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Ges tão ambiental
e responsa bilidad e
social
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Atualmente, muitas organizações têm caráter reativo do ponto de vista ambiental e procuram, dentro
dos componentes de suas atividades, identificar meios para prevenir e reduzir as consequências de
seus impactos ambientais.
Um dos motivadores para a sustentabilidade empresarial foi o sistema de gestão ambiental,
instituído pela norma ISO 1400 0 (ASSOCIAÇÃO BR A SILEIR A DE NORMA S TÉCNIC AS, 20 04). Em
decorrência disso, os conceitos de sustentabilidade industrial, ecologia industrial e metodologia de
análise do ciclo de vida (ACV) ficaram mais evidentes e são de ex trema impor tância para o incentivo
de práticas sustentáveis em âmbito corporativo.
Dessa forma, nesta unidade, você vai analisar os aspectos ambientais envolvidos na cadeia produtiva
e considerá-los na tomada de decisão. Além disso, vai conhecer o conceito de ecologia industrial e
identificar as etapas da ACV.
SUS TENTA BILIDAD E
EMPRESARIAL
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3GES TÃO AMBIENTAL E RESPONSABILIDAD E SOCIAL
Sus tenta bilidad e empresarial
Desde o início da história humana, a indústria tem
sido um sistema aberto de fluxo de materiais.
A s pessoas transformaram materiais naturais,
plantas, animais e minerais em ferramentas,
roupas e outros produtos. Quando se
desgastavam, esses materiais eram desca r tados,
e, quando o acúmulo de lixo se tornava um
problema, os moradores mudavam de local,
o que era fácil na época, devido ao pequeno
número de habitantes e às vastas áreas de terra.
Com base nesse contexto, percebe-se que os
objetivos da indústria devem ser a preser vação
e a melhoria do meio ambiente.
Figura 1. Sustentabilidade empres arial
Para iniciar seus estudos com o pé direito, acesse este link ou escaneie
o QR Code ao lado e assista ao vídeo desta unidade.
Além disso, na atividade “O que eu pensava, aproveite para deixar as
suas primeiras percepções da situação descrita no vídeo.
CO M O
D I R E I TO
Com o aumento da atividade industrial no
mundo, novas formas devem ser desenvolvidas
para melhorar as interações industriais com
o meio ambiente. Fica evidente, então, no
ambiente competitivo em que as empresas
estão inseridas, a procura por um diferencial em
relação aos seus concorrentes. A ssim, torna-se
cada vez mais importante encontrar diferenciais
para que as organizações mantenham uma boa
posição no mercado. Esse diferencial pode ser
alcançado por meio de práticas que contribuam
para o desenvolvimento sustentável.
Figu ra 2 . Au me nto da at iv ida de i nd ust ri al
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4GES TÃO AMBIENTAL E RESPONSABILIDAD E SOCIAL
LOGO REFL ITO
P E N S O,
O ramo empresarial não é o único ao se falar sobre ecologia. Pode-se citar: a ecologia da família, que
mostra como os membros da família são moldados por suas interações; a ecologia organizac ional,
que aplica modelos de dinâmica populacional aos nascimentos e mor tes de empresas e indústrias
e examina como a evolução da estrutura organizacional é moldada por interações competitivas
e cooperativas; e a economia ecológica, em que se observa que os ecossistemas naturais não
influenciados pela atividade humana não existem mais – contando tanto economistas quanto
ecologistas entre seus números, ela tenta integrar os dois domínios profissionais (DUCHIN; LEV INE,
2014). Em todos os casos, a intenção é sugerir que o campo em questão constitui um sistema
complexo, em alguns casos com relações diretas com ecossistemas biológicos. Como você enxerga
a ecologia? Algum dos conceitos faz mais sentido para você? Reflita.
Várias definições foram estabelecidas na literatura para explorar o termo sustentabilidade
corporativa ou empresarial. O conceito do tripé da sustentabilidade ganhou ênfase no final da
década de 1990. Nessa abordagem, as empresas passaram a analisar seus resultados com base em
três fatores: econômico, ambiental e social. É o que chamamos de sustentabilidade empresarial.
No vídeo “De olho no professor”, você vai conhecer os três
posicionamentos que uma empresa pode adotar dentro da
sustentabilidade empresarial. Para isso, acesse este link ou escaneie o
QR Code ao lado.
N O PROF ESSO R
DE OLHO
A implementação de práticas de sustentabilidade corporativa no negócio é vital para analisar
sistematicamente o conceito de sustentabilidade corporativa. Entretanto, além dos custos iniciais
para investimentos em práticas de sustentabilidade, ainda não está claro como esses três domínios
(econômico, ambiental e social) podem ser inseridos como estratégias nos modelos de gestão
organizacional, porém eles oferecem uma maneira de pensar sobre como as empresas devem agir.
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5GES TÃO AMBIENTAL E RESPONSABILIDAD E SOCIAL
Além dos per fis de abordagem vistos no vídeo,
tem-se a em presa sustentável. Essa empresa
incorpora princípios de sustentabilidade em
cada uma de suas decisões de negócios, fornece
produtos ou ser viços ecologicamente corretos
que substituem a demanda por produtos e/
ou ser viços não verdes, é mais verde do que
a concorrência tradicional e assumiu um
compromisso duradouro com os princípios
ambientais em seus negócios operações. Figu ra 3 . Pri nc ípi os d e sus tenta bi lida de n as d ec isõe s d e neg óc ios
Empresa sustentável: Uma emp resa sus tentável é uma organ izaç ão que p ode a ntecipar e atend er às
neces sidades d as gera ções pres entes e futur as de cli entes e par tes interessa das. I sso é feito por me io da
criaç ão e da in ovação d e novas es tratégias e ativ idade s de negócios q ue acelera m muda nças s ociais posit ivas
e protegem e preservam a integridade ambiental enquanto aprimoram o desempenho dos negócios.
Glossário
Nesse contexto, o termo ESG vem sendo bastante abordado, e há quem diga que ele substitui o
conceito de “sustentabilidade empresarial. Acesse o ambiente vir tual de aprendizagem (AVA) e
explore o conceito dessa sigla.
O ESG é visto como um conceito universalmente utilizado por investidores do mercado de capitais
para avaliar o compor tamento corporativo e o desempenho financeiro futuro das corporações,
medindo sua sustentabilidade. O ESG é formado por alguns fatores que podem ser adotados pelas
empresas. Confira esses fatores a seguir.
Acesse o contdo no AVA
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6GES TÃO AMBIENTAL E RESPONSABILIDAD E SOCIAL
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7GES TÃO AMBIENTAL E RESPONSABILIDAD E SOCIAL
PA U S A PA R A
U M C A
Até o momento, foram apresentados vários pontos essenciais sobre a sustentabilidade empresarial.
Chegou a hora de se aprofundar ainda mais no tema, e nada como uma “Pausa para um café” para
debater o assunto. Então, acesse o AVA, aper te o play e ouça o podcast com a professora Ana Carla
Fernandes Gasques e a convidada, Luana Karoline.
Acesse o contdo no AVA
Como resultado, são esperados impactos positivos, como redução de custos e melhoria da
lucratividade devido à melhor eficiência energética. Além disso, precisa-se “considerar que os aspectos
socioambientais exercem influência crescente nas decisões das empresas e que o desenvolvimento
sustentável é a ideia de não esgotar os recursos para o futuro” (VER A S, 2001, p. 67).
LOGO REFL ITO
P E N S O,
Você sabia que a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) criou um Índice de Sustentabilidade
Empresarial (ISE)? Trata-se de uma importante ferramenta de análise e comparação das empresas
que mantém ações na Bolsa de Valores, visando a esclarecer os investidores sobre como essas
corporações estão adotando práticas de desenvolvimento sustentável.
No setor empresarial, a gestão ambiental ganha importância pelas condições cada vez mais exigentes,
pelas pressões dos órgãos de controle ambiental ou da comunidade do entorno, por organizações não
governamentais (O NGs), por consumidores e até por acionistas.
A etapa inicial para que uma empresa caminhe rumo à sustentabilidade é a implantação do planejamento
ambiental, que se associa à gestão ambiental, conforme apresentado no modelo a seguir.
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8GES TÃO AMBIENTAL E RESPONSABILIDAD E SOCIAL
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9GES TÃO AMBIENTAL E RESPONSABILIDAD E SOCIAL
Nas últimas duas décadas, tem havido um
desenvolvimento contínuo de estruturas de
relatórios de sustentabilidade corporativa
para aumentar a conscientização sobre
questões relacionadas com a sustentabilidade
de várias partes interessadas da empresa. A
relação entre as estruturas de relatórios de
sustentabilidade corporativa e as corporações
continua desde a criação da Global Repor ting
Initiative (GRI), em 1997. Figura 4. Relatório de sustentabilidade corporativa
Veja a seguir quais estruturas e diretrizes foram criadas para apoiar os compromissos de
sustentabilidade das empresas.
International Integrated Repor ting Council (Conselho Internacional par a
Relato Integrado) é uma coalizão global de reguladores, investidores,
empresas, definidores de padrões, profissionais do setor contábil e ONGs.
SA S B
Sustainability Accounting Standards Board (SA SB) é uma organização
independente de definição de padrões que promove a divulgação de
informações materiais de sustentabilidade para atender às necessidades
dos investidores.
IIRC
Task Force on Climate- Related Financial Disclosures (TCFD), criado pelo
Conselho de Estabilidade Financeira (FSB) em 2015, consiste em um grupo
de trabalho que se encarrega de fomentar que as empresas informem seus
investidores sobre os riscos relacionados com a mudança climática e o modo
como eles são gerenciados.
TC F D
Grande definidor dos parâmetros de sustentabilidade empresarial, trata-se
de uma organização sem fins lucrativos que busca desenvolver uma
estrutura de relatórios envolvendo sustentabilidade, que serão utilizados
em todo o mundo.
GRI
Diante do que foi estudado até aqui, você pode perceber que a responsabilidade social e ambiental
será um assunto cada vez mais discutido entre as pequenas e médias empresas brasileiras, pois
envolve lucro, custo e produtividade.
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10GES TÃO AMBIENTAL E RESPONSABILIDAD E SOCIAL
Ecologia indus trial
Outro termo em destaque no contexto da
sustentabilidade empresarial é a ecologia
industrial. A economia linear convencional
e comum atual (a abordagem tomar-fazer-
descar tar) baseia-se na transformação de
recursos naturais em resíduos por meio da
conversão. A sua filosofia é baseada nos recursos
ilimitados da natureza e nos locais de despejo
inofensivos. Não há resíduos na natureza, em
vez disso, o que é liberado como resíduo por
uma espécie é naturalmente absor vido como
nutriente por outras (sem qualquer influência ou
fo r ç a e x t e r n a).
Figura 5. Ecologia industrial
Nesse cenário, um sistema industrial aberto – aquele que absor ve materiais e energia, cria produtos,
desperdiça materiais e depois joga a maioria deles – provavelmente não continuará indefinidamente
e terá de ser substituído por um sistema diferente.
Ecologia industrial: N ova abordagem p ara a nálise da sus tentabilidad e. Trata-s e do estud o de sistema s
indus triais q ue ope ram ma is como ecossis temas natur ais. U m ecossistem a natural ten de a evoluir de tal form a
que qualqu er fonte disponí vel de material útil o u ene rgia será u tilizad a por al gum organis mo do sis tema.
Glossário
Veja mais sobre sistema industrial aberto e redes industriais no AVA .
Um sistema em que os resíduos de uma unidade industrial se tornem essencialmente úteis em outra
unidade contribuiria para maximizar o uso de recursos materiais e minimizar os desperdícios. O
campo da ecologia industr ial (EI) foi criado para informar a tomada de decisão humana intencional
sobre os processos de produção industrial, especialmente como eles impactam o meio ambiente,
aproveitando o conhecimento sobre o funcionamento de ecossistemas saudáveis.
Como o termo “ecologia industrial” traz diversos aspectos, cabe ressaltar mais algumas características
desse tipo de ecologia. Confira diretamente no AVA .
Acesse o contdo no AVA
Acesse o contdo no AVA
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Gestão ambiental 
e responsabilidade 
social
Atualmente, muitas organizações têm caráter reativo do ponto de vista ambiental e procuram, dentro 
dos componentes de suas atividades, identificar meios para prevenir e reduzir as consequências de 
seus impactos ambientais.
Um dos motivadores para a sustentabilidade empresarial foi o sistema de gestão ambiental, 
instituído pela norma ISO 14000 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2004). Em 
decorrência disso, os conceitos de sustentabilidade industrial, ecologia industrial e metodologia de 
análise do ciclo de vida (ACV) ficaram mais evidentes e são de extrema importância para o incentivo 
de práticas sustentáveis em âmbito corporativo.
Dessa forma, nesta unidade, você vai analisar os aspectos ambientais envolvidos na cadeia produtiva 
e considerá-los na tomada de decisão. Além disso, vai conhecer o conceito de ecologia industrial e 
identificar as etapas da ACV. 
SUSTENTABILIDADE 
EMPRESARIAL
3G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
Sustentabilidade empresarial
Desde o início da história humana, a indústria tem 
sido um sistema aberto de fluxo de materiais. 
As pessoas transformaram materiais naturais, 
plantas, animais e minerais em ferramentas, 
roupas e outros produtos. Quando se 
desgastavam, esses materiais eram descartados, 
e, quando o acúmulo de lixo se tornava um 
problema, os moradores mudavam de local, 
o que era fácil na época, devido ao pequeno 
número de habitantes e às vastas áreas de terra. 
Com base nesse contexto, percebe-se que os 
objetivos da indústria devem ser a preservação 
e a melhoria do meio ambiente.
Figura 1. Sustentabilidade empresarial
Para iniciar seus estudos com o pé direito, acesse este link ou escaneie 
o QR Code ao lado e assista ao vídeo desta unidade.
Além disso, na atividade “O que eu pensava”, aproveite para deixar as 
suas primeiras percepções da situação descrita no vídeo.
COM O
PÉ DIREITO
Com o aumento da atividade industrial no 
mundo, novas formas devem ser desenvolvidas 
para melhorar as interações industriais com 
o meio ambiente. Fica evidente, então, no 
ambiente competitivo em que as empresas 
estão inseridas, a procura por um diferencial em 
relação aos seus concorrentes. Assim, torna-se 
cada vez mais importante encontrar diferenciais 
para que as organizações mantenham uma boa 
posição no mercado. Esse diferencial pode ser 
alcançado por meio de práticas que contribuam 
para o desenvolvimento sustentável.
Figura 2. Aumento da atividade industrial
http://www.kaltura.com/tiny/08zwi
4G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
LOGO REFLITO
PENSO,
O ramo empresarial não é o único ao se falar sobre ecologia. Pode-se citar: a ecologia da família, que 
mostra como os membros da família são moldados por suas interações; a ecologia organizacional, 
que aplica modelos de dinâmica populacional aos nascimentos e mortes de empresas e indústrias 
e examina como a evolução da estrutura organizacional é moldada por interações competitivas 
e cooperativas; e a economia ecológica, em que se observa que os ecossistemas naturais não 
influenciados pela atividade humana não existem mais – contando tanto economistas quanto 
ecologistas entre seus números, ela tenta integrar os dois domínios profissionais (DUCHIN; LEVINE, 
2014). Em todos os casos, a intenção é sugerir que o campo em questão constitui um sistema 
complexo, em alguns casos com relações diretas com ecossistemas biológicos. Como você enxerga 
a ecologia? Algum dos conceitos faz mais sentido para você? Reflita.
Várias definições foram estabelecidas na literatura para explorar o termo sustentabilidade 
corporativa ou empresarial. O conceito do tripé da sustentabilidade ganhou ênfase no final da 
década de 1990. Nessa abordagem, as empresas passaram a analisar seus resultados com base em 
três fatores: econômico, ambiental e social. É o que chamamos de sustentabilidade empresarial.
No vídeo “De olho no professor”, você vai conhecer os três 
posicionamentos que uma empresa pode adotar dentro da 
sustentabilidade empresarial. Para isso, acesse este link ou escaneie o 
QR Code ao lado.
NO PROFESSOR
DE OLHO
A implementação de práticas de sustentabilidade corporativa no negócio é vital para analisar 
sistematicamente o conceito de sustentabilidade corporativa. Entretanto, além dos custos iniciais 
para investimentos em práticas de sustentabilidade, ainda não está claro como esses três domínios 
(econômico, ambiental e social) podem ser inseridos como estratégias nos modelos de gestão 
organizacional, porém eles oferecem uma maneira de pensar sobre como as empresas devem agir. 
http://www.kaltura.com/tiny/0898z
5G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
Além dos perfis de abordagem vistos no vídeo, 
tem-se a empresa sustentável. Essa empresa 
incorpora princípios de sustentabilidade em 
cada uma de suas decisões de negócios, fornece 
produtos ou serviços ecologicamente corretos 
que substituem a demanda por produtos e/
ou serviços não verdes, é mais verde do que 
a concorrência tradicional e assumiu um 
compromisso duradouro com os princípios 
ambientais em seus negócios operações.
Figura 3. Princípios de sustentabilidade nas decisões de negócios
Empresa sustentável: Uma empresa sustentável é uma organização que pode antecipar e atender às 
necessidades das gerações presentes e futuras de clientes e partes interessadas. Isso é feito por meio da 
criação e da inovação de novas estratégias e atividades de negócios que aceleram mudanças sociais positivas 
e protegem e preservam a integridade ambiental enquanto aprimoram o desempenho dos negócios.
Glossário
Nesse contexto, o termo ESG vem sendo bastante abordado, e há quem diga que ele substitui o 
conceito de “sustentabilidade empresarial”. Acesse o ambiente virtual de aprendizagem (AVA) e 
explore o conceito dessa sigla.
O ESG é visto como um conceito universalmente utilizado por investidores do mercado de capitais 
para avaliar o comportamento corporativo e o desempenho financeiro futuro das corporações, 
medindo sua sustentabilidade. O ESG é formado por alguns fatores que podem ser adotados pelas 
empresas. Confira esses fatores a seguir.
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PAUSA PARA
UM CAFÉ
Até o momento, foram apresentados vários pontos essenciais sobre a sustentabilidade empresarial. 
Chegou a hora de se aprofundar ainda mais no tema, e nada como uma “Pausa para um café” para 
debater o assunto. Então, acesse o AVA, aperte o play e ouça o podcast com a professora Ana Carla 
Fernandes Gasques e a convidada, Luana Karoline.
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Como resultado, são esperados impactos positivos, como redução de custos e melhoria da 
lucratividade devido à melhor eficiência energética. Além disso, precisa-se “considerar que os aspectos 
socioambientais exercem influência crescente nas decisões das empresas e que o desenvolvimento 
sustentável é a ideia de não esgotar os recursos para o futuro” (VERAS, 2001, p. 67).
LOGO REFLITO
PENSO,
Você sabia que a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) criou um Índice de Sustentabilidade 
Empresarial (ISE)? Trata-se de uma importante ferramenta de análise e comparação das empresas 
que mantém ações na Bolsa de Valores, visando a esclarecer os investidores sobre como essas 
corporações estão adotando práticas de desenvolvimento sustentável.
No setor empresarial, a gestão ambiental ganha importância pelas condições cada vez mais exigentes, 
pelas pressões dos órgãos de controle ambiental ou da comunidade do entorno, por organizações não 
governamentais (ONGs), por consumidores e até por acionistas.
A etapa inicial para que uma empresa caminhe rumo à sustentabilidade é a implantação do planejamento 
ambiental, que se associa à gestão ambiental, conforme apresentadono modelo a seguir.
8G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
9G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
Nas últimas duas décadas, tem havido um 
desenvolvimento contínuo de estruturas de 
relatórios de sustentabilidade corporativa 
para aumentar a conscientização sobre 
questões relacionadas com a sustentabilidade 
de várias partes interessadas da empresa. A 
relação entre as estruturas de relatórios de 
sustentabilidade corporativa e as corporações 
continua desde a criação da Global Reporting 
Initiative (GRI), em 1997. Figura 4. Relatório de sustentabilidade corporativa
Veja a seguir quais estruturas e diretrizes foram criadas para apoiar os compromissos de 
sustentabilidade das empresas.
International Integrated Reporting Council (Conselho Internacional para 
Relato Integrado) é uma coalizão global de reguladores, investidores, 
empresas, definidores de padrões, profissionais do setor contábil e ONGs.
SASB
Sustainability Accounting Standards Board (SASB) é uma organização 
independente de definição de padrões que promove a divulgação de 
informações materiais de sustentabilidade para atender às necessidades 
dos investidores.
IIRC
Task Force on Climate-Related Financial Disclosures (TCFD), criado pelo 
Conselho de Estabilidade Financeira (FSB) em 2015, consiste em um grupo 
de trabalho que se encarrega de fomentar que as empresas informem seus 
investidores sobre os riscos relacionados com a mudança climática e o modo 
como eles são gerenciados.
TCFD
Grande definidor dos parâmetros de sustentabilidade empresarial, trata-se 
de uma organização sem fins lucrativos que busca desenvolver uma 
estrutura de relatórios envolvendo sustentabilidade, que serão utilizados 
em todo o mundo.
GRI
Diante do que foi estudado até aqui, você pode perceber que a responsabilidade social e ambiental 
será um assunto cada vez mais discutido entre as pequenas e médias empresas brasileiras, pois 
envolve lucro, custo e produtividade.
1 0G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
Ecologia industrial
Outro termo em destaque no contexto da 
sustentabilidade empresarial é a ecologia 
industrial. A economia linear convencional 
e comum atual (a abordagem tomar-fazer-
descartar) baseia-se na transformação de 
recursos naturais em resíduos por meio da 
conversão. A sua filosofia é baseada nos recursos 
ilimitados da natureza e nos locais de despejo 
inofensivos. Não há resíduos na natureza, em 
vez disso, o que é liberado como resíduo por 
uma espécie é naturalmente absorvido como 
nutriente por outras (sem qualquer influência ou 
força externa). 
Figura 5. Ecologia industrial
Nesse cenário, um sistema industrial aberto – aquele que absorve materiais e energia, cria produtos, 
desperdiça materiais e depois joga a maioria deles – provavelmente não continuará indefinidamente 
e terá de ser substituído por um sistema diferente.
Ecologia industrial: Nova abordagem para análise da sustentabilidade. Trata-se do estudo de sistemas 
industriais que operam mais como ecossistemas naturais. Um ecossistema natural tende a evoluir de tal forma 
que qualquer fonte disponível de material útil ou energia será utilizada por algum organismo do sistema.
Glossário
Veja mais sobre sistema industrial aberto e redes industriais no AVA.
Um sistema em que os resíduos de uma unidade industrial se tornem essencialmente úteis em outra 
unidade contribuiria para maximizar o uso de recursos materiais e minimizar os desperdícios. O 
campo da ecologia industrial (EI) foi criado para informar a tomada de decisão humana intencional 
sobre os processos de produção industrial, especialmente como eles impactam o meio ambiente, 
aproveitando o conhecimento sobre o funcionamento de ecossistemas saudáveis.
Como o termo “ecologia industrial” traz diversos aspectos, cabe ressaltar mais algumas características 
desse tipo de ecologia. Confira diretamente no AVA.
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1 1G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
TIRANDO A
PROVA DOS NOVE Acesse o conteúdo no AVA
Chegou o momento de testar os conhecimentos adquiridos até aqui. Acesse o AVA e tire a prova 
dos nove.
Com base no apresentado, entende-se que um forte impulsionador do EI é que, na natureza, não 
existe desperdício. Dessa forma, todos os materiais de um ciclo podem ser utilizados em outros 
ciclos. Nesse sentido, a ecologia industrial contempla ferramentas que podem atuar em três níveis 
diferentes, de acordo com o nível de desempenho e a amplitude. Confira esses níveis a seguir.
Avaliação de ciclo de vida; simbiose industrial; iniciativas do setor; 
parques ecoindustriais.
Dentro da 
companhia/
indústria
Produção mais limpa; projeto para meio ambiente; SGA; ecodesign; 
química verde; contabilidade verde.
Fora da empresa/
indústria
Análise de fluxo de matéria e energia; economia circular; ecoefetividade; 
planejamento estratégico regional.
Regional/global
A ecologia industrial é motivada por sua 
preocupação com o bem-estar do meio ambiente. 
Como a inclusão da ecologia em seu nome indica, 
ela dá ênfase especial ao desenvolvimento e 
à implementação de soluções e políticas no 
nível do sistema, incluindo o sistema global. 
Desse modo, um aspecto fundamental para a 
perspectiva do sistema é o conceito de que o 
comportamento de componentes individuais 
não pode ser totalmente compreendido sem 
referência ao sistema no qual eles interagem.
Figura 6. Preocupação com o meio ambiente
1 2G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
A ecologia industrial reconhece que as atividades industriais humanas no mundo industrializado 
moderno são caracterizadas pela interdependência de indústrias, que muitas vezes realizam muitos 
processos de produção interconectados, dependentes de insumos de energia e materiais e descarte 
de resíduos.
Como visto, à medida que a consciência ambiental aumenta, as indústrias e empresas avaliam como 
suas atividades afetam o ambiente. As primeiras preocupações com a poluição surgiram na década 
de 1960 nos Estados Unidos e se espalharam pelo mundo. Contudo, a velocidade com que esse 
conceito se difunde varia de país para país.
Análise do ciclo de vida
A análise do ciclo de vida (ACV) é uma abordagem 
holística para verificar as consequências 
ambientais resultantes de produtos e processos. 
Além disso, é uma metodologia aplicada pelas 
organizações para avaliar os impactos ambientais 
decorrentes de toda a cadeia produtiva de um 
produto ou serviço no decorrer de toda a sua 
vida – desde a extração da matéria-prima até o 
descarte final ou retorno ao processo produtivo 
(BRAGA et al., 2005; CALIJURI; CUNHA, 2013). Figura 7. Análise do ciclo de vida
Segundo a ISO 14040 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2001), a ACV é uma 
técnica para avaliar aspectos ambientais e impactos potenciais associados a um produto, mediante 
a compilação de um inventário de entradas e saídas pertinentes de um sistema de produto. Além 
disso, ela envolve a avaliação dos impactos ambientais potenciais associados a essas entradas e 
saídas, a interpretação dos resultados das fases de análise de inventário e a avaliação de impactos 
em relação aos objetivos dos estudos.
ACV: De acordo com a ISO 14001 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2015), a análise do ciclo 
de vida (ACV) é formada por etapas sequenciais e ligadas de um sistema de produto ou de um serviço. Isso ocorre a 
partir do momento de aquisição ou de criação da matéria-prima, vinda de recursos naturais, até o resultado final.
Glossário
1 3G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
A análise, ou avaliação, do ciclo de vida (ACV) 
ambiental desenvolveu-se rapidamente nas 
últimas três décadas, mas começou a ser 
comentada apenas no final da década de 1980, 
quando os inventários do ciclo de vida da 
energia e da massados sistemas de produtos 
começaram a ser realizados. Em 1990, a 
Sociedade de Toxicologia e Química Ambiental 
realizou workshops de ACV e identificou as 
várias etapas de sua estrutura. Figura 8. Avaliação do ciclo de vida da energia
No entanto, a ACV ficou mundialmente conhecida somente depois que a ISO desenvolveu padrões 
de gestão, a partir da estruturação de um comitê técnico encarregado de desenvolver uma estrutura 
padrão para ela. O ponto culminante desse esforço foi um padrão internacional voluntário que 
permanece hoje como regra para a realização de uma ACV.
Acesse o AVA para conhecer as quatro fases da abordagem metodológica da ACV.
Cada etapa da extração de recursos até o descarte de resíduos está associada a diferentes necessidades 
de recursos e emissões ou outras formas de dano e seus impactos, que são experimentados em 
momentos e locais específicos. A ACV é frequentemente utilizada para comparar os impactos 
ambientais de produtos ou processos de produção alternativos e tem sido aplicada a substâncias 
como cloro e alumínio, em toda a indústria de mineração, em materiais industriais, como PVCs, 
além de ter usos alternativos em terras agrícolas.
O desenvolvimento de uma ACV é interativo, onde estas fases 
possuem relações, ou seja, conforme dados e informações 
são coletados, outros aspectos do escopo podem demandar 
alterações buscando-se atender ao objetivo original do estudo”.
(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2009a, p. 12)
Nenhuma das fases é verdadeiramente completa até que todo o estudo esteja finalizado. 
Os principais pontos envolvendo essas fases são apresentados a seguir (BRAGA et al., 2005, p. 296).
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A profundidade de detalhes e o intervalo de tempo de um estudo de análise 
do ciclo de vida podem variar de maneira substancial, em função das 
definições dos objetivos traçados e da definição de seu escopo.
Estudo
O estudo pode envolver, de maneira adequada e sistemática, os aspectos 
ambientais de um sistema de produção de um produto, desde a aquisição das 
matérias-primas até a disposição final do produto.
Profundidade 
de detalhes
O escopo, os princípios, os parâmetros de qualidade dos dados, as 
metodologias e as variáveis de saída de um estudo de análise do ciclo de 
vida devem ter interpretação clara e apropriada.
Interpretação
Podem ser feitas provisões, dependendo da intenção da aplicação do estudo, 
respeitando-se a confidencialidade e a propriedade industrial.
Provisões
As metodologias de análise do ciclo de vida deverão ser responsáveis 
pela inclusão de novas descobertas científicas e melhorias do estado da 
arte da metodologia.
Metodologias 
de análise do 
ciclo de vida
De modo a extinguir ou tornar mínimos os aspectos e impactos ambientais não somente na produção, 
mas em todas as fases do ciclo de vida de um produto – desde a extração e o beneficiamento da 
matéria-prima, passando por transporte, produção, distribuição, consumo e pós-uso até a disposição 
final –, a gestão ambiental empresarial, principalmente a partir do final da década de 1990, ampliou 
a sua visão para o ciclo de vida do produto. Acesse o AVA e conheça!
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Inicialmente, a solução era substituir a matéria-prima utilizada ou modificar a forma de usar 
determinado produto, ou, ainda, retornar o produto ao processo produtivo, sem considerar a fase 
de fabricação dele. Entretanto, a partir da abordagem de ACV, entende-se que a problemática da 
poluição ambiental envolve todo o ciclo de vida de um produto.
A partir de agora, você poderá explorar mais sobre esse assunto e 
testar os seus conhecimentos em mais um vídeo. Para isso, acesse 
este link ou escaneie o QR Code ao lado.
A ACV tem o potencial de fornecer um novo modelo de regulamentação, baseado em uma visão 
holística dos impactos ambientais, em vez de focar na gestão de riscos químicos.
LOGO REFLITO
PENSO,
Você deve estar se perguntando, toda ACV engloba todas as fases do ciclo de vida? Não. O 
limite do sistema é determinado com base no objetivo do estudo. Se esse é o objetivo, quais 
etapas são necessárias? 
Sendo assim, fica a reflexão: é preciso entender o impacto ambiental das matérias-primas, o 
processo e os componentes até a concepção do produto final.
Diante do exposto, entende-se que a ACV é uma metodologia de gestão ambiental sistemática 
que visa a soluções ambientalmente adequadas. Além disso, organizações que se antecipam na 
consideração dessas novas exigências podem obter inovações em seus processos, produtos e 
padrões de negócios, assim como um gerenciamento mais integrado entre fornecedores e clientes.
TIRANDO A
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Pronto para mais um teste sobre os seus conhecimentos até aqui? Acesse o AVA e confira.
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EU PENSO
O QUE
Que tal retomar a situação-problema do início desta unidade e realizar um comparativo do que 
você pensava e o que pensa agora? Acesse o AVA e deixe sua resposta final.
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SE LIGA!
A unidade está acabando, mas há materiais extras que vão complementar ainda mais os seus 
estudos. Eles trazem o conteúdo e a teoria vistos nesta unidade, de modo que você pode identificar 
a aplicabilidade dos conceitos estudados. Confira a seguir.
Contribuição para 
a avaliação de 
ciclo do vida na 
quantificação de 
impactos ambientais 
de sistemas 
construtivos
Este artigo consiste em 
uma aplicação da ACV 
em uma edificação de 
ensino localizada na região 
Centro-Oeste do Brasil. Foi 
identificada a contribuição 
de: sistemas construtivos de 
fundação e superestrutura, 
ambos em concreto armado, 
vedações compostas de tijolos 
cerâmicos e argamassas, 
cobertura com telhas 
termoacústicas, esquadrias 
em alumínio e revestimentos 
cerâmicos nas categorias 
de impacto ambiental.
Desenvolvimento 
sustentável 
empresarial: práticas 
e concepções sobre 
sustentabilidade 
na cadeia produtiva 
do plástico verde
Este artigo analisou sete 
empresas que aderiram ao 
plástico verde no contexto 
nacional, mediante 
entrevistas semiestruturadas 
realizadas com gestores 
ao longo dos anos de 2014 
e 2015. Foi constatada a 
representação de validade 
do valor de sustentabilidade 
entre empresas que 
investiram no plástico verde, 
e sua transformação em 
ações compreende o sentido 
disputado e atribuído pelos 
agentes no interior de uma 
ordem considerada legítima.
A ecologia industrial 
como instrumento 
na busca pela 
sustentabilidade
O artigo em questão busca 
aplicar o conceito de ecologia 
industrial ao sistema de 
gestão de uma empresa 
do setor eletroeletrônico. 
Os autores avaliaram o 
impacto dessa prática 
para a sustentabilidade.
Acesse aqui > Acesse aqui > Acesse aqui >
https://www.scielo.br/j/ac/a/SKNpHgTr88Bhgw3HcHRD8jc/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/civitas/a/QjSyqWdSC4WS3hFrsBPGt9K/?lang=pt
https://revista.fatectq.edu.br/index.php/interfacetecnologica/article/view/469
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Você chegou ao final de mais uma unidade, parabéns! 
Aproveite para aplicar o conteúdo estudado em situações do dia a dia, além de ir em busca de novos 
conhecimentos para se aprofundar na temática de sustentabilidade empresarial. Acesse já seu AVA 
para responder as questões de estudo.
Nos vemos na próxima etapa. Até lá!
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ALMEIDA, C. M. V. B. Ecologia Industrial. São Paulo: Edgard Blucher: 2006.
ALVES, R. Sustentabilidade empresarial e mercado verde: a transformação do mundo em que 
vivemos. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2019.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 14000, 14001, 14004:2004 – 
Sistema de gestão ambiental. Rio de Janeiro: ABNT, 2004.ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 14001:2015 – Sistema de gestão 
ambiental. Rio de Janeiro: ABNT, 2015. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 14010, 14011, 14012, 14014, 
14015:2004 – Auditoria ambiental. Rio de Janeiro: ABNT, 2004.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 14040:2001 – Gestão ambiental. 
Rio de Janeiro: ABNT, 2001.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 14040: Gestão ambiental – avaliação 
do ciclo de vida – princípios e estrutura. Rio de Janeiro: ABNT, 2009.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ISO 45001: Sistemas de gestão da saúde e 
segurança ocupacional (SGSSO). Rio de Janeiro: ABNT, 2018.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ISO 9001: Sistemas de gestão da qualidade – 
requisitos. Rio de Janeiro: ABNT, 2015. 
AUGUSTINHO, A. G. S.; VELOSO, C. C. Sustentabilidade empresarial: estratégia das empresas 
inteligentes – teoria e prática. São Paulo: Editora Appris, 2017.
BRAGA, B. et al. Introdução à engenharia ambiental: o desafio do desenvolvimento sustentável. 
2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
BRASIL. [Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010]. Política Nacional de Resíduos Sólidos. 3. ed. 
Brasília, DF: Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2017.
REFERÊNCIAS
1 8G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
BRASIL. Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998. Dispõe sobre as sanções penais e administrativas 
derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências. Brasília, DF: 
Presidência da República, 1998. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9605.
htm. Acesso em: 19 set. 2022.
BRASIL. Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, 
seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência 
da República, 1981. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6938.htm. Acesso 
em: 27 set. 2022.
CALIJURI, M. C.; CUNHA, D. G. F. Engenharia ambiental: conceitos, tecnologia e gestão. Rio de 
Janeiro: Elsevier, 2013.
CHAU, C. K.; LEUNG, T. M.; NG, W. Y. Corrigendum to “A review on life cycle assessment, life cycle 
energy assessment and life cycle carbon emissions assessment on buildings” [Appl. Energy 143 
(2015) 395–413]. Applied Energy, v. 158, p. 656, nov. 2015.
DIRECTIVE 2002/96/EC of the european parliament and of the Council. EUR-Lex, 2010. Disponível 
em: https://eur-lex.europa.eu/legal-content/EN/TXT/?uri=celex%3A32002L009. Acesso em: 6 
out. 2022.
DUCHIN, F.; LEVINE, S. H. Industrial ecology. Encyclopedia Of Ecology, p. 352-358, 2014. 
INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION. ISO 14040: life cycle assessment – 
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KRAEMER, E. P. et al. Gestão ambiental e sua contribuição para o desenvolvimento sustentável. In: 
SIMPÓSIO DE EXCELÊNCIA E GESTÃO DE TECNOLOGIA, 10., 2013, Rio de Janeiro. ANAIS [...]. Rio 
de Janeiro: Faculdades Dom Bosco, 2013.
MATTHEWS, H.S.; HENDRICKSON, C.T.; MATTHEWS, D. Life cycle assessment: quantitative 
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MOURA, L. A. Qualidade e gestão ambiental: sustentabilidade e implantação da ISO 14.001. 5. 
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ROSA, A. H.; FRACETO, L. F.; MOSCHINI-CARLOS, V. Meio ambiente e sustentabilidade. Porto 
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UNIÃO EUROPEIA. Diretiva 2012/19/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 4 de julho de 
2012. Relativa aos resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos (REEE). Jornal Oficial da União 
Europeia, nº L 197, p. 38, 24 jul. 2012.
VAZ, A. C. N. Análise de impacto ambiental. Curitiba: Contentus, 2020.
VERAS, M. S. N. Virtualização: componente central do Datacenter. Brasport: São Paulo, 2001.
Banco de imagens Pexels, Pixabay e Shutterstock.
SAGAH, 2022
Gestão ambiental 
e responsabilidade 
social
Você já ouviu falar em um modelo de gestão denominado produção mais limpa? Não? Então, 
fique de olho nesta unidade para conhecer as especificidades e as principais certificações e selos 
ambientais desse modelo.
Ao longo da sua jornada, você viu que o desenvolvimento sustentável é o modelo de desenvolvimento 
que atende às necessidades do presente, sem comprometer as gerações futuras de satisfazerem as 
suas próprias necessidades. Mas como lidar com a questão ambiental nos processos produtivos e 
industriais? Como lidar com os resíduos gerados no processo? Esse é o assunto desta unidade.
Portanto, após esta unidade, você vai ser capaz de entender o conceito de rotulagem ambiental e 
identificar selos e rótulos ambientais.
PRODUÇÃO 
MAIS LIMPA
3G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
Produção mais limpa (P+L) e ecoeficiência
Desde o início da história humana, a indústria 
tem sido um sistema aberto de fluxo de 
materiais. As pessoas transformaram materiais 
naturais, plantas, animais e minerais em 
ferramentas, roupas e outros produtos. 
Quando esses materiais se desgastavam, eles 
eram descartados ou jogados fora, e quando 
o acúmulo de lixo se tornava um problema, os 
moradores mudavam de local, o que era fácil na 
época, devido ao pequeno número de habitantes 
e às vastas áreas de terra.
Figura 1. Acúmulo de lixo
Para iniciar seus estudos com o pé direito, acesse este link ou escaneie 
o QR Code ao lado e assista ao vídeo sobre esta unidade. 
Além disso, na atividade “O que eu pensava”, aproveite para deixar 
suas primeiras percepções sobre a situação descrita no vídeo.
COM O
PÉ DIREITO
Além do sistema de gestão ambiental (SGA), 
existem outros modelos de gerenciamento 
disseminados no meio produtivo e de serviços. 
De modo simplificado, o objetivo é o mesmo: 
aumentar a eficiência do uso de insumos, 
energia, recursos naturais e resíduos. Como 
resultado, tem-se a minimização dos impactos 
ambientais dos empreendimentos e de seus 
processos e a melhora do desempenho tanto 
ambiental quanto econômico. Figura 2. Estudo de modelos de gerenciamento do meio produtivo
http://www.kaltura.com/tiny/00gbz
4G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
O relatório Brundtland (WCED, 1987) apontou três componentes básicos para o desenvolvimento 
sustentável: o meio ambiente, a economia e a sociedade, os quais, do ponto de vista da indústria, 
devem ser estudados de maneira sistêmica. Para isso, as organizações devem adotar novos princípios 
e ferramentas para a produção de bens e serviços com foco na sustentabilidade. 
360°
TOUR
Falando sobre isso, no Tour 360°, disponível no ambiente virtual de aprendizagem (AVA), você vai 
conhecer as “Orientações para o Triple Bottom Line”.
O surgimento de novos princípios e ferramentas impulsionou a evolução da estratégia da manufatura, 
de forma a incentivar as mudanças incrementais nos processos industriais. Em função disso, o 
desempenho ambiental de produtos e processos tornou-se uma questão fundamental, razão pela 
qual algumas empresas estão investigando maneiras de minimizar seus efeitos sobre o ambiente. 
O planejamento de princípios ambientais está intrínseco à implantação de um sistema de gestão 
ambiental e à implantação da P+L no sistema de produção (OLIVEIRA NETO et al., 2015).
Nesse sentido, tem-se um exemplo de gerenciamento ambiental que objetiva dar prioridade para 
atividades que visem a reduzir a fonte (CALIJURI; CUNHA, 2013). A produção mais limpa (P+L ou P 
mais L) tem sido definida de forma diferente ao longo das últimas décadas, sobretudo devido aos 
avanços das tecnologias e ao aprendizado com os erros do passado.
LOGO REFLITO
PENSO,
A inclusão do compromisso com a prevenção na política ambiental é um pré-requisito da norma 
ISO 14001 (ABNT, 2015), e a ACV busca analisar todo o fluxo de um produto ou processo no 
que tange aos impactos ambientais. Você acredita que organizações vêm procurando programas 
complementares para não gerar impactos ou para não precisar lidarcom eles?
Processos industriais: Os processos industriais são caracterizados por entradas (matérias-primas, 
energia e mão de obra) e saídas (produtos, serviços, emissões para o ar e água e resíduos).
Glossário
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A produção mais limpa (P+L) foi elaborada 
pelo Programa das Nações Unidas para o Meio 
Ambiente (PNUMA; United Nations Environment 
Programme) na década de 1990. Desde 1994, 
esse programa vem desenvolvendo esse modelo 
de produção, quando se estabeleceu o Centro 
Nacional de Produção Mais Limpa (CNPML), 
que tem por finalidade incentivar a criação de 
centros de P+L nos países em desenvolvimento. 
No Brasil, o Centro Nacional de Tecnologias 
Limpas (CNTL) foi fundado em 1995. Entre suas 
atribuições e atividades, tem-se a disponibilização 
de informação e a implantação de programas 
de P+L nos setores produtivos. Além disso, o 
CNTL capacita os profissionais para que tenham 
condições de atuar em políticas ambientais.
Figura 3. Produção mais limpa (P+L)
A produção mais limpa é uma estratégia para prevenir as emissões na fonte e iniciar uma melhoria 
preventiva contínua do desempenho ambiental das organizações. O foco da gestão deve ser a 
prevenção, em vez da cura, para evitar problemas ambientais. 
Produção mais limpa (P+L): Corresponde à aplicação contínua de uma estratégia ambiental preventiva integrada 
aos processos, produtos e serviços para aumentar a ecoeficiência e reduzir os riscos ao homem e ao ambiente.
Glossário
Assim, uma forma de definir uma P+L é o comum conjunto de regras com o desígnio de proteger o 
meio ambiente e tornar mínimo o desperdício, que vão desde os processos de fabricação até todo o 
ciclo de vida de um produto. Esse conceito pode até ser aplicado em um nível pessoal, abordando o 
estilo de vida e as escolhas diárias de cada um (SILVA; GOUVEIA, 2019). 
Você sabe como se aplicam as ações que fazem parte da estratégia de gestão ambiental P+L? 
Descubra a seguir!
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Processos de produção Serviços
Conservação de matérias-
primas e energia, eliminação 
de matérias-primas tóxicas 
e redução da quantidade 
e da toxicidade de todas 
as emissões e resíduos.
Redução dos impactos 
negativos ao longo do ciclo 
de vida de um produto, desde 
a extração da matéria-prima 
até a sua disposição final.
Incorporação de preocupações 
ambientais na concepção e 
na prestação de serviços.
Produtos
Figura 5. Produtos com 
embalagem sustentável
Figura 4. Processos de produção Figura 6. Produtos orgânicos nas 
prateleiras de uma loja
A P+L requer a mudança de atitudes de gestão 
ambiental responsável, por meio da criação de 
ambientes de políticas nacionais favoráveis e da 
avaliação das opções de tecnologia. Os principais 
atores da P+L são as empresas que controlam 
os processos de produção. Eles são fortemente 
influenciados por seus clientes (empresas 
privadas, públicas ou outras) e pela política (leis, 
regulamentos, impostos).
Figura 7. Mudança de atitude na gestão ambiental
Ao se considerar o desenvolvimento de um programa de P+L em uma organização, é importante 
que seja feita a pré-sensibilização da alta administração a partir de uma visita técnica feita pelos 
responsáveis pela implantação do P+L, chamados de ecotime. Nessa visita, serão apresentados 
casos de sucesso, enfatizando as vantagens econômicas e ambientais da implantação. Veja, a seguir, 
os passos para a implementação de um programa de P+L.
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Com o fluxo da P+L, você pôde perceber que o foco principal é criar consciência para a prevenção da 
poluição, encontrar a fonte de resíduos e emissões, definir um programa para reduzir as emissões 
e aumentar a eficiência dos recursos por meio da implementação e da documentação de opções 
de produção mais limpa. As ações podem ser organizadas em duas categorias e, estas, em níveis. 
Confira mais detalhes no infográfico disponível no AVA.
O desempenho técnico, ambiental e econômico das empresas industriais pode ser aumentado com 
a aplicação de estratégias de produção mais limpa. Além disso, sabe-se que as medidas de produção 
mais limpa oferecem vantagens em termos de padrões/limites legais de descarte. Entretanto, muitas 
são as barreiras que interferem na implementação de práticas e modelos de negócios sustentáveis, 
retendo o potencial de inovação e melhoria ambiental e retardando-o ou até mesmo revertendo-o, 
tal como: questões econômicas, motivacionais, tecnológicas, educacionais, entre outras.
Em contrapartida a essas barreiras, estão os fatores que estão começando a ganhar impulso e estão 
se tornando impossíveis de ignorar. Confira, a seguir, exemplos desses fatores.
Acesse o conteúdo no AVA
Um ponto importante de se ressaltar é que, ao contrário dos tratamentos de fim de linha, a prevenção 
da poluição na fonte pode ser aplicada às diferentes etapas do processo produtivo na maioria dos 
processos industriais. Veja melhor a seguir.
9G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
Assim, P+L é um conceito dinâmico no qual 
novos procedimentos e tecnologias surgem 
constantemente, introduzindo métodos e 
práticas para prevenir danos ao meio ambiente. 
Apesar dos fatores limitantes, aspectos tidos 
como motivadores estão impulsionando as 
empresas e até mesmo indústrias a mudarem 
seus métodos atuais, melhorando a sua pegada 
ecológica geral. Ao mesmo tempo, em muitos 
casos, esses aspectos estão estimulando 
simultaneamente a economia de custos, devido 
à otimização global de toda a cadeia de processo, 
garantindo a proteção ambiental dos processos 
de forma geral.
Figura 8. Métodos e práticas para prevenção 
de danos ao meio ambiente
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TIRANDO A
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Chegou o momento de testar os conhecimentos adquiridos até aqui. Acesse o AVA e confira.
A forte dependência de recursos das cidades 
baseadas em recursos inevitáveis leva a uma 
série de problemas ambientais. A mitigação dos 
impactos ambientais de maneira impensada pode 
ser prejudicial para o desenvolvimento econômico. 
Melhorar a ecoeficiência tem sido uma solução 
crucial para proteger o meio ambiente e mitigar 
seu impacto econômico negativo.
Figura 9. Problemas ambientais
De acordo com a abordagem de prevenção da poluição (produção mais limpa), a poluição é 
resultado do projeto, do consumo de recursos, da ineficiência, da falha e da ineficácia nos processos 
de produção. A abordagem de P+L está relacionada com ecoeficiência, produção/indústria verde e 
produção sustentável.
LOGO REFLITO
PENSO,
Atualmente, o conceito geral de proteção ambiental está mudando de uma abordagem reativa, 
denominada “controle da poluição”, para uma abordagem proativa, denominada “prevenção da 
poluição”. Quais organizações você conhece ou já ouviu dizer que vêm modificando sua forma de 
enxergar a proteção ambiental?
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Mas o que será essa tal “ecoeficiência”? 
Esse conceito foi abordado pela primeira vez 
em 1992 pelo Conselho Empresarial para o 
Desenvolvimento Sustentável (BCSD) em 
seu relatório histórico “Mudança de rumo”. A 
ecoeficiência foi definida no primeiro Workshop 
de Antuérpia sobre Ecoeficiência, realizado em 
novembro de 1993, como sendo alcançada 
pela entrega de bens e serviços com preços 
competitivos que satisfaçam às necessidades 
humanas e tragam qualidade de vida, reduzindo 
progressivamente os impactos ecológicos e a 
intensidade de recursos ao longo do ciclo de 
vida a um nível pelo menos compatível com a 
capacidade de carga estimada da Terra. 
Figura 10. Ecoeficiência
A ecoeficiênciaindustrial tem sido uma medida inestimável para a relação entre as atividades 
produtivas e o esgotamento ambiental, o que é importante investigar quando se busca o 
desenvolvimento sustentável. O conceito de ecoeficiência baseia-se na mesma noção adotada pelas 
políticas globais de criar mais valor econômico com menos impactos ambientais.
Acesse o AVA para conhecer os sete fatores que contribuem para a obtenção da ecoeficiência em 
um processo produtivo.
Acesse o conteúdo no AVA
Ecoeficiência industrial: A ecoeficiência para processos industriais pode ser definida como a razão entre o 
desempenho técnico-econômico associado a um processo e a carga ambiental associada à sua operação.
Glossário
Parece um tanto quanto lógica a implementação da ecoeficiência industrial, não é mesmo? Ao conceber 
produtos e serviços que permitem aos clientes reduzir o consumo de recursos e reduzir o impacto 
ambiental, ao mesmo tempo que satisfazem suas necessidades de forma mais eficaz e a um melhor 
preço, as empresas já estão colhendo os benefícios dessa estratégia empresarial de visão de longo prazo.
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Para resumir, a ecoeficiência é um fator-
chave para as empresas, pois as ajuda a 
entender que podem produzir melhores bens 
e serviços usando menos recursos e gerando 
menos impacto, melhorando, assim, seu 
desempenho ambiental e seus resultados. De 
maneira genérica, a ecoeficiência é alcançada 
pela entrega de bens e serviços com preços 
competitivos que satisfaçam às necessidades 
humanas e tragam qualidade de vida, ao 
mesmo tempo que reduzem progressivamente 
os impactos ecológicos e a intensidade dos 
recursos ao longo do ciclo de vida. 
Figura 11. Roupa feita com material reciclado
Mas, pensando bem... O que será que a ecoeficiência e a P+L têm em comum? Siga em seus estudos 
e descubra!
P+L VERSUS ECOEFICIÊNCIA: PONTOS EM COMUM
Ecoeficiência e produção mais limpa têm muito em comum. Ambas ajudam as empresas em sua 
busca pela melhoria contínua na minimização do consumo de recursos, reduzindo os encargos 
ambientais e limitando os riscos e as responsabilidades concomitantes. Continue analisando os 
pontos em comum entre a P+L e a ecoeficiência a seguir.
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Chegou a hora de ficar “De olho no professor” para relacionar a P+L e a 
ecoeficiência. Por isso, acesse este link ou escaneie o QR Code ao lado 
e fique ligado.
NO PROFESSOR
DE OLHO
As interligações entre ecoeficiência e P+L são numerosas. Assim como a P+L, a ecoeficiência 
une os objetivos de excelência empresarial e excelência ambiental, criando a ponte por meio da 
qual o comportamento corporativo pode apoiar o desenvolvimento sustentável, a integração do 
crescimento econômico e a melhoria ambiental.
Entretanto, a ecoeficiência vai além do 
uso de recursos e da redução da poluição, 
uma vez que enfatiza a criação de valor 
para os negócios e a sociedade em geral, ao 
mesmo tempo que atende às necessidades 
competitivas. Ao aumentar o valor dos bens 
e serviços que cria, a empresa maximizará a 
produtividade dos recursos, obterá benefícios 
financeiros e recompensará os acionistas, em 
vez de simplesmente minimizar o desperdício 
ou a poluição.
Figura 12. Ecoeficiência (criação de valor para os negócios)
De outro ponto de vista, a ecoeficiência abrange conceitos de P+L, como uso eficiente de matérias-
primas, prevenção da poluição, redução de fontes, minimização de resíduos e reciclagem e 
reutilização interna. Ela captura a ideia de redução da poluição por meio da mudança de processo, em 
oposição às abordagens anteriores de fim de linha. Ela compartilha características com ferramentas 
de gestão ambiental, como avaliação ambiental ou design for environment, ao incluí-las entre as 
opções tecnológicas para reduzir a intensidade de materiais e energia na produção, facilitando o 
reaproveitamento por meio de remanufatura e reciclagem (UNITED NATIONS ENVIRONMENT 
PROGRAMME, 1998).
http://www.kaltura.com/tiny/04qou
1 5G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
A ecoeficiência também apresenta uma 
perspectiva de ciclo de vida que acompanha os 
produtos desde a matéria-prima até as etapas 
de disposição final. É, portanto, uma extensão 
do processo de gestão da qualidade total.
Embora ambas as estratégias compartilhem 
o objetivo de progresso em direção ao 
desenvolvimento sustentável, a ecoeficiência 
vai além do uso de recursos e da redução da 
poluição; ela enfatiza a criação de valor e 
vincula a excelência ambiental à empresarial. 
Ao aumentar o valor dos bens e serviços que 
cria, a empresa maximiza a produtividade 
dos recursos, obtém benefícios financeiros e 
recompensa seus acionistas.
Figura 13. Ciclo de vida
Rotulagem ambiental
Para abordar os selos e as certificações 
ambientais, é necessário conhecer a rotulagem 
ambiental. Com o aumento da preocupação do 
consumidor com o impacto ambiental dos bens 
e serviços que compram, a rotulagem ambiental 
surgiu como uma ferramenta fundamental para 
tomar decisões de compra sustentáveis.
Figura 14. Rotulagem ambiental
Os benefícios comerciais da rotulagem ambiental para compradores e fornecedores deram origem 
a uma infinidade de reivindicações ambientais, esquemas de rotulagem e iniciativas, cada uma 
oferecendo diferentes medidas e referências. Isso aumentou a conscientização sobre o impacto 
ambiental de produtos e serviços, mas não sem alguma confusão no mercado. Confira mais detalhes 
no infográfico disponível no AVA.
Rotulagem ambiental: Segundo a ISSO 14020:2002 (ABNT, 2002), a rotulagem ambiental consiste na atribuição 
de um selo ou rótulo a um produto ou serviço para comunicar, de modo bem embasado, informações acerca do 
seu desempenho ambiental, sem fazer greenwashing.
Glossário
Acesse o conteúdo no AVA
1 6G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
LOGO REFLITO
PENSO,
Em um cenário em que cada vez mais os consumidores estão motivados a adquirir produtos 
ambientalmente adequados, a rotulagem pode influenciar positivamente as escolhas dos 
consumidores, criando uma situação vantajosa para todos. Você já deve ter ouvido falar em 
greenwashing, certo? Muitas empresas se dizem ambientalmente adequadas, porém isso é apenas 
uma jogada de marketing. Por isso, reflita: até que ponto estamos realmente preocupados com a 
questão ambiental dos produtos que consumimos ou com o modo como as pessoas os veem?
Que tal conhecer um pouco mais sobre os acontecimentos acerca dos primeiros rótulos diretamente 
no AVA?
PAUSA PARA
UM CAFÉ
Até o momento, foram apresentados variados pontos essenciais sobre a P+L. Agora, chegou a hora 
de se aprofundar ainda mais nesse tema, e nada como uma “Pausa para um café” para debater o 
assunto. Então, acesse o AVA, aperte o play e ouça o podcast com a professora Ana Carla Fernandes 
Gasques e a convidada, Karine Zanotti. 
Acesse o conteúdo no AVA
SELOS E RÓTULOS AMBIENTAIS
A série de padrões ISO 14020 (ABNT, 2002) fornece às empresas um conjunto de referências 
internacionalmente reconhecido e acordado com o qual podem preparar seus próprios rótulos, 
reivindicações e declarações ambientais. 
A seguir, confira os três tipos de rotulagem ambiental no escopo da ISO.
Acesse o conteúdo no AVA
É importante destacar, ainda, que o mecanismo da rotulagem ambiental é baseado em dois 
pressupostos: 
1) Assume-se que um determinado bem pode ser produzido de formas variadas e que estas diferem 
em termos de impacto ambiental.
2) Supõe-se que métodos de produção mais limpos são geralmente mais caros ou requerem a 
redução de atributos apreciados pelos consumidores (MOURA, 2013).
1 7G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
São autodeclarações ou reivindicações espontâneas, feitaspelos próprios 
fornecedores ou fabricantes, sem avaliações de terceiros e sem a utilização 
de critérios preestabelecidos.
Tipo I – 
ISO 14024
Rotulagens concedidas e monitoradas por uma terceira parte independente 
(programas de terceira parte), como órgãos governamentais ou instituições 
internacionalmente reconhecidas – são geralmente mais bem aceitas por 
parte do consumidor, devido à sua maior isenção e confiabilidade.
Tipo II – 
ISO 14021
São rotulagens verificadas também por terceiros e que consideram a avaliação 
de todo o ciclo de vida do produto – análise de ciclo de vida (ACV), também 
chamada de análise “berço ao túmulo”. Não têm padronização a alcançar, 
contudo, são as mais sofisticadas e complexas quanto à sua implantação, 
pois exigem extensos bancos de dados para avaliar o produto em todas as 
suas etapas, fornecendo a dimensão exata dos impactos que provocam.
Tipo III – 
ISO 14025
É importante observar que, do ponto de vista da iniciativa, os selos podem: ser conduzidos por 
governos – como o selo do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Selo Procel) no 
Brasil; funcionar de forma independente, mas podendo aceitar assistência técnica governamental – 
como o Ecolabel da União Europeia; ou ser estabelecidos pelo próprio setor industrial ou produtivo, 
por meio das chamadas autodeclarações ambientais.
A seguir, confira exemplos de selos e rotulagens ambientais (ROSA, FRACETO E MOSCHINI-
CARLOS, 2012).
Rótulo concebido pelo Ministério do Meio Ambiente, Conservação da 
Natureza e Segurança Nuclear da Alemanha em 1978. Esse selo considera o 
ciclo de vida do produto e contém a descrição da razão pela qual o selo foi 
concedido (SEIFERT, 2007).
Selo ABNT 
– Qualidade 
ambiental
Rótulo ecológico ABNT, iniciado em 1993, esse selo identifica produtos com 
menor impacto ambiental em relação a outros compatíveis disponíveis 
no mercado. Está estruturado de acordo com o esboço das versões das 
normas ISO 14020 e ISO 14024. É um programa de terceira parte, positivo, 
que concede selo do tipo I (SIQUEIRA, 2009).
Selo Blaue Engel 
Anjo Azul
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Criado em 1989, corresponde à rotulagem de produtos e à educação 
ambiental nos Estados Unidos. Entre os produtos e serviços avaliados, 
encontram-se lâmpadas fluorescentes, refrigeradores e freezers, produtos de 
limpeza, cosméticos, entre outros (GREEN SEAL, 2010).
Green Seal
Rótulo ecológico da União Europeia (EU), criado em 1992, gerenciado 
pela Comissão da União Europeia para o Rótulo Ecológico (CREUE). Todos 
os produtos que ostentam a “flor” foram auditados por organismos 
independentes quanto à sua conformidade com os critérios ambientais em 
todo o ciclo de vida do produto (NF MARK, 2010).
Eco Label 
Europeu (Flor)
É uma certificação voluntária emitida pelo AFAQ AFNOR Certification. 
Criada em 1991, a marca distingue os produtos que têm impacto ambiental 
reduzido, sendo o selo oficial francês de certificação ecológica. Na avaliação, 
incluem-se os impactos ambientais em todo o ciclo de vida do produto (NF 
MARK, 2010).
Selo ecológico 
francês
Criado em 1992 pela Agência de Proteção Ambiental (EPA) e pelo 
Departamento de Energia dos Estados Unidos. O selo é conferido a produtos 
capazes de manter o mesmo desempenho economizando de 20 a 30% de 
energia. Atualmente, tem parceria com mais de 17 mil empresas dos setores 
público e privado (USGBC, 2010).
Selo energy star
O selo FSC indica a certificação de empreendimentos e produtos da floresta. 
Essa certificação pode ser referente ao manejo florestal ou à cadeia de 
custódia. No Brasil, o Imaflora verifica a adequação dos empreendimentos 
florestais conforme os critérios do FSC (IMAFLORA, 2010).
Green building
Selo americano da construção civil, de terceira parte, reconhecido 
internacionalmente. Alguns requisitos dos empreendimentos para a 
obtenção desse selo: uso de iluminação natural; gestão de perdas e 
resíduos; administrações do consumo de água e energia elétrica; uso de 
materiais renováveis; redução da emissão de CO2; qualidade interna do 
ambiente; e ideias inovadoras (USGBC, 2010).
Certificação 
Forest 
Stewardship 
Council (FSC)
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Esse selo indica que a empresa certificada está em conformidade com as 
leis sanitárias, ambientais e trabalhistas nacionais e que essa garantia se 
estende aos fornecedores de matéria-prima certificados pelo IBD. Entre os 
produtos orgânicos que podem ser certificados, encontram-se: sucos, geleias, 
laticínios, óleos, doces, palmito, extratos vegetais secos, camarão, frango e 
carnes, entre outros (INSTITUTO BIODINÂMICO DE DESENVOLVIMENTO 
RURAL, 2010).
Selo IBD de 
certificação 
orgânica
Depois desses aprendizados, ficou mais 
evidente que as práticas ambientais das 
organizações, em função da consciência 
de seus impactos ao meio ambiente, vêm 
evoluindo com o passar dos anos, deixando 
de ter caráter passivo e passando a ter caráter 
reativo. Em função disso, as organizações têm 
buscado estabelecer seu sistema de gestão 
ambiental (SGA), que permite a definição e a 
implementação de estratégias para caminhar 
rumo à melhoria contínua, englobando os 
aspectos ambientais.
Figura 15. Estudo das práticas ambientais nas empresas
Durante esse processo, são realizadas auditorias para análise de conformidades. A fim de prevenir 
a poluição, em vez de dispersá-la, vêm sendo implantados programas como a P+L, vista nesta 
unidade, e a ACV, vista na unidade anterior. Além disso, existem os selos e certificações ambientais, 
que buscam dar mais visibilidade a empresas ambientalmente adequadas.
EU PENSO
O QUE
Entre no AVA, retorne à problemática do início da unidade e faça uma comparação entre o que você 
pensava e o que pensa agora.
Acesse o conteúdo no AVA
2 0G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
SE LIGA!
Você está chegando ao fim da unidade e quase ao fim da disciplina. Para complementar os seus estudos, 
explore os materiais extras que trazem um plus para tudo o que você viu durante esta unidade.
Avaliação da 
aplicação das 
técnicas da 
produção mais limpa 
em um laticínio 
no sul da Bahia
Este artigo traz uma aplicação 
do conceito de P+L em um 
laticínio, um setor com 
uma elevada quantidade 
de impactos ambientais. 
Ele é bem interessante, 
principalmente porque a 
empresa em questão já vinha 
adotando algumas práticas 
ambientais e manifestou 
interesse em conhecer outras 
que contribuíssem para 
minimizar os impactos e 
propiciar ganhos econômicos. 
Assim, foi possível 
identificar e apresentar as 
oportunidades de P+L.
Análise do uso 
de certificações 
ambientais para as 
obras da Companhia 
Águas de Joinville
Este artigo analisa as 
certificações ambientais 
que têm maior visibilidade 
e estabelece a sua possível 
utilização nas obras de 
uma Companhia de Água 
na cidade de Joinville.
Da ilegalidade 
à certificação 
florestal: estudo 
de caso do 
manejo florestal 
comunitário no 
Baixo Amazonas
Este artigo traz uma 
perspectiva diferente de 
certificações ambientais, 
tendo em vista que analisa 
as mudanças do arranjo 
produtivo da madeira oriunda 
da extração comunitária, 
no município de Boa Vista 
do Ramos, Amazonas, 
decorrentes das alterações 
nas políticas ambientais e 
normas voltadas ao manejo 
florestal sustentável.
Acesse aqui > Acesse aqui > Acesse aqui >
Você concluiu mais uma unidade. Agora, aplique o conteúdo 
estudado em situações do dia a dia e vá em busca de novos 
conhecimentos para se aprofundar na temática de sustentabilidade empresarial. E não se esqueça 
das questões de estudo no AVA, combinado?”
Nos vemos na próxima e última etapa. Até lá!
Acesse o conteúdo no AVA
https://www.scielo.br/j/gp/a/HzfyQxvNP3QFNT5KX3yGcgx/?lang=pt
https://periodicoscientificos.itp.ifsp.edu.br/index.php/rbic/article/view/389
https://www.scielo.br/j/cflo/a/LSxLxnDQjjnyfYFbTqQwdwJ/?lang=pt2 1G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 14001:2015 – Sistema de gestão 
ambiental. Rio de Janeiro: ABNT, 2015. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 14020 – Rótulos e declarações 
ambientais – Princípios gerais. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 14021 – Rótulos e declarações 
ambientais – Autodeclarações ambientais (rotulagem do tipo II). Rio de Janeiro: ABNT, 2017.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 14024 – Rótulos e declarações 
ambientais – Rotulagem ambiental tipo I – Princípios e procedimentos. Rio de Janeiro: ABNT, 2022.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 14025 – Rótulos e declarações 
ambientais – Declarações ambientais de tipo III – Princípios e procedimentos. Rio de Janeira: 
ABNT, 2015.
BRAGA, B. et al. Introdução à engenharia ambiental: o desafio do desenvolvimento sustentável. 
2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
CALIJURI, M. C.; CUNHA, D. G. F. Engenharia ambiental: conceitos, tecnologia e gestão. Rio de 
Janeiro: Elsevier, 2013.
CENTRO NACIONAL DE TECNOLOGIAS LIMPAS SENAI. Implementação de programas de 
produção mais limpa. Porto Alegre: CNTL/Senai, 2003.
ENERGY STAR. Apresenta informações sobre procedimentos e produtos relacionados ao selo 
americano de eficiência energética. Washington: Energy Star, 2012. Disponível em: http://energystar.
gov. Acesso em: 13 out. 2022.
EUROPEAN COMISSION. Apresenta informações sobre procedimentos e produtos relacionados ao 
selo ecológico da comunidade europeia. Brussel: EC, 2012. Disponível em: http://ec.europea.eu/
environemnt/ecolabel. Acesso em: 13 out. 2022.
GREEN SEAL. Washington: Green Seal, 2012. Disponível em: www.greenseal.org. Acesso em: 13 
out. 2022.
INSTITUTO BIODINÂMICO DE DESENVOLVIMENTO RURAL. Apresenta informações sobre 
procedimentos e produtos relacionados a certificações de produtos orgânicos. Botucatu: IBD, [20--]. 
Disponível em: www.ibd.com.br. Acesso em: 13 out. 2022.
INSTITUTO DE MANEJO E CERTIFICAÇÃO FLORESTAL E AGRÍCOLA. Certificação FSC – Apresenta 
informações sobre procedimentos para a certificação florestal e agrícola. Piracicaba: Imaflora, 
[20--]. Disponível em: www.imaflora.org. Acesso em: 13 out. 2022.
REFERÊNCIAS
2 2G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
MOURA, A. M. M. O mecanismo de rotulagem ambiental: perspectivas de aplicação no brasil. 
Boletim Regional, Urbano e Ambiental, n. 7, p. 11-22, jun./jul. 2013. 
MOURA, L. A. Qualidade e gestão ambiental: sustentabilidade e implantação da ISO 14.001. 5. 
ed. São Paulo: Juarez de Oliveira, 2008.
NASCIMENTO, L. F.; LEMOS, A. D. C.; MELLO, M. C. A. Gestão socioambiental estratégica. Porto 
Alegre: Bookman, 2008.
NF MARK. Afnor Certification – Apresenta informações sobre procedimentos para a certificação 
AFAQ AFNOR. Disponível em: https://certification.afnor.org/. Acesso em: 13 out. 2022.
OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL. Agenda 2030. [2022]. Disponível em: https://
gtagenda2030.org.br/ods/. Acesso em: 16 set. 2022.
OLIVEIRA NETO, G. C. et al. Princípios e ferramentas da produção mais limpa: um estudo exploratório 
em empresas brasileiras. Gestão & Produção, v. 22, n. 2, p. 326-344, jun. 2015. 
ROSA, A. H.; FRACETO, L. F.; MOSCHINI-CARLOS, V. Meio ambiente e sustentabilidade. Porto 
Alegre: Bookman, 2012.
SEIFFERT, M. E. B. Gestão ambiental: instrumentos, esferas de ação e educação ambiental. São 
Paulo: Atlas, 2007. 
SILVA, F. J. G.; GOUVEIA, R. M. Cleaner production main concept and history. In: SILVA, F. J. G; 
GOUVEIA, R. M. Cleaner Production. Portugal: Springer, 2020. p. 15-31.
SIQUEIRA, K. Selo verde: qualidade ambiental. Revista Pnews, v. 66, 2009.
U.S. GREEN BUILDING COUNCIL. Apresenta informações sobre procedimentos relacionados 
a obtenção do selo verde na construção civil americana Green Building. Washington: US Green 
Building Council, 2011. Disponível em: www.usbgc.org. Acesso em: 13 out. 2022.
UNITED NATIONS ENVIRONMENT PROGRAMME. Cleaner production and eco-efficiency: 
complementary aproaches to sustainable development. Paris: Unep, 1998. 
WCED. World Commission on Environment and Development: our common future. Oslo: WCED, 
1987. Disponível em: https://brasil.un.org/rio20/documentos/. Acesso em: 21 ago. 2022.
Banco de imagens Pexels, Pixabay e Shutterstock.
SAGAH, 2022
Gestão ambiental 
e responsabilidade 
social
Para que atividades potencialmente poluidoras sejam autorizadas, estudos são necessários. O 
conjunto desses estudos é denominado licenciamento ambiental, e sua principal etapa é a avaliação 
de impacto ambiental.
A gestão ambiental e a responsabilidade social têm conceitos muito importantes, responsáveis por 
analisar e controlar as atividades humanas. Cabe destacar que essas atividades podem ser nocivas 
para o meio ambiente, porém também podem ser implementadas sem causar impactos ambientais.
Nesta unidade, você vai compreender o processo de licenciamento ambiental de atividades 
poluidoras. Além disso, diferenciar entre impacto e aspecto ambiental. Por fim, você vai conferir as 
principais metodologias de avaliação de impacto.
LICENCIAMENTO AMBIENTAL E 
AVALIAÇÃO DE IMPACTO 
AMBIENTAL 
3G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
Licenciamento ambiental
A avaliação e a priorização de projetos tiveram 
início em 1970, estando relacionadas com 
fatores econômicos como exigências de órgãos 
financeiros internacionais para a aprovação de 
empréstimos para projetos governamentais. A 
Constituição Federal de 1988 (BRASIL, 2020) 
estabeleceu como direito fundamental da 
população tanto o meio ambiente equilibrado 
como o desenvolvimento econômico e social. 
Nesse contexto, o licenciamento ambiental 
desempenha um papel determinante na procura 
pelo equilíbrio entre a proteção ambiental e o 
desenvolvimento econômico e social, podendo 
ser definido como:
Figura 1. Relação entre proteção ambiental 
e desenvolvimento econômico
Para iniciar seus estudos com o pé direito, acesse o link a seguir ou 
escaneie o QR Code ao lado e assista ao vídeo sobre esta unidade. 
Além disso, na atividade “O que eu pensava”, aproveite para deixar 
suas primeiras percepções sobre a situação descrita no vídeo.
COM O
PÉ DIREITO
O procedimento administrativo destinado a permitir atividades 
ou quaisquer empreendimentos utilizadores de recursos 
ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, 
sob qualquer forma, de causar a degradação ambiental. Trata-se, 
portanto, de um instrumento essencial para conciliar o meio 
ambiente e o desenvolvimento econômico e social – por meio do 
qual o órgão competente verifica a adequação de um projeto ou 
atividade ao meio ambiente, licenciando, em diferentes etapas, 
a sua implantação”.
(MOTTA; PÊGO, 2013, p. 12)
http://www.kaltura.com/tiny/0tku4
4G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
No Brasil, a instituição do licenciamento ambiental foi feita a partir da Política Nacional do Meio 
Ambiente (PNMA), em 1981, que o traz como um de seus instrumentos (BRASIL, 1981). O poder 
de limitar o direito individual em benefício da coletividade é uma das manifestações do poder de 
polícia do Estado, ou seja, a autorização implica um julgamento de valor por parte do agente público 
para a análise do projeto e aplica-se aos casos em que não existe um direito preexistente por parte 
do administrado para o exercício daquela atividade (SÁNCHEZ, 2013).
Licenciamento ambiental: De acordo com a Resolução Conama nº 237 (BRASIL, 1997), o licenciamento ambiental 
é o procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental licencia a localização, a instalação, a ampliação e a 
operação de empreendimentos, bem como as atividades utilizadoras de recursos ambientais, vistas como efetivas 
ou altamente poluidoras. Além disso, essas atividades podem ser compreendidas como causadorasde degradação 
ambiental, considerando-se as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis a cada caso.
Glossário
Você sabia que, atualmente, o Brasil tem extensos mecanismos para gestão ambiental, que é 
administrada por amplo aparato legal? A seguir, saiba mais sobre os principais instrumentos legais 
que regem o licenciamento ambiental.
Lei nº 6.938/1981 Resolução Conama nº 1/1986
Institui a Política Nacional do Meio 
Ambiente (PNMA). A Lei nº 6.938/1981 
estabelece o licenciamento e a revisão 
de atividades efetiva ou potencialmente 
poluidoras como um dos seus princípios 
e a avaliação de impacto ambiental como 
um de seus instrumentos (BRASIL, 1981). 
A Resolução Conama nº 1 (BRASIL, 1986) 
estabelece definições, responsabilidades, 
critérios básicos e diretrizes gerais para uso 
e implementação da avaliação de impacto 
ambiental (AIA) como um dos instrumentos 
da PNMA e estabelece uma lista de atividades 
modificadoras do meio ambiente.
Figura 2. Planejamento Figura 3. Implantação
5G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
Resolução Conama nº 237/1997 Lei complementar federal nº 140/2011
Complementa a Resolução Conama nº 1, 
de 1981, a fim de revisar procedimentos, 
critérios e definições acerca do licenciamento 
ambiental, bem como as etapas a serem 
desenvolvidas, conforme o fluxograma. 
Aponta, ainda, o licenciamento como 
passível de ser disciplinado pelos três 
níveis de governo e busca demarcar as 
competências, inclusive dos Municípios, que 
também concedem licenças ambientais. 
Institui instrumentos de cooperação 
entre entes federativos para 
licenciamento ambiental.
Figura 4. Planejamento Figura 5. Implantação
O que você acha de entender um pouco mais sobre o LICENCIAMENTO AMBIENTAL e suas etapas? 
Então, acesse o AVA e conheça brevemente sobre o Sisnama e como ele é formado.
Ainda dentro do cenário ambiental brasileiro, o país tem meios específicos para tratar dos assuntos 
relacionados com o meio ambiente. Ficou curioso? Então confira o material a seguir.
No Brasil, há três esferas de governo (União, Estado e Municípios), e cada esfera tem legislações e 
competências específicas. Entende-se que a competência legal para licenciar, quando definida em 
função da abrangência dos impactos diretos que a atividade pode gerar, pode ser: “(i) do município 
– se os impactos diretos forem locais; (ii) do estado – se os impactos diretos atingirem dois ou mais 
municípios; e (iii) do IBAMA – se os impactos diretos se derem em dois ou mais estados” (BRASIL, 
2009, p. 23). É importante citar, aqui, que nem todos os Municípios podem licenciar.
Acesse o conteúdo no AVA
6G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
Além disso, nos casos de empreendimentos que 
possam causar impactos em terras indígenas, 
regiões quilombola, bens acautelados de 
interesse cultural e áreas endêmicas para 
malária, pode haver participação no processo 
de licenciamento ambiental da Fundação 
Nacional do Índio (Funai), da Fundação Cultural 
Palmares (FCA), do Instituto do Patrimônio 
Artístico e Cultural (Iphan) e do Ministério da 
Saúde, denominados órgãos intervenientes, 
conforme a Portaria Interministerial nº 419, de 
26 de outubro de 2011 (BRASIL, 2016, p. 49).
Figura 6. Índio representando os povos indígenas
Como resultado do processo de licenciamento, 
tem-se a licença ambiental, uma autorização 
emitida pelo órgão público competente e 
concedida ao empreendedor para que exerça 
seu direito à livre iniciativa. Entretanto, a 
licença é válida desde que sejam “atendidas 
as precauções requeridas, a fim de resguardar 
o direito coletivo ao meio ambiente 
ecologicamente equilibrado” (BRASIL, 2007, p. 
10). A licença é, portanto, o ato administrativo 
unilateral e vinculado (à legislação e aos 
regulamentos) pelo qual a administração 
faculta àquele que preencha os requisitos legais 
o exercício de uma atividade (SÁNCHEZ, 2013). 
Figura 7. Licença ambiental
Licença ambiental: É a autorização emitida pelo órgão público competente e concedida ao empreendedor para que 
exerça seu direito à livre iniciativa, desde que, de acordo com a Cartilha de licenciamento ambiental (BRASIL, 2007, p. 10), 
“atendidas as precauções requeridas, a fim de resguardar o direito coletivo ao meio ambiente ecologicamente equilibrado”.
Glossário
Não existe um documento contendo as informações sobre os procedimentos de licenciamento 
ambiental no Brasil que permita identificar e avaliar a metodologia utilizada pelos diferentes órgãos 
licenciadores (SÁNCHEZ, 2013). Assim, é possível constatar que, apesar de haver instrumentos 
legais norteadores do processo de licenciamento ambiental no Brasil, os órgãos licenciadores têm 
autonomia para decidir quais procedimentos e discernimentos serão seguidos durante o processo.
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PENSO,
O licenciamento ambiental tem particularidades em cada estado e município, de modo que é indicado 
que as informações sobre estados/cidades específicos sejam consultadas em seus respectivos órgãos 
ambientais (estaduais e/ou municipais, quando houver). Você já parou para pensar como o órgão da 
sua cidade atua diante do licenciamento ambiental?
Já que foi falado sobre a autonomia nas decisões sobre os procedimentos adotados durante o 
licenciamento ambiental, é importante entender que existem tipos diferentes de licença. Vamos lá?
Tipos de licença
O tipo de licença necessária é definido a partir das características do empreendimento, do potencial 
poluidor e do porte. Além disso, depende do local onde será instalado o empreendimento, tendo-se 
em vista que o licenciamento varia de acordo com o estado/município. A seguir, você vai conferir os 
três principais tipos de licenças ambientais, conforme o artigo 19 da PNMA (BRASIL, 1981).
Licença prévia (LP) Licença de operação (LO)
Na fase preliminar do 
planejamento da atividade, 
há requisitos básicos a 
serem atendidos nas fases 
de localização, instalação 
e operação, observados os 
planos estaduais ou federais 
de uso do solo. A licença prévia 
tem validade máxima de 5 
anos e é passível de renovação 
desde que não ultrapasse o 
prazo máximo de validade.
Autoriza o início da 
implantação, de acordo com 
as especificações constantes 
do projeto executivo aprovado. 
A licença de instalação tem 
validade máxima de 6 anos 
e é passível de renovação 
desde que não ultrapasse o 
prazo máximo de validade.
Autoriza o início da atividade 
licenciada e o funcionamento 
de seus equipamentos de 
controle de poluição, segundo as 
licenças prévia e de instalação. 
A licença de operação tem 
validade mínima de 5 anos e 
máxima de 10 anos. Para a 
sua renovação, é necessário 
dar entrada ao processo 
de renovação de licenças 
ambientais com antecedência 
mínima de 120 dias antes de o 
prazo de validade ser encerrado.
Licença de instalação (LI)
Figura 9. ImplantaçãoFigura 8. Planejamento Figura 10. Início da atividade licenciada
8G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
TIRANDO A
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seu desafio.
O exercício de atividades potencialmente 
poluidoras sem licenciamento é crime 
ambiental segundo o artigo 60 da Lei nº 
9.605 (BRASIL, 1998). Para adequação, é 
necessária a regularização do licenciamento de 
empreendimentos no âmbito federal (Ibama), 
e é possível que seja feito um Termo de 
Compromisso, conforme o artigo 79-A da Lei 
de crimes ambientais.
Figura 11. A evolução histórica do contexto mundial
Em alguns casos, as seguintes licenças podem ser definidas pelos órgãos ambientais licenciadores 
estaduais: “Licença de Instalação Corretiva (LIC), Licença de Operação Corretiva (LOC), Licenciamento 
Simplificado (LS), Licença Prévia simultânea à Licença de Instalação (LP + LI)e Licença de Instalação 
e Operação (LIO)” (BRASIL, 2016, p. 49).
A seguir, saiba mais sobre essas licenças e suas características.
Licença de 
instalação 
corretiva (LIC)
A LIC é emitida quando a licença do empreendimento ou da atividade é 
requerida na fase de instalação. Ela tem validade mínima de acordo com o 
estabelecido no cronograma do empreendimento e máxima de 6 anos.
Licenciamento 
simplificado (LS)
O LS pode ser solicitado quando há utilização de recursos, como, 
por exemplo, licenciamento ambiental simplificado (LAS) – quando 
o empreendimento ou atividade tiver baixo potencial impactante; e 
autorização ambiental (AA) – que aprova a instalação e a operação de 
empreendimentos temporários ou de obras que não se enquadrem no 
processo de licenciamento ambiental convencional.
Licença de 
operação 
corretiva (LOC)
A LOC é emitida quando a licença do empreendimento ou da atividade é 
requerida na fase de operação, e sua duração é de 4 a 10 anos (BRASIL, 2016).
9G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
A LIO é concedida para empreendimentos cuja instalação e operação 
ocorram simultaneamente, e sua duração é no mínimo de 1 ano e máximo 
de 10 anos, quando as características da obra ou da atividade licenciada 
indicarem a necessidade de sua renovação periódica (BRASIL, 2016).
Licença prévia 
simultânea 
à licença de 
instalação 
(LP + LI)
A LP + LI é emitida para empreendimentos enquadrados na classe 3 ou 4, que 
podem requerer concomitantemente a LP e a LI, com validade de até 6 anos.
Licença de 
instalação e 
operação (LIO)
Lembre-se de que, durante o planejamento de novos empreendimentos, deve-se levar em 
consideração o licenciamento ambiental. Conseguir fazer um projeto já prevendo problemas 
ambientais durante o processo é um dos passos iniciais para termos um ambiente mais equilibrado. 
Nesse sentido, compreende-se que existem métodos de avaliação que focam nos impactos que são 
causados no meio ambiente, assunto do próximo tópico.
Métodos de avaliação de impacto ambiental
A avaliação de impacto ambiental (AIA) tem por objetivo levar em consideração os impactos 
ambientais prévios à tomada de decisão sobre o processo de licenciamento de empreendimento 
que potencialmente resulte em significativa degradação ambiental. Segundo a Resolução Conama 
nº 1, de 1986, impacto ambiental é:
[...] qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e 
biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de 
matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta 
ou indiretamente, afetam: a saúde, a segurança e o bem-estar 
da população; as atividades sociais e econômicas; a biota; as 
condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; e, a qualidade 
dos recursos ambientais”.
(BRASIL, 1986, on-line)
1 0G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
Entretanto, essa definição pode causar 
confusão, pois impacto ambiental abrange 
também conotação positiva, ou seja, 
ao analisar os impactos decorrentes de 
determinada atividade, é importante considerar 
consequências negativas e positivas (RINCÃO; 
TRIGUEIRO, 2018).
Figura 12. A evolução histórica do contexto mundial.
Pense neste exemplo: uma construtora vai implantar um novo empreendimento em um bairro. 
Em consequência, tem-se como impacto negativo a poluição sonora decorrente das obras e como 
impacto positivo a geração de empregos.
Portanto, é importante analisar os aspectos e impactos do empreendimento. Por isso, acesse o AVA 
e veja, no infográfico, outros aspectos e impactos ambientais importantes.
PAUSA PARA
UM CAFÉ
Até o momento, foram apresentados vários pontos essenciais sobre o licenciamento ambiental. 
Contudo, chegou a hora de se aprofundar ainda mais nesse tema, e nada como uma “Pausa para um 
café” para debater o assunto, não é mesmo? Então, acesse o AVA, aperte o play e ouça o podcast 
com a professora Ana Carla Fernandes Gasques e o convidado, José Eduardo Matheus Evora, que é 
analista ambiental. Está imperdível!
Acesse o conteúdo no AVA
Agora que você voltou de sua pausa, vamos seguir com maiores informações sobre a AIA. Ela é 
vinculada ao processo de licenciamento ambiental, sendo o mecanismo responsável por dar subsídio 
à tomada de decisão do órgão licenciador no que diz respeito à viabilidade ambiental da atividade 
ou do empreendimento. No fluxograma a seguir, você vai conferir como funciona a sistematização 
de um processo de licenciamento ambiental com foco na posição da AIA. 
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Esse sequenciamento de atividades pode variar em função do 
órgão ambiental e do local de aplicação (assim como ocorre 
com o licenciamento ambiental). Observe que os componentes 
básicos são formados pelas etapas a serem desenvolvidas. Por 
isso, acesse este link ou escaneie o QR Code ao lado e confira no 
“De olho no professor” as atividades poluidoras que passam pelo 
licenciamento ambiental.
NO PROFESSOR
DE OLHO
Um dos pontos principais das etapas do licenciamento é a elaboração de estudo de impacto ambiental 
e relatório de impacto ambiental (EIA/Rima), necessários para empreendimentos específicos e 
estabelecidos em legislação. Saiba mais sobre esse assunto diretamente no AVA.
A AIA pode ser estabelecida sob duas perspectivas 
metodológicas: como um instrumento técnico 
ou como procedimento legal e institucional, 
ambos relacionados com o contexto de análise 
dos efeitos de determinada atividade. Para atingir 
seus objetivos, a AIA baseia-se em avaliações 
científicas rigorosas de todos os caminhos causais 
potenciais pelos quais os desenvolvimentos em 
grande escala podem impactar os ativos avaliados 
em uma região. Apesar de sua importância para a 
tomada de decisão informada, muitas avaliações 
são prejudicadas por análise incompleta das 
vias causais, avaliação espacial limitada e falta 
de transparência sobre como os riscos foram 
avaliados em toda a região (PEETERS et al., 2022).
Figura 14. Amplitude da avaliação de impactos ambientais (AIA)
Para que a AIA seja capaz de garantir seu papel de auxiliar a tomada de decisão de forma 
ambientalmente adequada, ela é estruturada por um conjunto de etapas sequenciais, encadeadas 
logicamente sob a forma de um sistema. Um sistema de AIA é o “mecanismo legal e institucional 
que torna operacional o processo de AIA em uma determinada jurisdição (um país, um território, 
um Estado, um município ou qualquer outra entidade territorial administrativa)” (SÁNCHEZ, 2013, 
p. 29). Já o processo de AIA é entendido como as etapas necessárias para uma análise ambiental 
preventiva suficiente e útil (SÁNCHEZ, 2013).
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LOGO REFLITO
PENSO,
A Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (WCED, World Commission on 
Environment and Development), no relatório “Our common future” (Nosso futuro comum), definiu 
o desenvolvimento sustentável como a busca por “atender às necessidades da geração atual 
sem comprometer a capacidade das gerações futuras de atender às suas próprias necessidades” 
(BRUNDTLAND, 1987, p. 39). O que você vem fazendo para reduzir os impactos da sua rotina?
Para ter uma maior organização dos métodos, a AIA dispõe de uma metodologia própria, visando a 
desenvolver uma pesquisa minuciosa sobre os impactos gerados no meio ambiente. Você tem um 
palpite sobre como é essa metodologia?
Metodologias de AIA
Para que seja possível analisar os impactos ambientais das atividades potencialmente poluidoras 
em um processo de AIA, foram criados métodos ou metodologias que permitem analisar 
detalhadamente os impactos. Não existe um método aplicável a qualquer contexto, por isso, é 
importante que você saiba que todos os métodos têm limitaçõese potenciais. Sendo assim, a 
definição do método de análise depende e relaciona-se com os recursos existentes (STEIN et al., 
2018). Entre os métodos disponíveis, os mais comuns são: método Ad hoc, checklist, matrizes de 
interação, redes de interação, métodos de simulação e a combinação de mais de um método. Acesse 
o AVA e conheça cada um deles!
Como visto, os métodos de AIA são fundamentais para a identificação dos impactos das atividades. 
Entretanto, além de identificar os impactos, é importante que eles sejam analisados e, segundo seus 
atributos, classificados de acordo com a sua importância. O quadro a seguir apresenta exemplos de 
atributos subdivididos em três categorias: magnitude, relevância e complementares.
Processo de AIA: O processo de AIA é definido como um conjunto de procedimentos conectados de maneira lógica, 
com a finalidade de analisar a viabilidade ambiental de projetos e fundamentar uma decisão a respeito (SÁNCHEZ, 2013).
Glossário
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Portanto, a AIA é formada por um conjunto de 
ferramentas que ajudam na identificação dos 
impactos e, consequentemente, para que a 
decisão mais ambientalmente adequada seja 
tomada. Além disso, percebe-se que a análise e 
a classificação dos impactos são fundamentais 
para que a AIA possa cumprir seu papel de forma 
efetiva e para que sejam definidas as medidas 
adequadas para os impactos negativos, podendo 
ser, em ordem de prioridade: prevenção, 
mitigação e recuperação, também denominada 
hierarquia de mitigação.
Figura 15. Identificação dos impactos
Os impactos que requerem mitigação podem ser identificados ao longo de todo o processo. 
Entende-se, então, que o resultado do EIA de um projeto é geralmente sugestões para medidas de 
prevenção (controle) e atenuação ou mitigação, em vez de mudanças em decisões fundamentais, 
como os tipos de ações consideradas ou o tamanho ou a localização de um projeto proposto. No 
infográfico no AVA, você vai saber mais sobre esse assunto.
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Pronto para mais um teste dos seus conhecimentos até aqui? Acesse o AVA e confira.
As condições e recomendações precisam 
ser monitoradas e aplicadas para garantir a 
implementação e, portanto, a mitigação eficazes. 
Dessa forma, o conhecimento acerca dos tipos 
de medidas é fundamental, pois, após a tomada 
de decisão positiva para a emissão de licença de 
atividade ou empreendimento poluidor, deve-se 
fazer o acompanhamento da implementação de 
todas as medidas propostas, visando à redução 
ou à compensação dos impactos negativos e à 
valorização dos impactos positivos.
Figura 16. Tomada de decisão positiva na implementação sustentável 
Acesse o conteúdo no AVA
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Diante do que foi visto até aqui, é possível concluir que a identificação e a avaliação dos impactos 
ambientais e dos estudos envolvendo licenciamento ambiental nas diferentes esferas são etapas 
fundamentais para comunicar as partes interessadas sobre as consequências daquilo que está 
sendo proposto. Ademais, com essa informação, é possível propor alternativas para que o meio 
ambiente seja levado em consideração na tomada de decisão de atividades poluidoras. 
Com esse conhecimento, você terá condições, a partir de agora, de aplicar as ferramentas de AIA 
e correlacionar medidas que visem a prevenir, potencializar ou mitigar os impactos ambientais 
das atividades.
SE LIGA!
A seguir, confira algumas dicas que complementarão os seus estudos e tudo o que você viu 
nesta unidade.
(In)eficácia do 
princípio de 
precaução no Brasil
Neste artigo, os autores 
buscam revisar o princípio de 
precaução no ordenamento 
nacional ante os acordos 
internacionais assumidos 
pelo Brasil. A leitura e o 
entendimento dessa temática 
permitem fazer uma conexão 
entre os conhecimentos 
sobre legislação aprendidos 
na unidade 1 e os aspectos 
de licenciamento ambiental 
aprendidos nesta Unidade.
O ensino da 
avaliação de 
impacto ambiental 
no brasil: será só 
um “faz de conta”?
Este artigo traz reflexões 
acerca do ensino da AIA e sua 
importância na eficácia desse 
instrumento. Para tanto, 
são analisados os planos de 
ensino de disciplinas que 
abordam AIA em cursos de 
engenharia ambiental, tendo 
como referência princípios 
de boas práticas. Além disso, 
propõe-se um protocolo 
de análise, categorizando o 
ensino da AIA em nove perfis.
Princípios da 
melhor prática 
em avaliação do 
impacto ambiental
Este guia norteador 
sobre prática de AIA foi 
desenvolvido a partir da 
XVI Conferência Anual da 
IAIA, em que se constatou a 
necessidade de especificar 
princípios e orientações para 
a avaliação de impactos 
como resposta a um 
interesse emergente em 
normas internacionais.
Acesse aqui > Acesse aqui > Acesse aqui >
EU PENSO
O QUE
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Por isso, chegou o momento de refletir sobre tudo o que você viu durante esta unidade. Acesse o 
AVA e vamos lá!
https://www.scielo.br/j/ea/a/3rvNkPQmLXHrdHJwpF8MD6h/?lang=pt&format=pdf
https://www.scielo.br/j/asoc/a/8RGSBqrX6FJDG8gnmm65GCC/?format=pdf&lang=pt
https://www.iaia.org/uploads/pdf/IAIA_Principios_pt.pdf
1 7G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
Você concluiu mais uma unidade! Nesta unidade, você 
conferiu que, dentro da gestão ambiental e responsabilidade 
social, existem mecanismos reguladores e controladores das atividades nocivas ao meio ambiente. 
Agora, não deixe de praticar. O próximo passo é acessar o seu ambiente virtual de aprendizagem 
(AVA) e responder as questões de estudo.
Até a próxima etapa!
Acesse o conteúdo no AVA
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 14.001:2004. Sistemas de gestão 
ambiental: requisitos com orientações para uso. Rio de Janeiro: ABNT, 2004. 
BRAGA, B. et al. Introdução à engenharia ambiental: o desafio do desenvolvimento sustentável. 
2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. 
Brasília, DF: Presidência da República, [2020]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/
constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 15 ago. 2022.
BRASIL. Lei complementar nº 140, de 8 de dezembro de 2011. Fixa normas, nos termos dos incisos 
III, VI e VII do caput e do parágrafo único do art. 23 da Constituição Federal, para a cooperação entre 
a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios nas ações administrativas decorrentes do 
exercício da competência comum relativas à proteção das paisagens naturais notáveis, à proteção 
do meio ambiente, ao combate à poluição em qualquer de suas formas e à preservação das florestas, 
da fauna e da flora; e altera a Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981. Brasília, DF: Presidência da 
República, 2011. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp140.htm. Acesso 
em: 19 set. 2022.
BRASIL. Lei nº 6938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, 
seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência 
da República, 1981. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6938.htm. Acesso 
em: 19 set. 2022.
BRASIL. Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998. Dispõe sobre as sanções penais e administrativas 
derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências. Brasília, DF: 
Presidência da República, 1998. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9605.
htm. Acesso em: 19 set. 2022.
BRASIL. Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001. Regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição 
Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências. Brasília, DF: 
Presidência da República, 2001. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10257.htm. Acesso em: 19 set. 2022.
REFERÊNCIAS
1 8G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil. 
Brasília: MMA, 2016. Disponível em: http://pnla.mma.gov.br/images/2018/08/VERS%C3%83O-
FINAL-E-BOOK-Procedimentos-do-Lincenciamento-Ambiental-WEB.pdf. Acesso em: 19 set. 2022.
BRASIL. Resolução Conama n° 1, de 23 de janeiro de 1986. Dispõe sobre critérios básicos e diretrizes 
gerais para a avaliação de impacto ambiental. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, 17 fev. 
1986. Disponível em: https://www.ibama.gov.br/sophia/cnia/legislacao/MMA/RE0001-230186.
PDF. Acesso em: 19 set. 2022.
BRASIL. Resolução Conama nº 237, de 19 de dezembro de 1997. Dispõe sobre a revisão e 
complementação dos procedimentos e critérios utilizados para o licenciamento ambiental. Diário 
Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, n. 247, 22 dez. 1997. Disponível em: https://www.legisweb.
com.br/legislacao/?id=95982. Acesso em: 19 set. 2022.
BRASIL. Tribunal de Contas da União. Cartilha de licenciamento ambiental. 2. ed. Brasília: TCU, 
2007. 
BRUNDTLAND, G. H. Our common future: report of the World Commission on Environment and 
Development. Oxford, Oxford University Press, 1987.
MOTTA, D. M; PÊGO, B. Licenciamento ambiental para o desenvolvimento urbano: avaliação de 
instrumentos e procedimentos. Rio de Janeiro: Ipea, 2013.
PEETERS, L. J. M. et al. A spatial causal network approach for multi-stressor risk analysis and mapping 
for environmental impact assessments. Science Of The Total Environment, v. 802, p. 149845, jan. 
2022.
RINCÃO, V. P.; TRIGUEIRO, R. M. Avaliação do impacto ambiental e licenciamento. Londrina: 
Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2018.
SÁNCHEZ, L. E. Avaliação de impacto ambiental: conceitos e métodos. 2. ed. São Paulo: Oficia 
de Textos, 2013.
SILVA, C. A. Estudo de impactos ambientais. Curitiba: E-Tec Brasil, 2011.
STEIN, R. et al. Avaliação de impactos ambientais. Porto Alegre: Sagah, 2018.
Banco de imagens Pexels, Pixabay e Shutterstock.
SAGAH, 2022
Gestão ambiental 
e responsabilidade 
social
O termo desenvolvimento sustentável surgiu a partir de uma inquietação: afinal, como nós vamos 
satisfazer as nossas necessidades sem prejudicarmos as gerações futuras?
Você está chegando ao fim da disciplina Gestão ambiental e responsabilidade social. Neste momento, 
será apresentado o conceito de desenvolvimento sustentável, que você já deve ter ouvido falar. O 
termo foi cunhado no documento conhecido como Relatório Brundtland, intitulado “Nosso futuro 
comum”, no ano de 1987 (BRUNDTLAND, 1987). Além disso, serão abordados os estudos da Agenda 
2030 para desenvolvimento sustentável, bem como o conceito e a relação da educação ambiental 
dentro desse cenário. 
Nesta unidade, você vai estudar a temática da Agenda 2030 sob uma dimensão sistêmica. Além disso, 
vai conhecer os 17 objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) e relacionar a educação ambiental 
e suas implicações no desenvolvimento sustentável.
OBJETIVOS DO 
DESENVOLVIMENTO 
SUSTENTÁVEL
3G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
Agenda 2030 e os 17 objetivos 
do desenvolvimento sustentável
A rápida urbanização impulsionada pela 
globalização e o crescimento populacional trouxe 
problemas globais, como mudanças climáticas, 
escassez de recursos naturais, deterioração da 
saúde pública, e assim por diante. Desde 1970, 
a extração global de recursos mais do que 
triplicou, incluindo um aumento de cinco vezes 
no uso de minerais não metálicos e um aumento 
de 45% no uso de combustíveis fósseis (UN 
ENVIRONMENT PROGRAM, 2019).
Figura 1. Agenda 2030 e os 17 ODS
Para iniciar seus estudos com o pé direito, acesse este link ou escaneie 
o QR Code ao lado e assista ao vídeo sobre esta unidade. 
Além disso, na atividade “O que eu pensava”, aproveite para deixar 
suas primeiras percepções sobre a situação descrita no vídeo.
COM O
PÉ DIREITO
O impacto das áreas urbanas e cidades 
na degradação ambiental, bem como 
das mudanças climáticas e das crises 
socioeconômicas, dominou o debate sobre 
sustentabilidade nas últimas décadas. Os 
assentamentos urbanos, habitados por 55% 
da população mundial, consomem grandes 
quantidades de energia, materiais e recursos 
naturais. Apesar de as cidades cobrirem apenas 
3% da superfície do mundo, elas consomem 
78% da energia mundial e emitem mais de 
60% das emissões de gases de efeito estufa 
(GEE) (SAIU; BLEčIć; MELONI, 2022). 
Figura 2. Degradação ambiental
http://www.kaltura.com/tiny/0nydl
4G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
Assim como o processo de industrialização, a urbanização representa um dos principais contribuintes 
para as mudanças climáticas e a perda de biodiversidade, dois processos inter-relacionados que 
afetam profundamente o funcionamento e a estabilidade do ecossistema e, consequentemente, 
a qualidade de vida geral de mais da metade da população mundial. Portanto, a perspectiva de 
urbanização sustentável oferece grandes oportunidades para lutar contra a pobreza, a desigualdade, 
o desemprego, as mudanças climáticas e outros desafios globais prementes em vários níveis 
espaciais, do global ao local. Explore mais o assunto no conteúdo a seguir.
5G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
Para enfrentar esses desafios interconectados, muitos indicadores de sustentabilidade urbana e 
ferramentas de avaliação foram desenvolvidos desde o início da década de 1990, quando a Agenda 21 
local foi adotada no Rio de Janeiro. A Agenda 21 estabeleceu diretrizes internacionais para apoiar as 
autoridades locais na introdução de princípios de desenvolvimento sustentável nos domínios das práticas 
cotidianas de planejamento e gestão urbana. Isso foi feito por meio de metas mensuráveis, a serem 
alcançadas até 2021. Acesse o ambiente virtual de aprendizagem (AVA) para saber mais sobre isso.
Acesse o conteúdo no AVA
A partir da deliberação da Rio +20, começaram a ser elaborados objetivos visando a minimizar 
os impactos negativos da evolução humana. As Nações Unidas lançaram os objetivos de 
desenvolvimento sustentável (ODS) em “Transformando nosso mundo”, um relatório de 2015 que 
estabeleceu o prazo de 2030 para acabar com a pobreza e a fome e abordar problemas ambientais, 
como as mudanças climáticas (GTSC, 2022).
Claramente, o conceito de desenvolvimento 
evoluiu consideravelmente dos objetivos de 
desenvolvimento do milênio (ODM) para os 
ODS, agora incluindo questões econômicas, 
ambientais e de governação. Como resultado, 
os ODS são muito diferentes em escopo, 
complexidade e ambição. O foco em não deixar 
ninguém para trás também parece colocar 
mais ênfase no desenvolvimento individual e 
nos direitos humanos do que anteriormente.
Figura 3. Os ODS e a ênfase no desenvolvimento 
individual e nos direitos humanos
Assim, em setembro de 2015, todos os 193 
estados-membros das Nações Unidas adotaram 
um plano para alcançar um futuro melhor para 
todos – traçando um caminho (Agenda 2030) 
nos próximos anos para acabar com a pobreza 
extrema, combater a desigualdade e a injustiça e 
proteger o nosso planeta. Os ODS representam 
o primeiro acordo democraticamente forjado 
sobre desenvolvimento.
Figura 4. Estados-membros da ONU adotam a Agenda 2030
Agenda 2030: Plano de ação para as pessoas, o planeta e a prosperidade que busca erradicar a pobreza e a 
fome em todos os lugares, combater as desigualdades dentro e entre países, construir sociedades pacíficas, 
justas e inclusivas, proteger os direitos humanos e promover a igualdade de gênero e o empoderamento 
de mulheres e meninas e garantir a proteção duradoura do planeta e de seus recursos naturais.
Glossário
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Eles guiarão a agenda de desenvolvimento global até 2030. Ao contráriodos ODMs, que foram 
escritos pelo Secretariado da Organização das Nações Unidas (ONU) em 2000 para moldar o 
desenvolvimento até 2015, os ODS surgiram não por meio da destilação de acordos políticos de 
conferências anteriores da ONU, mas sim por meio de negociações de governos.
A Agenda 2030 representa, então, uma oportunidade sem precedentes para eliminar a pobreza 
extrema e colocar o mundo em uma trajetória sustentável.
É comum que pesquisadores e meios de comunicação usem 
a Agenda 2030 como um objetivo geral de desenvolvimento 
sustentável, o que acaba causando alguma confusão. Na verdade, 
a Agenda 2030 é uma espécie de plano de ação para alcançar o 
equilíbrio entre a proteção do planeta e a prosperidade humana. Ela 
é composta de uma declaração, 17 objetivos (ODS) e 169 metas, 
bem como uma seção sobre meios de implementação e, finalmente, 
um arcabouço para acompanhamento e revisão”.
(GALVAO, 202?)
A estrutura da Agenda 2030 é composta de quatro principais tópicos, apresentados a seguir.
7G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
Além disso, são definidos cinco pilares para a Agenda, também denominados 5 Ps do desenvolvimento 
sustentável. Curioso para saber quais são? Então confira no AVA!
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O desenvolvimento sustentável, então, busca a eficiência econômica, mas, ao mesmo tempo, a 
eficiência social e ecológica — um tripé de coisas que devem caminhar juntas. O desenvolvimento 
sustentável pode ser atingido com um conjunto de políticas capazes de, simultaneamente, garantir o 
aumento da renda nacional, o acesso a direitos sociais básicos (segurança econômica, saúde e educação) 
e a redução do impacto do aumento da industrialização e do consumo sobre o meio ambiente.
Por isso, no centro da Agenda 2030, estão os 
17 ODS, que definem claramente o mundo que 
queremos – aplicando-se a todas as nações 
e não deixando ninguém para trás. Os ODS 
tiveram como base as oito metas dos ODMs. 
Eles são o resultado da revisão dos ODMs, 
atingidos ou não, quando chegou a data-limite 
de 2015.
Figura 5. Os 17 objetivos de desenvolvimento sustentável
Os objetivos revisados, os ODS, receberam uma nova data-limite, o ano de 2030. Os novos objetivos 
foram criados para combater os desafios econômicos, sociais e ambientais do nosso planeta. Para 
tanto, foram definidas as prioridades para 2030. 
Existem diferenças entre os ODS com relação aos ODMs. Você sabe quais são? Veja a seguir.
8G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
Os ODS resultaram de um processo mais inclusivo do que nunca, com governos envolvendo 
empresas, sociedade civil e cidadãos desde o início. Cumprir essas ambições exigirá um esforço sem 
precedentes de todos os setores da sociedade – e as empresas devem desempenhar um papel muito 
importante nesse processo. A ideia conceitual é que um conjunto definido de objetivos globais 
abrangentes fornecerá uma força unificadora na governança da sustentabilidade global.
Nesse contexto, os ODS são o resultado do engajamento de estados-membros da ONU, das 
pesquisas com milhares de pessoas e da comunidade internacional, em um processo que levou 
três anos para ser concluído. Eles reconhecem que acabar com a pobreza e outras privações deve 
estar intimamente ligado a políticas para melhorar a saúde e a educação, reduzir a desigualdade e 
estimular o crescimento econômico – combatendo, ao mesmo tempo, as mudanças climáticas e 
trabalhando para preservar nossos oceanos e florestas (ARAVINDARAJ; CHINNA, 2022). 
No infográfico a seguir, você vai conferir as temáticas de cada um dos objetivos.
ODS: Os objetivos de desenvolvimento sustentável são um apelo global à ação para acabar com a pobreza, proteger 
o meio ambiente e o clima e garantir que as pessoas, em todos os lugares, possam desfrutar de paz e de prosperidade.
Glossário
9G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
1 0G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
No quadro da Agenda 2030, cada administração 
local é chamada a implementar ações em nível 
local, abordando os desafios e prioridades 
específicos do contexto por meio de um 
processo de adaptação e localização dos ODS, 
definido como “operacionalização dos ODS”.
Figura 6. Prédio da sede da ONU em Nova York com projeção dos ODS
Essa operacionalização é crucial para orientar os formuladores de políticas e profissionais para o 
planejamento do terreno e a elaboração de políticas, uma vez que cerca de 65% das 169 metas por 
trás dos 17 ODS não serão alcançadas sem o envolvimento dos governos locais e regionais (SAIU; 
BLEčIć; MELONI, 2022). 
No entanto, a operacionalização dos ODS é um empreendimento desafiador, visto que não é uma 
tarefa trivial para os governos locais adaptar suas práticas estabelecidas de formulação e avaliação 
de políticas em planos e ações especificamente direcionados aos ODS em escala local.
Por isso, uma característica vital da Agenda 
é a concepção de desenvolvimento social e 
econômico dependente dos recursos naturais 
e do meio ambiente, encarada como uma 
questão de responsabilidade compartilhada. 
Assim, é necessária uma cooperação 
perseverante para enfrentar as principais 
questões científicas e políticas. Tal ação 
coletiva requer parcerias público-privadas 
e transformações em vários níveis (BOTO-
ÁLVAREZ; GARCÍA-FERNÁNDEZ, 2020). 
Figura 7. Desenvolvimento social e econômico
LOGO REFLITO
PENSO,
Você sabe qual é a situação atual do nosso planeta nas dimensões ambiental, social e econômica, já 
que os 17 ODS surgiram para equilibrar esses três pilares?
1 1G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
Os ODS no Brasil
A ONU enfatizou que alcançar as metas dos 
ODS exigiria ação coletiva e parcerias entre 
governos e organizações do setor privado. No 
entanto, os estudiosos argumentaram que 
os atuais modelos de negócios de empresas 
baseados no consumo e na produção eficientes 
de recursos estão essencialmente promovendo 
inúmeras práticas de negócios insustentáveis. 
Figura 8. O alcance das metas dos ODS está ligado à ação coletiva 
e a parcerias entre governos e organizações do setor privado
Pensando em tudo o que você viu até aqui, a Agenda 2030 das Nações Unidas para o desenvolvimento 
sustentável fornece uma estrutura importante para a ação econômica, social e ambiental. Além 
disso, foi estruturado um sistema de indicadores abrangente para ajudar na implementação 
sistemática e no monitoramento do progresso em direção aos ODS. Contudo, infelizmente a sua 
implementação é limitada em muitos países, como no Brasil.
O governo brasileiro estabeleceu uma 
comissão nacional dos ODS, incluindo 32 
representantes da sociedade civil e do governo. 
Além disso, criou uma página na internet na 
qual estão sendo apresentadas as ações para 
implementação dos ODS. Com o objetivo 
de incentivar, promover e dar visibilidade às 
práticas que contribuem para o alcance dos 
ODS no Brasil, também foi instituído pelo 
governo brasileiro o Prêmio ODS Brasil.
Figura 9. Prêmio ODS Brasil
O Prêmio ODS Brasil tem como objetivo promover práticas que contribuam para o cumprimento da 
Agenda 2030 no país. O prêmio também contribuirá para a consolidação de um banco de dados de 
boas práticas, que servirá de referência na implementação e divulgação da Agenda 2030 (UNITED 
NATIONS, 2022). Veja a seguir essas práticas.
1 2G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
1 3G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
A padronização do monitoramento dos indicadores globais é realizada pelo Instituto Brasileiro 
de Geografia e Estatística (IBGE), que representa os países do Mercosul e o Chile no Grupo 
Interinstitucional e de Especialistasem Indicadores dos ODS (IAEG-SDGs) (UNITED NATIONS, 2022).
Segundo o Instituto Ethos (2022), o Brasil estimula, por meio de políticas públicas claras, a concepção 
de instrumentos que envolvem tanto empresas quanto a sociedade no trabalho de construção 
de um sistema sustentável, especialmente do ponto de vista da mudança comportamental. Um 
exemplo de medida eficiente é:
[...] transformar em regras as boas práticas empresariais, nas suas 
diversas searas – seja no modo de produção, seja na substituição 
de recursos naturais –, consolidando-as como padrão geral. E os 
meios que podem ser utilizados para transformar boas práticas 
em normas são a regulamentação pública e a autorregulação 
setorial, muitas vezes utilizadas conjuntamente”.
(INSTITUTO ETHOS, 2022, on-line)
Nesse sentido, a inferência das políticas públicas aproveitaria as organizações já comprometidas, 
incentivando, assim, ações estruturais que teriam como resultado mudanças acentuadas nos perfis 
da produção, do consumo e da distribuição de renda.
Entretanto, apesar dos esforços aparentemente 
desenvolvidos, dados do V Relatório Luz 2021 
mostram que o Brasil não avançou nos 17 ODS 
da Agenda 2030 das Nações Unidas (GTSC, 
2021). Cento e seis especialistas de diversas 
áreas analisaram a implementação dos ODS 
no Brasil e fizeram recomendações para que o 
país alcance a meta até 2030, cumprindo seu 
compromisso com a ONU. 
Figura 10. V Relatório Luz 2021
1 4G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
O relatório de 2021 indica que nenhuma das 169 metas teve avanço suficiente: 92 delas tiveram 
retrocessos, 27 estão paralisadas e 13 mostram avanços insatisfatórios. As demais metas não foram 
mencionadas por insuficiência de dados. Segundo consta no Relatório:
O Brasil, apesar de ter assumido um compromisso similar ainda 
em 1988, com a promulgação da atual Constituição Federal, está 
hoje entre os países que mais se distanciam da Agenda 2030, 
como mostra a V edição do Relatório Luz da Sociedade Civil”.
(GTSC, 2021, p. 6)
Acesse o conteúdo no AVA
Mas há algum local de consulta desse monitoramento? A resposta é sim. Os indicadores referentes 
aos ODS estão dispostos a partir do dashboard on-line, que você pode consultar diretamente 
neste site.
Alcançar o desenvolvimento sustentável tem sido dificultado por trade-offs em favor do crescimento 
econômico em detrimento do bem-estar social e da viabilidade ecológica, o que também pode 
afetar os ODS. Além disso, contradições duradouras entre os objetivos, as abordagens isoladas ou as 
complexidades da implementação indicam que a localização dos ODS pode ficar aquém do objetivo 
transformador de não deixar ninguém para trás (BUTCHER; ACUTO; TRUNDLE, 2021).
Mas, aconteça o que acontecer, a Agenda 
não contém apenas objetivos e metas, pois 
também aborda o desafio da implementação 
e, mais importante, uma estrutura para 
acompanhamento e revisão. Isso é crucial e 
requer estudos customizados, uma vez que 
nem sempre os índices gerais parecem ser 
os melhores indicadores para medir o real 
progresso da Agenda 2030 e dos referidos ODS. 
Figura 11. A Agenda conta com acompanhamento e revisão
Confira no AVA em quais áreas o Brasil apresenta retrocessos em relação as ODS.
https://dashboards.sdgindex.org/profiles/brazil
1 5G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
Atingir esses objetivos só é possível ao se reduzir a pobreza, a fome, as disparidades de gênero e as 
desigualdades, além de aumentar a gestão sustentável dos recursos a partir da conscientização sobre 
os impactos das atitudes individuais para o todo. Nesse cenário, a educação ambiental tem sido 
historicamente um mecanismo eficaz de combate à degradação ambiental por meio da mudança de 
conhecimentos, preocupações e comportamentos dos indivíduos.
Educação ambiental e suas implicações 
no desenvolvimento sustentável
Educação e desenvolvimento sustentável 
são conceitos que não têm resultado ou 
consequência imediata. Ambos os conceitos, 
igualmente importantes, estão estruturados 
na preocupação com o futuro, apoiados 
na defesa da resiliência; ou seja, visam a 
estabelecer atos contextuais que, juntos, 
possam fornecer cenários capazes de “servir” 
às sociedades futuras. É nesse sentido que se 
inicia o debate sobre a educação como fator 
primordial a ser observado para a efetivação 
do desenvolvimento sustentável. 
Figura 12. Educação Ambiental e a efetivação do desenvolvimento 
Chegou a hora de mais um vídeo! Acesse este link ou escaneie o QR 
Code ao lado para saber mais sobre a educação ambiental.
LOGO REFLITO
PENSO,
Vários fatores, incluindo as características do programa e do aluno, provavelmente influenciam a 
eficácia da educação ambiental. Ao melhorar nossa compreensão de quando a educação ambiental 
é mais eficaz, seremos capazes de otimizar os programas disponíveis e, ao fazê-lo, aprender lições 
importantes sobre os processos de aprendizagem e mudança de comportamento dos alunos de 
forma geral. Mas como otimizar esse processo?
https://imersys.h5p.com/content/1291805010889122807/embed
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A educação ambiental ganhou importância como ferramenta de propagação e conscientização 
quanto à preservação do meio ambiente, principalmente nas últimas décadas. Ela surgiu como uma 
ferramenta para a sociedade questionar e impor limites aos problemas ambientais da época. Diante 
desses problemas crescentes, a ideia de uma educação voltada para o quadro ambiental impregnou as 
metas políticas e o contexto pedagógico (MATOS; BATISTA; PAULA, 2019).
A relação entre esses dois campos resultou 
no ODS número quatro proposto pelas 
Nações Unidas, que visa ao aprimoramento 
geral da educação lato sensu e ao avanço 
da implementação do desenvolvimento 
sustentável em uma das áreas mais essenciais 
da sociedade, a sustentabilidade, que, em seu 
cerne, carrega o princípio da posteridade.
Figura 13. Princípio da sustentabilidade
Que tal saber mais sobre o caráter de posteridade? Explore a seguir.
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Cabe destacar que a concentração populacional, 
o saneamento, os resíduos e a contaminação da 
água e do solo são alguns dos problemas a serem 
trabalhados pela educação ambiental. Por isso, 
atualmente, a educação ambiental assume um 
caráter mais amplo, embasada na busca de um 
equilíbrio entre o homem e o ambiente, com 
vistas à construção de um futuro planejado sob 
uma lógica de desenvolvimento e progresso 
(pensamento positivista). Nesse contexto, 
a educação ambiental é uma ferramenta de 
educação para o desenvolvimento sustentável. 
Figura 14. Educação ambiental como ferramenta 
para o desenvolvimento sustentável
Assim, fica clara a ideia de que a educação, nos seus mais diversos níveis, dotada de caráter inclusivo 
e acessível a todos os homens, dentro da dignidade humana, é um fator crucial para a concretização 
de todos os ODS, ressaltando a importância do desenvolvimento sustentável.
EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO BRASIL
No contexto brasileiro, a educação já havia 
sido abordada como direito fundamental e 
infungível pela Constituição Federal de 1988 
(BRASIL, 2020), em seu artigo 5º, que diz 
respeito à educação e seus resultados em 
detrimento do desenvolvimento sustentável, 
ensejando a abordagem de pontos importantes, 
como acessibilidade, políticas públicas e índices 
oficiais de desenvolvimento humano com 
primazia para a educação. Figura 15. Educação Ambiental promovida por diversos agentes
1 8G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
A educação ambiental no Brasil surge como 
educação não sistemática, fora do âmbito do 
Estado, muito antes da sua institucionalização 
no governo federal. No Brasil, houve um 
influente e persistente movimento de educação 
ambiental conservacionista até o início da 
década de 1970, estimulado pelosmovimentos 
internacionais ecologistas que agitavam a 
Europa e os Estados Unidos entre as décadas 
de 1960 e 1970 do século passado. Figura 16. Educação ambiental no Brasil
A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo 
estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em 
caráter formal e não formal (BRASIL, 1999). A educação ambiental foi regulamentada pela Lei nº 
9.795, em abril de 1999, que estabeleceu a Política Nacional de Educação Ambiental.
Educação ambiental: A educação ambiental compreende os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade 
constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação 
do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e à sua sustentabilidade.
Glossário
A Diretoria de Educação Ambiental foi instituída no Ministério 
do Meio Ambiente (MMA) em 1999, para desenvolver ações 
a partir das diretrizes definidas pela lei, cuja regulamentação 
define que a coordenação da Política Nacional de Educação fica a 
cargo de um órgão gestor, dirigido pelos ministros de Estado do 
Meio Ambiente e da Educação”.
(NASCIMENTO; LEMOS; MELLO, 2008, p. 81)
Nesse cenário, a questão da educação reflete não apenas nas falas sobre o desenvolvimento sustentável 
como fator de posteridade, mas também atua como panaceia para as doenças frágeis e fragilidades 
da desestruturação humana, agindo como participante do espaço no contexto histórico. Além disso, 
a educação deve garantir a técnica, a expertise e o conhecimento necessário para o exercício das 
metas estabelecidas na Agenda 2030 das Nações Unidas para o desenvolvimento sustentável.
1 9G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
TIRANDO A
PROVA DOS NOVE Acesse o conteúdo no AVA
Vamos ver se você já está craque no conteúdo? Acesse o AVA e confira.
Já que foi apresentada a Política Nacional de Educação Ambiental, é interessante ressaltar quais são 
os princípios básicos da educação ambiental (BRASIL, 1999, on-line).
Concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a 
interdependência entre o meio natural, o socioeconômico e o cultural, sob o 
enfoque da sustentabilidade.
Princípio I Enfoque humanista, holístico, democrático e participativo.
Princípio II
Pluralismo de ideias e concepções pedagógicas, na perspectiva da inter, multi 
e transdisciplinaridade.
Princípio III
Vinculação entre a ética, a educação, o trabalho e as práticas sociais.Princípio IV
Garantia de continuidade e permanência do processo educativo.Princípio V
Permanente avaliação crítica do processo educativo.Princípio VI
Abordagem articulada das questões ambientais locais, regionais, nacionais 
e globais.
Princípio VII
Reconhecimento e respeito à pluralidade e à diversidade individual e cultural.Princípio VIII
2 0G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
Poder público Órgãos do Sisnama
Definir políticas públicas 
que incorporem a dimensão 
ambiental e promover a 
educação ambiental em 
todos os níveis de ensino 
e o engajamento da 
sociedade na conservação, 
na recuperação e na melhoria 
do meio ambiente.
Promover a educação 
ambiental de maneira 
integrada aos programas 
educacionais desenvolvidos.
Promover ações de educação 
ambiental integradas aos 
programas de conservação, 
recuperação e melhoria 
do meio ambiente.
Instituições educativas
Figura 18. Educação ambientalFigura 17. Poder público Figura 19. Ações de educação ambiental
Meios de comunicação Sociedade
Colaborar de maneira 
ativa e permanente na 
disseminação de informações 
e práticas educativas sobre 
meio ambiente e incorporar 
a dimensão ambiental 
em sua programação.
Promover programas destinados 
à capacitação dos trabalhadores, 
visando à melhoria e ao controle 
efetivo sobre o ambiente de 
trabalho, bem como sobre 
as repercussões do processo 
produtivo no meio ambiente.
Manter atenção permanente à 
formação de valores, atitudes 
e habilidades que propiciem a 
atuação individual e coletiva 
voltada para a prevenção, 
a identificação e a solução 
de problemas ambientais.
Empresas, entidades 
de classe, instituições
Figura 21. Capacitação dos trabalhadoresFigura 20. Meios de comunicação em massa Figura 22. Sociedade
A referida lei traz, ainda, algumas responsabilizações, tendo-se em vista o direito de todos à educação, 
conforme apresentado a seguir.
2 1G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
O desafio é levar em consideração os 
diferentes espaços e tempos de se fazer 
educação ambiental, sem relativizar discursos 
e práticas de acordo com a situação e os 
interesses que possam estar em pauta. Nesse 
contexto, as ações de educação ambiental 
podem ser apropriadas e servir de instrumento 
de justificativa e validação de práticas 
socioambientais injustas e impactantes.
Figura 23. Desmatamento
Segundo a Política de Educação Ambiental (BRASIL, 1999), os objetivos fundamentais da educação 
ambiental são:
2 2G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
Pode-se dividir a educação ambiental em duas categorias: formal e não formal, conforme o infográfico 
a seguir.
2 3G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
Para alcançar os objetivos da educação 
ambiental, é preciso focar no estímulo e no 
fortalecimento de uma consciência crítica sobre 
a problemática ambiental e social. Mesmo não 
caracterizando o objetivo principal, quando se 
atinge o fortalecimento de uma consciência 
crítica, dá-se um passo para todos os demais 
objetivos propostos em lei.
Figura 24. Consciência crítica sobre a problemática ambiental e social
É importante ressaltar o papel do educador no processo de educação ambiental formal. A 
afetividade é fundamental para que o aluno (independentemente do nível) tenha um interesse 
mínimo pelo processo e sinta-se parte dele. É necessário, ainda, superar a visão fragmentada da 
realidade, a fim de ter e gerar uma visão espacial integrada. Por fim, o papel do educador é essencial 
para a transformação de valores e a criação de novos hábitos e culturas, que devem ser transmitidos 
através das gerações.
No vídeo “De olho no professor”, você vai saber mais sobre a educação 
ambiental. Acesse este link ou escaneie o QR Code ao lado e fique por 
dentro do assunto.
NO PROFESSOR
DE OLHO
De modo geral, é importante trazer um ponto interessante: rever e avaliar o sistema nacional de 
ensino em relação à sua integração da sustentabilidade ambiental é uma necessidade emergente 
para todos os países focados em alcançar os ODS (OBRECHT; FEODOROVA; ROSI, 2022). 
Nesse sentido, o ODS quatro reconhece o papel da educação na promoção de desenvolvimento 
sustentável, estilos de vida sustentáveis, direitos humanos, responsabilidade social, economia 
circular e economia e sociedade.
http://www.kaltura.com/tiny/0ioah
2 4G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
A educação ambiental, por si só, não é garantia 
de desenvolvimento sustentável, mas sim um 
pressuposto capaz de solidificar as habilidades 
e os conhecimentos necessários que podem 
afetar os objetivos da Agenda 2030, a inclusão 
e a educação igualitária e de qualidade.
Figura 25. Educação ambiental na sociedade
Todo o cenário está direcionado para o contexto em que o indivíduo, sendo assistido por uma educação 
inclusiva, equânime e de qualidade, poderá, por meio de suas potencialidades, contribuir para os atos 
de desenvolvimento sustentável. Portanto, a educação é um instrumento, e não um remédio.
A educação é o pilar, a pedra de toque que constrói o conhecimento, a visão crítica e a formação 
especializada, capaz de afetar a resiliência ecológica, social e econômica em geral.
LOGO REFLITO
PENSO,
A educação ambiental busca promover a consciência tanto da preservação quantoda cidadania. 
O ser humano deve passar a entender, desde cedo, que precisa cuidar e preservar a natureza, pois 
o futuro depende do equilíbrio entre homem e natureza e do uso racional dos recursos naturais. 
Acerca disso, reflita: como é trabalhado o tema educação ambiental nas escolas? Você estudou esse 
conteúdo no ensino primário ou fundamental?
PAUSA PARA
UM CAFÉ
Até o momento, foram apresentados variados pontos essenciais sobre os ODS. Agora, chegou a 
hora de se aprofundar ainda nesse tema, e nada como uma “Pausa para um café” para debater o 
assunto, não é mesmo? Então, acesse o AVA e aperte o play para ouvir o podcast com a professora 
Ana Carla Fernandes Gasques e a convidada, Moema Pauline Barão Septanil. Está imperdível!
Acesse o conteúdo no AVA
2 5G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
Diante do contexto apresentado nesta 
disciplina de modo geral, é preciso que você 
entenda quão necessário é identificar novos 
caminhos. Apesar de definidos, os ODS ainda 
encontram barreiras e desafios para serem 
alcançados. A educação ambiental pode 
colaborar para construirmos pensamentos 
integrados, responsáveis e que direcionem 
para a consciência ecológica por meio de novas 
formas de agir e interagir. Figura 26. Educação ambiental no mundo
A partir da sensibilização, cada pessoa passa a enxergar e realizar seus compromissos sociais e individuais 
diante das dinâmicas cotidianas, podendo cobrar atitudes sustentáveis dos demais setores (público, 
privado). Assim, dentro do tripé da sustentabilidade, estaremos mais próximos do socialmente justo, 
ecologicamente correto e economicamente viável.
EU PENSO
O QUE
Que tal checar se o conteúdo visto até aqui ficou fixado? Retorne ao AVA e responda novamente a 
pergunta do início da unidade.
Acesse o conteúdo no AVA
Como visto, o desenvolvimento sustentável 
tem sido um importante objetivo político para 
a comunidade internacional há mais de três 
décadas. Ainda assim, o estado do planeta 
continua a piorar. Tanto os ODS quanto 
a educação ambiental vêm sendo pontos 
de destaque na busca por um mundo mais 
adequado ambientalmente. 
Figura 27. Desenvolvimento sustentável
2 6G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
Nesse contexto, é possível concluir que a gestão ambiental e a responsabilidade social caminham 
lado a lado para a proteção do meio ambiente. Ultrapassando o conceito de preservação total dos 
sistemas ambientais, reforça-se a importância de que que tenhamos um olhar crítico, entendendo 
que a intervenção do homem para o atendimento de suas necessidades de desenvolvimento deve 
sempre priorizar os princípios da sustentabilidade, ou seja, garantir que tanto a geração atual quanto 
as gerações futuras tenham um ambiente saudável e equilibrado.
SE LIGA!
Você chegou não só ao fim da unidade, mas também ao fim da disciplina. Para complementar seus 
estudos com chave de ouro, explore os materiais extras, que trazem um plus para você.
O papel das 
universidades no 
alcance dos ODS 
no cenário do 
“pós”-pandemia
A relação entre produção de 
conhecimento e melhoria de 
vida é cada vez mais urgente, 
motivo pelo qual o papel 
das instituições de ensino é 
fundamental. A alocação de 
recursos para financiamento 
de pesquisa deverá ter a 
Agenda 2030 como uma 
bússola para aumentar a 
relevância e os benefícios da 
ciência e da tecnologia para 
a sociedade. Veja maiores 
informações neste artigo.
Educação ambiental 
nas escolas da rede 
municipal de ensino 
de Campo Grande, 
Mato Grosso do Sul
Este artigo tem como objeto 
a educação ambiental, tal 
como vem se desenvolvendo 
na Rede Municipal de Ensino 
(Reme) de Campo Grande, 
Mato Grosso do Sul, com 
o propósito de apreender a 
sistematização da educação 
ambiental na escola 
pública contemporânea.
Programas de 
Gestão Ambiental 
Escolar (PGAE) 
como instrumento 
para a promoção 
da educação para 
o desenvolvimento 
sustentável (EDS)
Muito se fala sobre o 
desenvolvimento de projetos 
na educação infantil e de 
sua contribuição para o 
desenvolvimento cognitivo, 
afetivo-social e perceptivo-
motor da criança. Esse é o 
posicionamento que orienta 
esse estudo, que assinala a 
importância da continuidade 
do trabalho com projetos de 
leitura também no ensino 
fundamental, com foco 
na união entre educação 
ambiental e desenvolvimento 
sustentável. Leia mais 
sobre o tema a seguir.
Acesse aqui > Acesse aqui > Acesse aqui >
https://www.scielo.br/j/aval/a/ZknV7BndhN5MMmmYbHvQRtt/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/ciedu/a/Zzcj33SZ5kztzcg4t43ktrL/?lang=pt
https://ws2.institutoivoti.com.br/ojs/index.php/licenciaeacturas/article/view/194/202
2 7G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
Parabéns, você concluiu a disciplina Gestão ambiental e 
responsabilidade social!
Agora, aplique o conteúdo estudado em situações do dia a dia e vá em busca de novos conhecimentos 
para se aprofundar na temática de sustentabilidade empresarial. Mas não se esqueça das últimas 
questões de estudo no AVA, ok?
Nos vemos em uma nova oportunidade. Até mais!
Acesse o conteúdo no AVA
AGENDA 2030. GTSC, [2022]. Disponível em: https://gtagenda2030.org.br/ods/. Acesso em: 16 set. 2022.
ARAVINDARAJ, K.; CHINNA, P. Rajan. A systematic literature review of integration of industry 4.0 
and warehouse management to achieve Sustainable Development Goals (SDGs). Cleaner Logistics 
and Supply Chain, v. 5, p. 100072, dez. 2022. 
BOTO-ÁLVAREZ, A.; GARCÍA-FERNÁNDEZ, R. Implementation of the 2030 Agenda Sustainable 
Development Goals in Spain. Sustainability, v. 12, n. 6, p. 2546, 24 mar. 2020.
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. 
Brasília, DF: Presidência da República, [2020]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/
constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 20 out. 2022.
BRASIL. Lei nº 9.795, 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a Educação Ambiental, institui a Política 
Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 
seção III, 1999.
BRASIL. Ministério da Educação (MEC). Secretaria de Educação Fundamental (SEF). Parâmetros 
Curriculares Nacionais: introdução aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília, DF: MEC/
SEF, 1997a.
BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais: apresentação dos temas 
transversais. Brasília, DF: MEC, 1997b. 
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Centros de Educação Ambiental no Brasil: manual de 
orientação. Brasília, DF: MEC, 2004.
BRUNDTLAND, G. H. Our common future: report of the World Commission on Environment and 
Development. Oxford, Oxford University Press, 1987.
BUTCHER, S.; ACUTO, M.; TRUNDLE, A. Leaving no urban citizens behind: an urban equality 
framework for deploying the sustainable development goals. One Earth, v. 4, n. 11, p. 1548-1556, 
nov. 2021.
REFERÊNCIAS
2 8G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
EXTRAÇÃO e uso de recursos naturais aumenta mais do que crescimento populacional, alerta novo 
relatório da ONU. UN Environment Program, 12 mar. 2019. Disponível em: https://www.unep.
org/pt-br/noticias-e-reportagens/press-release/extracao-e-uso-de-recursos-naturais-aumenta-
mais-do-que. Acesso em 21 out. 2022.
GALVÃO, R. A. Sustentabilidade em negócios. Porto Alegre: Sagah: [202?].
GRUPO DE TRABALHO DA SOCIEDADE CIVIL PARA A AGENDA 2030. V Relatório Luz da 
Sociedade Civil Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável: Brasil. BRASIL: GTSC, 2021. 
Disponível em: https://brasilnaagenda2030.files.wordpress.com/2021/07/por_rl_2021_completo_
vs_03_lowres.pdf. Acesso em: 11 out. 2022. 
MATOS, T. P. P. B.; BATISTA, L. P. P; PAULA, E. O. Notas sobre a história da educação ambiental no 
Brasil. VI CONEDU, v. 3, 2020, Campina Grande. Anais [...]. Campina Grande: Realize Editora, 2020. 
p. 1115-1129. 
NASCIMENTO, L. F.; LEMOS, A. D. C.; MELLO, M. C. A. Gestão socioambientalestratégica. Porto 
Alegre: Bookman, 2008.
OBRECHT, M.; FEODOROVA, Z.; ROSI, M. Assessment of environmental sustainability integration 
into higher education for future experts and leaders. Journal Of Environmental Management, v. 
316, p. 115223, ago. 2022.
ORNGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Relatório sobre os Objetivos de Desenvolvimento do 
Milênio 2015. Nova York: ONU, 2015.
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Acesso em: 21 out. 2022.
SAIU, V.; BLEčIć, I.; MELONI, I. Making sustainability development goals (SDGs) operational at 
suburban level: potentials and limitations of neighbourhood sustainability assessment tools. 
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SDG Hub – a global SDGs network for innovation and impact. United Nations, c2022. Disponível 
em: https://sdgs.un.org/partnerships/sdg-hub-global-sdgs-network-innovation-and-impact. Acesso 
em 21 out. 2022.
Banco de imagens Pexels, Pixabay e Shutterstock.
SAGAH, 2022
Gestão ambiental 
e responsabilidade 
social
2G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
Gestão ambiental e responsabilidade social
Você sabia que seus hábitos diários influenciam o ambiente em que você vive? A degradação do ambiente pelo 
ser humano ocorre há anos e por diferentes motivos, como ocupação desordenada, lançamento de efluentes nos 
corpos hídricos e lançamento de gases na atmosfera. Por isso, pense na relação das atitudes com os impactos 
ambientais e em como trazer ações mais responsáveis para o cotidiano, em prol da sustentabilidade.
Figura 1. Reflexão sobre o crescimento populacional
O crescimento populacional mal planejado 
tem resultado em uma maior demanda por 
recursos naturais. Cada vez mais, a situação 
ambiental vem se agravando em função do 
crescimento populacional e da forma como a 
população vive, o que desencadeia mudanças 
nos ambientes naturais, provocando alterações 
em ecossistemas e atrapalhando a conservação 
do equilíbrio natural.
É importante, então, analisar o conjunto de fatores envolvidos e as maneiras de tornar mínimos os 
impactos das ações antrópicas para que seja possível viver em sustentabilidade. Nesse contexto, 
a gestão ambiental busca identificar mecanismos para reduzir ao máximo o efeito dos impactos 
ambientais negativos das atividades antrópicas no meio ambiente. 
Por isso, nesta disciplina, você vai estudar a relação do ser humano com o meio ambiente e como 
continuar desempenhando nossas funções de forma sustentável, a partir da correta gestão ambiental 
e da responsabilidade social.
Trilha de aprendizagem
Contudo, para enriquecer essa discussão, você terá um caminho a percorrer até a linha de chegada. 
Por isso, para auxiliar essa empreitada, você contará com 14 seções personalizadas. Veja cada uma 
delas a seguir e dê start nos seus estudos.
3G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
Trilha de aprendizagem
GESTÃO AMBIENTAL E RESPONSABILIDADE SOCIAL
COM O
PÉ DIREITO
Este será o primeiro passo de cada uma das 
aulas. Não é à toa que o nome desta seção 
é “Com o pé direito”. Neste momento, você 
poderá conhecer um pouco mais sobre o 
tema da aula por meio de um vídeo. Além 
disso, você vai conhecer o estudo de caso 
a ser trabalhado durante a aula. Portanto, 
preste bem atenção em cada detalhe.
O QUE
EU PENSAVA
Esta será sua primeira atividade da aula. 
A partir do estudo de caso, visto na seção 
“Com o pé direito”, você vai registrar suas 
primeiras percepções sobre o conteúdo. 
Feito isso, você pode salvar sua resposta 
para comparar ao final da aula e conferir 
sua bela trajetória de conhecimento. NO PROFESSOR
DE OLHO
Neste espaço, você terá uma videoaula, na 
qual vai poder compreender conceitos sobre o 
conteúdo de uma forma leve e dinâmica. Fique 
de olhos bem abertos, pois esse recurso pode 
aparecer a qualquer momento das aulas.
PAUSA PARA
UM CAFÉ
Este é o momento para dar o play em um 
podcast. Nele, você vai acompanhar um 
bate-papo com convidados experientes 
da área sobre a aplicação de uma 
temática ligada ao conteúdo.
PENSO,
LOGO REFLITO
Este recurso será apresentado para que você 
reflita sobre alguma questão específica do 
conteúdo, a fim de trazer suas experiências e 
vivências à tona, melhorando sua compreensão 
em cada aula. Afinal, é refletindo que existimos.
4G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
Nesta trilha, você também contará com a 
participação de alguns convidados que atuam em 
diversas áreas do conhecimento e agregarão ainda 
mais valor ao processo de aprendizagem. Portanto, 
siga em frente e conheça as surpresas que esperam 
por você.
Desafios são importantes para a jornada de 
aprendizado, então se prepare para tirar 
a prova dos nove ao longo de cada aula. 
Vamos ver se você está fera no conteúdo!
Mais importante que saber algo é conhecer a 
sua aplicabilidade. Por isso, nas intervenções 
desta seção, você poderá realizar uma 
série de atividades práticas com objetos 
3D ou em laboratórios virtuais. Você se 
sentirá imerso em grandes experiências.
Nesta seção, continue explorando os 
tópicos do conteúdo por meio dos materiais 
complementares indicados em cada aula.
Acompanhe, nesta seção, as referências 
utilizadas na construção de cada aula.
Como o aprendizado é contínuo, é sempre bom 
ter uma ajudinha nas definições importantes, 
não é mesmo? Além de o glossário aparecer 
ao longo do conteúdo, você pode conferir, 
no canto superior de cada aula, um resumo 
das definições de toda a disciplina.
Graças à tecnologia, é possível estar em 
vários locais e explorá-los em todos os 
detalhes. No Tour 360°, você visitará 
muitos lugares sem sair de casa e ainda 
poderá aprender a cada descoberta.
Depois de muito conteúdo, chegará a hora de 
concluir o estudo de caso exposto no início 
da aula. Vamos ver se você entendeu tudo 
direitinho para resolver o problema em questão.
Nesta disciplina, você terá todo o conteúdo à 
sua disposição off-line. Por isso, nesta seção, 
você poderá realizar o download do e-book 
de cada aula e ter tudo na palma da mão.
TOUR 360 °
O QUE
EU PENSO
GLOSSÁRIO
NA PALMA
DA MÃO
Após cada aula, você poderá praticar ainda 
mais por meio das questões de estudo, 
que estarão disponíveis em seu ambiente 
virtual de aprendizagem (AVA).
QUESTÕES
DE ESTUDO
PROVA DOS NOVE
TIRANDO A
NA PRÁTICA
FOCO
SE LIGA!
REFERÊNCIAS
5G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
Compreender os principais processos 
e mecanismos de alteração no meio 
decorrentes das atividades antrópicas.
Objetivo 5
PROFESSORA OBJETIVOS D E APRENDIZAGEM DA DISCIPL INA
Engenheira ambiental e de segurança do trabalho. 
Mestra em engenharia urbana, especialista em 
docência e metodologia no ensino superior e 
em gestão de projetos, com MBA em gestão 
ambiental e desenvolvimento sustentável. 
ANA CARLA FERNANDES 
GASQUES
Identificar a relação entre meio 
ambiente e sustentabilidade.
Objetivo 1
Conhecer o processo de licenciamento 
ambiental de atividades poluidoras e as 
principais metodologias de avaliação de impacto.
Objetivo 2
Definir sistemas de gestão ambiental 
e conhecer certificações.
Objetivo 3
Analisar os aspectos ambientais 
envolvidos na cadeia produtiva e 
considerá-los na tomada de decisão.
Objetivo 4
Discutir a temática da Agenda 2030 
sob uma dimensão sistêmica.
Objetivo 6
PAUSA PARA
UM CAFÉ
Nada melhor do que ter uma playlist para chamar de sua, não é mesmo? Por isso, tenha um rápido 
acesso a ela a cada “Pausa para um café” ao longo da disciplina. Certamente, você vai querer 
maratonar mais de uma vez os episódios. Então, acesse o AVA para ter um spoiler de cada unidade.
Não se esqueça de acompanhar cada conteúdo apresentado nas unidades com atenção, além de 
realizar as atividades propostas, a fim de atingira linha de chegada na sua jornada de aprendizagem 
em gestão ambiental e responsabilidade social e contribuir para que o mundo se torne um lugar 
melhor.
Bons estudos!
Acesse o conteúdo no AVA
Um percurso que levará você a entender a gestão ambiental e a responsabilidade social. Essas duas 
temáticas estão diretamente relacionadas, de modo que se contrapõem ao longo do tempo.
Existem temas que são bases de conhecimento para que você compreenda a importância de uma 
boa gestão ambiental e como o ser humano é diretamente responsável pelo meio ambiente no qual 
está inserido. Nesse sentido, estudar o desenvolvimento sustentável, bem como identificar a causa 
para terem sido criados instrumentos e/ou princípios visando à proteção ambiental, é indispensável 
para que você domine o assunto e aplique-o durante a sua profissão.
Por isso, nesta unidade, você vai conhecer as principais legislações ambientais e identificar a relação 
entre meio ambiente e sustentabilidade.
MEIO AMBIENTE E 
SUSTENTABILIDADE 
7G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
A evolução histórica do contexto ambiental
Diariamente, fala-se sobre a poluição 
ambiental e seus impactos no nosso cotidiano: 
desmatamento, poluição do ar, poluição sonora, 
enchentes e deslizamentos. Você já parou 
para prestar atenção nessas notícias? Esses 
eventos estão diretamente relacionados com a 
degradação ambiental exagerada, em virtude do 
aumento desordenado da população e da falta 
de medidas para reduzir os impactos ambientais. 
Figura 2. A evolução histórica do contexto mundial
Para iniciar seus estudos com o pé direito, acesse este link ou escaneie 
o QR Code ao lado e assista ao vídeo sobre esta unidade. 
Além disso, na atividade “O que eu pensava”, aproveite para deixar 
suas primeiras percepções sobre a situação descrita no vídeo. 
COM O
PÉ DIREITO
http://www.kaltura.com/tiny/0qob2
8G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
Contudo, o que não costuma ser destacado é que a crise vivenciada hoje impulsiona tanto problemas 
ambientais quanto problemas de saúde e de planejamento urbano. Por isso, é preciso identificar 
formas de reduzir os impactos das nossas ações no meio ambiente. 
A preocupação com a proteção ambiental teve 
início na década de 1960 e vem sendo cada vez 
mais integrada à agenda política internacional, 
em função, principalmente, da disponibilidade 
de recursos, ou da falta destes. Você deve estar 
pensando: mas por que se sofre com a falta de 
recursos hoje? Para entender esse questionamento, 
é necessário conhecer um pouco sobre a história 
da humanidade e sua evolução.
Figura 3. Humanidade e sua evolução
De acordo com Meckling e Allan (2020), diferentes visões abordam a relação entre o homem e o 
meio ambiente:
Abordagem 
do limite do 
crescimento
Indica que o homem e o meio ambiente estão em desordem, forçando uma 
investigação pelo equilíbrio entre o crescimento econômico e a mitigação 
das variações climáticas.
Terceira
visão
Afirma que a política climática pode incentivar o crescimento econômico, 
sugerindo uma relação de complementaridade.
Abordagem 
neoclássica
Enxerga a relação entre ambiente e crescimento como complementar e 
fraca; desse modo, conservar o capital natural é imprescindível para impedir 
declínios futuros no crescimento econômico.
Com o passar dos anos, o desenvolvimento do trabalho passou a exigir mais do homem, a atividade 
extrativista recebeu mais notoriedade e as atividades de caça e pesca foram diminuídas. Por isso, 
o homem, até então nômade, passa a ser sedentário, fixando-se em um local e mudando aquele 
ecossistema para ter mais espaço para produção. Nesse período, foram formadas as primeiras 
sociedades organizadas. 
9G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
Dessa forma, durante a Revolução Industrial, os recursos naturais, antes vistos como fonte de 
sobrevivência, começaram a ser vistos como fonte produtora de bens, riquezas e materiais. 
Iniciou-se, então, o consumo de forma desenfreada. Os avanços em tecnologia, medicina e 
produção de alimentos consentiram o aumento do consumo, de modo que estava instaurada 
a era do capitalismo industrial. Para saber mais sobre esse assunto, acesse o infográfico 
diretamente no AVA.
A transição da manufatura para a indústria mecânica, gerando 
o aumento da produção e a ascensão de novas tecnologias, 
alterou o modo de vida no planeta”.
(POTT; ESTRELA, 2017, p. 271)
LOGO REFLITO
PENSO,
Até esse período, poucos episódios indicavam a relação entre o crescimento populacional 
desordenado e os seus impactos na população, na saúde e no meio ambiente. Entenda melhor sobre 
esse assunto acessando a linha do tempo disponível no AVA.
A história da humanidade pode ser analisada sob a perspectiva das diferentes formas de produzir 
e acumular riquezas (extração, pecuária, agricultura, manufatura) e sob a sua distribuição ao longo 
da história.
Inicialmente, essa relação era considerada harmoniosa, pois eram extraídos os recursos necessários 
apenas para a sobrevivência. Entretanto, o crescimento da população, aliado ao desenvolvimento 
econômico, fez os recursos naturais serem consumidos não somente para a sobrevivência, e sim 
como fonte de riqueza e ostentação. Isso se agravou após a Revolução Industrial, marco histórico da 
degradação ambiental. Essa realidade, infelizmente, é refletida até hoje.
Acesse o conteúdo no AVA
Acesse o conteúdo no AVA
Você já deve ter percebido o quanto o desenvolvimento das práticas de trabalho influenciou o 
homem de forma geral ao longo dos períodos e a sua relação com a natureza, certo? No entanto, os 
conhecimentos necessários para que você conclua este nível não param por aqui.
1 0G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
A década de 1990 foi o período de maior 
incentivo à sensibilização ambiental na maioria 
dos países. Dois marcos podem ser citados 
sobre essa década: a Comissão Mundial sobre 
Meio Ambiente e Desenvolvimento, em 1983, 
e, escrito a partir dela, o Relatório Brundtland, 
publicado com o título “Nosso futuro 
comum”, cujo foco era a proteção ambiental 
e o desenvolvimento sustentável (SOUZA; 
SACCOL, 2015). Nesse momento, surgiu a 
definição de desenvolvimento sustentável. 
Figura 4. Representação figurada da construção 
de um mundo mais sustentável
Desenvolvimento sustentável: De acordo com o Ministério Público Federal (BRASIL, 2004, p. 8), o desenvolvimento 
sustentável diz respeito ao “ideal de desenvolvimento econômico ecologicamente viável e socialmente justo”.
Esse desenvolvimento é submetido a valores e metas de qualidade de vida para as gerações atuais e futuras.
Glossário
Além disso, a partir de então, passou-se a 
realizar conferências, como a maior conferência 
da Organização das Nações Unidas (ONU) 
sobre meio ambiente: a Rio-92, na qual foram 
feitos acordos em prol da qualidade de vida 
e do futuro do planeta. Um desses acordos 
é a Agenda 21, que definiu objetivos e metas 
para os principais problemas ambientais. 
Outro marco importante foi a Conferência 
da ONU sobre Mudanças Climáticas, na 
qual foi instituído o Protocolo de Kyoto, que 
estabeleceu metas para a redução da emissão 
de gases do efeito estufa. 
Figura 5. Conferência da ONU sobre meio ambiente: a Rio-92.
Entre as legislações internacionais, na década de 1990, foram criadas: a lei de avaliação de 
impacto ambiental (AIA), em 1990, na Alemanha e, em 1992, na República Tcheca; a regulação 
da AIA para atividades específicas na Hungria, em 1993; a lei de AIA, em 1997, em Hong Kong 
e, em 1999, no Japão. 
1 1G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
TIRANDO A
PROVA DOS NOVE
Como você viu até aqui, a preocupação com o meio ambiente foi ganhando destaque com o passar 
dos anos em decorrência dos impactos resultantes das atividades humanas. Nesse contexto, a visão 
sobre o meio ambiente, queaté então era algo à parte do desenvolvimento humano, passou a ser 
algo mais global, envolvendo todos os aspectos da sociedade.
Acesse o conteúdo no AVA
Chegou o momento de testar os conhecimentos adquiridos até aqui. Acesse o AVA e veja se você 
está craque em gestão ambiental.
Com o passar do tempo, a preocupação com o meio ambiente muda de perspectiva e passa a relacionar 
também a melhoria dos processos produtivos, a fim de minimizar os impactos ambientais. Contudo, 
apesar da evolução da preocupação com as questões ambientais, o crescimento econômico ainda 
tem se fundamentado no “uso não sustentável”, visto que o século XXI teve início com uma queda 
no ritmo do incentivo às políticas ambientais (POTT; ESTRELA, 2017). A seguir, conheça marcos 
importantes dentro das políticas ambientais.
1 2G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
Conceitos básicos
Você compreendeu como a evolução do homem também foi interferindo na sua relação com o 
meio ambiente, não é mesmo? Mas você deve estar se perguntando: “o que é meio ambiente?”; 
“qual é a diferença entre sustentabilidade e desenvolvimento sustentável?”.
Antes de você se aprofundar um pouco mais 
no assunto e conhecer as principais definições 
envolvendo gestão ambiental e meio ambiente, 
atente-se: os conceitos variam conforme o 
ramo de atuação, pois não existem definições 
consensuais entre todas as áreas. Por isso, 
você vai se basear em definições de legislações 
relacionadas com o meio ambiente.
Figura 6. Representação de leis ambientais
Os conceitos principais foram organizados em um infográfico para o auxiliar. É fundamental que 
esses conceitos fiquem claros para você, pois eles serão estudados ao longo de toda a disciplina. 
Veja a seguir.
1 3G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
1 4G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
A ISO 14001 (ABNT, 2004) abordou o termo “meio ambiente” do ponto de vista da gestão ambiental, 
definindo-o como a circunvizinhança em que uma disposição atua, compreendendo ar, água, solo, 
recursos naturais, flora, fauna, seres humanos e suas inter-relações. Além das definições já vistas, 
existem algumas outras que precisam ser esclarecidas, as quais serão apresentadas a seguir, tal 
como diferença entre preservação e conservação. Ficou curioso? Então, veja mais na sequência.
O ato de preservar garante que a 
natureza não seja tocada, mantendo 
suas características. Dessa forma, 
o preservacionismo não considera 
o valor econômico e a utilidade da 
natureza, responsabilizando o homem 
pelo desequilíbrio ambiental. 
Preservação
Figura 7. Preservação do meio ambiente
Já conservar envolve o uso sustentável, 
ou seja, um sistema flexível em que 
se alia desenvolvimento e proteção 
ambiental. Por isso, o conservacionismo 
abrange o uso racional e o manejo 
criterioso da natureza pelo homem, 
considerando-o parte do processo 
(SOUZA; SACCOL, 2016). 
Conservação
Figura 8. Conservação do meio ambiente
Continuando nos conceitos básicos necessários, tem-se a definição de poluição. Segundo a Lei nº 
6.938/81, em seu artigo 3º, inciso III, poluição é:
1 5G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
A degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que 
direta ou indiretamente: a) Prejudiquem a saúde, a segurança e o 
bem-estar da população; b) Criem condições adversas às atividades 
sociais e econômicas; c) Afetem desfavoravelmente a biota; d) 
afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente; 
e) Lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões 
ambientais estabelecidos” .
(BRASIL, 1981, on-line)
Além de poluição, falamos nesta unidade sobre 
degradação ambiental. A degradação ambiental 
está fortemente associada à vulnerabilidade do 
ambiente, e ambientes vulneráveis tendem a 
sofrer degradações maiores.
Diferentemente de meio ambiente, ambiente 
e poluição, a degradação ambiental tem seu 
entendimento facilitado. Independente do 
contexto, representa de forma clara e não 
técnica algum dano ao meio ambiente, ou seja, 
tem caráter negativo e relaciona-se às atividades 
humanas (RINCÃO; TRIGUEIRO, 2018).
Figura 9. Degradação ambiental
Agora, vamos focar na falta de planejamento, com foco no 
crescimento da população. No vídeo a seguir, você vai conferir 
o planejamento das cidades. Acesse este link ou escaneie o QR 
Code e fique de olho no professor.
NO PROFESSOR
DE OLHO
Fique à vontade para pesquisar outras fontes para as definições, mas não se esqueça do aviso lá no 
começo deste tópico, combinado? Além disso, mantenha a calma e se organize para entender os 
termos inicialmente apresentados. Ao longo da disciplina, você vai ver exemplos práticos, de modo 
a facilitar o entendimento e a associação do conteúdo aprendido.
http://www.kaltura.com/tiny/04ila
1 6G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
Aspectos legais e institucionais no Brasil
A legislação ambiental compreende leis, 
decretos, resoluções, portarias e normas que 
são aplicadas às organizações de qualquer 
natureza e ao cidadão comum. A partir do 
momento em que o conceito de ambiente foi 
definido com base na ideia de meio de vida (e, 
assim, relacionado com a qualidade de vida), 
e não mais somente como recurso natural, os 
problemas então denominados ambientais 
foram assimilados à noção de poluição 
(SANCHEZ, 2013). 
Figura 10. Conservação do meio ambiente 
A legislação brasileira, no que se refere aos aspectos ambientais, foi criada para controlar o uso dos 
diversos fatores ambientais. A identificação dessa necessidade foi percebida internacionalmente 
quando a produção em larga escala passou a interferir na disponibilidade dos recursos naturais 
tanto em quantidade quanto em qualidade. 
Você viu que a preocupação com os aspectos ambientais teve início na década de 1960, mas, aqui, 
vamos abordar as legislações brasileiras a partir da década de 1970, pois boa parte dos estudos 
sobre política ambiental no Brasil sugerem o início a partir da criação da Secretaria Especial do Meio 
Ambiente (Sema).
PAUSA PARA
UM CAFÉ
Até aqui, você pôde notar a importância da legislação ambiental. Mas nada melhor que uma “Pausa 
para um café” para debater sobre o assunto, não é mesmo? Então, acesse o AVA e ouça o podcast 
com o advogado Daniel Saunite Filho.
Acesse o conteúdo no AVA
Como você viu ao longo da conversa no podcast 
anterior, estamos em um processo de evolução 
para o foco na importância das questões 
ambientais. Contudo, fazendo um resgate 
histórico, é importante que você saiba que, na 
década de 1970, os recursos naturais, que até 
então eram abundantes, ficaram escassos em 
vários estados brasileiros, como foi o caso da 
bacia do Alto Tamanduateí, na região do ABC 
paulista, no estado de São Paulo, onde se 
concentram ainda hoje inúmeras indústrias. 
Figura 11. Poluição de um rio ocasionada por 
produtos provenientes de uma indústria 
1 7G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
Nesse local, a água foi poluída a ponto de se tornar imprópria para abastecimento industrial, sendo 
constatado alto nível de poluição atmosférica (SANCHEZ, 2013). 
Em contrapartida, nessa época, havia todo um contexto internacional que trouxe pela primeira vez 
a questão ambiental para o rol das principais preocupações da sociedade. Apesar de ser considerada 
uma década de destaque na política ambiental brasileira, esta foi específica para determinados 
setores industriais, não compreendendo as regiões menos povoadas e não levando em consideração 
os impactos ambientais em longo prazo (FERREIRA; SALLES, 2016), como você verá na linha do 
tempo no AVA.
TIRANDO A
PROVA DOS NOVE Acesse o conteúdo no AVA
Agora, ficou mais clara a importância da conscientização da população sobre o meio ambiente, não 
é mesmo? Por isso, não perca tempo, acesse o AVA e pratique nesta unidadeatravés de mais um 
“Tirando a prova dos nove”.
Outro instrumento fundamental da PNMA é 
o Sistema Nacional de Informação sobre Meio 
Ambiente (Sinima). O Sinima é uma plataforma 
conceitual fundamentada na conexão e no 
compartilhamento de dados entre os múltiplos 
componentes do Sisnama. Dessa forma, o 
Sinima é responsável por gerenciar a informação 
e compartilhá-la com as diferentes esferas 
(governo, sociedade e órgãos ambientais). 
Figura 12. Representação do domínio do 
mundo sobre as questões ambientais
Acesse o conteúdo no AVA
Acerca disso, a Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA) trouxe diversas inovações para a 
legislação ambiental brasileira, como a criação do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) 
e do Sistema Nacional de Meio Ambiente (Sisnama). Confira melhor a sua estruturação no AVA.
Acesse o conteúdo no AVA
1 8G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
Outra legislação importante nesse período 
em função das melhorias para a proteção 
ambiental é a Lei nº 7.347, de 1985, conhecida 
como Lei dos Interesses Difusos. A partir dela, 
o conceito de dano ambiental foi ampliado por 
meio da conceituação de interesses difusos, ou 
seja, interesses comuns a um grupo de pessoas 
(p. ex., moradores de uma região).
Em 1988, a Constituição Federal, em seu artigo 
225, estipulou o seguinte: Figura 13. Dano ambiental através de depósitos irregulares de lixo
Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, 
bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, 
impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo 
e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”.
(BRASIL, 2020, on-line)
Já em 2010, é criada a Lei nº 12.305, que 
instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos 
(PNRS), após 20 anos de debates envolvendo 
essa temática. A PNRS busca estabelecer os 
critérios necessários para a gestão integrada e 
o gerenciamento ambientalmente adequado 
dos resíduos sólidos. 
Figura 14. Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS)
LOGO REFLITO
PENSO,
O padrão atual de aptidões para ordenar sobre recursos naturais do meio ambiente no Brasil é 
partilhado entre a União, os Estados e os Municípios. Nesse sentido, os Estados podem legislar 
conjuntamente sobre: florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos 
recursos naturais, proteção do meio ambiente, controle da poluição e responsabilidade por danos 
ao meio ambiente. Conforme a Constituição, “os estados e municípios devem zelar pela proteção ao 
meio ambiente e combater a poluição” (BRASIL, 2020, on-line). As legislações estadual e municipal 
não devem entrar em confronto com o interesse nacional (MOREIRA et al., 2021).
1 9G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
Segundo Pott e Estrela (2017), a PNRS é um 
dos maiores avanços na legislação ambiental 
brasileira desde a Resolução Conama nº 237, 
de 1997, e a Lei dos Crimes Ambientais, de 
1998. É possível constatar, a partir dos marcos 
apresentados, que a preocupação com o 
meio ambiente foi ganhando destaque com o 
passar dos anos em decorrência dos impactos 
resultantes das atividades humanas; ou seja, 
mudou-se o foco da visão do meio ambiente, 
que até então era visto como algo à parte do 
desenvolvimento humano, passando a ser visto 
como algo mais global.
Figura 15. Manifestação contra crimes ambientais
Além disso, fica evidente que a gestão 
ambiental está organizada no Brasil de forma 
institucional, de acordo com variadas políticas 
públicas, anunciadas convencionalmente 
pelas leis. Essas políticas e legislações 
definem instrumentos de influência para o 
controle do Estado, que são os mecanismos, 
procedimentos e métodos adotados para que 
objetivos expressos sejam alcançados. 
Figura 16. Representação de um plenário
Depois da década de 1990, as empresas do século XXI passaram a considerar em suas ações a 
melhoria da sociedade, buscando a criação de parcerias sustentáveis e que tenham valoração 
ambiental. Com respeito aos aspectos legais e institucionais, pode-se citar os seguintes:
2000
Criação do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), a fim de proteger a 
diversidade biológica, comunidades tradicionais e sua cultura, e alcançar o desenvolvimento 
sustentável.
2004 Instituição da Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH).
2006
Criação da Lei da Mata Atlântica, com enfoque no uso e na proteção da vegetação nativa 
desse bioma.
2 0G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
2007
Criação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e Lei nº 
11.516, que instituiu a Política Nacional de Saneamento Básico (PNSB).
2010
Instituição da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e o estabelecimento do 
Sistema Nacional de Informações em Saneamento (Sinisa).
2012 Criação do Novo Código Florestal.
EU PENSAVA
O QUE
Agora que você está na reta final da unidade, e depois de ter visto tantos pontos fundamentais para 
os seus estudos em gestão ambiental e responsabilidade social, chegou o momento de refletir sobre 
tudo o que você compreendeu. Acesse o AVA e deixe suas percepções finais.
Acesse o conteúdo no AVA
A partir da contextualização da evolução histórica, você tem condições de olhar sob outro ponto 
de vista para a proteção do meio ambiente e de diferenciar os principais conceitos, como meio 
ambiente, sustentabilidade e desenvolvimento sustentável. Aproveite o conhecimento adquirido 
para aplicar em situações do dia a dia e vá em busca de novos conhecimentos para se aprofundar na 
temática de meio ambiente e sustentabilidade.
2 1G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
Apesar de, hoje, ser fácil 
acessar legislações, este livro 
direciona para o enfoque 
ambiental sob a perspectiva 
jurídica. Ele é complementar 
ao que vimos ao longo desta 
unidade e serve de base para 
aprofundamentos futuros.
Este artigo apresenta uma 
análise da evolução das 
políticas ambientais no Brasil, 
fazendo uma relação entre 
as estratégias econômicas 
e o meio ambiente. A 
leitura desse material 
auxilia a compreensão da 
evolução, mas também 
traz uma reflexão sobre o 
distanciamento da abordagem 
ambiental e a prática.
Este artigo traz uma 
ponderação sobre os 
problemas ambientais 
decorrentes das ações 
antrópicas e do uso irracional 
dos recursos naturais. 
Acesse aqui > Acesse aqui > Acesse aqui >
Você chegou ao final desta unidade. Parabéns! Agora, você 
está mais próximo de ser um entendedor de meio ambiente 
e sustentabilidade. Contudo, ainda existem alguns desafios para que a sua missão esteja completa. 
Por isso, não deixe de praticar esses conceitos também em seu cotidiano.
Não se esqueça de acessar o seu ambiente virtual de aprendizagem (AVA) para responder as 
questões de estudo e ficar expert para a próxima unidade.
Até breve!
Acesse o conteúdo no AVA
SE LIGA!
Direito e legislação 
ambiental
Política ambiental 
brasileira: 
análise histórico-
institucionalista 
das principais 
abordagens 
estratégias 
Justiça ambiental e 
ecologia política: por 
que usamos a natureza 
de forma tão desigual?
Ao conferir as principais legislações relacionadas, o seu entendimento dessa temática foi embasado 
pelo aspecto jurídico-legal. Que tal ler um pouco mais sobre o assunto desta unidade? 
https://viewer.bibliotecaa.binpar.com/viewer/9788595022942/capa
https://revistas.ufpr.br/economia/article/view/54001
https://www.ecodebate.com.br/2022/07/15/justica-ambiental-e-ecologia-politica-por-que-usamos-a-natureza-de-forma-tao-desigual/
2 2G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 14.001:2004. Sistemas de gestão 
ambiental: requisitos com orientações para uso. Rio de Janeiro: ABNT, 2004. 
ARTINE, G.; ALVES, J. E. D. Economia, sociedade e meio ambiente no século 21: tripé ou trilema 
da sustentabilidade?Revista brasileira de estudos de população, Rio de Janeiro, v. 32, n. 3, p. 
433-460, set./dez. 2015. 
BEZERRA, A. S. et al. A evolução histórica da questão ambiental. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE 
ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL, 25., Recife, 2009. Anais [...]. Recife: Abes, 2009.
BORGES, L. A. C.; REZENDE, J. L.; PEREIRA, J. A. A. Evolução da legislação ambiental no Brasil. 
Revista em Agronegócios e Meio Ambiente, v. 2, n. 3, p. 447-466, set./dez. 2009.
BRAGA, B. et al. Introdução à engenharia ambiental: o desafio do desenvolvimento sustentável. 
2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. 
Brasília, DF: Presidência da República, [2020]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/
constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 15 ago. 2022.
BRASIL. Legislação brasileira sobre meio ambiente. 2. ed. Brasília: Câmara dos Deputados, 
Edições Câmara, 2010.
BRASIL. Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; 
altera a Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência 
da República, 2010. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/
l12305.htm. Acesso em: 10 set. 2022.
BRASIL. Lei nº 7.347, de 24 de julho de 1985. Disciplina a ação civil pública de responsabilidade 
por danos causados ao meio-ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, 
histórico, turístico e paisagístico (VETADO) e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência 
da República, 1985. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7347orig.
htm#:~:text=Lei%207.347&text=LEI%20No%207.347%2C%20DE%2024%20DE%20JULHO%20
DE%201985.&text=Disciplina%20a%20a%C3%A7%C3%A3o%20civil%20p%C3%BAblica,-
VETADO)%20e%20d%C3%A1%20outras%20provid%C3%AAncias. Acesso em: 10 set. 2022.
BRASIL. Lei nº 11.428, de 22 de dezembro de 2006. Dispõe sobre a utilização e proteção da 
vegetação nativa do Bioma Mata Atlântica, e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da 
República, 2006. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/
l11428.htm. Acesso em: 24 ago. 2022.
REFERÊNCIAS
2 3G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
BRASIL. Lei nº 11.516, de 28 de agosto de 2007. Dispõe sobre a criação do Instituto Chico Mendes 
de Conservação da Biodiversidade – Instituto Chico Mendes; altera as Leis nº 7.735, de 22 de fevereiro 
de 1989, 11.284, de 2 de março de 2006, 9.985, de 18 de julho de 2000, 10.410, de 11 de janeiro de 
2002, 11.156, de 29 de julho de 2005, 11.357, de 19 de outubro de 2006, e 7.957, de 20 de dezembro 
de 1989; revoga dispositivos da Lei nº 8.028, de 12 de abril de 1990, e da Medida Provisória nº 2.216-
37, de 31 de agosto de 2001; e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 1967. 
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/l11516.htm. Acesso 
em: 24 ago. 2022.
BRASIL. Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965. Institui o novo Código Florestal. Brasília, DF: 
Presidência da República, 1965. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4771.
htm. Acesso em: 24 ago. 2022.
BRASIL. Lei nº 5.197, de 3 de janeiro de 1967. Dispõe sobre a proteção à fauna e dá outras 
providências. Brasília, DF: Presidência da República, 1967. Disponível em: http://www.planalto.gov.
br/ccivil_03/leis/l5197.htm. Acesso em: 24 ago. 2022.
BRASIL. Lei nº 6.938 de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, 
seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência 
da República, 1981. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6938.htm. Acesso 
em: 24 ago. 2022.
BRASIL. Ministério Público Federal. Deficiências em estudos de impacto ambiental: síntese de 
uma experiência. Brasil: Ministério Público Federal, 2004.
CAIN, M. L.; BOWMAN, W. D.; HACKER, S. D. Ecologia. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2018.
DERISIO, J. C. Introdução ao controle de poluição ambiental. 4. ed. São Paulo: Oficina de Textos, 
2012. 
FERREIRA, M. B. M.; SALLES, A. O. T. Política ambiental brasileira: análise histórico-institucionalista 
das principais abordagens estratégias. Revista de Economia, v. 43, n. 2 (ano 40), maio/ago. 2016.
GAVA, A.; SOUZA, L. Meio ambiente, bases conceituais e breve histórico da legislação ambiental no 
Brasil. Revista Eletrônica Direito e Política, Itajaí, v. 6, n. 3, 2011.
GIACOMELLI, C. L. F.; ELTS, M. K. F. Direito e legislação ambiental. Porto Alegre: Sagah, 2018.
LASSU. Laboratório de Sustentabilidade. Pilares da Sustentabilidade. Departamento de Engenharia 
da Computação e Sistemas Digitais. Universidade de São Paulo (USP), 2022c. Disponível em: http://
www.lassu.usp.br/sustentabilidade/pilares-da-sustentabilidade/. Acesso em: 10 set. 2022.
MARTINE, G.; ALVES, J. E. D. Economia, sociedade e meio ambiente no século 21: tripé ou trilema 
da sustentabilidade? Revista brasileira de estudos de população, Rio de Janeiro, v. 32, n. 3, p. 
433-460, set./dez. 2015.
MEADOWS, D. H. et al. Limites do crescimento: um relatório para o Projeto do Clube de Roma 
sobre o Dilema da Humanidade. São Paulo: Perspectiva, 1973.
2 4G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
MECKLING, J., ALLAN, B. B. The evolution of ideas in global climate policy. Nat. Clim. Chang, v. 10, 
p. 434-438, 2020. 
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Apresentação SISNAMA. 10 jan. 2017. Disponível em: https://
antigo.mma.gov.br/epanb/itemlist/category/147-sistema-nacional-de-meio-ambiente.html. 
Acesso em: 14 ago. 2022.
MOREIRA, K. S. et al. A evolução da legislação ambiental no contexto histórico brasileiro. Research, 
Society and Development, v. 10, n. 2, p. 1-21, 7 fev. 2021. 
POTT, C. M.; ESTRELA, C. C. Histórico ambiental: desastres ambientais e o despertar de um novo 
pensamento. Estudos Avançados, v. 31, n. 89, p. 271-283, abr. 2017. 
RINCÃO, V. P. TRIGUEIRO, R. M. Avaliação do impacto ambiental e licenciamento. Londrina: 
Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2018.
SANCHEZ, L. E. Avaliação de impacto ambiental: conceitos e métodos. 2. ed. São Paulo: Oficina 
de textos, 2013.
SOUZA, V. S.; SACCOL, J. Introdução à gestão ambiental. Porto Alegre: Sagah, 2016. 
Banco de imagens Pexels, Pixabay e Shutterstock.
SAGAH, 2022
Gestão ambiental 
e responsabilidade 
social
Para que os problemas ambientais e suas causas sejam identificados, é preciso ir além da análise e 
da identificação dos impactos no meio ambiente.
Na sua opinião, como são identificados os problemas ambientais durante a gestão ambiental? Você 
acredita que os identificar é o bastante para evitá-los ou solucioná-los? É importante ressaltar que 
é preciso saber como a poluição ocorre e as formas disponíveis para o seu tratamento.
Nesta unidade, você vai conhecer os sistemas de gestão ambiental, bem como as certificações 
ambientais. Além disso, vai conferir os principais processos e mecanismos de alteração no meio 
decorrentes das atividades antrópicas.
GESTÃO AMBIENTAL 
NO BRASIL
3G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
Poluição ambiental e sistemas de tratamento
Você já deve ter ouvido falar sobre poluição em 
muitos momentos. Mas você sabe explicar o 
conceito dessa palavra? 
A poluição é o resultado da utilização dos recursos 
naturais pela população. Você vai conferir a 
definição e se aprofundar mais nesse tema no 
decorrer deste tópico. Os efeitos da poluição 
podem ter caráter localizado, regional ou global, 
mas os mais perceptíveis são aqueles observados 
localmente, resultantes, normalmente, de uma 
grande densidade populacional e/ou industrial 
(BRAGA et al., 2005).
Figura 1. Esgoto sendo despejado em um rio
Para iniciar seus estudos com o pé direito, acesse este link ou escaneie 
o QR Code ao lado e assista ao vídeo sobre esta unidade. 
Alémdisso, na atividade “O que eu pensava”, aproveite para deixar 
suas primeiras percepções sobre a situação descrita no vídeo.
COM O
PÉ DIREITO
Poluição: De acordo a Política Nacional do Meio Ambiente (1981, p. 5), a poluição envolve a degradação da qualidade 
ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população, 
criem condições adversas às atividades sociais e econômicas, afetem desfavoravelmente a biota e as condições estéticas 
ou sanitárias do meio ambiente e lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos.
Glossário
Dando continuidade aos seus estudos, serão abordados elementos que podem sofrer em decorrência 
da poluição ambiental. Os três principais são: o ar, o solo e a água.
http://www.kaltura.com/tiny/0y9mp
4G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA
A atmosfera é uma camada gasosa que envolve 
a Terra e é formada por diferentes gases. 
Além dos usos metabólicos naturais do ar 
pelo homem, pelos animais e pela vegetação 
e dos benefícios dos fenômenos naturais 
meteorológicos, outros usos importantes 
devem ser adicionados, como: comunicação, 
transporte, combustão, processos industriais 
e, principalmente, o emprego do ar como 
receptor e transportador de resíduos da 
atividade humana (DERISIO, 2012).
Figura 2. Poluentes atmosféricos
Contudo, pensando em todos os aspectos vistos até aqui, qual seria a composição da atmosfera 
e dos gases responsáveis pelo equilíbrio da temperatura da Terra? Acesse o ambiente virtual de 
aprendizagem (AVA) para explorar esse assunto.
Acesse o conteúdo no AVA
Ainda dentro do cenário ambiental brasileiro, o país tem meios específicos para tratar os assuntos 
relacionados com o meio ambiente. 
O Brasil tem diversas legislações e normativas para definir a gestão da qualidade do ar e o controle 
da poluição, como a Resolução Conama nº 3 (BRASIL, 1990) e a Resolução Conama nº 491 (BRASIL, 
2018), além do Programa Nacional de Controle de Qualidade do Ar (Pronar). Nesse sentido, 
cabe ressaltar que existe uma classificação das áreas de qualidade do ar (BRASIL, 1885). Que tal 
conhecê-las agora?
FOCO
NA PRÁTICA Acesse o conteúdo no AVA
5G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
Classe I Classe III
Áreas de preservação, lazer 
e turismo em que deverá 
ser mantida a qualidade do 
ar em nível o mais próximo 
possível do verificado sem a 
intervenção antropogênica, 
como, por exemplo, parques 
nacionais e estaduais.
Áreas em que o nível de 
deterioração da qualidade do 
ar seja limitado pelo padrão 
secundário de qualidade.
Áreas de desenvolvimento em 
que o nível de deterioração 
da qualidade do ar seja 
limitado pelo padrão primário 
de qualidade, como, por 
exemplo, áreas industriais.
Classe II
Figura 4. ImplantaçãoFigura 3. Planejamento Figura 5. Início da atividade licenciada
A poluição do ar é uma das principais causas 
de doenças e mortes prematuras e é a maior 
ameaça à saúde ambiental em todo o mundo. 
Um conjunto amplo de substâncias e poluentes 
atmosféricos pode poluir o ar. Os poluentes 
mais críticos para a proposição de medidas de 
controle são: “monóxido de carbono, dióxido 
de enxofre, substâncias orgânicas tóxicas, 
materiais particulados, óxidos de nitrogênio 
e compostos orgânicos voláteis” (SPIRO; 
STIGLIANI, 2009, p. 153). Figura 6. Carros emitindo gases vindos do combustível
Poluentes atmosféricos: De acordo com a Resolução Conama nº 3 (BRASIL, 1990, p. 1), os poluentes atmosféricos 
envolvem toda e qualquer forma de matéria ou energia com intensidade e em quantidade, concentração, tempo 
ou características em desacordo com os níveis estabelecidos em legislação e que tornem ou possam tornar o 
ar impróprio, nocivo ou ofensivo à saúde, inconveniente ao bem-estar público, danoso aos materiais, à fauna e 
à flora ou prejudicial à segurança, ao uso e ao gozo da propriedade e às atividades normais da comunidade.
Glossário
6G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
Você sabia que os poluentes podem ser classificados? Acesse o AVA e veja como é feita essa classificação.
Além dos impactos aos componentes 
ambientais, os poluentes podem provocar 
corrosão, deterioração e perda de resistência de 
materiais, dano à coloração de tintas, fissuras 
ou trincas em paredes e degradação de couro e 
papel. Também é possível constatar alterações 
no clima. Por exemplo, em regiões urbanas 
com alta poluição atmosférica, é comum 
verificar redução de visibilidade, formação de 
névoa e precipitação, redução da intensidade 
da radiação solar e alteração da distribuição 
das temperaturas e do vento. 
Figura 7. Delhi, Índia – cidade acometida pela névoa de poluição
Tratamento do ar
O monitoramento da qualidade do ar é uma atribuição dos estados 
e do governo federal. Entretanto, ações preventivas podem auxiliar a 
redução da concentração de poluentes. Acesse o vídeo neste link ou 
escaneie o QR Code ao lado para conhecer essas ações.
POLUIÇÃO DO SOLO
Os solos se formam a partir da combinação de 
cinco fatores: clima, natureza dos organismos, 
material de origem, relevo e idade. Clima, 
natureza dos organismos, material de origem 
e relevo definem características que permitem 
identificar estágios de sucessão por meio “de 
sua profundidade, composição e propriedades 
e do que se denomina horizontes do solo” 
(BRAGA et al., 2005, p. 128).
Figura 8. Solo poluído com substância química industrial
Acesse o conteúdo no AVA
https://imersys.h5p.com/content/1291774558334441987/embed
7G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
A origem do solo está ligada à desagregação de rochas e à decomposição de restos vegetais e 
animais. Pode-se definir a composição do solo na seguinte proporção: 45% de elementos minerais, 
25% de ar, 25% de água e 5% de matéria orgânica (BRAGA et al., 2005).
Já que estamos falando sobre poluição do solo, você sabe como ocorre a sua contaminação? Acesse 
o AVA para visualizar o infográfico sobre esse assunto.
LOGO REFLITO
PENSO,
O solo é um recurso básico da produção agrícola e a base material para a sobrevivência humana, 
podendo ser usado como filtro de poluentes. Contudo, quando a quantidade de poluentes excede a 
capacidade de absorção, eles podem entrar no meio ambiente e na cadeia alimentar. Dessa forma, 
a melhor forma de evitar a poluição dos solos é definir previamente o planejamento da ocupação 
de forma racional e monitorar e controlar os usos agrícolas e o lançamento de efluentes, visando ao 
equilíbrio ambiental.
Após refletir sobre o que é o solo e como ele pode ser contaminado, você tem uma ideia de como é 
feito o seu tratamento? É justamente isso que você vai estudar agora.
Tratamento do solo
Ao abordar áreas contaminadas, devem ser definidas atividades que busquem investigar e gerenciar 
as causas da contaminação, contemplando as seguintes etapas: identificação, diagnóstico e 
intervenção. Conheça mais sobre elas a seguir.
Acesse o conteúdo no AVA
8G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
Identificação Intervenção
Na etapa de identificação, 
é feita uma avaliação 
preliminar para detectar 
contaminações suspeitas 
e, onde forem constatados 
indícios de contaminação, é 
necessária uma investigação 
de confirmação.
A etapa de diagnóstico envolve 
o detalhamento da análise 
de risco, a fim de fornecer as 
informações necessárias para a 
etapa seguinte, de intervenção.
Na etapa de intervenção, 
são desenvolvidas ações que 
visam ao controle para que o 
perigo deixe de existir ou seja 
reduzido a níveis toleráveis. 
Também é definida a forma de 
monitorar a eficácia das ações 
elaboradas, considerando 
os usos atual e futuro.
Diagnóstico
Figura 10. Detalhamento da análiseFigura 9. Avaliação preliminar do solo Figura 11. Monitoramento 
das ações elaboradas
Existem diferentestécnicas de remediação de áreas contaminadas, cujo objetivo é tratar, 
descontaminar, conter ou isolar a contaminação a fim de reduzir seus riscos toxicológicos. Essas 
técnicas podem ser feitas sem a necessidade de escavação, ou seja, feitas localmente (in situ) ou 
com escavação (ex situ).
Tratamentos ex situ costumam resultar em 
remediações mais eficientes e uniformes 
em tempos mais curtos. Em contrapartida, 
tratamentos in situ costumam ter custos 
mais reduzidos. Com relação aos aspectos 
negativos, a necessidade de transportar solo 
contaminado em aplicações ex situ encarece o 
processo. Já nas aplicações in situ, a duração 
do tratamento e a baixa uniformidade na 
eficiência são as desvantagens. Figura 12. Análise do solo feita com a técnica in situ
9G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
Outra classificação das formas de recuperação/tratamento é com relação ao tipo, que pode ser 
físico (sistemas de separação física, contenção e aquecimento), químico (aplicação de produtos 
para oxidação, neutralização ou remoção dos contaminantes) ou biológico (utilização de 
microrganismos decompositores).
LOGO REFLITO
PENSO,
Você deve estar curioso: qual método é mais adequado? Bem, isso depende do resultado da análise 
do solo e de suas características, com a identificação do poluente e sua caracterização (tipos, 
concentração, efeitos).
POLUIÇÃO HÍDRICA
A água é o principal componente ambiental e o 
em maior abundância na biosfera. Entretanto, a 
sua distribuição ocorre em diferentes estados 
(sólido, líquido ou gasoso), e 97,2% do seu 
total encontram-se nos oceanos. A distribuição 
do total de água doce disponível é bastante 
heterogênea no espaço e tempo, e a maior parte 
encontra-se em geleiras (68,7%), seguida por água 
subterrânea (31,01%) e, por fim, água superficial 
(0,29%) (DERISIO, 2012; FUGITA, 2018). Figura 13. Poluição hídrica
O Brasil ocupa uma localização privilegiada, pois tem aproximadamente 13% do total de água doce 
do mundo e 53% da América do Sul. No entanto, como visto, essa distribuição não é uniforme, 
uma vez que a região amazônica tem aproximadamente 75% do total de água disponível, e essa 
região corresponde a apenas 4,5% da população brasileira (FUGITA, 2018). 
Além da distribuição, outro ponto importante é a classificação do uso da água, visto que ela pode 
ser utilizada para diversas finalidades. Dessa forma, pode-se classificar os principais usos da água 
conforme a seguir.
1 0G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
O uso da água nas indústrias é feito na fabricação de produto (refrigeração 
ou caldeira), na integração com o produto fabricado (alimentício ou bebidas) 
e no contato com o produto final. Isso demanda que a água tenha alta 
pureza. Além disso, ela pode ser utilizada em atividades complementares 
(higiene dos operários, limpeza de equipamentos).
Abastecimento 
doméstico
Considerado o uso mais nobre da água, envolve não somente a água utilizada 
para beber e para atividades residenciais (cozinhar, lavar utensílios, manter a 
higiene pessoal), mas também para combater incêndios e limpar ruas.
Abastecimento 
industrial
Na irrigação ou dessedentação de animais, a água é um elemento utilizado 
principalmente em atividades agropastoris.
Irrigação e/ou 
dessedentação 
de animais
Atividades de caráter social e econômico, divididas em três tipos: contato 
primário (natação), contato secundário (uso de barco) e contato de 
composição (fins paisagísticos).
Recreação 
e lazer
Apesar de não ser um uso nobre, é comum para que os efluentes líquidos 
sejam dispostos ao ambiente em menor concentração.
Diluição 
de efluentes 
líquidos
Assim como em hidrelétricas, para que a água possa gerar energia elétrica, é 
necessário que seja feito o represamento e sejam controlados fatores como 
presença de sais minerais e matéria orgânica, para evitar eutrofização.
Geração de 
energia elétrica
Cerca de 90% das cargas do mundo são transportadas pelo oceano, uma 
vez que essa é uma das formas de logística mais baratas.
Navegação 
ou transporte
Considerando-se o cenário brasileiro, a predominância é da agricultura (principalmente irrigação, 
mas também dessedentação de animais), que consume 70% do volume de água, seguida por 
usos industriais (20%) e uso doméstico (7%). Além disso, 3% do consumo é referente a perdas 
(DERISIO, 2012; FUGITA, 2018). 
Além dessa classificação por usos, a Resolução Conama nº 357 (BRASIL, 2005) classifica as águas 
em função da sua salinidade:
1 1G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
I – águas doces: águas com salinidade igual ou inferior a 0,5 %; II 
– águas salobras: águas com salinidade superior a 0,5 % e inferior 
a 30 %; III – águas salinas: águas com salinidade igual ou superior 
a 30 %”.
(BRASIL, 2005, p. 1)
A qualidade da água natural é definida pelo conjunto de suas características físicas, biológicas, 
químicas e radiológicas. Ela é representada por diversos parâmetros que indicam suas características 
e que são determinados em campo ou por meio de ensaios laboratoriais.
Acesse o AVA e veja as três classificações dos parâmetros da água: químico, físico e biológico.
As fontes de poluição das águas podem ser 
divididas em duas categorias: pontual, a partir 
de lançamentos individuais, como esgoto ou 
efluente industrial; e difusa, que afeta diferentes 
locais, como chorume de resíduos ou agrotóxicos 
de plantações. A poluição difusa é mais difícil de 
identificar e controlar, tendo-se em vista a sua 
abrangência.
Figura 14. Fontes de poluição das águas
Acesse o conteúdo no AVA
1 2G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
Térmica Biológica
Provocada por empresas de siderurgia 
e refinaria e centrais elétricas e 
resultante do lançamento de efluentes 
em altas temperaturas, de águas 
residuárias ou águas de refrigeração.
Resultante do lançamento de esgotos 
domésticos sem tratamento prévio 
e caracterizada pela presença de 
microrganismos patogênicos, principalmente 
bactérias, vírus e protozoários.
Figura 15. Poluição térmica Figura 16. Poluição biológica
Sedimentar Química
Decorrente do carreamento de partículas 
provenientes de erosão do solo, remoção 
da cobertura vegetal, extração de minérios 
e disposição irregular de resíduos.
Destinação irregular de compostos 
derivados de petróleo, esgoto doméstico, 
efluentes industriais e despejos de origem 
agrícola com agrotóxicos e nutrientes 
(e drenagem ácida de minas).
Figura 17. Poluição sedimentar Figura 18. Poluição química
Outra forma de se classificar a poluição hídrica é por sua origem e seus efeitos:
1 3G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
TIRANDO A
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Chegou o momento de testar os conhecimentos adquiridos até aqui. Acesse o AVA e confira a atividade.
Tratamento da água
As medidas preventivas para proteção das águas 
são de fundamental importância, devendo ser 
associadas a medidas de controle da poluição de 
forma geral, com o estabelecimento de critérios 
de qualidade. As medidas visam à redução 
dos poluentes presentes no lançamento 
de efluentes. O grau de tratamento para 
lançamento em corpo receptor deve considerar 
os padrões de emissão e de qualidade, que são 
especificados pela Resolução Conama nº 357 
(MELLER et al., 2017). 
Figura 19. Técnico analisando água sendo tratada
No que diz respeito a medidas de controle de águas contaminadas, é importante analisar 
e identificar quais são os parâmetros e seus limites conforme a classe de uso da água em 
questão. As medidas incluem implantação de sistemas que busquem automatizar o processo de 
monitoramento do lançamento de efluente, e podem ser divididas em internas e externas ao 
agente poluidor. Em geral, tais medidas têm aplicação mais concreta com relação aos despejos 
líquidos de origem industrial.
LOGO REFLITO
PENSO,
Nem toda águapoluída está contaminada, mas toda água contaminada está poluída. Por quê? A 
água poluída é aquela cujas características físicas e químicas estão modificadas, ao passo que a água 
contaminada é aquela que contém organismos causadores de doenças.
1 4G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
Presente em todos os sistemas de tratamento, visa à remoção de sólidos 
grosseiros em suspensão e areia (gradeamento e caixa de areia).
Apesar de existirem medidas, o tratamento das águas é fundamental, principalmente em se 
tratando de água para abastecimento humano. A definição dos processos necessários para o 
tratamento da água (de manancial superficial ou subterrâneo) é feita a partir dos parâmetros de 
qualidade da água bruta (físicos, químicos e biológicos). 
De maneira geral, o tratamento da água é composto de quatro categorias, descritas a seguir.
Separação e remoção de sólidos sedimentáveis (decantadores e flotadores).
Tratamento 
preliminar
Tratamento 
primário
Remoção da matéria orgânica particulada e dissolvida (reatores ou 
sistemas biológicos).
Não é comum em todas as estações de tratamento de água (ETAs), porém 
busca a remoção de macronutrientes (nitrogênio e fósforo).
Tratamento 
secundário
Tratamento 
terciário
Independentemente do sistema de controle adotado, quando tratamos de poluição hídrica, o 
foco é sempre manter os níveis adequados dos parâmetros relacionados com a qualidade de água 
nos corpos receptores do efluente.
PAUSA PARA
UM CAFÉ
O que está achando dos conteúdos até agora? Para uma “Pausa para um café”, acesse o AVA e 
aperte o play para ouvir o podcast com a professora Ana Carla Fernandes Gasques e a convidada 
Fernanda De Oliveira Tavares.
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1 5G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
Programas de avaliação e auditoria ambiental
Os programas ambientais, de maneira geral, têm 
como propósito estabelecer procedimentos e 
ações que reduzam a interferência sobre o meio 
ambiente nas fases de um empreendimento, 
como implantação, operação e manutenção 
(GARCIA, 2014). Quando esses programas 
enquadram suas atividades como estando a 
serviço do bem-estar humano, as variáveis 
sociais precisam ser integradas às estruturas de 
monitoramento e avaliação. Figura 20. Programas de avaliação ambiental
Um plano de gestão ambiental (PGA), por exemplo, é solicitado durante o licenciamento 
ambiental, que faz parte da etapa de acompanhamento da avaliação de impacto ambiental (AIA) 
de atividades ou de empreendimentos e consiste em um documento técnico (IBAMA, 2020). 
Veja no AVA as ações realizadas para a criação de um PGA.
Chegou uma das horas mais esperadas do seu estudo! Acesse este 
link ou escaneie o QR Code ao lado e fique de olho no professor para 
conhecer os principais programas de avaliação ambiental. 
NO PROFESSOR
DE OLHO
AUDITORIA AMBIENTAL
A auditoria foi normatizada em 1991 a partir da criação do Strategic Advisory Group on Environment 
(SAGE) no domínio da Organização Internacional para Padronização (ISSO, do inglês International 
Standardization for Organization). Em 1994, o conceito ganhou destaque a partir da publicação de um 
conjunto de normas, agrupadas sob o código 14000, que abordam sistemas de gestão ambiental (SGA) 
(SILVA et al., 2009).
Auditoria: De acordo com a Resolução Conama nº 306 (BRASIL, 2002), auditoria é o processo sistemático e documentado 
de verificação, executado para obter e avaliar, de forma objetiva, evidências que determinem se atividades, eventos, 
sistemas de gestão e condições ambientais especificados ou as informações relacionadas a estes estão em conformidade 
com os critérios de auditoria estabelecidos nessa Resolução, bem como para comunicar os resultados desse processo.
Glossário
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O desenvolvimento da auditoria ocorre a partir 
de análise documental e de registros, entrevistas 
com gestores e responsáveis, verificações 
do empreendimento, reuniões, avaliações, 
experimentos e elaboração de um relatório 
com observações do processo. A frequência de 
realização depende da importância ambiental 
da área envolvida e dos resultados de auditorias 
anteriores. As auditorias ambientais obrigatórias 
são chamadas de auditoria ambiental, sendo 
uma ação de política ambiental de caráter 
público. A auditoria ambiental é realizada a 
cada dois anos, e sua característica principal é a 
imposição da sua execução.
Figura 21. Desenvolvimento da auditoria ambiental
Antes de avançarmos, que tal conhecer um pouco mais sobre as diferenciações de auditorias? Acesse o 
AVA para conferir mais conteúdos.
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
Um sistema de gestão ambiental (SGA) se constitui “em um conjunto de procedimentos sistematizados 
que são desenvolvidos para que as questões ambientais sejam integradas à administração global de um 
empreendimento” (BRAGA et al., 2005, p. 305).
Sistema de gestão ambiental: Parte do sistema de gestão global que inclui estrutura organizacional, 
atividades de planejamento, responsabilidades, práticas, procedimentos, processos e recursos para 
desenvolver, implementar, atingir, analisar criticamente e manter a política ambiental da instalação.
Glossário
A implementação do SGA a partir do que 
é estabelecido pela ISO permite que a 
organização obtenha certificação, desde que 
passe por uma auditoria por órgão certificador. 
A certificação não é obrigatória, e as empresas 
podem aproveitar as vantagens resultantes da 
aplicação da norma sem passar por auditoria 
de certificação. 
Figura 22. Amplitude da avaliação de impactos ambientais (AIA)
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Com base nos conceitos apresentados, a auditoria pode ser definida como a ferramenta que possibilita 
uma avaliação metódica, recorrente, documentada e objetiva dos sistemas de gestão e da performance 
de equipamentos de uma empresa para controlar as ações que impactam o meio ambiente.
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No entanto, para boa parte das organizações, a certificação é uma demanda de mercado, ou seja, é 
requisito no mercado competitivo, tendo-se em vista que comprova o empenho da empresa com ações 
sustentáveis e padronização internacional de gestão ambiental. Além disso, ela permite a conexão com 
os outros sistemas de gestão já praticados pela organização ou que se deseja praticar, como, por exemplo, 
o sistema de gestão da qualidade (estabelecido pela ISO 9001) (CIESP, 2015).
O SGA permite que uma organização monitore e mapeie seus riscos, produzindo, como resultado, 
medidas para mitigação de impactos. Além disso, ele permite a inclusão de um olhar sistêmico para os 
aspectos ambientais. O SGA não é um ato, e sim um processo, e deve ser dinâmico, pois será avaliado 
contínua e periodicamente para conferência dos objetivos e metas definidos, bem como do alcance e da 
efetividade das medidas propostas. A melhoria contínua trabalhada no SGA é pautada no ciclo PDCA, 
que você vai conferir em detalhes diretamente no AVA.
Busca fixar as ações que direcionam aspectos gerenciais. Por isso, é o 
conjunto de intenções da alta direção sobre a temática envolvida. Precisa 
estar escrita em linguagem clara e de fácil entendimento.
Política 
ambiental
Com base no que é definido como política ambiental, são analisados os 
aspectos ambientais, identificados os requisitos legais e outros requisitos 
pertinentes e definidos os objetivos, metas e programas.
Planejamento
Nessa fase, definem-se recursos, funções, responsabilidades e autoridades, 
ações para competência, treinamento e conscientização, critérios de 
comunicação, documentação e controle de documento e controle 
operacional. Além disso, é importante estabelecer a preparação e a resposta 
à emergência, caso seja necessário.
Implementação 
e operação
Analisam-se os resultados alcançadospelas fases anteriores a partir das 
seguintes fases: monitoração e controle, avaliação do atendimento aos 
requisitos legais e de outros requisitos e análise de não conformidades. No 
caso de não conformidades, deve-se propor ações corretivas e preventivas, 
controlar os registros e, por fim, definir auditorias internas.
Verificação
Esse requisito tem por finalidade promover a revisão dos resultados obtidos 
no SGA e estabelecer o planejamento do próximo ciclo, visando à melhoria 
ambiental contínua.
Análise pela 
administração
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A primeira etapa para implantar um SGA é o comprometimento da alta administração da organização a 
partir da formalização. Após essa etapa, o SGA pode ser estruturado a partir de cinco requisitos rumo à 
melhoria contínua. A seguir, confira quais são esses requisitos.
1 8G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
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Pronto para mais um teste sobre os seus conhecimentos até aqui? Acesse o AVA e tire a prova dos nove.
É fundamental que você compreenda que esses 
princípios são norteadores do processo de 
implantação do SGA e são baseados no ciclo 
PDCA. Além disso, outro ponto em destaque 
é que as normas ISO vêm passando por 
constantes alterações. A versão mais recente 
da ISO 14001, de 2015, complementa esses 
requisitos, pois busca estabelecer a mesma 
estrutura para todos os sistemas de gestão. Em 
relação à estrutura, o que mudou é a definição 
de um padrão desenvolvido por dez tópicos:
Figura 23. Implantação do SGA
1 9G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
Após ter percorrido toda essa jornada de estudos, chegou a hora de refletir sobre tudo o que você viu 
durante esta unidade. Acesse o AVA e vamos lá!
SE LIGA!
Que tal algumas dicas que complementarão os seus estudos e tudo o que você viu nesta unidade? 
Confira a seguir.
Fatores relacionados 
com a maturidade 
do sistema de 
gestão ambiental de 
empresas industriais 
brasileiras
Este artigo avaliou os fatores 
relacionados com o nível 
de maturidade do sistema 
de gestão ambiental (SGA) 
de empresas industriais 
brasileiras. Os três principais 
fatores são: ter Certificação 
ISO 14001, participar do 
mercado de carbono e 
divulgar suas informações.
Classificação 
das águas
Quer saber mais sobre a 
classificação das águas? 
Leia a Resolução Conama 
nº 357 na íntegra.
Indicadores de 
efetividade da 
gestão dos resíduos 
da construção civil. 
Estudo de caso: 
município de São 
José dos Campos/SP
Este artigo se propôs a 
determinar e validar variáveis 
para um conjunto de 
indicadores de efetividade de 
gestão de RCC e, por meio 
deles, avaliar a gestão dos 
RCC no município de São 
José dos Campos a partir de 
uma pesquisa aplicada com 
dados quanti-qualitativos.
Acesse aqui > Acesse aqui > Acesse aqui >
Você chegou ao final de mais uma unidade, parabéns! 
Aproveite o conteúdo estudado para aplicar em situações 
do dia a dia e para ir em busca de novos conhecimentos para se aprofundar na temática de meio 
ambiente e sustentabilidade.
Nos vemos na próxima etapa. Até lá!
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EU PENSO
O QUE
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https://www.scielo.br/j/rae/a/jKBXBKtFQ8XWxYNJfRRJLFQ/?format=pdf&lang=pt
http://pnqa.ana.gov.br/Publicacao/RESOLUCAO_CONAMA_n_357.pdf
https://www.scielo.br/j/esa/a/8kgsbY7VqqRzYxrP3mSZ6qn/?lang=pt
2 0G E S T Ã O A M B I E N T A L E R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 14000, 14001, 14004:2004 – 
Sistema de gestão ambiental. Rio de Janeiro: ABNT, 2004. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 14001:2015 – Sistema de gestão 
ambiental. Rio de Janeiro: ABNT, 2015. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 14010, 14011, 14012, 14014, 
14015:2004 – auditoria ambiental. Rio de Janeiro: ABNT, 2004.
BRAGA, B. et al. Introdução à engenharia ambiental: o desafio do desenvolvimento sustentável. 
2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
BRASIL. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução Conama nº 005, de 15 de junho de 
1989. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, p. 15.048, 30 ago. 1989. Disponível em: 
https://www.ufjf.br/baccan/files/2012/11/Resolucao_005_CONAMA_de_1989-PRONAR.pdf. 
Acesso em: 14 set. 2022.
BRASIL. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução Conama nº 293, de 12 de dezembro de 2001. 
Dispõe sobre o conteúdo mínimo do Plano de Emergência Individual para incidentes de poluição por 
óleo originados em portos organizados, instalações portuárias ou terminais, dutos, plataformas, bem 
como suas respectivas instalações de apoio, e orienta a sua elaboração. Diário Oficial da União, seção 
1, Brasília, DF, 5 fev. 2001. Disponível em: https://www.icmbio.gov.br/cepsul/images/stories/legislacao/
Resolucao/2001/res_conama_293_2001_revgd_planoemergenciaparaincidentespoluicaoporoleo_
revgd_res_398_2008.pdf. Acesso em: 27 set. 2022.
BRASIL. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução Conama nº 306, de 5 de julho de 2002. 
Estabelece os requisitos mínimos e o termo de referência para realização de auditorias ambientais. 
Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, n. 138, p. 75-76, 19 jul. 2002. Disponível em: https://
www.legisweb.com.br/legislacao/?id=98306. Acesso em: 27 set. 2022.
BRASIL. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução Conama nº 3, de 28 de junho de 1990. 
Dispõe sobre os padrões de qualidade do ar, previstos no Pronar. Diário Oficial da União: seção 1, 
Brasília, DF, p. 15937-15939, 22 ago. 1990. Disponível em: http://www.ibama.gov.br/sophia/cnia/
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BRASIL. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução Conama nº 491, de 19 de novembro 
de 2018. Dispõe sobre os padrões de qualidade do ar. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, 
DF, n. 223, p. 155, 21 nov. 2018. Disponível em: https://www.in.gov.br/web/guest/materia/-/asset_
publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/51058895/do1-2018-11-21-resolucao-n-491-de-19-de-
novembro-de-2018-51058603. Acesso em: 27 set. 2022.
REFERÊNCIAS
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BRASIL. Decreto Legislativo nº, 788, de 14 de julho de 2005. Autoriza o Poder Executivo a implantar 
o Aproveitamento Hidroelétrico Belo Monte, localizado em trecho do Rio Xingu, no Estado do 
Pará, a ser desenvolvido após estudos de viabilidade pelas Centrais Elétricas Brasileiras S.A. – 
Eletrobrás. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, p. 1, 14 jul. 2005a. Disponível em: https://
www2.camara.leg.br/legin/fed/decleg/2005/decretolegislativo-788-13-julho-2005-537812-
publicacaooriginal-30703-pl.html. Acesso em: 27 set. 2022.
BRASIL. Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, 
seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência 
da República, 1981. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6938.htm. Acesso 
em: 27 set. 2022.
BRASIL. Lei nº 9795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política 
Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 
1999. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9795.htm. Acesso em: 27 set. 2022.
BRASIL. Ministério da Economia. Secretaria Especial de Previdência e Trabalho. Portaria SEPRT nº 
6.730, de 9 de março de 2020 – NR 01. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, n. 49, p. 
17, 12 mar. 2020. Disponível em: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-6.730-de-9-de-
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CALIJURI, M. C.; CUNHA, D. G. F. Engenharia ambiental: conceitos, tecnologia e gestão. Rio de 
Janeiro: Elsevier, 2013.
DERISIO, J. C. Introdução ao controle de poluição ambiental. 4. Ed. São Paulo: Oficina de 
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FUGITA, S. R. Fundamentos do controle de poluição das águas. SãoPaulo: CETESB, 2018.
GARCIA, K. C. Avaliação de impactos ambientais. Curitiba: InterSaberes, 2014.
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MELLER, G. S. et al. Controle da poluição. Porto Alegre: Sagah, 2017.
OLIVEIRA, M. D. R. Avaliação da contaminação do solo pela disposição inadequada de resíduos 
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SANT’ANNA, A. et al. O estado da qualidade do ar no Brasil. WRI Brasil, 2021. Disponível em: 
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SILVA, F. R. C. et al. A auditoria ambiental como instrumento gerencial de apoio à preservação do 
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SOBRE o licenciamento ambiental federal. Ibama, 23 ago. 2020. Disponível em: http://www.ibama.
gov.br/laf/sobre-o-licenciamento-ambiental-federal#:~:text=O%20plano%20ambiental%20
ou%20plano,em%20programas%20de%20a%C3%A7%C3%A3o%20espec%C3%ADfico. Acesso 
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SPIRO, T. G.; STIGLIANI, W. M. Química ambiental. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.
Banco de imagens Pexels, Pixabay e Shutterstock
SAGAH, 2022

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