a certeza que você é capaz é acreditar em si mesmo enquanto todos desacreditam. QUANTO TEMPO ESTUDAR E COMO ESTUDAR? Muita gente diz que vai estudar 12 horas por dia, ou 16 horas. No entanto, estudos indicam que após 8 horas de estudo nosso cérebro não aprende mais nada ou não absorve mais nada. Então não adianta você ficar 12 horas se matando pois vai ficar mentalmente cansado e isso vai prejudicar seu de- sempenho diário. Você tem que cuidar do corpo e da mente. Precisa fazer um pouco de exercícios, se alimentar bem e descansar um pouco por ninguém e de ferro. Como estudar? Muita gente vende a ideia da fórmula mágica para ser aprovado em concurso, se existisse uma fórmula mágica não haveria tantos cursinhos com métodos di- ferentes de ensino. Não há fórmula mágica porque as pessoas são diferentes. O que existe são pessoas determinadas e com foco e que são inteligentes para escolherem aquelas armas que melhor se adequam às suas necessidades. Por exemplo: há pessoas que precisam de uma simples leitura para fixar um conteúdo, eu, por exemplo, preciso copiar para poder fixar. Você é quem tem que descobrir qual a melhor maneira de estudo para você. Você só vai descobrir isso tentando. Tente estudar com vídeo aula, tente estudar fazendo resumos ou copiando a apostila, faça um teste com áudios das leis, tente fazer exercícios de provas an- teriores veja qual o melhor método para você. Atenção! Nenhuma técnica vai ser eficiente se não se basear em RE- SUMOS, REVISÕES, RESOLUÇÃO DE QUESTÕES E no famoso ciclo de es- tudos. Dicas sobre isso você encontra facilmente no YouTube. Você acredita em você ou acredita no que dizem sobre você? QUANDO EU ERA LAVADOR DE CARROS. Antes de ser aprovado no concurso do Tri- bunal eu fui lavador de carros e nessa épo- ca abriu um concurso para oficial de Justi- ça, escrevente e auxiliar do Tribunal. É lógico que fiz a inscrição para auxiliar porque seria muita ousadia fazer um con- curso para o cargo de escrevente ou de oficial de justiça. Veja que eu mesmo não acreditava em mim. Imagina só um lavador de carros prestando concurso para Oficial de Justiça ou para Escrevente. Eu ganhava meio salário mínimo e o salário de escrevente era equivalente, naquela época (1996-1998) a 10 salários mínimos. E eu fui reprovado no concurso para auxiliar de serviços do tribunal de justiça. Foi a partir dessa reprovação que eu acordei para a vida dos concursos e decidi que na verdade eu não queria trabalhar como auxiliar de serviços gerais (com o devido respeito aos colegas auxiliares ), eu queria ser Escrevente. Isso pode acontecer com você também. Você pode não estar acreditando em você, você po- de não se achar capaz, pode estar dizendo que isso é demais para mim. Deixa eu te falar uma coisa: Nada é demais para vo- cê, nada é impossível se alguém já conseguiu che- gar lá. Você também consegue. Você pode dizer que é burro, que não entende nada, que não é capaz! Se você acredita nisso, ninguém vai te convencer do contrário. Se eu continuasse acreditando que nunca iria conseguir ganhar mais que meio salário, provavelmente estaria até hoje lavando carros. Então, reveja suas crenças, tenha um pla- no, acredite em você, mas acredite e faça a semeadura para poder colher os frutos depois. Acreditar em você e ficar esperan- do algo cair do céu não parece ser inteli- gente. Falando em cair algo do céu, já vi muita gente dizendo que tem certeza que vai passar porque Deus vai ajudá-la na aprovação. Por que que Deus vai te ajudar e não vai ajudar a outra pessoa? Será que você é tão especial assim? Estude e Deus vai te mandar as questões na proporção do quanto você estudou. Dificilmente você vai ser aprovado em um concurso apenas por meio da sorte. Uma coisa que sempre digo é a seguinte: Quanto mais você estudar mais sorte você terá. Se você realmente quer ser um funcionário público, comece a se preparar desde já porque muita gente está se preparando há muito tempo. Faça seu planejamento de estudo, veja se é possível estudar pelo menos 4 horas por dia, veja se o concurso que você almeja é exigido matérias como português, matemática, racio- cínio lógico e informática, por exemplo, por- que você já pode começar a estudar essas ma- térias desde já. Não comenta o erro de só estudar quando o edital for publicado, você só vai perder tempo e dinheiro e colecionar reprovações. MELHOR TÉCNICA DE ESTUDO. Grupo de psicólogos norte-americanos analisou 10 técnicas de estudo de acordo com o nível de eficiência de cada uma. Você é desses que estuda sempre com uma caneta em mãos para grifar tudo o que vê pela frente, ou adora fazer resumos para fixar o conteúdo da matéria? Mesmo assim, não acha que está rendendo nas provas o quanto gostaria? Pois é, talvez você esteja estudando errado. Isso foi o que mostrou uma pesquisa desenvolvida por um grupo de psicó- logos nos Estados Unidos. De acordo com os pesquisadores norte-americanos, hábitos como grifar textos ou fazer resumos, por exemplo, têm pouca eficácia na hora dos estudos. De acordo com a análise, as técnicas mais úteis são a realização de testes práticos, como os simulados, e a distribuição organizada dos estudos, ou seja, não deixar tudo para a véspera das provas. A pesquisa analisou, no total, a utilidade de dez métodos de estudo e dividiu cada um deles em três categorias, de acordo com a sua eficiência: utilidade baixa, mode- rada e alta. O trabalho foi publicado pela Association for Psychological Science, uma organização norte-americana não lucrativa. Os especialistas tiveram a preocupação de escolher técnicas que pudessem ser im- plantadas sem nenhum tipode assistência adicional, ou seja, sem a necessidade de equipamentos de última geração ou sem a ajuda de um professor particular, por exemplo. “Pode requerer algum treinamento para aprender a usar as técnicas com fidelidade, mas, a princípio, os estudantes estão aptos a usar as propostas sem su- pervisão”, explicam os pesquisadores. Veja abaixo como você pode usar cada método para aperfeiçoar seus estudos! Fonte: https://journals.sagepub.com/stoken/rbtfl/Z10jaVH/60XQM/full https://journals.sagepub.com/stoken/rbtfl/Z10jaVH/60XQM/full Repito: o segredo de quem passa em concurso é uma boa es- tratégia e muito estudo. E tudo isso só depende de você! Estude! TÉCNICAS DE CHUTE Dicas sobre como "chutar" certo em provas de concursos Por mais que você estude, sempre haverá questões duvidosas. O que fa- zer nesta hora? Muitas pessoas começam a chutar aleatoriamente as questões, ou seja, atiram no escuro. Mas os concurseiros experientes usam algumas téc- nicas para chutar as questões que não sabem de jeito nenhum. Esse tal "chute" que muita gente pratica por aí pode ter uma probabilidade de acerto muito maior caso os candidatos utilizem algumas dicas simples ao in- vés de simplesmente chutar ao acaso. É claro que o ideal é que o candidato esteja sempre muito bem preparado para que saiba responder todas as questões. Mas isso é um pouco difícil, então na hora do desespero vale a pena chutar, mas chutar com técnica. Vejamos algumas dicas compartilhadas na web. Dica 1 : Eliminação das alternati- vas absurdas: Essa é primeira atitude que a maioria dos concurseiros toma na hora de respon- der uma questão. A eliminação das respostas absurdas, ou seja, aquelas que atentam contra a lógica, que não faz nenhum sentido. Isso aumenta a probabilidade de acertos. Veja um exemplo: Provas: IADES - 2011 - PG-DF - Técnico Jurídico - Apoio Administrativo: Quanto mais elevado o cargo que ocupa o servidor público, maior é sua respon- sabilidade para com a idoneidade, entendida como aptidão técnica, legal e moral para o acesso e exercício da função pública. Assinale a alternativa que ilustra corretamente ação adequada de servidor do Distrito Federal frente aos princí- pios da conduta ética. a) Ao deparar-se com uma crítica da imprensa, um servidor público demons- trou um grau de tolerância maior que um cidadão comum, atuando com sobriedade e moderação no trato com o público. b) Ao receber uma determinação de seu superior hierárquico, o servidor pú- blico não deu cumprimento à mesma por não ser sua obrigação ou res- ponsabilidade. c) Ao ser designado para um cargo para o qual não tinha aptidão, o servidor público imediatamente prontificou-se a aceitar, com base na legalidade e no privilégio do exercício da função. d) Ao deparar-se com um processo administrativo interno, um servidor públi- co optou pela adequação da solução legal para um resultado mais justo, ainda que executado em contrariedade aos fins perseguidos pela lei. e) Um servidor público utilizou-se do veículo oficial de seu órgão para fins particulares, uma vez que o bem estava confiado para o desempenho de suas funções. Veja que mesmo que você não tenha noção do código de ética dos servido- res do DF, logo de cara vai perceber que as alternativas “B”, “C” e “E” são com- pletamente absurdas e ferem o bom senso. Nesse caso, restariam DUAS alternativas, aumentando as chances de acerto. A resposta certa seria a letra “A”. Note que mesmo que você não saiba a letra “D”, a “A” é politicamente correta. E respostas politicamente corretas tendem a estar certas. COMO TIRAR O MAIOR PROVEITO DESTA APOSTILA? https://oglobo.globo.com/sociedade/educacao/guiaenem/sensacoes-que-so-quem-esta-estudando-sem-parar-entende-20186025 1º - Tente resolver 20 questões por vez; 2º - Faça a conferência dessas questões; 3º - Copie em seu caderno as respostas das questões que você errou; 4 º- se possível leia os artigos ou os conceitos relacionados às questões que você errou; 5 º- Agora tente responder novamente as 20 primeiras questões até chegar 40ª questão. Quando chegar à 40ª questão, repita os passos 2º, 3º e 4º.... Atenção! Isso é apenas uma dica. Você é quem deve criar sua melhor estratégia. https://oglobo.globo.com/sociedade/educacao/guiaenem/sensacoes-que-so-quem-esta-estudando-sem-parar-entende-20186025 Você não adquiriu apenas uma apostila de questões, você adquiriu um manual de treinamento que irá fazer você a conquistar o tão concorrido cargo de escrevente do TJ-SP. Seguindo as orientações básicas contidas aqui você estará dando um passo muito importan- te para a sua aprovação. Acredite, você é capaz! 1º - leia todos os artigos indicados aqui o mais rápido possível. 2º - escolha as palavras que você conside- ra importantes em cada artigo. Por exemplo art. 312: Peculato Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem mó- vel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio: Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa. § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário. Peculato art. 312 => apropriar-se, desviá-lo, subtrair Obs.: não é para digitar no computador é para copiar em um ca- derno. 3º - responda as questões lendo o enunciado e as alternativas uma única vez. 4º - marque a alternativa que considerar correta, sem perder tempo. 5º- passe logo em seguida para a próxima questão adotando os procedimentos anteriores. 6º - Após a correção das alternativas copie a resposta correta da questão que por ventura você tenha errado. Isso vai condicionar seu cérebro a pensar rápido. E vai deixar você mais confiante. ESTUDO POR CICLOS O estudo por ciclos constitui um método proporcional e alternado de estudos de todas as matérias objeto do certame escolhido. Assim, inicialmente, você deve delimitar o tempo que dedicará aos estudos. Feito is- so, poderá adaptar o ciclo dentro da sua disponibilidade. Caso disponha de mais tempo diário de estudos, por exemplo, 8 horas diárias, o ciclo ficará mais curto. Se você dispuser de 4 ho- ras diárias, naturalmente o período do ciclo irá se alongar um pouco mais. Não isso não é pro- blema, pois cada um tem um ritmo de estudos e um tempo para chegar à sonhada aprovação. O importante é ter decidido estudar para concurso, fazê-lo de forma profissional, aproveitando o tempo da melhor forma possível! Mais uma observação quanto à delimitação do tempo de estudos. Não se empolgue! "Eu irei estudar 12 horas diárias!" Pense que o projeto que você irá desenvolver é como se fosse um emprego temporário. Registre ponto! Você deve estudar todos os dias, na forma como es- tabeleceu esse contrato. Não serão admitidas faltas ou descompromisso. Portanto, não exage- re, caso contrário você não irá conseguir cumprir o plano. Não dar conta do planejamentoirá desmotivá-lo. Não raras vezes, iniciamos com muito vigor, mas cansamos. Em decorrência você acha que o culpado é você, minimiza a sua capacidade, a sua força de vontade. Mas muito prova- velmente não é isso! Pode ser que você tenha criado uma expectativa muito grande, não exe- quível! Em números! Se você estudar 4 horas diárias, de segunda a sábado, ao longo de 3 me- ses você terá estudado 312 horas líquidas! Além disso, independentemente do seu ritmo de estudos, se mais rápido ou mais lento, ao final de cada ciclo você terá estudado todas as matérias do edital de acordo com a im- portância de cada uma delas para a sua prova. É a melhor forma de organizar os estudos! Algumas premissas relevantes: (1) Você não deve estudar apenas uma matéria ao longo do dia. Isso deixará o es- tudo mais cansativo quando você estiver diante de matérias que você não goste tanto. A falta de motivação será prejudicial para o aproveitamento. Por exemplo, se você gosta de Direito Constitucional e Direito Penal, mas não gosta de Direito Administrativo, poderá iniciar os estudos com Direito Constitucional para iniciar com força total. Após, com a empolgação anterior você estuda Direito Administrativo e, ao final, para manter a motivação estuda Direito Penal. Não deixe para encerrar os estudos com Direito Administrativo, pois você estará cansado e desmotivado. Não inicie com a disciplina para que a má-disposição não afete o restante dos seus estudos. Com isso, você aproveita a motivação extra de disciplinas que você tem mais apreço e intercala com outra que você não gosta tanto. É uma forma inteligente de você usar a motiva- ção a seu favor. Lembre-se: tudo o que fizer com vontade, de forma proativa, motivado, verterá melhor resultado! (2) Ao longo do período diário de estudos, é fundamental que você faça pausas. Há estudos que demonstram que a capacidade de absorção é inversamente proporcional ao tem- po de concentração ininterrupta. Na primeira hora a capacidade de aprendizado é ótima. Se você seguir de forma ininterrupta na segunda hora a capacidade de absorção será reduzida. Assim, sugere-se fazer pequenas pausas, de 10 a 15 minutos para retomada dos estudos com vigor! (3) Concurso público é condicionamento. De nada adianta você sair em disparada e, ao final do primeiro mês estar rastejando. O estudo para concursos deve ser cadenciado e contí- nuo. Desse modo, reserve um tempo para o descanso. TABELAS DE ESTUDO RESOLVA A ÚLTIMA PROVA Antes de iniciar seus estudos resolva a última prova de Escrevente para você testar seus conhecimentos. Faça uma análise do seu desempenho e direcione seus estudos naquilo em que você está estiver mais fraco. ACREDITE, VOCÊ É CAPAZ! http://bit.ly/ComprarApostila PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO concurso público 001. PROvA OBJETIvA escrevente técnico judiciário (interior) � você recebeu sua folha de respostas e este caderno contendo 100 questões objetivas. � Confira seus dados impressos na capa deste caderno e na folha de respostas. � Quando for permitido abrir o caderno, verifique se está completo ou se apresenta imperfeições. Caso haja algum problema, informe ao fiscal da sala. � Leia cuidadosamente todas as questões e escolha a resposta que você considera correta. � Marque, na folha de respostas, com caneta de tinta azul ou preta, a letra correspondente à alternativa que você escolheu. � A duração da prova é de 5 horas, já incluído o tempo para o preenchimento da folha de respostas. � Só será permitida a saída definitiva da sala e do prédio após transcorridos 2 horas e 30 minutos do início da prova. � Ao sair, você entregará ao fiscal a folha de respostas e este caderno, podendo levar apenas o rascunho de gabarito, localizado em sua carteira, para futura conferência. � Até que você saia do prédio, todas as proibições e orientações continuam válidas. AgUARDE A ORDEm DO fIScAL PARA ABRIR ESTE cADERNO DE qUESTõES. 25.03.2018 Nome do candidato Prédio sala carteiraInscriçãorG 3 tjsp1704/001-Escreventetécjudiciário LíNgUA PORTUgUESA Leia o texto para responder às questões de números 01 a 05. Quem assiste a “Tempo de Amar” já reparou no portu- guês extremamente culto e correto que é falado pelos per- sonagens da novela. Com frases que parecem retiradas de um romance antigo, mesmo nos momentos mais banais, os personagens se expressam de maneira correta e erudita. Ao UOL, o autor da novela, Alcides Nogueira, diz que o linguajar de seus personagens é um ponto que leva a novela a se destacar. “Não tenho nada contra a linguagem coloquial, ao contrário. Acho que a língua deve ser viva e usada em sin- tonia com o nosso tempo. Mas colocar um português bastan- te culto torna a narrativa mais coerente com a época da tra- ma. Fora isso, é uma oportunidade de o público conhecer um pouco mais dessa sintaxe poucas vezes usada atualmente”. O escritor, que assina o texto da novela das 18h ao lado de Bia Corrêa do Lago, conta que a decisão de imprimir um português erudito à trama foi tomada por ele e apoiada pelo diretor artístico, Jayme Monjardim. Ele revela que toma diver- sos cuidados na hora de escrever o texto, utilizando, inclusi- ve, o dicionário. “Muitas vezes é preciso recorrer às gramáti- cas. No início, o uso do coloquial era tentador. Aos poucos, a escrita foi ficando mais fácil”, afirma Nogueira, que também diz se inspirar em grandes escritores da literatura brasileira e portuguesa, como Machado de Assis e Eça de Queiroz. Para o autor, escutar os personagens falando dessa for- ma ajuda o público a mergulhar na época da trama de modo profundo e agradável. Compartilhou-lhe o sentimento Jayme Monjardim, que também explica que a estética delicada da novela foi pensada para casar com o texto. “É uma novela que se passa no fim dos anos 1920, então tudo foi pensado para que o público entrasse junto com a gente nesse túnel do tempo. Acho que isso é importante para que o telespectador consiga se sentir em outra época”, diz. (Guilherme Machado. UOL. https://tvefamosos.uol.com.br. 15.11.2017. Adaptado) 01. De acordo com o texto, entende-se que as formas lin- guísticas empregadas na novela (A) correspondem a um linguajar que, apesar de ser an- tigo, continua em amplo uso na linguagem atual. (B) divergem dos usos linguísticos atuais, caracteriza- dos pela adoção de formas mais coloquiais. (C) estão associadas ao coloquial, o que dá mais vivaci- dade à linguagem e desperta o interesse do público. (D) harmonizam-se com a linguagem dos dias atuais porque deixam de lado os usos corretos e formais. (E) constituem usos comuns na linguagem moderna, po- rém a maior parte das pessoas não os entende. 02. As informações textuais permitem afirmar corretamente que (A) a proximidade entre a literatura e as novelas exige que haja um senso estético aguçado em relação à linguagem, por isso essas artes primam pelo erudito. (B) a linguagem coloquial atrai sobremaneira os autores de novelas, como é o caso de Alcides Nogueira, que desconhecia o emprego de formas eruditas. (C) a linguagem erudita deixa de ser empregada na no- vela quando há necessidade de retratar os momen- tos mais banais vividos pelas personagens. (D) a opção por escrever uma novela de época implica a transposição de elementos visuais e linguísticos para o tempo presente, modernizando-os. (E) a harmonização entre a linguagem e a estética da novela contribui para que a caracterização de uma época seja mais bem entendida pelo público. 03. No texto, há exemplo de uso coloquial da linguagem na passagem: (A) ... então tudo foi pensado para que o público entras- se junto com a gente nesse túnel do tempo. (B) Com frases que parecem retiradas de um romance antigo, [...] os personagens se expressam de manei- ra correta e erudita.(C) Quem assiste a “Tempo de Amar” já reparou no por- tuguês extremamente culto e correto... (D) ... o autor da novela [...] diz que o linguajar de seus personagens é um ponto que leva a novela a se destacar. (E) Ele revela que toma diversos cuidados na hora de escrever o texto, utilizando, inclusive, o dicionário. 04. Considere as passagens: • ... os personagens se expressam de maneira correta e erudita. (1o parágrafo) • Compartilhou-lhe o sentimento Jayme Monjardim... (4o parágrafo) • “... para que o telespectador consiga se sentir em outra época”... (4o parágrafo) Os pronomes, em destaque, assumem nos enunciados, correta e respectivamente, os sentidos: (A) recíproco, possessivo e reflexivo. (B) recíproco, reflexivo e reflexivo. (C) reflexivo, possessivo e reflexivo. (D) reflexivo, demonstrativo e enfático. (E) reflexivo, enfático e possessivo. 4tjsp1704/001-Escreventetécjudiciário 06. No texto, o autor defende que (A) a transformação das formas de comunicação está restrita à linguagem oral, normalmente menos formal que a escrita. (B) a linguagem deve atender às necessidades comuni- cativas das pessoas, nem que para isso suas regras tenham de ser violadas. (C) o estilo dos escritores rompe com a tradição da lin- guagem, o que implica que eles, cada vez mais, es- tão submissos a ela. (D) os discursos lógicos e artísticos, para serem mais coerentes, têm evitado as violações linguísticas a que poderiam recorrer. (E) a forma como muitas pessoas se comunicam coti- dianamente tem deturpado a essência da língua, comprometendo-lhe a clareza. 07. Assinale a alternativa em que, ao contrário da construção “aquela rapaz”, segue-se a lei fundamental da concor- dância, de acordo com a norma-padrão. (A) Quando o despacho chegou, a primeira coisa que o advogado fez foi conferir os documentos anexos. (B) Era um dia ensolarado, e não se sabe como foi atro- pelado aquela mulher em uma avenida tranquila. (C) Parece-me que este ano está chovendo muito, mas ainda assim há menas chuvas do que em anos an- teriores. (D) As crianças brincavam no jardim, colhendo flores colorida e presenteando-se num gesto emocionante. (E) Quando entraram na casa abandonada, uma cobra estava escondido ali. Assustaram-se, pois era um bi- cho perigoso. 08. Assinale a alternativa que atende à norma-padrão de colocação pronominal. (A) A prosódia, já disse-o alguém, não é mais que fun- ção do estilo. (B) Se consubstancia o transitivo de criação com o in- transitivo de identificação na frase: – Ó universo, eu sou-te. (C) Tendo referido-me a Deus simultaneamente como o Criador e a Alma do mundo, recorri à frase: – Ó uni- verso, eu sou-te. (D) Sirvamo-nos da linguagem para quaisquer efeitos, sejam eles lógicos ou artísticos. (E) Para expressar minha ideia, juntariam-se o transiti- vo de criação com o intransitivo de identificação na frase. 05. Sem prejuízo de sentido ao texto, as passagens “Quem assiste a ‘Tempo de Amar’ já reparou no português extre- mamente culto...” (1o parágrafo) e “Aos poucos, a escrita foi ficando mais fácil”… (3o parágrafo) estão corretamen- te reescritas em: (A) Quem assiste a “Tempo de Amar” já corrigiu o por- tuguês excepcionalmente culto... / Seguramente, a escrita foi ficando mais fácil. (B) Quem assiste a “Tempo de Amar” já se deu conta do português agudamente culto... / Rapidamente, a escrita foi ficando mais fácil. (C) Quem assiste a “Tempo de Amar” já percebeu o por- tuguês muitíssimo culto... / Paulatinamente, a escrita foi ficando mais fácil. (D) Quem assiste a “Tempo de Amar” já reconheceu o português ocasionalmente culto... / Curiosamente, a escrita foi ficando mais fácil. (E) Quem assiste a “Tempo de Amar” já se aborreceu com o português sagazmente culto... / Lentamente, a escrita foi ficando mais fácil. Leia o texto para responder às questões de números 06 a 08. Se determinado efeito, lógico ou artístico, mais forte- mente se obtém do emprego de um substantivo masculino apenso a substantivo feminino, não deve o autor hesitar em fazê-lo. Quis eu uma vez dar, em uma só frase, a ideia – pou- co importa se vera ou falsa – de que Deus é simultaneamente o Criador e a Alma do mundo. Não encontrei melhor maneira de o fazer do que tornando transitivo o verbo “ser”; e assim dei à voz de Deus a frase: – Ó universo, eu sou-te, em que o transitivo de criação se consubstancia com o intransitivo de identificação. Outra vez, porém em conversa, querendo dar incisiva, e portanto concentradamente, a noção verbal de que certa senhora tinha um tipo de rapaz, empreguei a frase “aquela rapaz”, violando deliberadamente e justissimamente a lei fun- damental da concordância. A prosódia, já alguém o disse, não é mais que função do estilo. A linguagem fez-se para que nos sirvamos dela, não para que a sirvamos a ela. (Fernando Pessoa. A língua portuguesa, 1999. Adaptado) 5 tjsp1704/001-Escreventetécjudiciário 10. Observe as passagens do texto: • O que a gente deve aos professores! (1o parágrafo) • ... mas quem, professoras, nos ensina a viver? (4o pa- rágrafo) Observando-se o contexto em que ocorrem e a pontua- ção nelas presentes, conclui-se que as frases apontam, correta e respectivamente, para os seguintes sentidos: (A) o narrador sente que está em dívida com os pro- fessores, por tudo o que aprendeu; o narrador acredita que o papel da gramática no cotidiano é incompreendido. (B) o narrador demonstra reconhecimento pelo que lhe foi ensinado pelos professores; o narrador questiona qual é o papel da gramática na vida cotidiana das pessoas. (C) o narrador ironiza a educação e os ensinamentos de seus professores; o narrador sugere que a gramática não tem importância nenhuma na vida das pessoas. (D) o narrador expressa certo descontentamento com o que os professores lhe ensinaram; o narrador tem plena certeza de que a gramática transforma a vida das pessoas. (E) o narrador questiona os ensinamentos gramaticais que recebeu dos professores; o narrador discorda da ideia de que a gramática seja a disciplina mais importante. 11. Quando o autor diz que a vida é pontuação e associa a infância à exclamação, seu objetivo é mostrar que (A) o pleno encantamento marca esse período da vida, e as emoções tendem a mostrar-se com mais inten- sidade e espontaneidade. (B) a percepção exagerada das crianças não tem como se justificar na relação que elas estabelecem com os adultos e o mundo. (C) os adultos tendem a ficar incomodados com a forma como as crianças vão descobrindo os segredos do mundo. (D) os adultos têm dificuldade para atender o encanta- mento das crianças pelas suas descobertas com o mundo que as circunda. (E) as crianças normalmente descobrem o mundo sem reagir aos acontecimentos que marcam essa etapa de seu desenvolvimento. Leia o texto para responder às questões de números 09 a 18. Ai, Gramática. Ai, vida. O que a gente deve aos professores! Este pouco de gramática que eu sei, por exemplo, foram Dona Maria de Lourdes e Dona Nair Freitas que me ensina- ram. E vocês querem coisa mais importante do que gramá- tica? La grammaire qui sait régenter jusqu’aux rois – dizia Molière: a gramática que sabe reger até os reis, e Montaigne: La plus part des ocasions des troubles du monde sont grammairiens – a maior parte de confusão no mundo vem da gramática. Há quem discorde. Oscar Wilde, por exemplo, dizia de George Moore: escreveu excelente inglês, até que desco- briu a gramática. (A propósito, de onde é que eu tirei tan- tas citações? Simples: tenho em minha biblioteca três livros con tendo exclusivamente citações. Para enfeitar uma crôni- ca, não tem coisa melhor. Pena que os livros são em inglês. Aliás, inglês eu não aprendi na escola. Foi lendo as revistas MAD e outras que vocês podem imaginar). Discordâncias à parte, gramática é um negócio importan- te e gramática se ensina na escola – mas quem, professoras, nos ensina a viver? Porque, como dizia o Irmão Lourenço, no schola sed vita – é precisoaprender não para a escola, mas para a vida. Ora, dirão os professores, vida é gramática. De acordo. Vou até mais longe: vida é pontuação. A vida de uma pessoa é balizada por sinais ortográficos. Podemos acompanhar a vida de uma criatura, do nascimento ao túmulo, marcando as diferentes etapas por sinais de pontuação. Infância: a permanente exclamação: Nasceu! É um menino! Que grande! E como chora! Claro, quem não chora não mama! Me dá! É meu! Ovo! Uva! Ivo viu o ovo! Ivo viu a uva! O ovo viu a uva! Olha como o vovô está quietinho, mamãe! Ele não se mexe, mamãe! Ele nem fala, mamãe! Ama com fé e orgulho a terra em que nasceste! Criança – não verás nenhum país como este! Dá agora! Dá agora, se tu és homem! Dá agora, quero ver! (Moacyr Scliar. Minha mãe não dorme enquanto eu não chegar, 1996. Adaptado) 09. No texto, o autor recorre a várias citações, com a finali- dade de (A) discutir a falta de necessidade do ensino de gramá- tica, uma vez que seu domínio não implica neces- sariamente saber usar a língua de forma adequada. (B) enfatizar as discrepâncias quanto à necessidade da gramática para a vida, concluindo que ela é inútil e só tem servido como atividade escolar. (C) propor a obrigatoriedade do ensino da gramática den- tro e fora da escola, possibilitando que as pessoas usem melhor a língua materna. (D) questionar a fascinação que grandes personalidades têm em relação à gramática, a qual, na maioria das vezes, ultrapassa os limites do contexto escolar. (E) mostrar diferentes perspectivas em relação à gramá- tica, concluindo que ela é relevante e que algumas de suas partes assemelham-se a fases da vida. 6tjsp1704/001-Escreventetécjudiciário 15. Considere os trechos do texto: • Há quem discorde. (3o parágrafo) • Para enfeitar uma crônica, não tem coisa melhor. (3o parágrafo) • Vou até mais longe: vida é pontuação. (5o parágrafo) De acordo com o sentido do texto e com a norma-padrão, os enunciados podem ser ampliados, respectivamente, com as reescritas: (A) Há quem discorde dessas opiniões. / Para enfeitar uma crônica, não tem coisa melhor do que uma ci- tação. / Vou até mais longe, afirmando que vida é pontuação. (B) Há quem discorde com essas opiniões. / Para en- feitar uma crônica, não tem coisa melhor como uma citação. / Vou até mais longe, afirmando de que vida é pontuação. (C) Há quem discorde ante essas opiniões. / Para enfei- tar uma crônica, não tem coisa melhor do que uma citação. / Vou até mais longe, afirmando em que vida é pontuação. (D) Há quem discorde contra essas opiniões. / Para en- feitar uma crônica, não tem coisa melhor de que uma citação. / Vou até mais longe, afirmando que vida é pontuação. (E) Há quem discorde nessas opiniões. / Para enfeitar uma crônica, não tem coisa melhor que uma citação. / Vou até mais longe, afirmando de que vida é pon- tuação. 16. Nas frases “Simples: tenho em minha biblioteca três li- vros contendo exclusivamente citações.” (3o parágrafo), “Vou até mais longe: vida é pontuação.” (5o parágrafo) e “A vida de uma pessoa é balizada por sinais ortográfi- cos.” (5o parágrafo), as expressões em destaque podem ser substituídas, sem prejuízo de sentido ao texto, corre- ta e respectivamente, por: (A) também; bem além; distinguida. (B) somente; bem além; limitada. (C) inclusive; bem adiante; orientada. (D) apenas; bem aquém; restrita. (E) unicamente; bem afora; orientada. 17. De acordo com a norma-padrão, o trecho do 4o parágrafo “ … gramática é um negócio importante e gramática se ensina na escola…” está corretamente reescrito em: (A) Se ensina gramática na escola devido à sua impor- tância. (B) Gramática é um negócio importante cujo ensina-se na escola. (C) Se ensina gramática na escola, devido a sua impor- tância. (D) Como a gramática é um negócio importante, a esco- la lhe ensina. (E) Gramática é um negócio importante que se ensina na escola. 12. O que Oscar Wilde afirma acerca de George Moore – escreveu excelente inglês, até que descobriu a gramá- tica – significa que (A) George Moore passou a escrever em inglês po- pular somente depois que descobriu a riqueza da gramática. (B) a descoberta da gramática por George Moore sur- preendeu a todos, pelo padrão de excelência de sua obra. (C) o fato de escrever com excelência em inglês não impediu George Moore de buscar linguagem mais contemporânea. (D) a gramática agiu, na obra de George Moore, para acentuar sua tendência a uma escrita de alta quali- dade técnica. (E) o contato com a gramática ocasionou, na obra de George Moore, o comprometimento da qualidade de sua escrita. 13. Assinale a alternativa em que as frases da passagem In- fância: a permanente exclamação expressam as vivên- cias infantis relacionadas à possessividade e à escolari- zação, respectivamente. (A) Dá agora! Dá agora, se tu és homem! / Ele não se mexe, mamãe! (B) Que grande! E como chora! / Ele nem fala, mamãe! (C) Ama com fé e orgulho a terra em que nasceste! / Dá agora, quero ver! (D) Me dá! É meu! / Ovo! Uva! Ivo viu o ovo! Ivo viu a uva! O ovo viu a uva! (E) Claro, quem não chora não mama! / Olha como o vovô está quietinho, mamãe! 14. Nas passagens “Porque, como dizia o Irmão Lourenço, no schola sed vita – é preciso aprender não para a es- cola, mas para a vida.” (4o parágrafo) e “Ama com fé e orgulho a terra em que nasceste! Criança – não verás nenhum país como este!” (penúltimo parágrafo), as con- junções destacadas estabelecem, correta e respectiva- mente, relações de sentido de (A) conformidade e causa. (B) comparação e causa. (C) conformidade e comparação. (D) comparação e comparação. (E) conformidade e conformidade. 7 tjsp1704/001-Escreventetécjudiciário 21. Nas passagens “Ei-lo agora, adolescente recluso em seu quarto, diante de um livro que não lê.” e “negros pa- rágrafos comprimidos uns sobre os outros”, os termos destacados têm como antônimos, respectivamente: (A) enclausurado e apertados. (B) liberto e expandidos. (C) apartado e ampliados. (D) solitário e espalhados. (E) solto e limitados. 22. Com a passagem “O livro tem exatamente quatrocen- tas e quarenta e seis. Pode-se dizer 500 páginas!”, entende-se que a página “500” do livro seria a (A) quinquagésima, minimizando a importância da obra. (B) quinquagésima, questionando a importância da obra. (C) quinhentésima, evidenciando o tamanho da obra. (D) quingentésima, reforçando a extensão da obra. (E) quingentésima, enaltecendo o conteúdo da obra. 23. No texto, um dos trechos construídos com palavras e expressões em sentido próprio é (A) “Se ao menos conseguisse lembrar do conteúdo dessas primeiras quarenta e oito páginas!”, o qual revela o pensamento do adolescente e, ao mesmo tempo, sinaliza sua dispersão na leitura. (B) “Ele está sentado diante da janela, a porta fecha- da...”, o qual remete à ideia de que o adolescente, tendo de realizar a tarefa de ler, fica circunspecto, analisando-se frente à situação imposta. (C) “Todos os seus desejos de estar longe erguem, entre ele e as páginas abertas, uma tela esverdeada que perturba...”, o qual remete à ideia de que o adoles- cente queria estar em outro lugar. (D) “Páginas completamente cheias de linhas aperta- das entre margens minúsculas, negros parágrafos comprimidos uns sobre os outros...”, o qual mostra a percepção objetiva que o adolescente tem da leitura. (E) “... e, aqui e acolá, a caridade de um diálogo – um travessão, como um oásis, que indica que um per- sonagem fala...”, o qual indica que, aos poucos, o adolescente vai se interessando pelo livro. 24. Assinale a alternativa correta quanto à concordância verbal, de acordo com a norma-padrão. (A) A página do livro cheia de linhas apertadas e negros parágrafos deixam o adolescente com falta de ar. (B) O adolescente está no quarto, sentado diante da janela. Passou as horas, e ele não tem coragem de contá-las. (C) Ao encontrar um diálogo, o adolescente espera que hajam longas conversas entre as personagens. (D) O livro temexatamente 486 páginas. É quase 500 páginas de leitura, e praticamente não existe diálogos. (E) O bloco de doze páginas provoca os xingamentos do adolescente, e logo são proferidas as desculpas. 18. Assinale a alternativa em que há expressão(ões) empregada(s) em sentido figurado. (A) Oscar Wilde, por exemplo, dizia de George Moore: escreveu excelente inglês, até que desco- briu a gramática. (B) Aliás, inglês eu não aprendi na escola. Foi lendo as revistas MAD e outras que vocês podem imaginar. (C) Este pouco de gramática que eu sei, por exemplo, foram Dona Maria de Lourdes e Dona Nair Freitas que me ensinaram. (D) Ora, dirão os professores, vida é gramática. De acordo. Vou até mais longe: vida é pontuação. (E) Simples: tenho em minha biblioteca três livros con- tendo exclusivamente citações. Leia o texto para responder às questões de números 19 a 24. Ei-lo agora, adolescente recluso em seu quarto, diante de um livro que não lê. Todos os seus desejos de estar longe erguem, entre ele e as páginas abertas, uma tela esverdeada que perturba linhas. Ele está sentado diante da janela, a porta fechada costas. Página 48. Ele não tem cora- gem de contar as horas passadas para chegar essa quadragésima oitava página. O livro tem exatamente quatro- centas e quarenta e seis. Pode-se dizer 500 páginas! Se ao menos tivesse uns diálogos, vai. Mas não! Páginas completa- mente cheias de linhas apertadas entre margens minúsculas, negros parágrafos comprimidos uns sobre os outros e, aqui e acolá, a caridade de um diálogo – um travessão, como um oásis, que indica que um personagem fala outro perso- nagem. Mas o outro não responde. E segue-se um bloco de doze páginas! Doze páginas de tinta preta! Falta de ar! Ufa, que falta de ar! Ele xinga. Muitas desculpas, mas ele xinga. Página quarenta e oito... Se ao menos conseguisse lembrar do conteúdo dessas primeiras quarenta e oito páginas! (Daniel Pennac. Como um romance, 1993. Adaptado) 19. Em conformidade com a norma-padrão, as lacunas do texto devem ser preenchidas, respectivamente, com: (A) as ... às ... a ... a (B) às ... às ... à ... à (C) as ... às ... à ... à (D) às ... as ... a ... a (E) as ... as ... à ... à 20. O texto relata que (A) o livro cativa o adolescente, ansioso por terminar logo a leitura das quase 500 páginas. (B) o xingamento do adolescente é inevitável, mas ele se arrepende e volta a ler o livro. (C) o adolescente considera penosa a tarefa de ler um livro de 446 páginas. (D) a recordação do conteúdo do livro ameniza o sofri- mento do adolescente com a leitura. (E) a história do livro desanima o adolescente, que pula páginas em busca de um diálogo. 8tjsp1704/001-Escreventetécjudiciário 27. A respeito dos crimes praticados por funcionários públi- cos contra a administração pública, é correto afirmar que (A) Caio, funcionário público, ao empregar verba própria da educação, destinada por lei, na saúde, em tese, incorre no crime de emprego irregular de verba públi- ca (art. 315 do CP). (B) Tícia, funcionária pública, ao exigir, em razão de sua função, que determinada empresa contrate o filho, em tese, incorre no crime de corrupção pas- siva (art. 317 do CP). (C) Mévio, funcionário público, em razão de sua função, ao aceitar promessa de recebimento de passagens aéreas, para férias da família, não incorre no crime de corrupção passiva (art. 317 do CP), já que referi- do tipo penal exige o efetivo recebimento de vanta- gem indevida. (D) Tício, funcionário público, ao se apropriar do dinhei- ro arrecadado pelos funcionários da repartição para comprar o bolo de comemoração dos aniversarian- tes do mês, em tese, pratica o crime de peculato (art. 312 do CP). (E) Mévia, funcionária pública, não sendo advogada, não pode incorrer no crime de advocacia administra- tiva (art. 321 do CP), já que referido tipo penal exige a qualidade de advogado do sujeito ativo. 28. A respeito dos crimes praticados por particulares con- tra a administração, em geral (arts. 328; 329; 330; 331; 332; 333; 335; 336 e 337 do CP), assinale a alternativa correta. (A) O crime de desacato não se configura se o funcioná- rio público não estiver no exercício da função, ainda que o desacato seja em razão dela. (B) Para se configurar, o crime de usurpação de função pública exige que o agente, enquanto na função, obtenha vantagem. (C) Para se configurar, o crime de corrupção ativa exige o retardo ou a omissão do ato de ofício, pelo funcio- nário público, em razão do recebimento ou promessa de vantagem indevida. (D) Aquele que se abstém de licitar em hasta pública, em razão de vantagem indevida, não é punido pelo cri- me de impedimento, perturbação ou fraude de con- corrência, já que se trata de conduta atípica. (E) Não há previsão de modalidade culposa. cONhEcImENTOS Em DIREITO DIREItO PEnal 25. A respeito dos crimes previstos nos artigos 293 a 305 do Código Penal, assinale a alternativa correta. (A) A falsificação de livros mercantis caracteriza o crime de falsificação de documento particular (art. 298 do CP). (B) O crime de falsidade ideológica (art. 299 do CP), em documento público, é próprio de funcionário público. (C) No crime de falsidade de atestado médico (art. 302 do CP), independentemente da finalidade de lucro do agente, além da pena privativa de liberdade, aplica-se multa. (D) O crime de supressão de documento (art. 305 do CP), para se caracterizar, exige que o documento seja verdadeiro. (E) O crime de falsificação de documento público (art. 297 do CP) é próprio de funcionário público. 26. No tocante às infrações previstas nos artigos 307, 308 e 311-A, do Código Penal, assinale a alternativa correta. (A) A conduta de atribuir a terceiro falsa identidade é penalmente atípica, sendo crime apenas atribuir a si próprio identidade falsa. (B) O crime de fraude em certames de interesse público configura-se pela divulgação de conteúdo de certa- me, ainda que não sigiloso. (C) O crime de fraude em certames de interesse público prevê a figura qualificada, se dele resulta dano à administração pública. (D) A conduta de ceder o documento de identidade a terceiro, para que dele se utilize, é penalmente atípica, sendo crime apenas o uso, como próprio, de documento alheio. (E) O crime de fraude em certames de interesse público é próprio de funcionário público. 9 tjsp1704/001-Escreventetécjudiciário DIREItO PROCEssUal PEnal 31. A respeito das causas de impedimento e suspeição do juiz, de acordo com o Código de Processo Penal, assi- nale a alternativa correta. (A) Nos juízos coletivos, não poderão servir no mesmo processo os juízes que forem entre si parentes, con- sanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral, até o quarto grau. (B) O juiz será suspeito, podendo ser recusado por qual- quer das partes, se já tiver funcionado como juiz de outra instância, pronunciando-se de fato ou de direito sobre a questão. (C) Ainda que dissolvido o casamento, sem descenden- tes, que ensejava impedimento ou suspeição, não funcionará como juiz o sogro, o padrasto, o cunhado, o genro ou enteado de quem for parte no processo. (D) O juiz será impedido se for credor ou devedor de qualquer das partes. (E) A suspeição poderá ser reconhecida ou declarada ainda que a parte injurie, de propósito, o juiz. 32. A respeito do acusado e do defensor, é correto afirmar que (A) o acusado, ainda que tenha habilitação, não poderá a si mesmo defender, sendo-lhe nomeado defensor, pelo juiz, caso não o tenha. (B) a constituição de defensor dependerá de instrumen- to de mandato, ainda que a nomeação se der por ocasião do interrogatório. (C) o acusado ausente não poderá ser processado sem defensor. Já o foragido, existindo sentença condena- tória, ainda que não transitada em julgado, sim. (D) se o defensor constituído pelo acusado não puder comparecer à audiência, por motivo justificado, pro- vado até a abertura da audiência, nomear-se-á de- fensor dativo, para a realizaçãodo ato, que não será adiado. (E) o acusado, ainda que possua defensor nomeado pelo Juiz, poderá, a todo tempo, nomear outro, de sua confiança. 29. A respeito dos crimes contra a administração da justiça (arts. 339 a 347 do CP), assinale a alternativa correta. (A) A autoacusação para acobertar ascendente ou des- cendente é atípica. (B) Dar causa a inquérito civil contra alguém, impu- tando-lhe falsamente a prática de crime, em tese, caracteriza o crime de denunciação caluniosa. (C) Provocar a ação de autoridade, comunicando a ocor- rência de crime que sabe não ter se verificado, em tese, caracteriza o crime de denunciação caluniosa. (D) O crime de falso testemunho exige, para configura- ção, que o agente receba vantagem econômica ou outra de qualquer natureza. (E) O crime de exercício arbitrário das próprias razões procede-se mediante queixa, ainda que haja empre- go de violência. 30. A respeito do crime de exploração de prestígio (art. 357 do CP), é correto afirmar que (A) prevê causa de aumento se o agente alega ou insi- nua que o dinheiro é também destinado a funcionário público estrangeiro. (B) prevê modalidade culposa. (C) se caracteriza pela conduta de receber dinheiro a pretexto de influir em ato praticado por qualquer fun- cionário público. (D) se trata de crime comum, não se exigindo qualquer qualidade especial do autor. (E) para se configurar, exige o efetivo recebimento de dinheiro pelo agente. 10tjsp1704/001-Escreventetécjudiciário 35. Com relação ao procedimento relativo aos processos de competência do tribunal do júri, assinale a alternativa correta. (A) Pronunciado o acusado, remetidos os autos ao tribu- nal do júri, será a defesa intimada para apresentar o rol de testemunhas que irão depor, em plenário, até o máximo de 08 (oito). (B) Constituirão o Conselho de Sentença, em cada ses- são de julgamento, 07 (sete) jurados, sorteados den- tre os alistados, aplicando-se a eles o disposto sobre os impedimentos, a suspeição e as incompatibilida- des dos juízes togados. (C) Encerrada a instrução preliminar, o juiz, fundamenta- damente, pronunciará ou impronunciará o acusado, não cabendo, nessa fase, a absolvição sumária. (D) Contra a sentença de impronúncia do acusado cabe- rá recurso em sentido estrito. (E) O risco à segurança pessoal do acusado não enseja desaforamento do julgamento para outra comarca, sendo motivo justificante a dúvida razoável sobre a imparcialidade do júri. 36. Com relação aos recursos e revisão, de acordo com o Código de Processo Penal, é correto dizer que (A) no caso de concurso de agentes, a decisão do recur- so interposto por um dos réus, ainda que fundado em motivos pessoais, aproveitará aos outros. (B) a revisão criminal só poderá ser requerida no pra- zo de até 02 (dois) anos da sentença condenatória, transitada em julgado. (C) interposta a Apelação somente pelo acusado, não pode o Tribunal reinquirir testemunhas ou determinar diligências. (D) nos processos de contravenção, interposta a apela- ção, o prazo para arrazoar será de 03 (três) dias. (E) na apelação e no recurso em sentido estrito, há pre- visão de juízo de retratação. 33. Com relação à citação do acusado, assinale a alternativa correta. (A) A citação inicial do acusado far-se-á pessoalmente, por intermédio de mandado judicial, carta precatória ou hora certa. (B) Ao acusado, citado por edital, que não comparecer ou constituir advogado, será nomeado defensor, prosseguindo o processo. (C) Estando o acusado no estrangeiro, suspende-se o processo e o prazo prescricional até que retorne ao País. (D) Completada a citação por hora certa, não compare- cendo o réu, ser-lhe-á nomeado defensor dativo. (E) A citação do réu preso far-se-á na pessoa do Diretor do estabelecimento prisional. 34. Segundo o Código de Processo Penal, a respeito do processo comum, é correto dizer que (A) aceita a denúncia ou a queixa, o Juiz não poderá absolver sumariamente o réu, após a apresentação da resposta à acusação. (B) a parte, no procedimento ordinário, não poderá de- sistir de testemunha, anteriormente arrolada. (C) o procedimento será ordinário, sumário ou sumarís- simo; o procedimento sumaríssimo será o aplicado quando se tem por objeto crime sancionado com pena privativa de liberdade de até 04 (quatro) anos. (D) são causas de rejeição da denúncia ou queixa a inépcia, a falta de pressuposto processual ou condi- ção para o exercício da ação penal e a falta de justa causa. (E) no procedimento ordinário, poderão ser ouvidas até 08 (oito) testemunhas, de acusação e defesa, com- preendidas, nesse número, as que não prestam compromisso. 11 tjsp1704/001-Escreventetécjudiciário 40. Se a tutela antecipada for concedida nos casos em que a urgência for contemporânea à propositura da ação e a petição inicial limitar-se ao requerimento da tutela antecipa- da e à indicação do pedido de tutela final, com a exposição da lide, do direito que se busca realizar e do perigo de dano ou do risco ao resultado útil do processo, e a decisão se tornar estável, o juiz deverá (A) mandar emendar a inicial. (B) suspender a ação até seu efetivo cumprimento. (C) julgar extinto o processo. (D) determinar a contestação da ação. (E) sanear o feito. 41. Processa(m)-se durante as férias forenses, onde as houver, e não se suspendem pela superveniência delas: (A) a homologação de desistência de ação. (B) os procedimentos de jurisdição voluntária e os necessários à conservação de direitos, quando puderem ser prejudicados pelo adiamento. (C) os processos que versem sobre arbitragem, inclusive sobre cumprimento de carta arbitral. (D) o registro de ato processual eletrônico e a respectiva intimação eletrônica da parte. (E) a realização de audiência cujas datas tiverem sido designadas. 42. Com relação ao direito de recorrer, assinale a alternativa correta. (A) A renúncia ao direito de recorrer depende da aceitação da outra parte. (B) A parte que aceitar tacitamente a decisão poderá recorrer, se ainda no prazo recursal. (C) Dos despachos cabem os recursos de agravo de instrumento ou embargos de declaração. (D) A desistência do recurso não impede a análise de ques- tão cuja repercussão geral já tenha sido reconhecida. (E) O recorrente, para desistir do recurso, necessitará da anuência de seus litisconsortes. 37. A respeito da Lei no 9.099/95 (arts. 60 a 83; 88 e 89), assinale a alternativa correta. (A) Reunidos os processos, por força de conexão ou continência, perante o juízo comum ou tribunal do júri, observar-se-ão os institutos da transação penal e da composição dos danos civis. (B) São consideradas infrações de menor potencial ofensivo as contravenções e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 03 (três) anos, cumulada ou não com multa. (C) Não sendo encontrado o acusado, o feito permane- cerá no Juizado Especial Criminal, mas ficará sus- penso, até que seja localizado. (D) O acordo de composição civil entre o acusado e a ví- tima, nos casos de ação penal pública, condicionada e incondicionada, implica extinção da punibilidade ao autor do fato. (E) Nos crimes em que a pena mínima cominada for infe- rior a 02 (dois) anos, o Ministério Público, ao oferecer denúncia, poderá propor a suspensão condicional do processo ao acusado que não esteja sendo proces- sado ou não tenha sido condenado por outro crime. DIREItO PROCEssUal CIvIl 38. Legalmente, incumbe ao escrivão ou ao chefe de secretaria: (A) efetuar avaliações, quando for o caso. (B) certificar proposta de autocomposição apresentada por qualquer das partes, na ocasião de realização de ato de comunicação que lhe couber. (C) manter sob sua guarda e responsabilidade os bens móveis de pequeno valor penhorados. (D) auxiliar o juiz na manutenção da ordem. (E) comparecer às audiências ou, não podendo fazê-lo, designar servidor para substituí-lo. 39. Serão admitidos(as) a propor ação perante o Juizado Es- pecial Cível regido pela Lei no 9.099/95: (A) associedades de economia mista, por serem pessoas de direito privado. (B) os insolventes civis, ante sua hipossuficiência devi- damente comprovada. (C) as pessoas jurídicas qualificadas como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público. (D) os incapazes, devidamente representados por procu- ração, por instrumento público. (E) as pessoas enquadradas como microempreendedo- res individuais, cujo empreendedor individual tenha renunciado ao direito próprio. 12tjsp1704/001-Escreventetécjudiciário 46. Salvo em caso de guerra declarada, nos termos expres- sos da Constituição da República Federativa do Brasil (CRFB/88), não haverá penas (A) de morte. (B) de banimento. (C) de caráter perpétuo. (D) de trabalhos forçados. (E) de expulsão. 47. No que diz respeito à nacionalidade, de acordo com a Constituição da República Federativa do Brasil (CRFB/88), é correto afirmar que o brasileiro (A) naturalizado poderá ser extraditado, pela prática de crime de furto, após a naturalização, no caso de con- denação por sentença judicial. (B) naturalizado poderá ocupar cargo no Conselho da República. (C) naturalizado poderá ocupar o cargo de Ministro do Superior Tribunal de Justiça. (D) nato poderá ser extraditado no caso de envolvimento no crime de tráfico internacional de entorpecentes. (E) nato não poderá ter declarada a perda da naciona- lidade. 48. Nos termos da Constituição da República Federativa do Brasil (CRFB/88), é correto afirmar que (A) é vedada a acumulação remunerada de dois cargos públicos de professor, independentemente de haver compatibilidade de horário. (B) os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Executivo não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Judiciário. (C) o servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe vedado optar pela sua remuneração. (D) os proventos de aposentadoria e as pensões, por ocasião de sua concessão, não poderão exceder a remuneração do respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de refe- rência para a concessão da pensão. (E) o servidor público estável perderá o cargo em virtude de sentença judicial ou administrativa, que prescin- dem de processo prévio em contraditório. 43. Diante do que prevê a Lei que regulamenta o Juizado Especial da Fazenda Pública, é correto afirmar: (A) Os representantes judiciais dos réus presentes à audiência não poderão conciliar ou transigir. (B) O pagamento de obrigação de pequeno valor deverá ser feito no prazo máximo de 90 dias a contar da entrega da requisição do juiz. (C) Sendo o caso, haverá reexame necessário. (D) Da sentença caberá apelação, não se admitindo agravo de instrumento por vedação legal. (E) O juiz poderá, de ofício, deferir providências cautelares e antecipatórias, para evitar dano de difícil ou de incerta reparação. 44. Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz, inde- pendentemente da citação do réu, poderá julgar liminar- mente improcedente o pedido (A) que tiver petição inicial inepta. (B) cujo autor carecer de interesse processual. (C) que tenha parte manifestamente ilegítima. (D) que não indicar o fundamento legal. (E) que contrariar enunciado de súmula de tribunal de justiça sobre direito local. DIREItO COnstItUCIOnal 45. De acordo com texto expresso na Constituição da Repú- blica Federativa do Brasil (CRFB/88), é correto afirmar que a lei (A) assegurará aos autores de inventos industriais privi- légio permanente para sua utilização. (B) penal sempre retroagirá, seja para beneficiar ou não o réu. (C) regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, a perda de bens. (D) poderá excluir da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito. (E) deverá punir ato atentatório a liberdades com penas restritivas de direito. 13 tjsp1704/001-Escreventetécjudiciário DIREItO aDmInIstRatIvO 52. Arceus Cipriano foi processado criminalmente sob a acu- sação de cometimento de crime contra a administração pública e pelos mesmos fatos também foi demitido do cargo público que ocupava. Contudo, na seara criminal, logrou êxito em comprovar que não foi o autor dos fatos, tendo sido absolvido por esse fundamento, na instância criminal. Diante disso, assinale a alternativa correta, nos termos do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo. (A) A demissão é nula porque a Administração Públi- ca não deveria ter processado administrativamen- te Arceus e proferido decisão demissória antes do trânsito em julgado da sentença no processo criminal. (B) Arceus poderá pedir o desarquivamento e a revisão da decisão administrativa que o demitiu, utilizando como documento novo a sentença absolutória profe- rida no processo criminal. (C) Arceus terá direito à reintegração ao serviço público, no cargo que ocupava e com todos os direitos e van- tagens devidas, mediante simples comprovação do trânsito em julgado da decisão absolutória no juízo criminal. (D) Se a absolvição criminal ocorreu depois do prazo de interposição do recurso da decisão demissória pro- ferida no processo administrativo, não será possível Arceus valer-se da sentença criminal para buscar a anulação da demissão. (E) Como a responsabilidade administrativa é indepen- dente da civil e da criminal, a absolvição de Arceus Cipriano na justiça criminal em nada altera decisão proferida na esfera administrativa. 53. Consoante o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo, será aplicada a pena de demissão nos casos de (A) aplicação indevida de dinheiros públicos. (B) prática de insubordinação grave. (C) exercício de advocacia administrativa. (D) pedir, por empréstimo, dinheiro ou quaisquer valores a pessoas que tratem de interesses ou o tenham na repartição, ou estejam sujeitos à sua fiscalização. (E) prática, em serviço, de ofensas físicas contra funcio- nários ou particulares. 49. São assegurados, nos termos da Constituição da República Federativa do Brasil, (CRFB/88) à categoria dos trabalhado- res domésticos os seguintes direitos: (A) proteção em face da automação, na forma da lei. (B) reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho. (C) jornada de seis horas para trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento. (D) participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, conforme definido em lei. (E) piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho. 50. Conforme dispõe expressamente o texto constitucional, são gratuitas as ações de (A) mandado de segurança e mandado de segurança coletivo. (B) mandado de segurança e habeas corpus. (C) mandado de segurança e habeas data. (D) habeas corpus e mandado de injunção. (E) habeas corpus e habeas data. 51. Em relação à Ação Popular, é correto afirmar que (A) haverá pagamento de custas pelo autor no caso de nova ação. (B) serão devidas as custas, desde que comprovada a má-fé do autor. (C) a improcedência por carência de provas evidencia a má-fé do autor da ação popular. (D) a improcedência torna devidos os honorários de sucumbência. (E) serão devidas as custas judiciais e ônus de sucumbência. 14tjsp1704/001-Escreventetécjudiciário 56. Nos termos da Lei no 8.429/1992, é correta a seguinte afirmação: (A) Esta Lei se aplica apenas aos funcionários públicos que pratiquem ato lesivo ao erário da administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Po- deres da União, dos Estados ou do Distrito Federal. (B) Se a lesão ao patrimônio decorrer de ação ou omis- são culposa do agente ou do terceiro, não se fará necessário o integral ressarcimento do dano. (C) Para os fins desta Lei, não se reputa agente público aquele que, por designação, exerça função de con- fiança junto a órgão da administração direta ou indi- reta, sem recebimento de remuneração. (D) O sucessor daquele que causar lesão ao patrimô- nio públicoou enriquecer ilicitamente em razão do serviço público não se sujeita às cominações desta Lei, ainda que o falecido tenha deixado herança. (E) As disposições desta Lei poderão ser aplicadas àquele que, mesmo não sendo agente público, indu- za ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta. 57. Constitui ato de improbidade administrativa importan- do enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de van- tagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas enti- dades mencionadas no artigo 1o da Lei de Improbidade a seguinte hipótese: (A) permitir ou concorrer para que pessoa física ou jurí- dica privada utilize bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades pú- blicas protegidas por esta Lei, sem observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie. (B) realizar operação financeira sem observância das normas legais e regulamentares ou aceitar garantia insuficiente ou inidônea. (C) ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento. (D) aceitar emprego, comissão ou exercer atividade de consultoria ou assessoramento para pessoa física ou jurídica que tenha interesse suscetível de ser atingido ou amparado por ação ou omissão decor- rente das atribuições do agente público, durante a atividade. (E) permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado. 54. Nos termos da Lei no 10.261/1968, quanto ao procedi- mento disciplinar, assinale a alternativa correta. (A) Se a testemunha não for localizada, a defesa pode- rá substituí-la, se quiser, levando, na mesma data designada para a audiência, outra testemunha, inde- pendentemente de notificação. (B) A demissão a bem do serviço público acarreta a in- compatibilidade permanente para nova investidura em cargo, função ou emprego público. (C) No processo administrativo, se houver denunciante, este deverá prestar declarações depois do interroga- tório do acusado, devendo ser notificado para tal fim. (D) A prova de antecedentes do acusado pode ser feita por todos os meios de prova em direito admitidos, tais como documentos, testemunhas, perícias etc. (E) Será instaurada sindicância quando a falta discipli- nar, por sua natureza, possa determinar as penas de demissão ou disponibilidade. 55. De acordo com a Lei no 10.261/1968, no que concerne aos recursos no processo administrativo, é correta a seguinte afirmação: (A) Não cabe pedido de reconsideração de decisão tomada pelo Governador do Estado em única instância. (B) O recurso será apresentado ao superior hierárquico da autoridade que aplicou a pena, que, em 15 (quin- ze) dias, de forma motivada, deve manter a decisão ou reformá-la. (C) Os recursos não têm efeito suspensivo; e os que forem providos darão lugar às retificações necessá- rias, retroagindo seus efeitos à data do ato punitivo. (D) O prazo para recorrer é de 15 (quinze) dias, conta- dos da publicação da decisão impugnada no Diário Oficial do Estado ou da intimação do procurador do servidor, se for o caso. (E) O recurso não poderá ser apreciado pela autori- dade competente se incorretamente denominado ou endereçado. 15 tjsp1704/001-Escreventetécjudiciário nORmas Da CORREgEDORIa gERal Da JUstIça 60. Nos termos das Normas da Corregedoria Geral de Justi- ça, no que tange ao Sistema Informatizado Oficial, assi- nale a alternativa correta. (A) Nos ofícios de justiça, o registro e controle da mo- vimentação dos feitos realizar-se-ão pelo sistema informatizado oficial, sendo facultada a elaboração de fichas materializadas em papel ou constantes de outros sistemas informatizados para auxiliar no con- trole do trâmite processual. (B) Não será admitida exclusão de parte no processo, procedendo-se à sua baixa, quando necessário. (C) Todas as vítimas identificadas na denúncia ou quei- xa, e também as testemunhas de processo criminal, sejam estas de acusação, defesa ou comuns, terão suas qualificações lançadas no sistema informatiza- do oficial. (D) Os escrivães judiciais do serviço de distribuição e dos ofícios de justiça realizarão auditoria quinzenal no sistema SAP/PG, de acordo com os níveis de cri- ticidade definidos, comunicando ao Corregedor Ge- ral da Justiça qualquer irregularidade. (E) O cadastro no sistema informatizado oficial conterá exclusivamente as seguintes informações a respeito do processo, de modo a individualizá-lo com exati- dão: qualificação das partes e de eventuais repre- sentantes, advogados e os respectivos números de inscrição na OAB. 61. Quanto à escrituração, é correta a seguinte afirmação: (A) Caberá ao escrivão certificar a autenticidade da firma do juiz que subscreveu o documento, indi- cando-lhe nome, cargo e o exercício no juízo, nos atos para os quais a lei exige certificação de au- tenticidade e quando houver dúvida sobre a auten- ticidade da firma. (B) É vedada a utilização de abreviaturas, abreviações, acrônimos, siglas ou símbolos, ainda que elas este- jam consagradas no Vocabulário Ortográfico da Lín- gua Portuguesa da Academia Brasileira de Letras. (C) Deve ser evitada a assinatura de atos e termos em branco, total ou parcialmente. (D) São vedadas anotações de “sem efeito” e anotações a lápis nos livros e autos de processo, mesmo que a título provisório. (E) Os mandados, cartas postais, consideradas inclusi- ve as expedidas por meio eletrônico, ofícios gerais de comunicação, expedidos em cumprimento de ato judicial, serão assinados pelos escrivães ou chefes de seção, declarando que o fazem por ordem do juiz. 58. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente, (A) perceber vantagem econômica para intermediar a li- beração ou aplicação de verba pública de qualquer natureza. (B) liberar verba pública sem a estrita observância às normas pertinentes ou influir, de qualquer forma, para a sua aplicação irregular. (C) permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente. (D) revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo. (E) agir negligentemente na arrecadação de tributo ou renda, bem como no que diz respeito à conservação do patrimônio público. 59. Em consonância com a Lei de Improbidade, assinale a alternativa correta. (A) O cidadão, no gozo de seus direitos políticos, tem exclusividade para representar à autoridade admi- nistrativa competente a fim de que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade. (B) Estando a petição inicial em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do reque- rido, para oferecer manifestação por escrito, que po- derá ser instruída com documentos e justificações, dentro do prazo de quinze dias. (C) O Ministério Público ou qualquer cidadão no gozo de seus direitos políticos pode ingressar com ação de improbidade administrativa. (D) Havendo fundados indícios de responsabilidade, a comissão processante poderá requerer em juizo a decretação do sequestro dos bens do agente ou ter- ceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público. (E) A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos do condenado por ato de improbidade efeti- vam-se com a publicação da condenação por ato de improbidade em segunda instância. 16tjsp1704/001-Escreventetécjudiciário 64. Quanto ao Processo Eletrônico, assinale a alternativa correta. (A) Será considerada original a versão armazenada no servidor do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, somente enquanto o processo estiver em tramitação. (B) O acesso à íntegra dos processos digitais que não tramitem sob segredo de justiça a terceiro seráfran- queado mediante senha pessoal e intransferível, dis- ponibilizada para utilização pelo período de 48 (qua- renta e oito) horas após a sua emissão. (C) É de exclusiva responsabilidade do titular de certifi- cação digital o uso e sigilo da chave privada da sua identidade digital, não sendo oponível, em nenhuma hipótese, alegação de seu uso indevido. (D) Será fornecida senha de acesso a peritos, assis- tentes e outros auxiliares da justiça nomeados nos autos, de acordo com o tipo de participação no processo, para consulta da íntegra dos autos di- gitais na internet, sendo dispensada a autorização do magistrado. (E) Os processos que tramitam no sistema de proces- samento eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, em segredo de justiça, poderão ser consultados pelas partes, procuradores habilitados a atuar no processo, advogados, defensores públi- cos e membros do ministério público, ainda que não vinculados ao processo e desde que previamente identificados. 62. Quanto à Ordem dos Serviços dos Processos em Geral, assinale a alternativa correta. (A) Cabe aos escrivães judiciais ou, sob sua supervisão, aos escreventes, zelar pela correta numeração das folhas dos autos e, na hipótese de numeração repe- tida, acrescentar-se-á apenas uma letra do alfabeto, em sequência, certificando-se. (B) É permitido o lançamento de cotas marginais ou in- terlineares nos autos, bem como sublinhar palavras, desde que a lápis. (C) O ofício de justiça afixará nas autuações tarjas co- loridas, na posição vertical, para assinalar situações especiais descritas nas Normas de Serviço. (D) Em nenhuma hipótese é permitido aos ofícios de jus- tiça receber e juntar petições que não tenham sido encaminhadas pelo setor de protocolo. (E) Todos os atos e termos do processo devem ser cer- tificados nos autos e anotados no sistema informa- tizado oficial, inclusive com relação à emissão de documento que passe a fazer imediatamente parte integrante dos autos, por original ou por cópia, rubri- cado pelo emitente. 63. Assinale a alternativa correta, no que concerne à consul- ta e carga dos autos. (A) Não havendo fluência de prazo, os autos poderão ser retirados em carga, pelas partes, pelos advoga- dos ou estagiários, independentemente de requeri- mento de vista dos autos dirigido ao juiz. (B) A carga dos autos judiciais e administrativos em an- damento no cartório ou processos findos é reserva- da unicamente a advogados ou estagiários de Direito regularmente inscritos na OAB, constituídos procura- dores de alguma das partes. (C) Se, intimado pessoalmente, o advogado não de- volver os autos no prazo de 3 (três) dias, perderá o direito à vista fora do cartório e incorrerá em multa correspondente à metade do salário-mínimo. (D) O acesso aos autos judiciais e administrativos de processos em andamento ou findos é assegurado aos advogados, estagiários de Direito e ao público em geral, por meio do exame em balcão do ofício de justiça ou seção administrativa, sendo vedada a extração de cópias reprográficas ou utilização de escâner portátil ou máquina fotográfica. (E) É permitida a retenção do documento de identifica- ção do advogado ou do estagiário de Direito no ofício de justiça, para a finalidade de controle de carga de autos. 17 tjsp1704/001-Escreventetécjudiciário 67. O Banco Mundial informa que vai investigar a manipu- lação de dados, ocorrida durante vários anos, sobre as condições de negócios no Chile em um de seus mais im- portantes estudos, o “Doing Business”. De acordo com o economista-chefe do organismo multilateral, que se des- culpou formalmente ao governo chileno, a metodologia usada na elaboração do ranking do relatório foi alterada em diversas ocasiões. (Valor, 14.01.2018. Disponível em: <https://goo.gl/S9M5xo>. Adaptado) Essa manipulação de dados teria motivação (A) financeira, e favoreceu corporações do petróleo que faziam lobby pela privatização de reservas chilenas. (B) política, e favoreceu uma liderança liberal em detri- mento de uma liderança de centro-esquerda. (C) geopolítica, e favoreceu os EUA na disputa com a Chi- na para transformar o Chile em parceiro privilegiado. (D) ambiental, e favoreceu grupos econômicos contrá- rios às políticas de preservação da fauna e da flora do país. (E) pessoal, e favoreceu empresários chilenos que man- têm vínculos com diretores do organismo multilateral. 68. Dois promotores de Justiça entraram com uma ação civil pública com pedido de liminar contra os responsá- veis pelo bloco carnavalesco “Porão do DOPS 2018”. Na ação, os promotores lembram que entre os homenage- ados do bloco estão o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra e o delegado Sérgio Paranhos Fleury. (G1, 29.01.2018. Disponível em: <https://goo.gl/VPKjSZ>. Adaptado) Na ação, o objetivo dos promotores era (A) recuperar o dinheiro da prefeitura investido no bloco. (B) proibir o bloco de omitir os crimes cometidos pela ditadura. (C) pedir a prisão dos organizadores do bloco. (D) exigir do bloco a defesa ativa dos direitos humanos. (E) impedir o bloco de fazer apologia à tortura. cONhEcImENTOS gERAIS atUalIDaDEs 65. Em ofício enviado nesta quarta-feira (24 de janeiro) ao Supremo Tribunal Federal (STF), o vice-procurador-geral da República se manifestou favoravelmente a manter suspensa a posse da deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ) como ministra do Trabalho. A posse estava marcada para a última segunda (22 de janeiro), mas foi cancelada após a presidente do Supremo, ministra Cármen Lúcia, atender a um recurso e suspender a cerimônia. A ministra anali- sou uma reclamação movida por um grupo de advogados, que contestou no STF a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que, no sábado (20 janeiro), havia liberado a posse de Cristiane Brasil. (G1, 24.01.2018. Disponível em: <https://goo.gl/skSVZg>. Adaptado) No recurso ao STF, o grupo de advogados questionou (A) a honra e a honestidade da deputada. (B) a celeridade do Judiciário na resolução da ação. (C) a moralidade da nomeação da deputada. (D) a prática de loteamento de cargos pelo Executivo. (E) a competência do STJ para julgar o caso. 66. O Ministério da Saúde anunciou uma campanha de emer- gência nos estados mais atingidos pela febre amarela: São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia. A ideia é combater com maior agilidade a circulação do vírus. (G1, 10.01.2018. Disponível em: <https://goo.gl/QjKvxX>. Adaptado) A principal medida da campanha de emergência anuncia- da pelo governo está relacionada (A) à quarentena imposta às pessoas contaminadas pela doença, evitando com isso a sua transmissão nos ambientes urbanos. (B) à busca pela população de macacos portadores da doença, com o objetivo de isolar os animais do con- vívio humano. (C) a um mapeamento rigoroso dos casos de doença, com a finalidade de vacinar exclusivamente os bair- ros mais atingidos. (D) à aplicação de doses fracionadas da vacina, com o objetivo de ampliar o número de pessoas imunes à doença. (E) a uma ampla campanha publicitária de combate ao mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmis- são da doença. 18tjsp1704/001-Escreventetécjudiciário matEmÁtICa 71. Ontem, os ciclistas Afonso e Bernardo iniciaram os res- pectivos treinamentos, feitos em uma mesma pista, exa- tamente no mesmo horário, às 8h 12min. Ambos per- correram a pista no mesmo sentido, sendo que Afonso partiu de um ponto P dessa pista e Bernardo partiu de um ponto Q, situado 1,26 km à frente de P. Por determi- nação do técnico, no treinamento desse dia, ambos man- tiveram ritmos uniformes e constantes: Afonso percorreu 420 metros a cada 1 minuto e 20 segundos, e Bernardo percorreu, a cada 1 minuto e 20 segundos, 80% da dis- tância percorrida por Afonso. Nessas condições, Afonso alcançou Bernardo às (A) 8h 30min. (B) 8h 45min. (C) 8h 38min. (D) 8h 32min. (E) 8h 28min. 72. No posto Alfa, o custo, para o consumidor, de um litro de gasolina é R$ 3,90, e o de um litro de etanol é R$ 2,70. Se o custo de umlitro de uma mistura de quantidades de- terminadas desses dois combustíveis é igual a R$ 3,06, então o número de litros de gasolina necessários para compor 40 litros dessa mistura é igual a (A) 12. (B) 24. (C) 28. (D) 20. (E) 16. 73. Um investidor adquiriu um terreno por R$ 74.000,00. Algum tempo depois, o terreno foi vendido, e o lucro obtido pelo investidor foi igual a 20% do valor da venda. Se esse investidor conceitua lucro como sendo a dife- rença entre os valores de venda e de compra, então o lucro obtido por ele nessa negociação foi de (A) R$ 16.600,00. (B) R$ 17.760,00. (C) R$ 18.500,00. (D) R$ 15.870,00. (E) R$ 14.400,00. 69. Uma guerra de facções, em meio a uma onda de violên- cia, está por trás do assassinato de 14 pessoas em uma casa de forró no último sábado (27 de janeiro). Uma pes- soa foi presa. A casa de forró era frequentada por mem- bros de uma das facções, disseram um policial militar e moradores do bairro; o ataque é atribuído pelas mesmas pessoas a outra facção. (G1, 29.01.2018. Disponível em: <https://goo.gl/tyqXYp>. Adaptado) Policiais militares, civis e bombeiros decidiram nesta terça-feira (9 de janeiro) pôr fim à paralisação das cate- gorias, que durou 22 dias. Em reunião nesta tarde com representantes de associações de classe, o governador aceitou as reivindicações das categorias e prometeu não abrir processo administrativo ou qualquer outra sanção contra nenhum agente pela paralisação. (Folha de S.Paulo, 09.01.2018. Disponível em: https://goo.gl/sRkS1A. Adaptado) As duas notícias tratam, respectivamente, (A) do Ceará e do Rio Grande do Norte. (B) de Pernambuco e de Sergipe. (C) do Piauí e do Maranhão. (D) da Paraíba e do Pará. (E) da Bahia e de Alagoas. 70. O noroeste da Síria voltou nesta segunda-feira (29 de janeiro) a ser palco de um confronto entre soldados liga- dos à Turquia e milícias curdas, que disputam o controle de uma colina na região. O governo turco afirma que as milícias curdas que controlam a região são ligadas aos curdos que vivem na Turquia e que decidiu agir para expulsar os terroristas das proximidades de sua fronteira. (Folha de S.Paulo, 29.01.2018. Disponível em: <https://goo.gl/XeN3ia>. Adaptado) O conflito entre turcos e curdos mencionado na notícia está relacionado (A) ao vínculo entre os curdos e o Estado Islâmico. (B) à luta pela autonomia e independência dos curdos. (C) ao posicionamento curdo favorável ao governo sírio. (D) à aliança entre os curdos, a Rússia e os EUA na região. (E) à defesa radical da causa palestina feita pelos curdos. 19 tjsp1704/001-Escreventetécjudiciário R A S c U N h O74. Uma concessionária que vai recapear uma faixa de rola- mento de uma pista em certa rodovia, em um trecho de x quilômetros, possui uma determinada quantidade y de balizadores refletivos disponíveis para a sinalização desse trecho e, com base nessa quantidade, constatou que, se colocar um número n de balizadores a cada qui- lômetro, precisará adquirir mais 40 unidades. Porém, se colocar (n – 4) balizadores a cada quilômetro, sobrarão 20 unidades. Se a razão é de 3 para 52, nessa ordem, então a quantidade de balizadores disponíveis para sinalizar o trecho a ser recapeado é igual a (A) 350. (B) 280. (C) 330. (D) 230. (E) 260. 75. Um estabelecimento comercial possui quatro reservató- rios de água, sendo três deles de formato cúbico, cujas respectivas arestas têm medidas distintas, em metros, e um com a forma de um paralelepípedo reto retângulo, conforme ilustrado a seguir. Sabe-se que, quando totalmente cheios, a média aritmé- tica dos volumes de água dos quatro reservatórios é igual a 1,53 m3, e que a média aritmética dos volumes de água dos reservatórios cúbicos, somente, é igual a 1,08 m3. Desse modo, é correto afirmar que a medida da altura do reservatório com a forma de bloco retangular, indicada por h na figura, é igual a (A) 1,40 m. (B) 1,50 m. (C) 1,35 m. (D) 1,45 m. (E) 1,55 m. 20tjsp1704/001-Escreventetécjudiciário R A S c U N h O76. Inaugurado em agosto de 2015, o Observatório da Torre Alta da Amazônia (Atto, em inglês) é um projeto bina- cional Brasil-Alemanha que busca entender o papel da Amazônia no clima do planeta e os efeitos das mudan- ças climáticas no funcionamento da floresta. Construída numa região de mata preservada, dentro da Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Uamatã, a torre Atto tem 325 m de altura e é a maior estrutura de pesquisa desse tipo em florestas tropicais no mundo. (O Estado de S.Paulo, 16.10.2017. Adaptado) Considere a torre posicionada perpendicularmente ao solo e admita que o cabo tensionado fixado no solo a uma distância de 75 m da base da torre esteja preso à torre em um determinado ponto, cuja altura, em relação ao solo, seja igual a 100 m. Nesse caso, é correto afirmar que o comprimento desse cabo é igual a (A) 135 m. (B) 150 m. (C) 130 m. (D) 110 m. (E) 125 m. 21 tjsp1704/001-Escreventetécjudiciário 79. A seguir, é apresentada uma parte do Explorador de Arquivos do Windows 10. A seta para cima presente antes da Barra de Endereço se destina a (A) levar à tela seguinte. (B) levar ao nível acima do atual, ou seja, Este Compu- tador. (C) desfazer a última ação realizada. (D) levar à tela anterior. (E) levar ao nível abaixo do atual Downloads, se existir. 80. O Windows 10, em sua configuração padrão, permite que o usuário configure o Menu Iniciar, por exemplo, para (A) mostrar os aplicativos mais usados. (B) bloquear os aplicativos que possam estar infectados por vírus. (C) indicar os aplicativos que não foram certificados para o Windows 10. (D) ativar automaticamente a Ajuda do Windows a cada erro do usuário. (E) restaurar programas apagados acidentalmente. 81. No sistema operacional Windows 10, uma das maneiras de encontrar algum programa ou aplicativo disponível no computador é (A) digitar o nome do programa ou aplicativo na Barra de Pesquisa do Edge. (B) pressionar a tecla do logotipo do Windows + P, que provocará a exibição de todos os programas disponíveis. (C) selecionar o ícone Busca de Programas no Painel de Controle e digitar o nome do programa ou aplicativo. (D) selecionar o ícone Programas e Aplicativos na Barra de Tarefas, que exibe todos os programas ou aplica- tivos instalados. (E) digitar o nome do programa ou aplicativo na Caixa de Pesquisa na Barra de Tarefas. InfORmÁtICa 77. O Windows 10 permite que o seu Explorador de Arquivos possa ser configurado em relação aos arquivos e pas- tas que manipula. Uma das configurações permitidas é ocultar (A) os arquivos criptografados ou protegidos por senha. (B) os arquivos de aplicativos não licenciados para o Windows 10. (C) as extensões dos tipos de arquivo conhecidos. (D) os arquivos que não foram ainda avaliados pelo antivírus. (E) os arquivos não manipulados há pelo menos um ano. 78. Um usuário de um computador com o sistema operacio- nal Windows 10 clicou no seguinte botão presente na Barra de Tarefas: Esse botão permite que (A) a tela seja estendida em um segundo monitor de vídeo conectado no computador. (B) a tela do computador seja reproduzida em um projetor. (C) todas as janelas abertas sejam fechadas. (D) múltiplas áreas de trabalho possam ser criadas ou gerenciadas. (E) a lupa do Windows seja ativada para ampliar as informações exibidas na tela. 22tjsp1704/001-Escreventetécjudiciário 84. Uma caixa de texto foi inserida em um documento que estava sendo editado no MS-Word 2016 (versão em por- tuguês e em sua configuração padrão), por meio da guia Inserir, grupo Texto, botão Caixa de Texto. Caso se de- seje alterar a cor da linha dessa caixa de texto, basta ajustar esse parâmetro após se (A) selecionar a caixa de texto e pressionar a tecla de atalho Ctrl+T, que esse parâmetro será apresentado em um quadro. (B) dar um duplo click com o botão esquerdo do mouse, em sua configuração padrão, sobre a borda dessa caixa, que esse parâmetro será apresentado em um quadro.(C) dar um click com o botão direito do mouse, em sua configuração padrão, dentro dessa caixa de texto e selecionar a opção “Formatar Borda...”. (D) dar um click com o botão direito do mouse, em sua configuração padrão, sobre a borda dessa caixa de texto e selecionar a opção “Formatar Forma...”. (E) dar um duplo click com o botão esquerdo do mouse, em sua configuração padrão, dentro dessa caixa, que esse parâmetro será apresentado em um quadro. 85. Considere a seguinte tabela, editada no MS-Excel 2016 (versão em português e em sua configuração padrão). Suponha, ainda, que a fórmula a seguir tenha sido digita- da na célula D6. =SE(MENOR(A1:C4;5)<>MAIOR(A1:C4;6); MENOR(A2:B3;2);MAIOR(A1:B4;3)) O resultado produzido em D6 é: (A) 12 (B) 3 (C) 2 (D) 1 (E) 11 82. Em um documento em edição no MS-Word 2016 (versão em português e em sua configuração padrão), tem-se um parágrafo conforme apresentado a seguir. mercado de Peixe. Com esse parágrafo inteiramente selecionado, acio- nou-se uma das opções disponibilizadas por meio do botão , presente no grupo Fonte da guia Página Inicial do aplicativo, e o resultado foi o seguinte: Mercado De Peixe. Assinale a alternativa que apresenta a opção acionada a partir desse botão. (A) minúscula (B) aLTERNAR mAIÚSC./mINÚSC. (C) Colocar Cada Palavra em Maiúscula (D) Primeira letra da frase em maiúscula. (E) MAIÚSCULAS 83. Considere o seguinte botão, presente na guia Página Inicial do MS-Word 2016 (versão em português e em sua configuração padrão). Por meio dele, pode-se adicionar espaçamento (A) antes e depois de parágrafo, apenas. (B) entre linhas de parágrafo, bem como antes e depois de parágrafo. (C) antes de parágrafo, apenas. (D) depois de parágrafo, apenas. (E) entre linhas de parágrafo, apenas. 23 tjsp1704/001-Escreventetécjudiciário 87. Um usuário do MS-Excel 2016 (versão em português e em sua configuração padrão) possui uma planilha com o seguinte conteúdo: Em um dado momento, esse usuário selecionou as células do intervalo A1 até C3, conforme apresentado a seguir: Caso, a partir do botão (disponível a partir da guia Página Inicial do aplicativo), seja selecionada a opção Soma, o resultado produzido nas células A3, B3, C1, C2 e C3 será: Dado: O símbolo “–” representa “célula não alterada”. (A) A3: 4; B3: 6; C1: 3; C2: 7; C3: 10 (B) A3: –; B3: –; C1: 3; C2: –; C3: – (C) A3: –; B3: –; C1: 3; C2: 7; C3: – (D) A3: 4; B3: –; C1: –; C2: –; C3: – (E) A3: 4; B3: 6; C1: –; C2: –; C3: – 88. Quando se recebe uma mensagem por meio do correio eletrônico, há diversas opções de resposta, sendo que na opção encaminhar, (A) na mensagem de encaminhamento, não pode ser editado ou alterado o campo Assunto da mensagem original recebida. (B) se houver anexos na mensagem original recebida, esta só pode ser enviada para um destinatário. (C) se houver anexos na mensagem original recebida, apenas um deles pode ser incorporado à mensagem de encaminhamento. (D) tanto o texto da mensagem original recebida quanto eventuais anexos são incorporados à men- sagem de encaminhamento. (E) não pode haver destinatários em cópia, se houver mais de um anexo na mensagem original recebida. 86. Analise a seguinte janela, gerada quando um usuário es- tava imprimindo a sua planilha no MS-Excel 2016 (versão em português e em sua configuração padrão). Ao se apertar o botão Imprimir... dessa janela, em todas as páginas impressas da planilha, será(ão) repetida(s), na parte superior da folha, (A) as linhas 1 e 3, apenas. (B) a linha 2, apenas. (C) a linha 1, apenas. (D) a linha 3, apenas. (E) as linhas de 1 a 3. 24tjsp1704/001-Escreventetécjudiciário RaCIOCínIO lógICO 91. Considere os primeiros 8 elementos da sequência de figuras: Nesta sequência, as figuras 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15 e 16 correspondem, respectivamente, às figuras 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, assim como as figuras 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23 e 24, e assim segue, mantendo-se esta correspondência. Sobrepondo-se as figuras 109, 131 e 152, obtém-se a figura (A) (B) (C) (D) (E) 89. Um usuário de um computador digitou o seguinte ende- reço na Barra de endereços do navegador Internet Ex- plorer: https://www.google.com.br Com relação ao endereço digitado, é correto afirmar que (A) é um site de uma organização sem fins lucrativos. (B) a troca de dados entre o navegador e o servidor do site é criptografada. (C) é um site de uma organização não governamental. (D) o site visitado é seguro, ou seja, livre de vírus e ou- tros códigos maliciosos. (E) é um site de uma organização governamental. 90. Utilizando o site de busca Google, deseja-se pesquisar apenas as páginas que contenham exatamente a frase: feriados no Brasil. Para isso, deve-se digitar, na Barra de Pesquisa do site, o seguinte: (A) (feriados no Brasil) (B) feriados-no-Brasil (C) feriados&no&Brasil (D) feriadosANDnoANDBrasil (E) “feriados no Brasil” 25 tjsp1704/001-Escreventetécjudiciário 95. Se Maria é bonita, então Carlos é rico. Se Ana é feliz, então José é um herói. Sabe-se que Maria é bonita e Ana não é feliz. Logo, pode-se afirmar corretamente que (A) Carlos é rico ou José é um herói. (B) Carlos não é rico. (C) José não é um herói. (D) José não é um herói e Carlos é rico. (E) José é um herói. 96. Quatro amigos, Paulo, João, Fábio e Caio, nasceram em anos distintos, a saber 1970, 1977, 1981 ou 1990, não necessariamente nessa ordem. Cada um exerce, tam- bém não necessariamente nessa ordem, uma das profis- sões entre arquiteto, fotógrafo, engenheiro e advogado. Sabe-se que Paulo não nasceu em 1970, que o arquiteto nasceu antes de Caio e antes do fotógrafo João, que Fá- bio nasceu antes do advogado, que o advogado não nas- ceu em 1977 e que o engenheiro, que não é Caio, nasceu em 1981. Sendo assim, é correto afirmar que (A) Fábio é advogado. (B) Paulo nasceu antes de Caio. (C) Caio é arquiteto. (D) João nasceu antes de Fábio. (E) o engenheiro nasceu antes do fotógrafo. 97. Considere falsa a afirmação “Se hoje estudo, então amanhã não trabalho.” Nesse caso, é necessariamente verdade que (A) Hoje não estudo e amanhã trabalho. (B) Amanhã não trabalho. (C) Se amanhã trabalho, então hoje não estudo. (D) Hoje não estudo ou amanhã não trabalho. (E) Hoje estudo e amanhã trabalho. 98. Uma negação lógica para a afirmação “Se Patrícia não é engenheira, então Maurício é empresário” está contida na alternativa: (A) Patrícia é engenheira e Maurício não é empresário. (B) Patrícia é engenheira ou Maurício não é empresário. (C) Patrícia não é engenheira e Maurício não é empre- sário. (D) Se Maurício não é empresário, então Patrícia é engenheira. (E) Se Patrícia é engenheira, então Maurício não é empresário. 92. Na sequência numérica 1, 2, 3, 6, 7, 8, 21, 22, 23, 66, 67, 68, ..., os termos se sucedem segundo um padrão. Man- tido o padrão, o décimo quarto termo é o número (A) 202. (B) 282. (C) 229. (D) 308. (E) 255. 93. Em um grupo de 100 esportistas que praticam apenas os esportes A, B ou C, sabe-se que apenas 12 deles prati- cam os três esportes. Em se tratando dos esportistas que praticam somente dois desses esportes, sabe-se que o número dos que praticam os esportes A e B é 2 unidades menor que o número dos que praticam os esportes A e C, e o número dos esportistas que praticam B e C excede em 2 unidades o número de esportistas que praticam os esportes A e C. Sabe-se, ainda, que exatamente 26, 14 e 12 esportistas praticam, respectivamente, apenas os esportes A, B e C. Dessa forma, o número total de espor- tistas que praticam o esporte A é (A) 54. (B) 60. (C) 58. (D) 56. (E) 62. 94. “Carlos tem apenas 3 irmãs, e essas 3 irmãs cursam o ensino superior.” Supondo verdadeira a afirmação apresentada, é correto afirmar que (A) Carlos cursa o ensino superior. (B) Carlos não cursa o ensino superior. (C) se Ana cursa o ensino superior, então ela é irmã de Carlos. (D) se Rute não cursa o ensino superior, então ela não é irmã de Carlos.(E) se Bia não é irmã de Carlos, então ela não cursa o ensino superior. 26tjsp1704/001-Escreventetécjudiciário 99. Considere falsa a afirmação “Hélio é bombeiro e Cláu- dia é comissária de bordo” e verdadeira a afirmação “Se Hélio é bombeiro, então Cláudia é comissária de bordo”. Nessas condições, é necessariamente verdade que (A) Hélio é bombeiro. (B) Cláudia não é comissária de bordo. (C) Hélio não é bombeiro. (D) Cláudia é comissária de bordo. (E) Hélio é bombeiro ou Cláudia não é comissária de bordo. 100. Considere a afirmação “Marta não atende ao público interno ou Jéssica cuida de processos administrativos”. Uma afirmação equivalente à afirmação apresentada é: (A) se Jéssica não cuida de processos administrativos, então Marta atende ao público interno. (B) se Marta não atende ao público interno, então Jés- sica cuida de processos administrativos. (C) se Marta atende ao público interno, então Jéssica não cuida de processos administrativos. (D) se Marta atende ao público interno, então Jéssica cuida de processos administrativos. (E) se Marta não atende ao público interno, então Jéssi- ca não cuida de processos administrativos. 27 tjsp1704/001-Escreventetécjudiciário http://bit.ly/ComprarApostila TJSP1704 PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO Concurso Público 25.03.2018 001. PROVA OBJETIVA ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO (INTERIOR) Versão 2 1 - B 2 - E 3 - A 4 - C 5 - C 6 - B 7 - A 8 - D 9 - E 10 - B 11 - A 12 - E 13 - D 14 - C 15 - A 16 - B 17 - E 18 - D 19 - A 20 - C 21 - B 22 - D 23 - A 24 - E 25 - D 26 - C 27 - A 28 - E 29 - B 30 - D 31 - C 32 - E 33 - D 34 - D 35 - B 36 - D 37 - A 38 - E 39 - C 40 - C 41 - B 42 - D 43 - E 44 - E 45 - C 46 - A 47 - C 48 - D 49 - B 50 - E 51 - B 52 - C 53 - A 54 - A 55 - C 56 - E 57 - D 58 - D 59 - B 60 - B 61 - A 62 - A 63 - C 64 - C 65 - E 66 - D 67 - B 68 - E 69 - A 70 - B 71 - D 72 - A 73 - C 74 - E 75 - B 76 - E 77 - C 78 - D 79 - B 80 - A 81 - E 82 - C 83 - B 84 - D 85 - C 86 - E 87 - A 88 - D 89 - B 90 - E 91 - B 92 - A 93 - B 94 - D 95 - A 96 - B 97 - E 98 - C 99 - C 100 - D 90 CONHEÇA O PERFIL DA BANCA EXAMINADORA VUNESP. Conhecer a metodologia da instituição que organiza o concurso é parte importante da estratégia de preparação. Isso porque cada banca tem suas particularidades e conhecê-las a fundo pode fazer toda a diferença na hora da prova e, claro, para a aprovação. A Vunesp, por exemplo, é reconhecida como uma banca bastante tradicional, até mesmo fácil. No entanto, é preciso ficar de olho em suas pegadinhas. Entenda o que é uma banca examinadora Em linhas gerais, uma banca examinadora é a responsável pela organização e divul- gação de um concurso público. Sua equipe fica a cargo da elaboração das questões das provas para cada disciplina solicitada no edital, de acordo com instruções do ór- gão contratante. Da mesma forma, analisam e julgam os recursos de questões. Tudo é feito por professores qualificados e profissionais experientes na área de concursos. Banca examinadora Vunesp – Histórico A Vunesp foi criada em 1979 pelo Conselho Universitário da Universidade Estadual Paulista (UNESP) e é a responsável pela organização de seus vestibulares desde então. Por ser uma entidade sem fins lucrativos, também atua na realização da maio- ria dos processos seletivos do estado de São Paulo (e em algumas outras regiões do país). Além disso, a Vunesp está a frente de diversos projetos de pesquisa, extensão e prestação de serviços à comunidade. Banca examinadora Vunesp – Perfil A Vunesp tem fama de ser uma banca mais acessível, mas que vem evoluindo em conteúdo e grau de exigência nos últimos anos. Como é originalmente uma entidade que organiza vestibulares, suas provas são sempre de múltipla escolha, com cinco 91 alternativas. E é comum o enunciado solicitar que o candidato marque a resposta cor- reta ou a incorreta entre as opções. Ou seja, é preciso ter muito cuidado com essas pegadinhas, que podem confundir os mais desatentos em uma questão relativamente fácil. Caso você marque mais de uma opção na questão, ou nenhuma, ela será anulada (não perde nem ganha pon- tos). Ademais, mesmo sendo consideradas mais simples, as provas da Vunesp costumam cobrar praticamente todo o conteúdo programático. O que requer uma preparação cuidadosa e extensa de todo os pontos solicitados no edital. Banca examinadora Vunesp – Principais concursos Além do vestibular da Universidade Estadual Paulista (UNESP), a Vunesp realiza to- dos os anos um grande número de processos seletivos. Apenas em São Paulo, a en- tidade é costumeiramente responsável pelos concursos da Polícia Militar, Polícia Civil, Ministério Público, Detran, Prefeitura e Tribunais. A Vunesp é também uma das organizadoras da prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), ao lado da FGV (Fundação Getúlio Vargas) e da Cesgranrio. Nível de dificuldade da Vunesp Como já falamos, a banca examinadora Vunesp tem um grau de dificuldade médio, com questões relativamente mais fáceis que de outras bancas. No entanto, suas pro- vas vêm ganhando corpo com o passar dos anos e costumam trazer algumas ques- tões que são verdadeiras pegadinhas para os candidatos. Sendo assim, não pense que será uma barbada! Afinal, as provas da Vunesp requerem muita atenção aos enunciados e à forma como as perguntas e respostas são formuladas para evitar confundir-se com algo aparen- temente simples. https://www.proximosconcursos.com/melhores-cursos-online-para-o-enem/ 92 Banca examinadora Vunesp – Exigências por matéria Língua Portuguesa A disciplina de Língua Portuguesa costuma ter um número maior de questões que as demais nas provas da Vunesp. Para essa matéria, são exigidos conhecimentos ge- rais de gramática: concordância verbal e nominal, sinônimos e antônimos e diferentes tipos de textos (narrativos, dissertativos, descritivos). No entanto, o foco central da prova de Português da banca examinadora Vunesp é a interpretação de textos. É hábito da entidade utilizar charges e quadrinhos para, a partir deles, propor questionamentos sobre temas da atualidade. Matemática e Raciocínio Lógico Já na prova de Matemática, contrariando o grau de exigência mediano das demais disciplinas, as questões trazem uma complexidade maior. Mas ainda assim nada ina- cessível! Os tópicos mais cobrados em Matemática são: operações com números reais, razão e proporção, porcentagem, regra de três, MMC e MDC, geometria, aritmética, juros simples, sistema de equações, sistema de medidas, tabelas e gráficos. Em Raciocínio Lógico, os conteúdos mais solicitados são: estrutura lógica, diagramas lógicos, sequências e lógica de argumentação. Essa prova é considerada bastante fácil na comparação com outras bancas. Direito As provas da disciplina de Direito da banca examinadora Vunesp cobram, em geral, o conhecimento integral da Legislação. Ou seja, doutrina e jurisprudência são pouco (ou nada) exigidas. Em Direito Administrativo, atente aos seguintes temas: licitações, contratos, atos ad- ministrativos e regime jurídico único. Em Direito Constitucional, os tópicos mais co- brados são: orçamentos, Seguridade Social, direitos e garantias individuais, direitos sociais e processos legislativos. 93 Informática A prova de Informática também tem uma abordagem bastante simples, de fácil reso- lução. Os temas cobrados são usuais e acessíveis, como pacote Office, navegado- res, sistemas operacionais e segurança. Nada que possa apavorar um candidato preparado. Dicas De Como Estudar Leis Para Concurso A gente sabe que quando se trata de lei seca, legislação, regimento interno, você fica perdido e pouco concentrado, afinal, são artigos infinitos e todos parecem se repetir, ou parecem tão confusos, com aquelas nomenclaturasjurídicas, ou pouco usuais no nosso cotidiano. Vou te mostrar algumas dicas de como estudar essa parte do seu edital, para que você vença esse medo e procrastinação de uma vez por todas. COMO ESTUDAR LEIS PARA CONCURSO 1- Leia o Edital. Muitos candidatos chegam no dia da prova surpresos com o que está sendo cobrado, pelo simples fato de sequer, terem lido o edital do concurso. Se preocupam apenas com requisitos do cargo e o valor da remuneração. Em todo edital, sempre haverá a parte da legislação. Aqui já começamos a primeira dis- tinção. Uma coisa diz respeito à legislação do concurso, comum a todos, por exemplo, a Lei 8112/90, a lei que dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais. Outra coisa é a legislação pertinente ao seu cargo, código de ética do jornalista, como exemplo. Naturalmente, será cobrado apenas ao referido cargo. Você há de concordar que quando estudamos algo que tem a ver com nossa função, a leitura flui. Você dialo- ga com a lei. Mas quando você tem que aprender termos “juridiquês”, ai a situação fica complicada. 94 Portanto, a primeira ação a se fazer é separar a legislação do seu edital, entre aquilo que é de conhecimento comum a todos os cargos, e aquilo que diz respeito apenas ao seu cargo. Enumere tudo que for Lei, regimento, código, legislação correlata e afins do seu edital, desse modo, você consegue visualizar e melhor planejar como estudará cada tópico até o dia da sua prova. 2- Material para Estudar a Lei Depois de cumprir as indicações do primeiro item, você se questiona: mas onde eu vou encontrar esse material todo para estudar? Primeiramente, cuidado. Sim, cuidado, por- que sabemos que você vai jogar o número da lei na internet e baixar a primeira que en- contrar. Isso é perigoso, pois há um mundo de materiais gratuitos, mas nem sempre de qualidade e quando se trata de como estudar leis para concurso, o risco de você baixar algo desatualizado é maior ainda. Logo, se o estudo é de lei seca, a referência que você precisa ter é o site do Planalto, aqui ficam reunidos todas as leis, decretos, etc. Aí é a sua fonte oficial. Naturalmente, haverá regimentos de órgãos que você não encontrará nesse endereço eletrônico, por se tratar de leis que regem determinada atuação de um órgão, dizendo respeito somen- te a ele. Nesses casos, você deverá acessa a página oficial do órgão para ter acesso ao regimento dele. Este item dois é muito importante, pois com o material certo de estudo de leis você es- tará seguro do que encontrará na sua prova. Imagine que você em sua pesquisa pela lei que está no seu edital, baixou a primeira lei que olhou no site de busca. Essa lei já estava desatualizada, mas você não notou. Quando chegou o dia da prova, você não consegue aplicar o que estudou, com o que o examinador pediu. Vai ser frustrante. 3 – Estude a lei, fazendo marcações e associações Dentre os requisitos de como estudar Leis para concurso, está o uso de algumas técni- cas de estudo. Você já sabe o que tem que ser estudado, separou as leis ou adquiriu um bom material. Perfeito. Agora é o momento de sentar e ler. A gente sabe que dife- rentemente de uma videoaula de um professor super didático, o estudo de leis para concurso vai exigir muito da sua concentração. http://www2.planalto.gov.br/ 95 São 200 artigos para serem lembrados no dia do seu concurso. A primeira dica é: faça marcações. Mas não faça imediatamente. Pense comigo: você nunca leu a lei, e ao término da primeira frase que contém cinco linhas, você já marcou de amarelo quatro delas. Autossabotagem. A marcação de lei serve para facilitar a sua revisão no futuro. Mas como eu vou saber o que é importante e grifar de maneira correta? Você só sabe que determinada parte é importante, quando a compara com as demais. Quando o pro- fessor falou para você prestar atenção naquela parte X da lei. Quando você faz ques- tões e percebe o alto índice de cobrança em prova. Você precisa ter critérios de mar- cação. E tais critérios têm como base essa sequência indicada. 4- Resolver questões sobre Lei Sem a prática de questões, a prova vai ser uma grande novidade para você. Na verda- de, um presente de grego. Você precisa estudar a lei para fazer questões, é como um treinamento. Na resolução de questões, você vai poder perceber como a banca cobra essa parte do seu edital na prova. Quando você começar a responder uma bateria de questões, você vai notar que exis- tem bancas que cobram a literalidade da lei. De outro lado, existem as que cobram a aplicabilidade da lei, a sua interpretação. Nesse sentido, só a prática de resolução de questões é que vai deixar você pronto para o que aparecer. Mas claro, que quando o seu edital sair, aí você poderá ter um estudo voltado ao perfil da banca do seu concur- so. 5- Revisão da Lei Se depois de todas essas dicas de como estudar Leis para concurso, você não revisar o seu material grifado, não revisar as questões que errou, seus resumos, nada adianta- rá. A parte da revisão é imprescindível para que todo seu esforço em estudar esse item do edital não se perca entre tantos outros que você estudou. Depois que você encerrar a parte de estudo da lei do seu edital, lembre-se de voltar em suas marcações, mapas mentais, resumos. Só a revisão é que fará com que seu estudo da lei/legislação fique fixado em sua memória até o dia da prova. 96 Não esqueça que a melhor forma de fixar o conte- údo é fazendo QUESTÕES. QUESTÕES http://bit.ly/ComprarApostila 97 DIREITO PENAL Código Penal - com as alterações vigentes até a publicação do Edital - artigos 293 a 305; 307; 308; 311-A; 312 a 317; 319 a 333; 335 a 337; 339 a 347; 350; 357 e 359. Funcionário público Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora tran- sitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública. § 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) § 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou asses- soramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público. (Incluído pela Lei nº 6.799, de 1980) Então segundo o artigo 327 se você exerce cargo, emprego ou função pública, mes- mo transitoriamente e sem remuneração você é considerado funcionário público para fins penais. Mas qual a diferença entre Cargo, emprego e função pública? Cargo público são exercidos por funcionários efetivos e por políticos. Por exemplo eu como escrevente exerço um cargo público, o governado, o prefeito, o juiz, o vereador, também exercem cargos públicos. Já os empregados Públicos são aqueles que prestaram concurso público, mas que fo- ram contratados pelo regime da CLT, quando eu trabalhava nos correios eu tinha a minha carteira assinada. Então eu não tinha um cargo público, eu tinha um emprego público. Já a função pública é exercida por quem é jurado ou mesário nas eleições por exem- plo. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9983.htm#art327§1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9983.htm#art327§1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L6799.htm#ART327§2 98 Fora esses casos há também os funcionários públicos por equiparação: Que são aqueles que exercem cargo, emprego ou função em entidade paraestatal ou quem trabalhaem empresa prestadora de serviço contratada para a execução de atividade típica da administração. Como diz o Art. 327, § 1º — Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pú- blica. Para quem não lembra as empresas paraestatais são as autarquias, as sociedades de eco- nomia mista e as Empresas públicas dentre outras. Como por exemplo: O INSS, O BAN- CO DO BRASIL E OS CORREIOS. Em relação ao pessoal terceirizado, esses serão considerados funcionários públicos para efeitos penais se executarem serviços nas atividades fins das instituições. Ou seja, o pessoal da limpeza, o pessoal que trabalha na manutenção do Tribunal de Justiça não pode ser considerado funcionário público para efeitos penais porque a atividade fim do Tribunal não é Limpeza e nem manutenção. Se esses crimes contra a administração forem cometidos pelos detentores de cargo de confiança como assessores, diretores, secretários, a pena será aumentada da terça parte se- gundo ao artigo 327 § 2º. Uma última observação de acordo com entendimento jurisprudencial, o advogado nomeado pela assistência judiciária para atuar como defensor dativo é funcionário público para fins penais. Em outras palavras: Funcionário Público para fins penais: quem, embora transitoriamente ou sem remuner ação, exerce cargo, emprego ou função pública. (I) cargo público: criado por lei, com denominação e remuneração específica, ocupado por servidor com vínculo estatutário. (ex.: escrevente); (II) emprego público: criado por lei, com denominação e remuneração específica, ocup ado por servidor com vínculo contratual \ celetista. (exemplo carteiro); 99 (III) função pública: conceito residual, abrange todos que prestam serviços à Adm., em bora não ocupem cargo ou emprego público. ( ex: mesário, júri) Petrechos de falsificação Art. 294 - Fabricar, adquirir, fornecer, possuir ou guardar objeto especialmente destina- do à falsificação de qualquer dos papéis referidos no artigo anterior: Pena - reclusão, de um a três anos, e multa. Art. 295 - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do car- go, aumenta-se a pena de sexta parte. 1. Escrevente Técnico judiciário - Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP O crime denominado "petrechos de falsificação" (CP, art. 294) tem a pena aumentada, de acordo com o art. 295 do CP, se a) praticado com intuito de lucro. b) cometido em detrimento de órgão público ou da administração indireta. c) a vítima for menor de idade, idosa ou incapaz. d) causar expressivo prejuízo à fé pública. e) o agente for funcionário público e cometer o crime prevalecendo-se do car- go. 100 Peculato Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito pró- prio ou alheio: Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa. § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário. Peculato culposo § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem: Pena - detenção, de três meses a um ano. § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrí- vel, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta. Fato típico X fato atípico Fato típico é um elemento que constitui o crime. É descrição feita pela lei da ação que é penali- zada. Ex: 121 C.P Matar alguém - esse é o fato típico. O Fato atípico não é crime porque a lei não comina pena pelo fato. Prevaricação Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal: Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. 101 2. Escrevente Técnico Judiciário - Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP Funcionário público municipal, imprudentemente, deixa a porta da repartição aberta ao final do expediente. Assim agindo, mesmo sem intenção, concorre para que outro funcionário público, que trabalha no mesmo local, subtraia os computadores que guarneciam o órgão público. O Município sofre considerável prejuízo. A conduta do funcionário que deixou a por- ta aberta traduz-se em a) peculato culposo. b) fato atípico. c) prevaricação. d) peculato-subtração. e) mero ilícito funcional, sem repercussão na esfera penal. Denunciação caluniosa Art. 339. Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instau- ração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente: Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa. § 1º - A pena é aumentada de sexta parte, se o agente se serve de anonimato ou de nome suposto. § 2º - A pena é diminuída de metade, se a imputação é de prática de contravenção. Comunicação falsa de crime ou de contravenção Art. 340 - Provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção que sabe não se ter verificado: Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa. 102 Autoacusação falsa Art. 341 - Acusar-se, perante a autoridade, de crime inexistente ou praticado por ou- trem: Pena - detenção, de três meses a dois anos, ou multa. Condescendência criminosa Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordi- nado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competên- cia, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente: Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa. Falso testemunho ou falsa perícia Art. 342. Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral Fraude processual Art. 347 - Inovar artificiosamente, na pendência de processo civil ou admi- nistrativo, o estado de lugar, de coisa ou de pessoa, com o fim de induzir a erro o juiz ou o perito: Pena - detenção, de três meses a dois anos, e multa. Parágrafo único - Se a inovação se destina a produzir efeito em processo penal, ainda que não iniciado, as penas aplicam-se em dobro. 103 3. Escrevente Técnico Judiciário - Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP A conduta de "dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instau- ração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente" configura a) denunciação caluniosa. b) condescendência criminosa. c) falso testemunho. d) comunicação falsa de crime. e) fraude processual. Corrupção passiva Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou acei- tar promessa de tal vantagem: Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em consequência da vantagem ou promes- sa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o praticainfringindo dever funcional. § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem: Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa. Exercício arbitrário das próprias razões Art. 345 - Fazer justiça pelas próprias mãos, para satisfazer pretensão, embora legí- tima, salvo quando a lei o permite: Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa, além da pena correspondente à violência. Parágrafo único - Se não há emprego de violência, somente se procede mediante quei- xa. 104 Art. 346 - Tirar, suprimir, destruir ou danificar coisa própria, que se acha em poder de terceiro por determinação judicial ou convenção: Pena - detenção, de seis meses a dois anos, e multa. Exercício arbitrário ou abuso de poder Art. 350 - Ordenar ou executar medida privativa de liberdade individual, sem as for- malidades legais ou com abuso de poder: Pena - detenção, de um mês a um ano. Parágrafo único - Na mesma pena incorre o funcionário que: I - ilegalmente recebe e recolhe alguém a prisão, ou a estabelecimento destinado a execução de pena privativa de liberdade ou de medida de segurança; II - prolonga a execução de pena ou de medida de segurança, deixando de expedir em tempo oportuno ou de executar imediatamente a ordem de liberdade; III - submete pessoa que está sob sua guarda ou custódia a vexame ou a constrangi- mento não autorizado em lei; IV - efetua, com abuso de poder, qualquer diligência. Violência arbitrária Art. 322 - Praticar violência, no exercício de função ou a pretexto de exercê-la: Pena - detenção, de seis meses a três anos, além da pena correspondente à violência. Abandono de função Art. 323 - Abandonar cargo público, fora dos casos permitidos em lei: Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa. § 1º - Se do fato resulta prejuízo público: Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. § 2º - Se o fato ocorre em lugar compreendido na faixa de fronteira: Pena - detenção, de um a três anos, e multa. 105 4. Escrevente Técnico Judiciário - Ano: 2017 Banca: VUNESP - Órgão: TJ-SP Certos crimes têm suas penas estabelecidas em patamares superiores quando presentes circunstâncias que aumentam o desvalor da conduta. São os denominados "tipos qualifica- dos". Assinale a alternativa que indica o crime que tem como qualificadoras "resultar prejuízo público" e "ocorrer em lugar compreendido na faixa de fronteira". a) Corrupção passiva. b) Exercício arbitrário das próprias razões. c) Abuso de poder. d) Violência arbitrária. e) Abandono de função Falso testemunho ou falsa perícia Art. 342. Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral: Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. § 1o As penas aumentam-se de um sexto a um terço, se o crime é praticado mediante suborno ou se cometido com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal, ou em processo civil em que for parte entidade da administração pública direta ou indireta. § 2o O fato deixa de ser punível se, antes da sentença no processo em que ocor- reu o ilícito, o agente se retrata ou declara a verdade. Art. 343. Dar, oferecer ou prometer dinheiro ou qualquer outra vantagem a testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete, para fazer afirmação falsa, negar ou calar a verdade em depoimento, perícia, cálculos, tradução ou interpretação: Pena - reclusão, de três a quatro anos, e multa. Parágrafo único. As penas aumentam-se de um sexto a um terço, se o crime é cometi- do com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal ou em processo civil em que for parte entidade da administração pública direta ou indireta. 106 5. Escrevente Técnico Judiciário - Ano: 2017 - Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP Imagine que um perito nomeado pelo juiz, em processo judicial, mediante suborno, produza um laudo falso para favorecer uma determinada parte, praticando a conduta que configura crime do art. 342 do CP (falsa perícia). Ocorre que, arrependido e antes de proferida a sen- tença no mesmo processo, o perito retrata-se, corrigindo a falsidade. De acordo com o texto literal do art. 342, § 2° do CP, como consequência jurídica da retratação, a) o perito fica isento de pena criminal, mas deverá indenizar o prejudicado pe- la falsidade que cometeu. b) o perito fica isento de pena criminal, mas deverá devolver os honorários re- cebidos em dobro. c) o fato deixa de ser punível. d) o perito, se condenado pelo crime de falsa perícia, terá a pena reduzida de 1/3 (um terço) a 2/3 (dois terços). e) o perito fica impedido, por 5 (cinco) anos, de prestar tal serviço. Falso testemunho ou falsa perícia Art. 342. Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, con- tador, tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral: Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. § 1o As penas aumentam-se de um sexto a um terço, se o crime é praticado mediante suborno ou se cometido com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal, ou em processo civil em que for parte entidade da administração pública direta ou indireta. § 2o O fato deixa de ser punível se, antes da sentença no processo em que ocor- reu o ilícito, o agente se retrata ou declara a verdade. 107 Tempo do crime Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado. Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, ces- sando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória. Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado. Contagem de prazo Art. 10 - O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo calendário comum. Peculato Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio: Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa. § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraí- do, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário. Peculato culposo § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem: Pena - detenção, de três meses a um ano. § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de meta- de a pena imposta. Concussão Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevi- da: Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa. 108 6. Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: TJM-SP - Escrevente Técnico Judiciário. Nos termos previstos no Código Penal, é correto afirmar que a) se considera praticado o crime no momento do resultado. b) a lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aosfatos anteriores, salvo se decididos por sentença condenatória transitada em julgado. c) o dia do começo deve ser excluído no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo calendário comum. d) o funcionário público que se apropria, por negligência, de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou o desvia, em proveito próprio, comete o crime de peculato-culposo. e) exigir, para outrem, indiretamente, fora da função mas em razão dela, vantagem indevida caracteriza o crime de concussão. Falsificação do selo ou sinal público Art. 296 - Falsificar, fabricando-os ou alterando-os: I - selo público destinado a autenticar atos oficiais da União, de Estado ou de Município; II - selo ou sinal atribuído por lei a entidade de direito público, ou a autoridade, ou sinal público de tabelião: Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa. § 1º - Incorre nas mesmas penas: I - quem faz uso do selo ou sinal falsificado; II - quem utiliza indevidamente o selo ou sinal verdadeiro em prejuízo de outrem ou em proveito próprio ou alheio. III - quem altera, falsifica ou faz uso indevido de marcas, logotipos, siglas ou quaisquer outros símbolos utilizados ou identificadores de órgãos ou entidades da Administração Pú- blica. 109 § 2º - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, aumenta-se a pena de sexta parte. Falsificação de documento público Art. 297 - Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento pú- blico verdadeiro: Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa. § 1º - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, aumenta-se a pena de sexta parte. § 2º - Para os efeitos penais, equiparam-se a documento público o emanado de entida- de paraestatal, o título ao portador ou transmissível por endosso, as ações de sociedade comercial, os livros mercantis e o testamento particular. § 3o Nas mesmas penas incorre quem insere ou faz inserir: I – na folha de pagamento ou em documento de informações que seja destinado a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obriga- tório; II – na Carteira de Trabalho e Previdência Social do empregado ou em documento que deva produzir efeito perante a previdência social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter sido escrita; III – em documento contábil ou em qualquer outro documento relacionado com as obri- gações da empresa perante a previdência social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter constado. § 4o Nas mesmas penas incorre quem omite, nos documentos mencionados no § 3o, nome do segurado e seus dados pessoais, a remuneração, a vigência do contrato de traba- lho ou de prestação de serviços. Falsificação de documento particular Art. 298 - Falsificar, no todo ou em parte, documento particular ou alterar documento particular verdadeiro: Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa. Falsificação de cartão Parágrafo único. Para fins do disposto no caput, equipara-se a documento particular o cartão de crédito ou débito. 110 7. Oficial de Promotoria - Ano: 2016 - Banca: VUNESP - Órgão: MPE-SP A falsificação de cartão de crédito ou débito, nos termos do Código Penal (CP), a) equipara-se à falsificação de selo ou sinal público. b) é considerada crime apenas se dela decorrer efetivo prejuízo. c) equipara-se à falsificação de documento público. d) é fato atípico. e) equipara-se à falsificação de documento particular. Supressão de documento Art. 305 - Destruir, suprimir ou ocultar, em benefício próprio ou de outrem, ou em preju- ízo alheio, documento público ou particular verdadeiro, de que não podia dispor: Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa, se o documento é público, e reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é particular. 8. Oficial de Promotoria - Ano: 2016 Banca: VUNESP - Órgão: MPE - SP Com relação à figura do art. 305 do CP ("supressão de documento"), é correto afirmar que a) o crime apenas se configura se o sujeito ativo não pode dispor do documen- to. b) a pena é exatamente a mesma, tanto com relação ao documento público como com relação ao documento particular. c) o tipo penal pune a conduta de "suprimir documento", mas não a de "des- truir documento". d) o tipo penal pune a conduta de "suprimir documento", mas não a de "ocultar documento". e) é punida com pena privativa de liberdade, na modalidade detenção, e multa. 111 Peculato Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em pro- veito próprio ou alheio: Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa. § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário. Peculato culposo § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem: Pena - detenção, de três meses a um ano. § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irre- corrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta. Peculato mediante erro de outrem Art. 313 - Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, re- cebeu por erro de outrem: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. Concussão Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da fun- ção ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida: Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa. 112 9. .Oficial de Promotoria - Ano: 2016 - Banca: VUNESP - Órgão: MPE-SP No que concerne aos crimes de "peculato culposo", "peculato mediante erro de outrem" e "concussão", a reparação do dano que precede a sentença irrecorrível traz que consequên- cia? a) Extingue a punibilidade para o primeiro, mas não beneficia da mesma forma o autor dos demais. b) Extingue a punibilidade para os dois primeiros e reduz de metade a pena imposta ao autor do último. c) Nenhuma. d) Extingue a punibilidade para o primeiro, reduz de metade a pena im- posta para o autor do segundo, mas não beneficia o autor do último. e) Extingue a punibilidade para os dois primeiros, mas não beneficia da mesma forma o autor do último. Dos crimes contra a administração pública praticados por funcionários públicos, a única hipótese que prevê axtinção da punibilidade, no caso de reparação do dano precedente à sentença irrecorrível (ou redução à 1/2 se posterior à sentença), é no peculato culposo. Coação no curso do processo Art. 344 - Usar de violência ou grave ameaça, com o fim de favorecer interesse pró- prio ou alheio, contra autoridade, parte, ou qualquer outra pessoa que funciona ou é chama- da a intervir em processo judicial, policial ou administrativo, ou em juízo arbitral: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa, além da pena correspondente à vio- lência. 113 10. Oficial de Promotoria - Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: MPE-SP "Usar de , com o fim de favorecer interesse , contra autoridade, parte, ou qualquer outra pessoa que funciona ou é chamada a intervir em processo judicial, ." Assinale a alternativa que, correta e respectivamente, completa o tipo penal do crime de "coação no curso do processo". a) violência física, psicológica ou moral ...próprio ou alheio ... policial ou administrativo, ou em juízo arbitral b) violência ou grave ameaça ... próprio ou alheio ... policial ou administrativo c) violência ou grave ameaça ... próprio ou alheio ... policial ou administrativo, ou em juízo arbitral d) violência ou ameaça ... próprio ... policial ou administrativo. e) violência física, psicológica ou moral ... próprio ... policial ou administrativo, ou em juízo arbitral. Falsificação de papéis públicos Art. 293 - Falsificar, fabricando-os ou alterando-os: I – selo destinado a controle tributário, papel selado ou qualquer papel de emissão legal destinado à arrecadação de tributo; (Redação dada pela Lei nº 11.035, de 2004) II - papel de crédito público que não seja moeda de curso legal; III - vale postal; IV - cautela de penhor, caderneta de depósito de caixa econômica ou de outro estabe- lecimento mantido por entidade de direito público; V - talão, recibo, guia, alvará ou qualquer outro documento relativo a arrecadação de rendas públicas ou a depósito ou caução por que o poder público seja responsável; VI - bilhete, passe ou conhecimento de empresa de transporte administrada pela União, por Estado ou por Município: Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Lei/L11035.htm#art293i 220 86. Técnico Judiciário - Ano: 2006 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP A conduta de opor-se mediante violência ou ameaça à execução de ordem legal advinda de funcionário competente tipifica o crime de a) desobediência. b) desacato. c) fraude processual. d) resistência. e) exercício arbitrário das próprias razões. Respostas: 63A- 64C- 65E- 66E- 67E- 68D- 69 B– 70A- 71A- 72B- 73D- 74E- 75B- 76B- 77C- 78C- 79E- 80A – 81B- 82A- 83C- 84A- 85E – 86 D 221 SUBINDO DE NÍVEL! 222 87. Procurador Jurídico - Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Andradina - SP: A conduta de patrocinar indiretamente interesse privado perante a Administração Pública, valendo- se da sua qualidade de funcionário: a) configura patrocínio infiel. b) configura tráfico de influência. c) configura favorecimento pessoal. d) configura advocacia administrativa. e) é atípica. 88. Procurador Jurídico - Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: Câmara de Ma- rilia - SP Funcionários públicos estão executando um ato legal. Mediante violência, um indivíduo opõe-se à execução do ato, e acaba causando lesão corporal leve em um particular que prestava auxílio aos funcionários públicos. Em que pese a oposição o ato se executa. O in- divíduo a) comete crime de resistência e também responderá pela violência (lesão cor- poral). b) comete crime de desobediência, o qual terá sua pena aumentada por conta da violência (lesão corporal). c) apenas responderá pela violência (lesão corporal), não havendo porque se cogitar de outro crime, pois o ato foi executado. d) apenas comete crime de resistência, não havendo porque se cogitar de outro crime, uma vez que a vítima de violência (lesão corporal) não se trata de funcionário público. e) não comete crime algum. 223 89. Advogado Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Registro - SP : Sobre o crime de inserção de dados falsos em sistema de informações, tipificado no artigo 313-A do Código Penal, assinale a alternativa correta. a) É crime funcional próprio e admite modalidade culposa. b) É crime material, não sendo suficiente apenas que se dê a inserção ou modi- ficação dos dados para que seja consumado. c) É aplicável apenas ao sistema previdenciário, não se admitindo sua aplicação a toda a Administração Pública. d) Não admite tentativa. e) Requer um fim especial de agir consistente na obtenção de vantagem inde- vida para si ou para outrem ou para causar dano. 90. Procurador Jurídico Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: Câmara Muni- cipal de Poá - SP: A fim de evitar o cumprimento de reintegração de posse, indivíduo lança pedras contra Oficial de Justiça que está dando cumprimento ao respectivo mandado ju- dicial. Tal conduta configura o crime de a) desacato. b) resistência. c) desobediência. d) arremesso de projétil. e) usurpação de função pública. 224 91. Procurador Municipal - Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Rosana - SP : Assinale a alternativa correta sobre o crime de peculato, tipificado no artigo 312 e parágra- fos do Código Penal. a) É crime próprio e não admite o concurso de pessoas. b) No peculato culposo a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, reduz de metade a pena imposta. c) Admite o concurso de pessoas desde que a qualidade de funcio- nário público, elementar do tipo, seja de conhecimento do parti- cular coautor ou partícipe. d) Para a caracterização do peculato-furto, afigura-se necessário que o funcionário público tenha a posse do dinheiro, valor ou bem que subtrai ou que concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio. e) No peculato doloso a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade. 92. Advogado Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: SAEG: Jeremias foi aprovado no concurso para Delegado de Polícia Estadual. Um mês antes de tomar posse do cargo, exigiu quantia em dinheiro de alguns traficantes da região, com o pre- texto de fazer "vista grossa" quanto a eventuais inquéritos policiais por tráfico de drogas. Po- de- -se afirmar que Jeremias praticou o crime de a) prevaricação. b) corrupção ativa. c) corrupção passiva. d) concussão. e) condescendência criminosa. 225 93. Advogado Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: CRO-SP: A conduta de "opor-se à execução de ato legal, mediante violência ou ameaça a funcionário competente para executá-lo ou a quem lhe esteja prestando auxílio" caracteriza o crime de a) desacato. b) usurpação. c) resistência. d) descaminho. e) desobediência. 94. Juiz de Direito Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP: No crime de falso testemunho ou falsa perícia, a) A conduta é tipificada quando realizada apenas em processo penal b) incide-se no crime quando a afirmação falsa é feita em juízo arbitral. c) a pena aumenta da metade se o crime é praticado mediante suborno. d) a retratação do agente, antes da sentença em que ocorreu o falso testemu- nho, é causa de diminuição de pena. 259 162. Promotor de Justiça - Ano: 2008 Banca: VUNESP Órgão: MPE-SP Não é modalidade de peculato prevista no Código Penal: a) peculato-apropriação. b) peculato-furto. c) peculato-concussão. d) peculato culposo. e) peculato mediante erro de outrem. 163. Advogado - Ano: 2008 Banca: VUNESP Órgão: ITESP São crimes contra a administração pública: a) falsidade ideológica e concussão. b) falsidade material e corrupção passiva. c) apropriação indébita e peculato. d) concussão e supressão de documentos. e) peculato e corrupção passiva. 164. Advogado - Ano: 2008 - Banca: VUNESP Órgão: ITESP Apenas um dos delitos indicados admite a modalidade culposa. Assinale a alternativa corre- ta. a) Roubo. 260 b) Furto. c) Peculato. d) Extorsão. e) Dano. 261 Gabarito 87. D 88. A 89. E 90. B 91. C 92. D 93. C 94. B 95. A 96. A 97. A 98. B 99. C 100. D 101. A 102. B 103. B 104. C 105. B 106. D 107. E 108. B 109. B 110. D 111. A 112. C 113. D 114. B 115. A 116. D 117. C 118. D 119. C 120. B 121. D 122. D 123. A 124. E 125. B 126. E 127. B 128. E 129. B 130. A 131. E 132. B 133. E 134. B 135. B 136. D 137. B 138. D 139. A 140. B 141. E 142. C 143. C144. D 145. D 146. A 147. A 148. B 149. B 150. E 151. B 152. A 153. B 154. A 155. B 156. E 157. C 158. C 159. A 160. D 161. C 162. C 163. E 164. c 262 http://bit.ly/ComprarApostila 263 REVISAÇO: LEGISLÇÃO EM ÁUDIO Quais vantagens da legislação em áudio? Ouvir constantemente determinado assunto, o torna banal e corriqueiro. Nos acostumamos de tal forma aquele assunto que quando o vemos em outro con- texto, nosso cérebro imediatamente faz a associação. A técnica usada nos co- merciais é baseada na capacidade de nossa memória auditiva; muitas vezes saímos, cantarolando jingles dessa ou daquela empresa, sem nos darmos con- ta. Além disso, temos a praticidade de poder ouvir em qualquer lugar, indepen- dentemente do que estejamos fazendo. Qual a melhor maneira de estudar usando leis em áudio? As maneiras de se obter o melhor aproveitamento do áudio, variam de pessoa para pessoa. Cada um tem sua forma de estudar. Uma boa sugestão é você ler, pelo menos duas vezes o material que precisa estudar, e depois sair ouvin- do, aproveitando os momentos de locomoção. Outra é intercalar as duas coi- sas. Uma outra, ainda, é ouvir lendo. Enfim, cada um descobrirá sua própria maneira. Fonte: https://www.erga-omnes.org 265 Como estudar a lei seca ou a letra da lei? O estudo da Lei Seca é uma dúvida frequente entre os concurseiros. Muitos deles, inclusive os bem preparados, encontram, no estudo da legislação seca, uma grande dificuldade, o que cria um obstáculo à preparação completa. O problema é que a leitura dos termos nor- mativos é um ponto fundamental para a preparação de qualquer concurseiro, em qualquer concurso. A Lei Seca, ou legislação seca, compreende qualquer texto normativo que contenha apenas os dispositivos que regem uma situação específica. Exemplos deles são: a Constituição Fe- deral, as Constituições dos Estados, a Lei Orgânica do Distrito Federal e as leis orgânicas dos municípios, bem como todas as leis e todos os atos normativos de determinado órgão, o que compreende as resoluções, as portarias, os regimentos internos, as instruções normati- vas e outros afins. Inicialmente, há uma coisa que preciso a se dizer. É que a legislação deve estar atualizada. A regra de atualização deverá estar prevista no seu Edital do concurso. Normalmente, os editais preveem que a legislação seca que deverá ser utilizada é a que foi publicada até a data de publicação do Edital do concurso. Se isso não estiver previsto, você deverá utilizar a lei que foi publicada até a data da sua prova. 266 Outra dúvida que surge é onde achar a tal legislação. Encontramos a Lei Seca em diversos sites na internet, mas, é importante se atentar para a sua atualidade, isto é, que seus dispo- sitivos estejam vigentes e produzindo efeitos. Para a Legislação Federal, o melhor é acessar o site da Casa Civil (Palácio do Planalto). Lá podemos encontrar a Constituição Federal, to- das as leis e os decretos editados pela União no exercício de suas competências. As leis e atos dos entes federados podem ser encontrados primeiramente no site do poder legislativo e em seguida no site do órgão para o qual você irá prestar concurso ou que é objeto de ava- liação em sua prova. Em regra, há dois tipos de texto nesses sites: os textos completos e os textos compilados. A diferença entre eles é que os completos contam a história da modificação da lei ou do ato normativo e possuem textos que não estão em vigor. Já os textos compilados só possuem textos que estão em vigor. Então, concurseiro, concurseira: use o texto compilado! Isso quer dizer que sempre devemos estudar pelos textos compilados? NÃO! Porque, se o Edital contiver o histórico da modificação, ou algum normativo específico que altere o seu normativo a ser estudado, você precisará saber o que ele alterou. E aí, gente, é para estudar o conteúdo inteiro, ou seja, o texto completo. Mas isso é a exceção. A regra é que o texto compilado baste. Outra dificuldade reside em textos normativos não definirem bem os conceitos de que tra- tam. Isso faz com que os estudantes, ao lerem o texto pela primeira vez, interrompam sua leitura e busquem essas definições e conceitos em outros materiais. Essa prática errada é muito frequente e faz com que o estudo da Lei Seca não tenha rendimento, não saia do can- to… É comum o concurseiro parar o estudo da legislação seca e buscar o tal conceito em livros, na internet, em cursos PDF, videoaulas e outros. Isso faz com que um estudo que de- veria durar poucas horas dure dias. Essa prática é completamente nociva e deve ser evitada. A primeira é que você não pare sua leitura. Se aparecer um conceito que você não domina, anote-o do lado do material (em papel, em Word, etc.) e vá buscar esse conceito depois. Você deverá completar a leitura integral. Esse é um hábito que deve ser desenvolvido. Não é fácil no começo não. E a leitura da legislação até o final é importante, porque teremos que ler inúmeras vezes. Quantas forem necessárias. Muitas mesmo. Quando você lê a legislação pela primeira vez, 267 tira dúvidas dos conceitos e a lê novamente, o seu índice de aprendizagem sobe muito, por- que a leitura funciona como revisão de tudo. Ademais, muitas vezes, os conceitos de que você precisa podem estar no decorrer da legislação. Aí você parou à toa. Muitos também se perguntam como fazer marcações eficientes na legislação. E a estratégia da primeira leitura também vale: não faça marcações quando ler uma lei pela primeira vez. Você ainda não sabe o que é importante e está prejulgando o texto. Quando você lê um texto marcado, você o absorve de maneira aviesada. Essa absorção com viés pode fazer com que você pule coisas importantes ou dê ênfase a coisas sem im- portância. Porém, se você decidir marcar, faça-o apenas quando ler da segunda vez em diante. A partir da segunda leitura, você pode imprimir a lei e usá-la impressa ou baixá-la como PDF em seu computador e usar a ferramenta de marcação que as ferramentas de leitura de PDF possuem. Na segunda vez em que ler o diploma normativo em papel, só o marque de lápis. E o que é uma marcação eficiente? Primeiramente, há as marcações preliminares e as defi- nitivas. As preliminares são as de lápis, que você marca quando lê a legislação seca pela segunda vez. Marque apenas os conceitos chave de cada artigo, inciso, alínea ou parágrafo em lápis. Você pode sublinhar ou circular. Se você estiver em PDF, sublinhe com a ferra- menta de marcações. Nesse caso, pode ser em vermelho. As marcações definitivas deverão ser feitas com o marca texto (tanto em papel como no PDF), em duas cores. Uma para os conceitos-chave e outra para prazos ou datas. Você de- verá fazer um “controle de qualidade” de suas marcações anteriores. Nesse ponto, você já sabe o assunto e pode criticar se deixou de marcar a lápis algo importante ou se fez a mar- cação em um tema bobo. Essas marcações definitivas podem ser usadas para constituir um resumo ou, ainda, se você fez em PDF, lê-las de maneira salteada, pelo painel lateral de marcações que a maioria das ferramentas possui. Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/como-estudar-a-lei-seca/ https://blog.grancursosonline.com.br/como-estudar-a-lei-seca/ 268 Vade Mecum – Direito Penal DIREITO PENAL: Código Penal - com as alterações vigentes até a publicação do Edital - artigos 293 a 305; 307; 308; 311-A; 312 a 317; 319 a 333; 335 a 337; 339 a 347; 350; 357 e 359. CAPÍTULO II. DA FALSIDADE DE TÍTULOS E OUTROS PAPÉIS PÚBLICOS. Falsificação de papéis públicos. Art. 293 - Falsificar, fabricando-os ou alterando-os: I – selo destinado a controle tributário, papel selado ou qualquer papel de emissão legal destinadoà arrecadação de tributo; II - papel de crédito público que não seja moeda de curso legal; 285 DIREITO CONSTITUCIONAL CONSTITUIÇÃO FEDERAL – COM AS ALTERAÇÕES VIGENTES ATÉ A PUBLICAÇÃO DO EDITAL: TÍTULO II - CAPÍTULOS I, II E III; E TÍTULO III - CAPÍTULO VII COM SEÇÕES I E II; E TAMBÉM O ARTIGO 92. 286 Art. 5º (...) LXVIII - conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de po- der; LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não am- parado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do poder público; LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por: a) partido político com representação no Congresso Nacional; b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em fun- cionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associ- ados; LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas ineren- tes à nacionalidade, à soberania e à cidadania; LXXII - conceder-se-á habeas data: a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, cons- tantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público; b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo; LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade adminis- trativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo compro- vada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência. Arguição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF) é a denominação dada no Direito brasileiro à ferramenta utilizada para evitar ou reparar lesão a preceito fundamen- tal resultante de ato do Poder Público (União, estados, Distrito Federal e municípios), incluí- dos atos anteriores à promulgação da Constituição. No Brasil, a ADPF foi instituída em 1988 pelo parágrafo 1º do artigo 102 da Constituição Fe- deral, posteriormente regulamentado pela lei nº 9.882/99 [1]. Sua criação teve por objetivo suprir a lacuna deixada pela ação direta de inconstitucionalidade (ADIn), que não pode ser proposta contra lei ou atos normativos que entraram em vigor em data anterior à promulga- ção da Constituição de 1988. O primeiro julgamento de mérito de uma ADPF ocorreu em dezembro de 2005 [2]. A ação direta de inconstitucionalidade (ADIn), é uma das ações do controle concentrado de constitucionalidade. https://pt.wikipedia.org/wiki/Direito https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil https://pt.wikipedia.org/wiki/Constitui%C3%A7%C3%A3o_Federal_de_1988 https://pt.wikipedia.org/wiki/1988 https://pt.wikipedia.org/wiki/Argui%C3%A7%C3%A3o_de_descumprimento_de_preceito_fundamental#endnote_lei9882 https://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7%C3%A3o_direta_de_inconstitucionalidade https://pt.wikipedia.org/wiki/Constitui%C3%A7%C3%A3o_brasileira_de_1988 https://pt.wikipedia.org/wiki/Argui%C3%A7%C3%A3o_de_descumprimento_de_preceito_fundamental#endnote_primeira-adpf https://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7%C3%A3o_direta_de_inconstitucionalidade 287 As principais características da ADPF são: Legitimação ativa: É a mesma prevista para a ação direta de inconstitucionalidade (art. 103, I a IX, da Constituição federal, art. 2° da Lei 9.868/1999 e art. 2°, I da Lei 9.882/1999). Capacidade postulatória: A exemplo da ADI, alguns legitimados para ADPF não precisam ser representados por advogados, já que detêm capacidade postulatória. Competência para julgamento: Sempre será do Supremo Tribunal Federal (STF). Liminar: A ADPF admite liminar, concedida pela maioria absoluta dos membros do STF (art. 5° da Lei 9.882/1999). A liminar pode consistir na determinação para que juízes e tribunais suspendam o andamen- to de processo ou de efeitos de decisões judiciais, ou de qualquer outra medida que apresente relação com a matéria objeto da ação. Informações: O relator da ADPF poderá solicitar informações às autoridades responsáveis pelo ato ques- tionado. Na ADPF admite-se a figura do 'amicus curiae' (amigo da corte). Efeitos da decisão: A decisão da ADPF produz efeito erga omnes (contra todos) e vinculantes em rela- ção aos demais órgãos do poder público. Os efeitos no tempo serão ex tunc(retroativos), mas o STF po- derá, em razão da segurança jurídica ou de excepcional interesse social, restringir os efeitos da decisão, decidir que essa somente produzirá efeitos a partir do trânsito em julgado ou de outro momento futuro que venha a ser fixado. Decisões nessa linha excepcional exigem voto de dois terços dos membros do STF. Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Argui%C3%A7%C3%A3o_de_descumprimento_de_preceito_fundamental Mandado de injunção -> Falta de Norma Reguladora Mandado de Segurança -> Direito líquido e certo Habeas Corpus -> Quem sofre ameaça ou coação em sua liberdade de locomoção Habeas Data -> Assegurar o conhecimento de informação do particular. 1. - Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP - Escrevente Técnico Sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liber- dades constitucionais, conceder-se-á: a) mandado de segurança coletivo. b) mandado de injunção. c) ação de descumprimento de preceito fundamental. d) habeas data. e) mandado de segurança. https://pt.wikipedia.org/wiki/Supremo_Tribunal_Federal https://pt.wikipedia.org/wiki/STF https://pt.wikipedia.org/wiki/Amicus_curiae https://pt.wikipedia.org/wiki/Erga_omnes https://pt.wikipedia.org/wiki/Argui%C3%A7%C3%A3o_de_descumprimento_de_preceito_fundamental 288 Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias; XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei; XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-escolas; XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa; 2. Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP - Escrevente Técnico Judiciário. É direito constitucional dos trabalhadores urbanos e rurais: a) licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e oi- tenta dias. b) remuneração do serviço extraordinário superior em, no mínimo, trinta por cento à do serviço normal. c) seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado quando incorrer em dolo ou culpa. d) aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, no máximo de trinta dias, nos termos da lei. e) assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até os 06 (seis) anos de idade em creches e pré-escolas. 289 Da Nacionalidade Art. 12. São brasileiros: I - natos: a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país; b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil; c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registradosem repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira; II - naturalizados: a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral; b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasilei- ra. § 1º Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de bra- sileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constitui- ção. § 2º A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituição. 3. Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP - Escrevente Técnico Judiciário Maria, brasileira, estava grávida quando viajou para a Alemanha. Em virtude de complica- ções de saúde, seu bebê nasceu antes do tempo, quando Maria ainda estava na Alemanha. Considerando apenas os dados apresentados, pode-se afirmar que, nos termos da Consti- tuição Federal, o filho de Maria será considerado a) brasileiro nato, bastando que venha a residir na República Federativa do Brasil. b) brasileiro nato se Maria estiver, na Alemanha, a serviço da República Federativa do Bra- sil. c) brasileiro nato, bastando que o pai do bebê também seja brasileiro, nato ou naturalizado. d) brasileiro naturalizado desde que opte, em qualquer tempo, depois de atingida a maiori- dade, pela nacionalidade brasileira. e) brasileiro nato, pois Maria é brasileira. 290 Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralida- de, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisi- tos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei; II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período; IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira; V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e per- centuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assesso- ramento; VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical; VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica; 4. Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP - Escrevente Técnico Judiciário Luiz ocupa cargo em comissão como assessor em um órgão público federal para o qual foi nomeado sem se submeter à aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos. Descontente em relação ao seu vencimento, Luiz entrou em greve, seguindo orien- tação do sindicato ao qual é associado. Sobre essa situação, e levando-se em conta o que estabelece a Constituição Federal, é correto afirmar que a) Luiz, por ocupar cargo em comissão, não goza do direito à livre associação sindical. b) a investidura de Luiz ao cargo não obedece aos preceitos constitucionais. c) Luiz, por ocupar cargo em comissão, não goza do direito à greve. d) Luiz, por ser servidor público, não goza do direito à livre associação sindical. e) Luiz, por ser servidor público, goza do direito à greve nos termos e nos limites definidos em lei específica. 291 Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de pro- vimento efetivo em virtude de concurso público. § 1º O servidor público estável só perderá o cargo: I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa. § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o even- tual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, apro- veitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de ser- viço. § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo. § 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desem- penho por comissão instituída para essa finalidade. 5. Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP - Escrevente Técnico Judiciário. Nos termos da Constituição Federal, extinto o cargo, o servidor público estável ficará em disponibilidade. a) sem remuneração, até seu adequado aproveitamento em outro cargo. b) com remuneração integral, até seu adequado aproveitamento em outro cargo. c) com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até serem preenchidas as condi- ções necessárias para sua aposentadoria. d) com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo. e) com remuneração integral, até serem preenchidas as condições necessárias para sua aposentadoria. Dos Servidores Públicos 292 Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão conselho de política de administração e remuneração de pessoal, integrado por servidores designados pelos respectivos Poderes. § 1º A fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do sistema remuneratório ob- servará: I - a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de cada carrei- ra; II - os requisitos para a investidura; III - as peculiaridades dos cargos. § 2º A União, os Estados e o Distrito Federal manterão escolas de governo para a formação e o aperfeiçoamento dos servidores públicos, constituindo-se a participação nos cursos um dos requisi- tos para a promoção na carreira, facultada, para isso, a celebração de convênios ou contratos entre os entes federados. § 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir. § 4º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI. § 5º Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios poderá estabelecer a relação entre a maior e a menor remuneração dos servidores públicos, obedecido, em qualquer caso, o dis- posto no art. 37, XI. § 6º Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário publicarão anualmente os valores do subsídio e da remuneração dos cargos e empregospúblicos. § 7º Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios disciplinará a aplicação de re- cursos orçamentários provenientes da economia com despesas correntes em cada órgão, autarquia e fundação, para aplicação no desenvolvimento de programas de qualidade e produtividade, treina- mento e desenvolvimento, modernização, reaparelhamento e racionalização do serviço público, in- clusive sob a forma de adicional ou prêmio de produtividade. § 8º A remuneração dos servidores públicos organizados em carreira poderá ser fixada nos termos do § 4º. 6. Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP - Escrevente Técnico Judiciário. Sobre os servidores públicos, a Constituição Federal estabelece expressamente que 293 a) ato do chefe do Poder Executivo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Mu- nicípios poderá estabelecer a relação entre a maior e a menor remuneração dos servi- dores públicos. b) lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios disciplinará a aplicação de recursos orçamentários provenientes da economia com despesas correntes em ca- da órgão, autarquia e fundação, para aplicação no desenvolvimento de programas de qualidade e produtividade. c) os detentores de mandato eletivo não poderão ser remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única. d) a União, os Estados e o Distrito Federal manterão escolas de governo para a formação e o aperfeiçoamento dos servidores públicos, constituindo-se a participação nos cursos um dos requisitos para a manutenção do servidor na carreira. e) os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário publicarão semestralmente os valores do subsídio e da remuneração dos cargos e empregos públicos. Art. 5º (...) VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei; 7. Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: UNESP - Assistente Administrativo. Considerando o que dispõe a Constituição Federal sobre os direitos e garantias fundamen- tais, se um cidadão brasileiro se recusar a prestar o serviço militar obrigatório, alegando que sua religião não permite essa prática, é correto afirmar, nessa hipótese, que esse cidadão a) não poderá ser dispensado do serviço militar, uma vez que essa é uma obrigação impos- ta a todos os cidadãos brasileiros. b) poderá ser dispensado de prestar o serviço militar, mas perderá, automaticamente, os seus direitos políticos. c) terá como consequência da recusa de prestar o serviço militar a sua prisão por tempo fixado em lei. 294 d) será dispensado do serviço militar obrigatório, sem a imposição de penas ou outras obri- gações, pois a Constituição Federal garante a liberdade religiosa. e) poderá obter a dispensa do serviço militar obrigatório, mas terá que cumprir prestação alternativa se não quiser perder seus direitos políticos. Art. 5º (...) XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos pre- vistos nesta Constituição; XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade par- ticular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano; XXVI - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento; 8. Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: UNESP - Assistente Administrativo Ressalvados os casos previstos na Constituição Federal, a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante a) títulos da dívida pública. b) justa e prévia indenização em dinheiro. c) títulos da dívida agrária. d) precatórios judiciais. e) ordens de pagamento do Tesouro. 295 Tome nota: Habeas Corpus: é o remédio constitucional utilizado contra a ilegalidade ou abuso de poder relacionado ao direito de locomoção (direito de ir e vir). Habeas Data: É cabível contra ato de autoridade pública ou de agente de pessoa privada que possua registros ou banco de dados de caráter públi- co, sendo concedido para: a) conhecimento de informações; b) retificação de dados; ou c) complementação de dados. Mandado de Segurança: é concedido para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, algu- ma pessoa (física ou jurídica) sofrer violação (por ação ou omissão) ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as fun- ções que exerça. Pode ainda ser individual ou coletivo. Mandado de Injunção: É utilizado quando, por omissão governamental (omissão legislati- va), o exercício de seus direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, cidadania e soberania é inviabilizado. Alvará de Soltura: É a ordem dada por autoridade judiciária para que determinada pessoa volte a ter seu direito de liberdade. 9. Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: UNESP - Assistente Administrativo Segundo a Constituição Federal, sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder, conceder-se-á a) mandado de segurança. b) alvará de soltura. c) habeas corpus. d) habeas data. e) mandado de injunção. 296 Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos; 10. Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: UNESP - Assistente Administrativo Nos termos do que dispõe a Constituição Federal a respeito dos direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, é correto afirmar que o menor de idade a) pode trabalhar legalmente em qualquer tipo de serviço, a partir de dezesseis anos, inclu- ído o trabalho noturno. b) está proibido de exercer qualquer trabalho antes de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de doze anos. c) está proibido de exercer qualquer trabalho antes de dezoito anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de dezesseis anos. d) não pode exercer trabalho noturno, perigoso ou insalubre antes de completar dezoito anos de idade. e) é livre para exercer qualquer tipo de trabalho, diurno ou noturno, exceto insalubre ou pe- rigoso, a partir de dezesseis anos de idade. Art. 12. (...) § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos: I - de Presidente e Vice-Presidente da República; II - de Presidente da Câmara dos Deputados; III - de Presidente do Senado Federal; IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; V - da carreira diplomática; VI - de oficial das Forças Armadas; VII - de Ministro de Estado da Defesa. 297 Macete clássico dos concurseiros : MP3.COM Art.12, § 3º, CF: São privativos de brasileiro nato os cargos: M = Ministro do STF P = Presidente e Vice Presidente da República P = Presidente do Senado Federal P = Presidente da Câmara dos Deputados C = Carreira Diplomática O = Oficial das Forças Armadas M = Ministro de Estado de Defesa 11. Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: UNESP - Assistente Administrativo Conforme estabelece a Constituição Federal, são dois exemplos de cargos públicos privati- vos de brasileiro nato: a) de Ministro do Supremo Tribunal Federal e deoficial das Forças Armadas. b) de Deputado Federal e de Presidente da República. c) de Senador da República e de Ministro de Estado da Defesa. d) de Deputado Federal e de Deputado Estadual. e) de Vereador e da carreira diplomática. 412 Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de pro- vimento efetivo em virtude de concurso público. § 1º O servidor público estável só perderá o cargo: I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa. § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o even- tual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, apro- veitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de ser- viço. § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo. § 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desem- penho por comissão instituída para essa finalidade. 113. Ano: 2012 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP - Escrevente Técnico Judiciário Os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo, em virtude de concurso público, adquirem estabilidade após a) 03 (três) anos de efetivo exercício. b) 03 (três) anos da data da sua nomeação no Diário Oficial. c) 02 (dois) anos da data da nomeação no Diário Oficial. d) 02 (dois) anos da data da posse. e) 02 (dois) anos de efetivo exercício. RESPOSTAS 101:a 102:e 103:e 104:a 105:e 106:e 107:c 108:a 109:b 110:d 111:e 112:d 113:a 413 REVISAÇO- Legislação em áudio https://goo.gl/f29arq https://goo.gl/f29arq 414 Vade Mecum – Direito Constitucional DIREITO CONSTITUCIONAL: Constituição Federal – com as alte- rações vigentes até a publicação do Edital: Título II - Capítulos I, II e III; e Título III - Capítulo VII com Seções I e II; e também o ar- tigo 92. http://bit.ly/ComprarApostila 434 DIREITO PROCESSUAL CIVIL: CÓDIGO DE PRO- CESSO CIVIL - COM AS ALTERAÇÕES VIGENTES ATÉ A PUBLICAÇÃO DO EDITAL - ARTIGOS 144 A 155; 188 A 275; 294 A 311 E DO 318 A 538; 994 A 1026. COMO ESTUDAR PROCESSO CIVIL PARA O TJSP Das 40 questões, considerando as demais disciplinas, Direito Processual Civil será ob- jeto entre 7 e 10 questões. Portanto, o estudo correto é fundamental para que você obtenha uma boa classificação. Com a entrada em vigor do Novo Código de Processo Civil, muitos candidatos ainda não dedicaram tempo suficiente de estudo para a compreensão da nova legislação, a qual estrutura o Direito Processual Civil com base em novas premissas. O resultado disso tem sido a dificuldade em resolver as provas de concurso público. 435 Por se tratar de curso pós-edital, precisamos dar atenção à ementa e a alguns pontos base de central importância. A ementa do último edital, previu: 3. DIREITO PROCESSUAL CIVIL: Código de Processo Civil - com as alterações vigentes até a publicação do Edital – artigos 144 a 155; 188 a 275; 294 a 311 e do 318 a 538; 994 a 1026; Lei nº 9.099 de 26.09.1995 (artigos 3º ao 19) e Lei nº 12.153 de 22.12.2009 Temos a cobrança de três leis processuais. Primeiramente, cobra-se o Código de Processo Civil. Em um primeiro momento temos a impressão de que o edital é singelo, contudo, não se engane! Vários e extensos assuntos são abrangidos. Esquematizando: Vamos falar objetivamente de cada um desses pontos? > arts. 144 a 155: a) impedimento e suspeição; e b) auxiliares da justiça (chefe de secretaria e oficial de justiça) A parte relativa ao impedimento e suspeição é sucinta, estudo muito bem as hipóteses de impedimento e de suspeição, que estão nos arts. 144 e 145 do NCPC. Em relação aos auxiliares de Justiça, restringiu a cobrança apenas do “ofício de justi- ça”, aquela composição mínima que envolve o chefe de secretaria (ou escrivão) e o oficial. Saiba bem as competência e distinções entre a atuação de ambos. > arts. 188 a 275: atos processuais Aqui temos que ficar atento às novidades em relação ao CPC73. Entre vários pontos importantes, destacamos: - prazos e contagem dos prazos processuais; - processo eletrônico; - negócio jurídico processual; e - calendário procedimental. > arts. 294 a 311: tutela provisória 436 O regramento da tutela provisória é uma das grandes novidades do novo Código. Esse assunto não estava no edital anterior e, agora, foi contemplado expressamente. Acredita- mos, em face disso, que o assunto será cobrado neste concurso. Fique atento! > arts. 318 a 538: procedimento comum Esse é o ponto mais extenso do edital. São mais de 200 artigos, entre cujos temas de- vemos destacar os seguintes pontos: - petição inicial; - improcedência liminar do pedido e indeferimento da petição inicial; - contestação e reconvenção; e - teoria geral de provas. Embora você não possa deixar de estudar nenhum dos artigos acima, esses conteú- dos são os mais importantes. > arts. 994 a 1.026: a) regras gerais dos recursos; e b) recursos em espécie Em relação à parte final do Código, temos os recursos. Nesse ponto destaca-se o es- tudo das disposições gerais. Será necessário estudar, também, o recurso de apelação, agravo de instrumento, agravo interno e embargos de apelação. Em relação ao NCPC é isso! Além disso, são cobradas também as Leis dos Juizados Especiais. Temos a cobrança da Lei dos Juizados Especiais Cíveis (Lei nº 9.099/1995) e a Lei dos Juizados Especiais de Fazenda Pública (Lei nº 12.153/2009). A segunda norma será integralmente exigida, a se- gunda, abrangerá os 17 primeiros dispositivos, que tratam da parte processual civil dos Jui- zados Especiais. Temos, esquematicamente, os seguintes pontos: São duas leis e poucos artigos. Certamente o assunto será cobrado na prova. Vale a pena estudá-los! Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/plano-de-estudos-tjsp/ Juizados Especiais Lei 9.099/1995 Competência Juízes Conciliadores e Leigos Partes Atos Processuais Pedidos Citações e Intimações Lei 12.153/2009 TUDO! https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/plano-de-estudos-tjsp/ 437 Art. 188. Os atos e os termos processuais independem de forma determinada, salvo quando a lei expressamente a exigir, considerando-se válidos os que, realizados de outro modo, lhe preencham a finalidade essencial. Art. 189. Os atos processuais são públicos, todavia tramitam em segredo de justiça os pro- cessos: II - que versem sobre casamento, separação de corpos, divórcio, separação, união estável, filiação, alimentos e guarda de crianças e adolescentes; Art. 191. De comum acordo, o juiz e as partes podem fixar calendário para a prática dos atos processuais, quando for o caso. § 2º Dispensa-se a intimação das partes para a prática de ato processual ou a realização de audiência cujas datas tiverem sido designadas no calendário. Art. 202. É vedado lançar nos autos cotas marginais ou interlineares, as quais o juiz manda- rá riscar, impondo a quem as escrever multa correspondente à metade do salário-mínimo. 1. Ano: 2017 Banca: CONSULPLAN Órgão: TJ-MG - Oficial de Apoio Judicial Segundo o Código de Processo Civil 2015, sobre os atos processuais, é correto afirmar: a) Em regra, dependem de forma determinada, considerando-se inválidos os realizados de outromodo, ainda que preenchida a finalidade essencial. b) São públicos, todavia, podem tramitar em segrego de justiça quando versarem sobre ca- samento, separação de corpos, divórcio, separação, união estável, filiação, alimentos e guarda de crianças e adolescentes. c) É indispensável a intimação das partes para a prática de atos processuais, mesmo quan- do exista calendário fixado de comum acordo com o juiz. d) Autoriza-se o lançamento de cotas marginais ou interlineares nos autos, desde que devi- damente identificadas. 438 DA SUSPENSÃO DO PROCESSO Art. 313. Suspende-se o processo: I - pela morte ou pela perda da capacidade processual de qualquer das partes, de seu representante legal ou de seu procurador; II - pela convenção das partes; III - pela arguição de impedimento ou de suspeição; IV- pela admissão de incidente de resolução de demandas repetitivas; V - quando a sentença de mérito: a) depender do julgamento de outra causa ou da declaração de existência ou de inexistência de rela- ção jurídica que constitua o objeto principal de outro processo pendente; b) tiver de ser proferida somente após a verificação de determinado fato ou a produção de certa pro- va, requisitada a outro juízo; VI - por motivo de força maior; VII - quando se discutir em juízo questão decorrente de acidentes e fatos da navegação de compe- tência do Tribunal Marítimo; VIII - nos demais casos que este Código regula. IX - pelo parto ou pela concessão de adoção, quando a advogada responsável pelo processo consti- tuir a única patrona da causa; (Incluído pela Lei nº 13.363, de 2016) X - quando o advogado responsável pelo processo constituir o único patrono da causa e tornar-se pai. (Incluído pela Lei nº 13.363, de 2016) § 1o Na hipótese do inciso I, o juiz suspenderá o processo, nos termos do art. 689. § 2o Não ajuizada ação de habilitação, ao tomar conhecimento da morte, o juiz determinará a sus- pensão do processo e observará o seguinte: I - falecido o réu, ordenará a intimação do autor para que promova a citação do respectivo espólio, de quem for o sucessor ou, se for o caso, dos herdeiros, no prazo que designar, de no mínimo 2 (dois) e no máximo 6 (seis) meses; II - falecido o autor e sendo transmissível o direito em litígio, determinará a intimação de seu espólio, de quem for o sucessor ou, se for o caso, dos herdeiros, pelos meios de divulgação que reputar mais adequados, para que manifestem interesse na sucessão processual e promovam a respectiva habili- tação no prazo designado, sob pena de extinção do processo sem resolução de mérito. § 3o No caso de morte do procurador de qualquer das partes, ainda que iniciada a audiência de ins- trução e julgamento, o juiz determinará que a parte constitua novo mandatário, no prazo de 15 (quin- ze) dias, ao final do qual extinguirá o processo sem resolução de mérito, se o autor não nomear novo http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/Lei/L13363.htm#art3 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/Lei/L13363.htm#art3 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm#art689 439 mandatário, ou ordenará o prosseguimento do processo à revelia do réu, se falecido o procurador deste. § 4o O prazo de suspensão do processo nunca poderá exceder 1 (um) ano nas hipóteses do inciso V e 6 (seis) meses naquela prevista no inciso II. § 5o O juiz determinará o prosseguimento do processo assim que esgotados os prazos previstos no § 4o. § 6o No caso do inciso IX, o período de suspensão será de 30 (trinta) dias, contado a partir da data do parto ou da concessão da adoção, mediante apresentação de certidão de nascimento ou docu- mento similar que comprove a realização do parto, ou de termo judicial que tenha concedido a ado- ção, desde que haja notificação ao cliente. (Incluído pela Lei nº 13.363, de 2016) § 7o No caso do inciso X, o período de suspensão será de 8 (oito) dias, contado a partir da data do parto ou da concessão da adoção, mediante apresentação de certidão de nascimento ou documento similar que comprove a realização do parto, ou de termo judicial que tenha concedido a adoção, des- de que haja notificação ao cliente. (Incluído pela Lei nº 13.363, de 2016) 2. Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRT - 11ª Região (AM e RR)Prova: Técnico Judiciá- rio - Área Administrativa; Se ocorrer o falecimento do único advogado do réu, o juiz determinará que este constitua novo mandatário no prazo de 15 dias. Decorrido esse prazo sem a constituição de novo mandatário, o juiz a) suspenderá o processo pelo prazo de 1 ano. b) extinguirá o processo sem resolução de mérito. c) suspenderá o processo pelo prazo de 3 meses. d) ordenará o prosseguimento do processo à revelia do réu. e) nomeará outro advogado para o réu, apesar de não ser beneficiário da Justiça Gratuita. Art. 236. Os atos processuais serão cumpridos por ordem judicial. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/Lei/L13363.htm#art3 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/Lei/L13363.htm#art3 440 § 1o Será expedida carta para a prática de atos fora dos limites territoriais do tribunal, da comarca, da seção ou da subseção judiciárias, ressalvadas as hipóteses previstas em lei. § 2o O tribunal poderá expedir carta para juízo a ele vinculado, se o ato houver de se realizar fora dos limites territoriais do local de sua sede. § 3o Admite-se a prática de atos processuais por meio de videoconferência ou outro recurso tecnoló- gico de transmissão de sons e imagens em tempo real. Art. 237. Será expedida carta: I - de ordem, pelo tribunal, na hipótese do § 2o do art. 236; II - rogatória, para que órgão jurisdicional estrangeiro pratique ato de cooperação jurídica internacio- nal, relativo a processo em curso perante órgão jurisdicional brasileiro; III - precatória, para que órgão jurisdicional brasileiro pratique ou determine o cumprimento, na área de sua competência territorial, de ato relativo a pedido de cooperação judiciária formulado por órgão jurisdicional de competência territorial diversa; IV - arbitral, para que órgão do Poder Judiciário pratique ou determine o cumprimento, na área de sua competência territorial, de ato objeto de pedido de cooperação judiciária formulado por juízo arbi- tral, inclusive os que importem efetivação de tutela provisória. Parágrafo único. Se o ato relativo a processo em curso na justiça federal ou em tribunal superior houver de ser praticado em local onde não haja vara federal, a carta poderá ser dirigida ao juízo es- tadual da respectiva comarca. Art. 238. Citação é o ato pelo qual são convocados o réu, o executado ou o interessado para integrar a relação processual. Art. 239. Para a validade do processo é indispensável a citação do réu ou do executado, ressalva- das as hipóteses de indeferimento da petição inicial ou de improcedência liminar do pedido. § 1o O comparecimento espontâneo do réu ou do executado supre a falta ou a nulidade da citação, fluindo a partir desta data o prazo para apresentação de contestação ou de embargos à execução. § 2o Rejeitada a alegação de nulidade, tratando-se de processo de: I - conhecimento, o réu será considerado revel; II - execução, o feito terá seguimento. Art. 249. A citação será feita por meio de oficial de justiça nas hipóteses previstas neste Código ou em lei, ou quando frustrada a citação pelo correio. Art. 250. O mandado que o oficial de justiça tiver de cumprir conterá: I - os nomes do autor e do citando e seus respectivos domicílios ou residências; http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm#art236§2 441 II - a finalidade da citação, com todas as especificações constantes da petição inicial, bem como a menção do prazo para contestar, sob pena de revelia, ou para embargar a execução; III- a aplicação de sanção para o caso de descumprimento da ordem, se houver; IV - se for o caso, a intimação do citando para comparecer, acompanhado de advogado ou de defen- sor público, à audiência de conciliação ou de mediação, com a menção do dia, da hora e do lugar do comparecimento; V - a cópia da petição inicial, do despacho ou da decisão que deferir tutela provisória; VI - a assinatura do escrivão ou do chefe de secretaria e a declaração de que o subscreve por ordem do juiz. Art. 251. Incumbe ao oficial de justiça procurar o citando e, onde o encontrar, citá-lo: I - lendo-lhe o mandado e entregando-lhe a contrafé; II - portando por fé se recebeu ou recusou a contrafé; III - obtendo a nota de ciente ou certificando que o citando não a apôs no mandado. Art. 252. Quando, por 2 (duas) vezes, o oficial de justiça houver procurado o citando em seu domicí- lio ou residência sem o encontrar, deverá, havendo suspeita de ocultação, intimar qualquer pessoa da família ou, em sua falta, qualquer vizinho de que, no dia útil imediato, voltará a fim de efetuar a citação, na hora que designar. Parágrafo único. Nos condomínios edilícios ou nos loteamentos com controle de acesso, será válida a intimação a que se refere o caput feita a funcionário da portaria responsável pelo recebimento de correspondência. 3. Ano: 2017 Banca: CONSULPLAN Órgão: TRF - 2ª REGIÃO - Técnico Judiciário O Código de Processo Civil de 2015 (Lei Federal nº 13.105/15) traz diversas regras dispon- do sobre a forma como serão praticados os atos processuais. Acerca do tema proposto, as- sinale a alternativa correta. a) Embora o Código de Processo Civil de 2015 (Lei Federal nº 13.105/15) contemple a figu- ra do “processo judicial eletrônico”, não se admite a prática de atos processuais por meio de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real. 442 b) Se um ato relativo a processo em curso na justiça federal ou em tribunal superior houver de ser praticado em local onde não haja vara federal, a carta poderá ser dirigida ao juízo estadual da respectiva comarca. c) Será expedida carta de ordem para que órgão do Poder Judiciário pratique ou determine o cumprimento, na área de sua competência territorial, de ato objeto de pedido de coope- ração judiciária formulado por juízo arbitral, inclusive os que importem efetivação de tute- la provisória. d) Quando, por três vezes, o oficial de justiça houver procurado o citando em seu domicílio ou residência sem o encontrar, deverá, havendo suspeita de ocultação, intimar qualquer pessoa da família ou, em sua falta, qualquer vizinho de que, no dia útil imediato, voltará a fim de efetuar a citação, na hora que designar. Art. 190. Versando o processo sobre direitos que admitam autocomposição, é lícito às partes plena- mente capazes estipular mudanças no procedimento para ajustá-lo às especificidades da causa e convencionar sobre os seus ônus, poderes, faculdades e deveres processuais, antes ou durante o processo. Parágrafo único. De ofício ou a requerimento, o juiz controlará a validade das convenções previstas neste artigo, recusando-lhes aplicação somente nos casos de nulidade ou de inserção abusiva em contrato de adesão ou em que alguma parte se encontre em manifesta situação de vulnerabilidade. Art. 191. De comum acordo, o juiz e as partes podem fixar calendário para a prática dos atos pro- cessuais, quando for o caso. § 1o O calendário vincula as partes e o juiz, e os prazos nele previstos somente serão modificados em casos excepcionais, devidamente justificados. § 2o Dispensa-se a intimação das partes para a prática de ato processual ou a realização de audiên- cia cujas datas tiverem sido designadas no calendário. Art. 319. A petição inicial indicará: I - o juízo a que é dirigida; II - os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a profissão, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, o endereço eletrônico, o domicílio e a residência do autor e do réu; III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido; IV - o pedido com as suas especificações; V - o valor da causa; VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados; 443 VII - a opção do autor pela realização ou não de audiência de conciliação ou de mediação. § 1o Caso não disponha das informações previstas no inciso II, poderá o autor, na petição inicial, re- querer ao juiz diligências necessárias a sua obtenção. § 2o A petição inicial não será indeferida se, a despeito da falta de informações a que se refere o inci- so II, for possível a citação do réu. § 3o A petição inicial não será indeferida pelo não atendimento ao disposto no inciso II deste artigo se a obtenção de tais informações tornar impossível ou excessivamente oneroso o acesso à justiça. Art. 320. A petição inicial será instruída com os documentos indispensáveis à propositura da ação. Art. 321. O juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche os requisitos dos arts. 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emende ou a complete, indicando com precisão o que deve ser corrigido ou completado. Parágrafo único. Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a petição inicial. Art. 351. Se o réu alegar qualquer das matérias enumeradas no art. 337, o juiz determinará a oitiva do autor no prazo de 15 (quinze) dias, permitindo-lhe a produção de prova. Art. 352. Verificando a existência de irregularidades ou de vícios sanáveis, o juiz determinará sua correção em prazo nunca superior a 30 (trinta) dias. Art. 353. Cumpridas as providências preliminares ou não havendo necessidade delas, o juiz proferirá julgamento conforme o estado do processo, observando o que dispõe o Capítulo X. DA ORDEM DOS PROCESSOS NO TRIBUNAL Art. 929. Os autos serão registrados no protocolo do tribunal no dia de sua entrada, cabendo à se- cretaria ordená-los, com imediata distribuição. Parágrafo único. A critério do tribunal, os serviços de protocolo poderão ser descentralizados, medi- ante delegação a ofícios de justiça de primeiro grau. Art. 930. Far-se-á a distribuição de acordo com o regimento interno do tribunal, observando-se a alternatividade, o sorteio eletrônico e a publicidade. Parágrafo único. O primeiro recurso protocolado no tribunal tornará prevento o relator para eventual recurso subsequente interposto no mesmo processo ou em processo conexo. Art. 931. Distribuídos, os autos serão imediatamente conclusos ao relator, que, em 30 (trinta) dias, depois de elaborar o voto, restituí-los-á, com relatório, à secretaria. Art. 932. Incumbe ao relator: I - dirigir e ordenar o processo no tribunal, inclusive em relação à produção de prova, bem como, quando for o caso, homologar autocomposição das partes; http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm#art319 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm#art337 444 II - apreciar o pedido de tutela provisória nos recursos e nos processos de competência originária do tribunal; III - não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida; IV - negar provimento a recurso que for contrário a: a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal; b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julga- mento de recursos repetitivos; c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência; V - depois de facultada a apresentação de contrarrazões, dar provimento ao recurso se a decisão recorrida for contrária a: a) súmulado Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal; b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julga- mento de recursos repetitivos; c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência; VI - decidir o incidente de desconsideração da personalidade jurídica, quando este for instaurado originariamente perante o tribunal; VII - determinar a intimação do Ministério Público, quando for o caso; VIII - exercer outras atribuições estabelecidas no regimento interno do tribunal. Parágrafo único. Antes de considerar inadmissível o recurso, o relator concederá o prazo de 5 (cinco) dias ao recorrente para que seja sanado vício ou complementada a documentação exigível. 4. Ano: 2017 Banca: CONSULPLAN Órgão: TRF - 2ª REGIÃO - Técnico Judiciário. O Código de Processo Civil de 2015 (Lei Federal nº 13.105/15) buscou combater o excesso de formalismo que existia nos diplomas processuais que o precederam, corroborando a má- xima doutrinária de que “o processo não é um fim em si mesmo”. Sobre o tema, assinale a alternativa correta. 445 a) Podem as partes, independentemente da aquiescência do juiz da causa, fixar calendário para a prática de atos processuais. b) Antes de considerar inadmissível o recurso, o relator concederá o prazo de 5 (cinco) dias ao recorrente para que seja sanado vício ou complementada a documentação exigível. c) Caso verifique a ocorrência de vícios sanáveis ou de irregularidades no processo, o juiz determinará sua correção em prazo nunca superior a dez dias. d) Verificando que a petição inicial não preenche os requisitos legais ou que apresenta de- feitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, o juiz deverá indefe- ri-la e extinguir o processo sem resolução do mérito. DO MINISTÉRIO PÚBLICO Art. 176. O Ministério Público atuará na defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos inte- resses e direitos sociais e individuais indisponíveis. Art. 177. O Ministério Público exercerá o direito de ação em conformidade com suas atribuições constitucionais. Art. 178. O Ministério Público será intimado para, no prazo de 30 (trinta) dias, intervir como fiscal da ordem jurídica nas hipóteses previstas em lei ou na Constituição Federal e nos processos que envol- vam: I - interesse público ou social; II - interesse de incapaz; III - litígios coletivos pela posse de terra rural ou urbana. Parágrafo único. A participação da Fazenda Pública não configura, por si só, hipótese de interven- ção do Ministério Público. Art. 179. Nos casos de intervenção como fiscal da ordem jurídica, o Ministério Público: I - terá vista dos autos depois das partes, sendo intimado de todos os atos do processo; II - poderá produzir provas, requerer as medidas processuais pertinentes e recorrer. Art. 180. O Ministério Público gozará de prazo em dobro para manifestar-se nos autos, que terá iní- cio a partir de sua intimação pessoal, nos termos do art. 183, § 1o. § 1o Findo o prazo para manifestação do Ministério Público sem o oferecimento de parecer, o juiz requisitará os autos e dará andamento ao processo. § 2o Não se aplica o benefício da contagem em dobro quando a lei estabelecer, de forma expressa, prazo próprio para o Ministério Público. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm#art183§1 446 Art. 181. O membro do Ministério Público será civil e regressivamente responsável quando agir com dolo ou fraude no exercício de suas funções. Art. 188. Os atos e os termos processuais independem de forma determinada, salvo quando a lei expressamente a exigir, considerando-se válidos os que, realizados de outro modo, lhe preencham a finalidade essencial. Art. 189. Os atos processuais são públicos, todavia tramitam em segredo de justiça os processos: I - em que o exija o interesse público ou social; II - que versem sobre casamento, separação de corpos, divórcio, separação, união estável, filiação, alimentos e guarda de crianças e adolescentes; III - em que constem dados protegidos pelo direito constitucional à intimidade; IV - que versem sobre arbitragem, inclusive sobre cumprimento de carta arbitral, desde que a confi- dencialidade estipulada na arbitragem seja comprovada perante o juízo. § 1o O direito de consultar os autos de processo que tramite em segredo de justiça e de pedir certi- dões de seus atos é restrito às partes e aos seus procuradores. § 2o O terceiro que demonstrar interesse jurídico pode requerer ao juiz certidão do dispositivo da sen- tença, bem como de inventário e de partilha resultantes de divórcio ou separação. Art. 365. A audiência é una e contínua, podendo ser excepcional e justificadamente cindida na au- sência de perito ou de testemunha, desde que haja concordância das partes. Parágrafo único. Diante da impossibilidade de realização da instrução, do debate e do julgamento no mesmo dia, o juiz marcará seu prosseguimento para a data mais próxima possível, em pauta prefe- rencial. 5. Ano: 2017 Banca: MPE-RS Órgão: MPE-RS - Secretário de Diligências Assinale a alternativa INCORRETA acerca do Ministério Público e da audiência de instrução e julgamento, a teor do disposto no Novo Código de Processo Civil. a) Intervindo nos processos como fiscal da ordem jurídica, o Ministério Público poderá pro- duzir provas, requerer as medidas processuais pertinentes e recorrer. 447 b) Considerando o princípio da publicidade dos atos processuais, a audiência será sempre pública. c) O Ministério Público possui prazo em dobro para manifestação nos autos, não se apli- cando o benefício da contagem em dobro quando a lei estabelecer, de forma expressa, prazo próprio para o Ministério Público. d) A audiência é una e contínua, todavia, havendo concordância das partes, na ausência de perito ou de testemunha, poderá ser excepcional e justificadamente cindida. e) O Ministério Público, atuando como fiscal da ordem jurídica, intervirá nos processos que envolvam litígios coletivos pela posse de terra rural ou urbana. Art. 236. Os atos processuais serão cumpridos por ordem judicial. § 1o Será expedida carta para a prática de atos fora dos limites territoriais do tribunal, da comarca, da seção ou da subseção judiciárias, ressalvadas as hipóteses previstas em lei. § 2o O tribunal poderá expedir carta para juízo a ele vinculado, se o ato houver de se realizar fora dos limites territoriais do local de sua sede. § 3o Admite-se a prática de atos processuais por meio de videoconferência ou outro recurso tecnoló- gico de transmissão de sons e imagens em tempo real. Art. 237. Será expedida carta: I - de ordem, pelo tribunal, na hipótese do § 2o do art. 236; II - rogatória, para que órgão jurisdicional estrangeiro pratique ato de cooperação jurídica internacio- nal, relativo a processo em curso perante órgão jurisdicional brasileiro; III - precatória, para que órgão jurisdicional brasileiro pratique ou determine o cumprimento, na área de sua competência territorial, de ato relativo a pedido de cooperação judiciária formulado por órgão jurisdicional de competência territorial diversa; IV - arbitral, para que órgão do Poder Judiciário pratique ou determine o cumprimento, na área de sua competência territorial, de ato objeto de pedido de cooperação judiciária formulado por juízo arbi- tral, inclusive os que importem efetivação de tutela provisória. Parágrafo único. Se o ato relativo a processo em curso na justiça federal ou em tribunal superior houver de ser praticado em local onde não haja vara federal, a carta poderá ser dirigida ao juízo es- tadual da respectiva comarca. CAPÍTULO II DA CITAÇÃO http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm#art236§2543 54. Ano: 2017 Banca: IBFC Órgão: TJ-PE - Técnico Judiciário - Área Judiciária A revelia não produz seus efeitos, em especial, o da presunção de veracidade das alega- ções de fato formuladas pelo autor nas seguintes situações, exceto: a) O litígio versar sobre direitos indisponíveis. b) As alegações de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou estiverem em contra- dição com prova constante dos autos c) A procuração não contiver disposição sobre a possibilidade de emenda da petição inicial d) Havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação e) A petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensá- vel à prova do ato Respostas: 41: d 42:b 43:b 44:b 45:c 46:a 47:a 48: d 49:a 50:e 51:a 52:e 53:a 54:c http://bit.ly/ComprarApostila 544 Treino intenso NCPC Art. 149. São auxiliares da Justiça, além de outros cujas atribuições sejam determinadas pelas normas de organização judiciária, o escrivão, o chefe de secretaria, o oficial de justiça, o perito, o depositário, o administrador, o intérprete, o tradutor, o mediador, o conciliador ju- dicial, o partidor, o distribuidor, o contabilista e o regulador de avarias. 1. - O escrivão, o chefe de secretaria, o oficial de justiça, o perito, o depositário, o administrador, o intérprete, o tradutor, o mediador, o conciliador judicial, o partidor, o distribuidor, o contabilista e o regulador de avarias, são considerados: a) partes do procedimento b) partes no processo c) auxiliares da justiça d) todas as alternativas estão corretas DOS IMPEDIMENTOS E DA SUSPEIÇÃO Art. 144. Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funções no processo: I - em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como membro do Ministério Público ou prestou depoimento como testemunha; II - de que conheceu em outro grau de jurisdição, tendo proferido decisão; III - quando nele estiver postulando, como defensor público, advogado ou membro do Ministério Público, seu cônjuge ou companheiro, ou qualquer parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive; IV - quando for parte no processo ele próprio, seu cônjuge ou companheiro, ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive; 545 V - Quando for sócio ou membro de direção ou de administração de pessoa jurídica parte no processo; VI - Quando for herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de qualquer das partes; VII - Em que figure como parte instituição de ensino com a qual tenha relação de emprego ou decorrente de contrato de prestação de serviços; VIII - em que figure como parte cliente do escritório de advocacia de seu cônjuge, compa- nheiro ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, in- clusive, mesmo que patrocinado por advogado de outro escritório; IX - Quando promover ação contra a parte ou seu advogado. 2. Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funções no processo: a) em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como mem- bro do Ministério Público ou prestou depoimento como testemunha b) quando nele estiver postulando, como defensor público, advogado ou membro do Minis- tério Público, seu cônjuge ou companheiro, ou qualquer parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive c) em que figure como parte cliente do escritório de advocacia de seu cônjuge, companhei- ro ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, in- clusive, mesmo que patrocinado por advogado de outro escritório d) todas as alternativas estão corretas Art. 145. Há suspeição do juiz: I - amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus advogados; II - que receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causa antes ou depois de iniciado o proces- so, que aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa ou que subministrar meios para atender às despesas do litígio; III - quando qualquer das partes for sua credora ou de- vedora, de seu cônjuge ou companheiro ou de parentes destes, em linha reta até o terceiro grau, inclusive; IV - interessado no julgamento do processo em favor de qualquer das par- tes. 3. Há suspeição do juiz: a) amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus advogados b) que receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causa antes ou depois de iniciado o processo, que aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa ou que subministrar meios para atender às despesas do litígio c) quando qualquer das partes for sua credora ou devedora, de seu cônjuge 546 d) ou companheiro ou de parentes destes, em linha reta até o terceiro grau, inclusive e) todas as alternativas estão corretas art.153 - § 1o A lista de processos recebidos deverá ser disponibilizada, de forma permanen- te, para consulta pública. 4. A lista de processos recebidos deverá ser disponibilizada, de forma permanente, para: a) conferência prévia b) consulta pública c) consulta exclusiva de advogados com procuração d) todas as alternativas estão corretas Art. 147. Quando 2 (dois) ou mais juízes forem parentes, consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, o primeiro que conhecer do processo impede que o outro nele atue, caso em que o segundo se escusará, remetendo os autos ao seu substituto legal. 5. Quando 2 (dois) ou mais juízes forem parentes, consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, o primeiro que conhecer do processo impede que o outro nele atue, caso em que o segundo se escusará, remetendo os au- tos ao: a) seu substituto legal b) seu superior hierárquico c) Tribunal de Justiça d) todas as alternativas estão corretas Art. 467. O perito pode escusar-se ou ser recusado por impedimento ou suspeição. Pará- grafo único. O juiz, ao aceitar a escusa ou ao julgar procedente a impugnação, nomeará no- vo perito. 699 281. C 282. B 283. C 284. D 285. A 286. C 287. D 288. B 289. A 290. D 291. D 292. D 293. A 294. C 295. D 296. B 297. B 298. C 299. A 300. D 301. B 302. C 303. D 304. B http://bit.ly/ComprarApostila 700 REVISAÇO – Legislção em Áudio https://drive.google.com/drive/folders/1_kPkImTlFIM7-FStBBj3s7MDe7sh7BSO?usp=sharing https://goo.gl/zuYbSG 701 702 Vade Mecum – Novo CPC DIREITO PROCESSUAL CIVIL: Código de Processo Civil - com as alterações vigentes até a publicação do Edital - artigos 144 a 155; 188 a 275; 294 a 311 e do 318 a 538; 994 a 1026. LEI Nº 13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2015. Código de Processo Civil. CAPÍTULO II DOS IMPEDIMENTOS E DA SUSPEIÇÃO Art. 144. Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funções no processo: I - em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como membro do Ministério Público ou prestou depoimento como testemunha; 798 DIREITO PROCESSUAL PENAL: CÓDIGO DE PRO- CESSO PENAL - COM AS ALTERAÇÕES VIGENTES ATÉ A PUBLICAÇÃO DO EDITAL - ARTIGOS 251 A 258; 261 A 267; 274; 351 A 372; 394 A 497; 531 A 538; 541 A 548; 574 A 667 Art. 251. Ao juiz incumbirá prover à regularidade do processo e manter a ordem no curso dos respectivos atos, podendo, para tal fim, requisitar a força pública. Art. 252. O juiz não poderá exercer jurisdição no processoem que: I - tiver funcionado seu cônjuge ou parente, consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, como defensor ou advogado, órgão do Ministério Pú- blico, autoridade policial, auxiliar da justiça ou perito; II - ele próprio houver desempenhado qualquer dessas funções ou servido como teste- munha; III - tiver funcionado como juiz de outra instância, pronunciando-se, de fato ou de direi- to, sobre a questão; IV - ele próprio ou seu cônjuge ou parente, consangüíneo ou afim em linha reta ou cola- teral até o terceiro grau, inclusive, for parte ou diretamente interessado no feito. Art. 253. Nos juízos coletivos, não poderão servir no mesmo processo os juízes que forem entre si parentes, consangüíneos ou afins, em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive. Art. 254. O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o fizer, poderá ser recusado por qual- quer das partes: I - se for amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer deles; II - se ele, seu cônjuge, ascendente ou descendente, estiver respondendo a processo por fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia; III - se ele, seu cônjuge, ou parente, consangüíneo, ou afim, até o terceiro grau, inclusi- ve, sustentar demanda ou responder a processo que tenha de ser julgado por qualquer das partes; IV - se tiver aconselhado qualquer das partes; V - se for credor ou devedor, tutor ou curador, de qualquer das partes; Vl - se for sócio, acionista ou administrador de sociedade interessada no processo. Art. 255. O impedimento ou suspeição decorrente de parentesco por afinidade cessará pela dissolução do casamento que Ihe tiver dado causa, salvo sobrevindo descendentes; mas, ainda que dissolvido o casamento sem descendentes, não funcionará como juiz o so- gro, o padrasto, o cunhado, o genro ou enteado de quem for parte no processo. Art. 256. A suspeição não poderá ser declarada nem reconhecida, quando a parte inju- riar o juiz ou de propósito der motivo para criá-la. 799 Ano: 2017-Concurso Escrevente Téc. Judiciário - TJ-SP - VUNESP Nos exatos termos do art. 253 do CPP, nos juízos coletivos, não poderão servir no mesmo processo os juízes que forem entre si parentes, a) consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral até o quarto grau, inclusive. b) consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, bem como amigos íntimos. c) consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, bem co- mo amigos íntimos ou inimigos capitais. d) consanguíneos, excluídos os parentes afins. e) consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive. Art. 259. A impossibilidade de identificação do acusado com o seu verdadeiro nome ou outros qualificativos não retardará a ação penal, quando certa a identidade física. A qualquer tempo, no curso do processo, do julgamento ou da execução da sentença, se for descoberta a sua qualificação, far-se-á a retificação, por termo, nos autos, sem pre- juízo da validade dos atos precedentes. Art. 260. Se o acusado não atender à intimação para o interrogatório, reconhecimento ou qualquer outro ato que, sem ele, não possa ser realizado, a autoridade poderá man- dar conduzi-lo à sua presença. Parágrafo único. O mandado conterá, além da ordem de condução, os requisitos men- cionados no art. 352, no que Ihe for aplicável. Art. 261. Nenhum acusado, ainda que ausente ou foragido, será processado ou julgado sem defensor. Parágrafo único. A defesa técnica, quando realizada por defensor público ou dativo, será sempre exercida através de manifestação fundamentada. (Incluído pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003) Art. 262. Ao acusado menor dar-se-á curador. Art. 263. Se o acusado não o tiver, ser-lhe-á nomeado defensor pelo juiz, ressalvado o seu direito de, a todo tempo, nomear outro de sua confiança, ou a si mesmo defender- se, caso tenha habilitação. Parágrafo único. O acusado, que não for pobre, será obrigado a pagar os honorários do defensor dativo, arbitrados pelo juiz. Art. 264. Salvo motivo relevante, os advogados e solicitadores serão obrigados, sob pena de multa de cem a quinhentos mil-réis, a prestar seu patrocínio aos acusados, quando nomeados pelo Juiz. Art. 265. O defensor não poderá abandonar o processo senão por motivo imperioso, comunicado previamente o juiz, sob pena de multa de 10 (dez) a 100 (cem) salários http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del3689.htm#art352 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.792.htm#art261p http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.792.htm#art261p 800 mínimos, sem prejuízo das demais sanções cabíveis. (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008). § 1o A audiência poderá ser adiada se, por motivo justificado, o defensor não puder comparecer. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). § 2o Incumbe ao defensor provar o impedimento até a abertura da audiência. Não o fazendo, o juiz não determinará o adiamento de ato algum do processo, devendo no- mear defensor substituto, ainda que provisoriamente ou só para o efeito do ato. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). Art. 266. A constituição de defensor independerá de instrumento de mandato, se o acusado o indicar por ocasião do interrogatório. Art. 267. Nos termos do art. 252, não funcionarão como defensores os parentes do juiz. Ano: 2017 - Concurso Escrevente Téc. Judiciário - TJ-SP - VUNESP Determina o art. 261 do CPP que a) nenhum acusado, com exceção do foragido, será processado ou julgado sem defensor. b) salvo nos processos contravencionais e nos de rito sumaríssimo, nenhum acusado será processado ou julgado sem defensor. c) salvo nos casos de força maior, nenhum acusado, ainda que ausente ou foragido, será processado ou julgado sem defensor. d) nenhum acusado, ainda que ausente ou foragido, será processado ou julgado sem de- fensor. e) nenhum acusado, com exceção do revel, será processado ou julgado sem defensor. Art. 351. A citação inicial far-se-á por mandado, quando o réu estiver no território sujei- to à jurisdição do juiz que a houver ordenado. Art. 352. O mandado de citação indicará: I - o nome do juiz; II - o nome do querelante nas ações iniciadas por queixa; III - o nome do réu, ou, se for desconhecido, os seus sinais característicos; IV - a residência do réu, se for conhecida; V - o fim para que é feita a citação; http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11719.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11719.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11719.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11719.htm#art1 801 VI - o juízo e o lugar, o dia e a hora em que o réu deverá comparecer; VII - a subscrição do escrivão e a rubrica do juiz. Art. 353. Quando o réu estiver fora do território da jurisdição do juiz processan- te, será citado mediante precatória. Art. 354. A precatória indicará: I - o juiz deprecado e o juiz deprecante; II - a sede da jurisdição de um e de outro; Ill - o fim para que é feita a citação, com todas as especificações; IV - o juízo do lugar, o dia e a hora em que o réu deverá comparecer. Art. 355. A precatória será devolvida ao juiz deprecante, independentemente de trasla- do, depois de lançado o "cumpra-se" e de feita a citação por mandado do juiz depreca- do. § 1o Verificado que o réu se encontra em território sujeito à jurisdição de outro juiz, aeste remeterá o juiz deprecado os autos para efetivação da diligência, desde que haja tempo para fazer-se a citação. § 2o Certificado pelo oficial de justiça que o réu se oculta para não ser citado, a preca- tória será imediatamente devolvida, para o fim previsto no art. 362. Art. 356. Se houver urgência, a precatória, que conterá em resumo os requisitos enu- merados no art. 354, poderá ser expedida por via telegráfica, depois de reconhecida a firma do juiz, o que a estação expedidora mencionará. Ano: 2017 - Concurso Escrevente Téc. Judiciário - TJ-SP - VUNESP Estabelece o CPP em seu art. 353 que, quando o réu estiver fora do território da jurisdição do juiz processante, será citado mediante a) precatória. b) carta com aviso de recebimento, “de mão própria”. c) edital. d) videoconferência. e) qualquer meio que o juiz entenda idôneo. Art. 397. Após o cumprimento do disposto no art. 396-A, e parágrafos, deste Código, o juiz deverá absolver sumariamente o acusado quando verificar: (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008). I - a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato; (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). II - a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo inim- putabilidade; (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del3689.htm#art362. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del3689.htm#art396a http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11719.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11719.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11719.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11719.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11719.htm#art1 847 Parágrafo único. Dos atos praticados em audiência considerar-se-ão desde logo cientes as partes, os interessados e defensores. Art. 68. Do ato de intimação do autor do fato e do mandado de citação do acusado, constará a necessidade de seu comparecimento acompanhado de advogado, com a adver- tência de que, na sua falta, ser-lhe-á designado defensor público. Ano: 2006- Concurso Escrevente Téc. Judiciário - TJ-SP - VUNESP A Lei n.º 9.099/95, que instituiu os Juizados Especiais Criminais, determina, com relação aos atos processuais, que a) sua prática em outras comarcas poderá ser solicitada por qualquer meio idôneo de co- municação, exceto por correspondência eletrônica. b) atendidos os critérios estabelecidos em lei, serão válidos sempre que preencherem as finalidades para as quais forem realizados. c) não é necessário tenha havido prejuízo para que se pronuncie nulidade. d) os considerados essenciais serão gravados em fita magnética ou equivalente, dispensa- das as notas manuscritas, datilografadas, taquigrafadas ou estenotipadas. e) não poderão ser realizados em horário noturno. 848 REVISAÇO – Legislação em áudio https://goo.gl/aPhY5k https://drive.google.com/drive/folders/1eX4qZTZaMGYMFYYVheu2HOml8nSyOCVg?usp=sharing https://goo.gl/aPhY5k.qr 849 Vade Mecum - Processo Penal DIREITO PROCESSUAL PENAL: Código de Processo Penal - com as alterações vigentes até a publicação do Edital - artigos 251 a 258; 261 a 267; 274; 351 a 372; 394 a 497; 531 a 538; 541 a 548; 574 a 667 TÍTULO VIII DO JUIZ, DO MINISTÉRIO PÚBLICO, DO ACUSADO E DEFENSOR, DOS ASSISTENTES E AUXILIARES DA JUSTIÇA. CAPÍTULO I. DO JUIZ. 895 LEI Nº 9.099 DE 26.09.1995 (ARTIGOS 3º AO 19) E (ARTIGOS 60 A 83; 88 E 89). http://bit.ly/ComprarApostila 896 Art. 62. O processo perante o Juizado Especial orientar-se-á pelos critérios da oralidade, informalidade, eco- nomia processual e celeridade, objetivando, sempre que possível, a reparação dos danos sofridos pela vítima e a aplicação de pena não privativa de liberdade. Macete: Jecrim = C E I O (Celeridade, Economia Processual, Informalidade e Oralidade) JEC = C E I O S (Celeridade, Economia Processual, Informalidade, Oralidade e Simplicidade) Ano: 2017 Banca: VUNESPÓrgão: TJ-SP - Escrevente Técnico Judiciário O processo perante o Juizado Especial Criminal objetiva, sempre que possível, a reparação dos danos sofridos pela vítima e a aplicação de pena não privativa de liberdade. Nos literais e exatos termos do art. 62 da Lei n° 9.099/95, são critérios que orientam o pro- cesso no Juizado Especial Criminal: a) oralidade, informalidade, economia processual e celeridade. b) boa-fé, objetividade, economia processual e celeridade. c) oralidade, objetividade, economia processual e publicidade. d) oralidade, informalidade, objetividade e celeridade. e) oralidade, instrumentalidade, economia processual e celeridade. Art. 60. O Juizado Especial Criminal, provido por juízes togados ou togados e leigos, tem competência para a conciliação, o julgamento e a execução das infrações penais de menor potencial ofensivo, respeitadas as re- gras de conexão e continência. 897 - Ano: 2017 Banca: FCCÓrgão: TRT - 24ª REGIÃO (MS)Prova: Técnico Judiciário – Segurança. De acordo com a Lei n° 9.099/1995, uma vez respeitadas as regras de conexão e continên- cia, o Juizado competente para a conciliação, o julgamento e a execução das infrações pe- nais de menor potencial ofensivo é denominado a) Especial Civil, provido somente por juízes togados. b) Comum, provido somente por juízes togados. c) de Pequenas Causas, provido somente por juízes togados e leigos. d) Especial Criminal, provido por juízes togados ou togados e leigos. e) Comum, provido somente por juízes togados e leigos. Art. 60. O Juizado Especial Criminal, provido por juízes togados ou togados e leigos, tem competência para a conciliação, o julgamento e a execução das infrações penais de menor potencial ofensivo, respeitadas as re- gras de conexão e continência. (Redação dada pela Lei nº 11.313, de 2006) Parágrafo único. Na reunião de processos, perante o juízo comum ou o tribunal do júri, decorrentes da aplicação das regras de conexão e continência, observar-se-ão os institutos da transação penal e da composi- ção dos danos civis. (Incluído pela Lei nº 11.313, de 2006) Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as con- travenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa. (Redação dada pela Lei nº 11.313, de 2006) Art. 62. O processo perante o Juizado Especial orientar-se-á pelos critérios da oralida- de, informalidade, economia processual e celeridade, objetivando, sempre que possível, a reparação dos danos sofridos pela vítima e a aplicação de pena não privativa de liberdade. Art. 82. Da decisão de rejeição da denúncia ou queixa e da sentença caberá apelação, que poderá ser julgada por turma composta de três Juízes em exercício no primeiro grau de ju- risdição, reunidos na sede do Juizado. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11313.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11313.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11313.htm#art1 898 § 1º A apelação será interposta no prazo de dez dias, contados da ciência da sentença pelo Ministério Público, pelo réu e seu defensor, por petição escrita, da qual constarão as razões e o pedido do recorrente. § 2º O recorrido será intimado para oferecer resposta escrita no prazo de dez dias. § 3º As partes poderão requerer a transcrição da gravação da fita magnéticaa que alu- de o § 3º do art. 65 desta Lei. § 4º As partes serão intimadas da data da sessão de julgamento pela imprensa. § 5º Se a sentença for confirmada pelos próprios fundamentos, a súmula do julgamento servirá de acórdão. Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangi- das ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a sus- pensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo proces- sado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que au- torizariam a suspensão condicional da pena (art. 77 do Código Penal). § 1º Aceita a proposta pelo acusado e seu defensor, na presença do Juiz, este, rece- bendo a denúncia, poderá suspender o processo, submetendo o acusado a período de pro- va, sob as seguintes condições: I - reparação do dano, salvo impossibilidade de fazê-lo; II - proibição de freqüentar determinados lugares; III - proibição de ausentar-se da comarca onde reside, sem autorização do Juiz; IV - comparecimento pessoal e obrigatório a juízo, mensalmente, para informar e justifi- car suas atividades. § 2º O Juiz poderá especificar outras condições a que fica subordinada a suspensão, desde que adequadas ao fato e à situação pessoal do acusado. § 3º A suspensão será revogada se, no curso do prazo, o beneficiário vier a ser proces- sado por outro crime ou não efetuar, sem motivo justificado, a reparação do dano. § 4º A suspensão poderá ser revogada se o acusado vier a ser processado, no curso do prazo, por contravenção, ou descumprir qualquer outra condição imposta. § 5º Expirado o prazo sem revogação, o Juiz declarará extinta a punibilidade. § 6º Não correrá a prescrição durante o prazo de suspensão do processo. § 7º Se o acusado não aceitar a proposta prevista neste artigo, o processo prosseguirá em seus ulteriores termos. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art77 899 Ano: 2017 Banca: MPE-RSÓrgão: MPE-RS - Prova : Secretário de Diligências Ao dispor sobre os Juizados Especiais Criminais, a Lei nº 9.099/95 estabelece que a) são consideradas infrações penais de menor potencial ofensivo, os crimes a que a lei co- mine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa, excetuadas as contravenções penais. b) caberá a suspensão do processo, por 2 (dois) a 4 (quatro) anos, nos crimes em que a pe- na mínima cominada for igual ou inferior a 1 (um) ano, desde que o acusado não esteja sen- do processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisi- tos que autorizariam a suspensão condicional da pena. c) se determina a competência do Juizado Especial Criminal pelo local do domicílio ou da residência do réu. d) não constitui causa para a revogação da suspensão do processo a ausência de reparação do dano, sem motivo justificado. e) caberá apelação da decisão de rejeição da denúncia ou queixa e da sentença, no prazo de 15 (quinze) dias, contados da ciência da sentença pelo Ministério Público, pelo réu e seu defensor. Art. 62. O processo perante o Juizado Especial orientar-se-á pelos critérios da oralidade, informalidade, eco- nomia processual e celeridade, objetivando, sempre que possível, a reparação dos danos sofridos pela vítima e a aplicação de pena não privativa de liberdade. 900 Ano: 2017 Banca: MPE-RSÓrgão: MPE-RS - Prova : Secretário de diligências Conforme preceitua o artigo 62 da Lei nº 9.099/95, o processo perante o Juizado Especial Criminal orientar-se-á, dentre outros, pelos seguintes critérios: a) oralidade e formalidade. b) fungibilidade e economia processual. c) informalidade e moralidade. d) impessoalidade e economia processual. e) economia processual e celeridade. CPP Art. 394. O procedimento será comum ou especial. (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008). § 1º - O procedimento comum será ordinário, sumário ou sumaríssimo: (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). I - ordinário, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada for igual ou superior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade; (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). II - sumário, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada seja inferior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade; (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). III - sumaríssimo, para as infrações penais de menor potencial ofensivo, na forma da lei. Lei 9.099/95, Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa. 901 Ano: 2017 Banca: VUNESPÓrgão: TJM-SP - Escrevente Técnico Judiciário Assinale a alternativa correta no que diz respeito ao procedimento comum dos processos em espécie, consoante disposições do Código de Processo Penal. a) Ordinário, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada for igual ou supe- rior a 2 (dois) anos de pena privativa de liberdade. b) Sumário, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada seja inferior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade. c) Sumário, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada seja inferior a 5 (cinco) anos de pena privativa de liberdade. d) Sumaríssimo, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada seja inferior a 3 (três) anos de pena privativa de liberdade. e) Ordinário, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada for igual ou supe- rior a 3 (três) anos de pena privativa de liberdade. Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contraven- ções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa. no: 2016 Banca: FCCÓrgão: AL-MS - Agente de Polícia Legislativo Considere as infrações penais e as penas privativas de liberdade previstas: I Dano ao patrimônio público − pena de detenção de 3 meses a 3 anos e multa. II Desacato − pena de detenção de 6 meses a 2 anos de multa. III Lesão corporal − pena de detenção de 6 meses a 1 ano. 902 IV Resistência − pena de detenção de 2 meses a 2 anos. A Lei no 9.099/1995 considera infração penal de menor potencial ofensivo o que consta APENAS em a) II, III e IV. b) III. c) I, II e III. d) I e IV. e) I, II e IV. Art. 62. O processo perante o Juizado Especial orientar-se-á pelos critérios da oralidade, informalidade, eco- nomia processual e celeridade, objetivando, sempre que possível, a reparação dos danos sofridos pela vítima e a aplicação de pena não privativa de liberdade. Ano: 2016 Banca: UFMTÓrgão: TJ-MT - Técnico Judiciário Dispõe a Lei n.º 9.099, de 26 de setembro de 1995, Juizado Especial Criminal, que NÃO é critério de orientação processual no Juizado Especial Criminal: a) A oralidade. b) A formalidade. c) A celeridade. d) A economia processual. Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contraven- ções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa. 951 REVISAÇO- Legislação em áudio https://drive.google.com/file/d/1-X_qyYQEfIEmhoxjIuRzh7sOtZjN_eMl/view?usp=sharing https://goo.gl/oK2ML2 http://bit.ly/ComprarApostila 952 953 Vade Mecum – Lei nº 9099 Lei nº 9.099 de 26.09.1995 (artigos 3º ao 19) e (artigos 60 a 83; 88 e 89). LEI Nº 9.099, DE 26 DE SETEMBRODE 1995. Dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais e dá outras providências. CAPÍTULO I Disposições Gerais Art. 1º Os Juizados Especiais Cíveis e Criminais, órgãos da Justiça Ordinária, serão criados pela União, no Distrito Federal e nos Territórios, e pelos Estados, para conciliação, processo, julgamento e execução, nas causas de sua competência. Art. 2º O processo orientar-se-á pelos critérios da oralidade, simplicidade, informalida- de, economia processual e celeridade, buscando, sempre que possível, a conciliação ou a transação. Capítulo II http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%209.099-1995?OpenDocument 968 ESTATUTO DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS CIVIS DO ESTADO DE SÃO PAULO (LEI N.º 10.261/68) - ARTIGOS 239 A 323; Das Proibições Artigo 242 - Ao funcionário é proibido: I - Revogado. - Inciso I revogado pela Lei Complementar nº 1.096, de 24/09/2009. http://www.al.sp.gov.br/norma?id=157644 969 II - retirar, sem prévia permissão da autoridade competente, qualquer documento ou objeto existente na repartição; III - entreter-se, durante as horas de trabalho, em palestras, leituras ou outras atividades estranhas ao serviço; IV - deixar de comparecer ao serviço sem causa justificada; V - tratar de interesses particulares na repartição; VI - promover manifestações de apreço ou desapreço dentro da repartição, ou tornar-se so- lidário com elas; VII - exercer comércio entre os companheiros de serviço, promover ou subscrever listas de donativos dentro da repartição; e VIII - empregar material do serviço público em serviço particular. Artigo 243 - É proibido ainda, ao funcionário: I - fazer contratos de natureza comercial e industrial com o Governo, por si, ou como repre- sentante de outrem; II - participar da gerência ou administração de empresas bancárias ou industriais, ou de so- ciedades comerciais, que mantenham relações comerciais ou administrativas com o Gover- no do Estado, sejam por este subvencionadas ou estejam diretamente relacionadas com a finalidade da repartição ou serviço em que esteja lotado; III - requerer ou promover a concessão de privilégios, garantias de juros ou outros favores semelhantes, federais, estaduais ou municipais, exceto privilégio de invenção própria; IV - exercer, mesmo fora das horas de trabalho, emprego ou função em empresas, estabe- lecimentos ou instituições que tenham relações com o Governo, em matéria que se relacione com a finalidade da repartição ou serviço em que esteja lotado; V - aceitar representação de Estado estrangeiro, sem autorização do Presidente da Repúbli- ca; VI - comerciar ou ter parte em sociedades comerciais nas condições mencionadas no item II deste artigo, podendo, em qualquer caso, ser acionista, quotista ou comanditário; VII - incitar greves ou a elas aderir, ou praticar atos de sabotagem contra o serviço público; VIII - praticar a usura; IX - constituir-se procurador de partes ou servir de intermediário perante qualquer repartição pública, exceto quando se tratar de interesse de cônjuge ou parente até segundo grau; X - receber estipêndios de firmas fornecedoras ou de entidades fiscalizadas, no País, ou no estrangeiro, mesmo quando estiver em missão referente à compra de material ou fiscaliza- ção de qualquer natureza; XI - valer-se de sua qualidade de funcionário para desempenhar atividade estranha às fun- ções ou para lograr, direta ou indiretamente, qualquer proveito; e XII - fundar sindicato de funcionários ou deles fazer parte. Parágrafo único — Não está compreendida na proibição dos itens II e VI deste artigo, a par- ticipação do funcionário em sociedades em que o Estado seja acionista, bem assim na dire- ção ou gerência de cooperativas e associações de classe, ou como seu sócio. Artigo 244 - É vedado ao funcionário trabalhar sob as ordens imediatas de parentes, até se- gundo grau, salvo quando se tratar de função de confiança e livre escolha, não podendo ex- ceder a 2 (dois) o número de auxiliares nessas condições. 970 - Ano: 2017 - Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP - Escrevente Técnico Judiciário Escrevente Técnico Judiciário apresenta recurso de multa de trânsito, recebida por seu es- poso, perante o Departamento de Trânsito do Estado de São Paulo – DETRAN. De acordo com o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo, a con- duta descrita é a) permitida, pois o funcionário pode, excepcionalmente, ser procurador ou servir de inter- mediário perante qualquer repartição pública, quando se tratar de interesse de cônjuge ou parente até segundo grau. b) proibida, pois ao funcionário público é vedado peticionar perante qualquer repartição pública, não podendo requerer, representar, pedir reconsideração ou recorrer de decisões, ainda que em nome próprio. c) proibida, pois o funcionário público pode exercer o direito de petição perante quaisquer repartições públicas, mas somente em nome próprio, não podendo representar terceiros. d) indiferente ao Estatuto, que nada prevê em relação à possibilidade do funcionário públi- co peticionar, em nome próprio ou de terceiros, perante repartições públicas. e) permitida, pois o Estatuto expressamente permite que o funcionário público exerça o di- reito de petição em nome próprio ou de qualquer terceiro. Artigo 241 - São deveres do funcionário: I - ser assíduo e pontual; II - cumprir as ordens superiores, representando quando forem manifestamente ilegais; III - desempenhar com zelo e presteza os trabalhos de que for incumbido; IV - guardar sigilo sobre os assuntos da repartição e, especialmente, sobre despachos, deci- sões ou providências; V - representar aos superiores sobre todas as irregularidades de que tiver conhecimento no exercício de suas funções; VI - tratar com urbanidade as pessoas; (NR) - Inciso VI com redação dada pela Lei Complementar nº 1.096, de 24/09/2009. VII - residir no local onde exerce o cargo ou, onde autorizado; VIII - providenciar para que esteja sempre em ordem, no assentamento individual, a sua de- claração de família; IX - zelar pela economia do material do Estado e pela conservação do que for confiado à sua guarda ou utilização; http://www.al.sp.gov.br/norma?id=157644 971 X - apresentar -se convenientemente trajado em serviço ou com uniforme determinado, quando for o caso; XI - atender prontamente, com preferência sobre qualquer outro serviço, às requisições de papéis, documentos, informações ou providências que lhe forem feitas pelas autoridades judiciárias ou administrativas, para defesa do Estado, em Juízo; XII - cooperar e manter espírito de solidariedade com os companheiros de trabalho, XIII - estar em dia com as leis, regulamentos, regimentos, instruções e ordens de serviço que digam respeito às suas funções; e XIV - proceder na vida pública e privada na forma que dignifique a função pública. Ano: 2017 - Banca: VUNESP - Órgão: TJ-SP - Escrevente Técnico Judiciário Dentre os deveres estabelecidos pelo Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo, encontra-se previsto expressamente o dever de a) levar as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo ao conhecimento da pri- meira autoridade com a qual tiver contato. b) prestar, ao público em geral, as informações requeridas no prazo máximo de 48 (quaren- ta e oito) horas. c) estar em dia com as leis, regulamentos, regimentos, instruções e ordens de serviço que digam respeito às suas funções. d) atender com urgência e preferência à expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou para esclarecimento de situações de interesse pessoal. e) cumprir as ordens superiores, mesmo quando manifestamente ilegais, cabendo, nesse caso, todavia, representar contra elas. Das Responsabilidades Artigo 245 - O funcionário é responsávelpor todos os prejuízos que, nessa qualidade, cau- sar à Fazenda Estadual, por dolo ou culpa, devidamente apurados. Parágrafo único - Caracteriza-se especialmente a responsabilidade: I - pela sonegação de valores e objetos confiados à sua guarda ou responsabilidade, ou por não prestar contas, ou por não as tomar, na forma e no prazo estabelecidos nas leis, regu- lamentos, regimentos, instruções e ordens de serviço; II - pelas faltas, danos, avarias e quaisquer outros prejuízos que sofrerem os bens e os ma- 972 teriais sob sua guarda, ou sujeitos a seu exame ou fiscalização; III - pela falta ou inexatidão das necessárias averbações nas notas de despacho, guias e outros documentos da receita, ou que tenham com eles relação; e IV - por qualquer erro de cálculo ou redução contra a Fazenda Estadual. Artigo 246 - O funcionário que adquirir materiais em desacordo com disposições legais e regulamentares será responsabilizado pelo respectivo custo, sem prejuízo das penalidades disciplinares cabíveis, podendo-se proceder ao desconto no seu vencimento ou remunera- ção. Artigo 247 - Nos casos de indenização à Fazenda Estadual, o funcionário será obrigado a repor, de uma só vez, a importância do prejuízo causado em virtude de alcance, desfalque, remissão ou omissão em efetuar recolhimento ou entrada nos prazos legais. Artigo 248 - Fora dos casos incluídos no artigo anterior, a importância da indenização pode- rá ser descontada do vencimento ou remuneração não excedendo o desconto à 10ª (déci- ma) parte do valor destes. Parágrafo único - No caso do item IV do parágrafo único do artigo 245, não tendo havido má-fé, será aplicada a pena de repreensão e, na reincidência, a de suspensão. Artigo 249 - Será igualmente responsabilizado o funcionário que, fora dos casos expressa- mente previstos nas leis, regulamentos ou regimentos, cometer a pessoas estranhas às re- partições, o desempenho de encargos que lhe competirem ou aos seus subordinados. Artigo 250 - A responsabilidade administrativa não exime o funcionário da responsabilidade civil ou criminal que no caso couber, nem o pagamento da indenização a que ficar obrigado, na forma dos artigos 247 e 248, o exame da pena disciplinar em que incorrer. Ano: 2017 Banca: VUNESPÓrgão: TJ-SP - Escrevente Técnico Judiciário 973 Considere a seguinte situação hipotética: Funcionário público comete erro de cálculo, o que leva ao recolhimento de valor menor do que o devido para a Fazenda Pública Estadual. A responsabilização prescrita pelo Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo, nesse caso, determina que a) o funcionário seja obrigado a repor, de uma só vez, a importância do prejuízo causado, sem prejuízo das sanções penais cabíveis. b) haja instauração de processo administrativo disciplinar e, comprovado o prejuízo, seja aplicada a pena de demissão, independentemente de ter agido o funcionário com má-fé ou não. c) seja o caso remetido aos juízos civil e criminal, aguardando a resolução de ambos para decidir acerca da conduta administrativa cabível. d) o valor do prejuízo seja apurado e descontado do vencimento ou remuneração mensal, não excedendo o desconto a 30% (trinta por cento) do valor desses. e) não tendo havido má-fé, seja aplicada a pena de repreensão e, na reincidência, a de suspensão. CAPÍTULO II Das Providências Preliminares (NR) - Redação dada pelo artigo 1º, IV da Lei Complementar nº 942, de 06/06/2003. Artigo 264 - A autoridade que, por qualquer meio, tiver conhecimento de irregularidade prati- cada por servidor é obrigada a adotar providências visando à sua imediata apuração, sem prejuízo das medidas urgentes que o caso exigir. (NR) - Redação dada pelo artigo 1º, IV da Lei Complementar nº 942, de 06/06/2003. Artigo 265 - A autoridade realizará apuração preliminar, de natureza simplesmente investiga- tiva, quando a infração não estiver suficientemente caracterizada ou definida autoria. (NR) 974 - Redação dada pelo artigo 1º, IV da Lei Complementar nº 942, de 06/06/2003. § 1º - A apuração preliminar deverá ser concluída no prazo de 30 (trinta) dias. (NR) § 2º - Não concluída no prazo a apuração, a autoridade deverá imediatamente encaminhar ao Chefe de Gabinete relatório das diligências realizadas e definir o tempo necessário para o término dos trabalhos. (NR) § 3º - Ao concluir a apuração preliminar, a autoridade deverá opinar fundamentadamente pelo arquivamento ou pela instauração de sindicância ou de processo administrativo. (NR) - §§ 1º, 2º e 3º acrescentados pelo artigo 1º, IV da Lei Complementar nº 942, de 06/06/2003. Artigo 266 - Determinada a instauração de sindicância ou processo administrativo, ou no seu curso, havendo conveniência para a instrução ou para o serviço, poderá o Chefe de Gabine- te, por despacho fundamentado, ordenar as seguintes providências: (NR) - Redação dada pelo artigo 1º, IV da Lei Complementar nº 942, de 06/06/2003. I - afastamento preventivo do servidor, quando o recomendar a moralidade administrativa ou a apuração do fato, sem prejuízo de vencimentos ou vantagens, até 180 (cento e oitenta) dias, prorrogáveis uma única vez por igual período; (NR) II - designação do servidor acusado para o exercício de atividades exclusivamente burocráti- cas até decisão final do procedimento; (NR) III - recolhimento de carteira funcional, distintivo, armas e algemas; (NR) IV - proibição do porte de armas; (NR) V - comparecimento obrigatório, em periodicidade a ser estabelecida, para tomar ciência dos atos do procedimento. (NR) - Redação dada pelo artigo 1º, IV da Lei Complementar nº 942, de 06/06/2003. § 1º - A autoridade que determinar a instauração ou presidir sindicância ou processo admi- nistrativo poderá representar ao Chefe de Gabinete para propor a aplicação das medidas previstas neste artigo, bem como sua cessação ou alteração. (NR) § 2º - O Chefe de Gabinete poderá, a qualquer momento, por despacho fundamentado, fazer cessar ou alterar as medidas previstas neste artigo. (NR) - §§ 1º e 2º acrescentados pelo artigo 1º, IV da Lei Complementar nº 942, de 06/06/2003. Artigo 267 - O período de afastamento preventivo computa -se como de efetivo exercício, não sendo descontado da pena de suspensão eventualmente aplicada. 975 - Redacao dada pelo artigo 1º, IV da Lei Complementar nº 942, de 06/06/2003. Ano: 2017- Banca: VUNESP-Órgão: TJ-SP - Escrevente Técnico Judiciário Determinada a instauração de sindicância ou processo administrativo, ou no seu curso, ha- vendo conveniência para a instrução ou para o serviço, poderá o Chefe de Gabinete, por despacho fundamentado, ordenar o afastamento preventivo do servidor quando a) houver suspeita fundada de prejuízo ao Erário, sem prejuízo de vencimentos ou vanta- gens, por até 360 (trezentos e sessenta) dias, prorrogáveis uma única vez por igual período. b) o recomendar a moralidade administrativa ou a apuração do fato, sem prejuízo de ven- cimentos ou vantagens, por até 180 (cento e oitenta) dias, prorrogáveis uma única vez por igual período. c) necessário para a apuração do fato, com prejuízo de vencimentos ou vantagens, pelo prazo improrrogável de 180 (cento e oitenta) dias, findo o qual o funcionário automaticamen- te retornará ao cargo ou função. d) houver alcance, desfalque, remissão ou omissão em efetuar recolhimento, com prejuízo de vencimentos ou vantagens, por até 90 (noventa) dias, prorrogáveis uma única vez por igual período. e) o fato apurado também for previsto como crime no Código Penal, com prejuízo de ven- cimentos ou vantagens, por até 180 (cento e oitenta) dias, prorrogáveis uma única vez por igual período. LEI Nº 10.261, DE 28 DE OUTUBRO DE 1968 Artigo 241 - São deveres do funcionário: 1087 80:d 81:c 82:b 83:a 84:d 85:a 86:c 87:d88:e 89:c 90:e 91:d 92:e 93:a REVISAÇO – Legislõ em áudio https://drive.google.com/file/d/1c6VTdwxgKZGjVovVXEunyJZlexGrP4s8/view?usp=sharing https://goo.gl/ET8e9N 1088 1089 Vade Mecum – Direito Adminstrativo DIREITO ADMINISTRATIVO: Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo (Lei n.º 10.261/68) - artigos 239 a 323; LEI Nº 10.261, DE 28 DE OUTUBRO DE 1968 (ATUALIZADA ATÉ A LEI COMPLEMENTAR Nº 1.310, DE 04 DE OUTUBRO DE 2017) Dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Es- tado CAPÍTULO VII Do Direito de Petição Artigo 239 - É assegurado a qualquer pessoa, física ou jurídica, independentemente de pa- gamento, o direito de petição contra ilegalidade ou abuso de poder e para defesa de direitos. (NR) § 1º - Qualquer pessoa poderá reclamar sobre abuso, erro, omissão ou conduta incompatível 1105 Artigo 322 - O dia 28 de outubro será consagrado ao "Funcionário Público Estadual". Artigo 323 - Os prazos previstos neste Estatuto serão todos contados por dias corridos. Parágrafo único - Não se computará no prazo o dia inicial, prorrogando-se o vencimento, que incidir em sábado, domingo, feriado ou facultativo, para o primeiro dia útil seguinte. http://bit.ly/ComprarApostila 1106 NORMAS DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA (DISPONÍVEIS NO PORTAL DO TRIBUNAL DE JUS- TIÇA – SITE: WWW.TJSP.JUS.BR, NA ÁREA INSTI- TUCIONAL / CORREGEDORIA / NORMAS JUDICIAIS), COM AS ALTERAÇÕES VIGENTES ATÉ A DATA DA PUBLICAÇÃO DO EDITAL: Tomo I – Capítulo II: Seção I – subseções I e II; Tomo I - Capítulo III: Seções I, II, V, VI, VII; Tomo I - Capítulo III: Seção VIII – subseções I, II e III; Tomo I – Capitulo III: Seções IX a XV, XVII a XIX; Tomo I – Capítulo XI: Seções I, IV e V; Tomo I – Capitulo XI: Seção VI – subseções I, III, V e XIII. Normas da Corregedoria Da Corregedoria Permanente e Das Correições Ordinárias, Extraordinárias e Visitas Correcionais Art. 6º A função correcional será exercida em caráter permanente e mediante correições or- dinárias ou extraordinárias e visitas correcionais. § 1º A correição ordinária consiste na fiscalização prevista e efetivada segundo estas nor- mas e leis de organização judiciária. § 2º A correição extraordinária consiste em fiscalização excepcional, realizada a qualquer momento e sem prévio anúncio e poderá ser geral ou parcial, conforme as necessidades e conveniência do serviço correcional. § 3º A visita correcional consiste na fiscalização direcionada à verificação da regularidade de funcionamento da unidade, do saneamento de irregularidades constatadas em correições ou ao exame de algum aspecto da regularidade ou da continuidade dos serviços e atos pratica- dos. § 4º As atas das correições e visitas serão encaminhadas à Corregedoria Geral da Justiça nos prazos que seguem: I - correição ordinária – até 60 (sessenta) dias após realizada; 1107 II - correição extraordinária ou visita correcional – até 15 (quinze) dias após realizada. § 5º A Corregedoria Geral da Justiça implementará, gradativamente, a correição virtual, com vistas ao controle permanente das atividades subordinadas à sua disciplina. Ano: 2017 Banca: VUNESPÓrgão: TJ-SP - Escrevente Técnico Judiciário As Normas da Corregedoria Geral de Justiça definem a correição ordinária como sendo a fiscalização a) excepcional, realizada a qualquer momento e sem prévio anúncio. b) virtual, com vistas ao controle permanente das atividades subordinadas à correição. c) para o saneamento de irregularidades constatadas em visitas correcionais. d) prevista e efetivada segundo as referidas normas e leis de organização judiciária. e) direcionada à verificação da regularidade de funcionamento da unidade. Do Sistema Informatizado Oficial Subseção I Disposições Gerais Art. 46. Os procedimentos de registro e documentação dos processos judiciais e administrativos realizar-se-ão diretamente no sistema informatizado oficial ou em livros e classificadores, conforme disciplina destas Normas de Serviço, e destinam-se: I - à preservação da memória de dados extraídos dos feitos e da respectiva movimentação processual; II - ao controle dos processos, de modo a garantir a segurança, assegurar a pronta localização física, verificar o andamento e permitir a elaboração de esta- tísticas e outros instrumentos de aprimoramento da prestação jurisdicional. Art. 47. Os servidores dos ofícios de justiça deverão se adaptar 1108 continuamente às evoluções do sistema informatizado oficial, utilizando plenamente as funcionalidades disponibilizadas para a realização dos atos pertinentes ao serviço (emis- são de certidões, ofícios, mandados, cargas de autos etc.). Parágrafo único. Para efeito de divisão do trabalho entre os escreventes técnicos judiciários, oficiais de justiça e juízes, e outras providências necessárias à ordem do serviço, o sistema informatizado atribuirá a cada processo distribuído um número de controle interno da unidade judicial, sem prejuízo do número do processo (número do pro- tocolo que seguirá série única). Art. 48. Iniciada a operação do SAJ/PG, de utilização obrigatória pelas varas e ofícios de justiça, serão excluídos todos os programas eventualmente em uso. Art. 49. § 1º É vedado ao funcionário credenciado ceder a respectiva senha ou permitir que outrem, funcionário ou não, use-a para acessar indevidamente o sistema informatizado. Art. 55. § 3º As vítimas identificadas na denúncia ou queixa, e também as testemunhas de processo criminal – sejam estas de acusação, defesa ou comuns –, terão suas qualificações lançadas no sistema informatizado oficial, exceto quando, ao darem conta de coação ou grave ameaça, após deferimento do juiz, pedirem para não haver identificação de seus da- dos de qualificação e endereço. Art. 61. Compete aos ofícios de justiça: II - na hipótese de expedição de certidão de homonímia, a inserção, no sistema informatiza- do oficial, dos eventuais dados de qualificação ainda não lançados no sistema, também cer- tificando a adoção dessa providência no documento. § 1º Na hipótese constante do inciso II deste artigo, tratando-se de feito não cadastrado, a providência será precedida de específico cadastramento. Art. 58. As cartas precatórias serão cadastradas no sistema informatizado seguindo as mesmas regras dos processos comuns, consignando-se, ainda, a indicação completa do juízo deprecante, e não apenas da comarca de origem, os nomes das partes, a natureza da ação e a diligência deprecada. 1109 Ano: 2017 Banca: VUNESPÓrgão: TJ-SP - Escrevente Técnico Judiciário Assinale a alternativa que corretamente aborda aspectos do sistema informatizado oficial previstos nas Normas da Corregedoria Geral de Justiça. a) O sistema informatizado atribuirá, a cada processo distribuído, um número de controle interno da unidade judicial, sem prejuízo do número do processo (número do protocolo que seguirá série única). b) O funcionário credenciado poderá ceder a respectiva senha do sistema ou permitir que outrem, funcionário ou não, use-a, desde que seja para acesso de informações abertas ao público em geral. c) As vítimas identificadas na denúncia ou queixa e as testemunhas de processo criminal não terão suas qualificações lançadas no sistema informatizado oficial, exceto quando requererem expressamente ao juízo tal providência. d) Quando uma parte estiver vinculada a processos que tramitam em outros ofícios de justi- ça, nos quais tenha havido expedição de certidão de homonímia, as eventuais retifica- ções de seus dados deverão ser aplicadas a todos os feitos. e) As cartas precatórias serão cadastradas no sistemainformatizado diferentemente dos processos comuns, consignando-se apenas a indicação completa do juízo deprecante, a natureza da ação e a diligência deprecada. PROVIMENTOS Nos 50/1989 e 30/2013 CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA - SÃO PAULO - N O R M A S D E S E RV I Ç O OFÍCIOS DE JUSTIÇA 1110 Subseção II Da Recepção e Juntada de Petições, Dos Atos e Termos Judiciais e Das Cotas nos Autos Art. 92. É vedado aos ofícios de justiça receber e juntar petições que não tenham sido encaminhadas pelo setor de protocolo, salvo: I – quanto às petições de requerimento de juntada de procuração ou de substabelecimento apresentadas pelo interessado diretamente ao ofício de justiça, caso em que o termo de jun- tada mencionará esta circunstância; II – quando houver, em cada caso concreto, expressa decisão fundamentada do juiz do feito dispensando o protocolo no setor próprio. Art. 93. Por ocasião da juntada de petições e documentos (ofícios recebidos, laudos, man- dados, precatórias etc.), lavrar-se-á o respectivo termo de juntada. § 1º Para a juntada, na mesma oportunidade, de duas ou mais petições ou documentos, se- rá confeccionado um único termo de juntada com a relação das peças. § 2º É vedado o lançamento do termo de juntada na própria petição ou documento a serem encartados aos autos. § 3º Recebidas petições via fac-símile ou por correio eletrônico (e-mail) diretamente no ofício de justiça ou na vara, será imediatamente lançado número de protocolo no corpo do docu- mento, para oportuno controle dos prazos previstos no caput e parágrafo único do art. 2º da Lei Federal nº 9.800, de 26.05.1999. § 4º Recebida petição inicial ou intermediária acompanhada de objetos de inviável entra- nhamento aos autos do processo, o escrivão deverá conferir, arrolar e quantificá-los, lavran- do certidão, sempre que possível na presença do interessado, mantendo-os sob sua guarda e responsabilidade até encerramento da demanda. http://bit.ly/ComprarApostila 1111 Ano: 2017 Banca: VUNESPÓrgão: TJ-SP - Escrevente Técnico Judiciário Em relação ao protocolo e à juntada de petições, as Normas da Corregedoria de Justiça preveem que a) os ofícios de justiça não podem receber diretamente petições de requerimento de juntada de procuração ou de substabelecimento apresentadas pelo interessado, casos em que uma informação na petição mencionará essa circunstância. b) o lançamento do termo de juntada deverá ser efetuado na própria petição ou no docu- mento a ser encartado aos autos, sendo certificado o ato de juntada nos autos e anotado no sistema informatizado oficial. c) os ofícios de justiça devem receber todas as petições e juntá-las aos autos respectivos, remetendo ao protocolo aquelas que sejam pertinentes a processos que tramitem em ou- tros ofícios daquela Comarca. d) é vedado aos ofícios de justiça receber e juntar petições que não tenham sido encami- nhadas pelo setor de protocolo, salvo, em hipóteses excepcionais, como quando houver, em cada caso concreto, expressa decisão fundamentada do juiz do feito dispensando o protocolo no setor próprio. e) se a petição inicial ou intermediária for acompanhada de objetos de inviável entranha- mento aos autos do processo, o escrivão deverá conferir, arrolar e quantificá-los, lavran- do certidão, na presença do interessado, a quem caberá mantê-los sob sua guarda e responsabilidade até encerramento da demanda. PROVIMENTOS Nos 50/1989 e 30/2013 CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA Seção V Da Consulta às Movimentações Processuais e Decisões 1112 Art. 1.224. É livre a consulta, no sítio do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, às movimentações processuais, inteiro teor das decisões, sentenças, votos, acórdãos e aos mandados de prisão registrados no BNMP. (Alterado pelo Provimento CG Nº 47/2015) § 1º O advogado, o defensor público, as partes e o membro do Ministério Público, cadastra- dos e habilitados nos autos, terão acesso a todo o conteúdo do processo eletrônico. § 2º Os advogados, defensores públicos, procuradores e membros do Ministério Público, não vinculados a processo, previamente identificados, poderão acessar todos os atos e do- cumentos processuais armazenados, salvo nos casos de processos em sigilo ou segredo de justiça. Ano: 2017 Banca: VUNESPÓrgão: TJ-SP - Escrevente Técnico Judiciário Acerca da consulta ao processo eletrônico no sítio do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, as Normas da Corregedoria Geral de Justiça preveem que a) o advogado, o defensor público e o membro do Ministério Público terão acesso a todo o conteúdo do processo eletrônico se forem cadastrados e habilitados nos autos, ou seja, somente se atuarem no processo, independentemente de estarem os autos em segredo de justiça ou não. b) a consulta, no sítio do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, às movimentações processuais, ao inteiro teor das decisões, às sentenças, aos votos, aos acórdãos e aos mandados de prisão registrados no BNMP – Banco Nacional de Mandados de Prisão não é livre, pois depende do recolhimento da taxa judicial. c) os defensores públicos, os procuradores e os membros do Ministério Público, não vincu- lados a processo, previamente identificados, poderão acessar todos os atos e documen- tos processuais armazenados, mesmo nos casos de processos em sigilo ou segredo de justiça, prerrogativa não estendida aos advogados. d) os advogados, os defensores públicos, os procuradores e membros do Ministério Públi- co, não vinculados a processo, previamente identificados, poderão acessar todos os atos e documentos processuais armazenados, salvo nos casos de processos em sigilo ou se- gredo de justiça. e) a indicação de sigilo ou segredo de justiça não implica a impossibilidade de consulta dos autos por quem não é parte no processo, a qual é presumida válida, até decisão judicial em sentido contrário, de ofício ou a requerimento da parte. 1113 Art. 1.238. A criação de modelos de grupo ou usuário realizar-se-á a partir dos modelos institucionais ou da autoria intelectual do magistrado e somente será permitida para as seguintes categorias: (Alterado pelo Provimento CG Nº 47/2015) I - ajuizamentos; II - atos ordinatórios; III - certidões de cartório; IV – despachos; V - decisões; VI – requerimentos; VII - sentenças; VIII - termos de audiência; IX - Setor Técnico – Assistente Social; X - Setor Técnico – Psicologia. Ano: 2017 Banca: VUNESPÓrgão: TJ-SP - Escrevente Técnico Judiciário Na elaboração dos documentos, serão utilizados os modelos de expediente institucionais padronizados, autorizados e aprovados pela Corregedoria Geral da Justiça, podendo ser criados modelos de grupo ou usuário no ofício de justiça, a partir dos modelos institucionais ou da autoria intelectual do magistrado, o que somente será permitido para, entre outras, as seguintes categorias: a) instrução processual, provas documentais, sentenças, termos de audiência, Setor Técni- co – Assistente Social e Setor Técnico – Psicologia. b) respostas do réu, incidentes, instrução processual, despachos, decisões e sentenças. c) ajuizamentos, certidões de cartório, despachos, decisões, requerimentos e sentenças. d) contestações, incidentes, saneadores, requerimentos, sentenças e termos de audiência. e) respostas do réu, incidentes, ajuizamentos, atos ordinatórios, despachos e termos de audiência. 1114 DOS OFÍCIOS DE JUSTIÇA EM GERAL Seção I Disposições Iniciais Art. 26. As disposições deste capítulo têm caráter geral e aplicam-se a todos os ofícios de justiça, no que não contrariarem as disposições específicas contidas em capítulo próprio. Art. 27. Os servidores da justiça darão atendimento prioritário às pessoas portadoras de de- ficiência,aos idosos, às gestantes, às lactantes e às pessoas acompanhadas por crianças de colo, mediante garantia de lugar privilegiado em filas, distribuição de senhas com nume- ração adequada ao atendimento preferencial, alocação de espaço para atendimento exclusi- vo no balcão, ou implantação de qualquer outro sistema que, observadas as peculiaridades existentes, assegure a prioridade. Art. 27-A. A prioridade de que trata o artigo 27 se aplica às advogadas públicas e privadas, promotoras e procuradoras do Ministério Público gestantes ou lactantes, e a qualquer pes- soa com criança de colo, inclusive para preferência nas audiências de primeiro grau de juris- dição e nas sessões de julgamento dos Colégios Recursais, desde que haja requerimento prévio, observada a ordem dos requerimentos e respeitados os demais beneficiários da Lei nº 10.048/2000 que disciplina o atendimento prioritário. (Acrescentado pelo Provimento CG Nº 47/2017) Ano: 2015 Banca: VUNESPÓrgão: TJ-SP - Escrevente Técnico Judiciário Os servidores da justiça darão atendimento prioritário às pessoas portadoras de deficiência, aos idosos, às gestantes, às lactantes e às pessoas acompanhadas por crianças de colo, mediante, exemplificativamente, a) garantia de lugar privilegiado em filas ou distribuição de senhas com numeração adequa- da ao atendimento preferencial b) atendimento imediato obrigatório quando da chegada das pessoas em tais condições ao balcão de atendimento 1115 c) instalação de cadeiras para que as pessoas em tais condições esperem sentadas, pelo tempo que for necessário. d) triagem para atendimento das pessoas em tais condições em sala separada do restante do público, que deverá existir em todos os fóruns. e) fila única para atendimento em balcão, atendendo-se às pessoas rigorosamente por or- dem de chegada, independentemente de sua condição. NSCGJ (Normas da Corregedoria Geral da Justiça): Seção VIII Da Ordem dos Serviços dos Processos em Geral Subseção I Da Autuação, Abertura de Volumes e Numeração de Feitos Art. 87. Ao receber a petição inicial ou a denúncia, o ofício de justiça providenciará, em 24 (vinte e quatro) horas, a autuação, nela afixando a etiqueta que, gera- da pelo sistema informatizado e oriunda do distribuidor, atribui número ao processo e traz outros dados relevantes (juízo, natureza do feito, nomes das partes, data etc.). Parágrafo único. É dispensada a lavratura de certidão, no interior dos autos, da autuação e do registro do processo. Art. 88. O ofício de justiça afixará nas autuações tarjas coloridas, na posição horizontal, para assinalar situações especiais descritas nestas Normas de Serviço. Art. 89. Os autos de processos não excederão de 200 (duzentas) folhas em cada volume, salvo determinação judicial expressa em contrário ou para manter peça processual com seus documentos anexos, podendo, nestes casos, ser encerrado com mais ou menos folhas. § 1º O encerramento e a abertura dos novos volumes serão certificados em folhas regular- mente numeradas, prosseguindo-se a numeração sem solução de continuidade no volume subsequente. § 2º A numeração ordinal indicativa de novos volumes será destacada nas respectivas autuações e anotada na autuação do primeiro volume. Art. 90. Nos feitos antecedidos por procedimentos preparatórios, a peça 1116 inaugural (petição inicial de ação civil pública, representação em procedimento afeto à área infracional da infância e juventude, denúncia em ação penal pública etc.) terá numeração própria, apondo-se o número da folha, seguido da letra “i” (1-i; 2-i; 3-i...), de tal forma que a numeração dos mencionados procedimentos preparatórios (inquéritos civis, comunicações de atos infracionais, inquéritos policiais etc) seja sempre aproveitada integralmente. Art. 91. Os escrivães judiciais ou, sob sua supervisão, os escreventes zelarão pela correta numeração das folhas dos autos. § 1º Em caso de erro na numeração, certificar-se-á a ocorrência, sendo vedada a renumeração. § 2º Na hipótese de numeração repetida, acrescentar-se-á apenas uma letra do alfabeto, em sequência (188-a, 188-b, 188-c etc.), certificando-se. Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP - Escrevente Técnico Judiciário Acerca da autuação, abertura de volumes e numeração de feitos, preveem as Normas da Corregedoria Geral da Justiça que a) todas as conclusões ao juiz serão anotadas no sistema informatizado, acrescendo -se a carga, em meio físico ou eletrônico, no número máximo de 50 (cinquenta) processos por dia. b) deverá ser feita conclusão dos autos no prazo de 48 (quarenta e oito) horas e executa- dos os atos processuais no prazo de 3 (três) a 5 (cinco) dias, dependendo da complexi- dade do ato a ser realizado. c) os autos de processos não excederão de 200 (duzentas) folhas em cada volume, salvo determinação judicial expressa em contrário ou para manter peça processual com seus documentos anexos, podendo, nestes casos, ser encerrado com mais ou menos folhas. d) para a juntada, na mesma oportunidade, de duas ou mais petições ou documentos, será confeccionado um termo de juntada para cada uma das peças, com a devida descrição pormenorizada do conteúdo delas. e) ao receber a petição inicial ou a denúncia, o ofício de justiça providenciará, em 48 (qua- renta e oito) horas, a autuação, nela afixando a etiqueta que, gerada pelo sistema infor- matizado e oriunda do distribuidor, atribui número ao processo. Seção XI 1145 b) Não poderão ser recebidas petições via fac-símile diretamente no Ofício Judicial ou na Vara. c) Deverá ser feita conclusão dos autos no prazo de 5 (cinco) dias, e executados os atos processuais no prazo de 24 (vinte e quatro) horas. d) Nenhum processo deverá ficar sem andamento por mais de 20 (vinte) dias, no aguardo de diligências (informações, respostas a ofícios ou requisições, providências das partes etc.). e) Os documentos desentranhados dos autos poderão ser substituídos por cópias simples. 01:d 02:a 03:d 04:d 05:c 06:a 07:c 08:a 09:b 10:b 11:d 12:a 13:c 14:c 15:c 16: b 17: e 18:c 19:d 20:c 21:a 22:b 23:d 24:c 25:b 26:a 27:d 28:b 29:e Reforçando as Normas da Corregedoria 1146 A fiscalização direcionada à verificação da regularidade de funcionamento da uni- dade, do saneamento de irregularidades constatadas em correições ou ao exame de algum aspecto da regularidade ou da continuidade dos serviços e atos pratica- dos, se dá através da: a) correição ordinária b) correição extraordinária c) visita correicional d) todas as alternativas estão corretas Art. 6° A função correcional será exercida em caráter permanente e mediante correições or- dinárias ou extraordinárias e visitas correcionais. § 1° A correição ordinária consiste na fiscalização prevista e efetivada segundo estas nor- mas e leis de organização judiciária. § 2° A correição extraordinária consiste em fiscalização excepcional, realizada a qualquer momento e sem prévio anúncio e poderá ser geral ou parcial, conforme as necessidades e conveniência do serviço correcional. § 3° A visita correcional consiste na fiscalização direcionada à verificação da regularidade de funcionamento da unidade, do saneamento de irregularidades constatadas em correições ou ao exame de algum aspecto da regularidade ou da continuidade dos serviços e atos pratica- dos. 1147 § 4° As atas das correições e visitas serão encaminhadas à Corregedoria Geral da Justiça nos prazos que seguem: I - correição ordinária - até 60 (sessenta) dias após realizada; II - correição extraordinária ou visita correcional - até 15 (quinze) dias após realizada. § 5° A Corregedoria Geral da Justiça implementará, gradativamente, a correição virtual, com vistas ao controle permanente dasatividades subordinadas à sua disciplina. o juiz fará visita correcional às unidades sob sua corregedoria, com o intuito de constatar a regularidade dos serviços, em até: a) 15 (quinze) dias depois de assumir a corregedoria permanente em caráter definitivo b) 30 (trinta) dias depois de assumir a corregedoria permanente em caráter definitivo c) 45 (quarenta e cinco) dias depois de assumir a corregedoria permanente em caráter defi- nitivo d) todas as alternativas estão corretas Art. 9° Em até 30 (trinta) dias depois de assumir a corregedoria permanente em caráter defi- nitivo, o juiz fará visita correcional às unidades sob sua corregedoria, com o intuito de cons- tatar a regularidade dos serviços, observado o modelo disponibilizado. § 1° A visita correcional independe de edital ou qualquer outra providência e dela se lançará sucinto termo no livro de visitas e correições, no qual também constarão as determinações que o Juiz Corregedor Permanente eventualmente fizer no momento. § 2° Se o juiz assumir a corregedoria permanente em caráter definitivo a partir do mês de novembro, a correição geral ordinária prescindirá da visita correcional. Durante os serviços correcionais, todos os funcionários da unidade permanecerão à disposição do Corregedor Geral da Justiça, dos Juízes Assessores da Correge- doria Geral ou do Juiz Corregedor Permanente, sem prejuízo de requisição de auxí- lio externo ou de requisição de: a) força pericial b) força policial c) força tarefa 1148 d) todas as alternativas estão corretas Art. 11. Durante os serviços correcionais, todos os funcionários da unidade permanecerão à disposição do Corregedor Geral da Justiça, dos Juízes Assessores da Corregedoria Geral ou do Juiz Corregedor Permanente, sem prejuízo de requisição de auxílio externo ou de re- quisição de força policial. No caso de registros controlados exclusivamente pela via eletrônica, os relatórios de pendências gerados pelo sistema informatizado serão : a) avaliados pelo Juiz b) enviados ao Corregedor Geral c) vistados pelo Juiz d) todas as alternativas estão corretas Art. 12. Os livros e classificadores obrigatórios previstos nestas Normas de Serviço serão submetidos ao Juiz Corregedor Permanente para visto por ocasião das correições ordinárias ou extraordinárias e sempre que forem por este requisitados. Parágrafo único. No caso de registros controlados exclusivamente pela via eletrônica, os relatórios de pendências gerados pelo sistema informatizado serão vistados pelo juiz. Sem prejuízo da atribuição ao Juiz Corregedor Permanente, o Corregedor Geral da Justiça poderá aplicar, originariamente, as sanções cabíveis e, enquanto não pres- crita a infração: a) reexaminar de ofício os arquivamentos b) reexaminar mediante provocação decisões condenatorias 1149 c) reexaminar, de ofício ou mediante provocação, decisões absolutorias ou de arquivamen- to d) todas as alternativas estão corretas Art. 18. Sem prejuízo da atribuição ao Juiz Corregedor Permanente, o Corregedor Geral da Justiça poderá aplicar, originariamente, as sanções cabíveis e, enquanto não prescrita a in- fração, reexaminar, de ofício ou mediante provocação, decisões absolutórias ou de arquiva- mento. Ao funcionário credenciado ceder a respectiva senha ou permitir que outrem, fun- cionário ou não, use-a para acessar indevidamente o sistema informatizado, é: a) crime inafiançável b) vedado c) permitido d) todas as alternativas estão corretas Art. 49. Os níveis de acesso às informações e o respectivo credenciamento (senha) dos fun- cionários, para operação do SAJ/PG, serão estabelecidos em expediente interno pela Cor- regedoria Geral da Justiça, com a participação da Secretaria de Tecnologia da Informação - STI. § 1° É vedado ao funcionário credenciado ceder a respectiva senha ou permitir que outrem, funcionário ou não, use-a para acessar indevidamente o sistema informatizado. § 2° Os escrivães judiciais comunicarão prontamente à STI as alterações no quadro funcio- nal da unidade, para o processamento da revogação ou novo credenciamento. Os servidores da justiça darão atendimento prioritário às pessoas: a) portadoras de insuficiência e às pessoas acompanhadas por crianças de até 3 anos b) Deficientes e aos idosos c) às lactantes e às pessoas acompanhadas por crianças até 10 anos d) portadoras de deficiência, aos idosos, às gestantes, às lactantes e às pessoas acompanhadas por crianças de colo 1178 REVISAÇO – Legislação em áudio https://drive.google.com/drive/folders/1La1nd4I1Fw5VOHQrsql3IEZXJxBrZ7Ij?usp=sharing https://goo.gl/Mhi8YK https://drive.google.com/drive/folders/1La1nd4I1Fw5VOHQrsql3IEZXJxBrZ7Ij?usp=sharing https://goo.gl/Mhi8YK 1179 http://bit.ly/ComprarApostila 1180 Vade Mecum – Normas da Corregedoria NORMAS DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA (disponíveis no portal do Tribunal de Justiça – site: www.tjsp.jus.br, na área Institucional / Corregedoria / Normas Judiciais), com as altera- ções vigentes até a data da publicação do Edital: Tomo I – Capítulo II: Seção I – subseções I e II; Tomo I - Capítulo III: Seções I, II, V, VI, VII; Tomo I - Capítulo III: Seção VIII – subseções I, II e III; Tomo I – Capitulo III: Seções IX a XV, XVII a XIX; Tomo I – Capítulo XI: Seções I, IV e V; Tomo I – Capitulo XI: Seção VI – subseções I, III, V e XIII. CAPÍTULO II 1220 ESTATUTO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015. LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2013.146-2015?OpenDocument http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2013.146-2015?OpenDocument 1221 Art. 2o Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de con- dições com as demais pessoas. § 1o A avaliação da deficiência, quando necessária, será biopsicossocial, realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar e considerará: (Vigência) I - os impedimentos nas funções e nas estruturas do corpo; II - os fatores socioambientais, psicológicos e pessoais; III - a limitação no desempenho de atividades; e IV - a restrição de participação. Ano: 2017 Banca: IBFCÓrgão: TJ-PE - Técnico Judiciário - Área Administrativa A Lei n° 13.146/2015 foi promulgada com o intento de assegurar e promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoas com defi- ciência. Em um dos seus artigos foi estabelecida a avaliação biopsicossocial da deficiência. Quanto ao tema, assinale a alternativa que não identifica um dos critérios expostos na refe- rida norma para aferição da deficiência: a) A limitação no desempenho das atividades pela pessoa tida como deficiente b) Os fatores socioambientais, psicológicos e pessoais do avaliando c) Construção da linguagem e saúde psiquiátrica d) Restrição de participação por parte do indivíduo e) Os impedimentos nas funções e nas estruturas do corpo DA IGUALDADE E DA NÃO DISCRIMINAÇÃO Art. 4o Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades com as de- mais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação. § 1o Considera-se discriminação em razão da deficiência toda forma de distinção, restrição ou exclusão, por ação ou omissão, que tenha o propósito ou o efeito de prejudicar, impedir http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm#art1241222 ou anular o reconhecimento ou o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais de pessoa com deficiência, incluindo a recusa de adaptações razoáveis e de fornecimento de tecnologias assistivas. § 2o A pessoa com deficiência não está obrigada à fruição de benefícios decorrentes de ação afirmativa. Art. 5o A pessoa com deficiência será protegida de toda forma de negligência, discrimina- ção, exploração, violência, tortura, crueldade, opressão e tratamento desumano ou degra- dante. Parágrafo único. Para os fins da proteção mencionada no caput deste artigo, são conside- rados especialmente vulneráveis a criança, o adolescente, a mulher e o idoso, com deficiên- cia. DO DIREITO À VIDA Art. 10. Compete ao poder público garantir a dignidade da pessoa com deficiência ao longo de toda a vida. Parágrafo único. Em situações de risco, emergência ou estado de calamidade pública, a pessoa com deficiência será considerada vulnerável, devendo o poder público adotar medi- das para sua proteção e segurança. Art. 11. A pessoa com deficiência não poderá ser obrigada a se submeter a intervenção clí- nica ou cirúrgica, a tratamento ou a institucionalização forçada. Parágrafo único. O consentimento da pessoa com deficiência em situação de curatela pode- rá ser suprido, na forma da lei. Art. 12. O consentimento prévio, livre e esclarecido da pessoa com deficiência é indispen- sável para a realização de tratamento, procedimento, hospitalização e pesquisa científica. § 1o Em caso de pessoa com deficiência em situação de curatela, deve ser assegurada sua participação, no maior grau possível, para a obtenção de consentimento. § 2o A pesquisa científica envolvendo pessoa com deficiência em situação de tutela ou de curatela deve ser realizada, em caráter excepcional, apenas quando houver indícios de be- nefício direto para sua saúde ou para a saúde de outras pessoas com deficiência e desde que não haja outra opção de pesquisa de eficácia comparável com participantes não tutela- dos ou curatelados. Art. 13. A pessoa com deficiência somente será atendida sem seu consentimento prévio, livre e esclarecido em casos de risco de morte e de emergência em saúde, resguardado seu superior interesse e adotadas as salvaguardas legais cabíveis. 1223 Art. 85. A curatela afetará tão somente os atos relacionados aos direitos de natureza patri- monial e negocial. § 1o A definição da curatela não alcança o direito ao próprio corpo, à sexualidade, ao matri- mônio, à privacidade, à educação, à saúde, ao trabalho e ao voto. § 2o A curatela constitui medida extraordinária, devendo constar da sentença as razões e motivações de sua definição, preservados os interesses do curatelado. § 3o No caso de pessoa em situação de institucionalização, ao nomear curador, o juiz deve dar preferência a pessoa que tenha vínculo de natureza familiar, afetiva ou comunitária com o curatelado. Ano: 2017 Banca: VUNESPÓrgão: TJ-SP - Escrevente Técnico Judiciário Nos termos da Lei Federal n° 13.146/2015, a pessoa com deficiência a) poderá ser obrigada a se submeter a intervenção clínica ou cirúrgica, tratamento ou insti- tucionalização forçada, mediante prévia avaliação biopsicossocial, realizada por equipe mul- tiprofissional e interdisciplinar. b) em situação de curatela, não terá participação na obtenção de consentimento para a prática dos atos da vida civil, pois, em tal circunstância, não possui qualquer capacidade ci- vil. c) está obrigada à fruição de benefícios decorrentes de ação afirmativa, a fim de que sejam construídos ambientes de trabalho acessíveis e inclusivos. d) somente será atendida sem seu consentimento prévio, livre e esclarecido em casos de risco de morte e de emergência em saúde, resguardado seu superior interesse e adotadas as salvaguardas legais cabíveis. e) e seu acompanhante ou atendente pessoal têm direito à prioridade na tramitação pro- cessual e nos procedimentos judiciais em que forem partes ou interessados. LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2013.146-2015?OpenDocument 1224 Deficiência). A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu san- ciono a seguinte Lei: LIVRO I PARTE GERAL TÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1o É instituída a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pes- soa com Deficiência), destinada a assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania. Parágrafo único. Esta Lei tem como base a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, ratificados pelo Congresso Nacional por meio do Decreto Legislativo no 186, de 9 de julho de 2008, em conformidade com o procedimento previsto no § 3o do art. 5o da Constituição da República Federativa do Brasil, em vigor para o Brasil, no plano jurídico externo, desde 31 de agosto de 2008, e promulgados peloDecreto no 6.949, de 25 de agosto de 2009, data de início de sua vigência no plano interno. Art. 2o Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de con- dições com as demais pessoas. § 1o A avaliação da deficiência, quando necessária, será biopsicossocial, realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar e considerará: (Vigência) I - os impedimentos nas funções e nas estruturas do corpo; II - os fatores socioambientais, psicológicos e pessoais; III - a limitação no desempenho de atividades; e IV - a restrição de participação. § 2o O Poder Executivo criará instrumentos para avaliação da deficiência. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Congresso/DLG/DLG-186-2008.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art5%C2%A73 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Decreto/D6949.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Decreto/D6949.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm#art124 1225 Ano: 2017Banca: FCCÓrgão: TRT - 24ª REGIÃO (MS)Prova: Técnico Judiciário Em 2015 foi aprovada lei que prevê diversos direitos para pessoas que tenham “impedimen- to de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas”. O enunciado se refere à a) Lei no 10.048, que dá prioridade de atendimento às pessoas com deficiência. b) Lei no 11.126, que dispõe sobre o direito do portador de deficiência visual de ingressar e permanecer em ambientes de uso coletivo acompanhado de cão-guia. c) Lei no 10.098, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida. d) Constituição da República Federativa do Brasil. e) Lei no 13.146, que institui o Estatuto da Pessoa com Deficiência. LEI Nº 8.160, DE 8 DE JANEIRO DE 1991. Dispõe sobre a caracterização de símbolo que permita a identificação de pessoas portadoras de deficiência auditiva. O PRESIDENTE DE REPÚBLICA, faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu san- ciono a seguinte lei: Art. 1º É obrigatória a colocação, de forma visível, do "Símbolo Internacional de Surdez" em todos os locais que possibilitem acesso, circulação e utilização por pessoas portadoras de deficiência auditiva, e em todos os serviços que forem postos à suadisposição ou que pos- sibilitem o seu uso. Art. 2º O "Símbolo Internacional de Surdez" deverá ser colocado, obrigatoriamente, em local visível ao público, não sendo permitida nenhuma modificação ou adição ao desenho repro- duzido no anexo a esta lei. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%208.160-1991?OpenDocument 1226 Art. 3º É proibida a utilização do "Símbolo Internacional de Surdez" para finalidade outra que não seja a de identificar, assinalar ou indicar local ou serviço habilitado ao uso de pessoas portadoras de deficiência auditiva. Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo não se aplica à reprodução do símbolo em publicações e outros meios de comunicação relevantes para os interesses do deficiente au- ditivo, a exemplo de adesivos específicos para veículos por ele conduzidos. Art. 4º O Poder Executivo regulamentará esta lei no prazo de noventa dias, a contar de sua vigência. Art. 5º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 6º Revogam-se as disposições em contrário. Brasília, 8 de janeiro de 1991; 170º da Independência e 103º da República. Ano: 2017 - Banca: FCCÓrgão: TRT - 24ª REGIÃO (MS)Prova: Técnico Judiciário - Área Administrativa Sobre o “Símbolo Internacional de Surdez”, a legislação brasileira determina que a) é permitido modificar ou adicionar ao símbolo outros elementos além do de- senho reproduzido pela lei, a depender de seu local de fixação. b) o símbolo deverá ser colocado, obrigatoriamente, em todos os locais que possibilitem acesso, circulação e utilização por pessoas com deficiência auditiva. c) é lícita a utilização do símbolo para outras finalidades para além dos interes- ses do deficiente auditivo. d) é vedado o uso do símbolo para identificar veículos conduzidos por deficiente auditivo, pois tal conduta é discriminatória. e) é proibida a reprodução do símbolo em publicações e outros meios de comu- nicação relevantes para os interesses do deficiente auditivo. 1227 LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015. Art. 4o Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades com as de- mais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação. § 1o Considera-se discriminação em razão da deficiência toda forma de distinção, restrição ou exclusão, por ação ou omissão, que tenha o propósito ou o efeito de prejudicar, impedir ou anular o reconhecimento ou o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais de pessoa com deficiência, incluindo a recusa de adaptações razoáveis e de fornecimento de tecnologias assistivas. § 2o A pessoa com deficiência não está obrigada à fruição de benefícios decorrentes de ação afirmativa. Art. 20. As operadoras de planos e seguros privados de saúde são obrigadas a garantir à pessoa com deficiência, no mínimo, todos os serviços e produtos ofer- tados aos demais clientes. Art. 45. Os hotéis, pousadas e similares devem ser construídos observando-se os princípios do desenho universal, além de adotar todos os meios de acessibilidade, conforme legislação em vigor. (Vigência) § 1o Os estabelecimentos já existentes deverão disponibilizar, pelo menos, 10% (dez por cento) de seus dormitórios acessíveis, garantida, no mínimo, 1 (uma) unidade acessível. § 2o Os dormitórios mencionados no § 1o deste artigo deverão ser localizados em rotas acessíveis. Art. 53. A acessibilidade é direito que garante à pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida viver de forma independente e exercer seus direitos de cidadania e de participação social. Art. 54. São sujeitas ao cumprimento das disposições desta Lei e de outras normas relativas à acessibilidade, sempre que houver interação com a matéria nela regulada: I - a aprovação de projeto arquitetônico e urbanístico ou de comunicação e informação, a fabricação de veículos de transporte coletivo, a prestação do respectivo serviço e a execu- ção de qualquer tipo de obra, quando tenham destinação pública ou coletiva; http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2013.146-2015?OpenDocument http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm#art125 1228 II - a outorga ou a renovação de concessão, permissão, autorização ou habilitação de qual- quer natureza; III - a aprovação de financiamento de projeto com utilização de recursos públicos, por meio de renúncia ou de incentivo fiscal, contrato, convênio ou instrumento congênere; e IV - a concessão de aval da União para obtenção de empréstimo e de financiamento inter- nacionais por entes públicos ou privados. Art. 55. A concepção e a implantação de projetos que tratem do meio físico, de transporte, de informação e comunicação, inclusive de sistemas e tecnologias da informação e comuni- cação, e de outros serviços, equipamentos e instalações abertos ao público, de uso público ou privado de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, devem atender aos princí- pios do desenho universal, tendo como referência as normas de acessibilidade. § 1o O desenho universal será sempre tomado como regra de caráter geral. § 2o Nas hipóteses em que comprovadamente o desenho universal não possa ser empre- endido, deve ser adotada adaptação razoável. § 3o Caberá ao poder público promover a inclusão de conteúdos temáticos referentes ao desenho universal nas diretrizes curriculares da educação profissional e tecnológica e do ensino superior e na formação das carreiras de Estado. § 4o Os programas, os projetos e as linhas de pesquisa a serem desenvolvidos com o apoio de organismos públicos de auxílio à pesquisa e de agências de fomento deverão incluir te- mas voltados para o desenho universal. § 5o Desde a etapa de concepção, as políticas públicas deverão considerar a adoção do desenho universal. http://bit.ly/ComprarApostila 1328 autoridade competente, destinadas a facilitar o acesso e uso desses locais pelas pessoas portadoras de deficiência. Art. 5o Os veículos de transporte coletivo a serem produzidos após doze meses da publica- ção desta Lei serão planejados de forma a facilitar o acesso a seu interior das pessoas por- tadoras de deficiência. Ano: 2010 Banca: FCCÓrgão: Banco do Brasil - Escriturário Tratando-se da Lei nº 10.048/2000 terão atendimento prioritário a) apenas os idosos com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos e pessoas acompa- nhadas por crianças de colo. b) as pessoas portadoras de deficiência, os idosos com idade igual ou superior a 60 (ses- senta) anos, as gestantes, as lactantes e as pessoas acompanhadas por crianças de colo. c) apenas as pessoas portadoras de deficiência com idade igual ou superior a 65 (sessenta e cinco) anos, as gestantes, as lactantes e as pessoas acompanhadas por crianças de colo. d) apenas as pessoas portadoras de deficiência e os idosos com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos. e) as pessoas portadoras de deficiência, os idosos com idade igual ou superior a 65 (ses- senta e cinco) anos, as gestantes, as lactantes desde que acompanhadas por crianças de colo. Respostas 36:d 37:b 38:e 39:b 40:a 41:a 42:a 43:a 44:d 45:e 46:e 47:a 48:e 49:e 50:b 51: d 52:b 53:e 54:c 55:b 1329 REVISAÇO – Legislação em áudio https://drive.google.com/file/d/1RzZnXd6U9iH6Rdzm1i4FMlePQ7sXNrab/view?usp=sharing https://goo.gl/BsMPiZ http://bit.ly/ComprarApostila 1330 1331 Vade Mecum – Estatuto das pessoas com Deficiência LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência - (Estatuto da Pessoa com Deficiência). LIVRO I PARTE GERAL TÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Art.1o É instituída a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Defi- ciência), destinada a assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liber- dades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania. Parágrafo único. Esta Lei tem como base a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, ratificados pelo Congresso Nacional por meio do Decreto Legislativo no 186, de 9 de julho de 2008, em conformidade com o procedimento previsto no § 3o do art. 5o da Constituição da República Federativa do Brasil, em vigor para o Brasil, no plano jurídico externo, desde 31 de agosto de 2008, e promul- gados pelo Decreto no 6.949, de 25 de agosto de 2009, data de início de sua vigência no plano interno. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Congresso/DLG/DLG-186-2008.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Congresso/DLG/DLG-186-2008.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art5%C2%A73 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art5%C2%A73 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Decreto/D6949.htm 1522 VIII - aceitar emprego, comissão ou exercer atividade de consultoria ou assessoramen- to para pessoa física ou jurídica que tenha interesse suscetível de ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público, durante a atividade; IX - perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de verba pública de qualquer natureza; X - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para omitir ato de ofício, providência ou declaração a que esteja obrigado; XI - incorporar, por qualquer forma, ao seu patrimônio bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1° desta lei; XII - usar, em proveito próprio, bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1° desta lei Ano: 2016 Banca: IDECAN - Órgão: UFPB - Técnico - Segurança do Trabalho Quanto à lei de improbidade administrativa, o servidor condenado por enriquecimento ilícito pode ter seus direitos políticos suspensos por: a) 2 a 4 anos. b) 3 a 5 anos. c) 5 a 8 anos. d) 8 a 10 anos. 58:b 59:c 60:d 61:b 62:c 63:b 64:c 65:b 66:b 67:e 68:e 69: d 70:d 71:d 1523 REVISAÇO – Legislação em áudio https://goo.gl/eFxH5z http://bit.ly/ComprarApostila 1524 1525 Vade Mecum – Lei de Improbidade Administrativa LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992. Dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes pú- blicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administra- ção pública direta, indireta ou fundacional e dá outras providências. CAPÍTULO I Das Disposições Gerais Art. 1°. Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administra- ção direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%208.429-1992?OpenDocument 1534 REVISANDO PORTUGUÊS Atenção, não esqueça que “Português” é uma matéria essencial para o seu concurso. No YouTube há centenas de videoaulas de língua portuguesa totalmente grátis. Você não tem desculpas para não es- tudar. COMO ESTUDAR PORTUGUÊS PARA CONCURSOS ? Português é uma disciplina certeira em quase todas as provas de concursos públicos. Al- guns tiram de letra as questões que envolvem gramática, interpretação de textos e redação. Já outros temem esses conteúdos. Afinal, qual é a melhor forma de se preparar para Portu- guês? Quais conteúdos de Gramática não posso deixar de estudar? Existe alguma fórmula para interpretar textos corretamente? Planejar os estudos para concursos públicos é a chave para aprovação. Não adianta nada você estudar para concurso se sua vida não é organizada e não possui um estudo planejado. Não basta estudar, tem de se preparar, treinar. O concurseiro pode ser comparado a um atleta. Ele pode ter o dom, facilidade ou diversas habilidades. Mas isso não adiantará se ele não treinar e se preparar. É preciso ter uma vi- da regrada, organizada, planejada. 1535 Os candidatos ao concurso público devem ter uma estratégia de estudo bem definida e usar o tempo a seu favor, saber fazer escolhas efetivas e canalizar toda sua energia para seu objetivo: o termo de posse. ALGUMAS ESTRATÉGIAS: # Analisar o edital; # Conhecer o perfil da BANCA organizadora; # Fazer provas anteriores a fim de que perceba como cada conteúdo é cobrado; # Planejar de modo a conciliar todas as disciplinas do edital. A questão é como estudar e não o quanto estudar. Se a pessoa acorda e diz: “Ah! Hoje estou com vontade de estudar Português”, alguma coisa está errada. Para começar, é im- portante fazer um quadro de horário e segui-lo fielmente. COMO MONTAR UM PLANO DE ESTUDOS DE PORTUGUÊS . Ao estudar Português para concursos, o primeiro passo é ter a disciplina de estudar todos os dias e ter em mãos uma boa gramática. O segundo passo para um bom plano de estudos é montar um cronograma desde a base da Gramática: acentuação, ortografia, morfologia, sintaxe, concordância, pontuação, etc. Depois de elaborar o cronograma de estudos, o candidato deve administrar sua rotina de preparação de modo que consiga seguir algumas etapas: aulas (presencial ou online), questões, revisões, resumos (fichas ou ma- pas mentais) e simulados. É importante analisar cada alternativa. Não basta procurar a resposta, é importante analisar, escrevendo em cada assertiva a análise feita. Por exemplo, se for uma ques- tão de função sintática, é bom analisar todas as alternativas e escrever a função de cada uma. Se for uma questão para marcar a crase correta, escrever a justificativa da ocorrência errada da crase nas demais alternativas e assim por diante. Isso não é perda de tempo, é revisar o conteúdo enquanto faz as questões. DISCIPLINAS NÃO OBRIGATÓRIAS: A maioria dos editais dos concursos não traz a parte de fonética e fonologia, portanto os conteúdos desses itens podem ficar de fora do planejamento. O ideal é conhecer o concur- so e a organizadora para saber quais itens são mais cobrados nos editais. Tudo que está no edital é importante e deve estar no cronograma de estudo. PRINCIPAIS PROBLEMAS ENCONTRADOS AO PLANEJAR OS ESTUDOS EM POR- TUGUÊS: Pular as etapas descritas no plano de estudos e começar a estudar de forma aleatória é a forma mais prejudicial de se estudar Português para concursos. 1536 Por exemplo, a pessoa gosta de crase, acha mais confortável e começa por esse item. Apesar de gostar, não consegue entender porque ainda erra tanto as questões de crase. Simples: pulou etapas. Há vários assuntos ligados entre si para ser bom nesse assunto, por exemplo, precisa estudar artigo, pronomes, regência para depois estudar crase. Isso vale para muitos assuntos da Língua Portuguesa. CUIDADO COM A NEGATIVIDADE! O concurseiro, quando considera a disciplina difícil, faz questão de dizer isso o tempo todo como um mantra. A cada palavra negativa proferida, alimentamos nosso cérebro com ve- neno. Se eu digo que tenho bloqueio, como vou aprender se já determinei e condicionei meu cérebro a acreditar nisso? Quer aprender? Então, estude sem reclamar. Você já deve ter percebido que algunstópicos de gramática caem em quase todos os con- cursos de nível fundamental, médio e superior. NÍVEL FUNDAMENTAL As provas de Nível Fundamental costumam ser bem mais simples do que as provas dos ou- tros níveis de ensino, tanto em relação ao menor número de questões, quanto ao menor número de disciplinas cobradas. MORFOLOGIA E FONOLOGIA PARA NÍVEL FUNDAMENTAL # Significado das palavras: os conhecimentos de palavras e termos específicos (sinônimo – antônimo – parônimo – homônimo...). # Ortografia: essas provas cobram do candidato conhecimentos de ortografia, sobretudo relacionados à grafia correta das palavras complexas. # Acentuação: as provas também cobram as regras de acentuação, de acordo com as no- vidades do Novo Acordo Ortográfico. # Verbos: normalmente são cobradas as formas irregulares de verbos e, mais raramente, tempos compostos. # Plural das palavras: as provas cobram dos candidatos o plural das palavras, visto que este é um tópico que ainda pode deixar muitos candidatos com dúvidas. SINTAXE PARA NÍVEL FUNDAMENTAL # Termos oracionais: as provas cobram, com muita frequência, a relação dos adjuntos ad- verbiais, adjuntos adnominais e complementos nominais. # Concordância verbal: as provas cobram muito a relação do sujeito posposto com o ver- bo. # Regência verbal: as bancas cobram muito a transitividade dos verbos e os seus comple- mentos. # Pontuação: a parte de pontuação também costuma ser cobrada, já que a pontuação in- correta na frase pode acarretar erros de entendimento. 1537 NÍVEL MÉDIO Os concursos que exigem Nível Médio dos candidatos são muito mais comuns do que os de Nível Fundamental e as funções a serem exercidas também são muito variadas. Veja quais são os tópicos mais cobrados de Morfologia e de Sintaxe nos concursos de Nível Médio. MORFOLOGIA E FONOLOGIA PARA NÍVEL MÉDIO # Significado das palavras: os conhecimentos de palavras e termos específicos (sinônimo – antônimo – parônimo – homônimo – hiponímia ...). # Ortografia: questões de ortografia também caem bastante. Começam a aparecer as co- nhecidas “pegadinhas”, questões que têm como objetivo confundir os candidatos mais desa- tentos. As mudanças ortográficas relativas ao Novo Acordo Ortográfico da Língua Portugue- sa também são frequentes e procuram atrapalhar os candidatos que ainda não se atualiza- ram. # Classes de palavras: é muito cobrado o conhecimento do uso adequado dos verbos, dos pronomes, das conjunções e das preposições. SINTAXE PARA NÍVEL MÉDIO # Sintaxe da oração: questões que envolvem os termos essenciais da oração e suas fun- ções em determinados contextos. # Regência verbal: as bancas cobram muito a transitividade dos verbos e os seus comple- mentos pronominais. # Crase: muito cobrada, frequentemente, pelas principais bancas do Brasil. # Colocação prenominal: as bancas preferem cobrar esse tema em locuções verbais. # Vozes verbais: cobradas frequentemente em reescritura. COMO INTERPRETAR TEXTOS O primeiro passo na resolução de qualquer questão do concurso é saber ler e interpretar um texto. A compreensão do enunciado é a chave essencial para iniciar a resolução dos pro- blemas. Por isso, Interpretação de Texto é o que mais cai nos concursos. 11 DICAS PARA FAZER INTERPRETAÇÃO DE TEXTO 1538 Provavelmente, você já errou algum exercício quando sabia o conteúdo da questão. A in- terpretação afeta o nosso relacionamento com amigos, familiares, colegas e professores. E também a diversão ao assistir a um filme, ouvir uma música, ver uma série... As próximas dicas têm a intenção de melhorar a sua capacidade interpretativa para as provas e também para o dia a dia. 1. APRENDA A INTERPRETAR GRÁFICOS E TABELAS Gráficos e tabelas caem com muita frequência nos concursos públicos. Eles também são bastante utilizados por jornais e pelo mercado de trabalho. Entendê-los pode não ser fácil, mas não desista! Quando você aprender como eles funcionam, vai ser cada vez mais fácil fazer a interpre- tação desse tipo de texto. Esse conteúdo é frequente em questões interdisciplinares, inclu- indo a redação. # Veja aula sobre interpretação de gráficos de Matemática. # Veja aula sobre interpretação de gráficos e infográficos de Português 2. COLOQUE AS ORAÇÕES NA ORDEM DIRETA A ordem direta é a que organiza as palavras da seguinte forma: sujeito + predicado + complemento. Esse é o jeito objetivo de entender uma oração. Faça o exercício de reor- ganizar as orações que estão na ordem indireta, principalmente os enunciados das ques- tões. 3. FIQUE ATENTO A TODOS OS DETALHES Preste atenção a todos os tipos de texto (como infográficos, gráficos, tabelas, imagens, citações, poemas...). Circule os nomes dos autores, livro e ano de publicação nas referên- cias do texto. Tais detalhes talvez revelem o tema da questão e até mesmo a resposta. 4. PRATIQUE A INTERPRETAÇÃO COM POSTS DAS REDES SO- CIAIS Provavelmente você já viu memes ou menes nas redes sociais. Para entender o que signi- ficam, é preciso interpretar, no mínimo, a relação entre dois elementos, que podem ou não estar na imagem. Para praticar, experimente anotar em um papel o que é engraçado no post e quais são os elementos que causam esse efeito de sentido e perceba o contexto atual. 5. LEIA TEXTOS LONGOS IMPRESSOS Depois de uma hora fazendo uma leitura densa, ficamos cansados. Precisamos ter resistên- cia para não fazer análises equivocadas dos textos. Uma das formas de desenvolver a resis- tência é se acostumar a compreender textos longos. Procure fontes relevantes para os assuntos que você estuda no dia a dia. As provas, além de serem úteis para praticar e simular a avaliação, podem ajudar no hábito da leitura desse tipo de texto. Experimente baixá-las e interpretar os dados na coletânea da redação. Analise também os enunciados das questões de diferentes áreas do conhecimento. Vale lembrar que a maneira que a gente lê um texto impresso e na tela do celular ou compu- tador é diferente. Se você fará provas impressas, prefira ler textos assim. 1539 6. COMPREENDA MÚSICAS As músicas estão presentes no nosso dia a dia e utilizam muitas figuras de linguagem. De- pois de escutar uma música de que você gosta, reflita sobre a letra. O que o autor quis dizer com ela? Pesquise a letra e tente interpretar o significado de cada estrofe. 7. LEIA TIRINHAS O concurso público costuma avaliar habilidades importantes na vida prática. Tirinhas são facilmente encontradas, são leituras leves, divertidas e sempre precisam de interpretação. Muitas vezes elas expõem algum problema social, histórico, ou tem uma crítica implícita. 8. OLHE PARA OS PERÍODOS, VERSOS E PARÁGRAFOS EM CONJUNTO Escolha uma ou duas palavras que resumam o que você leu nos trechos menores, para lembrar depois. Em seguida, procure relações entre o que você acabou de ler. Por exemplo: de oposição, causa e consequência, adição. 9. USE UM DICIONÁRIO Quando estiver lendo, tenha um dicionário por perto e pesquise o que não entender. Só as- sim vai ser possível interpretar depois. Para memorizar, anote a palavra que você descobriu o que significa em um caderninho. Ela poderá ser útil para resolver exercícios e também pa- ra a redação. 10. PEÇA A AJUDA AO GOOGLE Todos nós já passamos por situações confusas no momento da leitura. O principal motivo dessa insatisfação com a compreensão do texto é a falta de repertório. Nessa hora uma pesquisa responsável ao Google poderá ajudar, mas cuidado com a fonte, pois precisa ser confiável. 11. REESCREVA OU EXPLIQUE PARA VOCÊ MESMO Reescreva o que você acabou de ler de maneira resumida e utilizando sinônimos. Se prefe- rir, escreva em tópicos. O objetivo dessa dica é ter certeza de que você interpretou o texto e também consegue explicá-lo de maneira simples. DICAS RÁPIDAS DE GRAMÁTICA. DICA 1 – PRONOME INDEFINIDO X ADVÉRBIO DE INTENSIDADE É muito comum confundir a classe gramatical das palavras “mais,muito, bastante, pouco”. No entanto, você verá que não é tão difícil assim. Vou explicar com uma análise gramatical e uma semântica (sentido das palavras). Escolha a que achar mais fácil. Aspecto gramatical: é necessário saber que o advérbio é uma palavra invariável (não fle- xiona) e liga-se a três classes gramaticais (adjetivo, verbo e outro advérbio). Já o pronome, geralmente, é uma palavra variável (flexiona em gênero e em número) e liga-se a um subs- tantivo. Aspecto semântico: lembre-se de que o pronome é um quantificador, ou seja, expressa ideia de quantidade, indefinida claro. Já o advérbio expressa ideia de intensidade. Observe os exemplos a seguir: Comprei muitas flores. (flores = substantivo, logo “muitas” = pronome). Havia menos pessoas na sala hoje. (pessoas = substantivo, logo “menos” = pronome). 1593 QUESTÕES DE LÍNGUA PORTUGUESA Ano: 2017 - VUNESP Câmara de Valinhos - SP - Assistente Administrativo Cidades inovadoras Se uma cidade criativa fosse uma simples soma aritmética, os termos seriam: tecnolo- gia, tolerância, talentos e tesouros. A equação original, cunhada pelo urbanista americano Richard Florida, continha os três primeiros “tês”. O último é acréscimo do engenheiro e professor brasileiro Victor Mirs- hawka, autor de “Cidades Criativas”. De acordo com Mirshawka, o uso da tecnologia nas cidades não se reduz ao universo digital. Inclui também iniciativas que têm impacto direto no cotidiano da população. Ele cita Barcelona, que implementou o sistema de captação de lixo por tubos. A medi- da levou à redução no número de caminhões de coleta, com consequências positivas no trânsito. Os itens tolerância e talentos, por sua vez, estão intimamente ligados. O primeiro, diz o autor, abarca temas como orientação sexual e migração. “Essa mescla, envolvendo várias religiões e costumes, permite diversidade, com resultados em campos como gastronomia e música.” Já o quesito talentos depende de um excelente sistema educacional, que funciona como um ímã para pessoas com ideias inovadoras. “Nesse sentido, a cidade com mais talentos do mundo é Boston (EUA), que tem 350 mil estudantes em instituições como Harvard e MIT. Metade dos alunos são estrangeiros e, obviamente, os americanos ganham com isso.” Por último, há os tesouros, que são tanto obras humanas (museus e monumentos) quanto da natureza (rio Amazonas e cataratas do Iguaçu). Essas atrações, diz Mirshawka, geram “visitabilidade”, fator fundamental para as cidades criativas. “A grande questão é como fazer com que as pessoas queiram estar na sua cidade.” Assim, também é preciso pensar na criação de um calendário de eventos. Holambra, com seu Festival das Flores, e Barretos, com sua Festa do Peão, são dois exemplos em São Paulo. O Brasil conta com cinco membros na Rede de Cidades Criativas da Unesco, escolhi- dos pela atuação em áreas específicas. A capital do Pará, por exemplo, destaca-se na gastronomia pela pesquisa e utilização dos múltiplos ingredientes de origem amazônica e pela capacidade de gerar milhares de empregos. (Bruno Lee. Folha de S.Paulo, 30.06.2017. Adaptado) Assinale a alternativa em que a frase está redigida e pontuada de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa. a) Boston, onde metade dos alunos são estrangeiros, é uma fonte de riqueza intelectual para os EUA. 1594 b) Boston, pela qual metade dos alunos são estrangeiros, é uma fonte, de riqueza inte- lectual, para os EUA. c) Boston, cuja a metade dos alunos são estrangeiros, é uma fonte de riqueza intelectual para os EUA. d) Boston da qual, metade dos alunos são estrangeiros, é uma fonte de riqueza intelectual para os EUA. e) Boston com a qual, metade dos alunos são estrangeiros, é uma fonte de ri- queza intelectual para os EUA. Ano: 2017- VUNESP - Prefeitura de Itanhaém - SP - Recepcionista Geração Cibernética Os computadores ficaram mais fáceis. Uso um computador como uma supermáquina de escrever. Recentemente, o filho de um amigo, de 11 anos, estava em casa. Em segun- dos, trocou a imagem de “papel de parede”. Descobriu jogos. Baixou arquivos. Apagou al- guns, depois de me mostrar que tornavam meu laptop mais lento. Impossível eu não me sentir um asno quando um moleque dá com simplicidade lições sobre uma máquina que me acompanha há anos. A verdade é que me sinto um asno até mesmo diante de um mi- cro-ondas de última geração, com múltiplas funções. Sonho com os aparelhos antigos, com uma única função. Bastava apertar um botão e pronto! A questão é que as crianças de hoje em dia já nascem sabendo. Ou quase. Qualquer uma pega um celular e aprende as funções em segundos! Tablet e laptop nem se fala. Pesquisam, descobrem jogos, quebram senhas. Para essa geração que vem aí, a ciberné- tica é simples. Fico tentando achar explicações. Terá havido uma mudança cerebral? Não digo física, embora acredite na evolução das espécies. Mas na forma de usar os neurô- nios? Surgiram diferentes formas de pensar e analisar o mundo, a partir da cibernética? É um novo tipo de inteligência que desponta? Seja o que for, essa ligação umbilical com celulares e computadores terá efeitos no fu- turo próximo. Como serão essas crianças quando adultas? Sem dúvida, mais informadas, com mais ferramentas de pesquisa e conhecimento. Quais serão, porém, seus valores, na medida em que a internet é uma terra de ninguém? Estamos diante de um novo jeito de ser, viver e pensar. E como tudo o que é novo, por mais correções que sejam necessárias, também implicará um passo à frente, em termos de civilização. Não tenha dúvidas: seu filho será muito diferente de você. (Walcyr Carrasco. Disponível em: http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ walcyr- carrasco/noticia/2016/10/geracao-cibernetica.html. Publicado em 27 out. 2016. Acesso em: 03 jun. 2017. Adaptado) Nas frases, a concordância das palavras está de acordo com a norma padrão da língua portuguesa em: a) A partir da cibernética, surge novas e diferentes formas de pensar e analisar o mundo. 1595 b) A verdade é que me sinto pouco à vontade com tantas funções disponível nos aparelhos de microondas. c) A ligação umbilical das crianças com celulares e computadores terão efeitos no futuro próximo. d) Depois de me mostrar que alguns arquivos tornavam meu laptop mais lento, o garoto apagou-os. e) Ainda que correções precise ser feitas, tudo o que é novo também significará um passo à frente. Ano: 2017- VUNESP - Câmara de Mogi das Cruzes - SP - Auxiliar administrativo O substituto da vida Quando meu instrumento de trabalho era a máquina de escrever, eu me sentava a ela, escrevia o que tinha de escrever, relia para ver se era aquilo mesmo, fechava a máquina, entregava a matéria e ia à vida. Se trabalhasse num jornal, isso incluiria discutir futebol com o pessoal da editoria de esporte, ir à esquina comer um pastel ou dar uma fugida ao cinema. Se já trabalhasse em casa, ao terminar de escrever eu fechava a máquina e abria um livro, escutava um disco ou dava um pulo rapidinho à praia. Só reabria a máquina no dia seguinte. Hoje, diante do computador, termino de produzir um texto, vou à lista de mensagens para saber quem me escreveu, deleto mensagens inúteis, respondo às que precisam de resposta, eu próprio mando mensagens inúteis. Quando me dou conta, já é noite lá fora e não saí da frente da tela. Com o smartphone seria pior ainda. Ele substituiu a caneta, o bloco, a agenda, o tele- fone, a banca de jornais, a máquina fotográfica, o álbum de fotos, a câmera de cinema, o DVD, o correio, a secretária eletrônica, o relógio de pulso, o despertador, o gravador, o rá- dio, a TV, o CD, a bússola, os mapas, a vida. É por isso que nem lhe chego perto– temo que ele me substitua também. (Ruy Castro. Folha de S.Paulo. 02.01.2016. Adaptado) Assinale a alternativa em que a frase escrita a partir do texto está correta quanto à regência verbal e nominal, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa. a) Após terminar o trabalho, fechava a máquina com a qual trabalhava e me dedicava a outras atividades que sentia prazer de realizar. b) Após terminar o trabalho, fechava a máquina pela qual trabalhava e me dedicava a outras atividades que sentia prazer realizar. 1596 c) Após terminar o trabalho, fechava a máquina da qual trabalhava e me dedicava em outras atividades que sentia prazer sobre realizar. d) Após terminar o trabalho, fechava a máquina pela qual trabalhava e me dedicava por outras atividades que sentia prazer realizar. e) Após terminar o trabalho, fechava a máquina a qual trabalhava e me dedicava de ou- tras atividades que sentia prazer de realizar. Ano: 2017- VUNESP - Câmara de Sumaré - SP - Escriturário Leia o texto “Procura-se restaurante sem TV”, para responder à questão. No fim de semana passado, fui com a família a um dos nossos restaurantes prediletos. É um desses lugares com cardápio gigante e pratos idem, ideal para um almoção de do- mingo. Um dos atrativos do lugar é um agradável jardim com mesas ao ar livre. O jardim é a parte do restaurante preferida por famílias. Fica cheio de crianças nos fins de semana. Ao chegar, tivemos uma surpresa: o restaurante havia colocado uma enorme televisão no jardim, com caixas de som espalhadas por todo o lugar. A TV exibia – juro – um pro- grama sobre o cultivo de orégano. Somos clientes antigos do lugar. Vamos tanto que até conhecemos os donos. Pergun- tei por que haviam decidido instalar o aparelho. “Cansei de perder clientes porque não tínhamos TV”, disse um dos proprietários. “Tem gente que chega aqui, pergunta se tem TV e, quando digo que não, vai embora.” Triste, mas verdadeiro: achar um restaurante sem TV está ficando cada vez mais difícil. Entendo que um restaurante de PF ou de almoço comercial tenha TV nas paredes para os clientes verem as notícias ou os gols da noite anterior. É claro que já fui com amigos a bares para assistir a jogos. Ninguém é contra a televisão. Mas não consigo entender como uma família prefere ficar vendo um programa sobre plantação de orégano a conversar. Nosso almoço foi uma depressão só: o som do programa impedia qualquer tentativa de comunicação. Era impossível escapar do barulho da TV, já que as caixas cobriam toda a área do lugar. O pior é que o dono do restaurante tinha razão: as famílias pareciam estar gostando do programa. Na mesa ao lado, um casal passou o almoço todo sem trocar uma palavra, apa- rentemente hipnotizado pelas informações sobre a melhor época para plantar orégano. Perdemos outro de nossos restaurantes favoritos. Uma pena. Mas tenho certeza de que o lugar, agora com TV, não vai sentir nossa falta. (André Barcinski, Folha de S.Paulo, 09.05.2012. Adaptado) De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, a expressão destacada no trecho do texto está corretamente substituída pelo pronome em: a) … o restaurante havia colocado uma enorme televisão no jardim… → … o restaurante o havia colocado… 1597 b) Perguntei por que haviam decidido instalar o aparelho. → Perguntei por que haviam decidido instalála. c) … para os clientes verem as notícias ou os gols da noite anterior. → para os clientes lhes verem. d) … já que as caixas cobriam toda a área do lugar. → já que as caixas a cobri- am. e) … o lugar, agora com TV, não vai sentir nossa falta. → … o lugar, agora com TV, não vai sentir-lhe. Ano: 2017- VUNESP - Câmara de Mogi das Cruzes - SP - Telefonista Uso de eletrônicos em excesso atrasa desenvolvimento infantil, diz Unicamp Um estudo da Faculdade de Educação da Unicamp, em Campinas (SP), concluiu que as crianças que usam aparelhos eletrônicos sem controle e não brincam, ou brincam pou- co, no “mundo real”, podem ter atraso no desenvolvimento. A pesquisa foi realizada com meninos e meninas de 8 a 12 anos de idade, que ficam de quatro a seis horas diante das telas de computadores, tablets, celulares e videogames. Para a pedagoga Ana Lúcia Pinto de Camargo Meneghel, as crianças que se enquadram nesse perfil acabam não brincando e nem tendo uma rotina, o que afeta o ritmo de construção do desenvolvimento cognitivo. Ao todo, 21 meninos e meninas de uma escola particular na região de Campinas pas- saram por testes para avaliar as capacidades que eles precisam ter para, inclusive, apren- der bem o conteúdo ensinado na escola. Para a surpresa da pesquisadora, de todas as crianças, apenas uma mostrou possuir as habilidades esperadas para essa faixa. O uso de eletrônicos em si não é exatamente o problema, segundo a pesquisa, mas sim a falta de brincadeiras no “mundo real”. “O mais importante é eles brincarem. É preciso oferecer a essas crianças atividades que estimulem a criatividade”. Segundo a pesquisa, quando a criança brinca, faz uso de operações que garantem noção operatória de espaço, tempo e causalidade. (Disponível em http://www.unicamp.br/unicamp/clipping/2016/10/19/ uso-de-eletronicos-em-excesso-atrasa- desenvolvimento-infantil-dizunicamp. Acesso em 29.09.2016. Adaptado) Assinale a alternativa correta quanto ao emprego da pontuação, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa. 1598 a) Na atualidade as crianças, costumam abusar do uso de aparelhos eletrônicos. b) A falta de uma rotina de brincadeiras, compromete o desenvolvimento infantil. c) Enquanto brincam as crianças, desenvolvem noções de tempo e de espaço. d) Atividades que promovam a criatividade, devem fazer parte da rotina das crianças. e) Segundo a pesquisadora, brincar é uma atividade indispensável para crianças. Ano: 2017- VUNESP - Prefeitura de Marília - SP - Auxiliar Supondo que Julieta tratasse Romeu por “você” e optasse por seguir a norma- padrão da língua portuguesa, sua mensagem seria: a) Romeu, fique esperto: Não estou morta, é sonífero! Faz parte do plano pra fi- carmos juntos. Depois explico-o, gato! b) Romeu, fique esperto: Não tô morta, é sonífero! Faz parte do plano para ficar- mos juntos. Depois explico-lhe, gato! c) Romeu, fique esperto: Não estou morta, é sonífero! Faz parte do plano para ficarmos juntos. Depois lhe explico, gato! 1599 d) Romeu, fica esperto: Não tô morta, é sonífero! Faz parte do plano para ficarmos juntos. Depois lhe explico, gato! e) Romeu, fica esperto: Não estou morta, é sonífero! Faz parte do plano pra ficar- mos juntos. Depois explico-o, gato! Ano: 2017- VUNESP - CRBio - 1º Região - Auxiliar administrativo Leia o texto de Adriana Gomes para responder à questão. Tentação do imediato É difícil definir o status de uma época quando ainda se está nela, mas certamente uma das características marcantes do momento atual é o imediatismo. Percebo a tendência de simplificação nos procedimentos e a opção pelas ações que oferecem vantagens imedia- tas e menores riscos, sem considerar as consequências futuras. Esse comportamento pode ser resultante da dificuldade de se lidar com as frustrações ge- radas, basicamente, por três motivos: demora, contrariedade e conflito. Seus efeitos po- dem ser agressão, regressão e fuga. Um experimento famoso feito na Universidade Stan- ford (EUA), no final dos anos 1960, testou a capacidade de crianças resistirem à atração da recompensa instantânea – e rendeu informações úteis sobre a força de vontade e a au- todisciplina. Aquelas que resistiram tiveram mais sucesso na vida. A atitude imediatista praticamente impacta todas as decisões, desde a vida pessoal à roti- na das empresas,chegando até à condução do país. O que importa é o hoje e o agora! Muitas vezes, o valor da durabilidade e da consistência – o longo prazo – parece uma his- tória fantasiosa. Entretanto, a vida prática confirma que o investimento em educação de qualidade e a dedicação aos estudos, por exemplo, geram bons resultados futuros. Profis- sionais bem qualificados e competentes em suas áreas de atuação, ou seja, aqueles que se dedicaram, aprofundaram seus conhecimentos e os praticaram, costumam encontrar melhores opções na vida profissional. É preciso, todavia, acreditar nessa equação e investir tempo e dinheiro para co- lher seus frutos. Os atalhos são tentadores, mas seus resultados a longo prazo tendem a ser frustrantes. (Folha de S.Paulo, 31.01.2016. Adaptado) Assinale a alternativa em que a frase, formulada a partir das ideias do terceiro pará- grafo, está correta quanto à concordância verbal e nominal estabelecida pela norma- -padrão da língua portuguesa. a) Conduzida pela Universidade de Stanford, nos EUA, pesquisas avaliaram o nível de autodisciplina de algumas crianças submetida a teste. 1600 b) Dados interessantes acerca do comportamento humano foram revelados pelos estudos dedicados à capacidade de resistência dos indivíduos. c) Segundo os resultados que se obteve, alcançou mais sucesso na vida as crianças que não se iludiram com recompensas imediatas. d) Algumas crianças, por elas mesmos, isto é, sem interferência dos adultos, superou a tentação de uma premiação imediata. e) Fazem aproximadamente cinquenta anos que a Universidade de Stanford, cotada entre as mais conceituada do mundo, decidiu desenvolver essa pesquisa. Ano: 2017 - VUNESP - Câmara de Mogi das Cruzes - SP - Telefonista Uso de eletrônicos em excesso atrasa desenvolvimento infantil, diz Unicamp Um estudo da Faculdade de Educação da Unicamp, em Campinas (SP), concluiu que as crianças que usam aparelhos eletrônicos sem controle e não brincam, ou brincam pou- co, no “mundo real”, podem ter atraso no desenvolvimento. A pesquisa foi realizada com meninos e meninas de 8 a 12 anos de idade, que ficam de quatro a seis horas diante das telas de computadores, tablets, celulares e videogames. Para a pedagoga Ana Lúcia Pinto de Camargo Meneghel, as crianças que se enquadram nesse perfil acabam não brincando e nem tendo uma rotina, o que afeta o ritmo de construção do desenvolvimento cognitivo. Ao todo, 21 meninos e meninas de uma escola particular na região de Campinas pas- saram por testes para avaliar as capacidades que eles precisam ter para, inclusive, apren- der bem o conteúdo ensinado na escola. Para a surpresa da pesquisadora, de todas as crianças, apenas uma mostrou possuir as habilidades esperadas para essa faixa. O uso de eletrônicos em si não é exatamente o problema, segundo a pesquisa, mas sim a falta de brincadeiras no “mundo real”. “O mais importante é eles brincarem. É preciso oferecer a essas crianças atividades que estimulem a criatividade”. Segundo a pesquisa, quando a criança brinca, faz uso de operações que garantem noção operatória de espaço, tempo e causalidade. (Disponível em http://www.unicamp.br/unicamp/clipping/2016/10/19/ uso-de-eletronicos-em-excesso-atrasa- desenvolvimento-infantil-dizunicamp. Acesso em 29.09.2016. Adaptado) O segmento do texto – É preciso oferecer a essas crianças atividades que estimulem a criatividade. – apresenta reescrita correta, quanto à concordância das palavras, conforme a norma-padrão da língua portuguesa, em: a) Precisam ser oferecidas a essas crianças atividades que estimulem a criatividade. b) Precisa ser oferecida a essas crianças atividades que estimulem a criatividade. 1601 c) Precisa ser oferecidas a essas crianças atividade que estimulem a criatividade. d) Precisam ser oferecida a essas crianças atividade que estimulem a criatividade. e) Precisam ser oferecida a essas crianças atividades que estimule a criatividade. Ano: 2017- VUNESP - IPRESB - SP - Assistente Previdenciário Cresce preocupação de investidores com sustentabilidade Pesquisa da consultoria Ernst & Young mostra que cada vez mais os investidores con- sideram dados socioambientais e de governança antes de decidir pôr dinheiro em uma empresa. No ano passado, 68% disseram que essas informações têm papel fundamental na es- colha do destino final dos recursos. É uma evolução em relação a 2015, quando 52% afir- mavam atentar para essas questões. A consultoria ouviu 320 investidores ao redor do mundo, sendo um terço deles com mais de US$ 10 bilhões em ativos sob gestão. No Brasil, uma das tentativas de estabelecer parâmetros sobre esses dados para o mercado financeiro vem do Índice de Sustentabilidade da Bolsa. Os dados comparam o desempenho de empresas sob aspectos como eficiência econômica, equilíbrio ambiental, justiça social e governança corporativa. Desde que foi lançado, esse Índice já acumula va- lorização de 154,6%. Para H. Bueno, da EY, escândalos ambientais e sociais recentes – e as consequências desses casos sobre as ações das empresas – fazem com que a susten- tabilidade ganhe mais espaço dentro das corporações. O estudo cita o episódio envolvendo uma grande fabricante de veículos, que usava um software para manipular testes de verificação das emissões de gases poluentes pelos veículos da montadora. Nos dias seguintes às denúncias, as ações da empresa chegaram a desvalorizar 42,2%. O mercado e os consumidores cobram idoneidade das companhias. “O consumidor tem uma reação imediata em parar de consumir o produto de empresas que estão envol- vidas em corrupção e em algum tipo de manipulação. A sustentabilidade é um caminho sem volta. As empresas precisam transitar por esse caminho, senão vão ser penalizadas no mercado consumidor ou na capacidade de receber investimentos”, afirma Bueno. (Danielle Brant. Folha de S.Paulo, 07.08.2017. Adaptado) Considere a frase. O consumidor costuma imediatamente ____________ adquirir produtos de empre- sas que ___________ corrupção ou algum tipo de manipulação. 1602 De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas da frase devem ser preenchidas, respectivamente, por: a) se recusar de … estão implicadas em b) se eximir de … têm elo à c) se abster com … têm vínculos em d) se negar a … estão comprometidas com e) se furtar com … têm ligação à Ano: 2017- VUNESP - CRBio - 1º Região - Auxiliar administrativo Leia o texto de Adriana Gomes para responder à questão. Tentação do imediato É difícil definir o status de uma época quando ainda se está nela, mas certamente uma das características marcantes do momento atual é o imediatismo. Percebo a tendência de simplificação nos procedimentos e a opção pelas ações que oferecem vantagens imedia- tas e menores riscos, sem considerar as consequências futuras. Esse comportamento pode ser resultante da dificuldade de se lidar com as frustrações ge- radas, basicamente, por três motivos: demora, contrariedade e conflito. Seus efeitos po- dem ser agressão, regressão e fuga. Um experimento famoso feito na Universidade Stan- ford (EUA), no final dos anos 1960, testou a capacidade de crianças resistirem à atração da recompensa instantânea – e rendeu informações úteis sobre a força de vontade e a au- todisciplina. Aquelas que resistiram tiveram mais sucesso na vida. A atitude imediatista praticamente impacta todas as decisões, desde a vida pessoal à roti- na das empresas, chegando até à condução do país. O que importa é o hoje e o agora! Muitas vezes, o valor da durabilidade e da consistência – o longo prazo – parece uma his- tória fantasiosa. Entretanto, a vida prática confirma que o investimento em educação de qualidade e a dedicação aos estudos, por exemplo, geram bons resultados futuros. Profis- sionais bem qualificadose competentes em suas áreas de atuação, ou seja, aqueles que se dedicaram, aprofundaram seus conhecimentos e os praticaram, costumam encontrar melhores opções na vida profissional. É preciso, todavia, acreditar nessa equação e investir tempo e dinheiro para co- lher seus frutos. Os atalhos são tentadores, mas seus resultados a longo prazo tendem a ser frustrantes. (Folha de S.Paulo, 31.01.2016. Adaptado) Considere a frase elaborada a partir das ideias do texto. Se a pessoa ___________ nessa equação e investir tempo e dinheiro, poderá colher bons frutos. A lacuna dessa frase deve ser preenchida, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, com: a) ter crença b) pôr foco 1708 O projeto ficou ainda mais famoso com o filme “Cartas para Julieta” (2010), em que a protagonista se junta aos voluntários do grupo e tenta ajudar pessoalmente a mulher a quem aconselhou. No ano que se seguiu ao filme, quase 4.000 cartas foram recebidas, segundo o Clube. Há caixas de correio e computadores na Casa de Julieta para enviar mensagens. Por outro lado, uma placa na entrada alerta que escrever nas paredes – a exemplo de inúme- ras pichações no hall de entrada – pode ser punido com multa de até € 1.039 ou prisão por até um ano. (MK. http://www1.folha.uol.com.br/fsp/turismo/fx2909201111.htm. Adaptado) Com o sucesso do filme “Cartas para Julieta”, o Clube recebeu inúmeras cartas e prontamente enviou a todos os remetentes respostas detalhadas. Os pronomes substituem corretamente as expressões destacadas na frase e respei- tam a colocação pronominal estabelecida pela norma-padrão na alternativa: a) recebeu-as … as enviou b) recebeu-as … lhes enviou c) as recebeu … enviou-as d) lhes recebeu … lhes enviou e) recebeu-lhes … as enviou Ano: 2017 - VUNESP - Prefeitura de Marília - SP - Auxiliar 1709 Assinale a alternativa em que o trecho reescrito da mensagem de Julieta apresenta ideia de causa. a) Não tô morta, embora tenha tomado apenas um sonífero. b) Não tô morta, caso tenha tomado apenas um sonífero. c) Não tô morta, pois tomei apenas um sonífero. d) Não tô morta, se bem que tomei apenas um sonífero. e) Não tô morta, mesmo que tenha tomado apenas um sonífero. Link para Videoaulas Gratuitas DE Língua Portuguesa ENCONTRADAS NA INTERNET https://www.jurisway.org.br/videos/default.asp?area=L%EDngua_Portuguesa https://www.jurisway.org.br/videos/default.asp?area=L%EDngua_Portuguesa 1710 http://bit.ly/ComprarApostila 1 BLOCO III: Conhecimentos Gerais Sumário Raciocínio Lógico: ................................................................................................................. 2 Dicas de Matemática disponíveis na internet ................................................................. 173 QUESTÕES DE MATEMÁTICA .......................................................................................... 260 Informática ......................................................................................................................... 325 Videoaulas Gratuitas DE Informática ENCONTRADAS NA INTERNET ........................ 328 QUESTÕES DE INFORMÁTICA ......................................................................................... 328 ATUALIDADES ................................................................................................................... 523 2 RACIOCÍNIO LÓGICO: (10) questões: Visa avaliar a habilidade do candidato em entender a estrutura lógica das relações arbitrá- rias entre pessoas, lugares, coisas, eventos fictícios; deduzir novas informações das rela- ções fornecidas e avaliar as condições usadas para estabelecer a estrutura daquelas rela- ções. Visa também avaliar se o candidato identifica as regularidades de uma sequência, numérica ou figural, de modo a indicar qual é o elemento de uma dada posição. As ques- tões desta prova poderão tratar das seguintes áreas: estruturas lógicas, lógicas de argumen- tação, diagramas lógicos, sequências 3 TABELA VERDADE Iremos abordar nesta apostila uma diferente forma de argumentação que se associa diretamen- te com a língua portuguesa. Apesar de analisarmos frases muitas vezes de forma subjetiva a matéria que transmitirei a vocês abordará de forma simples, con- cisa e precisa conclusões das frases ligadas com a nossa língua, que muitas vezes serão levantadas em questões em sala de aula. Porém com a lógica não teremos como discutir a validade da frase, pois ela irá detalhar precisamente o certo do errado. Vamos ao que interessa. Proposições Chama-se proposição toda sentença declara- tiva que pode ser classificada ou só como verda- deira ou só como falsa. Temos dois tipos de pro- posições: simples e composta. Proposições Simples Chama-se proposição simples toda oração de- clarativa que pode ser classificada ou só como ver- dadeira ou só como falsa. Representaremos uma proposição simples como uma letra minúscula qual- quer de nosso alfabeto. Tipos de Sentenças Exemplos Declarativas Carlos é escritor. Todos os gatos são pardos Existem estrelas maiores do que o Sol Imperativas Segure firme! Não faça isto Pegue aquele negócio Interrogativa Quem peidou? Quantos japoneses moram no Brasil? Exclamativas Que morena! Parabéns! Valores Lógicos das Proposições Simples Podemos classificar uma proposição simples ou como verdadeira ou como falsa. Exercícios de Fixação 1. Das sentenças abaixo, assinale quais são propo- sições a.) O Chile e o Brasil. b.) Emerson é professor. c.) Ela é professora. d.) O Brasil foi campeão de futebol em 1982 e.) Que legal! f.) 5 x 4 = 20 g.) 4 x 2 + 1 > 4 h.) (-2)3 > 4 i.) O Brasil perdeu o título j.) X + Y é maior do que 7. k.) Que horas são? l.) Aquela mulher é linda. m.) O Brasil ganhou 5 medalhas de ouro em Atlanta n.) - 4 - 3 = 7 o.) 4 x 2 + 1 < 9 p.) (-2)3 < 4 Proposições Compostas Ao utilizarmos a linguagem combinamos idéias simples, ligando as proposições simples através de símbolos lógicos, formando assim as chamadas pro- posições compostas. Conectivos Lógicos Vejamos os conectivos (e seus símbolos ) que ligam as proposições simples, formando as proposi- ções compostas. Conjunções XXX e YYY Disjunções não excludentes XXX ou YYY Conectivos Disjunções excludentes Ou XXX ou YYY Condicionais XXX então YYY Bicondicionais XXX se e somente se YYY Para analisar os valores lógicos das proposições compostas, iremos utilizar uma tabela que prevê todos os possíveis valores lógicos que uma senten- ça pode possuir a partir dos valores lógicos das pro- posições simples. O nome desta tabela é: TABELA VERDADE. DICAS DE RACIOCÍNIO LÓGICO Número de Linhas da Tabela Verdade Quando trabalhamos com tabela verdade, é sempre importante verificar quantas linhas deveremos analisar. E para isso é preciso conhecermos a seguinte fórmula: 2n onde n é o número de proposições simples que estamos analisando. Por exemplo, caso formos analisar uma proposi- ção composta com duas proposições simples (p e q), poderemos analisá-las das seguintes maneiras: p q V V V F F V F F Repare que fórmula já previa quatro linhas para serem analisadas. 22 = 4 linhas Vamos analisar agora uma proposição composta com três proposições simples (p,q e r). p q r V V V V V F V F V V F F f V V F V F F F V F F F Repare que fórmula já previa oito linhas para se- rem analisadas. 23 = 8 linhas Exercícios de Fixação 2. Assinale a alternativa que exibe a quantidade de linhas que uma proposição composta com 8 proposições simples pode possuir em uma ta- bela verdade. a.) 16 linhas b.) 32 linhas c.) 64 linhas d.) 128 linhas e.) 256 linhas 3. Assinale a alternativa que exibea quantidade de linhas que uma proposição composta com 6 proposições simples pode possuir em uma ta- bela verdade. a.) 64 linhas b.) 128 linhas c.) 256 linhas d.) 512 linhas e.) 1024 linhas Negação (¬p) Uma proposição quando negada, recebe valo- res lógicos opostos dos valores lógicos da propo- sição original. O símbolo que iremos utilizar é ¬p. p ¬p V F F V Valores Lógicos das Proposições Compostas Tabela verdade do conectivo e, Conjunção ( ^ ) Iremos estudar a lógica entre duas proposições p e q através do uso a conjunção “e”. Simbolicamente temos p ^ q (lê-se p e q). Este conectivo traduz a idéia de simultaneidade. Assim, uma proposição composta do tipo: p ^ q é verdadeira apenas quando as proposições simples p e q forem simultaneamente verdadeiras, em qual- quer outro caso p ^ q é falsa. Resumindo na tabela verdade: p q p ^ q V V V V F F F V F F F F A conjunção p ^ q é verdadeira se p e q são ver- dadeiras ao mesmo tempo. E caso uma delas for falsa, então p ^ q é falsa. Veja o exemplo abaixo com frases. Paris não se situa na África e a África tem uma população predominante negra. Repare que as duas proposições simples são ver- dadeiras, gerando uma idéia verdadeira à frase como um todo. Paris não se situa na África e a África não tem uma população predominante negra. Repare que a primeira proposição é verdadeira e a segunda é falsa, gerando uma idéia falsa à frase como um todo Paris situa-se na África e a África tem uma população predominante negra. Repare que a primeira proposição é falsa e a se- gunda é verdadeira, gerando uma idéia falsa à frase como um todo Paris situa-se na África e a África não tem uma população predominante negra. Repare que as duas proposições simples são fal- sas, gerando uma idéia falsa à frase como um todo. Tabela verdade do conectivo ou, Disjunção não exclusiva ( v) Iremos estudar a lógica entre duas proposições p e q através do uso da disjunção não exclusiva “ou”. Simbolicamente temos p Ú q (lê-se p ou q). Este co- nectivo traduz a idéia de que pelo menos uma das hipóteses ocorre. Assim, uma proposição composta do tipo p Ú q é verdadeira quando pelo menos uma das proposições simples forem verdadeiras, sendo falsa apenas quan- do ambas forem falsas. Resumindo na tabela verdade: p q p v q V V V V F V F V V F F F A disjunção p v q é verdadeira se ao menos uma das proposições p ou q é verdadeira. Caso p e q são falsas ao mesmo tempo então p v q é falsa. Veja o exemplo abaixo com frases. Paris não se situa na África ou a África tem uma população predominante negra. Repare que as duas proposições simples são ver- dadeiras, gerando uma idéia verdadeira à frase como um todo. Paris não se situa na África ou a África não uma população predominante negra. Repare que a primeira proposição é verdadeira e a segunda é falsa, gerando uma idéia verdadeira à frase como um todo Paris situa-se na África ou a África tem uma população predominante negra. Repare que a primeira proposição é falsa e a se- gunda é verdadeira, gerando uma idéia verdadeira à frase como um todo Paris situa-se na África ou a África não tem uma população predominante negra. Repare que as duas proposições simples são fal- sas, gerando uma idéia falsa à frase como um todo. Tabela verdade do conectivo ou, Disjunção ex- clusiva (v ) Iremos estudar a lógica entre duas proposições p e q através do uso da disjunção exclusiva “ou”. Simbolica- mente temos p v q (lê-se p ou q). Este conectivo traduz a idéia hipóteses mutuamente exclusivas. Antes de continuar qualquer tipo de explicação é importante salientar a diferença entre os dois tipos de “ou”. Esse “ou“ que iremos abordar, dá a idéia de exclusão plena: “ou Irei ao shopping ou ao estádio”. Repare que o personagem ou vai ao shopping ou vai ao estádio, ele não poderá ir aos dois locais ao mes- mo tempo. Temos aqui, a idéia da disjunção que es- tamos apresentando. Uma proposição composta do tipo p v q é verda- deira quando apenas uma das proposições simples forem verdadeiras, sendo falsa quando ambas forem falsas ou ambas verdadeiras. Resumindo na tabela verdade: p q p v q V V F V F V F V V F F F A disjunção p v q é verdadeira se ao menos uma das proposições p ou q é verdadeira, caso p e q são falsas ao mesmo tempo então p v q é falsa. Veja o exemplo abaixo com frases. Ou Sérgio mora em Curitiba ou mora em Fortaleza. Repare que se as duas proposições simples fo- rem verdadeiras, Sérgio morará nas duas cidades. Sabemos que uso deste conectivo lógico significa que ele poderá morar em apenas uma das cidades, ou Curitiba ou Fortaleza. Exercício de Fixação 4. Classifique em verdadeira ou falsa cada uma das seguintes proposições compostas. a) 40 = 1 v 22 = 4 b) 2! = 2 ^ 0! =1 c) 40 = 1 v 23 = 6 d) 2! = 2 ^ 0! =0 e) Sérgio Altenfelder é professor de matemática e de estatística f ) Sérgio Altenfelder está de blusa verde ou calça jeans. g) 1! = 0 ^ 0! = 0 h) Londres é a capital da Inglaterra ou a torre Ei- ffel situa-se em Londres i) 22 = 4 v 23 = 6 j) O meridiano de Greenwich passa por Londres e Londres é a capital do Chile k) 4 - 1 = 3 v 2 x 3. = 8 l) 32 = 9 v 2 x 3 = 8 m) 4 - 1 = 3 ^ 2 x 3 = 8 5. Sejam as proposições: p: A vaca foi para o brejo q: O boi seguiu a vaca. Forme sentenças, na linguagem natural, que cor- respondam às proposições abaixo: a) ¬p b) ¬q c) p ^ q d) p v q e) ¬p ^ q f) P v ¬q g) ¬(p ^ q) h) ¬(p v q) i) ¬p v ¬q j) ¬p ^ ¬q k) ¬(¬q) l) ¬(¬p) 6. Sejam as proposições simples. p: João é alto q: João é jogador de Basquete. Escreva na forma simbólica a) João não é alto b) Não é verdade que João não é alto c) João é alto e é jogador de basquete. d) João não é alto e é jogador de basquete. e) João não é alto ou não é jogador de basquete. f ) João não é jogador de basquete. g) Não é verdade que João não é jogador de bas- quete h) João é alto ou é jogador de basquete. i) João é alto e não é jogador de basquete j) Não é verdade que João é alto e é jogador de basquete k) Não é verdade que João é alto ou é jogador de basquete l) Não é verdade que João não é alto ou é joga- dor de basquete m) João não é alto nem é jogador de basquete. Tabela verdade do conectivo Se xxx então yyy , Condicional ( →) Iremos estudar a lógica entre duas proposições p e q através do uso da condicional “Se xxx então yyy”. Simbolicamente temos p → q (lê-se se p então q). Este conectivo traduz a idéia de condição, em ou- tras palavras, causa e efeito. É importante apresentar um outro conceito que costuma cair de uma frase condicional. Temos p → q. p é condição suficiente para q. Ou ainda p é cha- mado de causa. q é condição necessária para p Ou ainda q é cha- mado de conseqüência ou efeito Este conectivo traduz a idéia de condição. As- sim, uma proposição composta do tipo p → q só é falsa se tivermos p é verdadeira e q falsa; em qual- quer outro caso, ela é verdadeira. Resumindo na tabela-verdade: p q p → q V V V V F F F V V F F V O condicional p → q é falso somente quando p é verdadeira e q é falsa; caso contrário, p → q será verdadeiro Como este conectivo é muito difícil de entender, vamos imaginar a seguinte situação: Imaginemos que você seja uma pessoa que normalmente carrega seu guarda chuva na sua bolsa ou mala ou de qual- quer outra forma. Suponha, também, que está cho- vendo é uma frase verdadeira e que levar o guarda chuva também será verdadeira. Se não está chovendo então eu levo o guarda chuva. Esta frase pode ser falada por uma pessoa com esse perfil, pois chovendo ou não ela carrega o guar- da chuva. Logo, concluímos que causa falsa e efeito verdadeiro, gera uma frase verdadeira como um todo. Se não está chovendo então eu não levo o guarda chuva. Esta frase pode ser falada por uma pessoa com esse perfil, pois chovendo ou não ela carrega o guar- da chuva. Logo, concluímos que causa falsa e efeito falso, gera uma frase verdadeira como um todo. Vamos interpretar as duas situações acima. Pessoas que normalmente carregam