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Escola Técnica Alvorada - Planejamento e controle de obra

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<p>Escola Técnica Alvorada</p><p>Curso de Edificações</p><p>Apostila</p><p>Planejamento e Controle de Obra</p><p>Profº. Gustavo Alves da Silva</p><p>1° Semestre</p><p>Sab – 13:00 às 15:00</p><p>Prof°. Gustavo Alves</p><p>Planejamento e Controle de Obra</p><p>Docente:</p><p>Gustavo Alves da Silva, professor, Técnico em Edificações, Engenheiro Civil, Pós-graduado em Pavimentação Asfáltica.</p><p>E-mail: eng.civilgustavo20@gmail.com</p><p>O que é um planejamento de obra?</p><p>Planejar uma obra é, primeiramente, olhar para o resultado esperado e, então, definir os principais fatores que o levarão a ele (desde mão-de-obra qualificada até os tipos de materiais de construção utilizados).</p><p>Sem dúvida, é uma tarefa cheia de detalhes e que, por isso, demanda atenção e tempo. Mas esteja certo de que a dedicação será recompensada lá na frente!</p><p>· Qual é a importância do planejamento de obra?</p><p>O planejamento e o controle de obra é imprescindível por várias razões.</p><p>A primeira delas, como dissemos no início, é garantir que suas expectativas sejam atendidas. Esse ponto verdadeiramente merece destaque.</p><p>Afinal, pense: você provavelmente passou anos de sua vida juntando dinheiro para a casa ou a empresa dos seus sonhos.</p><p>Sendo assim, qualquer desvio na estrutura pode causar bastante frustração, concorda?</p><p>Além disso, um bom planejamento pode gerar mais economia e rapidez para a construção. Criar um cronograma de obra evita indesejáveis imprevistos…</p><p>E ainda ajuda na escolha dos melhores materiais existentes no mercado!</p><p>Também é importante para garantir que o valor que se pretende gastar seja realmente respeitado, afastando surpresas desagradáveis, que podem levar você a um endividamento ou até à paralisação da obra.</p><p>Enfim, quem faz um planejamento de obra certamente só tende a ganhar!</p><p>· Como fazer o planejamento de uma obra? Veja o passo a passo!</p><p>Agora que explicamos o que é o planejamento de obra e como ele faz a diferença, chegou o momento de conferir o passo a passo.</p><p>Veja como montar o seu próprio roteiro de construção:</p><p>Análise do território e concepção do projeto arquitetônico:</p><p>A primeira parte da obra é a análise do terreno, para o máximo aproveitamento possível.</p><p>É nessa etapa que se colhem as principais informações para criar um projeto arquitetônico — representação técnica ou escrita da estrutura do imóvel e da disposição de cômodos.</p><p>Por essas serem atividades extremamente técnicas, é preciso contratar profissionais especializados no assunto, como um arquiteto.</p><p>Elaboração dos desenhos</p><p>Ao fazer a análise do terreno, o arquiteto já pode dedicar-se aos desenhos da construção, que devem apresentar riqueza de detalhes.</p><p>Então, além de exibir os cômodos (com os seus devidos estilos), também é importante definir quais tipos de materiais serão utilizados em cada espaço.</p><p>Aprovação</p><p>A terceira fase é de extrema importância para o cumprimento das suas expectativas.</p><p>Afinal, a aprovação é o momento em que o arquiteto vai mostrar todo o projeto arquitetônico — com informações da estrutura, decoração e materiais usados — e validar o seu projeto para seguir adiante.</p><p>Se você notar qualquer ponto fora do esperado, esse é o momento de falar. O objetivo aqui é obter um consenso entre a expectativa e o projeto apresentado.</p><p>Legalização e Definição de Prazos</p><p>Você sabia que, para fazer uma construção, é preciso ter autorização da prefeitura?</p><p>O alvará é liberado se o projeto e o terreno seguirem todos os padrões e regras impostos pelo governo municipal.</p><p>Se tudo estiver ok, é hora de combinar os prazos com os profissionais! Monte um cronograma para que seja possível acompanhar o passo a passo!</p><p>Execução e Acompanhamento</p><p>O último processo é o da execução da obra; claro, sempre com acompanhamento. De perto e de longe, confira se os passos são seguidos corretamente.</p><p>Lembre-se que você também tem a opção de comparar o andamento com o cronograma. Não deixe de ver se tudo realmente está no prazo!</p><p>Também não se esqueça de checar se os materiais foram comprados corretamente.</p><p>Pode até dar trabalho, mas o planejamento de obra e o acompanhamento garantem uma execução impecável do seu projeto.</p><p>· Tipos de planejamento:</p><p>Planejamento Estratégico:</p><p>É o primeiro nível, o macro, o institucional. Ao olhar para a organização como um todo é dever do planejamento estratégico definir a missão, a visão e os valores do negócio, além dos objetivos e metas gerais.</p><p>Desenvolver o planejamento estratégico é uma atividade da alta direção, que é quem tem a responsabilidade de olhar para a frente e definir quais rumos o negócio deve tomar.</p><p>Ninguém melhor que o próprio dono do negócio para responder perguntas como:</p><p>· qual o objetivo da minha empresa existir? (essa é a missão do negócio)</p><p>· onde eu quero que minha empresa esteja daqui a 5 ou 10 anos? (aqui está a visão de futuro)</p><p>· e quais princípios devem ser observados por todas as pessoas da empresa para que ela cresça no caminho correto? (aqui estão os valores)</p><p>Características do Planejamento Estratégico</p><p>Como você deve ter observado, uma das principais características do planejamento estratégico é o fato deve ser voltado para o longo prazo.</p><p>Considerando este universo temporal, as previsões são apresentadas em linhas mais gerais, sem tanto detalhamento. Até porque não faria tanto sentido especificar com muita riqueza de detalhes ações que acontecerão daqui há tanto tempo. Essa é uma característica do planejamento estratégico, ou seja, lidar com uma margem grande de imprevisibilidade e incerteza. Afinal, tanta coisa pode mudar até lá, não é mesmo?</p><p>Por isso, o planejamento estratégico tem forte orientação externa. Ao olhar para frente, deve-se imaginar cenários futuros diferentes e identificar como estará a empresa nestas diferentes realidades, caso elas se concretizem.</p><p>A intenção é detectar, para cada cenário, possíveis oportunidades e ameaças à empresa, relacionando o ambiente externo com as forças e deficiências da organização. Assim, o gestor consegue saber o que precisa ser melhorado para que a empresa se fortaleça e consiga chegar onde ele deseja daqui alguns anos.</p><p>Planejamento Tático:</p><p>O planejamento tático corresponde ao segundo nível do planejamento, que funciona como a ponte que une o planejamento estratégico e o operacional, que é o nível seguinte. O objetivo é traduzir o planejamento estratégico em projetos ou conjunto de ações temáticas, para quem elas possam ser postas em prática.</p><p>Enquanto o planejamento estratégico ocorre em um nível geral, envolvendo a empresa como um todo, o planejamento tático tem uma abrangência departamental. Assim, as estratégias do plano tomam forma setorizadas por cada setor.</p><p>Por isso, hierarquicamente, a responsabilidade do planejamento tático está nas mãos dos gerentes e coordenadores de cada área da empresa. Desse modo, O departamento financeiro, por exemplo, terá o seu planejamento financeiro tático, o marketing terá o seu, o comercial, o RH e assim segue ao longo da empresa como um todo.</p><p>Em seus planos táticos, cada área vai definir as metas e projetos através dos quais ajudará a empresa a alcançar os objetivos definidos no plano estratégico. É importante destacar que, em relação ao tempo, o planejamento tático considera o tempo de execução das ações previstas no plano, que varia entre 1 e 3 anos.</p><p>Planejamento Operacional</p><p>E, finalmente, o terceiro nível do planejamento é o operacional. É quando o plano tático é desdobrado para cada atividade, com detalhamento de cronograma de atividades, definição de metas específicas, recursos e ferramentas.</p><p>Neste caso, estamos olhando para o dia a dia da empresa, para as atividades desenvolvidas por cada profissional em sua rotina diária. Quando estas atividades do plano operacional estão embasadas nas definições do planejamento estratégico e tático, as atividades, por mais simples que sejam, adquirem um propósito diferente porque elas estão alinhadas com os projetos e com os objetivos gerais da organização.</p><p>Os funcionários passam a saber exatamente o porquê de cada uma das atividades que eles executam. Isso traz um senso de responsabilidade e de</p><p>pertencimento que é muito produtivo para o trabalho individual e para a empresa como um todo. É isto que toda empresa deve buscar quando pensa em ter uma equipe coesa, que forma de fato um time unido sob o mesmo propósito. Quando se conquista essa unidade, os resultados vêm rápido e são nitidamente visíveis.</p><p>Um aspecto importante do planejamento operacional é que, neste âmbito, as certezas e o grau de previsibilidade do plano é bem maior. Isso acontece porque estamos olhando para um horizonte temporal de 3 a 12 meses. Muitas empresas trabalham com planejamentos operacionais trimestrais, justamente para acompanhar de perto a execução de cada ação prevista e poder ajustar rapidamente quaisquer desvios de rota, antes que eles possam comprometer o todo.</p><p>O que é um orçamento?</p><p>O orçamento é um plano que ajuda a estimar despesas, ganhos e oportunidades de investimento em um período determinado de tempo. A partir da sua definição, é possível estabelecer objetivos, que vão permitir que os resultados sejam acompanhados de perto e medidos.</p><p>Se algo estiver fora do planejado, fica fácil identificar e fazer as alterações de rota necessárias. Além disso, agir preventivamente também se transforma em uma opção.</p><p>· Qual é a importância do orçamento?</p><p>A importância de organizar um orçamento está em  ser mais vigilante com o seu dinheiro, prestando atenção aos detalhes. Você sabe dizer, por exemplo, qual é a sua renda depois de descontados todos os impostos ou quanto gasta em um mês?</p><p>Essas são informações básicas para construir e manter uma previsão orçamentária, mas que muitas pessoas e empresas ignoram.</p><p>Com esse instrumento, você consegue agir com base nos seus objetivos, independentemente de quais forem – basta que, para a sua realização, seja necessário utilizar recursos financeiros.</p><p>Quais são os tipos de orçamento?</p><p>Embora o princípio geral seja o mesmo, as diferentes categorias de orçamento podem assumir características próprias, que permitem manter o foco na missão definida. Para facilitar, vamos falar sobre quatro delas.</p><p>Orçamento empresarial</p><p>Entre os tipos de orçamento, o empresarial costuma ser o mais complexo. Geralmente pensado para o período de um ano, ele pode ser fracionado em meses, o que permite realizar um acompanhamento mais próximo.</p><p>Para que o detalhamento e as projeções sobre despesas e receitas sejam desenvolvidos, são considerados não apenas os dados passados. Também é necessário fazer uma análise do momento vivido pela empresa, dos objetivos do negócio e das perspectivas que o mercado reserva.</p><p>Planejar o orçamento ajuda a preparar a empresa para aproveitar da melhor forma os desafios e as oportunidades, assim como facilita prever a alocação de recursos e corrigir erros. É sobre gastar de uma maneira mais estratégica, sem comprometer o futuro.</p><p>Orçamento pessoal</p><p>A ideia do orçamento pessoal é a mesma, mas aqui o foco é você e a sua relação com o dinheiro. Ou seja, o planejamento é feito considerando a sua renda e os seus gastos, sempre de olho nos objetivos definidos.</p><p>A boa notícia é que se manter dentro das estimativas e dos prazos só depende de você, o que permite um nível de comprometimento muito maior. Por outro lado, é necessário se policiar: se o plano para que as metas sejam atingidas não for levado a sério, os seus sonhos ficam mais distantes.</p><p>Orçamento doméstico</p><p>O orçamento doméstico tem o foco específico nos gastos que estão relacionados ao lar e tudo aquilo que ele precisa para funcionar bem. Um dos aspectos principais é a alimentação, responsável por consumir boa parte dos recursos.</p><p>A principal dificuldade aqui é convencer todos os envolvidos a se engajarem na causa, quando existem outras partes implicadas.</p><p>Orçamento familiar</p><p>Já o orçamento familiar é um pouco mais amplo e inclui não apenas a organização do dia a dia doméstico, mas também daqueles objetivos de longo prazo que mobilizam toda a família. Pode ser a faculdade de um dos filhos ou aquela viagem dos sonhos.</p><p>O controle pode ser um pouco complicado, já que as rendas e os gastos se multiplicam. Então, o segredo é manter a disciplina. Uma planilha conjunta, que todos possam atualizar em tempo real, tende a funcionar melhor.</p><p>· Classificações do orçamento</p><p>De acordo com as fases do projeto, pode-se alterar o orçamento conforme a definição de seu escopo e detalhamento.</p><p>Geralmente, dependendo em que fase se encontra o projeto, o orçamento pode ser classificado em estimativa de custo, orçamento preliminar e orçamento analítico ou detalhado.</p><p>Estimativa de Custos</p><p>A estimativa de custos é, como o próprio nome já diz, uma avaliação aproximada do custo do projeto baseando-se em projetos anteriores realizados na mesma região da edificação ou em tabelas desenvolvidas por empresas privadas ou públicas.</p><p>Este tipo de orçamento serve apenas como base para ter uma ideia de quanto será gasto. O grau de certeza é muito baixo nesse caso.</p><p>Para obras de edificações, o indicador mais utilizado é o CUB (Custo Unitário Básico) resultante de uma pesquisa mensal pelo SINDUSCON de cada estado. Ele representa o valor médio por metro quadrado de cada estado obtido por meio de coleta dos valores praticados pelas construtoras.</p><p>Os custos no CUB estão divididos em:</p><p>· Tipo de construção: Residencial, comercial, galpão industrial ou casa popular</p><p>· Número de pavimentos: 1, 4, 8, 12 ou 16 pavimentos</p><p>· Número de quartos: 2 ou 3 quartos</p><p>· Padrão de acabamento: Baixo, normal ou alto</p><p>É importante ressaltar que o CUB não é uma ferramenta precisa para a realização de um orçamento. Ele não contempla custos com projetos, fundações, valor do terreno, paisagismo, elevadores, ar-condicionado, impostos, lucro, dentre outros.</p><p>Você pode consultar o CUB de cada estado aqui clicando aqui</p><p>Orçamento preliminar</p><p>No orçamento preliminar o grau de detalhamento já um pouco maior do que na estimativa de custo. Nessa fase do orçamento já são estimados as quantidades e os custos de pequenos pacotes de trabalho.</p><p>Dessa forma, já pode-se estimar as espessuras das lajes de concreto, da quantidade de aço e de forma por m3 de concreto, dentre outros.</p><p>Por exemplo: fazendo-se um orçamento analítico de um prédio de 10 pavimentos, pode-se ter uma noção aproximada de quantidades de concreto, madeira, tijolos, blocos, etc, que serão utilizados na construção e assim estimar os custos para a compra de material e mão de obra que serão precisas para a execução dos serviços.</p><p>Orçamento analítico</p><p>O orçamento analítico é a maneira mais detalhada e precisa de se conhecer os custos envolvidos na construção de uma edificação.</p><p>Neste tipo de orçamento, faz-se o uso de composições de custos de cada serviço que será utilizado na obra discriminando as quantidades de materiais, equipamentos e mão de obra por meio dos projetos detalhados.</p><p>É necessário conhecer os custos diretos (materiais, equipamentos e mão de obra) e também os custos indiretos (custos com o escritório central, salários administrativos, impostos, lucros, etc).</p><p>O orçamento analítico é o mais preciso desses três tipos de orçamento e é o mais utilizado quando se tem um escopo bem desenvolvido e aprovado pelos interessados na obra.</p><p>Técnica – Financeira da obra</p><p>· O que é composição de preço unitário</p><p>A composição de preço unitário é formada pelo detalhamento de todos serviços e atividades que serão realizadas, os preços reais dos insumos, materiais, mão de obra e dos índices de produtividade. Estes podem ser históricos ou provenientes de fontes como as tabelas SINAPI, SETOP, TCPO, entre outras opções.</p><p>Ela forma uma base para que a estimativa do custo de uma obra seja a mais assertiva possível, fornecendo tanto parâmetros relativos ao custo, como também à produtividade. Desse modo, serve de auxílio durante análises táticas, estratégicas, econômicas e financeiras.</p><p>· Qual a importância da composição de preço unitário</p><p>Por meio dela é possível determinar a quantidade de dias e de profissionais necessários para cada atividade, assim como o custo de cada e o total de materiais e equipamentos. Além disso, permite escolher métodos construtivos de contratação e</p><p>realizar projeções, a fim de definir qual será a melhor estratégia para cada projeto.</p><p>Quais as dicas principais para aplicar a composição de preço unitário</p><p>Para a elaboração de uma boa composição de preço unitário é necessário realizar alguns passos. Por isso, abaixo, destacamos algumas dicas.</p><p>Detalhar os serviços e definir as unidades corretas</p><p>O primeiro passo é detalhar quais são as etapas e os serviços presentes na obra ou projeto em questão. Dessa forma, evita-se que alguma atividade seja esquecida e, consequentemente, ocorra falta de materiais e de mão de obra.</p><p>· Utilizar preços realistas e condizentes com as unidades definidas</p><p>Conforme o nome já indica, a composição de preços unitários informa o preço por unidade de cada serviço a ser realizado. Ela esclarece tanto a quantidade de pessoas como de materiais para realizar tal serviço adequadamente, do início ao fim.</p><p>Portanto, é importante a escolha dos preços ser realista e atualizada afinal, o cenário econômico da construção civil é volátil em muitos momentos. Porém, além disso, é imprescindível atentar se o preço escolhido é referente à unidade a que foi especificada na composição.</p><p>Utilizar as produtividades adequadas para cada serviço</p><p>Essa etapa pode parecer óbvia e fácil em um primeiro momento, porém, também requer muita atenção, pois para um mesmo serviço podem existir diversas produtividades.</p><p>Por exemplo, a escavação em diferentes profundidades e solos apresentam variadas produtividades, assim como a execução de uma alvenaria estrutural e a execução da alvenaria de vedação. Outro ponto é que essa variação também existe de acordo com a região.</p><p>· Encargos Sociais</p><p>Ao elaborar o orçamento de uma obra, os custos são divididos basicamente em dois tipos: diretos e indiretos. Dentro do custo direto, podemos estabelecer outra divisão: custo com materiais e mão-de-obra. Ao criar a composição de um determinado serviço da obra, incluímos os materiais e mão-de-obra necessária para execução de uma unidade desse serviço.</p><p>Por exemplo: para executar um metro quadrado de alvenaria de vedação de tijolos cerâmicos, devemos incluir a quantidade de cada material, bem como a mão-de-obra, necessários para concluir esse serviço para esta quantidade.</p><p>Em geral, para mão-de-obra, utiliza-se a quantidade dos profissionais envolvidos na execução do serviço expresso em unidade de tempo. O mais comum é expressar em horas. Para calcular o custo, portanto, precisamos saber o valor da hora do profissional. Tabelas de referencial de custo, como o SINAPI, por exemplo, nos ajudam a obter esse valor.</p><p>Mas, o valor apresentado nessas tabelas refere-se apenas ao custo pelo trabalho do profissional em si. Não está incluso as obrigações trabalhistas, tais como INSS, FGTS, férias, décimo terceiro salário, dentre outras. Sabemos, contudo, que essas obrigações constituem custos consideráveis sobre o valor da mão-de-obra. Assim, é muito importante calcular esse valor com precisão, para evitar surpresas quando da execução da obra.</p><p>Por outro lado, quando da elaboração do orçamento, não se sabe, ainda, como se dará a contratação do profissional. Não se sabe, principalmente, como será a jornada de trabalho mensal do contratado o que não permitirá, dessa forma, calcular os encargos simplesmente multiplicando o salário pelos percentuais estabelecidos na legislação de cada encargo.</p><p>A solução é calcular de forma que se possa aplicar um percentual sobre o valor da hora de trabalho do profissional. Para facilitar, as tabelas de referencial de custo já trazem esse cálculo pronto, informando o percentual a ser aplicado sobre o valor da hora do profissional.</p><p>Portanto, ao elaborar a composição de custo do serviço, além da quantidade e custo de material e mão-de-obra, é necessário aplicar o percentual de encargos sociais sobre a mão-de-obra, a fim de se obter o valor correto do custo de execução da obra.</p><p>· O que é o levantamento quantitativo de obras?</p><p>A etapa do levantamento quantitativo de obras consiste em uma análise do tipo do projeto, planta, especificações técnicas e materiais exigidos para um projeto de construção civil.</p><p>Com um exemplo prático: estima-se as horas de trabalho, a quantidade e o tipo de pisos requeridos, a área de pintura, o volume do concreto e outras variáveis necessárias naquela obra.</p><p>Tendo o projeto em mãos, as medidas verificadas que constam ali são tomadas como base para calcular a medida adequada de cada material (unidade, área, volume) e serviço.</p><p>A partir das especificações técnicas é possível separar os tipos de materiais: piso de cerâmica ou porcelanato; quantidade de latas de tinta para a área externa e interna; maquinários exigidos para o serviço; quantas pessoas trabalhando, entre outros custos, diretos e indiretos.</p><p>O levantamento quantitativo de obras deve ser preciso para permitir a determinação correta dos custos e do tempo necessário para que o projeto seja concluído.</p><p>· Como fazer um levantamento quantitativo de obras eficaz?</p><p>Organize todos os projetos relacionados à obra</p><p>Para iniciar o levantamento quantitativo de obras, tenha em mãos todos os projetos que envolvem aquela construção, desde o arquitetônico, até estruturais, elétricos, de segurança, entre outros.</p><p>Busque preços atualizados do mercado</p><p>Para que seu levantamento seja correto, é necessário saber os custos reais dos materiais e mão de obra. Por isso, tenha sempre os preços atualizados do mercado. Busque em tabelas como SINAPI, ORSE, SEINFRA, SICRO, SBS – MA, estás tabelas contem todos os serviços que podem proporcionar o seu orçamento.</p><p>Arquive tudo em uma planilha ou formulário</p><p>Para reduzir erros, facilitar alterações e manter a transparência, crie uma planilha ou formulário específico, que contenha as memórias de cálculo, características, especificações técnicas e todas as informações necessárias de forma padrão, que facilite a consulta posterior.</p><p>Seja preciso</p><p>Erros nessa etapa compreendem erros de orçamento da obra, e é de extrema importância que o levantamento quantitativo seja o mais assertivo possível, para um bom controle de custos.</p><p>Por isso, preste atenção nos cálculos das medidas de cada produto e serviço, leve em consideração a porcentagem para evitar desperdício ou falta de material, tenha em mãos o custo unitário e total de cada variável, e não esqueça os cálculos BDI – de custos indiretos.</p><p>Uma dica é manter as memórias dos cálculos, mas agrupar os serviços conforme suas especificações técnicas, pois assim, será possível determinar quais materiais ou serviços possuem mais impacto no orçamento.</p><p>Um levantamento quantitativo de obras organizado e bem elaborado pode contribuir muito para o sucesso de uma construção.</p><p>· O que é BDI?</p><p>O termo BDI vem do inglês e significa Budget Difference Income, que no Brasil foi traduzido como Benefícios e Despesas Indiretas. No cálculo do preço final, o BDI é um componente adicional aos custos diretos.</p><p>Para chegar ao BDI é preciso apurar uma série de elementos atrelados ao preço da construção. Por isso, é fundamental ter uma boa gestão de obras, o que assegura que não haja distorção de valores ou informações.</p><p>Os elementos necessários para o cálculo do BDI são:</p><p>Administração Central (AC) — despesas com a estrutura administrativa da empresa, como aluguel, recursos humanos, serviços de telecomunicações etc.;</p><p>Custo Financeiro (CF) — é uma estimativa do quanto o capital investido na obra renderia caso estivesse aplicado no mercado financeiro (uma das referências usadas neste caso é o rendimento do CDB);</p><p>Seguros (S) — é o percentual (cerca de 0,6%) sobre o total da obra, que deve ser reservado como seguro básico;</p><p>Garantias (G) — é a taxa de caução, seguro garantia, fiança bancária ou títulos da dívida pública;</p><p>Margem de Incerteza (MI) — representa custos com imprevistos não cobertos por seguros;</p><p>Tributos Municipais (TM) — taxa relativa ao Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) e outros tributos municipais;</p><p>Tributos Estaduais (TE) — compreende o percentual dos tributos estaduais, como o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS),</p><p>quando houver;</p><p>Tributos Federais (TF) — entram as contribuições para os Programas de Integração Social (PIS) e para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), por exemplo; e</p><p>Margem Bruta de Contribuição (MBC) — é a lucratividade prevista para o projeto.</p><p>Como é feito o cálculo do BDI para construção civil?</p><p>Todos os elementos apresentados são incluídos na fórmula usada para chegar ao BDI, que resultará em um porcentual a ser utilizado na composição de preço. Confira a estrutura do cálculo:</p><p>BDI = (1 + (AC + MI + S + G)) (1 + CF) (1 + MBC) – 1</p><p>1 – (TM + TE + TF)</p><p>O item que nem sempre se aplica ao cálculo é a tributação estadual. No mais, todos os outros elementos são imprescindíveis para chegar a um resultado preciso.</p><p>Antes de iniciar a composição de preço, portanto, é necessário relacionar todos esses componentes, como no exemplo a seguir:</p><p>Item e Percentual (%):</p><p>Administração Central – 5%</p><p>Custo Financeiro – 1,40%</p><p>Seguro – 0,60%</p><p>Garantias – 0,20%</p><p>Margem de Incerteza – 1,50%</p><p>Tributos Municipais – 3%</p><p>Tributos Estaduais – 0%</p><p>Tributos Federais (PIS e Cofins) – 4%</p><p>Margem de Contribuição – 8%</p><p>BDI = (1 + (5 + 1,5 + 0,6 + 0,2)) (1 + 1,4) (1 + 8) – 1</p><p>1 – (3 + 0 + 4)</p><p>BDI = 26,35%</p><p>Esse percentual deve ser considerado no cálculo do preço de venda, obtido pela fórmula:</p><p>PV = CD (1 + BDI/100)</p><p>Sendo:</p><p>PV: Preço de Venda</p><p>CD: Custos Diretos</p><p>BDI: Benefícios e Despesas Indiretas</p><p>Considerando uma obra que tenha custos diretos de R$ 10.000,00, o preço de venda será o seguinte:</p><p>PV = 10.000 (1 + 26,35/100)</p><p>PV = R$ 12.635,00</p><p>Caso o cálculo tivesse sido feito considerando apenas os custos diretos e a margem de ganho pelo serviço, o valor final seria R$ 10.800,00.</p><p>O BDI, portanto, assegura que o seu lucro não será comprometido com custos indiretos, como imprevistos e tributos. Mas, para não sofrer perdas mesmo depois da composição do preço final, certifique-se de fazer o controle eficiente dos gastos da obra!</p><p>Cronogramas</p><p>· O que é um cronograma de obras?</p><p>O cronograma de obras é uma ferramenta de gestão que contém todo o detalhamento das atividades que serão realizadas na obra. Ele expõe datas de conclusão estipuladas para as etapas da construção, além de especificações para as tarefas a serem executadas.</p><p>Como parte do controle e planejamento de obras, tudo que for usado na construção deverá ser inserido nesse documento. Dessa maneira, você poderá encontrar informações como:</p><p>· orçamento da obra;</p><p>· tempo de conclusão das tarefas;</p><p>· descrição da realização do projeto;</p><p>· documentação de peças e ferramentas.</p><p>Com esses dados, é possível estabelecer quais serão as etapas de cada fase da construção e o momento em que elas deverão ser executadas. Isso faz da tarefa de criar o cronograma do canteiro de obras algo estratégico e crítico.</p><p>· Qual a importância do cronograma de obras para o gerenciamento da construção?</p><p>Um cronograma de obras é importante, pois influencia no desempenho do projeto, evitando grandes gargalos na construção. Entre os principais problemas que podem surgir estão desperdício, baixa produtividade, perda de prazo e de qualidade.</p><p>Para evitar esses transtornos, é necessário estruturar o cronograma de obra de forma acertada e controlar a realização das atividades, para que ocorram dentro do prazo. Por meio desse planejamento, você fornece uma direção para todas as etapas de construção. Assim, o engenheiro obtém:</p><p>· melhor programação de atividades;</p><p>· maior controle em relação ao orçamento da obra;</p><p>· atendimento aos prazos;</p><p>· prevenção de discordâncias no canteiro;</p><p>· melhor resposta contra contratempos e falhas.</p><p>Ou seja, você consegue ter uma visão mais completa do projeto, com um acompanhamento mais próximo das tarefas do canteiro.</p><p>· O que é um cronograma físico-financeiro?</p><p>O cronograma físico-financeiro, como o próprio nome sugere, é um documento no qual devem constar todas as atividades que compõem as etapas de construção da obra, assim como prazo para execução com datas de início e fim, além de também descrever o orçamento disponível para cada uma das fases do projeto.</p><p>Esse documento deve funcionar como uma ferramenta de acompanhamento da execução do projeto. Junto ao planejamento, deve ser elaborado o cronograma físico-financeiro e, ao longo da construção, os gestores devem acompanhar o andamento da obra, sempre seguindo o cronograma e reportando as divergências entre o projetado e o realizado.</p><p>A importância do cronograma físico-financeiro para os projetos de construção civil</p><p>O cronograma físico-financeiro é uma ferramenta crucial para que seja realizada uma boa gestão da obra. Se você elaborar um bom cronograma físico-financeiro e souber como acompanhá-lo de forma adequada, vai garantir o sucesso da construção por meio do cumprimento do prazo e do orçamento predeterminado para o projeto.</p><p>Por meio desse cronograma é possível acompanhar de forma detalhada as etapas da obra, os serviços e materiais a ser utilizados em cada atividade e o investimento que precisa ser feito em cada fase da construção.</p><p>Se o cronograma for bem elaborado e o gestor acompanhar o andamento da obra sempre tendo em vista o que foi previamente determinado, será possível monitorar as atividades de forma mais efetiva e priorizar a compra e o armazenamento de determinados materiais.</p><p>Além disso, ele possibilita que os gestores tomem decisões de forma rápida em caso de situações emergenciais, uma vez que basta observar a realidade de forma comparativa com o planejamento e então fazer escolhas que resolvam os problemas dentro do prazo e do orçamento estabelecidos.</p><p>Saber como montar um cronograma de obra é fundamental para a execução correta dos trabalhos, garantindo que todas as etapas sejam cumpridas nos prazos estabelecidos e respeitando os critérios técnicos.</p><p>Afinal, listar todas as atividades, estabelecer um planejamento de ações e o tempo estimado para cada etapa de construção é fundamental para o sucesso do empreendimento.</p><p>Vem com a gente entender do que se trata esse tipo de cronograma, a importância de montar um bom planejamento de obra, quais itens principais e o que você deve considerar na execução das suas obras. Confira!</p><p>· O que é um cronograma de obra?</p><p>Embora pareça um procedimento muito comum, é sempre bom explicar o que é cronograma de obra e de que forma ele deve ser executado na sua totalidade e da maneira mais adequada possível.</p><p>Para você entender, cronogramas de obras são, basicamente, um documento que faz a organização de todas as etapas de um projeto de construção ou mesmo reforma.</p><p>Esse documento deve listar as diferentes categorias de serviços, para que prazos sejam atendidos e concluídos no tempo necessário.</p><p>· Qual a função do cronograma de obra?</p><p>A função do cronograma de obras simples ou aqueles mais complexos é justamente garantir a realização total dos serviços nas mais diversas áreas de um empreendimento.</p><p>Neste planejamento deve constar todo o detalhamento dos serviços que serão realizados durante a execução de uma obra.</p><p>Dependendo do tipo de construção, ele pode ser elaborado de maneira mais geral com alguns detalhes importantes, como os procedimentos de fundações e estruturas, ou mais específica, que incluem outros dados como instalação de forros, telhados e esquadrias, etc.</p><p>· Como elaborar e preencher um cronograma de obra?</p><p>Para quem quer descobrir como fazer cronograma de obra, é preciso entender de forma minuciosa que tipo de serviços devem ser executados e também listar as atividades separadas por categorias.</p><p>Faça a sequência das atividades e quais são aquelas que estão interligadas para, assim, relacionar os serviços e facilitar a realização de cada um deles.</p><p>Depois disso, você precisará estimar as durações de cada um dos trabalhos. Considere também os possíveis imprevistos que possam acontecer durante os serviços.</p><p>Além disso, na hora de estimar a duração das atividades, você precisa considerar o ambiente em que as obras serão executadas. Isso porque, em área externa, por exemplo, o clima pode influenciar nos trabalhos.</p><p>No seu cronograma de obra, é preciso definir também os recursos que serão destinados</p><p>em cada um dos serviços. Com tudo isso, fica mais fácil montar o seu planejamento, já que você possui todas as informações do seu projeto.</p><p>· Quais são as etapas de uma obra?</p><p>Entendendo o que você precisa para elaborar o seu planejamento, você deve saber quais são as etapas de uma obra para, dessa forma, executar as atividades de maneira adequada e dentro dos prazos estabelecidos. Confira!</p><p>Diferença entre o cronograma de casa e apartamento</p><p>Cada obra tem suas especificações técnicas, portanto, o cronograma de casa e apartamento são diferentes.</p><p>Em casas, por exemplo, o seu planejamento deve incluir serviços na parte de estrutura, que inclui fundação, pilares, vigas e lajes, além das etapas de alvenaria, cobertura, pintura e acabamento.</p><p>Enquanto o cronograma de obras apartamento, algumas etapas não serão necessárias, utilizando apenas os serviços internos, que também contam com serviços de pintura, acabamento, instalações elétricas, etc.</p><p>Cronograma para obras interiores</p><p>Já no cronograma de obra de interiores, você deve incluir toda a parte estrutural, que pode incluir demolições e construções de novos cômodos.</p><p>Depois disso, é preciso alinhar as instalações elétricas e hidráulicas, que devem ter serviços como a passagem de fiação para a iluminação e infraestrutura para ar condicionado.</p><p>A etapa da colocação de gesso também é muito importante e deve ocorrer antes dos acabamentos, para evitar possíveis danos aos materiais, como pisos e revestimentos, por exemplo.</p><p>Após essas etapas, será a vez da pintura da primeira demão em paredes e portas. Não esqueça de incluir o tempo de secagem no seu cronograma de obra. Por fim, será a etapa de acabamentos.</p><p>Lista e duração das atividades para execução de obra</p><p>Independentemente se as obras são em casas, apartamentos ou grandes empreendimentos, é preciso criar uma lista das atividades de cada etapa dos serviços, incluindo o tempo de duração de cada uma delas.</p><p>Isso é importante para você definir um cronograma final das obras. Leve em consideração também, dependendo do local dos serviços, imprevistos que podem acontecer, como chuvas.</p><p>Tarefas paralelas</p><p>Além de obter um modelo de cronograma de obra e listar todas as atividades, defina também atividades paralelas, que possam agilizar os serviços. Por exemplo: durante a etapa de pintura e acabamento, é preciso esperar um período para a secagem dos produtos.</p><p>Nesse momento da obra, é importante que você tenha outras tarefas para não desperdiçar tempo da sua equipe.</p><p>Datas e entregas para execução da obra:</p><p>Após entender qual será o tipo de obra, listar todas as atividades e considerar imprevistos que podem ocorrer durante a obra, chegou a hora de definir datas e entregas para a execução da obra.</p><p>Para ficar mais fácil, o ideal é definir um planejamento de cada etapa, estabelecendo datas para a conclusão de cada uma delas.</p><p>Com isso, fica mais fácil definir uma data final de entrega. Lembre-se sempre de determinar uma data de conclusão acima dos dias previstos, para você ter um fôlego, caso algum imprevisto aconteça.</p><p>· Modelo de cronograma</p><p>Hoje em dia, é possível contar com dois modelos de cronograma de obra, que são os softwares especializados e as planilhas prontas oferecidas por empresas de consultoria.</p><p>Porém, há também aqueles planejamentos específicos feitos pelos próprios profissionais, de acordo com o seu estilo de trabalho e que atendem às suas necessidades.</p><p>A escolha entre os tipos de cronograma deve considerar alguns aspectos. Se você tem acesso a um computador ou notebook no canteiro de obra, a planilha do Excel é uma ótima alternativa.</p><p>Com esse recurso, é possível alterar os campos sempre que quiser, além de baixar um modelo pronto ou construir uma planilha do zero.</p><p>Mas se no canteiro de obras não há computadores e você precisa se deslocar de forma frequente, o cronograma de obras disponibilizado em software de gestão é o ideal.</p><p>Neste formato, você pode personalizar os campos, além de ser um sistema automatizado, que pode ser acessado pelo celular em qualquer dia, horário e lugar.</p><p>· Orçamento: onde ele entra no meu cronograma?</p><p>Na hora de definir orçamento e cronograma de obras, essa etapa somente será executada depois de conhecer o estilo de obra, a equipe e os materiais usados nos serviços.</p><p>Para estabelecer o seu orçamento, determine a quantidade de dias, a quantidade de profissionais e quais os equipamentos serão usados para a execução das atividades.</p><p>Mas para te ajudar, confira como fazer um planejamento de orçamento para a sua obra!</p><p>Planejamento de orçamento:</p><p>Para montar o seu orçamento de obras, você precisa fazer a orçamentação, cujo objetivo é determinar os gastos para a execução de uma obra, que engloba os custos para concepção da edificação até a finalização dos serviços.</p><p>Lembrando que o valor final das despesas e do lucro definirá a viabilidade para a realização de uma obra. Para a obtenção do orçamento e cronograma de obras, você precisará de um grande número de dados sobre os métodos construtivos, que serão usados.</p><p>Aliás, vale ressaltar que não é possível fazer um cálculo seguro se parte dos insumos ainda não estiver com suas especificações técnicas definidas e especificadas no projeto.</p><p>É preciso fazer o estudo das variáveis, que é basicamente um levantamento de todas as informações sobre a construção, desde os profissionais responsáveis pela execução do projeto, das obras, compra dos materiais, documentos e por aí vai.</p><p>Faça a organização das informações por meio de tabelas, memoriais descritivos e planilhas, como o Excel, por exemplo.</p><p>Lembre-se que, quanto mais específica for a descrição das etapas, melhor será a precisão dos custos e menor a probabilidade de esquecer algum item que gere gastos.</p><p>Os custos de uma obra podem ser diretos e indiretos. Em um cronograma de obra de interiores ou mesmo de áreas externas e canteiros, há vários custos, que podem ser diretos e indiretos.</p><p>Os diretos são aqueles gastos que estão associados aos serviços no canteiro de obras, como mão de obra, materiais diversos, entre outros.</p><p>Já as despesas indiretas são aquelas necessárias para que as atividades no campo sejam realizadas, mas não estão ligadas diretamente com a execução dos serviços, como gasto com funcionários nas áreas administrativas, materiais de escritório, taxas, seguros, etc.</p><p>Com tudo isso definido, o construtor consegue definir a lucratividade, considerando também outros aspectos como riscos, concorrência e o mercado imobiliário.</p><p>· Calculando os resíduos de uma obra:</p><p>Agora que você entende como elaborar um cronograma de obras, vamos saber como calcular os resíduos de uma obra? Vem com a gente!</p><p>O uso de caçambas</p><p>Além de entender como elaborar um cronograma de obras, é muito importante ter atenção aos detalhes, afinal, eles são importantes para garantir a execução dos serviços e o sucesso do empreendimento nos mais diferentes aspectos.</p><p>Independentemente do tipo de obra, a utilização de caçamba no canteiro de obras é uma regra, já que você precisa de uma estrutura adequada para depositar os restos de resíduos da construção civil.</p><p>Neste caso, as caçambas estacionárias são as melhores opções, já que permitem a coleta, o armazenamento e transporte dos mais variados tipos de resíduos, atendendo aos critérios do plano nacional de resíduos sólidos.</p><p>A vantagem é que, hoje em dia, você encontra caçambas dos mais diversos tamanhos para atender diferentes volumes de materiais de uma obra.</p><p>Fiscalização da obra</p><p>Além de acompanhar o orçamento e cronograma de obras, não deixe de acompanhar in loco os trabalhos no canteiro para garantir que os resíduos não estão sendo depositados nos lugares inadequados, como ruas, canteiros, calçadas, etc.</p><p>Não esqueça que depositar materiais em locais inadequados gera multas e você também está prejudicando o meio ambiente e poluindo as cidades.</p><p>Cálculo de materiais</p><p>Outro ponto que merece a sua atenção refere-se aos cálculos dos restos de materiais das obras e também os insumos que serão usados durante os serviços.</p><p>Isso porque, você precisará entender o volume dos trabalhos para comprar ou</p><p>mesmo alugar os equipamentos certos para armazenar e, depois, transportar os materiais até os lugares adequados.</p><p>Conferindo as etapas e atividades que foram feitas</p><p>Agora que você sabe como preencher um cronograma de obra, é importante que ao longo dos serviços, sejam eles em casa, apartamento ou até em empreendimentos maiores, como um prédio, por exemplo, conferir as etapas é extremamente importante.</p><p>Crie uma rotina de conferência de cada etapa e atividades que foram feitas ao longo de um período pré-estabelecido, que pode ser diário, semanal ou mensal.</p><p>Esse cuidado é importante para garantir que nenhum detalhe ficou para trás, assegurando que os serviços estão no prazo e a entrega da obra não será prejudicada.</p><p>Conclusão</p><p>Entender como montar e acompanhar um cronograma de obra é importantíssimo, independentemente do tipo ou do tamanho do empreendimento.</p><p>Esse planejamento garantirá que os serviços sejam executados da melhor forma, respeitando sempre os prazos que foram definidos e, claro, sem prejudicar o orçamento.</p><p>Com as nossas dicas, ficou mais fácil de montar o seu, não é mesmo? Mas lembre-se que, além das etapas citadas neste artigo, você precisa cuidar dos detalhes, como a geração de resíduos sólidos, que é um dos aspectos mais importantes em uma obra.</p><p>Na hora de comprar as melhores caçambas para a sua obra, conheça a Cal Leve, uma fábrica brasileira líder no mercado nacional de soluções de implementos rodoviários dos mais variados tipos.</p><p>Na Cal Leve, você encontra, além da caçamba estacionária, outros equipamentos, como caçamba e tanque roll on, caçamba para empilhadeira, para coletor, além de empilhadeira, plataforma roll on, compactadores, entre outros.</p><p>Acompanhamento e controle de obras</p><p>· Acompanhamento de obras: do que se trata?</p><p>O acompanhamento de obras está relacionado à avaliação para garantir que a execução do projeto saia conforme planejado. Por isso, é essencial que o processo de monitoramento seja feito constantemente para se ter certeza de que o trabalho funcionará como deve. As atividades de uma obra são desenvolvidas por diferentes profissionais. Assim, o ideal é criar uma rotina de fiscalização para identificar possíveis falhas e corrigi-las.</p><p>Este acompanhamento é importante porque evita não só erros durante o percurso, mas também evita gastos desnecessários. Caso esta etapa seja ignorada pode haver não só custos em excesso, mas também documentos e registros pendentes, adversidades sem possíveis soluções, entre outros problemas.</p><p>· Como o acompanhamento ajuda a economizar?</p><p>O planejamento financeiro também faz parte da rotina de acompanhamento, e é um dos maiores responsáveis pela economia de recursos, já que estratégias e metas podem ser traçadas com este objetivo. Uma dica é fazer uma análise mensal para verificar se os gastos condizem com o que foi determinado na fase de planejamento do orçamento.</p><p>O processo de industrialização também é um fator que contribui com esta economia. Por meio da utilização de máquinas é possível substituir mão de obra humana em algumas atividades. Esta medida ajuda a garantir a mesma performance, porém com menos custos. Além disso, os riscos são reduzidos, já que as chances de erros serem cometidos e problemas com atrasos de entregas são menos recorrentes.</p><p>Mas como identificar esses possíveis riscos?</p><p>Esta tarefa cabe ao gestor que fará o acompanhamento e por isso ele precisa: entender quais as etapas e procedimentos que envolvem todos os processos, manter um monitoramento dos materiais recebidos, checar as certificações dos fornecedores, se atualizar sobre as normas de segurança, entre outras práticas que visam garantir a qualidade do serviço prestado.</p><p>Fases do controle de obras e do planejamento</p><p>Para um planejamento que mantenha a qualidade do serviço desde a planta até o acabamento, muitos detalhes fazem parte da agenda do profissional que gerencia obras. Entre estas etapas é possível identificar as mais longas e que exigem soluções inteligentes em momentos de adversidade.</p><p>Conheça estas etapas que devem ser abordadas no momento da execução do projeto:</p><p>1. Monte um bom planejamento físico-financeiro</p><p>O planejamento físico-financeiro deve estar incluso na primeira etapa do projeto.</p><p>2. Compra de matéria-prima e contratação de serviços</p><p>Esta é a hora de contratar serviços, funcionários e também matéria-prima. Para isso, o gestor precisa se programar com antecedência, trabalhando sempre um passo à frente do que já foi decidido, evitando imprevistos.</p><p>3. Gestão de logística e operações</p><p>Uma boa dica é organizar as informações em um diário de obra, pois assim você pode registrar tudo o que acontece durante a execução. Além disso, você pode planejar a próxima etapa e identificar quais foram os problemas que surgiram durante o percurso.</p><p>Mantenha um controle dos prazos informados pelos fornecedores a fim de evitar atrasos na obra por falta de material.</p><p>4. Gestão de atividades</p><p>Faz parte deste processo também ter um olhar mais rígido quanto às atividades. Para conseguir alcançar os resultados esperados é necessário desenvolver métodos para medir os níveis de produtividade da execução.</p><p>5. Ajustando o planejamento</p><p>O planejamento físico-financeiro precisa sofrer alterações que visem a melhoria dos processos. Isto é feito durante a execução da obra, e é preciso tomar atitudes que tenham como objetivo corrigir possíveis falhas e reduzir o impacto destes problemas. A ideia é conseguir atingir todas as metas dentro do prazo estabelecido.</p><p>· ENTENDA QUE É A APROPRIAÇÃO DE CUSTOS</p><p>A apropriação de custos, também chamada de apontamento de custos, é o trabalho de coleta de dados que alimenta os sistemas de custeios das empresas. Esses sistemas são utilizados para apuração dos custos prestados, tanto de produtos quanto de serviços, e auxiliam a contabilidade na geração de informações para atendimento das normas fiscais e para as tomadas de decisões dos gestores.</p><p>O apontamento de custos, em si, é uma tarefa bastante simples e consiste na anotação das informações de uso e aplicação de recursos nas atividades de produção e prestação de serviços das empresas.</p><p>Essas anotações são feitas em formulários comumente chamados de Ordens de Produção, Ordens de Serviços, Boletins de Campo ou Fichas de Apropriação. O modelo e as informações desses formulários variam em função do tipo e segmento da empresa.</p><p>Apesar de o apontamento ser uma atividade simples, ela é apenas a ponta de uma cadeia de processos e, para que todas as informações sejam apontadas de forma certeira, é necessário observar diversos critérios de contabilidade de custos e de gestão de processos.</p><p>É na contabilidade de custos que os dados gerados nos apontamentos são apropriados e é por meio da gestão de processos que esses dados são utilizados para a melhoria da tomada de decisões e para a maximização de resultados.</p><p>A apropriação de custos envolve conceitos como margem de contribuição e rateio, como se verá no próximo tópico. Ela resulta em medidas que buscam reduzir custos como:</p><p>1. adoção de banco de horas (em vez de optar pelo pagamento de horas extras);</p><p>2. aperfeiçoamento da jornada de trabalho (como redução do tempo de almoço);</p><p>3. diminuição de desperdícios e perdas durante a produção;</p><p>4. redução de gastos com água e energia; reajustes nos preços de venda dos produtos ou serviços.</p><p>Agora que você entendeu o que é apropriação de custos, veja, nos próximos tópicos, todas as nossas dicas para tirar o melhor proveito possível de seus processos.</p><p>2. CONTE COM UM BOM PLANO DE CONTAS CONTÁBEIS</p><p>(Para uma melhor didática do artigo, os exemplos abaixo vão considerar as atividades de uma empresa de construção civil.)</p><p>Antes de coletar os dados de custos da sua empresa, é necessário ter um plano de contas contábil adequado para as atividades da sua empresa. A divisão das contas deve permitir a identificação de cada produto/projeto, através de centros de custos. Os dados coletados poderão então ser apropriados como:</p><p>INVESTIMENTOS</p><p>Gastos para aquisição de meios de produção, visando aumento da capacidade produtiva, como, por exemplo,</p><p>a compra de estoques, máquinas e equipamentos.</p><p>DESPESAS</p><p>Qualquer gasto necessário para gerar receita como despesas administrativas, financeiras, comerciais.</p><p>CUSTOS</p><p>São os gastos necessários para produzir os bens e serviços. Podem ser divididos em custos com:</p><p>1. Materiais diretos: são aqueles que podem ser identificados, separados e apontados diretamente ao produto ou serviço, Ex.: cimento, tijolos, areia e outros materiais aplicados diretamente na construção de uma unidade;</p><p>2. Materiais indiretos: são aqueles que não conseguimos atribuir diretamente ao produto, mas que são necessários para construção do mesmo. Ex.: água, energia elétrica, telefone;</p><p>3. Mão de obra direta: são as horas produtivas dos empregados, aplicadas diretamente na construção;</p><p>4. Mão de obra indireta: são as horas improdutivas, gastas não na produção, mas em outras tarefas correlatas necessárias à construção;</p><p>5. Despesas Gerais de Fabricação: são as despesas não controláveis, porém necessárias à produção. Ex.: preparação de canteiro de obras, depósitos, vestiários, depreciação de equipamentos.</p><p>Os custos variáveis são os custos diretos, pois, variam conforme a produção. Já os custos fixos são chamados de custos indiretos, porque afetam indiretamente os processos.</p><p>É comum misturar os conceitos de Custos e Despesas. Se você tem dúvidas quanto à diferença, bata um papo com seu contador para evitar que isto atrapalhe seu processo de análise e tomada de decisões quanto aos custos de suas atividades.</p><p>EXEMPLO</p><p>Veja um exemplo de como uma empresa realiza sua contabilidade de custos. Trata-se de uma loja que vende 3 produtos diferentes.</p><p>O produto 1 envolve custo de produção unitária de R$ 100,00, sendo seu preço de venda de R$ 130,00. O produto 2 envolve custo de produção de R$ 100,00, mas é vendido por R$ 180,00. O último produto tem um custo de produção equivalente a R$ 80,00, sendo o preço de venda de R$ 50,00. O salário dos funcionários é de R$ 12.000,00. Outras despesas correspondem a R$ 9.000,00.</p><p>Calcula-se a margem de contribuição (MC) a partir do custo direto de cada produto: MC = preço de venda — custos diretos.</p><p>Produto 1: R$ 30,00;</p><p>Produto 2: R$ 80,00;</p><p>Produto 3: R$ 30,00.</p><p>Como o produto 3 está causando prejuízos, pode-se deixar de vendê-lo. Faz-se agora o rateio, considerando as despesas: 12.000 + 9.000 = R$ 21.000,00. Para o cálculo do rateio, deve dividir a margem de contribuição do produto pela margem de contribuição total que, nesse caso, é de R$ 120,00 (30 + 80).</p><p>Produto 1: 25% (30/120);</p><p>Produto 2: 66% (80/120).</p><p>Finalmente, deve-se aplicar cada percentual sobre o total de gastos indiretos que, nesse caso, equivalem a R$ 21.000,00.</p><p>Produto 1: R$ 5.250,00 (25% x 21.000);</p><p>Produto 2: R$ 13.860,00 (66% x 21.000).</p><p>Esses valores correspondem ao total de vendas ideais que a empresa precisa fazer para cobrir seus gastos fixos. Com elas, alcança-se o ponto de equilíbrio (PE), cuja fórmula é: gastos fixos do produto/margem de contribuição do produto.</p><p>Produto 1: 175 unidades (5.250/30);</p><p>Produto 2: 173,25 unidades.</p><p>Essa é a quantidade de produtos que deve ser vendida para custear os gastos fixos. Como se percebe, no produto 2, como o resultado foi decimal, pode-se considerar a venda ideal entre 173 e 174 unidades.</p><p>Se a quantidade for considerada inviável, será necessário repensar o preço de venda para obter margens de contribuição melhores e, consequentemente, reduzindo a quantidade ideal de unidades para vender (maior margem de contribuição, menos unidades de cada produto).</p><p>3. BUSQUE GANHOS DE ECONOMIA E DE PRODUTIVIDADE</p><p>Uma boa estrutura de apontamentos permite a coleta de dados tanto monetários quanto físicos (unidades produzidas, horas trabalhadas, quantidade de materiais requisitados e muitos outros). A análise desses dados permite enxergar oportunidades de economia decorrentes do:</p><p>Conhecimento de estoques já existentes, evitando compras desnecessárias; Acompanhamento do nível de perdas e desperdícios; Controle para evitar desvios de materiais, estoques e equipamentos.</p><p>Gestores que precisam gerenciar funcionários em campo acabam tendo no apontamento de custos um aliado para enfrentar a enorme dificuldade em controlar as horas produtivas e efetivamente trabalhadas de suas equipes, o início e término das atividades, o desempenho individual, o tempo de trabalho das máquinas e demais informações que são essenciais no processo de formação dos custos e da tomada de decisões.</p><p>O apontamento permite identificar quais funcionários não estão atingindo desempenho satisfatório e, nesses casos, tomar as decisões necessárias para o aumento da produtividade da empresa.</p><p>4. UTILIZE OS DADOS COLETADOS NA APROPRIAÇÃO DE CUSTOS PARA A TOMADA DE DECISÕES</p><p>A apropriação de custos não deve ser uma mera formalidade na rotina da empresa. Utilize os dados captados para comparar frequentemente os custos reais com aqueles que foram orçados.</p><p>Compare também a evolução dos custos ao longo de diversos períodos. Utilize os demonstrativos de custos fornecidos pela contabilidade para determinar a lucratividade nas suas operações, auxiliar o controle das operações e dos próprios custos, e para reavaliar decisões como: “produzir por conta própria ou terceirizar?”; “Investir ou desinvestir?”; entre outras.</p><p>5. AUTOMATIZE SEU PROCESSO DE COLETA DE DADOS</p><p>O apontamento de custos realizado de forma manual apresenta vários problemas. Anotações ilegíveis, falta de padronização das informações, demora no processamento dos dados e vários outros empecilhos acabam diminuindo a eficiência e a confiabilidade das informações geradas.</p><p>Empresas que trabalham com projetos e equipes externos têm ainda mais dificuldade de controle e gestão de suas atividades. O apontamento eletrônico é então um grande diferencial para o controle e redução de custos, permitindo:</p><p>controle apropriado dos processos; acompanhamento das atividades produtivas em tempo real; informações integradas entre diversos departamentos; maior segurança no atendimento de exigências legais; acesso rápido a relatórios gerenciais; maior capacidade gerencial e agilidade na tomada de decisão; diminuição de controles paralelos; racionalização de despesas.</p><p>Com apenas um dispositivo eletrônico, como smartphone, é possível registrar os dados, tirar fotografias e dispor os registros de forma organizada, ou seja, realizar múltiplas tarefas. A comunicação com a sede e com outros profissionais fica muito mais fácil, ágil e econômica. Assim, a tecnologia otimiza o desempenho das atividades de apontamentos, promovendo mais qualidade, efetividade e dinamismo para o trabalho.</p><p>6. CONTE COM FORNECEDORES CONFIÁVEIS</p><p>Saiba escolher um software confiável para realizar seus apontamentos eletrônicos, afinal ele mudará processos cruciais para o seu negócio. Procure por soluções de empresas experientes, sólidas no mercado e com vivência em clientes de diferentes portes e segmentos. São essas características que vão dar base para o sucesso do processo de apontamento.</p><p>7. SAIBA OS BENEFÍCIOS DA APROPRIAÇÃO DE CUSTOS</p><p>Podem ser apontados diversos benefícios decorrentes da correta apropriação de custos.</p><p>REDUÇÃO DE RISCOS</p><p>A empresa pode ter um faturamento alto e ainda assim correr riscos devido aos muitos gastos e/ou custos altos que assume, impactando de forma negativa na lucratividade. Em épocas de baixa venda, por exemplo, a empresa pode sofrer bastante financeiramente — e não são raros os casos de negócios que fecham por esse motivo.</p><p>COMPETITIVIDADE</p><p>O preço de venda depende dos gastos que envolvem cada mercadoria e serviço. Assim, apropriando-se dos custos, o gestor poderá reduzi-los (especialmente os custos diretos como insumos, estoque, comissões) e oferecer produtos com preços mais competitivos no mercado.</p><p>EQUILÍBRIO FINANCEIRO</p><p>Quanto mais a empresa mantiver controle sobre gastos fixos, pagando-os no tempo certo, mais possibilidades ela terá de obter maiores lucros. É fundamental reduzir gastos indiretos e, ao mesmo tempo, mantê-los em dia, como as contas de água, luz, telefone e internet (despesas recorrentes).</p><p>OUTROS BENEFÍCIOS</p><p>Outras vantagens</p><p>da apropriação de custos envolvem:</p><p>gastos totais da empresa com uma classificação compreensível;fornecedores contribuem para a obtenção da sustentabilidade e diversidade;comparação de gastos com os das empresas concorrentes;os cálculos de custos fornecem dados precisos e valiosos para a tomada de decisões;o uso de tecnologia proporciona inúmeros benefícios relacionados à maior eficiência, maior agilidade e otimização de tempo</p><p>Lei de licitação</p><p>Como sabemos, as leis estão sempre em constante alteração para que se adequem às novas demandas da sociedade. O assunto de Licitações e Contratos é extremamente relevante para a Administração Pública; assim, a nova Lei 14.133/21 com certeza estará presente na maioria dos concursos públicos e também na Prova OAB.</p><p>Com a implantação definitiva da Lei 14.133/21 a partir de abril de 2023, o assunto passará a concentrar as questões da matéria de licitações e contratos, deixando de lado a Lei 8.666/93.</p><p>A finalidade da licitação deve ser sempre atender o interesse público, buscar a proposta mais vantajosa, como dito acima, deve haver igualdade de condições, bem como os demais princípios resguardados pela constituição. Vale ressaltar que nem sempre a posposta mais vantajosa é a de menor preço e que o respeito ao princípio da isonomia deve ser respeitado. Encontramos embasamento no corpo da Lei 14.133/21:</p><p>Art. 3º</p><p>§ 1o É vedado aos agentes públicos:</p><p>I - Admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter competitivo, inclusive nos casos de sociedades cooperativas, e estabeleçam preferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede ou domicílio dos licitantes ou de qualquer outra circunstância impertinente ou irrelevante para o específico objeto do contrato;</p><p>II - Estabelecer tratamento diferenciado de natureza comercial, legal, trabalhista, previdenciária ou qualquer outra, entre empresas brasileiras e estrangeiras, inclusive no que se refere a moeda, modalidade e local de pagamentos, mesmo quando envolvidos financiamentos de agências internacionais.</p><p>O processo licitatório deve ser regido pelos princípios constitucionais da isonomia, legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e outros correspondentes, se assim houver.</p><p>Entrando no mérito dos princípios da licitação, veremos um a um, expondo suas particularidades e minúcias.</p><p>Princípio da Isonomia:</p><p>Vem do grego, isos, = igual, e nomos designa a “igualdade de todos perante a lei”.  “Esse princípio, cuja observância vincula, incondicionalmente, todas as manifestações do Poder Público, deve ser considerado em sua precípua função de obstar discriminações e de extinguir privilégios sob duplo aspecto: a) o da igualdade na lei e b) o da igualdade perante a lei” (Palhares Moreira Reis).</p><p>Princípio da Legalidade:</p><p>É a regra básica quanto ao direito público, segundo a qual o exercício do poder pelos órgãos do Estado deve ser absolutamente de acordo com o direito. Todos procedimentos estão dependentes ao comando da lei e às exigências do bem comum.</p><p>Princípio da Impessoalidade:</p><p>Helly Lopes diz que esse princípio “deve ser entendido para excluir a promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos sobre suas realizações administrativas”. Significa dizer que neste princípio não deve haver interesse pessoal, o agente público deve agir sempre a favor do bem comum e não em defesa de interesses pessoais ou de terceiro interessado.</p><p>Princípio da Moralidade:</p><p>Na fala de Maria di Pietro “a moralidade administrativa se desenvolveu ligada à idéia de desvio de poder, pois se entendia que em ambas as hipóteses a Administração Pública se utilizava de meios lícitos para atingir finalidades metajurídicas irregulares.</p><p>Princípio da Igualdade:</p><p>Helly Lopes remete a esse princípio “um impeditivo da discriminação entre os participantes do certame, quer através de cláusulas que, no edital ou convite, favoreçam uns em detrimento de outros, quer mediante julgamento faccioso, que desiguale os iguais ou iguale os desiguais.</p><p>Princípio da Publicidade:</p><p>Assegura a oposição a terceiros interessados e tem por finalidade tornar pública – erga omnes – a aquisição de um direito sobre determinada coisa. No caso da administração pública, dá maior transparência aos atos praticados pela gestão, dá a possibilidade da sociedade questionar, controlar determinada questão que deve sempre representar o interesse público.</p><p>Princípio da Probidade Administrativa:</p><p>Esse princípio é imprescindível para que haja a legitimidade e legalidade dos atos públicos. O Art. Art. 37, § 4º, CF prevê para os atos de probidade administrativa “a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação prevista em lei, sem prejuízo da ação penal cabível”</p><p>Princípio da Vinculação ao Instrumento Convocatório:</p><p>Esse princípio é essencial e a inobservância do mesmo pode causar a nulidade do procedimento. Ela é citada na lei nº 14.133/21, Art. 3º “A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos”. Também tem seu sentido mencionado no Art. 41º, caput, da Lei nº 14.133/21 "A Administração não pode descumprir as normas e condições do edital, ao qual se acha estritamente vinculada".</p><p>Princípio do Julgamento Objetivo:</p><p>É defeso ao legislador proibir utilização de qualquer elemento, fator sigiloso ou critério secreto, que diminua a igualdade entre os licitantes, lei nº 14.133/21, Art. 44, § 1º “É vedada a utilização de qualquer elemento, critério ou fator sigiloso, secreto, subjetivo ou reservado que possa ainda que indiretamente elidir o princípio da igualdade entre os licitantes”.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>-https://ibecensino.org.br/composicao-de-preco-unitario-como-fazer-descubra/#:~:text=A%20composi%C3%A7%C3%A3o%20de%20pre%C3%A7o%20unit%C3%A1rio%20%C3%A9%20formada%20pelo%20detalhamento%20de,%2C%20TCPO%2C%20entre%20outras%20op%C3%A7%C3%B5es.</p><p>-Https://www.stant.com.br/bdi-o-que-e-e-como-calcular/</p><p>-Https://www.blueglass.com.br/blog/acompanhamento-e-controle-de-obras.html</p><p>https://nacionaltelha.com.br/planejamento-de-obras/</p><p>https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/7547/Conceituacao-finalidades-e-principios-da-Licitacao-Lei-8666-93</p><p>https://www.simova.com.br/post/apropriacao-de-custos-o-que-fazer-para-ser-mais-certeiro</p><p>https://www.calleve.com.br/blog/cronograma-de-obra</p><p>https://blog.sansuy.com.br/cronograma-de-obra/</p><p>https://www.realta.eng.br/levantamento-quantitativo-de-obras/</p><p>https://www.gnengenharia.com.br/post/o-que-s%C3%A3o-os-encargos-sociais-no-or%C3%A7amento-de-uma-obra</p><p>https://www.escolaengenharia.com.br/orcamento-de-obras/</p><p>https://www.siteware.com.br/gestao-estrategica/quais-tipos-planejamento-estrategico/</p><p>https://gestaodesegurancaprivada.com.br/planejamento-o-que-e-conceitos-tipos/#Conceitos-planejamento</p><p>MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 27. ed. São Paulo: Malheiros, 2002.</p><p>PIETRO, Maria Sylvia Zanella di, Direito Administrativo, 24º. ed., São Paulo: Atlas, 2011.</p><p>MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 17ª ed. São Paulo: Malheiros, 2004.</p><p>image1.jpeg</p><p>image2.jpeg</p><p>image3.png</p>

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