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Bíblia de Estudo Antônio Gilberto

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Sample_BEAG.indd 1Sample_BEAG.indd 1 30/12/2020 09:06:3730/12/2020 09:06:37
1.ª edição
Rio de Janeiro
2021
Antonio Gilberto da Silva
Sample_BEAG.indd 3Sample_BEAG.indd 3 30/12/2020 09:06:3730/12/2020 09:06:37
Antonio Gilberto – vida e obra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . xxxx
Prefácio à edição brasileira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . xxxx
Prefácio à tradução de Almeida Revista e Corrigida – 4ª edição . . . . . . . . . . . xxxx
O Antigo Testamento
Gênesis. . . . . . . . . . . . . 3
Êxodo . . . . . . . . . . . . . 95
Levítico . . . . . . . . . . 179
Números . . . . . . . . . 223
Deuteronômio . . . . . 275
Josué . . . . . . . . . . . . 325
Juízes . . . . . . . . . . . . 359
Rute . . . . . . . . . . . . . 391
1 Samuel . . . . . . . . . 399
1 Samuel . . . . . . . . . 445
1 Reis . . . . . . . . . . . . 483
2 Reis . . . . . . . . . . . . 521
1 Crônicas . . . . . . . . 559
2 Crônicas . . . . . . . . 591
Esdras . . . . . . . . . . . 635
Neemias . . . . . . . . . . 647
Ester . . . . . . . . . . . . 667
Jó . . . . . . . . . . . . . . . 679
Salmos . . . . . . . . . . . 711
Provérbios . . . . . . . . 811
Eclesiastes . . . . . . . . 849
Cantares . . . . . . . . . 867
Isaías . . . . . . . . . . . . 875
Jeremias . . . . . . . . . 943
Lamentações . . . . . 1003
Ezequiel . . . . . . . . 1011
Daniel . . . . . . . . . . 1069
Oseias . . . . . . . . . . 1107
Joel . . . . . . . . . . . . 1117
Amós . . . . . . . . . . . 1125
Obadias . . . . . . . . . 1133
Jonas . . . . . . . . . . . 1135
Miqueias . . . . . . . . 1141
Naum . . . . . . . . . . . 1149
Habacuque . . . . . . 1153
Sofonias . . . . . . . . . 1159
Ageu . . . . . . . . . . . 1163
Zacarias . . . . . . . . . 1167
Malaquias . . . . . . . 1183
O Novo Testamento
Mateus . . . . . . . . . . 1193
Marcos . . . . . . . . . . 1287
Lucas . . . . . . . . . . . 1341
João . . . . . . . . . . . . 1447
Atos . . . . . . . . . . . . 1515
Romanos . . . . . . . . 1607
1 Coríntios . . . . . . 1657
2 Coríntios . . . . . . 1773
Gálatas . . . . . . . . . . 1799
Efésios . . . . . . . . . . 1827
Filipenses . . . . . . . 1873
Colossenses . . . . . . 1889
1 Tessalonicenses . 1905
2 Tessalonicenses . 1923
1 Timóteo . . . . . . . 1931
2 Timóteo . . . . . . . 1949
Tito . . . . . . . . . . . . 1961
Filemom . . . . . . . . 1967
Hebreus . . . . . . . . . 1971
Tiago . . . . . . . . . . . 2007
1 Pedro . . . . . . . . . 2023
2 Pedro . . . . . . . . . 2039
1 João . . . . . . . . . . 2057
2 João . . . . . . . . . . 2073
3 João . . . . . . . . . . 2077
Judas . . . . . . . . . . . 2081
Apocalipse . . . . . . . 2085
Sumário
Sample_BEAG.indd 4Sample_BEAG.indd 4 30/12/2020 09:06:3830/12/2020 09:06:38
GêneSiS
A criação do céu e da terra e de tudo o que 
neles se contém
1No aprincípio, criou bDeus os céus e a terra.
2 E a terra cera sem forma e vazia; e havia 
trevas sobre a face do abismo; e o dEspírito de 
Deus se movia sobre a face das águas.
3 E disse Deus: eHaja luz. E fhouve luz.
4 E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus 
separação entre a luz e as trevas.
5 E Deus chamou à luz Dia; e às gtrevas 
chamou Noite. E foi a tarde e a manhã: o dia 
primeiro.
6 E disse Deus: Haja uma expansão no 
meio das águas, e haja separação entre águas 
e águas.
S í n t e S e
Título
Gênesis é o primeiro livro da Bíblia. É a tradução 
de uma palavra hebraica para o grego e que 
significa no princípio. No grego quer dizer ori-
gem – origem do mundo, do gênero humano, 
do povo hebreu e das primitivas nações; origem 
dos céus e da Terra. A palavra-chave do livro é 
no princípio e isto não significa nos dias da cria-
ção. Esse princípio é eterno, antes do tempo.
Autor
Os mais abalizados escritores e estudiosos so-
bre o assunto são unânimes em dizer que foi 
Moisés o autor dos primeiros cinco livros da 
Bíblia, o Pentateuco.
Esfera de Ação
Em Gênesis, surgiram as primeiras revela-
ções através de patriarcas que viveram an-
tes e depois do Dilúvio. A história do livro 
abrange um período de 2.370 anos – da 
criação à morte de José (Gn 50.26) – assim 
distribuídos:
• Da criação ao Dilúvio – 1650 anos;
• Do Dilúvio a Abraão – 528 anos;
• De Abraão a Isaque – 105 anos;
• De Isaque a Jacó – 27 anos.
O período total é de 4004 a 1689 a.C.
Divisão
Divide-se o livro em duas seções principais:
1. A origem do mundo e do governo humano 
(1–11);
2. A história do povo eleito (12–50).
a1.1 Pv 8.23; Hb 1.10; 11.13 b1.1 Sl 8.3; 33.6; Is 40.26; Jr 5.15; Zc 12.1; At 14.15; Rm 1.20; Cl 1.16 c1.2 Jr 4.23 d1.2 Jó 26.13; Sl 104.30 e1.3 Sl 
33.9 f1.3 2Co 4.6 g1.5 Is 45.7 
O tempo entre a criação original e a 
recriação – a teoria da lacuna
Gn 1.1-2
Talvez milhões de anos tenham transcorrido entre os ver-
sículos 1 e 2, acima.
Ler Hb 11.3, que se relaciona com esta passagem. Aí 
o grego diz aionas = eras.
A criação original
Gn 1.1,27; 2.2,4,18; Êx 20.11; 31.17
1. A criação original:
a) A criação original vemo-la em Gn 1.1,27; no heb. 
é bara.
b) A ciência afirma que os fósseis vivem milhões de anos.
c) Em Gn 1.1, Deus declara pela sua Palavra que criou 
o mundo, mas não diz como nem quando criou.
2. A recriação (adâmica):
 Levou 6 dias de 24 horas. No heb. asah, em Gn 1.7; 
2.2,4,18; Êx 20.11; 31.17.
3. Deus criou todas as coisas. A evolução é uma farsa.
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6GêneSiS 1
o Único e Verdadeiro deuSo Único e Verdadeiro deuS
Gn 1.1-2,26; Dt 6.4; Mt 28.19; Lc 3.22; Jo 1.1,14,18; 14.26; 2Jo 6-9
INTRODUÇÃO
Estudaremos a doutrina da Trindade Divina: o Pai, o 
Filho e o Espírito Santo, dando ênfase maior ao Fi-
lho o Senhor Jesus Cristo. O alvo principal das seitas 
e doutrinas falsas, direta ou indiretamente, é des-
merecer Jesus Cristo, porque o inimigo sabe que Je-
sus é o único Redentor da humanidade, e que se Ele 
for desconhecido do povo, as almas não se salvarão 
e a vantagem será do inimigo. Mesmo quando o pe-
cador sabe que Jesus é o Salvador do mundo, o ini-
migo ainda lhe diz para aceitar Jesus depois; mais 
tarde. Este estudo também serve para você obser-
var quão longe da verdade divina estão os que 
abraçam as seitas falsas.
I. A TRINDADE DEFINIDA 
(Gn 1.1-2,26; Dt 6.4; Lc 3.22).
O único e verdadeiro Deus revela-se através das Sa-
gradas Escrituras como o eterno “Eu Sou”, o Criador 
do universo e Redentor do gênero humano. Deus 
ainda se revela deixando claro que reúne em si os 
princípios de relacionamento e associação pessoal, 
como Pai, Filho, e Espírito Santo. A Bíblia revela um 
Deus único em essência ou substância, subsistindo 
em três distintas e divinas pessoas (Dt 6.4; Is 48.16; 
Lc 3.22; Mt 28.19). A Bíblia começa revelando a Trin-
dade, pois em Gn 1.1, Elohim é um plural, e no versí-
culo 2, temos o Espírito Santo em atividade. Cada 
Pessoa divina tem ofícios distintos na criação, na pre-
servação, todavia as três são perfeitamente uma em 
natureza e harmonia, de modo que as três consti-
tuem um Deus uno; não três deuses. O termo trinda-
de não se acha escrito na Bíblia, mas a realidade da 
Trindade está lá claramente. Os inimigos da sã dou-
trina não veem isso porque não querem crer e por-
que não podem ver, devido a seus preconceitos e as 
trevas em que se encontram. Há muitos fatos do 
mundo que auxiliam na compreensão da Trindade. 
Três lâmpadas acesas formam uma única luz, e, en-
tretanto, são três elementos. A imagem é uma só, po-
rém tem três dimensões. Nenhuma delas é a imagem 
completa, somente as três.
1. A doutrina da Trindade no Antigo Testamento. 
Esta doutrina aparece muitas vezes na Bíblia. To-
das as nações em volta de Israel eram politeístas. 
Era preciso fi xar em Israel a verdade bíblica que o 
verdadeiro Deus é uno. Se a Trindade santa fosse 
revelada a Israel explicitamente como no NT, sem 
dúvida eles fi cariam confusos e disso surgiria má 
compreensão e má interpretação.
a. Gn 1.1. “No princípio criou Deus os céus e a ter-
ra”.Aqui temos Deus sendo uno e trino ao mes-
mo tempo. Aqui, a palavra “Deus” é no original 
“Elohim”, um plural, enquanto que o verbo da 
frase (criar) está no singular. Elohim é o nome de 
Deus como Criador.
b. Gn 1.26. Deus ao efetuar a criação do homem, 
disse: “Façamos o homem à nossa imagem, con-
forme a nossa semelhança”. Os inimigos da ver-
dade afi rmam que Deus estava aqui se dirigindo 
aos anjos, mas o versículo 27 desfaz essa ideia, 
pois ali está dito que Deus criou o homem se-
gundo a sua imagem, e não segundo a imagem 
dos anjos.
c. Dt 6.4. “O Senhor nosso Deus é o único Se-
nhor”. A palavra “Deus” aqui é Elohim, um 
nome plural, denotando uma unidade sim, 
mas composta. Por sua vez, a palavra “único”, 
é no original echad e indica uma unidade 
composta. Outros exemplos do termo echad, 
sempre indicando unidade também compos-
ta: Gn 2.24, “e serão ambos uma carne”; ora 
marido e mulher são um em propósito, har-
monia e vivência, mas individualmente duas 
pessoas. Gn 11.6: “Eis que o povo é um”. Em 
que sentido uma multidão de pessoas pode 
ser um? Outros casos são: Ed 3.1 e Ez 37.17. A 
unidade absoluta em hebraico tem outro ter-
mo diferente para designá-la. Em Jo 10.30, Je-
sus disse: “Eu e o Pai somos um”. A palavra 
“um” aqui é, no original, eis, correspondente a 
echad no Antigo Testamento.
2. A doutrina da Trindade no Novo Testamento. 
Aqui, destacamos Lc 3.22; Jo 14.16; Mt 28.19; 2Co 
13.14; 1Pe 1.2; 3.18; Lc 5.1-4.
3. A distinção entre as três pessoas. O Filho está no 
Pai, e vice-versa; em comunhão. O Pai está com o 
Filho, mas o Filho procede do Pai em autoridade. O 
Espírito Santo procede do Pai e do Filho, em natu-
reza, relacionamento, cooperação e autoridade. 
Não são três deuses distintos nem também são 
uma só pessoa. São três pessoas e uma só essência. 
Quando em conjunto, a menção mais comum destas 
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7 GêneSiS 1
pessoas são: Pai, Filho, Espírito Santo, mas isto não 
se trata de uma ordem fi xa; pode ser diferente, 
como em Mt 28.19; 2Co 13.13; Jo 14.26.
II. A SEGUNDA PESSOA DA TRINDADE 
(Lc 3.22; Mt 28.19; Jo 1.1,14,18).
1. Jesus como Filho de Deus. Tem um título que so-
mente lhe pertence como Filho de Deus: Senhor 
Jesus Cristo (Rm 1.7). Quanto à sua divina e eterna 
natureza, Ele é o Senhor Jesus Cristo, porém, quan-
to à sua natureza humana, Ele é chamado Filho do 
Homem. “Filho”, nas línguas bíblicas, não quer dizer 
somente gerado, mas também participante; da 
mesma natureza (Dn 7.13; Mt 9.6; Jo 3.13). Portan-
to, Jesus encerra em si, tanto a natureza divina, 
quanto a humana (pura, como Adão antes de pecar, 
1Co 15.45). Porque Jesus é divino e humano, Ele é 
o Emanuel, que signifi ca Deus com os homens (Mt 
1.23; 1Jo 4.2; Ap 1.13). Uma vez que o nome Ema-
nuel abrange tanto Deus quanto, o homem numa 
só pessoa – Cristo; conclui-se que o título Filho de 
Deus se refere a sua deidade, e Filho do Homem, à 
sua humanidade.
Nós nos tornamos fi lhos de Deus mediante o 
novo nascimento, mas Jesus é o Filho de Deus num 
sentido único, desde toda eternidade.
2. A posição de Cristo antes de ele vir ao mundo. 
Cristo já existia desde toda eternidade como o Filho 
de Deus, antes de nascer como um bebê. O texto de 
Jo 1.1 afi rma: “O Verbo era Deus.” Em Fp 2, o após-
tolo Paulo mostra que o Filho é igual ao Pai. Ele “não 
teve usurpação ser igual a Deus” (v. 6).
3. Como e por que o Filho de Deus se fez homem. 
O milagre da encarnação do Filho de Deus vai 
além da nossa compreensão. Ele deixou de lado 
suas prerrogativas como Deus. Ele tornou-se ho-
mem e viveu entre os homens. Cristo veio para re-
dimir a humanidade por sua morte na cruz, mas 
Ele veio também para revelar Deus ao mundo (Jo 
1.18).
III. A DEIDADE DO ESPÍRITO SANTO 
(Mt 28.19; Lc 3.22; At 10.19-20).
O Espírito Santo é Deus (At 5.3-4). Ele é a terceira pes-
soa da Trindade. Em Mt 28.19, Ele é posto juntamen-
te com o Pai e o Filho. Logo, se o Pai e o Filho são 
pessoas, o Espírito Santo também é. Em Lc 3.22, te-
mos o Espírito Santo manifesto “em forma corpórea, 
como uma pomba”; junto ao pai e ao Filho. Ele não 
apareceu ali em forma humana, porque Deus queria 
destacar a pessoa do Filho, que a partir dali iniciaria 
o seu ministério de poder entre os homens através 
do Espírito Santo (Lc 4.18-19; At 10.38). A operação
do Espírito Santo seria na vida de Jesus como o Filho 
do Homem. É a mesma razão porque Ele não se ma-
nifestou em forma humana no dia de Pentecoste: 
destacar e glorifi car a pessoa de Jesus, e, deixar claro 
que na igreja a sua operação é interior, isto é, habi-
tando no crente e capacitando-o para viver a vida 
cristã e realizar a obra de Deus. Porém, o Espírito San-
to é também Senhor (1Co 3.18, ARA) e Criador (Jó 
33.4; Sl 33.6). Seu ministério principal é interior, dan-
do vida, daí Ele ser chamado “Espírito de Vida” (Rm 
8.2; Jo 6.63).
1. At 15.28: “Pareceu bem ao Espírito Santo e a 
nós”. Aqui, o Espírito Santo aparece como uma pes-
soa em defi nida e séria atividade mental na tomada 
de uma resolução, em consulta e cooperação numa 
assembleia de crentes. Portanto, se o leitor é uma 
pessoa real com os seus devidos atributos, o Espíri-
to Santo também é. Em Ez 8.3, vemo-la agindo de 
forma nitidamente pessoal.
2. At 10.19-20. Aqui o Espírito Santo fala como pes-
soa (“disse-lhe o Espírito”), e, identifi ca-se como 
pessoa (“eu os enviei”). Algo inexistente não faz 
isso, nem também uma simples infl uência, poder 
ou unção. Ver Ez 3.24.
CONCLUSÃO
1. O Deus uno e trino ao mesmo tempo, são das dou-
trinas bíblicas que transcendem a razão humana, 
mas que as aceitamos pela fé. Há outras verdades e 
doutrinas bíblicas do mesmo quilate.
2. Se a unidade composta do homem (espírito, alma 
e corpo), encerram fatos inexplicáveis para sábios, 
cientistas, e teólogos, quanto mais a triunidade de 
Deus: Pai, Filho, Espírito Santo. Contudo, em resu-
mo podemos afi rmar – que o Pai é a plenitude da 
divindade invisível. – Que o Filho é a plenitude da 
divindade manifesta. – Que o Espírito Santo é a ple-
nitude da divindade agindo na criatura.
3. Todas as três divinas Pessoas da Trindade são coe-
ternas e iguais entre si, mas distintas em suas ope-
rações concernentes à Criação.
a. O Pai criou tudo, planejando (Ef 3.9). O Filho 
criou tudo, executando (Hb 1.3). O Espírito Santo 
criou tudo, dando vida e pondo ordem (Jó 33.4; 
Gn 1.2).
b. Na obra da Redenção. O Pai planejou a salvação 
no céu. O Filho consumou a salvação na cruz. O 
Espírito Santo realiza a salvação na vida das pes-
soas.
Entretanto, em qualquer desses atos grandiosos as 
três divinas Pessoas estão presentes. Tal é o nosso 
Deus, a quem seja a glória, a honra e o louvor pelos 
séculos dos séculos. Amém!
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8GêneSiS 1
h1.7 Jó 37.18; Jr 10.12 i1.7 Pv 8.28; Sl 148.3 j1.9 Jó 38.8; Sl 104.9; Jr 5.22; 2Pe 3.5 
7 E fez Deus a expansão he fez separação 
entre as águas que iestavam debaixo da ex-
pansão e as águas que estavam sobre a ex-
pansão. E assim foi.
8 E chamou Deus à expansão Céus; e foi a 
tarde e a manhã: o dia segundo.
9 E disse Deus: Ajuntem-se jas águas debaixo 
dos céus num lugar; e apareça a porção seca. 
E assim foi.
10 E chamou Deus à porção seca Terra; e 
ao ajuntamento das águas chamou Mares. E 
viu Deus que era bom.
Atos divinos na criação Gn 1.1
Nestes dois capítulos, Deus permite darmos uma olhadela na sua oficina de trabalho. Todos gostam de 
olhar uma oficina (cf. Jo 5.17). Os atos divinos na criação são também representativos e informativos (cf. 
Gn 1.3; 2Co 4.1).
Exemplos: 1) O sol (Gn 1.16; Sl 84.11; Ml 4.2); 2) As estrelas (Gn 1.16; Fp 2.15; Dn 12.3; Ap 22.16). Em 
Dn 8.10, “estrelas” são os sacerdotes (cf. Dn 8.11-13); 3) A lua (Gn 1.16; Ct 6.10); 4) A criação original (Gn 
1.1; Ef 4.24). A criação original em Gn 1.1 é bara, e a recriação em Gn 1.3 é asah; 5) Deus assoprou sobre 
a primeira ordemde seres materiais, para lhes comunicar vida (Gn 2.7). Jesus assoprou sobre a segunda 
ordem de seres (seres espirituais), para lhes dar vida eterna, a vida espiritual (Jo 20.22). O sopro de Jesus 
foi para comunicar vida e santidade, pois Ele disse: “Recebei o Espírito Santo”. Isto é, “recebei o Espírito 
de santidade; o Espírito que santifica”. A súmula da natureza de Deus (2Pe 1.4), é santidade (cf. Lv 11.44-
45; 1Pe 1.16; Hb 12.10). Cf. a repetida frase divina através do Antigo Testamento: “Eu sou santo”.
Atos divinos na criação:
1) Gn 1.1: Deus criou, heb. bara = criar do nada; idem no v. 21 ›› seu poder. Deus criou os mundos de 
Hb 11.3 (gr. aionas). Comparar Hb 11.3 e Hb 1.2, onde “mundo” é a mesma palavra (aionas). Aion 
significa eras sucessivas e também seu conteúdo. Sua tradução por “mundo” é uma sinédoque. Isto 
é, o continente tomado pelo conteúdo (as eras bíblicas tomadas em lugar de tudo aquilo que elas 
encerram). Em Gn 1.1, Deus criando do nada, revela o seu poder. Assim Ele continua fazendo (cf. 
Sl 51.10; Jo 15.7).
2) Gn 1.2: Deus o Espírito se movia = Deus age. Voltemos um pouco atrás para vermos outras mara-
vilhas de Gn 1.1.
• “No princípio Deus”. Isto nega o ateísmo, com sua doutrina de que não existe Deus.
• “Princípio Deus”. Isto nega o politeísmo, com sua doutrina da existência de muitos deuses.
• “No princípio criou Deus”. Isto nega o fatalismo, com sua doutrina do acaso, da coincidência etc. 
Também nega a evolução, com sua doutrina da transformação das espécies.
• “No princípio criou Deus os céus e a terra”. Isto nega o panteísmo, com sua doutrina de que Deus 
e a criação são idênticos.
• “No princípio criou Deus os céus e a terra”. Isto nega o materialismo, com seu falso ensino da 
eternidade da matéria.
3) Gn 1.3: e disse Deus. Deus fala (a sua Palavra, as Escrituras).
4) Trevas: a primeira coisa que Deus fez ou operou, foi dissipar as trevas (cf. v. 3).
5) Gn 1.4: Deus viu, Deus observa, Deus inspeciona.
6) Deus separou: nada de mistura, de confusão, nas coisas de Deus.
7) Gn 1.5: Deus chamou a luz de Dia (Deus definiu). As coisas de Deus são claras, conhecidas (p.ex., o 
perigo da maçonaria; não há “dia sem noite”).
8) Gn 1.7: Deus fez, Deus recriou (heb. asah = fazer daquilo que já existe, p.ex., acender a luz; fazer 
uma mesa da madeira já existente, ver Is 43.7: “formar e criar”). Deus refaz ou Deus restaura (Sl 
19.7; 23.3). “Restaura”, aqui, tem o sentido de recompor. É o mesmo que “refrigerar” em Sl 19.7 (cf. 
Is 61.1; At 1.6). Deus fez: sabemos fazer o trabalho do Senhor? (Jo 6.6).
9) Gn 1.9: Deus ajuntou = Deus uniu (cf. a desunião e suas consequências).
10) Gn 1.11-12: frutificação. Porém, reprodução, frutificação segundo a sua “espécie”. (Cf. Gn 5.3: evi-
te-se o egoísmo, o parasitismo, a esterilidade. Cf. Jo 15.)
11) Gn 1.17: Deus pôs = Deus estabelece, Deus coloca, Deus também tira.
12) Gn 1.22: Deus abençoou = a bondade de Deus, a graça de Deus. A primeira bênção de Deus foi 
para a criação. Cf. Rm 8.20-22, exceto Is 65.25.
13) Gn 1.28: Deus abençoou (novamente). Deus abençoa continuamente. Ele tem prazer em abençoar. 
A segunda bênção de Deus foi para o primeiro casal; a primeira família.
14) Gn 2.2: Deus acabou sua obra = Deus completou, Deus completa. Cf. Fp 1.6 – Deus aperfeiçoa.
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9 GêneSiS 1
11 E disse Deus: Produza a terra erva verde, 
erva que dê semente, árvore frutífera que dê 
fruto segundo a sua espécie, cuja semente 
esteja nela sobre a terra. E assim foi.
12 E a terra produziu erva, erva dando 
semente conforme a sua espécie e árvore 
frutífera, cuja semente está nela conforme a 
sua espécie. E viu Deus que era bom.
13 E foi a tarde e a manhã: o dia terceiro.
14 E disse Deus: kHaja luminares na ex-
pansão dos céus, para haver separação entre 
o dia e a noite; le sejam eles para sinais e para 
1tempos determinados e para dias e anos.
15 E sejam para luminares na expansão dos 
céus, para alumiar a terra. E assim foi.
16 E fez Deus os dois grandes luminares: o 
luminar maior para governar o dia, e o luminar 
menor para governar a noite; e mfez as estrelas.
k1.14 Sl 136.7 l1.14 Sl 104.19 11.14 ou estações m1.16 Sl 138.6; Jr 31.35 
A oficina de Deus
Gn 1.1-31; Jo 5.17
Neste capítulo, Deus permite darmos uma olhada na 
sua oficina de trabalho (Jo 5.17). Os atos divinos na 
criação são também representativos.
1. Gn 1.1 – “Deus criou”.
Deus é poderoso, pois Ele criou do nada. Sl 51.10 
(Deus cria agora).
“Deus criou”.
– Nega o fatalismo.
– Nega o evolucionismo.
2. Gn 1.2 – “[...] se movia”.
Deus age.
Estamos parados? Ociosos?
3. Gn 1.3 – “E disse Deus”.
Deus fala e diz.
O que falamos?
4. Gn 1.3 – “Haja luz”.
Deus dissipa as trevas:
– O pecado, Jo 3.19.
– O mundo.
– A ignorância.
– O engano.
– Os demônios, Ef 6.12.
5. Gn 1.4 – “Deus viu”.
Deus observa.
Deus inspeciona.
6. Gn 1.4 – “Fez Deus separação”.
Deus separa: nada de mistura, de confusão na sua 
obra.
Deus quer santidade.
Pureza de doutrina; de costumes, de atos.
7. Gn 1.5 – “Deus chamou à luz ‘dia’”.
Deus esclarece; define.
As coisas de Deus são claras.
“E às trevas chamou ‘noite’.”
Não há dia sem noite.
8. Gn 1.7 – “fez Deus”.
Deus é sabedoria.
Para criar é preciso poder e, para fazer, é preciso saber.
Ciência e sabedoria.
9. Gn 1.9 – “Ajuntem-se as águas”.
Deus ajuntou.
A desunião e sua consequência.
10. Gn 1.11 – “Produza a terra”.
Frutificação.
O parasitismo; o egoísmo.
Jo 15.
11. Gn 1.17 – “Deus os pôs”.
Os luminares, Deus os fez (v. 18), e Deus os pôs (v. 
17) no “alto” (Deus também tira!).
Deus também criou os que estão “em baixo” (v. 21).
12. Gn 1.22 – “Deus os abençoou”.
Deus é bom; gracioso.
Ele abençoa a criação (v. 22).
Ele abençoa a família (v. 28).
13. Gn 2.2 – “Havendo Deus acabado”.
Deus termina.
Deus aperfeiçoa.
Fp 1.6; Rt 3.18.
Dias e anos
Gn 1.14
Os dias e anos são controlados pelo sol e as semanas e 
meses são controlados pela lua, conforme estabelecido 
por Deus.
Movimentos do Espírito Santo
Gn 1.2-3; Jo 6.63; At 8.29
1. Movimento de vida, Gn 1.2; Jo 6.63.
2. Movimento de regeneração, Jo 3.8.
3. Movimento de santificação, Rm 1.4; 2Ts 2.13.
4. Movimento de subida, Ez 3.12; 8.3; 11.1; 11.24; 
43.5.
5. Movimento de cooperação, 1Cr 12.18.
6. Movimento de adoração, Lc 2.27.
7. Movimento de evangelizar, At 8.29; 10.19-20; 
11.12.
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GêneSiS 12 10
filho de Harã, filho de seu filho, e a Sarai, 
sua nora, mulher de seu filho Abrão, e saiu 
com eles de Ur dos caldeus, kpara ir à terra 
de Canaã; e vieram até Harã e habitaram ali.
32 E foram os dias de Tera duzentos e cinco 
anos; e morreu Tera em Harã.
Deus chama Abrão e lhe faz promessas
12Ora, o aSenhor disse a Abrão: Sai-te da 
tua terra, e da tua parentela, e da casa 
de teu pai, para a terra que eu te mostrarei.
2 E far-te-ei buma grande nação, e abençoar-
-te-ei, e engrandecerei o teu nome, e tu serás 
uma bênção.
3 E abençoarei cos que te abençoarem e 
amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em 
ti serão benditas dtodas as famílias da terra.
4 Assim, partiu Abrão, como o Senhor lhe 
tinha dito, e foi Ló com ele; e era Abrão da 
idade de setenta e cinco anos, quando saiu 
de Harã.
5 E tomou Abrão a Sarai, sua mulher, e a Ló, 
filho de seu irmão, e toda a sua fazenda, que 
haviam adquirido, e as almas que lhe acres-
ceram em Harã; e saíram para irem à terra de 
Canaã; e vieram à terra de Canaã.
6 E passou Abrão por aquela terra até ao 
lugar de Siquém, até ao carvalho ede Moré; e 
estavam, então, os cananeus na terra.
7 E apareceu o Senhor fa Abrão e disse: À tua 
semente darei esta terra. E edificou ali um 
galtar ao Senhor, que lhe aparecera.
8 E moveu-se dali para a montanha à banda 
do oriente hde Betel e armou a sua tenda, 
tendo iBetel ao ocidente e Ai ao oriente; e 
k11.31 Gn 12.1; Ne 9.7; At 7.4 a12.1 Gn 11.31; Is 51.2; At 7.3; Hb 11.8 b12.2 Gn 17.6 c12.3Gn 18.18; 28.4 d12.3 Gn 27.29; Êx 23.22; Nm 24.9 
e12.6 Dt 11.30 f12.7 Gn 17.1; 18.1 g12.7 Gn 13.15; Rm 9.8; Gl 3.16; 4.28 h12.8 Gn 13.4,18; 26.25; 33.20; 28.19 i12.8 Gn 20.2; 26.7 
Abraão e sua vida relacionada a quatro 
lugares: Ur, Harã, Canaã, Egito
Gn 11.31
1) Ur – fala de Abraão, fiel entre os infiéis (Js 24.2,14-
15; Is 51.2); 2) Harã – fala de Abraão na sua obediên-
cia incompleta. Compare Gn 11.31 com At 7.1-4; 3) 
Canaã – fala de Abraão na sua obediência completa; 
em comunhão com Deus, ilustrada pelo “altar” por onde 
ele peregrinava (Gn 11.5-8; 12.1-8); 4) Egito – fala de 
Abraão e sua desobediência (Gn 12.9-10; 13.1-4; 26.2 
[Isaque]).
Israel e as alianças de Deus
Gn 12.1-3; 2Sm 7.8-17; At 7.8
Ninguém destruirá Israel porque há duas grandes alian-
ças entre Deus e esse povo. São duas alianças perpétuas 
e incondicionais: 1) Aliança com Abraão (Gn 12.1-3; 
13.14-17; 15.1-18; At 7.8). É incondicional e perpétua 
(Gn 17.19). Assegura a posse por Israel de toda Terra 
Prometida, conforme Gn 15.18, que vai do ribeiro do 
Egito até ao Eufrates; 2) Aliança com Davi (2Sm 7.8-
17). É incondicional e perpétua. Garante três coisas a 
Israel: a) um trono eterno; b) uma casa real ou dinastia 
eterna; c) um reino eterno. Tudo isso virá por meio de 
Cristo (Lc 1.32-33; Rm 1.3; Mt 1.1). Por essa razão, em 
Mt 1.1 a ancestralidade de Jesus parte de Abraão e de 
Davi. Aleluia! Também por essa razão é dada sua genea-
logia em Mt 1 e Lc 3, para provar seu direito à Terra 
Prometida (“Filho de Abraão”) e ao trono (“Filho de 
Davi”).
Abraão – lições da sua fé
Gn 12.1-8; Rm 1.19-21; 3; Hb 11.8-19
1. A separação de Abraão, pela fé.
v. 1 “Sai-te”
2. As bênçãos de Abraão, pela fé.
vv. 2-3 “Te abençoarei”; cf. Ef 1.3
3. A confiança e obediência de Abraão, pela fé.
v. 4 “E partiu”
4. A influência de Abraão, pela fé.
v. 4 “E Ló foi com ele”
5. A família de Abraão, quanto a fé.
v. 5 “E tomou Abraão a Sarai, sua mulher”
6. Os adversários de Abraão, apesar da sua fé.
v. 6 “E estavam então os cananeus na terra”
7. A comunhão de Abraão com Deus, pela fé.
v. 7 “E edificou ali, um altar ao Senhor, que lhe apa-
recera”, cf. v. 8; 13.18
8. A peregrinação de Abraão em terra estranha, pela fé.
v. 8 “E moveu-se dali”. Ver também versículo 9b. Cf. 
Ló, tornou-se cananeu, habitando em Sodoma.
9. A desobediência, apesar da fé.
vv. 9-10 “Seguindo ainda para a banda do Sul”, 13.1-
4; 26.2 “Não desças ao Egito”
Conclusão
A obediência à chamada de Deus:
1. Chamada para a salvação.
2. Chamada para o serviço.
3. Chamada para a glória (“sobe aqui”).
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11 êxodo 3
aS PraGaS diVinaS e aS ProPoStaS ardiloSaS de faraÓaS PraGaS diVinaS e aS ProPoStaS ardiloSaS de faraÓ
Êx 3.19-20; 7.4-5; 8.8,25; 10.8,11,24
INTRODUÇÃO
Deus havia declarado que se Faraó não deixasse o seu 
povo sair do Egito, Ele feriria os egípcios com várias 
pragas (Êx 3.19-20). Em Êx 7.4-5, Deus reiterou o envio 
de fl agelos terríveis sobre o Egito, os quais tinham 
como propósitos: julgar tanto o governo quanto o 
povo por seus atos, e apressar a saída dos hebreus e 
mostrar o poder de Deus sobre os deuses egípcios. A 
partir da ocorrência da segunda praga (a das rãs, Êx 
8.1-15), Faraó passa a fazer uma série de propostas ar-
dilosas e destruidoras a Moisés e Arão. Estudaremos o 
ambiente e as circunstâncias em que ocorreram as 
pragas e as propostas de Faraó ao povo de Deus.
I. AS PRAGAS ENVIADAS E A PRIMEIRA PROPOSTA 
DE FARAÓ
1. Pragas atingem o Egito (Êx 7.19–12.33). Deus 
ordenou que Moisés e Arão fossem até o palácio de 
Faraó para pedir-lhe que deixasse o povo hebreu 
partir. Diante de Faraó Moisés fez alguns milagres, 
para que este contemplasse uma amostra do poder 
do Altíssimo e liberasse o povo de Deus. Faraó era 
considerado um deus, por isso foi necessário que 
Moisés se apresentasse diante dele com sinais e 
maravilhas. Porém, Faraó endureceu o seu coração 
e não deixou o povo partir (Êx 7.13-14,22; 
8.15,19,32; 9.7,34-35; 4.21; 7.3; 9.12; 10.1,27; 11.10; 
14.4,8,17). Com receio das pragas que já estavam 
atingindo duramente o Egito, Faraó decide fazer al-
gumas propostas ardilosas para Moisés e Arão.
2. A primeira proposta (Êx 8.25). Esta proposta exi-
gia que Israel cultuasse a Deus no próprio Egito, 
em meio aos falsos deuses. O ecumenismo tam-
bém parte deste princípio, porém, a Palavra de 
Deus nos exorta: “E ser-me-eis santos, porque eu, 
o Senhor, sou santo e separei-vos dos povos, para 
serdes meus” (Lv 20.26). A proposta de Faraó era 
para Israel servir a Deus sem qualquer separação 
do mal. Todavia, sem a santifi cação ninguém verá 
o Senhor (Hb 12.14). Um povo separado por Deus 
e para Deus, e ao mesmo tempo misturado com os 
ímpios egípcios, como sendo um só povo, seria 
uma abominação ao Senhor. Deus requer santida-
de do seu povo. Nestes últimos dias antes da volta 
de Cristo, o pecado sob todas as formas avoluma-
-se por toda a parte, como um rolo compressor. 
Esta é uma das causas de haver tantos crentes frios 
espiritualmente: “E, por se multiplicar a iniquidade, 
o amor de muitos se esfriará” (Mt 24.12). Precisa-
mos ser mais santos e consagrados a Deus!
II. FARAÓ NÃO DESISTE
1. A segunda proposta de Faraó (Êx 8.28). “Somen-
te que indo, não vades longe”. Isso resultaria em o 
povo de Deus sair do Egito, mas o Egito não sair 
deles, como acontece ainda hoje com o crente 
mundano (Tg 4.4-5; 1Jo 2.15). Assim fez a mulher 
de Ló, que saiu de Sodoma, mas não tirou Sodoma 
do seu coração e da sua mente, e perdeu-se (Gn 
19.17,26; Lc 17.32). O propósito de Faraó ao orde-
nar “não vades longe” era vigiar e controlar os pas-
sos do povo de Israel. “Não vades longe”, signifi ca 
para o crente, hoje, o rompimento parcial com o 
pecado e com o mundo. É a vida cristã sem profun-
didade, sem expressão e por isso sempre vulnerá-
vel. “Não vades longe” (Êx 8.28), equivale ao crente 
viver sem compromisso com Deus, com a doutrina 
do Senhor, com a igreja, com a santidade. É a vida 
cristã superfi cial, sem consagração a Deus e ao seu 
serviço.
2. A terceira proposta de Faraó (Êx 10.7). Essa pro-
posta atingia os chefes de família e demais adultos. 
Os demais membros da família fi cariam no Egito. O 
povo de Israel vivia organizado por famílias e casas 
paternas (Êx 6.14-15,17,19). A família é universal-
mente a unidade básica da sociedade humana. A 
saída parcial do povo, como queria Faraó, resultaria 
no fracionamento e fragilização das famílias, divi-
dindo-as. O propósito de Deus é sempre abençoar 
toda a família, no sentido de que ela seja salva, uni-
da, coesa, forte, feliz e saudável. A proposta de Fa-
raó traria resultados nefastos para o povo de Deus. 
Vejamos: a) Famílias sem o governo dos pais, sem 
provisão, sem proteção, sem direção. b) Maridos 
sem as esposas; homens viajando no deserto e as 
crianças sem os pais. O Diabo quer a ruína do casa-
mento (Êx 1.16). Oremos por um avivamento espi-
ritual sobre os casais que servem ao Senhor. c) Mis-
cigenação devastadora. Os jovens de Israel sozi-
nhos no deserto a caminho de Canaã se casariam 
com moças pagãs, idólatras. Por sua vez, as jovens 
deixadas no Egito se casariam com os incrédulos 
egípcios. Enfi m, haveria perda de identidade dos 
hebreus como povo do Senhor.
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êxodo 18 12
sobre eles por maiorais de mil, maiorais 
de cem, maiorais de cinquenta e maiorais 
de dez;
22 para que julguem este povo em todo o 
tempo, pe seja que todo negócio grave tragam a 
ti, mas todo negócio pequeno eles o julguem; 
assim, a ti mesmo te aliviarás da carga, qe eles 
a levarão contigo.
23 Se isto fizeres, e Deus to mandar, rpo-
derás, então, subsistir; assim também todo 
este povo em paz virá ao seu lugar.
24 E Moisés deu ouvidos à voz de seu sogro 
e fez tudo quanto tinha dito;
25 e escolheu Moisés homens capazes, de 
todo o Israel, se os pôs por cabeças sobre o 
povo: maiorais de mil e maioraisde cem, 
maiorais de cinquenta e maiorais de dez.
26 E eles julgaram to povo em todo tempo; 
o negócio árduo traziam a Moisés, e todo ne-
gócio pequeno julgavam eles.
27 Então, despediu Moisés o seu sogro, o 
qual se foi à sua terra.
p18.22 Êx 18.26; Lv 24.11; Nm 15.33; Dt 1.17 q18.22 Nm 11.17 r18.23 Êx 18.18 s18.25 Dt 1.15; At 6.5 t18.26 Jó 29.16; Êx 18.22 
A lei mosaica
Êx 20.1-10; 21.1–24.11; 24.12–31.18
A Lei mosaica, como pacto do Sinai
A Lei era uma, mas tri-dividida na sua aplicação:
1. Mandamentos, Êx 20.1-10. É a lei moral. Os man-
damentos expressam a vontade geral de Deus. Eles 
visam a consciência humana.
2. Juízos, Êx 21.1–24.11. É a lei civil Tratam do governo 
civil de Israel. É a sua “Constituição”.
3. Ordenanças, Êx 24.12–31.18. É a lei cerimonial. Tra-
tam do governo religioso, teocrático, da nação.
Israel adorou ídolos
Êx 20.1
1. No Egito, antes do êxodo, Êx 20.1-3;
2. Na peregrinação no deserto, Sl 106.24-29; Êx 
32.1-6;
3. Na terra prometida, Jz 2.11-13; 3.5-6;
4. Na Babilônia, durante o desterro, Ez 14.1-6;
5. Em Jerusalém, no pós-exílio, Ed 9.1-2.
Os dez mandamentos da Lei
Êx 20.3-17
Sua correspondência no NT. Todos os manda-
mentos do Decálogo estão incorporados ou re-
petidos no NT, exceto o quarto – o do sábado.
Mandamento Correspondência 
no NT
1.º 
Êx 20.3
Idolatria, ter, 
ser e adotar
1Co 8.4-6; 1Tm 1.17; 
Ef 4.6; Mt 4.10
2.º 
Êx 20.3-6
Idolatria, 
fazer ídolos
1Jo 5.21; 
1Co 10.14; Ef 5.5
3.º 
Êx 20.7
O nome de Deus 
em vão Tg 5.12
4.º 
Êx 20.8-11 O sábado - - - - - - - - - - - - - - -
5.º 
Êx 20.12
Honrar pai 
e mãe Ef 6.1-3; Cl 3.20
6.º 
Êx 20.13 Homicídio Rm 13.9; Ap 21.8
7.º 
Êx 20.14 Adultério 1Co 6.9-10,18; Ef 
5.3,5; Cl 3.5
8.º 
Êx 20.15 Furto Ef 4.28
9.º 
Êx 20.16
Falso 
testemunho Cl 3.9; Tg 4.11
10.º 
Êx 20.17 Cobiça Ef 5.3; Rm 7.7; 
Hb 13.5
Pais
Êx 20.12; Lv 20.9; Mt 15.4; Mc 7.10; Ef 6.1; Cl 3.20
A família é a célula básica da sociedade humana. 
Foi instituída por Deus, conforme Gn 2.22,24.
• A história da humanidade começa com 
uma família (Adão e Eva).
• A história de Israel começa com uma família 
(Abraão e Sara).
• A história da Igreja começa com uma famí-
lia (José, Maria, Jesus).
I. Conceitos bíblicos de “pai”
1. Pai – chefe da família, Ef 1.22; Js 24.15; 1Co 
11.3;
2. Pai – chefe religioso da família, Gn 46.1; Js 
24.15; Dt 6.7; 11.19;
3. Pai – educador da família (eticamente, in-
clusive orientador, Pv 22.6), Pv 4.1; Ef 6.4 
(trata-se aqui de formar). A importância de 
formar;
4. Pai – defensor da família, Gn 14.14; Jó 1.5;
5. Pai – provedor da família, Pv 13.22; 2Co.12.14;
6. Pai – um exemplo, para a família, Sl 101.2;
7. Pai – atento a dor da família, Pv 11.21; Sl 
112.2; Gn 48.15; 1Co 29.19.
II. Problemas da família moderna
1. Mãe trabalhando fora;
2. Pouco tempo para comunicação;
3. Comunicação de massa;
4. Secularismo.
A base de todas as relações humanas, inclusi-
ve na família, é sempre o amor.
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13 JoSué 7
24 Porém a cidade e tudo quanto havia nela 
queimaram-no a fogo; tão somente a prata, e 
o mouro, e os vasos de metal e de ferro deram 
para o tesouro da Casa do Senhor.
25 Assim, deu Josué vida à prostituta Raabe, 
e à família de seu pai, e a tudo quanto tinha; 
e habitou no meio de Israel naté ao dia de 
hoje, porquanto escondera os mensageiros 
que Josué tinha enviado a espiar a Jericó.
26 E, naquele tempo, Josué os esconjurou, 
dizendo: Maldito odiante do Senhor seja o 
homem que se levantar e reedificar esta ci-
dade de Jericó! Perdendo o seu primogênito, 
a fundará e sobre o seu filho mais novo lhe 
porá as portas.
27 Assim, era o Senhor com pJosué; e corria 
a sua fama por toda a terra.
Os israelitas são derrotados por causa do 
pecado de Acã
7E prevaricaram os filhos de Israel no 9aná-
tema; porque Acã, afilho de Carmi, filho de 
Zabdi, filho de Zerá, da tribo de Judá, tomou 
do anátema, e a ira do Senhor se acendeu 
contra os filhos de Israel.
2 Enviando, pois, Josué, de Jericó, alguns 
homens a Ai, que está junto a Bete-Áven, da 
banda do oriente de Betel, falou-lhes, dizendo: 
Subi e espiai a terra. Subiram, pois, aqueles 
homens e espiaram a Ai.
3 E voltaram a Josué e disseram-lhe: Não 
suba todo o povo; subam alguns dois mil ou 
três mil homens a ferir a Ai; não fatigues ali a 
todo o povo, porque poucos são os inimigos.
4 Assim, subiram lá do povo alguns três mil 
homens, os quais fugiram bdiante dos homens 
de Ai.
5 E os homens de Ai feriram deles alguns 
trinta e seis, e seguiram-nos desde a porta até 
10Sebarim, e feriram-nos na descida; e o coração 
cdo povo se derreteu e se tornou como água.
6 Então, Josué rasgou das suas vestes e se 
prostrou em terra sobre o seu rosto perante a 
arca do Senhor até à tarde, ele e os anciãos de 
Israel; e deitaram pó sobre eas suas cabeças.
7 E disse Josué: Ah! Senhor Jeová! Por que, 
fcom efeito, fizeste passar a este povo o Jordão, 
para nos dares nas mãos dos amorreus, para 
nos fazerem perecer? Tomara nos contentá-
ramos com ficarmos dalém do Jordão.
m6.24 Js 6.19 n6.25 Mt 1.5 o6.26 1Rs 16.34 p6.27 Js 1.5; 9.1,3 97.1 ou consagrado (vide Lv 27.28; Dt 20.17) a7.1 Js 22.20 b7.4 Lv 26.17; Dt 
28.25 107.5 que significa as pedreiras c7.5 Js 2.9,11; Lv 26.36; Sl 22.15 d7.6 Gn 37.29,34 e7.6 1Sm 4.12; 2Sm 1.2; 13.19; Ne 9.1; Jó 2.12 
f7.7 Êx 5.22; 2Rs 3.10 
O valor da santificação Js 7.7-15; Hb 12.14
Poucos dias antes da tomada de Jericó, Josué preparou-se para ocupar outra cidade da terra prometida 
chamada Ai.
Todo mundo estava crendo que a vitória seria igual ao caso de Jericó. Ora, Jericó era uma cidade mais 
forte do que Ai, logo seria mais fácil a tomada desta. Mal começou a batalha pela posse da cidade, o 
exército de Josué começou a ser derrotado e logo procurou fugir para escapar.
O povo todo ficou triste e amedrontado. Josué ficou confuso, sem atinar porque acontecera aquilo, 
uma vez que estavam fazendo tudo de acordo com as ordens do Senhor.
Josué foi orar. Assim devemos fazer também quando enfrentamos derrota e fracasso no trabalho do 
Senhor, para vermos onde está a causa de tudo.
Josué e seu exército não sabiam de nada errado. Pensavam que tudo estava muito certo, mas Deus 
sabia do que tinha acontecido. É o seguinte: antes da tomada de Jericó, Deus ordenara que ninguém 
tomasse para si coisa nenhuma da cidade. Porém um homem chamado Acã apanhou e escondeu várias 
coisas de muito valor. Isso ele fez escondido, mas Deus viu tudo! Deus vê e sabe de tudo o que fazemos!
É melhor confessarmos a Ele nossos erros para sermos perdoados. Acã tomou para si coisas proibidas 
por Deus. Isso foi a causa de todo o fracasso naquele dia. Muita gente pensa que pode andar bem com 
Deus, carregando consigo os costumes do mundo, sem cuidar da santificação, vivendo como um incrédulo.
Santificação significa a pessoa pertencer de fato a Deus.
Vivendo para Ele e o servindo com sua vida. Ora, isso significa um santo viver, muito diferente do 
mundo incrédulo. Josué rogou a Deus que lhe mostrasse porque o povo de Deus fora derrotado pelo 
inimigo. Deus lhe respondeu logo: Israel pecou.
Acã tinha tomado para si das coisas proibidas. Tens tu destas “coisas proibidas”?
O pecado foi descoberto e Acã foi julgado. Deus afirmou que estaria com eles, enquanto não deso-
bedecessem à sua palavra. Tudo por causa de um só pecado. Vale a pena pecar contra Deus? Certamen-
te não! Confiemos no Senhor para vencermos o mundo e o pecado.
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2 Samuel 10 14
13 Morava, pois, Mefibosete em Jerusalém, 
porquanto de contínuo comia à mesa do rei; 
ke era coxo de ambos os pés.
Davi derrota os amonitas e os siros
10E aconteceu, depois disso, que morreu 
o rei dos filhos de Amom, ae seu filho 
Hanum reinou em seu lugar.
2 Então, disse Davi: Usarei de beneficência 
com Hanum, filho de Naás, como seu pai usou 
de beneficênciacomigo. E enviou Davi a con-
solá-lo, pelo ministério de seus servos, acerca 
de seu pai; e vieram os servos de Davi à terra 
dos filhos de Amom.
3 Então, disseram os príncipes dos filhos 
de Amom a seu senhor, Hanum: Porventura, 
honra Davi a teu pai aos teus olhos, porque 
te enviou consoladores? Porventura, não te 
enviou Davi os seus servos para reconhecerem 
esta cidade, e para espiá-la, e para transtor-
ná-la?
4 Então, tomou Hanum os servos de Davi, e 
lhes rapou metade da barba, e lhes cortou me-
tade das vestes, até às nádegas, be os despediu.
5 O que fazendo saber a Davi, este enviou a 
encontrá-los, porque estavam estes homens 
sobremaneira envergonhados; e disse o rei: 
Deixai-vos estar em Jericó, até que vos torne 
a crescer a barba; e então vinde.
6 Vendo, pois, os filhos de Amom que se ti-
nham feito abomináveis cpara Davi, enviaram 
os filhos de Amom e alugaram dos siros de 
Bete-Reobe e dos siros de Zobá vinte mil ho-
mens de pé, e do rei de Maaca, mil homens, e 
dos homens de Tobe, doze mil homens.
7 O que ouvindo Davi, enviou contra eles a 
dJoabe com todo o exército dos valentes.
8 E saíram os filhos de Amom e ordenaram 
a batalha à entrada da porta, mas os siros de 
Zobá e eReobe e os homens de Tobe e Maaca 
estavam à parte no campo.
9 Vendo, pois, Joabe que estava preparada 
contra ele a frente da batalha, por diante e por 
detrás, escolheu dentre todos os escolhidos de 
Israel e formou-os em linha contra os siros.
10 E o resto do povo entregou na mão de 
Abisai, seu irmão, o qual o formou em linha 
contra os filhos de Amom.
11 E disse: Se os siros forem mais fortes do 
que eu, tu me virás em socorro; e, se os 
k9.13 2Sm 9.3,7,10 a10.1 1Cr 19.1 b10.4 Is 20.4; 47.2 c10.6 Gn 24.30; Êx 5.21; 1Sm 13.4; 2Sm 8.3,5 d10.7 2Sm 23.8 e10.8 2Sm 10.6 
Um servo de Deus sempre agradecido
2Sm 10.1; Sl 116.12
A. A gratidão/a ingratidão: a gratidão no espaço e no 
tempo
B. A gratidão de Davi
1. A gratidão de Davi para com Deus
a. 2Sm 7
b. 2Sm 22
c. Os Salmos (muitos), p.ex., Sl 116.12: “Que da-
rei [...]?”
2. A gratidão de Davi para com os homens
a. Jônatas, 2Sm 9.1,7
b. Barzilai, 1Rs 2.7; 2Sm 17.27-29; 19.31-33
c. O rol dos 37 “valentes”, 2Sm 23: Urias, heteu; 
Itai, geteu (filisteu!), de Gate
d. Sua tropa de elite = 600 homens (composta 
de estrangeiros!)
3. A gratidão da natureza a Deus
a. Vento: cicio, uivo
b. Mar: bramido, as profundezas do mar
c. Regato: murmúrio
d. Folhas: farfalhada
e. Aves: canto (!)
f. Animais: vozes (!)
g. Insetos: o espaço
h. O ser humano: não (!)
C. 2Sm 10.1-2
1. Quando? Como? Onde?
a. Sobi, um filho de Naás, rei amonita, enviou 
víveres para o rei Davi, em Maanaim, 2Sm 
17.27-28
b. Um dos heróis de guerra de Davi era amonita, 
Zelegue, 2Sm 28.37
c. Uma profecia futura milenial inclui os amoni-
tas, Is 11.14
d. A bisavó de Davi era moabita – Rute (os moa-
bitas eram irmãos dos amonitas)
e. Certa vez, Davi asilou seus pais em Moabe, 
1Sm 22.3
2. Ef 5.20: “dando sempre graças por tudo a nosso 
Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo”
3. 1Ts 5.18, por exemplo:
a. a vida
b. a saúde
c. os talentos
d. a família
e. os bens (emprego, finanças, status, cultura)
f. a salvação
g. “E que tens tu que não tenhas recebido?”, 
1Co 4.7
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SalmoS
A felicidade dos justos e o castigo dos ímpios
1Bem-aventurado o avarão que não anda 
segundo o conselho dos ímpios, nem se 
detém no caminho dos pecadores, nem se 
assenta bna roda dos escarnecedores.
2 Antes, tem o seu prazer na lei do Senhor, 
e na sua clei medita de dia e de noite.
3 Pois será como a árvore plantada djunto 
a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto na 
estação própria, e cujas folhas não caem, e 
tudo quanto efizer prosperará.
4 Não são assim os ímpios; mas são como a 
fmoinha que o vento espalha.
5 Pelo que os ímpios não subsistirão no 
juízo, nem os pecadores na congregação dos 
justos.
6 Porque o Senhor gconhece o caminho dos 
justos; mas o caminho dos ímpios perecerá.
A rebelião das nações e a vitória do Messias
2Por que ase amotinam as nações, e os povos 
imaginam coisas vãs?
S í n t e S e
Título
Salmos é o segundo livro da seção dos Poéti-
cos. É o mais importante desta seção, devido 
ao espírito profético que ele apresenta e à sua 
coordenação musical. Nas Bíblias de edições 
católicas ou oriundas de tradução dos LXX, ob-
servamos a diferença na colocação de alguns 
salmos, como por exemplo: os salmos 9 e 10 
estão reunidos em um só. O 23 das nossas ver-
sões é o 22 daquelas. O 114 e o 115 nossos são 
o 113 delas. O 116 de nossa Bíblia é ali dividido 
em 114 e 115, de igual modo o 147. Dizemos 
nossa referindo-nos às versões que usamos. 
Isso não altera e nem fere a inspiração divina. 
O importante é saber que em todas as Bíblias 
há 150 salmos, embora divididos ou conden-
sados em edições católicas.
O livro é composto de 150 salmos, com 
2.461 versos. Era chamado pelos hebreus de 
Tehillim, que significa “cântico de louvor” ou 
“saltério”. Os salmos são hinos com que o povo 
de Deus cantava louvores a Jeová. Em todo o 
tempo o povo de Deus cantou: a) Moisés ensi-
nou o povo a cantar (Êx 15; Dt 32); b) durante 
a peregrinação Israel cantava (Nm 21.17); c) 
Débora e Baraque cantavam (Jz 5); d) Davi foi 
o maior cantor e musicista da Bíblia (2Sm 
6.5,14); e) Neemias cantava construindo os 
muros (Ne 12.42); f ) Paulo e Silas cantavam na 
prisão; g) o patriarca Jó nos diz que as “estrelas 
cantavam e os filhos de Deus jubilavam”.
Autor
Davi, Moisés, Salomão, Asafe e muitos outros. 
Dentre esses, quem mais escreveu foi Davi, 
com 73 dos salmos. Moisés escreveu o salmo 
90 e Salomão os de número 2, 72, e 127. Os 
salmos anônimos são atribuídos aos profetas 
Jeremias, Ageu e Zacarias. 
Esfera de Ação
A data pode ser fixada entre 1.500 a 450 a.C. 
A tradição afirma que Esdras foi o coordena-
dor. Lembremos que, das 228 citações que há 
nas páginas do Novo Testamento, 116 são 
dos salmos.
Divisão
Divide-se o livro em cinco seções:
1. 1ª seção – Salmos 1–41;
2. 2ª seção – Salmos 42–72;
3. 3ª seção – Salmos 73–89;
4. 4ª seção – Salmos 90–107;
5. 5ª seção – Salmos 108–150.
a1.1 Pv 4.14-15 b1.1 Jr 15.17 c1.2 Js 1.8 d1.3 Ez 47.12 e1.3 Gn 39.3,23; Is 3.10 f1.4 Jó 21.18; Is 17.13; 29.5; Os 13.3 g1.6 Na 1.7; Jo 10.14; 2Tm 
2.19 a2.1 At 4.25-26 
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SalmoS 3 16
2 Os reis da terra se levantam, e os príncipes 
juntos se mancomunam contra o Senhor be 
contra o seu ungido, dizendo:
3 Rompamos cas suas ataduras e sacudamos 
de nós as suas cordas.
4 Aquele que habita nos céus se rirá; o Se-
nhor zombará ddeles.
5 Então, lhes falará na sua ira e no seu furor 
os confundirá.
6 Eu, porém, ungi o meu Rei sobre o meu 
santo emonte Sião.
7 Recitarei o decreto: O Senhor me disse: Tu 
és meu Filho; feu hoje te gerei.
8 Pede-me, ge eu te darei as nações por he-
rança e os confins da terra por tua possessão.
9 Tu os esmigalharás com uma vara de ferro; 
htu os despedaçarás como a um vaso de oleiro.
10 Agora, pois, ó reis, sede prudentes; dei-
xai-vos instruir, juízes da terra.
11 Servi iao Senhor com temor e alegrai-vos 
com tremor.
12 Beijai o Filho, para que jse não ire, ke 
pereçais no caminho, quando em breve se 
inflamar a sua ira.
Bem-aventurados todos aqueles que nele 
confiam.
Davi confia em Deus na sua adversidade
Salmo de Davi, quando fugiu de diante da face 
de Absalão, seu filho
3Senhor, como se têm amultiplicado os 
meus adversários! São muitos os que se 
levantam contra mim.
2 Muitos dizem da minha alma: Não há sal-
vação bpara ele em Deus. (Selá)
3 Mas tu, Senhor, és um escudo cpara mim, 
a minha glória e o que exalta a minha cabeça.
4 Com a minha voz clamei ao Senhor; ele 
ouviu-me desde o seu santo monte. (Selá)
5 Eu me deitei e dormi; dacordei, porque o 
Senhor me sustentou.
b2.2 Jo 1.41 c2.3 Jr 5.5; Lc 19.14 d2.4 Pv 1.26 e2.6 2Sm 5.7 f2.7 At 13.33; Hb 1.5; 5.5g2.8 Sl 22.28 h2.9 Ap 2.27; 12.5; 19.15 i2.11 Fp 2.12; Hb 
12.28 j2.12 Gn 41.10; 1Sm 10.1; Jo 5.23 k2.12 Pv 16,20; Is 30.18; Jr 17.7; 1Pe 2.6; Ap 6.16-17 a3.1 2Sm 15.12; 16.15 b3.2 2Sm 16.8 c3.3 Gn 
15.1 d3.5 Lv 26.6; Pv 3.24 
Davi – tipo de Cristo
Sl 2.6; 16; 18.43; 69.7-9,20-21,26,29; 89.19-37; Jr 30.9
Jesus chamado “filho de Davi”, Mt 9.27; 12.23; 
15.22; 20.30-31; 21.9; 22.42; Mc 10.47-48; Lc 
18.37,39
“Davi”, um nome profético de Cristo, Jr 30.9; Ez 
34.23-24; 37.24-25; Os 3.5
Oração – seu papel vital
Sl 2.8; Tg 1.5
1. Na salvação dos pecadores, Sl 2.8
2. Na sabedoria do alto, Tg 1.5
3. Na recepção da adequada mensagem para o povo, Ef 
6.18-19
Quem ora mais, cresce mais em humildade.
Eu noto que fico melhor ou pior à medida que eu oro 
mais ou menos!
Selá
Sl 3.1-8
É um termo musical quanto ao emprego na música e 
quanto ao sentido (significado).
Aparece 76 vezes na Bíblia, sendo 73 vezes nos Salmos 
e três vezes em Habacuque.
Em hebraico, a palavra é constituída de três caracteres.
Seu sentido pode ser:
1. Mudança de voz no canto, ou mudança de tom;
2. Pausa técnica na partitura, no canto, ou na execução 
instrumental (interlúdio);
3. “Crescendo” musical (aumento progressivo da inten-
sidade sonora na música).
Lições:
1. Pausa para fortalecimento da fé em Deus, Sl 3.1-8 
(atenção aos vv. 2 e 8).
2. Pausa espiritual no fim do dia – pensando em Deus, 
Sl 4.
3. Pausa para meditar quando a vitória final é dos que confiam 
no Senhor, Sl 46.
Temor e tremor na Bíblia
Sl 2.11; 55.5; 1Co 2.3; 2Co 7.15; Fp 2.12
“Temor”, em relação a Deus, no sentido de reverência, 
fidelidade, adoração, respeito, e submissão a Deus.
“Tremor”, no sentido de pasmo, espanto, perplexida-
de.
Temor é interno; vem de dentro de nós; tremor é ex-
terno, como resultado do temor; tudo no sentido positi-
vo.
Textos: Dt 6.26; Sl 2.11; 55.5; 1Co 2.3; 2Co 7.15; Ef 
6.5; Fp 2.12
Is 11.2 – O Espírito Santo é chamado aqui “Espírito 
de [...] temor do Senhor”.
Ml 1.6 – Aqui Deus interroga o homem: “E, se eu sou 
Senhor, onde está o meu temor?”
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17 SalmoS 6
e3.7 Jó 16.10; 29.17; Lm 3.30 f3.8 Pv 21.31; Is 43.11; Jr 3.23; Os 13.4; Ap 7.10; 19.1 a4.3 2Tm 2.19; 2Pe 2.9 b4.4 2Cr 13.5; Ef 4.26 c4.5 
Dt 33.19 d4.6 Nm 6.26 e4.7 Is 9.3 f4.8 Jó 11.18-19 g4.8 Lv 25.18-19 a5.5 Hc 1.13 b5.5 Ap 21.8 c5.10 2Sm 15.31; 17.14,23 d5.11 Is 65.14 
a6.1 Jr 10.24; 46.28 
6 Não terei medo de dez milhares de 
pessoas que se puseram contra mim ao 
meu redor.
7 Levanta-te, Senhor; salva-me, Deus 
meu, pois eferiste a todos os meus inimigos 
nos queixos; quebraste os dentes aos ímpios.
8 A salvação vem fdo Senhor; sobre o teu 
povo seja a tua bênção. (Selá)
Davi ora a Deus na sua angústia
Salmo de Davi para o cantor-mor, sobre Neguinote
4Ouve-me quando eu clamo, ó Deus da minha 
justiça; na angústia me deste largueza; tem 
misericórdia de mim e ouve a minha oração.
2 Filhos dos homens, até quando converte-
reis a minha glória em infâmia? Até quando 
amareis a vaidade e buscareis a mentira? (Selá)
3 Sabei, apois, que o Senhor separou para 
si aquele que lhe é querido; o Senhor ouvirá 
quando eu clamar a ele.
4 Perturbai-vos be não pequeis; falai com o vosso 
coração sobre a vossa cama e calai-vos. (Selá)
5 Oferecei sacrifícios cde justiça e confiai 
no Senhor.
6 Muitos dizem: Quem nos mostrará o bem? 
Senhor, dexalta sobre nós a luz do teu rosto.
7 Puseste alegria no meu coração, mais do 
que no tempo em que se multiplicaram eo seu 
trigo e o seu vinho.
8 Em paz também me deitarei e dormirei, 
fporque só tu, gSenhor, me fazes habitar em 
segurança.
Deus aborrece os ímpios e abençoa os justos
Salmo de Davi para o cantor-mor, sobre Neilote
5Dá ouvidos às minhas palavras, ó Senhor; 
atende à minha meditação.
2 Atende à voz do meu clamor, Rei meu e 
Deus meu, pois a ti orarei.
3 Pela manhã, ouvirás a minha voz, ó Se-
nhor; pela manhã, me apresentarei a ti, e vi-
giarei.
4 Porque tu não és um Deus que tenha 
prazer na iniquidade, nem contigo habitará 
o mal.
5 Os loucos não apararão à tua vista; babor-
reces a todos os que praticam a maldade.
6 Destruirás aqueles que proferem a men-
tira; o Senhor aborrecerá o homem sangui-
nário e fraudulento.
7 Mas eu entrarei em tua casa pela grandeza 
da tua benignidade; e em teu temor me incli-
narei para o teu santo templo.
8 Senhor, guia-me na tua justiça, por causa 
dos meus inimigos; aplana diante de mim o 
teu caminho.
9 Porque não há retidão na boca deles; o 
seu íntimo são verdadeiras maldades; a sua 
garganta é um sepulcro aberto; lisonjeiam 
com a sua língua.
10 Declara-os culpados, ó Deus; caiam cpor 
seus próprios conselhos; lança-os fora por 
causa da multidão de suas transgressões, pois 
se revoltaram contra ti.
11 Mas alegrem-se dtodos os que confiam 
em ti; exultem eternamente, porquanto tu 
os defendes; e em ti se gloriem os que amam 
o teu nome.
12 Pois tu, Senhor, abençoarás ao justo; 
circundá-lo-ás da tua benevolência como de 
um escudo.
Davi recorre à misericórdia de Deus e 
alcança perdão
Salmo de Davi para o cantor-mor em 
Neguinote, sobre Seminite
6Senhor, anão me repreendas na tua ira, nem 
me castigues no teu furor.
Termos em epígrafes dos salmos
Sl 4; 5; 6; 7; 8; 9; 16; 22; 32
1. Sl 4 (cf. epígrafes de Sl 6; 54; 55; 61; 67; 76) – 
Neguinote, heb., “para instrumentos de cordas” 
(cf. NAA); vv. 2,4, Selá
2. Sl 5 – Neilote, heb., “para flautas”
3. Sl 6 (cf. epígrafe do Sl 12) – Seminite, heb., 
“oitava”
4. Sl 7 – Sigaiom, heb., plural de Sigionote; v. 5, Selá
5. Sl 8 (cf. epígrafes de Sl 81; 84) – Gitite, heb., “de 
Gate” (cidade)
6. Sl 9 – Mute-Laben, heb., “morte do filho”; v. 16, 
Higaiom Selá; v. 20, Selá
7. Sl 16 (TB; cf. epígrafes de Sl 56–60) – Mictão, 
heb., “salmo excelentíssimo”
8. Sl 22 – Aijelete-Hás-Saar, heb., “Corça da ma-
nhã” (cf. NAA)
9. Sl 32 (cf. epígrafes de Sl 42; 44; 45; 52–55; 74; 
78; 88, TB; 89; 142) – Masquil; vv. 4,5,7, Selá
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SalmoS 4 18
de sorte que os meus braços quebraram um 
arco de cobre.
35 Também me deste o escudo da tua sal-
vação; a tua mão direita me susteve, e a tua 
mansidão me engrandeceu.
36 Alargaste os meus passos e os meus ar-
telhos não vacilaram.
37 Persegui os meus inimigos e os alcancei; 
não voltei, senão depois de os ter consumido.
38 Atravessei-os, de sorte que não se pu-
deram levantar; caíram debaixo dos meus pés.
39 Pois me cingiste de força para a peleja; 
fizeste abater debaixo de mim aqueles que 
contra mim se levantaram.
40 Deste-me também o pescoço dos meus 
inimigos, para que eu pudesse destruir os que 
me aborrecem.
41 Clamaram, hmas não houve quem os 
h18.41 Pv 1.28; Is 1.15 
A revelação de Deus através da Bíblia
Sl 19.7-11
Observações iniciais
Epígrafe do Sl 19: “Salmo de Davi para o cantor-mor”. 
Estas palavras vêm do original; não são termos edito-
riais. Termos editoriais são as palavras do título: “A ex-
celência da criação e suas leis, assim como da palavra 
de Deus” (ARC).
“Salmo”, lit. “uma composição lírica para ser cantada 
e acompanhada por instrumentos”. P.ex., Sl 46 (“Cânti-
co sobre Alamote”); Sl 65 (“Salmo e cântico”).
A. A revelação tríplice no Sl 19
1. Deus revela-se na criação, vv. 1-6
 Aqui Deus revela seu poder, sua sabedoria e sua 
providência.
2. Deus revela-se nas Escrituras, vv. 7-11
 Aqui Deus revela sua vontade, sua santidade e 
sua salvação por graça multiforme.
3. Deus revela-se no viver do crente; i.e., seu teste-
munho, vv. 11-12 (cf. 2Co 3.2)
 A revelação de Deus através da Bíblia (vv. 7-11) é 
sêxtupla. Veremos também que, conectado a 
cada um desses seis aspectos da revelação de 
Deus na Bíblia, aparece o nome “Senhor”, lit. “Jeo-
vá”, seis vezes.
B. A Escritura é chamada primeiramente:
1. “Lei” do Senhor, v. 7 (cf. “lei” em Jo 15.25; 1Co 
14.21)
 Lições – como “lei”, a Escritura:
a. Revela a vontade de Deus: quanto a sua justi-
ça(santidade); quanto à conduta que Deus 
requer do homem.
b. “É perfeita”, i.e., completa e atual.
c. “Refrigera a alma”, i.e., dá paz.
2. “Testemunho” do Senhor, v. 7
 Lições – como “testemunho”, a Escritura:
a. Revela a verdade.
b. “Testemunho”, uma evidência da verdade.
c. “É fiel”, i.e., funciona e cumpre-se.
3. “Preceitos” do Senhor, v. 8
 Lições – como “preceitos”, a Escritura:
a. Revela as ordens do Senhor.
b. “São retos”, i.e., não são cruéis nem injustos.
c. É um plural: “preceitos”. Cf. Gl 5.19,22, “obras 
da carne [...] fruto do Espírito”.
4. “Mandamento” do Senhor, v. 8
 Lições – como “mandamento”, a Escritura:
a. Revela a autoridade de Deus.
b. Há, na Bíblia, mandamentos positivos e nega-
tivos para o crente (p.ex., “Sai-te da tua terra”, 
Gn 12.1; “Não desças ao Egito”, Gn 26.2).
c. “Alumia os olhos” (cf. Ef 1.18-19: 1. A esperan-
ça da sua vocação; 2. As riquezas da glória da 
sua herança; 3. A sobre-excelente grandeza 
do seu poder).
5. “Temor” do Senhor, v. 9
 Lições – como “temor”, a Escritura:
a. Revela o temor reverente a Deus.
b. Revela o temor que se deve ao Senhor, 2Co 5.11.
c. Cf. Deus chamado “o Temor de Isaque”, Gn 
31.42,53.
6. “Juízos” do Senhor, v. 9
 Um termo forense
 Lições – como “juízos”, a Escritura:
a. Revela as “decisões finais do Senhor”.
b. Revela ao que devemos recorrer nas decisões 
que temos que tomar.
c. “Mais [...] do que o ouro”, i.e., “riqueza”, v. 10.
1) Cf. “ouro branco” (algodão)
2) Cf. “ouro negro” (petróleo)
3) Depende de a pessoa procurar, buscar
d. “Em os guardar há grande recompensa”, v. 11. 
P.ex., uma consciência tranquila é uma gran-
de recompensa.
e. É um plural: juízos, i.e., depende do que se 
passa com a pessoa.
Conclusão
1. A natureza revela Deus como criador (vv. 1-6), mas 
não como redentor. Milhões reconhecem que Deus 
é o criador, mas não o aceitam como seu Salvador.
2. A revelação de Deus mediante a Palavra tem 
duas manifestações:
a. A palavra escrita: a Bíblia
b. A palavra viva: Cristo
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19 SalmoS 20
livrasse; até ao Senhor, mas ele não 
lhes respondeu.
42 Então, os esmiucei como o pó diante do 
vento; deitei-os fora como a lama das ruas.
43 Livraste-me das contendas do povo 
e me fizeste cabeça das nações; um povo 
que não conheci me servirá.
44 Em ouvindo a minha voz, me obedecerão; 
os estranhos se submeterão a mim.
45 Os estranhos decairão e terão medo nas 
suas fortificações.
46 O Senhor vive; e bendito seja o meu ro-
chedo, e exaltado seja o Deus da minha sal-
vação.
47 É Deus que me vinga inteiramente e su-
jeita ios povos debaixo de mim;
48 o que me livra de meus inimigos; — sim, 
tu me exaltas sobre os que se levantam contra 
mim, tu me livras do homem violento.
49 Pelo que, ó Senhor, te louvarei entre as 
nações e cantarei louvores ao teu nome.
50 É ele que jengrandece as vitórias do seu rei 
e usa de benignidade com o seu ungido, com 
Davi, e com a sua posteridade para sempre.
A excelência da criação e suas leis, assim 
como da palavra de Deus
Salmo de Davi para o cantor-mor
19Os céus amanifestam a glória de Deus e 
o firmamento anuncia a obra das suas 
mãos.
2 Um dia faz declaração a outro dia, e uma 
noite mostra sabedoria a outra noite.
3 Sem linguagem, sem fala, ouvem-se as 
suas vozes
4 em toda ba extensão da terra, e as suas 
palavras, até ao fim do mundo.
Neles pôs uma tenda para o sol,
5 que é qual noivo que sai do seu tálamo e se 
alegra como um herói a correr o seu caminho.
6 A sua saída é desde uma extremidade dos 
céus, e o seu curso, até à outra extremidade 
deles; e nada se furta ao seu calor.
7 A lei do Senhor é perfeita e refrigera a 
alma; o testemunho do Senhor é fiel e dá sa-
bedoria aos símplices.
8 Os preceitos do Senhor são retos e alegram 
o coração; o mandamento do Senhor é puro e 
alumia os olhos.
9 O temor do Senhor é limpo e permanece 
eternamente; os juízos do Senhor são verda-
deiros e justos juntamente.
10 Mais desejáveis são do que o ouro, sim, 
do que muito ouro fino; e mais doces do que 
o mel e 9o licor dos favos.
11 Também por eles é admoestado o teu 
servo; e em os guardar há grande recompensa.
12 Quem pode entender os próprios erros? 
Expurga-me ctu dos que me são ocultos.
13 Também da soberba guarda o teu servo, 
para que se não assenhoreie de mim; então, 
serei sincero e ficarei limpo de grande trans-
gressão.
14 Sejam agradáveis as palavras da minha 
boca e a meditação do meu coração perante 
a tua face, Senhor, rocha minha e dlibertador 
meu!
Oração pelo rei na guerra
Salmo de Davi para o cantor-mor
20O Senhor te ouça no dia da angústia; 
o nome do aDeus de Jacó te 10proteja.
2 Envie-te socorro desde o seu santuário e 
te sustenha desde Sião.
3 Lembre-se de todas as tuas ofertas e aceite 
os teus holocaustos. (Selá)
4 Conceda-te conforme o teu coração e 
cumpra todo o teu desígnio.
5 Nós nos alegraremos bpela tua 11salvação 
e, em nome do nosso Deus, arvoraremos pen-
dões; satisfaça o Senhor todas as tuas petições.
6 Agora sei que o Senhor salva o seu ungido; 
ele o ouvirá desde o seu santo céu com a força 
salvadora da sua destra.
7 Uns confiam em carros, e outros, em 
cavalos, mas cnós faremos menção do nome do 
Senhor, nosso Deus.
i18.47 Sl 47.4 j18.50 2Sm 7.13 a19.1 Gn 1.6; Rm 1.19-20 b19.4 Rm 10.18 919.10 ou as gotas c19.12 Lv 4.28 d19.14 Is 4.6; 47.4; 48.14 a20.1 
Pv 18.10 1020.1 ou ponha em alto b20.5 Êx 17.6 1120.5 ou vitória c20.7 2Cr 32.8 
Pecados inconscientes
Sl 19.12
2Sm 6.6 – Uzá não sabia que errara, mas isso não o 
isentou da punição
2Cr 33.9 – “errar”, heb. (Lv 4.2; 5.2,15,18; 22.14)
Sl 19.12 – “ocultos”
Sl 90.8 – “ocultos”
Sl 95.10 – “erra de coração” (cf. Jr 17.9)
Os 4.12 – “enganam”
Hb 9.7 – “ocultos”
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20SalmoS 78
A doutrina da santificação
Sl 77.13; Ef 4.24; Hb 12.14
Introdução
1. Textos fundamentais
 Sl 77.13: “O teu Caminho, ó Deus, é de santidade. 
Que deus é tão grande como o nosso Deus?” (ARA)
 Ef 4.24: “e vos revistais do novo homem, que, segun-
do Deus, é criado em verdadeira justiça e santidade”
 Hb 12.14: “Segui a paz com todos e a santificação, 
sem a qual ninguém verá o Senhor”
2. A santificação bíblica é um dos aspectos da nossa 
salvação, tanto no sentido objetivo (a salvação vis-
ta do ponto de vista divino) como no sentido sub-
jetivo (a salvação vista do ponto de vista humano, 
isto é, a salvação na experiência humana). A salva-
ção, assim considerada, tem esses dois aspectos, 
como acabamos de ver.
3. A obra que Jesus opera em nós é dupla (em resu-
mo): salvação e santificação (Tt 2.14). Assim, o Se-
nhor Jesus é tanto o altar (Êx 27.1-8; 38.1), como o 
lavatório (Êx 30.17-21; 38.8) da Antiga Aliança, 
sendo aqueles o tipo, e Jesus a sublime realidade. 
Assim, para nós, os salvos, a santificação não é pri-
meiramente uma coisa, mas uma Pessoa (1Co 1.30).
a. A santificação em nossa vida é uma prova da 
nossa justificação. Do lado ferido de Cristo fluiu 
“sangue e água”. O sangue fala da nossa justifi-
cação; a água fala da nossa santificação (1Jo 5.6).
b. O pecado resultante da queda de Adão corrom-
peu todas as nossas faculdades. Nada ficou sa-
dio. “Toda a cabeça está enferma, e todo o cora-
ção, fraco. Desde a planta do pé até à cabeça não 
há nele coisa sã, senão feridas, e inchaços, e cha-
gas podres, não espremidas, nem ligadas, nem 
nenhuma delas amolecida com óleo” (Is 1.5-6).
4. A definição geral de “santificação”
a. É a separação do pecado, do mal, do mundo e 
suas práticas pecaminosas, para o uso de Deus 
(At 27.23).
b. Separação do pecado é o lado negativo da san-
tificação. É “não fazer isso; não fazer aquilo” etc.
c. A separação para o uso de Deus é o lado positivo 
da santificação, pois se trata de fazer a obra de 
Deus; de agir para Deus.
5. O sentido técnico de “santificar”: separar para um 
fim especial. Não se trata de separar no sentido de 
contato, mas no sentidode comunhão (participa-
ção, associação, aceitação; 1Co 5.9-11).
6. Os livros prediletos sobre a santificação
a. No Antigo Testamento: Levítico e Êxodo. (Levíti-
co é o livro do santuário.)
b. No Novo Testamento: Romanos, 1 e 2 Coríntios, 
Efésios, 1 Tessalonicenses, Hebreus.
7. O estudo da santificação deve ser acompanhado 
de uma busca sincera e sedenta da revelação da 
santidade de Deus. Façamos todos isto, enquanto 
estudamos este sublime assunto na presença do 
Senhor!
I. O significado de santidade e santificação
1. Distinção e diferenças
 Santidade é um estado; santificação é um pro-
cesso. As duas coisas devem existir no crente (Hb 
12.10,14):
• v. 10 – santidade
• v. 14 – santificação
2. A santidade
 No crente, a santidade é um estado relativo, mas 
em Deus é um estado intrínseco e perfeito. 
Quando contemplamos a santidade de Deus, 
mesmo em parte, como agora, somos desperta-
dos em todo o nosso ser a viver em santidade.
 Vejamos, pois, algo da santidade de Deus:
a. A santidade é uma qualidade intrínseca da 
natureza de Deus (Lv 11.45; 19.2; 20.26).
b. Um de seus nomes é “Santo” (Pv 9.10; Is 5.16; 
57.15; Jo 17.11).
c. Deus é “glorioso em santidade” (Êx 15.11, TB).
d. A santidade de Deus comparada com a dos 
homens mais santos:
1) Jó – Diante da revelação de Deus, Jó excla-
mou cheio de temor reverente: “Com o ou-
vir dos meus ouvidos ouvi, mas agora te 
veem os meus olhos. Por isso, me abomino 
e me arrependo no pó e na cinza” (Jó 
42.5-6).
2) Isaias – Ao comtemplar a santidade de 
Deus, Isaias: disse: “ai de mim, que vou pe-
recendo!” (Is 6.3-5).
3) Ezequiel – “Este era o aspecto da seme-
lhança da glória do Senhor; e, vendo isso, 
caí sobre o meu rosto e ouvi a voz de quem 
falava” (Ez 1.28).
4) Daniel – A sublime experiência de Daniel e 
dos que estavam com ele ante a revelação 
da santidade de Deus (Dn 10.6-10).
5) Paulo – Ao contemplar o padrão da san-
tidade de Deus, não teve outra atitude 
senão bradar “que Cristo Jesus veio ao 
mundo, para salvar os pecadores, dos 
quais eu sou o principal” (1Tm1.15). (Este 
texto mostra que o crente está mais sem 
pecado quando está mais cônscio dele, e 
essa conscientização espiritual ocorre 
quando temos a revelação da santidade 
de Deus.)
6) João, o apóstolo – A reação de João ante a 
glória e a santidade divina foi: “caí a seus 
pés como morto” (Ap 1.17).
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21 SalmoS 78
e. A santidade de Deus é absoluta em todos os 
sentidos. A nossa não! (Jó 15.15). Há santos 
“mínimos”. Paulo, ao se comparar com os de-
mais santos, declarou: “A mim, o mínimo de 
todos os santos” (Ef 3.8).
3. A santificação
a. Assim como Deus, na antiga dispensação, se-
parou para si todos os primogênitos, assim, 
na nova dispensação, Ele consagra o crente 
para si mesmo, separando-o do pecado (Êx 
13.2; Nm 3.13; Lc 2.23; Hb 12.23). É o Deus tri-
no que realiza esta obra no crente através da 
sua vida. Deus, o Pai, planejou a nossa santifi-
cação. Deus, o Filho, realizou-a. Deus, o Espí-
rito Santo, aplica-a em nossa vida.
b. A santificação é a vontade de Deus para o 
crente (1Ts 4.3). Deus cuidou da nossa santifi-
cação mesmo antes de existir o primeiro ho-
mem, Adão (Ef 1.4).
c. O Senhor Jesus morreu por isso (Jo 17.19; Hb 
13.12).
d. Sem santificação não há salvação:
1) 2Ts 2.13 – “salvação, em santificação do Es-
pírito” (grifo nosso). “Em”, no original, equi-
vale a dia, “através de”.
2) Hb 12.14 – “santificação, sem a qual nin-
guém verá o Senhor”.
e. Deus nos chama para ser santos (Rm 1.7, ARA; 
1Co 1.2, ARA; 1Ts 4.7, ARC)
f. Uma congregação cristã deve ser uma assem-
bleia de santos (Sl 89.5,7; 1Co 16.1; Hb 3.1).
g. A santificação deve ser o constante anelo de 
cada verdadeiro crente (Mt 5.6).
h. Deus abomina a mistura entre o que é santo 
e o que é profano (Dt 22.9-11; 2Co 6.17).
1) Exemplo prático: os israelitas no tempo 
dos Juízes: “Naqueles dias, não havia rei 
em Israel; cada qual fazia o que parecia di-
reito aos seus olhos” (Jz 17.6; 21.25).
2) Isso significa querer viver a vida cristã da 
maneira que cada um acha por bem, sem ob-
servar o que Deus diz em sua Palavra. Errado!
i. Quem quiser viver e andar com Deus precisa 
ser santo (Sl 24.3-4; Is 6.3,5).
j. Ninguém pode andar com Deus e ter comu-
nhão com Ele, permanecendo e gostando do 
pecado.
1) Ilustração prática: as diversas “barreiras” 
para chegar a Deus, ao lugar santíssimo, no 
tabernáculo.
2) Antes mesmo de penetrar no lugar santo, 
que precedia o lugar santíssimo, era preciso:
• Decisão – na porta única de acesso ao 
tabernáculo
• Consagração – no altar dos holocaus-
tos, logo após a porta única de entrada
• Santificação – no lavatório, após o altar 
dos holocaustos
k. É na santificação que o Diabo centraliza seus 
ataques hoje.
1) Sua tática para corromper a santidade é a 
da mistura (Ap 2.14 + Nm 31.16 + Nm 
25.1-3).
2) Considerar o nome “igreja” à luz do origi-
nal, isto é, “chamada” (para fora do mun-
do).
3) Ver também Tg 4.4 e 1Jo 2.15.
4) Outra tática é o próprio Satanás fingir-se 
de “anjo de luz”, todo inofensivo, e ao mes-
mo tempo, seus agentes iníquos se apre-
sentarem como “ministros da justiça”, isto 
é, aparentando falsa santidade.
5) É a confusão da ética com a santificação.
l. A santificação é uma doutrina bíblica imutá-
vel. Comparar Lv 20.26 (no AT) com 1Pe 1.16 
(no NT).
1) Os modernistas é que alteram sempre a 
doutrina da santificação.
2) Em muitos lugares e igrejas, ela é hoje cha-
mada de “fanatismo”.
3) Considerar as inúmeras “Leis da Separação” 
nos dois livros do Santuário (Êxodo e Leví-
tico), as quais ensinam primordialmente a 
santificação.
m. A santificação é requisito indispensável em 
nós para a vinda do Senhor (Mt 5.8; Ef 5.27; 
Hb 12.14; 2Pe 3.14).
n. Ideias errôneas sobre a santificação, isto é, o 
que não é a santificação.
1) Exterioridades não são a santificação 
(1Sm 16.7; Mt 23.25-28; 2Tm 3.5). Exterio-
ridade é apenas falsa santidade; é santimô-
nia. É o caso dos fariseus de Mt 23. A real 
santificação opera em nós partindo do ho-
mem interior (1Ts 5.23).
2) O batismo com o Espírito Santo não é a 
santificação como processo (cf. At 1.8).
3) Os dons do Espírito Santo não são a san-
tificação como processo (1Co 12.31; 14.3).
4) A eleição divina não exime o crente da 
santificação (Ef 1.4; 2Ts 2.13). (Quanto à 
eleição e predestinação do crente, estudar 
cuidadosamente Jo 15.4; Cl 1.21-23; Hb 
3.14; 5.9. Ilustração prática: 1Ts 1.4-10.)
5) O falso ensino da Igreja Romana sobre 
“santo”.
6) O falso ensino da santidade e santificação 
perfeitas aqui. Considerar os textos a se-
guir:
• Rm 6.11 – “Considerai-vos como mortos 
para o pecado”. Isto é, nesta vida, o pe-
cado não é erradicado dentro do crente. 
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SalmoS 123 22
4 aonde sobem as tribos, as tribos do Se-
nhor, como testemunho de Israel, para darem 
90graças ao nome do Senhor,
5 pois ali estão os tronos do juízo, os tronos 
da casa de Davi.
6 Orai pela paz de Jerusalém! Prosperarão 
aqueles que te amam.
7 Haja paz dentro de teus muros e prospe-
ridade dentro dos teus palácios.
8 Por causa dos meus irmãos e amigos, direi: 
haja paz em ti!
9 Por causa da Casa do Senhor, nosso Deus, 
buscarei o teu bem.
A oração do crente desprezado
91Cântico dos degraus
123Para ti, que habitas nos céus, le-
vanto os meus olhos.
2 Eis que, como os olhos dos servos atentam 
para as mãos do seu senhor, e os olhos da 
serva, para as mãos de sua senhora, assim os 
nossos olhos atentam para o Senhor, nosso 
Deus, até que tenha piedade de nós.
3 Tem piedade de nós, ó Senhor, tem pie-
dade de nós, pois estamos assaz fartos de 
desprezo.
4 A nossa alma está sobremodo farta da zom-
baria daqueles que estão à sua vontade e do 
desprezo dos soberbos.
Só Deus pode livrar o seu povo
92Cântico dos degraus, de Davi
124Se não fora o Senhor, que esteve ao 
nosso lado, ora, diga Israel:
2 Se nãofora o Senhor, que esteve ao nosso 
lado, quando os homens se levantaram contra 
nós,
3 eles, então, nos teriam engolido vivos, 
quando a sua ira se acendeu contra nós;
4 então, as águas teriam trasbordado sobre 
nós, e a corrente teria passado sobre a nossa 
alma;
5 então, as águas altivas teriam passado 
sobre a nossa alma.
6 Bendito seja o Senhor, que não nos deu 
por presa aos seus dentes.
7 A nossa alma escapou, como um pássaro 
do laço dos passarinheiros; o laço quebrou-se, 
e nós escapamos.
8 O nosso socorro está em o nome do Se-
nhor, que fez o céu e a terra.
A segurança daquele que confia em Deus
93Cântico dos degraus
125Os que confiam no Senhor serão 
como o monte Sião, que não se 
abala, mas permanece para sempre.
2 Como estão os montes à roda de Jeru-
salém, assim o Senhor está em volta do seu 
povo, desde agora e para sempre.
3 Porque o cetro da impiedade não perma-
necerá asobre a sorte dos justos, para que o 
justo não estenda as mãos à iniquidade.
4 Faze bem, ó Senhor, aos bons e aos que 
são retos de coração.
5 Quanto àqueles que se desviam para os 
seus caminhos tortuosos, levá-los-á o Senhor 
com os que praticam ba maldade; paz haverá 
sobre Israel.
Deus é louvado porque retirou do cativeiro 
o seu povo
94Cântico dos degraus
126Quando o Senhor 95trouxe do cati-
veiro os que voltaram a Sião, está-
vamos como os que sonham.
2 Então, a nossa boca se encheu de riso, e 
a nossa língua, de cânticos; então, se dizia 
entre as nações: Grandes coisas fez o Senhor 
a estes.
3 Grandes coisas fez o Senhor por nós, e, por 
isso, estamos alegres.
4 Faze-nos regressar outra vez do cativeiro, 
Senhor, como as correntes do Sul.
90122.4 ou louvores 91123, título ou Cântico gradual 92124, título ou Cântico gradual 93125, título ou Cântico gradual a125.3 Is 14.5 b125.5 
Gl 6.16 94126, título ou Cântico gradual 95126.1 Hebr. tornou o cativeiro de Sião 
A família e o templo
Sl 122.1; 27.4; 55.14; 128.3; Lc 2.41; At 5.42; Hb 10.25
Sl 27.4 – “aprender no seu templo”
Sl 122.1 – “Alegrei-me quando me disseram: Va-
mos à Casa do Senhor!”
Sl 128.3 – a família toda
Lc 2.41 – a casa do Senhor, em Jerusalém
At 5.42 – “no templo e nas casas”
Rm 16.5; 1Co 16.19; Cl 4.15; Fm 2 – uma igreja em 
casa
Hb 10.25 – “não deixando a nossa congregação”
At 12.12; 16.31; Dt 29.18 (família); 2Tm 1.5; Jr 31.1 
(gerações); Sl 55.14 (“íamos com a multidão à 
Casa de Deus”)
Sample_BEAG.indd 22Sample_BEAG.indd 22 30/12/2020 09:06:4030/12/2020 09:06:40
23 SalmoS 150
Os fiéis louvam a seu Deus com cânticos e 
instrumentos de música
149118Louvai ao Senhor! aCantai ao 
Senhor um cântico novo e o seu 
louvor, na congregação dos santos.
2 Alegre-se Israel naquele que o fez, regozi-
jem-se os filhos de Sião no seu Rei.
3 Louvem o seu nome com 119flauta, can-
tem-lhe o seu louvor com adufe e harpa.
4 Porque o Senhor se agrada do seu povo; ele 
adornará os mansos com a salvação.
5 Exultem os santos na glória, cantem de 
alegria no seu leito.
6 Estejam na sua garganta os altos louvores 
de Deus be espada de dois fios, nas suas mãos,
7 para tomarem vingança das nações e 
darem repreensões aos povos,
8 para prenderem os seus reis com cadeias 
e os seus nobres, com grilhões de ferro;
118149.1 Hebr. Aleluia a149.1 Is 42.10 119149.3 ou dança b149.6 Hb 4.12; Ap 1.16 120150.1 Hebr. Aleluia a150.2 Dt 3.24 121150.4 ou dança 
b150.5 1Cr 15.16,19,28 122150.6 Hebr. a Jah
9 para fazerem neles o juízo escrito; esta 
honra, tê-la-ão todos os santos. Louvai ao 
Senhor!
O salmista exorta toda criatura a louvar ao 
Senhor
150120Louvai ao Senhor! Louvai a Deus 
no seu santuário; louvai-o no firma-
mento do seu poder.
2 Louvai-o pelos seus atos poderosos; lou-
vai-o aconforme a excelência da sua grandeza.
3 Louvai-o com o som de trombeta; louvai-o 
com o saltério e a harpa.
4 Louvai-o com o adufe e a 121flauta; louvai-o 
com instrumento de cordas e com flautas.
5 Louvai-o bcom os címbalos sonoros; lou-
vai-o com címbalos altissonantes.
6 Tudo quanto tem fôlego louve 122ao Senhor. 
Louvai ao Senhor! 
As coisas mais importantes da vida
Sl 73.25; 119.11,174; Hb 10.19
As quatro coisas mais importantes da vida:
1. Uma coisa para ser possuída por nós.
O que você mais deseja possuir agora? O Se-
nhor, Sl 73.25 (nossa possessão).
2. Uma coisa para ser guardada por nós.
O que você mais precisa guardar agora? A Palavra 
de Deus, Sl 119.11.
3. Uma coisa para ser desejada por nós.
O que você mais deseja agora? A salvação, Sl 119.174.
4. Uma coisa para ser conduzida por nós.
O que você mais deseja levar consigo agora? O 
sangue de Jesus, Hb 10.19.
Aniversário – textos apropriados
Sl 90.12
Nm 6.23-27; Sl 16.1-8; 18.1-2; 90.9-10; 91.10-16; 100; 
119.11-16; Ec 9.8; 11.9-10; 12.1; Is 30.21; At 17.24-25; 
Ef 6.1-2; Fp 4.4-8; 1Ts 5.16-23
Adoração a Deus
Sl 95.6; Mt 2.11
1. Adoremos.
1.1. É entrega de tudo; entrega total.
1.2. Rendição.
1.3. Entrega como oferenda.
2. Prostremo-nos.
2.1. É submissão, e não simples obediência.
3. Ajoelhemo-nos.
3.1. É humildade (vem de humus, “pó da 
terra”).
3.2. “Trazei oferendas”, Sl 96.8.
O nome do Senhor há de ser exaltado
Sl 148.13
1. O nome do Senhor há de ser exaltado.
2. A força do Senhor há de ser exaltada.
3. O reino do Senhor há de ser exaltado.
4. A glória do Senhor há de ser exaltada.
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mateuS 1 24
14 e Azor gerou a Sadoque, e Sadoque gerou 
a Aquim, e Aquim gerou a Eliúde,
15 e Eliúde gerou a Eleazar, e Eleazar gerou 
a Matã, e Matã gerou a Jacó,
16 e Jacó gerou a José, marido de Maria, 
da qual nasceu JeSuS, que se chama o Cristo.
17 De sorte que todas as gerações, desde 
Abraão até Davi, são catorze gerações; e, desde 
Davi até a deportação para a Babilônia, catorze 
gerações; e, desde a deportação para a Babi-
lônia até Cristo, catorze gerações.
1O nascimento de Jesus Cristo
18 Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi 
assim: Estando pMaria, sua mãe, desposada 
com José, antes de se ajuntarem, qachou-se 
ter concebido do Espírito Santo.
19 Então, José, seu marido, como era justo 
re a não queria infamar, intentou deixá-la se-
cretamente.
20 E, projetando ele isso, eis que, em sonho, 
lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: 
José, filho de Davi, não temas receber a Maria, 
tua mulher, porque so que nela está gerado é 
do Espírito Santo.
21 E ela dará à luz um filho, te lhe porás o 
nome de JeSuS, uporque ele salvará o seu povo 
dos seus pecados.
22 Tudo isso aconteceu para que se cum-
prisse o que foi dito da parte do Senhor pelo 
profeta, que diz:
23 Eis que va virgem conceberá e dará à luz 
um filho, e ele será chamado pelo nome de 
emanuel. (emanuel traduzido é: Deus conosco).
24 E José, despertando do sonho, fez como 
o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu a 
sua mulher,
25 e não a conheceu até que deu à luz seu 
filho, wo primogênito; e pôs-lhe o nome de JeSuS.
2Os magos do Oriente
2E, tendo nascido Jesus em aBelém da Ju-
deia, no tempo do rei Herodes, eis que uns 
magos vieram do Oriente a Jerusalém,
2 e perguntaram: bOnde está aquele que é 
nascido rei dos judeus? Porque vimos a sua 
estrela no Oriente e viemos a adorá-lo.
3 E o rei Herodes, ouvindo isso, pertur-
bou-se, e toda a Jerusalém, com ele.
4 E, congregados todos os príncipes dos sa-
cerdotes ce os escribas do povo, perguntou-
-lhes onde havia de nascer o Cristo.
5 E eles lhe disseram: Em Belém da Judeia, 
porque assim está escrito pelo profeta:
6 E tu, Belém, dterra de Judá, de modo ne-
nhum és a menor entre 3as capitais de Judá, 
porque de ti sairá o 4Guia que há de apascentar 
eo meu povo de Israel.
11.18, título Quase cinco anos antes do ano Domini p1.18 Lc 1.27 q1.18 Lc 1.35 r1.19 Dt 24.1 s1.20 Lc 1.35 t1.21 Lc 1.31 u1.21 At 4.12; 
5.31; 13.23,38 v1.23 Is 7.14 w1.25 Êx 13.2; Lc 2.7,21 22, título Quatro anos antes do ano Domini a2.1 Lc 2.4,6-7; Gn 10.30; 25.6; 1Rs 4.30 
b2.2 Lc 2.11; Nm 24.17; Is 60.3 c2.4 2Cr 36.14; 34.13; Ml 2.7 d2.6 Mq 5.2; Jo 7.42 32.6ou príncipes 42.6 ou Governador e2.6 Ap 2.27 
A genealogia de Jesus
Mt 1.1; Lc 3
A genealogia apresentada por Mateus é, sem dúvida, a 
de José, esposo de Maria, pois 1.15 diz que Jacó gerou 
José.
A genealogia apresentada por Lucas (cap. 3) é, sem 
dúvida, a de Maria, pois 3.23 diz que José era filho de 
Heli. Ora, vigendo o costume hebreu, o genro era cha-
mado filho. José sendo chamado filho de Heli, significa 
que Heli era pai de Maria.
Indignos e rejeitados
Mt 1.5
1.3 – Tamar – uma mulher suspeita na linhagem do Mes-
sias! (Gn 38.16ss; Mt 21.31).
1.5 – Raabe – era prostituta (Js 2.1; Hb 12.31); cana-
neia, isto é, do povo maldito (Gn 9.25-27).
1.5 – Rute – era moabita, isto é, descendente da união 
incestuosa entre Ló e suas filhas (Gn 16.36-37).
1.3 – Farez ou Perez – foi nascido em pecado (Gn 38.29).
1.6 – Salomão – foi nascido em pecado (filho de Ba-
te-Seba; 2Sm 12.24).
Toda essa gente figura na genealogia de Jesus. Isso 
revela a grandiosidade da salvação por Cristo para todos, 
até os mais indignos e rejeitados.
E quem é digno?
Maria desposada com José
Mt 1.18
Na linguagem do Antigo Testamento, o termo significa 
noivos, conforme vemos em Dt 20.7; 22.23-24. Naqueles 
tempos, em Israel, o noivado era seriíssimo. E de fato o 
é. Os noivos tinham responsabilidade como se fossem 
casados! Em suma: Em Israel, o noivado era o primeiro 
ato do casamento. Nessa ocasião, o noivo entregava à 
noiva o contrato do casamento, ou uma moeda inscrita: 
“Consagrada a mim”.
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25 mateuS 1
o naScimento de JeSuS, o SalVador do mundoo naScimento de JeSuS, o SalVador do mundo
Mt 1.18-25; Lc 2.1,4-17
INTRODUÇÃO
O maior de todos os eventos da história é, sem dúvi-
da, o nascimento de Cristo, o Salvador. Jesus é mara-
vilhoso até no que se refere ao andar do tempo. Ele 
veio a este mundo cercado de humildade, de uma 
família pobre, numa cidade pequena. Mas seu nasci-
mento é lembrado e comemorado através de toda 
humanidade.
I. A PREPARAÇÃO DO NASCIMENTO DE JESUS
1. Um longo período de paz. O “mundo” a que se re-
fere Lc 2.1 era o império romano. Ele conquistara 
povos e nações, estabelecera legiões de soldados 
através do seu vasto território, e mantinha a paz 
pelo seu poderio: a famosa Pax Romana.
O surgimento do próprio Império Romano nesse 
tempo, fazia parte do plano de Deus. César Augus-
to (v. 1) foi o primeiro imperador romano.
2. Uma língua mundial. O mundo tinha importantes 
idiomas naquele tempo, como o hebraico, nos 
textos bíblicos e no culto a Deus; o latim, no co-
mércio, nas armas e na justiça; mas o grego era a 
língua mundial preferida na comunicação entre os 
povos e na cultura. É tanto que na cruz de Jesus, a 
primeira das três línguas mencionadas é a grega 
(Lc 23.38). As boas-novas do nascimento do Salva-
dor do mundo precisavam chegar depressa em 
toda parte.
3. Uma rede de boas estradas. Ainda hoje trechos 
dessas estradas podem ser vistos, como cortes, 
pontes e aterros, nas terras do antigo Império Ro-
mano, principalmente na Europa meridional. Eram 
estradas para deslocamento rápido de tropas, cor-
reio do império e caravanas comerciais. Isso tam-
bém seria preciso, para logo mais os mensageiros 
do Senhor levarem as boas-novas do evangelho 
para toda a parte.
4. As vias marítimas desimpedidas. Roma procurou 
varrer do mar Mediterrâneo os piratas da época. As 
extensas viagens e grandes cargas serviam-se do 
mar. Os romanos chamavam aquele mar de Mare 
Nostrum (Nosso Mar). Navios estranhos tiveram 
que submeter-se às leis marítimas romanas, e hou-
ve paz também nos mares do império. Os missioná-
rios da Igreja primitiva não tiveram difi culdade de 
singrar os mares, levando o evangelho por toda 
parte.
II. O NASCIMENTO MIRACULOSO DE JESUS
1. Deus controla a História (Lc 2.6). “Estando eles ali, 
se cumpriram os dias em que ela havia de dar à luz”. 
Tratava-se da cidade de Belém, onde o Messias de-
veria nascer, segundo as profecias. Nenhuma lei 
mosaica ou romana exigia que Maria viajasse na-
quele estado fi nal de gravidez. Deve ter sido muito 
difícil para aquela futura mãe, a viagem de uns 115 
km naqueles tempos! Mas ela foi sem protestar. Isso 
nos ensina três grandes lições: (a) O nosso descon-
forto, inclusive em momentos bastantes impró-
prios, pode ser parte do plano de Deus; (b) Para que 
a Palavra de Deus se cumpra em nossa vida e minis-
tério, temos uma parte a desempenhar. O nasci-
mento de Jesus deveria acontecer em Belém de Judá 
(Mq 5.2); (c) Devemos fazer as coisas do Senhor sem 
reclamar e sem exigências infantis e egoístas.
2. O nascimento miraculoso (v. 7). “E deu à luz o seu 
fi lho primogênito”. Deus cumpriu o seu propósito 
através de um imperador romano (vv. 1-5). Estava 
nos dias em que Jesus deveria nascer em Belém. 
Entretanto, seus pais moravam em Nazaré, muito 
distante. Mas a Palavra de Deus é fi el e o menino 
nasceu em Belém, segundo as profecias (Mq 5.2; Is 
11.1; Jr 33.11). Tudo em Jesus foi miraculoso: seu 
nascimento, sua vida, seu ministério, sua morte, sua 
ressurreição e sua ascensão.
3. A humildade do Salvador (v. 7). “Deitou-o numa
manjedoura, porque não havia lugar para eles na 
estalagem”. Estava predito que Jesus viria ao mun-
do como pobre (Zc 9.9). Certa vez Ele disse a um 
escriba: “o Filho do Homem não tem onde reclinar 
a cabeça” (Lc 9.58). A manjedoura era a cocheira 
onde os animais comiam. Nesta sua humildade e 
pobreza, o nosso Salvador identifi cou-se com os 
pobres e necessitados.
III. O ANÚNCIO DO NASCIMENTO DE JESUS
1. Revelado por um anjo (Lc 2.9). Não foi um anjo 
qualquer, mas um “anjo do Senhor”. Certamente, 
trata-se do anjo Gabriel, o mesmo que anunciou o 
seu nascimento (Lc 1.26) e também o guardou como 
recém-nascido. A linguagem deste anjo, no versícu-
lo 12, é a de quem está montando guarda ao meni-
no. Deve ser o mesmo anjo glorioso que tranquili-
zou José sobre a conceição de Maria (Mt 1.20-24), 
conduziu a fuga da sagrada família para o Egito (Mt 
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2.13,19-20), e também anunciou o nascimento do 
precursor de Jesus: João Batista (Lc 1.11-19). A 
mensagem do anjo foi clara e precisa: “pois, na 
cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que 
é Cristo, o Senhor” (v. 11).
2. Revelado pela glória divina (v. 9). “A glória do Se-
nhor os cercou de resplendor”. Ele é o Rei da glória 
(Sl 24). A mesma glória visível que pairava sobre o 
tabernáculo no deserto (Êx 40.34) e que pousou so-
bre Jesus no monte da Transfi guração (Lc 9.29-32), 
e o envolverá na sua vinda (Mt 25.31). Que a glória 
do Natal de Cristo sempre nos alcance e nos trans-
forme segundo a imagem de Deus.
3. Revelado aos pastores no campo (v. 8). Eram ho-
mens simples e humildes, homens do campo, distan-
tes da cidade, ligados às suas ovelhas. Não foi aos 
grandes deste mundo a quem Deus anunciou o nas-
cimento do seu Filho, mas aos pequenos, que certa-
mente aguardavam a redenção de Israel. Através da 
natureza, contemplamos as obras do Criador, o que 
nos torna receptivos à mensagem do Senhor. O Natal 
de Jesus é uma época muito apropriada para refl e-
xão e meditação espiritual diante de Deus, sobre tudo 
o que fez Ele por nós, dando-nos o seu fi lho Jesus 
para nos salvar da perdição eterna. Ver Lc 10.21.
4. Revelado para todo o povo (v. 10). “Novas de 
grande alegria, que será para todo o povo”. Estas 
são as boas-novas do Natal de Jesus, que ecoa para 
todo o ser humano. Uma ilustração disso temos nos 
participantes daquele primeiro Natal, a saber: (a) As 
crianças, porque Jesus ali estava como criança; (b) 
Os pais, representados por José e Maria; (c) Os che-
fes e líderes, representados pelos príncipes dos sa-
cerdotes, Herodes e César, que aparecem mencio-
nados no Natal de Jesus; (d) Os iletrados e humil-
des, vistos nos pastores, no campo, naquela noite; 
(e) Os sábios e ricos, representados pelos magos 
que mais tarde vieramadorar o Redentor; (f ) Os an-
ciãos, representados por Simeão e Ana, também 
relacionados com o nascimento de Jesus. Todos são 
chamados para saudá-lo como o nosso poderoso 
Redentor, aceitá-lo como nosso único Salvador, e 
servi-lo como nosso glorioso Senhor.
5. Revelado com adoração angelical (vv. 13-14). 
“Uma multidão dos exércitos celestiais, louvando a 
Deus”. Antes, o anjo do Senhor, como um arauto, anun-
ciou o nascimento do Senhor. Agora, esse mesmo gran-
dioso anjo lidera uma multidão dos exércitos celestiais 
que veio das alturas para recepcionar o Salvador re-
cém-nascido. Ali estava Jesus deitado na manjedou-
ra, por sua mãe, porque não havia lugar para Ele na 
hospedaria. Um paradoxo da parte do homem! O 
Messias prometido há milênios não foi lembrado no 
seu nascimento. Aquele que era aguardado por todos 
não teve recepção. Aquele que era tão desejado não 
recebeu uma visita ao nascer. O versículo 14 ensina-
-nos como celebrar o verdadeiro Natal de Jesus: (a) 
“Glória a Deus nas alturas”. Glorifi car ao Senhor pelo 
seu dom inefável: Cristo. O Natal deve ser uma época 
de abundante e espontâneo louvor, em gratidão ao 
Criador. (b) “Paz na terra”. Desfrutar a paz que Jesus 
confere. Ele disse: “a minha paz vos dou” (Jo 14.27). 
Essa paz vem pela reconciliação com Deus. É a paz 
com Deus (Rm 5.1). Ela também vem pela nossa comu-
nhão com Deus. É a paz de Deus (Fp 4.7). (c) “Boa von-
tade para com os homens”. É uma afi rmação da atitude 
de Deus para com o gênero humano, isto é, Deus quer 
que todos se salvem. O Natal deve ser também uma 
proclamação da salvação.
IV. A OBEDIÊNCIA DOS PASTORES
1. Eles creram na mensagem dos anjos (Lc 2.15). 
“Vamos, pois, até Belém”. Que bênção não seria se 
o povo hoje cresse nessa maravilhosa mensagem 
do Natal de Jesus!
2. Eles logo obedeceram à mensagem (v. 16). “E fo-
ram apressadamente”. A fé genuína apressa-se em 
obedecer a Deus (Rm 1.5).
3. Eles viram, quando obedeceram. O mundo diz: 
“Se veres, crerás”; mas a fé genuína afi rma: “Se cre-
res, verás”. Eles creram, obedeceram e então viram 
o Salvador recém-nascido.
4. Eles voltaram para seu trabalho (v. 20). A obe-
diência, que vem da fé em Deus, é prudente e res-
ponsável.
CONCLUSÃO
A celebração do primeiro Natal da História, como acon-
teceu. Seus participantes: pastores de ovelhas (Lc 2.8). 
Seu auditório: o campo aberto (v. 8). Seu horário: era 
noite (v. 8). Sua iluminação: a luz celestial da glória do 
Senhor (v. 9). Sua mensagem: o nascimento do Salvador 
(v. 11). Seu coral: constituído de anjos (v. 13). Seu púlpi-
to: o fi rmamento divinamente iluminado (vv. 13-14).
7 Então, Herodes, chamando secretamente 
os magos, inquiriu exatamente deles acerca
do tempo em que a estrela lhes aparecera.
8 E, enviando-os a Belém, disse: Ide, e per-
guntai diligentemente pelo menino, e, quando 
o achardes, participai-mo, para que também 
eu vá e o adore.
9 E, tendo eles ouvido o rei, partiram; e eis 
que a estrela que tinham visto no Oriente ia 
adiante deles, até que, chegando, se deteve 
sobre o lugar onde estava o menino.
10 E, vendo eles a estrela, alegraram-se 
muito com grande júbilo.
11 E, entrando na casa, acharam o menino 
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27 mateuS 2
Os magos e o Natal de Jesus
Mt 2.1; Dn 1.20; 2.2,48; 4.9; 5.11
A. Origem da palavra
1. “Magos”, em Mt 2.1, vem do gr. magoi, vocábulo 
de origem persa que denota uma casta de sábios 
sacerdotes que, na Pérsia antiga e depois na Mé-
dia, estudavam as estrelas.
2. A palavra, em persa, vem de magain, nome da 
religião dessa casta sacerdotal.
3. Daniel foi feito chefe desses sábios sacerdotes; 
ver Dn 2.2,48; 4.9; 5.11; 1.20.
B. A quantidade de magos que adoraram o meni-
no Jesus, Mt 2.1-11
Sobre se foram três os magos que vieram adorar o 
menino Jesus, a Bíblia não fornece o total dos magos. 
Ela não afirma que eles eram reis, não dá os seus nomes, 
nem descreve suas raças e cores. Tudo isso são invencio-
nices e tradições sem fundamento bíblico (Mt 2.1-11).
C. Por que os magos eram “sábios”?, Mt 2.1-12
Você busca o saber? Milhões estão estudando, trei-
nando, atualizando-se, de dia e de noite, no país e fora 
dele, para melhorarem de vida etc. Cf. o prejuízo e con-
sequência da ignorância sob todas as suas formas, do 
dessaber, da imperícia, do analfabetismo.
Os magos eram “sábios”, mas não sabiam onde es-
tava o recém-nascido. Eis por que:
1. Sua pergunta foi sábia, v. 2: “Onde está aquele 
[...]?”
a. Quais as principais perguntas da sua vida?
b. Do seu futuro?
c. É Cristo a sua primeira e principal pergunta?
d. Se não, você é sábio?
2. Sua busca foi sábia, v. 2: “Onde está aquele [...]?”
a. Quem você procura, busca?
b. É Cristo primeiramente?
c. Se não, você é sábio segundo a Palavra de 
Deus? (1Co 1.24b)
3. Sua visão foi sábia, v. 2: “Porque vimos a sua 
estrela no Oriente”.
a. Você vê somente as coisas materiais?
b. O que você vê? Em que consiste a sua “visão”?
c. É Cristo primeiramente?
d. Se não, você é sábio segundo Deus?
4. Seus motivos foram sábios, v. 2: “viemos a 
adorá-lo”.
a. O que você veio fazer aqui?
b. O que o motiva na vida – é Cristo primeira-
mente?
c. Se não, você é um sábio ou ignorante?
d. O que você adora; quem adora?
5. Seu achado foi sábio, v. 11: “acharam o meni-
no”.
a. Você já o achou? Já o encontrou?
b. Ele é o maior de todos os achados.
c. Se ainda não o achou, você é um sábio?
d. O que você tem achado na vida? Grandes coi-
sas?
e. Certamente, mas nada se iguala a Ele.
6. Suas dádivas foram sábias, v. 11: “ofertaram 
dádivas”.
a. O que você dará a Cristo hoje? Dará o seu me-
lhor?
b. Ele deu-se inteiramente por nós, sem reser-
vas.
c. Dará a sua vida? Cultura? Talentos? Tempo? 
Finanças? Bens? Entregará tudo?
d. Consagrará a sua vida e tudo o que tem (1Rs 
20.4; 2Sm 19.38).
7. Sua decisão foi sábia, v. 12: “partiram para a sua 
terra por outro caminho”, conforme a revelação 
divina recebida (v. 12).
a. Quem é o seu “senhor”? A quem você obe-
dece?
b. Vícios, apetites, o “eu”, o mundo, o Diabo?
c. Quem manda na sua vida?
d. Volte hoje por “outro” caminho – Jesus! (Jo 
14.6).
e. A desobediência consciente é fatal e embota 
a consciência, sufocando-a.
f. Quem acha a Cristo não continua no mesmo 
caminho em que estava.
g. Você é um sábio? Imagine um cego guiando 
outro cego em uma estrada. Jesus declarou: 
“quem me segue não andará em trevas, mas 
terá a luz da vida” (para guiá-lo).
h. Quem é sábio aos olhos de Deus busca pri-
meiramente a Cristo (v. 2).
D. A pergunta dos magos no Natal de Jesus, Mt 2.1-2
“Onde está aquele que é nascido rei dos judeus?”, 
Mt 2.2. Onde está Jesus agora?
1. Para muitos, Jesus continua na manjedoura (Lc 
2.7). É o Natal eterno de Jesus (!)
2. Para muitos, Jesus continua na cruz crucificado 
(Jo 19.17-20).
3. Para muitos, Jesus existe apenas na história: Im-
pério Romano; livros; peças teatrais; filmes; escri-
tores seculares etc.
4. Para muitos, Jesus está apenas nos quadros pin-
tados; desenhos; figuras; imagens; esculturas.
5. Para muitos, Jesus está tão somente no trono ce-
lestial.
a. É o deísmo.
b. Hb 1.3; 10.12; 12.2.
c. Não se lembram da sua “mirra” (Mt 2.11).
6. Para muitos, Jesus vive e reina soberano em seus 
corações, em toda a sua vida.
a. É o teísmo.
b. Mt 18.20; 28.20; Ef 3.17.
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 I. TEXTOS-CHAVES
At 8.30-31 – “E, correndo Filipe, ouviu que lia o profeta Isaías e disse: Entendes tu o que lês? E 
ele disse: Como poderei entender, se alguém me não ensinar? E rogou a Filipe que subisse e com 
ele se assentasse”.
2Pe 3.16 – “falando disto, como em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de 
entender, que os indoutos e inconstantes torcem e igualmente as outras Escrituras, para sua 
própria perdição”.
 II. INTRODUÇÃO
A. A exegese é uma das primeiras ciências bíblicas que o expositor da Palavra de Deus deve 
conhecer. A exegese é uma ciência gêmea dahermenêutica. Elas se completam, uma vez 
que uma depende da outra, sabendo-se que a exegese é precedida da hermenêutica.
B. Hermenêutica é o conjunto de leis e princípios de interpretação e explanação do texto bí-
blico.
C. Exegese
1. É o estudo do sentido do texto bíblico. Portanto, lida com as línguas originais da Bíblia, 
principalmente no que concerne a:
i. Morfologia. A estrutura da língua bíblica em estudo.
ii. Lexicografia. O sentido das palavras isoladas do texto bíblico em estudo.
iii. Sintaxe. As diferentes funções das palavras bíblicas, quando combinadas no discurso.
2. O vocábulo exegese (literalmente “sacar”) significa “extrair”, “traduzir”, “narrar”, “inter-
pretar”.
3. É com este último sentido que o termo é mais usado em teologia.
4. Damos a seguir noções elementares de exegese e hermenêutica no campo bíblico.
 III. EXEGESE BÍBLICA
A. Noções elementares de exegese bíblica. A exegese lida com o sentido original do texto bí-
blico, este considerado como mensagem divina para o homem; como sema.
B. O termo exegese significa “tradução”, “extração”, “narração” (sempre com a ideia de “sacar”).
C. A exegese bíblica procura responder à pergunta do estudante da Bíblia: “O que significa este 
texto bíblico no original?” Em outras palavras: “Qual o sentido do texto?”
D. O sentido original do texto bíblico envolve inicialmente quatro coisas:
1. O idioma original do texto bíblico.
e x e G e S e B í B l i c a
Sumário
 I. Textos-chaves
 II. Introdução
 III. Exegese bíblica
 IV. Hermenêutica
 V. Alguns princípios de hermenêutica
 VI. Alguns princípios de exegese bíblica
 VII. Erros de interpretação da Bíblia
 VIII. Ferramentas de trabalho do exegeta
 IX. A primeira tarefa do intérprete
 X. Exemplário prático de exegese
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 I. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
A. As dificuldades da Bíblia situam-se no campo da hermenêutica sagrada.
B. Hermenêutica é o estudo das leis e princípios de interpretação das Sagradas Escrituras para 
encontrarmos os sentidos do texto bíblico.
C. O termo hermenêutica significa, literalmente, “interpretar”, deriva-se do vocábulo grego “Her-
mes”, um dos chamados deuses da antiga mitologia grega, porta-voz dos deuses e protetor 
dos viajantes e mercadores.
D. Em latim, Hermes corresponde a Mercúrio, vocábulo de origem latina, derivado de merx = 
mercado, comércio, o qual aparece em At 14.12, ligado ao evento ocorrido em Listra, na Ásia 
Menor, quando os habitantes dessa cidade, vendo um milagre operado por meio de Paulo, 
julgaram-no deus, chamando-o de “Mercúrio”.
E. Na mitologia grega, Mercúrio era filho de Júpiter, também mencionado em At 14.12, o 
qual era chefe dos deuses no panteão Olímpico (Júpiter corresponde ao deus grego 
Zeus).
F. Passagens históricas da Bíblia, como At 14.12, precisam ser encaradas no contexto histórico 
da sua época.
G. A Bíblia foi tecida no tear da história e não pode ser realmente compreendida, se o leitor 
ignorar os acontecimentos e as circunstâncias que a cercam, como, por exemplo, a igreja 
primitiva e seu lugar no mundo greco-romano.
 II. REQUISITOS PARA O PROGRESSO NO CONHECIMENTO DAS SAGRADAS ESCRITURAS
Antes de abordarmos o campo das dificuldades bíblicas, vejamos alguns assuntos prioritários 
que devem preceder essa abordagem. Um deles é o dos requisitos para o progresso no conhe-
cimento das Sagradas Escrituras.
P o n t o S d i f í c e i S d a B í B l i a
Sumário
 I. Considerações preliminares
 II. Requisitos para o progresso no 
conhecimento das Sagradas Escrituras
 III. Regras para eliminação de dificuldades 
bíblicas
 IV. O perigo do intelectualismo
 V. Dificuldades da Bíblia
A. Dificuldades linguísticas
B. Dificuldades geográficas
C. Dificuldades antropológicas
D. Dificuldades de compreensão
E. Dificuldades cronológicas
F. Dificuldades imaginárias e preconceituosas
G. Aparentes contradições
H. Dificuldades reais da própria Bíblia
I. Dificuldades científicas da Bíblia
J. Declarações e ensinos sobre Deus 
expressos em linguagem humana
K. Declarações e ensinos sobre o céu e a vida 
futura expressos em linguagem humana
L. Declarações e ensinos que, partindo do 
mundo físico, visam o mundo espiritual
M. Fatos abordados e tratados pela Bíblia 
que só serão conhecidos no futuro
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PontoS difíceiS da BíBlia 30
O plano de Deus para o cristão é que ele, agora salvo, prossiga até o “pleno conhecimento da 
verdade” (1Tm 2.4, ARA). A tragédia é que milhões de cristãos estacionam após o primeiro pas-
so na vida cristã, o que infalivelmente resulta no seu nanismo espiritual.
Alguns requisitos ou fatores de progresso no conhecimento da Palavra de Deus são os que pas-
samos a considerar:
A. A espiritualidade do cristão (1Co 2.15).
1. É o cultivo da vida espiritual profunda.
2. Essa espiritualidade fundamenta-se em um profundo amor pela Palavra de Deus (Dt 6.6b). 
Considerar aí o termo afetivo “coração”.
B. A operação do Espírito Santo no cristão (Jo 14.26; 16.13).
C. A oração constante do cristão (Tg 1.5).
D. O ministério de ensino de mestres cristãos (Ef 4.11).
Deus tem, na sua Igreja, pessoas com o dom e o ministério de ensinar a sua Palavra.
E. Livros apropriados (2Tm 4.13).
Livros de cultura bíblica e secular.
F. O domínio da língua materna.
Como poderá entender o sentido do texto bíblico, se não entender antes o que diz o texto 
em sua língua materna?
G. O conhecimento das línguas originais da Bíblia.
H. O conhecimento de hermenêutica sagrada.
 III. REGRAS PARA ELIMINAÇÃO DE DIFICULDADES BÍBLICAS
Esse é outro assunto prioritário em relação às dificuldades da Bíblia. Seguem-se algumas regras 
simples, postas em prática pelo autor, no estudo da Bíblia, anos a fio:
A. Leitura simples, mas contínua, de toda a Bíblia.
A leitura seguida e completa de toda a Bíblia é a única maneira de conhecer toda a verda-
de sobre um assunto que queremos conhecer. Por que é preciso ler toda a Bíblia, nesse 
caso? Porque a revelação divina através da Bíblia é progressiva. Isto é, nada é dito de uma 
vez, nem uma vez por todas. Um assunto inicia em Gênesis e termina no Apocalipse, por 
exemplo.
B. O contexto bíblico.
Considerar sempre o contexto do que estiver lendo. Destacar textos bíblicos, isolar ideias, 
enquadrar em um tema geral ensinos de uma só parte da Bíblia – tudo isso significa cair em 
grave erro.
1. O contexto geral da Bíblia. Ou seja, a analogia geral da Bíblia é um fato. Em outras pala-
vras: nela não há contradições.
2. O contexto imediato da Bíblia. Pode ser anterior ou posterior ao texto escolhido para 
leitura ou estudo.
3. O contexto remoto da Bíblia. É o que fica a longa distância do texto em consideração, mas 
que com ele faz ligação.
C. Comparar Escritura com Escritura (2Pe 1.20).
Aqui o estudante da Bíblia precisa ter um prévio conhecimento dela e dispor de, pelo menos, 
uma concordância bíblica completa. Isto é, deixe a Bíblia falar por si mesma!
D. Qualificações intelectuais do estudante.
E. Qualificações espirituais do estudante.
Especialmente, humildade e piedade.
F. Os sentidos da Escritura.
No estudo, o estudante da Palavra de Deus deve ter sempre em mente os dois grandes sen-
tidos do texto bíblico:
1. O sentido literal do texto.
2. O sentido figurado do texto.
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