Logo Passei Direto
Buscar

NOVO PITANGUA GEOGRAFIA 4 ANO

User badge image

Enviado por Clemiuza Queiroz Pereira em

páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

ISBN 978-85-16-11088-8
9 7 8 8 5 1 6 1 1 0 8 8 8
C
o
m
p
o
ne
nt
e 
cu
rr
ic
ul
ar
: G
eo
g
ra
fi
a
G
EO
G
R
A
FI
A
4
o
 an
o
Ensino Fundamental 
Anos Iniciais
Componente curricular:
Geografia
GEOGRAFIA
ano4 o 
ano
Rogério Martinez
Wanessa Garcia
Novo 
Pitanguá
g19_4pmg_capa_prof.indd 1 1/20/18 10:36 AM
1a edição
São Paulo, 2017
MANUAL DO PROFESSOR
Ensino Fundamental • Anos Iniciais
4o 
ano
Componente curricular: 
Geografia
GEOGRAFIA
Rogério Martinez
Licenciado e bacharel em Geografia pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR).
Mestre em Educação pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP-SP) - campus Marília.
Professor da rede pública de ensino básico.
Autor de livros didáticos para o ensino básico.
Wanessa Garcia 
Licenciada em Geografia pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR).
Mestra em Educação pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR).
Autora de livros didáticos para o ensino básico.
1_g19_mdn_mp_parte_geral_4pmg_001a013.indd 1 1/19/18 2:03 PM
1 3 5 7 9 10 8 6 4 2
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Todos os direitos reservados
EDITORA MODERNA LTDA.
Rua Padre Adelino, 758 - Belenzinho
São Paulo - SP - Brasil - CEP 03303-904
Vendas e Atendimento: Tel. (0_ _11) 2602-5510
Fax (0_ _11) 2790-1501
www.moderna.com.br
2017
Impresso no Brasil
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) 
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Martinez, Rogério
 Novo Pitanguá : geografia : manual do professor /
Rogério Martinez, Wanessa Garcia. -- 1. ed. --
São Paulo : Moderna, 2017.
 Obra em 5 v. do 1o ao 5o ano.
 Componente curricular: Geografia.
 1. Geografia (Ensino fundamental) I. Garcia,
Wanessa. II. Título 
17-11213 CDD-372.891
Índices para catálogo sistemático:
1. Geografia : Ensino fundamental 372.891
Produção editorial: Scriba Soluções Editoriais
Gerência editorial: Milena Clementin Silva
Edição: Bruna Migotto Barbieri, Erica Mantovani Martins, Érika Fernanda Rodrigues
Gerência de produção: Camila Rumiko Minaki
Projeto gráfico: Marcela Pialarissi, Camila Carmona
Capa: Marcela Pialarissi
 Ilustração: Edson Farias
Gerência de arte: André Leandro Silva
Edição de arte: Ana Elisa Carneiro, Camila Carmona, Rogério Casagrande, Ingridhi Borges
Editoração eletrônica: Luiz Roberto Lúcio Correa
Coordenação de revisão: Ana Lúcia Carvalho e Pereira
Preparação de texto: Luciane Gomide
Revisão: Clara Recht Diament, Fernanda Rizzo Sanchez
Coordenação de pesquisa iconográfica: Alaíde Stein
Pesquisa iconográfica: Tulio Sanches Esteves Pinto
Tratamento de imagens: José Vitor E. Costa
Pré-impressão: Alexandre Petreca, Denise Feitoza Maciel, Everton L. de Oliveira, 
Marcio H. Kamoto, Vitória Sousa
Coordenação de produção industrial: Wendell Monteiro
Impressão e acabamento: 
1_g19_mdn_mp_parte_geral_4pmg_001a013.indd 2 1/19/18 2:03 PM
O conhecimento de Geografia é essencial para a formação de 
cidadãos com uma postura participativa na sociedade, capazes de 
interagir de forma crítica e consciente.
Diante disso, elaboramos esta coleção procurando confeccionar um 
material de apoio que fornece aos professores e aos alunos uma 
abordagem abrangente e integrada dos conteúdos, na qual os alunos 
são agentes participativos do processo de aprendizagem.
Durante o desenvolvimento dos assuntos, procurou-se estabelecer 
relações entre os conteúdos e as situações cotidianas dos alunos, 
respeitando os conhecimentos trazidos por eles, a partir de suas 
vivências. Com isso, os assuntos são desenvolvidos de maneira que o 
aluno seja agente na construção de seu conhecimento e estabeleça 
relações entre esses conhecimentos e seu papel na sociedade.
Diante dessas perspectivas do ensino de Geografia, o professor deixa 
de ser apenas um transmissor de informações e assume um papel ativo, 
orientando os alunos na construção de seus conhecimentos.
Apoiados nessas ideias e com o objetivo de auxiliar os professores em 
seu trabalho em sala de aula, propomos este manual do professor. Nele, 
encontram-se pressupostos teóricos, comentários, sugestões e 
atividades complementares que visam auxiliar o desenvolvimento dos 
conteúdos e atividades propostas em cada volume desta coleção.
APRESENTAÇÃO
1_g19_mdn_mp_parte_geral_4pmg_001a013.indd 3 1/19/18 3:42 PM
SUMÁRIO
Conhecendo a coleção ............... V
Estrutura da coleção ........................................................ V
Estrutura do livro do aluno ............................................. V
Estrutura do manual do professor ................... IX
A Base Nacional 
Comum Curricular (BNCC) .......XI
A estrutura da BNCC .......................................................XI
Competências da BNCC ....................................................XII
Competências gerais ..........................................................XIII
Competências específicas 
de área .......................................................................................................XIV
Competências específicas 
de Ciências Humanas ........................................................XIV
Competências específicas 
de Geografia ...................................................................................... XV
Os objetos de conhecimento e as 
habilidades da BNCC ..........................................................XVI
Tipos de atividades que 
favorecem o trabalho com 
as competências da BNCC ............................ XVI
O trabalho com os Temas 
contemporâneos ...............................................................XIX
Relações entre 
as disciplinas ............................. XX
A prática docente ................... XXI
Procedimentos de pesquisa ...................XXII
Definição do tema ................................................................XXII
Objetivo da pesquisa.......................................................XXII
Cronograma .................................................................................XXIII
Coleta de informações ..............................................XXIII
Análise das informações ........................................XXIII
Produção ..........................................................................................XXIII
Divulgação ....................................................................................XXIV
Espaços não formais 
de aprendizagem ....................................................... XXIV
Procedimentos para visitas a espaços 
não formais de aprendizagem ....................... XXV
A tecnologia como ferramenta 
pedagógica ...............................................................................XXV
Competência leitora .......................................... XXVI
Avaliação ............................. XXVIII
Três etapas avaliativas ............................XXVIII
Avaliação inicial ou diagnóstica .......... XXVIII
Avaliação formativa ............................................... XXVIII
Avaliação somatória .............................................. XXVIII
Fichas de avaliação 
e autoavaliação..............................................................XXIX
Proposta teórico-metodológica 
da coleção ............................... XXX
O ensino de Geografia 
escolar na atualidade .......................................... XXX
Os conceitos básicos 
e os conteúdos no ensino 
de Geografia .....................................................................XXXII
Os conceitos e conteúdos 
geográficos na coleção ..............................XXXV
Geografia e Cartografia ...................................XXXVI
O raciocínio geográfico ............................... XXXVIII
Os objetivos do ensino de 
Geografia nos anos iniciais ..............XXXIX
Os conteúdos e suas categorias ...........XL
Conteúdos conceituais ................................................... XLI
Conteúdos procedimentais ..................................... XLI
Conteúdos atitudinais....................................................XLIIO trabalho com os conteúdos ............XLIII
As atividades e o desenvolvimento 
de habilidades ........................................................................... XLIII 
Distribuição dos 
conteúdos de Geografia .....XLIV
Material para reprodução ..XLVI
Bibliografia .......................... XLVIII
1_g19_mdn_mp_parte_geral_4pmg_001a013.indd 4 1/19/18 2:03 PM
110
Aspectos naturais 
das paisagens
g19_4pmg_lt_u4_p110a125.indd 110 1/17/18 5:25 PM
111
Paisagem de formação rochosa 
conhecida como Pedra Furada, 
devido ao seu formato característico, 
localizada no município de Ponta Alta 
do Tocantins, Tocantins, em 2015. 
O território brasileiro tem 
características naturais bastante 
variadas. Vamos conhecer um 
pouco sobre o clima, a vegetação, o 
relevo e a hidrografia do nosso país.
 1. Que elementos naturais você 
observa na foto?
 2. No lugar onde você mora há 
elementos naturais semelhantes 
aos mostrados na foto?
CONECTANDO IDEIAS
Z
IG
 K
O
C
H
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
g19_4pmg_lt_u4_p110a125.indd 111 1/17/18 5:25 PM
sedimentos: partículas de 
rochas, solo, areia, etc.
127
 1. De acordo com as descrições das formas de relevo, qual das fotos 
mostra uma paisagem de uma área de planalto?
 2. E qual das fotos mostra uma paisagem com relevo de planície?
Ilha: porção de terra cercada de água.F
A Planalto: área com superfícies irregulares situadas em altitudes relativamente mais elevadas que os 
terrenos ao seu redor. Os planaltos fornecem grande quantidade de sedimentos para as áreas em 
seu entorno, em geral planícies e depressões.
B Depressão: área situada em altitudes mais baixas que os terrenos em seu entorno.
D Morro: elevação de terreno, com altitude maior que as áreas localizadas à sua volta.
E Serra: áreas mais elevadas e com grandes desníveis situadas em terrenos de planalto.
C Planície: terreno relativamente plano, de modo geral, situado em áreas pouco elevadas em relação ao 
nível do mar. São áreas que acumulam sedimentos vindos de outros lugares.
Paisagem do Pantanal, 
no municípo de 
Corumbá, Mato Grosso 
do Sul, em 2017.
Paisagem serrana no 
município de Canela, 
Rio Grande do Sul, 
em 2015.
B
A
A
N
D
R
E
 D
IB
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
A
N
D
R
E
 D
IB
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
g19_4pmg_lt_u4_p126a135.indd 127 1/17/18 5:09 PM
126
Relevo e hidrografia12
O relevo é o conjunto das formas que a superfície terrestre apresenta.
As paisagens, tanto no espaço rural quanto no espaço urbano, também se 
diferenciam por causa do relevo, ou seja, por causa das diversas formas existentes 
na superfície terrestre. Os morros e os vales são algumas dessas formas.
Identifique, na imagem a seguir, de acordo com a legenda apresentada na 
próxima página, algumas das principais formas de relevo.
E
C
F
D
B
A
C
H
U
G
O
 A
R
A
Ú
JO
g19_4pmg_lt_u4_p126a135.indd 126 1/17/18 5:09 PM
V
Páginas de abertura
As duas páginas espelhadas de 
abertura apresentam uma imagem, 
um pequeno texto e questões no 
boxe Conectando ideias, que 
abrem espaço para que se inicie a 
abordagem dos conteúdos da 
unidade. As questões têm como 
objetivo levar o aluno a refletir sobre 
a situação apresentada na imagem, 
explorar seus conhecimentos 
prévios acerca dos conteúdos e 
aproximar o assunto da realidade 
da criança.
Conteúdo
Nos cinco volumes (1o ao 5o ano) os 
conteúdos serão iniciados por 
temas e subtemas que exploram e 
aprofundam os conteúdos 
geográficos. Esses conteúdos são 
iniciados preferencialmente por 
situações contextualizadas e com 
recursos editoriais diversificados. 
Ao longo deles, são propostas 
questões a fim de tornar a aula 
dinâmica e estimular a participação 
dos alunos.
Conhecendo a coleção
Esta coleção destina-se a alunos e professores dos anos iniciais do Ensino Funda-
mental. Ela é formada por um conjunto de cinco volumes (1o ao 5o ano), sendo cada um 
deles subdividido em quatro unidades temáticas. As unidades são formadas por duas 
páginas de abertura, nas quais uma imagem e algumas questões têm o objetivo de 
levar os alunos a realizarem reflexões iniciais sobre o tema abordado. As páginas 
de conteúdos, as seções especiais e as atividades apresentam imagens, tabelas, qua-
dros e outros tipos de recursos que favorecem a compreensão dos assuntos estudados 
e instigam o desenvolvimento de um olhar crítico para os temas.
 Estrutura da coleção
Estrutura do livro do aluno
1_g19_mdn_mp_parte_geral_4pmg_001a013.indd 5 1/19/18 2:03 PM
15
Observe a foto a seguir e faça um croqui dessa paisagem no espaço abaixo, 
seguindo os passos apresentados acima.
AGORA É COM VOCÊ!
Veja os passos para produzir um croqui como o da página anterior.
 1. Observar atentamente os elementos que mais se destacam na paisagem, 
verificando o conjunto formado por esses elementos. 
 2. Prender as extremidades de uma folha transparente sobre a foto. Para 
isso, utilizar clipes. 
 3. Usar um lápis para traçar na folha transparente o contorno dos conjuntos 
de elementos da foto.
 4. Respeitar a disposição dos elementos na paisagem, uns em relação aos 
Paisagem rural no município de Socorro, 
São Paulo, em 2015.
outros, para que as 
principais características 
da paisagem sejam 
mantidas.
 5. Colorir cada conjunto de 
elementos com cores 
diferentes.
H
E
LO
ÍS
A
 P
IN
TA
R
E
LL
I
JO
Ã
O
 P
R
U
D
E
N
T
E
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
g19_4pmg_lt_u1_p008a015.indd 15 17/01/18 4:48 PM
PARA SABER FAZER
Croqui da paisagem
Os elementos que observamos em uma paisagem podem ser representados por 
meio de desenhos, também chamados croquis. Ao desenhar o croqui de uma 
paisagem é possível representar seus diferentes elementos de maneira simplificada ou 
em conjunto. Assim, podemos analisar facilmente como esses elementos estão 
distribuídos na paisagem.
Paisagem de parte do município 
de Miraselva, Paraná, em 2015.
Veja como essa paisagem foi representada por meio de um croqui.
Os croquis também podem ser 
produzidos com base em fotos, 
contornando os principais elementos, 
utilizando símbolos, traços ou cores 
para indicar cada conjunto da 
paisagem.
Observe os elementos da 
paisagem mostrada na foto ao lado.
14
E
R
N
E
S
TO
 R
E
G
H
R
A
N
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
H
E
LO
ÍS
A
 P
IN
TA
R
E
LL
I
g19_4pmg_lt_u1_p008a015.indd 14 17/01/18 4:48 PM
141
Das subestações, a 
energia elétrica é enviada 
até os consumidores 
(residência, comércios, 
empresas, indústrias), por 
meio das redes elétricas 
urbana e rural.
 1. Conte aos colegas sobre as atividades que você pratica diariamente e que 
precisam de energia elétrica. Depois, pensem sobre as possíveis dificuldades 
pelas quais passam as pessoas que não têm acesso à energia elétrica.
 2. Embora seja uma forma menos agressiva ao meio ambiente, a construção de 
hidrelétricas transforma os rios, altera o curso dos rios interferindo na vida 
aquática e alaga extensas áreas de terras e formações vegetais. Desse modo, 
quando economizamos energia elétrica reduzimos a necessidade de mais 
geração de energia e até a construção de novas usinas. Conte aos colegas 
como você e sua família fazem para reduzir o consumo de energia elétrica no 
lugar onde vivem.
F
A corrente elétrica é enviada, por meio 
de torres e fios de transmissão, para 
as subestações próximas das cidades.
E
V
IC
T
O
R
 L
E
M
O
S
g19_4pmg_lt_u4_p136a143.indd 141 1/17/18 5:02 PM
140
CIDADÃO 
DO MUNDO
Energia elétrica: dos rios até a nossa casa
A maior parte da energia elétrica gerada no Brasil para o abastecimento da 
população é proveniente de usinas hidrelétricas.
As usinas hidrelétricas são construções realizadas em determinados locais do 
curso de um rio, com a finalidade de produzir energia elétrica, utilizando a força 
das águas.
Veja, a seguir, um resumo do funcionamento de uma usina hidrelétrica.
A barragem retém 
as águas do rio e 
forma um grande 
lago artificial ou 
reservatório.
O movimento das 
turbinas faz funcionar 
o gerador,que produz 
a corrente elétrica.
Por meio de 
tubulações, 
a água do 
reservatório 
é levada até 
as turbinas, 
no interior da 
barragem.
A água que desce pelas 
tubulações, com enorme 
pressão, movimenta as 
pás das turbinas com 
grande velocidade.
A D
B
C
g19_4pmg_lt_u4_p136a143.indd 140 1/17/18 5:02 PM
VI
Cidadão do mundo
Essa seção explora os temas contemporâneos com base em situações do 
cotidiano. Nela, são propostas questões que exploram a problemática 
levantada, estimulando reflexões em relação ao assunto.
No decorrer dos volumes da coleção são trabalhados os 14 temas 
contemporâneos elencados na BNCC: preservação do meio ambiente; 
educação para o consumo; educação financeira e fiscal; trabalho; ciência e 
tecnologia; direitos das crianças e dos adolescentes; educação em direitos 
humanos; diversidade cultural; educação para o trânsito; sexualidade; saúde; 
educação alimentar e nutricional; processo de envelhecimento e valorização do 
idoso; e vida familiar e social. O nome do tema contemporâneo abordado é 
destacado nos comentários do manual do professor.
Para saber fazer
São apresentadas atividades 
práticas, lúdicas, jogos 
individuais ou em grupo, que 
permitem a interação entre os 
alunos, com o objetivo de 
problematizar ou despertar o 
interesse para o estudo sobre 
um tema. Nessa proposta, o 
aluno é orientado, passo a 
passo, a realizar uma 
determinada atividade, 
contribuindo para a ampliação 
eficaz de seu conhecimento.
1_g19_mdn_mp_parte_geral_4pmg_001a013.indd 6 1/19/18 2:03 PM
País de origem Como chegaram ao Brasil
Contribuições para a 
nossa cultura
Quantidade aproximada 
de pessoas
108
b. De acordo com o texto da página anterior, escreva duas dificuldades 
encontradas pelas crianças imigrantes quando passaram a viver no Brasil.
 2. Converse com seus pais ou responsáveis sobre a origem dos seus antepassados. 
Anote as informações a seguir.
a. Local onde nasceram: 
b. Nome dos povos de que descendem:
 3. Escolha um dos grupos imigrantes do Brasil citados na página 106 e pesquise na 
internet as informações a seguir.
g19_4pmg_lt_u3_p100a109.indd 108 1/18/18 8:27 PM
46
ATIVIDADES
 1. Para cada foto abaixo, escreva o nome da atividade que está sendo realizada e 
o nome de um produto que pode ser obtido por meio dela.
Vista do município de Cachoeira 
do Arari, Pará, em 2015.
Vista do município de 
Duartina, São Paulo, em 2016.
Vista do município de Taquaritinga, 
São Paulo, em 2017.
Atividade: 
Produto:
Atividade: 
Produto:
Atividade: 
Produto:
M
U
N
IQ
U
E
 B
A
S
S
O
LI
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
R
IC
A
R
D
O
 A
Z
O
U
R
Y
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
D
E
LF
IM
 M
A
R
T
IN
S
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
g19_4pmg_lt_u2_p042a053.indd 46 17/01/18 5:09 PM
VII
Boxe complementar
Apresenta informações 
complementares e curiosidades a 
respeito dos assuntos tratados no 
conteúdo, despertando o interesse 
do aluno e contribuindo para a 
contextualização dos conteúdos.
Atividades
Essa seção explora e aprofunda os 
conteúdos, buscando conexões 
com outras disciplinas, sempre que 
possível. As atividades são 
apresentadas em níveis gradativos, 
do mais básico ao mais complexo, 
e são exploradas situações 
contextualizadas e diferentes 
recursos editoriais.
O que você estudou sobre...
Essa seção tem como objetivo o fechamento 
da unidade, uma oportunidade para o aluno 
realizar uma autoavaliação de sua 
aprendizagem e retomar os conhecimentos 
aprendidos. Nela, são apresentadas 
questões com os principais temas, noções e 
conceitos trabalhados. 
Para isso, nesse manual são propostas 
dinâmicas para o trabalho com essa seção, 
de modo que o professor avalie a 
aprendizagem dos alunos, além de 
estimulá-los a construir colaborativamente 
uma síntese dela.
1_g19_mdn_mp_parte_geral_4pmg_001a013.indd 7 1/19/18 2:03 PM
Resposta oral: indica que 
a atividade ou o item da 
atividade deve ser 
respondido oralmente.
Resposta no caderno: 
indica que a atividade ou 
o item da atividade deve 
ser respondido no 
caderno.
Tecnologia: indica que a realização da atividade envolve o 
uso de algum recurso tecnológico digital, como o 
computador, o celular ou outras ferramentas.
Atitude legal: indica um breve momento de reflexão a 
respeito de atitudes que envolvem valores ou competências 
socioemocionais relacionados ao assunto tratado.
Ideias para compartilhar: indica uma oportunidade para os 
alunos compartilharem uma ideia ou experiência a respeito de 
determinado assunto. Um espaço para que o aluno expresse 
soluções para problemas individuais ou coletivos, propiciando 
a socialização de hipóteses, conhecimentos, habilidades e 
vivências.
Cartografia: indica 
conceitos, noções ou 
habilidades relacionadas à 
aprendizagem de 
Cartografia.
Cor: indica que as cores 
utilizadas na imagem 
não são reais.
Proporção: indica que as 
imagens não estão 
proporcionais entre si.
Em grupo: indica que a 
atividade deverá ser 
realizada em duplas ou 
grupos.
VIII
Ícones
No decorrer das unidades diversos ícones auxiliam a organização e a condução do 
trabalho. Veja o significado de cada um deles.
Para saber mais
Apresenta sugestões de livros, filmes e sites que podem ser 
explorados pelos alunos. Cada sugestão é acompanhada por 
sua sinopse.
Bibliografia
Apresenta ao final de cada volume as principais obras utilizadas 
para consulta e como referência na produção das unidades 
do livro do aluno.
1_g19_mdn_mp_parte_geral_4pmg_001a013.indd 8 1/19/18 2:03 PM
A primeira vez que uma 
competência ou habilidade 
da BNCC é citada na 
unidade, seu texto é 
apresentado na íntegra.
42
Nesta unidade os conteúdos abor-
dam a caracterização do trabalho 
no espaço urbano e no espaço rural 
e a interligação entre ambos a partir 
do processo de troca de serviços e 
produtos. São destacados também a 
importância da mulher nas atividades 
do campo e o despertar da consciên-
cia ambiental. 
Destaques da BNCC
• A imagem de abertura exemplifica a 
relação campo-cidade ao destacar 
uma atividade comercial com pro-
dutos originários do campo sendo 
vendidos no espaço urbano. Isso 
possibilita o desenvolvimento das 
habilidades EF04GE04 e EF04GE07 
da BNCC.
• A imagem representa as atividades 
do campo em meio a um centro ur-
bano. Faça uma roda de conversa 
com os alunos para resgatar os seus 
conhecimentos prévios sobre as ati-
vidades predominantes no campo e 
nas áreas urbanas. 
• Comente que as hortas vêm ganhan-
do espaço nas áreas urbanas. Pro-
jetos que revitalizam praças e terre-
nos baldios ampliam a segurança 
alimentar da população e melhoram 
a qualidade do ar. 
• Localize com os alunos onde ocor-
rem as feiras de produtores do mu-
nicípio. Pergunte se eles costumam 
frequentar ou se já visitaram uma. 
Se houver alguma próxima à esco-
la, ao término da unidade, proponha 
um trabalho extraclasse aos alunos 
e leve-os para uma visita, a fim de 
que reconheçam os produtos que lá 
são comercializados. A atividade pode 
servir como estratégia para estimular a 
alimentação saudável.
• EF04GE04: Reconhecer especi-
ficidades e analisar a interdepen-
dência do campo e da cidade, 
considerando fluxos econômi-
cos, de informações, de ideias e 
de pessoas.
• EF04GE07: Comparar as caracte-
rísticas do trabalho no campo e na 
cidade. 
• Para explorar um pouco o assunto sobre o espaço urbano e rural, leia o texto a seguir.
[...]
O avanço da industrialização e desenvolvi-
mento do setor de serviços gerou crescente 
urbanização do meio rural. O aumento da 
produtividade das pessoas liberou parcela 
da mão de obra familiar para o desenvol-
vimento de outras atividades múltiplas, a 
maioria delas considerada como não rurais. 
[...]
[...] Agroindústrias, centros de pesquisa, 
estabelecimentos que oferecem atividades 
de serviços como lazer, turismo rural, se-
gunda residência e atividades festivas, uni-
dades de conservação ambiental, de terras 
indígenas, de terras de quilombolas e áreas 
extrativistas usam espaços territoriaiscres-
centes, antes considerados apenas como 
rurais. Muitas pessoas da cidade passaram 
42
Campo e cidade: 
espaços interligados
g19_4pmg_lt_u2_p042a053.indd 42 17/01/18 5:09 PM
43
Os espaços que formam o município são 
interligados por diversos fatores que envolvem 
os seres humanos e o trabalho que realizam.
Vamos conhecer como acontece essa 
interligação.
 1. Como é o lugar que você observa na foto?
 2. Em sua opinião, que tipos de produtos e 
serviços realizados no campo são importantes 
para a vida nas cidades e vice-versa?
CONECTANDO IDEIAS
Feira de produtores na 
cidade de São Paulo, 
São Paulo, em 2015. D
A
N
IE
L 
C
Y
M
B
A
LI
S
TA
/
S
H
U
T
T
E
R
S
T
O
C
K
g19_4pmg_lt_u2_p042a053.indd 43 17/01/18 5:09 PM
g19_4pmg_mp_u02_p042a075.indd 42 1/18/18 11:37 AM
Resposta da seção 
Conectando ideias
Respostas das 
perguntas propostas na 
seção.
As informações 
complementares para o 
trabalho com as 
atividades, teorias ou 
seções, assim como 
sugestões de condução 
e curiosidades, são 
organizadas e 
apresentadas em 
tópicos em toda a 
unidade.
No início de cada unidade são 
apresentados os principais conceitos 
e conteúdos que serão trabalhados.
No decorrer das unidades, 
sempre que oportuno, são 
apresentadas citações que 
enriquecem e fundamentam 
o trabalho proposto.
IX
Estrutura do manual do professor
O manual do professor impresso é organizado em duas partes. A primeira delas é 
composta pelos pressupostos teóricos e metodológicos que fundamentam a coleção, 
pela descrição e pelas orientações acerca das seções e da estrutura de conteúdos, 
bem como suas relações com a BNCC, pelos quadros de distribuição dos conteúdos 
de Geografia, pelo material para reprodução e pela bibliografia.
A segunda parte é composta pelas orientações ao professor página a página. Para 
isso, o manual traz a reprodução de cada página do livro do aluno em tamanho redu-
zido. Nelas, além do texto do livro do aluno na íntegra, estão as respostas de quase 
todas as atividades. As respostas que não estão nessas páginas, assim como os de-
mais comentários e sugestões ao professor, estão nas laterais e nos rodapés.
Além dos volumes impressos, é disponibilizado um material digital que oferece sub-
sídios ao professor para o trabalho em sala de aula. Esse material possui sequências 
didáticas, avaliações, projetos integradores e planos de desenvolvimento compostos 
por sugestões para a organização de conteúdos, práticas pedagógicas e atividades 
recorrentes na sala de aula, entre outras sugestões.
Conheça a seguir as características das orientações página a página do manual 
impresso.
1_g19_mdn_mp_parte_geral_4pmg_001a013.indd 9 1/19/18 2:03 PM
64
Destaques da BNCC
• Ao demonstrar o processo de pro-
dução industrial, com base na trans-
formação e no processamento da 
matéria-prima, espera-se atender à 
habilidade EF04GE08 da BNCC. 
• EF04GE08: Descrever e discutir o 
processo de produção (transfor-
mação de matérias-primas), cir-
culação e consumo de diferentes 
produtos.
Objetivos
• Compreender que muitas matérias-
-primas do campo passam por di-
versas etapas até chegar aos con-
sumidores. 
• Conscientizar-se a respeito do ex-
cesso de consumo e suas conse-
quências para o meio ambiente. 
• Incentivar as compras conscientes. 
Acompanhando a aprendizagem
• Leia e explique cada imagem presente 
nas duas páginas. Tire as dúvidas que 
surgirem de interpretação e de voca-
bulário. O esquema de processo de 
produção representado pelas imagens 
desenvolve o raciocínio sequencial.
• Relembre os alunos sobre o significa-
do de produtos beneficiados, ou seja, 
produtos que podem ter sido lavados, 
descascados, cortados ou embalados.
• Enfatize a importância de cada eta-
pa até chegar ao consumidor final. 
Explique que a interrupção de uma 
delas poderia afetar as demais. Por 
exemplo, se falta energia na indústria 
ou a lavoura é atingida por intensas 
chuvas, a produção pode ficar com-
prometida. 
• Peça aos alunos que digam o nome 
de outras matérias-primas que o 
campo fornece às indústrias. Pergun-
te a eles o nome de outros alimentos 
que o campo fornece às cidades. Os 
produtos citados podem ser listados 
na lousa. Enriqueça o estudo com 
exemplos locais ou regionais, como:
 .A indústria de alimentos necessita de 
matéria-prima produzida no campo 
(indústria de farinha de mandioca; 
usina de açúcar e álcool, etc.).
 .Os habitantes do campo necessitam 
de materiais escolares, como livros, 
cadernos, lápis e borracha, geral-
mente produzidos nas fábricas loca-
lizadas no espaço urbano. Convide 
os alunos a darem outros exemplos.
64
Antes de chegar até os consumidores, os produtos 
passam por diversas etapas. Vamos compreender melhor 
como isso ocorre. Leia os textos seguindo a numeração.
Da matéria-prima 
ao consumidor
14
Geralmente, as 
matérias-primas são 
produzidas ou 
extraídas da natureza 
no espaço rural. Veja 
o caso do trigo sendo 
colhido no campo.
Depois de colhidas ou extraídas, 
as matérias-primas são transportadas 
do campo até as indústrias.
Muitas vezes, essas matérias-primas 
são transformadas em produtos que 
serão utilizados em outras indústrias. 
O trigo, por exemplo, é usado para 
fabricar a farinha, que, por sua vez, é 
utilizada na produção de massas, 
bolos, pães, etc.
21
B
B
E
R
N
A
R
D
/S
H
U
T
T
E
R
S
TO
C
K
g19_4pmg_lt_u2_p054a065.indd 64 17/01/18 5:20 PM
65
Depois de comprados, 
os produtos são 
consumidos pelas 
pessoas. 
• Converse com os colegas sobre a origem de alguns produtos que vocês 
costumam consumir diariamente.
Os produtos beneficiados ou fabricados 
são transportados novamente até os 
estabelecimentos comerciais para serem 
vendidos aos consumidores em geral.
3
4
Resposta pessoal. Incentive os alunos a 
refletirem sobre a origem de alguns alimentos e de outros produtos que utilizam 
diariamente, como os de higiene pessoal.
K
A
R
IM
E
 X
A
V
IE
R
/F
O
LH
A
P
R
E
S
S
IG
O
R
 K
A
R
D
A
S
O
V/
S
H
U
T
T
E
R
S
TO
C
K
M
B
 IM
A
G
E
S
/S
H
U
T
T
E
R
S
TO
C
K
g19_4pmg_lt_u2_p054a065.indd 65 17/01/18 5:20 PM
g19_4pmg_mp_u02_p042a075.indd 64 1/18/18 11:38 AM
65
• Complemente as explicações da pági-
na informando que todo município tem 
regras próprias sobre a circulação dos 
transportes de grande porte. Os cami-
nhões, por exemplo, às vezes podem 
encontrar restrições para não transitar 
em algumas vias e, geralmente, há ho-
rários para sua circulação. 
• Amplie o tema da página explicando 
que muitos recursos da natureza são 
finitos, ou seja, esgotáveis ou demo-
ram muito tempo para se recompor. 
Como o consumo é mais veloz do 
que o tempo de recomposição, uma 
das alternativas, como no caso da 
extração de madeira, é o reflores-
tamento para recompor áreas onde 
houve a derrubada de vegetação. As 
árvores do reflorestamento também 
são usadas para fins econômicos. 
Dessa forma, incentive os alunos a 
procurar saber a origem do produto 
que estão consumindo, se foi usada 
madeira de reflorestamento. Expli-
que que é importante observar se 
os materiais acompanham um selo 
de qualidade, comprovando que o 
processo de fabricação do produto 
atendeu às normas ambientais.
Mais atividades
• Organize os alunos em duplas ou trios. Peça 
que escolham um produto de que gostem 
e que seja consumido com fre quência. Se 
for mais conveniente, escolha uma catego-
ria de produto (por exemplo, alimentos ou 
material escolar), evitando os objetos mais 
complexos, como os eletroeletrônicos. Em 
uma folha de papel sulfite, os alunos de-
verão elaborar um esquema de todas as 
etapas de produção daquele produto. Por 
exemplo: para fazer a geleia de morango, 
é preciso cultivar os morangos (atividade 
agrícola), transportá-los até as indústrias 
onde são processados (nesse caso podem 
ser adicionadas vitaminas, açúcares, con-
servantes) e depois embalados. Depois de 
prontas, as geleias seguem para os esta-
belecimentos comerciais (é importante ci-
tar onde sãocomercializadas: mercados, 
padarias, etc.) e, por fim, são compradas 
pelos consumidores. Se possível, oriente 
os alunos a pesquisarem na internet como 
esses produtos são feitos.
• Aproveite para mostrar que há continuida-
de desse processo de produção, que é o 
descarte dos resíduos, como as embala-
gens. É importante eles perceberem que 
esses produtos geram resíduos que po-
dem poluir o meio ambiente. 
64
Antes de chegar até os consumidores, os produtos 
passam por diversas etapas. Vamos compreender melhor 
como isso ocorre. Leia os textos seguindo a numeração.
Da matéria-prima 
ao consumidor
14
Geralmente, as 
matérias-primas são 
produzidas ou 
extraídas da natureza 
no espaço rural. Veja 
o caso do trigo sendo 
colhido no campo.
Depois de colhidas ou extraídas, 
as matérias-primas são transportadas 
do campo até as indústrias.
Muitas vezes, essas matérias-primas 
são transformadas em produtos que 
serão utilizados em outras indústrias. 
O trigo, por exemplo, é usado para 
fabricar a farinha, que, por sua vez, é 
utilizada na produção de massas, 
bolos, pães, etc.
21
B
B
E
R
N
A
R
D
/S
H
U
T
T
E
R
S
TO
C
K
g19_4pmg_lt_u2_p054a065.indd 64 17/01/18 5:20 PM
65
Depois de comprados, 
os produtos são 
consumidos pelas 
pessoas. 
• Converse com os colegas sobre a origem de alguns produtos que vocês 
costumam consumir diariamente.
Os produtos beneficiados ou fabricados 
são transportados novamente até os 
estabelecimentos comerciais para serem 
vendidos aos consumidores em geral.
3
4
Resposta pessoal. Incentive os alunos a 
refletirem sobre a origem de alguns alimentos e de outros produtos que utilizam 
diariamente, como os de higiene pessoal.
K
A
R
IM
E
 X
A
V
IE
R
/F
O
LH
A
P
R
E
S
S
IG
O
R
 K
A
R
D
A
S
O
V/
S
H
U
T
T
E
R
S
TO
C
K
M
B
 IM
A
G
E
S
/S
H
U
T
T
E
R
S
TO
C
K
g19_4pmg_lt_u2_p054a065.indd 65 17/01/18 5:20 PM
g19_4pmg_mp_u02_p042a075.indd 65 1/18/18 11:38 AM
Objetivo do tema
No início de cada tema são apresentados 
os objetivos de aprendizagem.
Destaques da BNCC
No decorrer das unidades 
são destacadas e 
comentadas algumas 
relações entre o que está 
sendo abordado no livro 
do aluno e o que é 
proposto na BNCC.
Acompanhando a 
aprendizagem
Sugere estratégias para 
que o professor realize a 
avaliação da 
aprendizagem dos 
alunos em momentos 
oportunos.
Mais atividades
Além das atividades presentes no livro do aluno, novas 
propostas são feitas nessa seção. Para a realização de 
algumas dessas atividades, é necessário que sejam 
organizados alguns materiais com antecedência.
Saberes integrados
São apresentadas relações do 
conteúdo abordado com outras 
disciplinas e áreas do conhecimento, 
assim como sugestões de trabalho com 
esses conteúdos.
X
O QUE VOCÊ ESTUDOU SOBRE...
Respostas
Respostas das atividades e questões 
que não estão nas páginas reduzidas 
do livro do aluno.
Apresenta sugestões de condução para 
a seção, levando em consideração as 
peculiaridades de cada conteúdo.
Atitude legal: Orientações e 
sugestões para o trabalho com o 
boxe Atitude legal.
Ideias para compartilhar
Orientações e sugestões para o 
trabalho com o boxe Ideias para 
compartilhar.
1_g19_mdn_mp_parte_geral_4pmg_001a013.indd 10 1/19/18 2:03 PM
XI
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC)
Desde as publicações da atual Constituição brasileira (1988) e da Lei de Diretrizes e 
Bases da Educação (1996), tem sido recorrente no Brasil a ideia de se estabelecer um 
documento normativo como referencial curricular para orientar os processos de ensi-
no e aprendizagem no país e delimitar as aprendizagens consideradas essenciais da 
Educação Básica.
Nesse sentido, nas últimas décadas, algumas publicações e legislações contribuí-
ram para consolidar no país uma proposta de educação que valorizasse a formação 
cidadã. 
Sendo assim, foram de extrema importância as publicações das Leis no 10.639 
(2003) e no 11.645 (2008), que complementaram a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, 
tornando obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e dos povos indíge-
nas. Essas iniciativas fazem parte do processo de luta e mobilização por uma educação 
voltada para combater o racismo e valorizar a diversidade cultural.
[...] A escola tem papel preponderante para eliminação das discriminações e 
para emancipação dos grupos discriminados, ao proporcionar acesso aos conhe-
cimentos científicos, a registros culturais diferenciados, à conquista de racionali-
dade que rege as relações sociais e raciais, a conhecimentos avançados, 
indispensáveis para consolidação e concerto das nações como espaços democrá-
ticos e igualitários.
[...]
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e 
para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília: MEC, 2004. p. 15. Disponível em: <http://www.
acaoeducativa.org.br/fdh/wp-content/uploads/2012/10/DCN-s-Educacao-das-Relacoes-Etnico-Raciais.pdf>. 
Acesso em: 17 nov. 2017.
Outro marco foi a publicação das Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educa-
ção Básica (2013), destacando a relevância de temas como Educação do Campo, 
Educação Especial, Educação Escolar Indígena, Educação Escolar Quilombola, Rela-
ções Étnico-Raciais, Educação em Direitos Humanos e Educação Ambiental.
Nesse contexto, em 2017, após o diálogo entre especialistas, professores e a socie-
dade em geral, foi enviada ao Conselho Nacional de Educação (CNE) a terceira versão 
da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Esse documento tem o objetivo de defi-
nir “o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alu-
nos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica” 
(BRASIL, 2017).
Como proposta fundamental, a BNCC destaca que a prioridade da Educação Bási-
ca é a “formação humana integral e para a construção de uma sociedade justa, demo-
crática e inclusiva” (BRASIL, 2017).
 A estrutura da BNCC
A BNCC está estruturada em dez Competências gerais. Com base nelas, para o 
Ensino Fundamental, cada área do conhecimento apresenta Competências específi-
cas de área e de componentes curriculares.
Esses elementos são articulados de modo a se constituírem em unidades temáti-
cas, objetos de conhecimento e habilidades.
1_g19_mdn_mp_parte_geral_4pmg_001a013.indd 11 1/19/18 2:03 PM
XII
Competências da BNCC
Os debates em torno de currículos referenciados no desenvolvimento de competên-
cias têm sido recorrentes nos últimos anos no Brasil. De modo geral, uma aprendiza-
gem voltada à formação de competências tem como objetivo a construção de relações 
cognitivas para que o aluno possa mobilizá-las e refletir acerca da realidade, levantar 
hipóteses e solucionar problemas do seu dia a dia.
[...]
Competência é a faculdade de mobilizar um conjunto de recursos cognitivos 
(saberes, capacidades, informações, etc.) para solucionar com pertinência e eficá-
cia uma série de situações. Três exemplos:
• Saber orientar-se em uma cidade desconhecida mobiliza as capacidades de 
ler um mapa, localizar-se, pedir informações ou conselhos; e os seguintes sa-
beres: ter noção de escala, elementos da topografia ou referências 
geográficas.
• Saber curar uma criança doente mobiliza as capacidades de observar sinais 
fisiológicos, medir a temperatura, administrar um medicamento; e os se-
guintes saberes: identificar patologias e sintomas, primeiros socorros, tera-
pias, os riscos, os remédios, os serviços médicos e farmacêuticos.
• Saber votar de acordo com seus interesses mobiliza as capacidades de saber 
se informar, preencher a cédula; e os seguintes saberes: instituições políti-
cas, processo de eleição, candidatos, partidos, programas políticos, políticas 
democráticas, etc.
[...]
GENTILE, Paola; BENCINI, Roberta. Construindo competências: entrevista com Philippe Perrenoud, Universidade de 
Genebra. Revista Nova Escola, set. 2000, p. 19-31. Disponível em: <https://www.unige.ch/fapse/SSE/teachers/perrenoud/php_main/php_2000/2000_31.html>. Acesso em: 15 nov. 2017.
Com o desenvolvimento de competências, os alunos são instigados a formar um 
repertório cognitivo que possibilita a eles atuar de forma autônoma, responsável e 
justa. Os conhecimentos escolares passam a ser mobilizados em prol da resolução de 
conflitos e de problemas.
De acordo com a BNCC, as competências auxiliam os alunos na tomada de deci-
sões pertinentes ao longo de sua vida, auxiliando-os em situações e experiências vi-
vidas diariamente.
Segundo a LDB (Artigos 32 e 35), na educação formal, os resultados das 
aprendizagens precisam se expressar e se apresentar como sendo a possibilida-
de de utilizar o conhecimento em situações que requerem aplicá-lo para tomar 
decisões pertinentes. A esse conhecimento mobilizado, operado e aplicado em si-
tuação se dá o nome de competência.
[...]
No âmbito da BNCC, a noção de competência é utilizada no sentido da mobili-
zação e aplicação dos conhecimentos escolares, entendidos de forma ampla (con-
ceitos, procedimentos, valores e atitudes). Assim, ser competente significa ser 
capaz de, ao se defrontar com um problema, ativar e utilizar o conhecimento 
construído.
[...]
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Proposta preliminar. Terceira versão revista. 
Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/>. Acesso em: 17 nov. 2017.
1_g19_mdn_mp_parte_geral_4pmg_001a013.indd 12 1/19/18 2:03 PM
XIII
Competências gerais
A BNCC reconhece como princípio fundamental a formação integral dos estudan-
tes. O documento propõe o desenvolvimento global dos alunos, aliando perspectivas 
cognitivas e afetivas, além da formação de cidadãos plenos, com pensamento autôno-
mo e preocupados com os desafios contemporâneos.
Assim, adotando como base as discussões éticas apresentadas nas Diretrizes Cur-
riculares Nacionais Gerais da Educação Básica, o documento apresenta dez Compe-
tências gerais que se articulam ao longo de todos os componentes curriculares.
Competências gerais da BNCC
1 Valorizar e utilizar os conhecimentos 
historicamente construídos sobre o mundo 
físico, social e cultural para entender e explicar a 
realidade (fatos, informações, fenômenos e 
processos linguísticos, culturais, sociais, 
econômicos, científicos, tecnológicos e 
naturais), colaborando para a construção de 
uma sociedade solidária.
6 Valorizar a diversidade de saberes e vivências 
culturais e apropriar-se de conhecimentos e 
experiências que lhe possibilitem entender as 
relações próprias do mundo do trabalho e fazer 
escolhas alinhadas ao seu projeto de vida 
pessoal, profissional e social, com liberdade, 
autonomia, consciência crítica e 
responsabilidade.
2 Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à 
abordagem própria das ciências, incluindo a 
investigação, a reflexão, a análise crítica, a 
imaginação e a criatividade, para investigar 
causas, elaborar e testar hipóteses, formular e 
resolver problemas e inventar soluções com 
base nos conhecimentos das diferentes áreas.
7 Argumentar com base em fatos, dados e 
informações confiáveis, para formular, negociar 
e defender ideias, pontos de vista e decisões 
comuns que respeitem e promovam os direitos 
humanos e a consciência socioambiental em 
âmbito local, regional e global, com 
posicionamento ético em relação ao cuidado de 
si mesmo, dos outros e do planeta.
3 Desenvolver o senso estético para reconhecer, 
valorizar e fruir as diversas manifestações 
artísticas e culturais, das locais às mundiais, e 
também para participar de práticas 
diversificadas da produção artístico-cultural.
8 Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde 
física e emocional, reconhecendo suas 
emoções e as dos outros, com autocrítica e 
capacidade para lidar com elas e com a 
pressão do grupo.
4 Utilizar conhecimentos das linguagens verbal 
(oral e escrita) e/ou verbo-visual (como Libras), 
corporal, multimodal, artística, matemática, 
científica, tecnológica e digital para expressar- 
-se e partilhar informações, experiências, ideias 
e sentimentos em diferentes contextos e, com 
eles, produzir sentidos que levem ao 
entendimento mútuo.
9 Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de 
conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar 
e promovendo o respeito ao outro, com 
acolhimento e valorização da diversidade de 
indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, 
identidades, culturas e potencialidades, sem 
preconceitos de origem, etnia, gênero, idade, 
habilidade/necessidade, convicção religiosa ou 
de qualquer outra natureza, reconhecendo-se 
como parte de uma coletividade com a qual 
deve se comprometer.
5 Utilizar tecnologias digitais de comunicação e 
informação de forma crítica, significativa, 
reflexiva e ética nas diversas práticas do 
cotidiano (incluindo as escolares) ao se 
comunicar, acessar e disseminar informações, 
produzir conhecimentos e resolver problemas.
10 Agir pessoal e coletivamente com autonomia, 
responsabilidade, flexibilidade, resiliência e 
determinação, tomando decisões, com base 
nos conhecimentos construídos na escola, 
segundo princípios éticos democráticos, 
inclusivos, sustentáveis e solidários.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Proposta preliminar. Terceira versão revista. 
Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/>. Acesso em: 17 nov. 2017.
Esta coleção visa o desenvolvimento dessas competências por meio do trabalho 
com o texto-base e do desenvolvimento das seções especiais e das atividades.
1_g19_mdn_mp_parte_geral_4pmg_001a013.indd 13 1/19/18 2:03 PM
XIV
Competências específicas de área
Segundo a BNCC, as Competências gerais podem ser abordadas de forma variada 
de acordo com cada área de conhecimento. Assim, o documento apresenta também, 
de maneira mais específica, as competências referentes a cada uma dessas áreas.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Proposta preliminar. Terceira versão revista. 
Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/>. Acesso em: 10 nov. 2017.
Área do conhecimento Componentes curriculares
Linguagens
• Língua Portuguesa
• Arte
• Educação Física
• Língua Inglesa
Matemática • Matemática
Ciências da Natureza • Ciências
Ciências Humanas
• Geografia
• História
1 Reconhecer a si e ao outro como identidades 
diferentes, de forma a exercitar o respeito à 
diferença em uma sociedade plural.
5 Comparar eventos ocorridos, simultaneamente, 
no mesmo espaço e em espaços variados e 
eventos ocorridos em tempos diferentes no 
mesmo espaço e em espaços variados.
2 Compreender eventos cotidianos e suas 
variações de significado no tempo e no espaço.
6 Compreender os conceitos históricos e 
geográficos para explicar e analisar situações 
do cotidiano e problemas mais complexos do 
mundo contemporâneo e propor soluções.
3 Identificar, comparar e explicar a intervenção do 
ser humano na natureza e na sociedade, 
propondo ideias e ações que contribuam para a 
transformação espacial, social e cultural.
7 Reconhecer e fazer uso das linguagens 
cartográfica, gráfica e iconográfica e de 
diferentes gêneros textuais no desenvolvimento 
do raciocínio espaço-temporal relacionado a 
localização, distância, direção, duração, 
simultaneidade, sucessão, ritmo e conexão.
4 Interpretar e expressar sentimentos, crenças e 
dúvidas com relação a si mesmo, aos outros e 
às diferentes culturas, com base nos 
instrumentos de investigação das Ciências 
Humanas.
Competências específicas de Ciências Humanas
A área de Ciências Humanas na BNCC apresenta como objetivo principal desenvol-
ver nos alunos as capacidades de interpretar o mundo, compreendendo sua realidade 
e engajando-se para atuar de forma responsável e ética diante de problemas. É pos-
sível observar essas competências no quadro a seguir.
1_g19_mdn_mp_parte_geral_4pmg_014a018.indd 14 1/19/18 2:04 PM
XV
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional ComumCurricular. Proposta preliminar. Terceira versão revista. Brasília: 
MEC, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/>. Acesso em: 10 nov. 2017.
Competências específicas de Geografia
Algumas áreas do conhecimento apresentam mais de um componente curricular, 
como as áreas das Linguagens e das Ciências Humanas. Sendo assim, a BNCC esta-
belece também as Competências específicas a serem atingidas pelos alunos.
Competências específicas de Geografia
1 Utilizar os conhecimentos geográficos para entender a interação sociedade/natureza e exercitar o 
interesse e o espírito de investigação e de resolução de problemas.
2 Estabelecer conexões entre diferentes temas do conhecimento geográfico e entre distintas áreas do 
currículo escolar, reconhecendo a importância dos objetos técnicos para a compreensão das formas 
como os seres humanos fazem uso dos recursos da natureza ao longo da história.
3 Desenvolver autonomia e senso crítico para compreensão e aplicação do raciocínio geográfico na 
análise da ocupação humana e produção do espaço, envolvendo os princípios de analogia, conexão, 
diferenciação, distribuição, extensão, localização e ordem.
4 Desenvolver o pensamento espacial, exercitando a leitura e produção de representações diversas 
(mapas temáticos, mapas mentais, croquis e percursos) e a utilização de geotecnologias para a 
resolução de problemas que envolvam informações geográficas.
5 Desenvolver e utilizar processos, práticas e procedimentos de investigação para compreender o 
mundo natural, social, econômico, político e o meio técnico-científico e informacional, avaliar ações e 
propor perguntas e soluções para questões que requerem conhecimentos científicos da Geografia.
6 Construir argumentos com base em informações geográficas, debater e defender ideias e pontos de 
vista que respeitem e promovam a consciência socioambiental e respeito à biodiversidade e ao outro, 
sem preconceitos de origem, etnia, gênero, idade, habilidade/necessidade, convicção religiosa ou de 
qualquer outro tipo.
7 Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e 
determinação, propondo ações sobre as questões socioambientais, com base em princípios éticos 
democráticos, sustentáveis e solidários.
1_g19_mdn_mp_parte_geral_4pmg_014a018.indd 15 1/19/18 2:04 PM
XVI
Os objetos de conhecimento e as habilidades da BNCC
Além das competências, a BNCC apresenta os objetos de conhecimento a serem 
desenvolvidos pelos componentes curriculares. Os objetos de conhecimento são for-
mados pelo conjunto de conteúdos, conceitos e processos que envolvem a aprendi-
zagem dos alunos. Esses elementos estão ligados também às habilidades.
[...]
Para garantir o desenvolvimento das competências específicas, cada compo-
nente curricular apresenta um conjunto de habilidades. Essas habilidades estão 
relacionadas a diferentes objetos de conhecimento — aqui entendidos como con-
teúdos, conceitos e processos —, que, por sua vez, são organizados em unidades 
temáticas.
[...]
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Proposta preliminar. Terceira versão revista. 
Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/>. Acesso em: 10 nov. 2017.
As habilidades representam um guia importante, sendo possível aproveitá-las para 
verificar os processos de aprendizagem dos alunos. Esta coleção contempla em diver-
sos momentos o trabalho com as habilidades da BNCC.
Tipos de atividades que favorecem o trabalho 
com as competências da BNCC 
Ativação de conhecimento prévio
São atividades constituídas principalmente de questionamentos, em sua maioria, orais. 
Elas resgatam e exploram os conhecimentos prévios dos alunos, estimulando sua 
participação e despertando seu interesse pelos assuntos que estão sendo estudados.
Principais habilidades desenvolvidas: recordar, refletir, reconhecer, relatar, respeitar 
opiniões divergentes e valorizar o conhecimento do outro.
Debate
Atividade que visa à discussão de diferentes pontos de vista, com base em 
conhecimentos e opiniões pessoais. Necessita da mobilização de argumentos e 
desenvolve a oralidade, levando o aluno a expressar suas ideias. Além disso, motiva o 
respeito a opiniões diferentes.
Principais habilidades desenvolvidas: oralidade, argumentação e respeito a opiniões 
distintas. 
Interpretação
Atividade que, por meio da exploração de imagens, textos, tabelas, gráficos, mapas, etc., 
estimula o aluno a buscar informações, assim como analisar e emitir opiniões. As princi-
pais habilidades desenvolvidas são: leitura, observação, interpretação.
1_g19_mdn_mp_parte_geral_4pmg_014a018.indd 16 1/19/18 2:04 PM
XVII
Pesquisa
Sob orientação adequada, esse tipo de atividade exige que os alunos mobilizem seus 
conhecimentos prévios para obter novas informações em diferentes fontes. Necessita de 
leituras, cujas informações devem ser selecionadas e registradas. Também possibilita a 
troca de ideias entre os alunos.
Principais habilidades desenvolvidas: leitura, escrita, interpretação, seleção, síntese e 
registro.
Realidade próxima
Atividades que envolvem a exploração e a contextualização da realidade próxima levam 
o aluno a buscar respostas e soluções em sua vivência e nos seus conhecimentos 
prévios.
Principais habilidades desenvolvidas: reconhecimento, exemplificação e expressão de 
opinião.
Desenho
Esse tipo de atividade permite o registro de conhecimentos prévios e permite que o 
aluno expresse suas ideias sobre os conteúdos abordados. Trata-se de uma estratégia 
útil, sobretudo nos anos iniciais, durante o processo de letramento e alfabetização.
Principais habilidades desenvolvidas: representação, colorização, análise e expressão de 
ideias.
Entrevista
Atividade que pode auxiliar na ampliação do conhecimento, buscando respostas fora do 
ambiente da sala de aula. Visa à elaboração de questionamentos pertinentes 
relacionados aos conteúdos estudados. Permite a integração com a comunidade e o 
desenvolvimento da oralidade. O registro da atividade pode ser escrito ou gravado e 
posteriormente transcrito.
Principais habilidades desenvolvidas: oralidade, análise, expressão de ideias e respeito a 
opiniões.
Atividade de associação
Nesse tipo de atividade, o aluno compara diferentes elementos, textuais e/ou imagéticos. 
Trata-se de atividade de contextualização entre texto e imagens, mobilizando os 
conhecimentos dos alunos para responder questões ou buscar soluções para 
problemas.
Principais habilidades desenvolvidas: comparação, classificação e interpretação.
Atividade de ordenação
Esse tipo de atividade é fundamental para a compreensão dos conteúdos, por meio de 
noções temporais de anterioridade, simultaneidade e posterioridade.
Principais habilidades desenvolvidas: interpretação e inferência.
1_g19_mdn_mp_parte_geral_4pmg_014a018.indd 17 1/19/18 2:04 PM
XVIII
Atividade em grupo
Esse tipo de atividade pode ser escrita e/ou oral, contemplando elementos gráficos, e 
pode ser realizada coletivamente. Com base em orientações, os alunos devem colaborar 
entre si, buscando informações.
Principais habilidades desenvolvidas: pesquisa, análise, interpretação, associação, 
comparação e trabalho em equipe.
Observação
Esse tipo de atividade pode estar presente em atividades práticas ou teóricas e envolve o 
olhar atento do aluno sobre uma imagem e/ou situação, antecedendo a análise e auxiliando 
na comparação de resultados.
Principais habilidades desenvolvidas: utilização de conhecimentos prévios e observação.
Atividade de reflexão 
São atividades sugeridas para que o aluno reflita individualmente ou em grupo. Nesse tipo 
de atividade, são apresentadas questões sobre sociedade, cultura, cidadania, etc. O pa-
pel do professor como mediador nas atividades de reflexão é fundamental.
Principais habilidades desenvolvidas: debate, reflexão, expressão de opinião e respeito às 
diferentes opiniões.
Atividade prática
Atividade que visa à utilização de diferentes procedimentosrelacionados ao saber 
científico. Pode ser experimental, envolvendo procedimentos científicos, ou pode ser de 
construção, quando diferentes materiais são utilizados na elaboração de objetos 
distintos e outros produtos, como cartazes e panfletos.
Principais habilidades desenvolvidas: manipulação de materiais, análise, associação, 
comparação e expressão de opiniões.
Levantamento de hipóteses
Atividade que coloca o aluno em contato com um importante procedimento utilizado na 
construção do saber científico, o levantamento de hipóteses. Por meio desse tipo de ati-
vidade, o aluno terá condições de avaliar a importância da hipótese na construção do 
saber geográfico.
Principais habilidades desenvolvidas: reflexão, uso dos conhecimentos anteriores, análise 
crítica e expressão de opinião.
1_g19_mdn_mp_parte_geral_4pmg_014a018.indd 18 1/19/18 2:04 PM
XIX
 O trabalho com os Temas contemporâneos
A BNCC recomenda que todas as disciplinas escolares trabalhem conteúdos rela-
cionados aos Temas contemporâneos. Esses temas estão ligados aos desafios do 
mundo atual, entre eles a preservação do meio ambiente e a educação em direitos 
humanos.
Os temas contemporâneos têm o amparo da legislação brasileira. A seguir, é possí-
vel observar quais são os temas contemporâneos sugeridos pela BNCC e quais leis 
eles representam.
[...] cabe aos sistemas e redes de ensino, assim como às escolas, em suas res-
pectivas esferas de autonomia e competência, incorporar aos currículos e às pro-
postas pedagógicas a abordagem de temas contemporâneos que afetam a vida 
humana em escala local, regional e global, preferencialmente de forma transver-
sal e integradora. [...] Na BNCC, essas temáticas são contempladas em habilidades 
de todos os componentes curriculares, cabendo aos sistemas de ensino e escolas, 
de acordo com suas possibilidades e especificidades, tratá-las de forma 
contextualizada.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Proposta preliminar. Terceira versão revista. 
Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/>. Acesso em: 10 nov. 2017.
Esta coleção privilegia o trabalho com os temas contemporâneos de diferentes ma-
neiras. Eles podem aparecer ao longo do desenvolvimento dos conteúdos, nas seções 
especiais e nas atividades. Por se tratarem de temas globais que podem ser aborda-
dos em âmbito local, é interessante que o trabalho com esses temas aconteça de 
maneira contextualizada às diferentes realidades escolares.
Direitos das crianças 
e dos adolescentes
Lei no 8.069/1990
Dispõe sobre o 
Estatuto da Criança e 
do Adolescente e dá 
outras providências.
Educação alimentar e nutricional
Lei no 11.947/2009
Dispõe sobre o atendimento da 
alimentação escolar e do Programa 
Dinheiro Direto na Escola aos alunos 
da Educação Básica e dá outras 
providências.
Educação para o 
trânsito
Lei no 9.503/1997
Institui o Código de 
Trânsito Brasileiro.
Preservação do meio ambiente
Lei no 9.795/1999
Dispõe sobre a educação 
ambiental, institui a Política 
Nacional de Educação Ambiental 
e dá outras providências.
Educação em direitos humanos
Lei no 7.037/2009
Aprova o Programa Nacional de 
Direitos Humanos – PNDH-3 e dá 
outras providências.
Saúde, Sexualidade, Vida familiar e social, Educação para o consumo, Educação 
financeira e fiscal, Trabalho, Ciência e Tecnologia, Diversidade cultural
Resolução no 7/2010
Fixa Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos.
Processo de envelhecimento, 
respeito e valorização do idoso
Lei no 10.741/2003
Dispõe sobre o Estatuto do Idoso 
e dá outras providências.
1_g19_mdn_mp_parte_geral_4pmg_019a029.indd 19 1/19/18 2:04 PM
XX
Relações entre as disciplinas
Em consonância com os princípios da BNCC, é importante que as escolas busquem 
contemplar em seus currículos o ensino interdisciplinar. Ele pode acontecer, principal-
mente, por meio de atividades que promovam o diálogo entre conhecimentos de dife-
rentes áreas, envolvendo os professores, os alunos e também outras pessoas da 
comunidade escolar e da comunidade local. O objetivo principal dessas atividades 
deve ser sempre o de proporcionar aos estudantes uma formação cidadã, que favore-
ça seu crescimento intelectual, social, físico, moral, ético, simbólico e afetivo.
Por isso, é esperado que as escolas adequem as proposições da BNCC à realidade 
local, buscando, entre outras ações:
 [...] 
• contextualizar os conteúdos dos componentes curriculares, identificando 
estratégias para apresentá-los, representá-los, exemplificá-los, conectá-los 
e torná-los significativos, com base na realidade do lugar e do tempo nos 
quais as aprendizagens estão situadas;
• decidir sobre formas de organização interdisciplinar dos componentes curri-
culares e fortalecer a competência pedagógica das equipes escolares para 
adotar estratégias mais dinâmicas, interativas e colaborativas em relação à 
gestão do ensino e da aprendizagem; 
• selecionar e aplicar metodologias e estratégias didático-pedagógicas diversi-
ficadas, recorrendo a ritmos diferenciados e a conteúdos complementares, se 
necessário, para trabalhar com as necessidades de diferentes grupos de alu-
nos, suas famílias e cultura de origem, suas comunidades, seus grupos de 
socialização etc.
[...] 
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Proposta preliminar. Terceira versão revista. 
Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/>. Acesso em: 10 nov. 2017.
A busca pela aproximação dos conhecimentos escolares com a realidade dos estu-
dantes é uma atribuição da escola, mas também deve ser uma responsabilidade do 
professor.
A análise do contexto sociocultural oferece as chaves para o diagnóstico do ní-
vel cultural dos estudantes, do seu nível real de desenvolvimento, assim como 
das suas expectativas diante da instituição escolar, dos seus preconceitos, etc. 
Conhecer as respostas a estas interrogações é requisito essencial para que a 
proposta planejada possa se ligar diretamente a esses meninos e meninas reais, 
à sua autêntica vida cotidiana.
[...]
Outro requisito prévio importante é conhecer e localizar os recursos que exis-
tem na comunidade, no meio natural e social, que possam sugerir a realização de 
tarefas concretas, bem como facilitar e enriquecer outras que podem ser desen-
volvidas através da unidade didática.
SANTOMÉ, Jurjo Torres. Globalização e interdisciplinaridade: o currículo integrado. Trad. Cláudia Shilling. 
Porto Alegre: Artmed, 1998. p. 225-226.
Trabalhar a interdisciplinaridade não é algo tão complicado e algumas dicas podem 
ajudar a tornar sua prática mais acessível. O texto a seguir apresenta dicas de como 
trabalhar os conteúdos escolares de maneira interdisciplinar.
1_g19_mdn_mp_parte_geral_4pmg_019a029.indd 20 1/19/18 2:04 PM
XXI
A realidade é um banco de ideias
O caminho mais seguro para fazer a relação entre as disciplinas é se basear 
em uma situação real. Os transportes ou as condições sanitárias do bairro, por 
exemplo, são temas que rendem desdobramentos em várias áreas. Isso não signifi-
ca carga de trabalho além da prevista no currículo. A abordagem interdisciplinar 
permite que conteúdos que você daria de forma convencional, seguindo o livro 
didático, sejam ensinados e aplicados na prática — o que dá sentido ao estudo. Para 
que a dinâmica dê certo, planejamento e sistematização são fundamentais.
[...] Quando as disciplinas são usadas para a compreensão dos detalhes, os alu-
nos percebem sua natureza e utilidade.
[Atividades que promovam o diálogo entre conhecimentos] também pedem te-
mas bem delimitados. Em vez de estudar a poluição, é preferível enfocar o rio 
que corta o bairro e recebe esgoto. A questão possibilita enfocar aspectos histó-
ricos, analisar a água e descobrir a verba municipal destinada ao saneamento. 
Quantas disciplinas podem ser exploradas? É possível que um caso assim seja 
trazido pela garotada. Convém não desperdiçar a oportunidademesmo que você 
não se sinta à vontade para tratar do assunto. Não precisa se envergonhar por 
não saber muito sobre o tema. Mostre à classe como é interessante buscar o co-
nhecimento. “A formação continuada do professor não se resume a realizar um 
curso atrás do outro, mas também [a] ler diariamente sobre assuntos gerais” [...]. 
Dessa maneira, ele aprende a aproveitar motes que surgem em sala e que ten-
dem a ser produtivos se abordados de forma ampla.
[...]
Como ensinar relacionando disciplinas
• Parta de um problema de interesse geral e utilize as disciplinas como ferra-
mentas para compreender detalhes.
 [...]
• Inclua no planejamento ideias e sugestões dos alunos.
• Se você é especialista, não se intimide por entrar em área alheia.
• Pesquise com os estudantes.
• Faça um planejamento que leve em consideração quais conceitos podem ser 
explorados por outras disciplinas.
• Levante a discussão nas reuniões pedagógicas e apresente seu planejamento 
anual para quem quiser fazer parcerias.
• Recorra ao coordenador. Ele é peça-chave e percebe possibilidades de trabalho.
• Lembre-se de que a interdisciplinaridade não ocorre apenas em grandes 
projetos. É possível praticá-la entre dois professores ou até mesmo sozinho.
CAVALCANTE, Meire. Interdisciplinaridade: um avanço na educação. Revista Nova Escola. n. 174, ago. 2004. p. 52-54.
Além de atividades que promovam o diálogo com os conhecimentos de diferentes 
áreas, o professor deve criar, no dia a dia da sala de aula, momentos de interação entre 
eles. Ao longo desta coleção, são apresentados vários exemplos de atividades que 
favorecem o trabalho interdisciplinar. Elas são destacadas na seção Saberes integra-
dos, cujas características foram apresentadas na página X.
A prática docente
As atuais propostas de ensino sugerem uma metodologia que tenha como objetivo 
levar o aluno a organizar e a estruturar seu pensamento lógico e a analisar de forma 
crítica e dinâmica o ambiente que o cerca.
1_g19_mdn_mp_parte_geral_4pmg_019a029.indd 21 1/19/18 2:04 PM
XXII
Para que essa metodologia seja posta em prática, é necessário redimensionar o 
papel do professor. É preciso deixar de ser apenas transmissor de conhecimentos e 
passar a ser mediador da relação entre o aluno e a aprendizagem.
Como mediador, é preciso promover debates sobre as propostas dos alunos, indi-
car os caminhos que podem levar à resolução dos problemas, orientar as reformula-
ções das hipóteses e valorizar as soluções mais adequadas.
Ser “mediador” não pode ser entendido apenas como sendo um aplicador de 
pacotes educacionais ou um mero constatador do que o aluno faz ou deixa de fa-
zer. Ser mediador deve significar, antes de mais nada, estar entre o conhecimen-
to e o aprendiz e estabelecer um canal de comunicação entre esses dois pontos.
MASSINI-CAGLIARI, Gladis; CAGLIARI, Luiz Carlos. Diante das letras: a escrita na alfabetização. 
Campinas: Mercado de Letras, 1999. p. 255.
Sendo assim, é papel do professor:
• tornar os conceitos e os conteúdos possíveis de serem aprendidos pelos alunos, 
fornecendo as informações necessárias que eles não têm condições de obter 
sozinhos;
• conduzir e organizar o trabalho em sala de aula, buscando desenvolver a autono-
mia dos alunos;
• estimular continuamente os alunos, motivando-os a refletir, investigar, levantar 
questões e trocar ideias com os colegas.
É importante conhecer as condições socioculturais, as expectativas e as competên-
cias cognitivas dos alunos, pois, dessa maneira, terão condições de selecionar situa-
ções-problema relacionadas ao cotidiano deles. É relevante também o trabalho de um 
mesmo conteúdo em diversos contextos, a fim de incentivar a capacidade de genera-
lização nos alunos.
 Procedimentos de pesquisa
As atividades de pesquisa são fundamentais para desenvolver autonomia, capaci-
dade de análise e síntese, práticas de leitura, além de estimular o trabalho em grupo e 
a socialização, entre diversas outras habilidades, dependendo de como a pesquisa é 
orientada e de qual será o seu produto final.
Para que a pesquisa escolar obtenha resultados satisfatórios, existem algumas 
orientações possíveis de serem transmitidas aos alunos antes de sua realização. Os 
pontos principais a serem considerados são: a definição do tema, o objetivo da pes-
quisa, o cronograma, o produto final e a socialização desse produto.
Definição do tema
É importante definir claramente o tema da pesquisa, estabelecendo um objeto de 
estudo que desperte o interesse dos alunos.
Objetivo da pesquisa
Para definir o objetivo da pesquisa, cria-se uma problemática inicial sobre o tema 
escolhido. Com os alunos, deve-se formular perguntas norteadoras e estabelecer tó-
picos secundários dentro do tema geral.
Igualmente importante é definir um produto final: pode ser um seminário, 
um vídeo, uma publicação coletiva, um texto escrito para ser lido na classe... 
Seja qual for a escolha, o fundamental é ampliar o público. Por dois motivos: 
1_g19_mdn_mp_parte_geral_4pmg_019a029.indd 22 1/19/18 2:04 PM
XXIII
primeiro, como forma de incentivar a preocupação com os propósitos da pesqui-
sa e a forma como ela será comunicada. Segundo, para que a pesquisa cumpra 
verdadeiramente sua função. Se na sociedade a meta de uma investigação é dis-
seminar informações, não faz sentido que na escola ela se transforme em um 
contato restrito entre aluno e professor.
MARTINS, Ana Rita. Busca certeira: como selecionar sites confiáveis. Revista Nova Escola. Disponível em: <https://
novaescola.org.br/conteudo/2563/busca-certeira-como-selecionar-sites-confiaveis>. Acesso em: 23 nov. 2017.
Com o objetivo definido, o passo seguinte é escolher quais serão as fontes de pes-
quisa. Deve ser explicada aos alunos a importância da seleção de fontes confiáveis, 
que tenham informações sobre suas origens e os respectivos autores. Além disso, 
deve ser destacado que a pesquisa pode ser realizada em diversas fontes, como li-
vros, jornais, revistas, internet, dicionários, enciclopédias, fotos, documentários, fil-
mes, ou até por meio de entrevistas e pesquisas de campo.
Cronograma
Caso o trabalho seja em grupo, os alunos devem estabelecer quem ficará responsá-
vel pela elaboração de cada tópico. Por fim, prazos devem ser definidos para a entrega 
desse material. Esse prazo pode conter apenas a data final de apresentação do traba-
lho ou incluir as datas em que cada um terá de entregar a parte que lhe cabe.
Coleta de informações
Nessa fase, cada aluno deverá seguir com a pesquisa do tópico que lhe foi proposto 
na etapa anterior. A pesquisa pode ser realizada em diversas fontes, e os alunos deve-
rão selecionar as informações com maior utilidade para a produção final. É trabalho do 
professor orientá-los a selecionar fontes confiáveis, bem como imagens para ilustrar e 
enriquecer o trabalho, como fotos, desenhos, mapas, tabelas e gráficos. Nessa etapa, 
a interação e a troca de experiências entre os alunos são muito importantes, pois des-
sa forma é possível verificar se o trabalho deles está sendo produtivo para o restante 
do grupo.
Análise das informações
É importante orientar os alunos a analisarem e a interpretarem as informações cole-
tadas, verificando se elas realmente estão relacionadas com os conteúdos estudados 
naquele momento e com as problemáticas propostas no início da pesquisa.
Vale ressaltar que coletar dados, imagens e textos não caracteriza de fato uma pes-
quisa. É preciso que essas informações sejam interpretadas e selecionadas de manei-
ra crítica, tendo em mente sempre o contexto em que serão utilizadas. Nos trabalhos 
em grupo, é interessante que essa etapa seja realizada em conjunto, a fim de que cada 
um tome conhecimento sobre as informações coletadas pelos colegas.
Produção
Essa etapa pode variar de acordo com o produto final da pesquisa. Se for um traba-
lho escrito, é nesse momento que deve acontecer a produção escrita e, por fim, a 
centralização de todos os textos produzidos. Caso a apresentação final seja um semi-nário, nessa etapa também precisam ser planejados e escritos os cartazes ou slides 
que acompanharão a apresentação. Por outro lado, se a apresentação for uma roda 
de leitura, nessa etapa é importante treiná-la.
1_g19_mdn_mp_parte_geral_4pmg_019a029.indd 23 1/19/18 2:04 PM
XXIV
De qualquer maneira, é essencial que os alunos percebam a importância de elabo-
rar uma primeira versão, que deverá ser conferida por todos os envolvidos, até mesmo 
o professor. Após a leitura de todos, o texto final pode ser escrito.
Divulgação
Com o texto pronto, os cartazes produzidos ou a leitura ensaiada, chegou o mo-
mento de divulgar a pesquisa. Cada evento ou formato de trabalho possui caracterís-
ticas diferentes e é importante ressaltar isso aos alunos. Uma apresentação oral exige 
postura, entonação de voz e até o uso de fichas organizadoras para que os alunos não 
se percam durante a fala. Já em um trabalho escrito, pode ser necessário criar uma 
capa com o nome de cada participante, o nome da escola e a turma em que 
estudam.
 Espaços não formais de aprendizagem
A escola e suas dependências constituem um espaço formal de ensino-aprendiza-
gem. Mas não é somente no ambiente escolar que a aprendizagem acontece.
Os espaços não formais de ensino-aprendizagem têm se destacado por oportunizar 
a aprendizagem de maneira interativa. Por apresentar diferentes recursos e realizar 
exposições, esses locais podem contribuir significativamente para a aprendizagem, 
pois o público participa ativamente desse processo. Entre as vantagens dos espaços 
não formais de ensino-aprendizagem está a de levar a cultura científica a todos, con-
tribuindo para a divulgação científica e o envolvimento da sociedade nos conceitos 
científicos.
Na definição de espaços não formais de educação são sugeridas as categorias Ins-
tituições e não Instituições.
[...] Na categoria Instituições, podem ser incluídos os espaços que são regula-
mentados e que possuem equipe técnica responsável pelas atividades executa-
das, sendo o caso dos Museus, Centros de Ciências, Parques Ecológicos, Parques 
Zoobotânicos, Jardins Botânicos, Planetários, Institutos de Pesquisa, Aquários, 
Zoológicos, entre outros. Já os ambientes naturais ou urbanos que não dispõem 
de estruturação institucional, mas onde é possível adotar práticas educativas, en-
globam a categoria não Instituições. Nessa categoria podem ser incluídos teatro, 
parque, casa, rua, praça, terreno, cinema, praia, caverna, rio, lagoa, campo de fu-
tebol, entre outros inúmeros espaços. [...]
JACOBUCCI, Daniela Franco Carvalho. Contribuições dos espaços não formais de educação para a formação da 
cultura científica. Revista Em extensão, v. 7, 2008. p. 56-57. Disponível em: <http://www.seer.ufu.br/index.php/
revextensao%20/article/viewFile/20390/10860>. Acesso em: 20 nov. 2017.
É possível perceber que a aprendizagem pode ocorrer em diferentes espaços e não 
depende somente de instituições de pesquisa. É fundamental expor os objetivos da 
realização de visitas a espaços não formais de aprendizagem antecipadamente, orien-
tar os alunos durante a visitação e ressaltar a importância de um relatório para regis-
trar o que foi observado, juntamente com as impressões dos alunos sobre a visitação 
e a troca de ideias entre eles, a fim de socializar suas observações e compartilhar suas 
opiniões.
Os espaços não formais de educação são fundamentais na disseminação da cultura 
humana e da cultura científica, tornando-se instrumentos relevantes na educação e na 
formação cidadã.
1_g19_mdn_mp_parte_geral_4pmg_019a029.indd 24 1/19/18 2:04 PM
XXV
Procedimentos para visitas a 
espaços não formais de aprendizagem
A visita a espaços não formais pode contribuir para a aprendizagem e garantir mo-
mentos de interação com o objeto de estudo, experiência enriquecedora para a apren-
dizagem. Para que tal experiência seja relevante, é necessária a programação prévia.
É essencial agendar a visita antecipadamente, garantir que haja acompanhamento 
específico, indicar o nome da escola, a série, a faixa etária e a quantidade de alunos 
que será levada. Além disso, é indispensável providenciar autorizações que devem ser 
entregues aos pais ou responsáveis e assinadas por eles. Caso seja necessário pagar 
algum valor para a entrada, deve ser identificado na autorização, bem como o local a 
ser visitado, o endereço, a data e o horário. É necessário orientar os responsáveis so-
bre os possíveis gastos no dia da visita e sobre o meio de transporte utilizado.
O transporte deve ser contratado antecipadamente e devem ser verificadas as con-
dições de segurança do veículo. O itinerário e os horários previstos devem ser combi-
nados com o motorista.
Caso a visita seja feita em campo, em locais com solo ou rochas, os alunos devem 
ser orientados a utilizarem roupas e calçados apropriados, bem como óculos de sol, 
boné, protetor solar e repelente de insetos.
Os alunos devem levar um caderno de campo para fazerem suas anotações e, se 
possível, aparelhos celulares ou câmeras para registrarem imagens. Se forem conduzir 
entrevistas, devem preparar as questões previamente e gravar as respostas para anali-
sá-las e transcrevê-las posteriormente. Esses registros serão essenciais na avaliação 
da aprendizagem.
 A tecnologia como ferramenta pedagógica
O uso das novas tecnologias da informação e da comunicação já é uma realidade 
no cotidiano de crianças e adolescentes. Diante disso, as políticas educacionais e as 
práticas pedagógicas em nosso país caminham no sentido de incorporar essas tecno-
logias ao trabalho escolar.
Incluir os recursos tecnológicos nas aulas parece uma tendência inevitável e, ao 
mesmo tempo, capaz de contribuir para o desenvolvimento de metodologias inovado-
ras no processo de ensino-aprendizagem. Porém, cabe salientar que, para que o uso 
dessas tecnologias como ferramenta de ensino-aprendizagem realmente se justifique 
e de fato contribua para esse processo, faz-se necessário um planejamento prévio 
considerando sua relação com o conteúdo, os objetivos pretendidos, a aplicação em 
sala de aula e a capacitação dos profissionais que delas vão se utilizar. Portanto, deve-
-se adotar o seguinte critério:
[...] Só vale levar a tecnologia para a classe se ela estiver a serviço dos conteú-
dos. Isso exclui, por exemplo, as apresentações em Power Point que apenas tor-
nam as aulas mais divertidas (ou não!), os jogos de computador que só entretêm 
as crianças ou aqueles vídeos que simplesmente cobrem buracos de um planeja-
mento malfeito. “Do ponto de vista do aprendizado, essas ferramentas devem co-
laborar para trabalhar conteúdos que muitas vezes nem poderiam ser ensinados 
sem elas”, afirma Regina Scarpa, coordenadora pedagógica de Nova Escola. [...]
POLATO, Amanda. Tecnologia + conteúdos = oportunidades. Revista Nova Escola. São Paulo: Fundação Victor Civita, 
ano 24, n. 223, jun. 2009. p. 51.
1_g19_mdn_mp_parte_geral_4pmg_019a029.indd 25 1/19/18 2:04 PM
XXVI
Com a presença cada vez maior de computadores nas escolas, bem como de alu-
nos que dispõem de aparelhos celulares, a internet passou a ser cada vez mais utiliza-
da na realização de pesquisas e também como recurso didático. Por meio dela, 
professores e alunos têm acesso a um universo de informações as quais podem, se 
bem exploradas, ser muito úteis e enriquecer o processo de ensino-aprendizagem.
[...]
Não há dúvida de que novas tecnologias de comunicação e informação trouxe-
ram mudanças consideráveis e positivas para a educação. Vídeos, programas 
educativos na televisão e no computador, sites educacionais, softwares diferen-
ciados transformam a realidade da aula tradicional, dinamizam o espaço de ensi-
no-aprendizagem, onde, anteriormente, predominavam a lousa, o giz, o livro e a 
voz do professor. Para que as [Tecnologias de Informação e Comunicação] TICs 
possam trazer alterações no processo educativo, no entanto, elas precisam ser 
compreendidas e incorporadas pedagogicamente. Isso significa que é preciso 
respeitaras especificidades do ensino e da própria tecnologia para poder garan-
tir que seu uso, realmente, faça diferença.
[...]
KENSKI, Vani Moreira. Educação e tecnologias: o novo ritmo da informação. São Paulo: Papirus, 2007. p. 46.
É necessário, no entanto, tomar certos cuidados para fazer uma boa utilização des-
se recurso, garantindo que os alunos possam usufruir plenamente dos benefícios 
desse instrumento e evitando que se desviem dos objetivos pretendidos. A seguir, 
são apresentadas algumas sugestões e orientações para incluir essa ferramenta na 
prática pedagógica.
• Preparação: mantenha-se informado, converse com os colegas e os gestores 
que já tiveram experiências no uso da tecnologia. [...]
• Planejamento: estabeleça quais os conteúdos a serem trabalhados e só de-
pois avalie quais recursos tecnológicos podem colaborar com o aprendizado 
deles. A tecnologia deve servir ao ensino e não o contrário. [...]
• Tempo: calcule o tempo necessário para executar, acompanhar e avaliar as 
atividades que você irá realizar. [...]
• Teste: antes de utilizar um equipamento ou um programa, teste-o o máximo 
que puder. [...]
• Limites: as regras de convivência são importantes em qual- quer aula e tam-
bém devem ser feitas para as que utilizam as TIC. Combine com os alunos 
quais programas e equipamentos podem ser usados. [...]
• Avaliação: os prazos foram cumpridos? Os objetivos foram alcançados? A 
tecnologia colaborou para a evolução do aprendizado da turma? [...]
COMO o professor pode usar a internet a seu favor. Nova Escola, 
São Paulo: Fundação Victor Civita, edição especial n. 42, jul. 2012. p. 32-33.
 Competência leitora
Cada vez mais sou tomado pela certeza de que ser leitor faz a diferença, [de] 
que ser leitor é a possibilidade de construção de um ser humano melhor, mais 
crítico, mais sensível; alguém capaz de se colocar no lugar do outro; alguém mais 
imaginativo e sonhador; alguém um pouco mais liberto dos tantos preconceitos 
que a sociedade vai impondo-nos a cada dia, a cada situação enfrentada. Ser lei-
tor, acredito, qualifica a vida de qualquer pessoa. [...]
RITER, Caio. A formação do leitor literário em casa e na escola. São Paulo: Biruta, 2009. p. 35.
1_g19_mdn_mp_parte_geral_4pmg_019a029.indd 26 1/19/18 2:04 PM
XXVII
Atualmente, a rapidez com que se tem acesso à informação faz com que o contato 
com a leitura em contextos reais de informação seja cada vez mais fragmentado. Des-
se modo, é importante que a escola possibilite ao aluno desenvolver estratégias de 
leitura que o auxiliem a compreender e explorar mensagens, verbais ou não verbais, 
em diversos níveis de cognição.
Promover atividades em que os alunos tenham que perguntar, prever, recapi-
tular para os colegas, opinar, resumir, comparar suas opiniões com relação ao 
que leram, tudo isso fomenta uma leitura inteligente e crítica, na qual o leitor vê 
a si mesmo como protagonista do processo de construção de significados. Estas 
atividades podem ser propostas desde o início da escolaridade, a partir da leitura 
realizada pelo professor e da ajuda que proporciona.
SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. Trad. Cláudia Schilling. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 1998. p. 173.
Vale ressaltar que a interpretação de um texto acontece de forma progressiva, con-
siderando não apenas a mensagem que o autor pretendia transmitir, mas também os 
objetivos do leitor ao ler esse texto, assim como seus conhecimentos prévios e o pro-
cesso de leitura em si. Nesse sentido, é importante a criação de estratégias de leitura, 
que permitirão ao aluno:
• Extrair o significado do texto, de maneira global, ou dos diferentes itens in-
cluídos nele.
• Saber reconduzir sua leitura, avançando ou retrocedendo no texto, para se 
adequar ao ritmo e às capacidades necessárias para ler de forma correta.
• Conectar novos conceitos com os conceitos prévios que lhe permitirão incor-
porá-los a seu conhecimento.
SERRA, Joan; OLLER, Carles. Estratégias de leitura e compreensão de texto no ensino fundamental e médio. In: 
TEBEROSKY, Ana et al. Compreensão da leitura: a língua como procedimento. Trad. Fátima Murad. Porto Alegre: 
Artmed, 2003. p. 36-37.
Por fim, se o objetivo principal é formar leitores autônomos a partir da leitura de tex-
tos e imagens apresentadas a esses alunos, é preciso favorecer esse processo, tendo 
o cuidado de:
• escolher temas relevantes e interessantes à sua faixa etária;
• selecionar textos verbais com vocabulário e extensão adequados;
• preocupar-se com a gradação da leitura e a complexidade dos textos;
• garantir que sejam propostas leituras de imagens e de gêneros multimodais, aten-
tando-se para a diversidade de gêneros textuais, de modo que não sejam estuda-
dos sempre os mesmos;
• apresentar ao aluno o objetivo das leituras, a fim de que ele perceba que em al-
guns momentos lemos para estudar e buscar informações e, em outros, a leitura é 
realizada por diversão, por exemplo;
• orientar como a leitura deverá ser realizada: silenciosamente, guiada, em grupo, etc.
Ao longo desta coleção, a competência leitora é estimulada por meio da utilização 
de recursos textuais e imagéticos diversificados. Para favorecer a análise desses re-
cursos, são propostas questões de interpretação no livro do aluno, além de sugestões 
de questões de análise nas orientações ao professor.
1_g19_mdn_mp_parte_geral_4pmg_019a029.indd 27 1/19/18 2:04 PM
XXVIII
Avaliação
A avaliação deve ser compreendida como um meio de orientação do processo de 
ensino-aprendizagem. Isso porque é uma das principais formas pela qual se pode 
reconhecer a validade do método didático-pedagógico adotado pelo professor. Além 
disso, é possível acompanhar o processo de aprendizagem do aluno, procurando 
identificar seus avanços e suas dificuldades.
Para que o processo de ensino-aprendizagem seja bem-sucedido, é necessária 
uma avaliação contínua e diversificada. Para tanto, devem ser levados em considera-
ção os conhecimentos prévios dos alunos para que se possa traçar objetivos em rela-
ção aos conteúdos.
A avaliação pode ser realizada individualmente ou em grupo, por meio das expres-
sões oral, textual e pictórica e da realização de diferentes atividades, como entrevistas 
e análises de imagens, permitindo a percepção das diferentes habilidades e do desen-
volvimento dos alunos.
A ação avaliativa pode ser realizada de diferentes maneiras e em momentos distin-
tos no decorrer do estudo dos conteúdos, como apresentado a seguir.
 Três etapas avaliativas
Avaliação inicial ou diagnóstica
Tem como objetivo perceber o conhecimento prévio dos alunos, identificando inte-
resses, atitudes, comportamentos, etc. Essa avaliação deve ser procedida no início de 
um novo conteúdo para que possa haver melhor integração entre os objetivos e os 
conhecimentos que os alunos já possuem. Nesse sentido, a coleção apresenta situa-
ções que propiciam conhecer a realidade do aluno, como a sua convivência social, as 
relações familiares, etc.
Avaliação formativa
Essa etapa avaliativa consiste na orientação e na formação do conhecimento por 
meio da retomada dos conteúdos abordados e da percepção dos professores e dos 
alunos sobre os progressos e as dificuldades no desenvolvimento do ensino. Esse 
processo requer uma avaliação pontual, ou seja, o acompanhamento constante das 
atividades realizadas pelo aluno. Assim, análises de pesquisas, entrevistas, trabalhos 
em grupos e discussões em sala de aula devem ser armazenados e utilizados para, 
além de acompanhar a aprendizagem dos alunos, avaliar os próprios métodos de 
ensino.
Avaliação somatória
Essa avaliação tem como prioridade realizar uma síntese dos conteúdos trabalha-
dos. Assim, deve-se valorizar trabalhos que permitam avaliar a capacidade de organi-
zação e de construção do conhecimento do aluno. Esse método permite um diagnóstico 
do aprendizado em um período mais longo, como o final de uma temática, determi-
nando sua relação de domínio com os objetivos propostos. Atividades como produção 
e análisede textos, a emissão de opinião e as variadas formas de registro do que foi 
estudado são maneiras de verificar o que foi apreendido e como se deu a formação do 
conhecimento nos alunos.
1_g19_mdn_mp_parte_geral_4pmg_019a029.indd 28 1/19/18 2:04 PM
XXIX
 Fichas de avaliação e autoavaliação
Para facilitar o trabalho, é possível fazer uso de fichas para avaliar o desempenho da 
turma. A seguir, apresentamos um exemplo de ficha de avaliação.
Nome: Sim Às vezes Não
Participa de debates e discussões em sala de aula?
Realiza as tarefas propostas?
Demonstra interesse pela disciplina?
Tem bom relacionamento com os colegas de sala?
Expressa suas opiniões por meio de trabalhos orais 
ou escritos?
Consegue organizar o aprendizado?
É organizado com o material didático?
Tem facilidade para compreender os textos?
Respeita outras opiniões sem ser passivo?
O processo de avaliação do ensino-aprendizagem é uma responsabilidade do pro-
fessor, porém os alunos também devem participar desse processo para que identifi-
quem seus avanços e seus limites, colaborando assim para que o professor tenha 
condições de avaliar sua metodologia de ensino. Uma das sugestões para esse pro-
cesso é o uso de fichas de autoavaliação, por meio das quais os alunos são estimula-
dos a refletir sobre o seu desenvolvimento em sala de aula e sobre seu processo de 
aprendizagem. A seguir, apresentamos um modelo de ficha de autoavaliação.
Nome: Sim Às vezes Não
Compreendo os assuntos abordados pelo professor?
Faço os exercícios em sala e as tarefas da casa?
Falo com o professor sobre minhas dúvidas?
Expresso minha opinião durante os trabalhos em 
sala de aula?
Participo das atividades em grupo?
Mantenho um bom relacionamento com meus 
colegas de sala?
Organizo meu material escolar?
1_g19_mdn_mp_parte_geral_4pmg_019a029.indd 29 1/19/18 2:04 PM
XXX
Proposta teórico-metodológica da coleção
O ensino de Geografia escolar na atualidade
Ao longo das últimas décadas, a Geografia escolar tem sido marcada por um 
processo de renovação que busca, em especial, romper com o caráter tradicional 
e essencialmente descritivo de seu ensino que, por muito tempo, foi calcado ape-
nas na memorização dos conteúdos.
Esse processo de renovação vem sendo impulsionado pelo surgimento de pro-
postas e abordagens inovadoras, mediante concepções pedagógicas contemporâ-
neas e avanços ocorridos nos campos da didática e da metodologia de ensino. 
Como exemplo, podemos destacar o ensino voltado para o domínio de conceitos, 
procedimentos, habilidades e competências, a ênfase no desenvolvimento de atitu-
des visando a formação integral dos alunos, a busca pela abordagem interdisciplinar 
e a diversificação e a valorização dos processos avaliativos colocados a serviço da 
aprendizagem e não como mera classificação dos alunos.
Parte desse processo de renovação também se insere no conjunto de reformas 
educacionais promovidas pelas políticas do Ministério da Educação. Entre elas, po-
demos destacar a instituição do Ensino Fundamental de 9 anos, com a inclusão da 
criança de 6 anos de idade no Ensino Fundamental (Lei no 11.274, de 2006), a insti-
tuição do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC), que, desde 
2012, constitui um compromisso assumido em conjunto com os governos federal, 
estadual e municipal, de assegurar que todas as crianças sejam alfabetizadas até os 
oito anos de idade, ao final do 3o ano do Ensino Fundamental. 
No conjunto dessas reformas, várias mudanças também estão sendo promovi-
das no campo dos currículos, como as orientações lançadas nas Diretrizes Curri-
culares Nacionais da Educação Básica (2013) e, mais recentemente, a instituição 
de uma Base Nacional Curricular Comum, a BNCC (2017), ainda que em fase de 
finalização.
O conjunto de todas essas mudanças, tanto no campo acadêmico quanto nas 
políticas educacionais, tem contribuído para se repensar as práticas metodológi-
cas no ensino de Geografia, ancoradas na valorização do aluno e no papel do 
professor como mediador do processo de ensino-aprendizagem e voltada também 
para um processo formativo, em que o aluno seja capaz de compreender e inter-
pretar o mundo em que vive em seu permanente processo de transformação. Nes-
se sentido:
Estudar Geografia é uma oportunidade para compreender o mundo em 
que se vive, na medida em que esse componente curricular aborda as ações 
humanas construídas nas distintas sociedades existentes nas diversas regi-
ões do planeta. Ao mesmo tempo, a educação geográfica contribui para a 
formação do conceito de identidade, expresso de diferentes formas: na com-
preensão perceptiva da paisagem que ganha significado, à medida que, ao 
observá-la, nota-se a vivência dos indivíduos e da coletividade; nas relações 
com os lugares vividos; nos costumes que resgatam a nossa memória social; 
1_g19_mdn_mp_parte_geral_4pmg_030a048.indd 30 1/19/18 2:06 PM
XXXI
na identidade cultural; e na consciência de que somos sujeitos da história, 
distintos uns dos outros e, por isso, convictos das nossas diferenças. 
[...]
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: Proposta preliminar. 
Terceira versão revista. Brasília: MEC, 2017. p. 311. 
Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br>. 
Acesso em: 7 dez. 2017.
Nesse sentido, a Geografia escolar busca o desenvolvimento do pensamento 
espacial necessário para a análise e a interpretação dos fenômenos geográficos. 
Isso significa, por exemplo: promover o domínio de noções espaciais e topológi-
cas; desenvolver a alfabetização cartográfica; e compreender as interações entre 
a sociedade e o meio físico-natural, assim como, o papel do trabalho e das ativi-
dades econômicas na produção do espaço geográfico e os impactos provocados 
pelas atividades humanas no meio natural. Sendo assim, podemos identificar três 
razões fundamentais para ensinar Geografia na escola:
[...] Primeiro: para conhecer o mundo e obter informações, que há muito 
tempo é o motivo principal para estudar Geografia. Segundo: podemos 
acrescer que a Geografia é a ciência que estuda, analisa e tenta explicar (co-
nhecer) o espaço produzido pelo homem. Ao estudar certos tipos de organi-
zação do espaço, procura-se compreender as causas que deram origem às 
formas resultantes das relações entre sociedade e natureza. Para entendê-las, 
faz-se necessário compreender como os homens se relacionam entre si. Ter-
ceira razão: não é no conteúdo em si, mas num objetivo maior que dá conta de 
tudo o mais, qual seja a formação do cidadão. Instrumentalizar o aluno, for-
necer-lhe as condições para que seja realmente construída a sua cidadania é 
objetivo da escola, mas à Geografia cabe um papel significativo nesse proces-
so, pelos temas, pelos assuntos que trata.
CALLAI, Helena Copetti. O ensino de Geografia: recortes espaciais para análise. 
In: CASTROGIOVANNI, Antônio Carlos et al. (Orgs.). Geografia em sala de aula: práticas e reflexões. 
Porto Alegre: Editora da UFRGS/AGB, 1999. p. 57.
Diante disso, a proposta de trabalho desta coleção visa proporcionar aos edu-
candos um estudo mais significativo da ciência geográfica, de forma que eles re-
conheçam a presença dos conhecimentos geográficos em seu dia a dia e percebam 
de que maneira esses conhecimentos podem ser aplicados em suas vivências, 
com o propósito de transformar a realidade e o mundo em que vivem.
Assim, essa proposta de estudo busca a formação de cidadãos críticos e cons-
cientes, que sejam capazes de compreender, entre outros aspectos, as relações 
entre os seres humanos na construção do espaço geográfico, sentindo-se assim, 
atuantes e integrantes desse processo. Dessa forma, os educandos poderão com-
preender que eles e as pessoas com quem convivem são sujeitos que “fazem e 
refazem o mundo”. Para Kaercher (2001):
[...]
Essa é uma ideia de fundamental importância para a Geografia, pois esta 
ciência trata do espaço, e este é carregado de [...] intencionalidade. Por onde 
andamos vemos nossa criação: casas, ruas,plantações, máquinas. Nossa es-
pécie, capaz de criar a riqueza e a pobreza, pode lutar por um espaço 
1_g19_mdn_mp_parte_geral_4pmg_030a048.indd 31 1/19/18 2:06 PM
XXXII
geográfico com menos contrastes sociais. Isso implica em considerar a reali-
dade mutável por obra nossa, dos homens, que não estão, assim, condenados 
por forças alienígenas a permanecerem nesta ou naquela situação.
Mas por que conscientizar é importante? Porque a conscientização implica 
em utopia. Qual? Comprometermos com um processo radical de transforma-
ção do mundo para que os homens possam realizar sua vocação ontológica, 
qual seja, serem mais. É aqui mais uma vez que se reafirma o caráter político 
da educação pois ela é uma tomada de decisão e, como tal, pode ser uma prá-
tica para a domesticação dos homens ou uma prática para a sua libertação.
[...]
KAERCHER, Nestor André. Desafios e utopias no ensino de Geografia. 3. ed. 
Santa Cruz do Sul: Edunisc, 2001. p. 56.
Os conceitos básicos e os conteúdos 
no ensino de Geografia
Entre os especialistas e estudiosos em ensino de Geografia existe certo con-
senso de que os conteúdos dessa disciplina escolar devam ser norteados com 
base nos conceitos essenciais dessa ciência. Entre esses conceitos, destacam-
-se: lugar, paisagem, território, região e o próprio conceito de espaço geográfico.
Como toda ciência, a Geografia possui alguns conceitos-chave, capazes de 
sintetizarem a sua objetivação, isto é, o ângulo específico com que a socieda-
de é analisada, ângulo que confere à Geografia a sua identidade e a sua auto-
nomia relativa no âmbito das ciências sociais. Como ciência social, a 
Geografia tem como objeto de estudo a sociedade que, no entanto, é objetiva-
da via cinco conceitos-chave que guardam entre si forte grau de parentesco, 
pois todos se referem à ação humana modelando a superfície terrestre: paisa-
gem, região, espaço, lugar e território.
[...]
CORRÊA, Roberto Lobato. Espaço, um conceito-chave da Geografia. 
In: CASTRO, Iná Elias de. et al. (Orgs.). Geografia: conceitos e temas. 2. ed. 
Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000. p. 16.
Esses mesmos conceitos também são essenciais para o desenvolvimento das 
competências gerais de aprendizagem previstas na Base Nacional Curricular Co-
mum, que destaca:
[...] a BNCC está organizada com base nos principais conceitos da Geogra-
fia contemporânea, diferenciados por níveis de complexidade. Embora o es-
paço seja o conceito mais amplo e complexo da Geografia, é necessário que 
os alunos dominem outros conceitos mais operacionais e que expressam as-
pectos diferentes do espaço geográfico: território, lugar, região, natureza e 
paisagem.
[...]
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: 
Proposta preliminar. Terceira versão revista. Brasília: MEC, 2017. p. 313. 
Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br>. 
Acesso em: 7 dez. 2017.
1_g19_mdn_mp_parte_geral_4pmg_030a048.indd 32 1/19/18 2:06 PM
XXXIII
A seguir, é apresentado um resumo explicativo sobre o significado de alguns dos 
principais conceitos da ciência geográfica.
Conceitos Elementos de aprofundamento
Espaço geográfico
É o conjunto indissociável de sistemas de objetos 
(redes técnicas, prédios, ruas) e de sistemas de 
ações (organização do trabalho, produção, 
circulação, consumo de mercadorias, relações 
familiares e cotidianas) que procura revelar as 
práticas sociais dos diferentes grupos que nele 
produzem, lutam, sonham, vivem e fazem a vida 
caminhar. (Milton Santos)
O espaço é perceptível e sensível, porém, é 
extremamente difícil de ser delimitado, quer por 
dinâmica, quer pela vivência de elementos novos e 
elementos de permanência. Apesar de sua 
complexidade, ele apresenta elementos de 
unicidade. Estes interferem nos mesmos valores 
que são atribuídos pelo próprio ser humano e que 
resultam numa distinção entre o espaço absoluto – 
cartesiano –, uma coisa em si mesma, 
independente; e um espaço relacional, que 
apresenta sentido (e valor) quando confrontado 
com outros espaços e outros objetos.
Paisagem
É a unidade visível do arranjo espacial, alcançada 
por nossa visão.
Contém elementos impostos pelo homem por 
meio de seu trabalho, de sua cultura e de sua 
emoção. Nela se desenvolve a vida social e, dessa 
forma, ela pode ser identificada de maneira 
informal, mediante a percepção, e também de 
maneira formal, de modo seletivo e organizado. 
É neste último sentido que a paisagem se compõe 
como um elemento conceitual de interesse da 
Geografia.
Lugar
É a porção do espaço apropriável para a vida, que 
é vivido, reconhecido e produtor de identidades.
O lugar guarda em si mesmo as noções de 
densidade técnica, comunicacional, informacional 
e normativa, além da dimensão da vida como 
tempo passado e presente. É nele que ocorrem as 
relações de consenso, conflito, dominação e 
resistência. É nele que se dá a recuperação da 
vida. É o espaço com o qual o indivíduo se 
identifica mais diretamente.
Território
É a porção do espaço definida pelas relações de 
poder, passando, assim, da delimitação natural e 
econômica para a de divisa social.
O grupo que se apropria de um território ou se 
organiza sobre ele cria relação de territorialidade, 
que se constitui em outro importante conceito da 
Geografia. Essa relação de territorialidade se define 
como a relação entre os agentes sociais, políticos e 
econômicos, interferindo na gestão do espaço.
A delimitação do território é a delimitação das 
relações de poder, domínio e apropriação nele 
instaladas. É, portanto, uma porção concreta. O 
território pode, assim, transcender uma unidade 
política, e o mesmo acontece com o processo de 
territorialidade, sendo que este não se traduz por 
uma simples expressão cartográfica, mas se 
manifesta sob as relações variadas, desde as mais 
simples até as mais complexas.
Região
Geralmente, este conceito está associado à 
localização e à extensão de certo fato ou 
fenômeno. É um conjunto de áreas que apresenta 
o domínio de determinadas características em 
comum, que as distinguem das demais áreas.
A região se articula com território, natureza e 
sociedade quando essas dimensões são 
consideradas em diferentes escalas de análise. Ela 
permite a apreensão das diferenças e 
particularidades no espaço geográfico.
Fontes de pesquisa: BRASIL. Orientações Educacionais Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais. 
Ciências Humanas e suas tecnologias. Brasília: MEC/Semtec, 1999. p. 56. 
Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/CienciasHumanas.pdf>. Acesso em: 7 dez. 2017.
GOMES, Paulo Cesar da Costa. O conceito de região e sua discussão. In: CASTRO, Iná Elias de. 
et al. Geografia: conceitos e temas. 2. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000. p. 53.
BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Orientações curriculares para o Ensino Médio: 
Ciências Humanas e suas tecnologias. Brasília: MEC, 2006, p. 53. v. 3. 
1_g19_mdn_mp_parte_geral_4pmg_030a048.indd 33 1/19/18 2:06 PM
XXXIV
Com base no domínio de tais conceitos, os alunos têm condições de se apropriar de 
maneira mais efetiva dos conhecimentos geográficos, elaborando novas formas de ver 
o mundo e de compreender, de maneira mais crítica e autônoma, suas complexas e 
múltiplas relações. Nos dizeres de Kaercher (2004):
[...]
Nosso desejo é de a partir do espaço e suas categorias, tais como região, 
paisagem, lugar, território, ambiente, etc., discutir nossa ontologia, nosso ser/
estar no mundo. Através das construções espaciais (o urbano, o rural, a rela-
ção entre nações, os conflitos entre os grupos sociais) podemos almejar a dis-
cussão/reflexão dos valores éticos, estéticos e políticos das sociedades e 
espaços a que pertencemos.
[...]
NESTOR, André Kaercher. Quando a Geografia Crítica pode ser um pastel de vento. 
Mercator - Revista de Geografia UFC, ano 3, número 06, 2004, p. 56.
Sendo assim, nessa fase da escolarização, é fundamental que os alunos consigam 
responder a algumas questões a respeitode si e do mundo em que vivem: Onde ocorre 
ou se localiza certo fenômeno? Por que se localiza? Como se distribui? Como se 
manifesta? 
Ao utilizar corretamente os conceitos geográficos para responder a tais ques-
tões, os alunos são estimulados a pensar, refletir e propor soluções para os pro-
blemas gerados na vida cotidiana, o que se coloca como condição fundamental 
para o desenvolvimento das competências e habilidades previstas na BNCC. Tais 
competências podem ser lidas no tópico Competências específicas de Geogra-
fia, citado anteriormente. 
Ao promover o desenvolvimento dessas competências, o ensino de Geografia 
permite aos alunos a apropriação de um conjunto de habilidades para construir 
novas formas de ver, pensar e agir no mundo em que vivem. É com esse desafio 
que a BNCC propõe a organização do componente curricular Geografia em cinco 
grandes unidades temáticas comuns, estabelecidas ao longo de todo o Ensino 
Fundamental. Conheça, a seguir, essas unidades temáticas e o que elas propõem 
para os anos iniciais do Ensino Fundamental:
O sujeito e seu lugar no mundo
Abrange as noções de pertencimento e de 
identidade, aprofundando o conhecimento sobre si 
mesmo e sua comunidade, valorizando, desse modo, 
as relações sociais dos alunos no lugar em que vivem 
e em diferentes contextos sociais. Busca-se então 
ampliar as experiências com o espaço e tempo 
vivenciadas pelas crianças. Para essa etapa de 
escolarização, o conceito de espaço está voltado 
para o desenvolvimento das relações espaciais 
topológicas, projetivas e euclidianas. Essas noções 
espaciais são importantes para o processo de 
alfabetização cartográfica.
Conexões e escalas
Voltada para a articulação de diferentes 
escalas de análise geográfica, por meio da 
qual os alunos possam compreender as 
relações entre o local e o global. O 
princípio da conexão, por sua vez, 
estimula a compreensão do que ocorre 
entre a sociedade e os elementos do meio 
físico natural. Tomados em conjunto, 
conexões e escalas ajudam a explicar os 
arranjos das paisagens, assim como a 
localização e a distribuição espacial de 
diferentes fenômenos geográficos.
1_g19_mdn_mp_parte_geral_4pmg_030a048.indd 34 1/19/18 2:06 PM
XXXV
Os conceitos e conteúdos geográficos na coleção
Esta coleção apresenta uma proposta de ensino organizada com base em cate-
gorias e conceitos geográficos básicos de lugar, paisagem, território, região e 
espaço geográfico, abordados de maneira acessível aos alunos que cursam os 
anos iniciais do Ensino Fundamental. Tais conceitos são apresentados, sempre que 
possível, com conteúdos e temas que fazem parte do cotidiano e do lugar em que os 
alunos vivem.
De maneira direta ou indireta, outras temáticas relevantes à compreensão e ao en-
tendimento dos fenômenos geográficos são paulatinamente incorporadas. Entre elas, 
são privilegiadas questões ligadas à natureza, ao meio ambiente, ao trabalho, à cultu-
ra, à cidadania e às relações econômicas e sociais.
Com esse trabalho, procura-se desenvolver nos alunos o entendimento das 
ações do ser humano e suas relações com o espaço, de modo que eles tenham 
subsídios para analisar e compreender, criticamente, a sociedade em que vivem, 
tornando-se cidadãos atuantes. A fim de que a aprendizagem desses conceitos e 
temas seja significativa, procura-se abordá-los respeitando o nível de desenvolvi-
mento cognitivo e afetivo dos alunos e ampliando, de maneira gradativa, a escala 
de análise geográfica.
Os conteúdos estão organizados na forma de espiral, ou seja, as temáticas apresen-
tadas vão se articulando com as categorias e conceitos geográficos, que vão sendo 
retomados no decorrer dos volumes.
No volume do 1o ano, são propostos estudos sobre o sujeito e seu lugar no mundo, 
com destaque para o desenvolvimento das noções espaciais e topológicas, sobre os 
Mundo do trabalho
Destaca os processos técnicos 
produzidos ao longo do tempo pela 
sociedade e seus impactos nas formas 
e na organização do trabalho. Por meio 
dessa temática, busca-se, portanto, 
conhecer as diferentes atividades 
econômicas, comparar as 
características do trabalho no campo e 
analisar as mudanças que o 
desenvolvimento tecnológico promove 
nas formas de trabalho e nas atividades 
econômicas. 
Formas de representação e pensamento 
espacial
Voltada para o desenvolvimento do pensamento 
espacial e da leitura cartográfica. Para isso, nela é 
enfatizado o processo de criação de representações 
espaciais, como da sala de aula, da escola e do 
bairro, a utilização de mapas, croquis, entre outras 
representações bidimensionais e tridimensionais, 
como as maquetes. Como ferramentas da análise 
espacial, o ensino dessas representações espaciais 
serve de suporte para o desenvolvimento do 
raciocínio geográfico, fugindo do ensino do mapa 
pelo mapa, como fim em si mesmo.
Natureza, ambientes e qualidade de vida
Aborda questões relacionadas aos processos físico-naturais do planeta, assim como aos impactos 
ambientais decorrentes das atividades humanas. Por meio dessa temática, os alunos podem reconhecer 
a importância da natureza para a vida, adotar atitudes visando à preservação dos recursos naturais, 
identificar a ocorrência de problemas ambientais diversos, além de buscar a solução de tais problemas. 
Fonte de pesquisa: BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: Proposta 
preliminar. Terceira versão revista. Brasília: MEC, 2017. p. 314-318. Disponível em: <http://
basenacionalcomum.mec.gov.br>. Acesso em: 7 dez. 2017.
1_g19_mdn_mp_parte_geral_4pmg_030a048.indd 35 1/19/18 2:06 PM
XXXVI
lugares de vivência, como a moradia, a escola e seus respectivos espaços, e também 
sobre os caminhos do dia a dia , como foco no percurso casa-escola.
No volume do 2o ano, essas mesmas categorias são abordadas, com destaque para 
o lugar de vivência, o espaço da escola, as ruas e o trânsito, o bairro e suas histórias, 
a natureza e seus recursos.
No volume do 3o ano, os conteúdos privilegiam a análise do lugar, como espaço 
vivido, o estudo da paisagem e seus elementos, a construção da paisagem pelo tra-
balho humano e a exploração dos recursos naturais e os impactos ambientais decor-
rentes das atividades humanas.
No volume do 4o ano, os conteúdos tratam do estudo sobre o território brasileiro, 
incluindo sua divisão política e regional, as paisagens naturais e humanizadas do país 
e o estudo sobre as origens e a diversidade do nosso povo, das paisagens rurais e 
urbanas e das interações entre campo e cidade. 
No volume do 5o ano, é importante que os alunos desenvolvam estudos sobre essas 
categorias (lugar, paisagem, território, região e espaço geográfico) articulados aos 
conteúdos que abordam temas sobre a população brasileira e os movimentos desta 
no território, as regiões brasileiras e as características naturais e socioeconômicas do 
nosso país.
Do ponto de vista didático-pedagógico, a elaboração desses conceitos e categorias 
depende do papel que professores e alunos assumem no processo de ensino-apren-
dizagem. De um lado, os professores têm a tarefa de atuar como sujeitos norteadores 
e motivadores, criando as condições necessárias para os alunos se apropriarem de 
maneira efetiva de novos conhecimentos. Os alunos, por sua vez, devem ser conside-
rados sujeitos criativos e autônomos, capazes de reelaborar novos conhecimentos 
com base nas diversas informações que já dispõem sobre o mundo em que vivem e 
nas trocas de experiências e conhecimentos realizadas mediante processos de socia-
lização e interação. 
Nesse sentido, a tarefa de ensinar deve privilegiar as dimensões subjetivas e, por-
tanto, singulares dos alunos, valorizando os conhecimentos que já possuem e as ex-
periências individuais adquiridas em sua vivência.
Geografia e Cartografia
A Cartografia é um dos mais importantes instrumentos que auxiliam nos estudos 
geográficos. Essa ferramenta adquire relevância por desenvolver nos alunos um con-
junto de habilidades e competências necessárias à leitura eà análise da organização 
do espaço geográfico, condição muito importante para entender melhor o mundo em 
que vivemos. Desse modo, a linguagem cartográfica deve ser explorada desde o início 
da escolaridade, desenvolvendo nos alunos noções de orientação e localização no 
espaço terrestre, de distribuição e ordenamento dos fenômenos na ocupação do es-
paço, de interpretação de símbolos (codificação e decodificação), entre outras.
A tarefa de ensinar Cartografia envolve do manuseio e elaboração de mapas e 
outras representações espaciais à compreensão das informações representadas 
(entender o traçado de rios e estradas; compreender o significado das cores e dos 
símbolos utilizados na representação de cidades, regiões de cultivo; analisar as 
áreas de influência dos climas, etc.). Assim, a construção de conhecimentos sobre 
1_g19_mdn_mp_parte_geral_4pmg_030a048.indd 36 1/19/18 2:06 PM
XXXVII
a linguagem cartográfica deve desempenhar uma dupla missão: a de formar alunos 
capazes de representar e codificar o espaço geográfico e, ao mesmo tempo, for-
mar leitores capazes de interpretar as informações expressas em diferentes tipos 
de representações.
[...]
A educação para a leitura de mapas deve ser entendida como o processo de 
aquisição, pelos alunos, de um conjunto de conhecimentos e habilidades para 
que consigam efetuar a leitura do espaço, representá-lo, e desta forma construir 
os conceitos das relações espaciais. Neste processo, a função simbólica desem-
penha um importante papel para o preparo de leitores eficazes de mapas.
[...]
PASSINI, Elza Yasuko. Alfabetização cartográfica e o livro didático: uma análise crítica. 2. ed. 
Belo Horizonte: Lê, 1998. p. 9.
Alguns recursos didáticos são importantes no trabalho com o desenvolvimento das 
noções cartográficas com os alunos. Seguem alguns exemplos:
Globo geográfico
Representação da Terra, como se 
fosse uma miniatura do nosso 
planeta, porém estilizado e 
generalizado. O manuseio dessa 
representação pelas crianças permite 
que elas se familiarizem com o globo 
e com as noções de redução.
Mapas em tamanho grande
Os mapas devem fazer parte das aulas de 
Geografia sempre que possível, a fim de que 
os alunos se familiarizem e manuseiem esse 
tipo de representação, mesmo que ainda não 
estejam alfabetizados, de modo que esses 
recursos estimulem sua curiosidade e suas 
indagações.
Maquete
A maquete pode ser tanto uma prática, tratando-se de sua 
construção, quanto um recurso, que fique disponível e acessível aos 
alunos para consultas e explorações nesse objeto tridimensional.
[...] O trabalho com a maquete corresponde a uma fase do aprendizado em que o 
aluno opera a mudança de ponto de vista do próprio corpo para outro corpo ou ob-
jeto e corresponde à fase intermediária entre a percepção egocêntrica do mundo e a 
representação projetada no plano de uma folha de papel. Assim, quando o aluno 
apresenta dificuldades para lidar com uma determinada noção, no papel, é necessá-
rio retomar o trabalho com a maquete. Na escola, a fase da construção da maquete, 
raramente é explorada na extensão de seu potencial didático.
[...]
LESANN, Janine. Geografia no Ensino Fundamental I. Belo Horizonte: Argvmentvm, 2009. p. 139.
Portanto, o desenvolvimento das noções cartográficas também tem por objetivo 
fazer com que os alunos compreendam mais facilmente a dinâmica do espaço geo-
gráfico, contribuindo para a formação de indivíduos capazes de agirem, localizarem-se 
e deslocarem-se com autonomia.
1_g19_mdn_mp_parte_geral_4pmg_030a048.indd 37 1/19/18 2:06 PM
XXXVIII
[...] Espera-se que no decorrer do Ensino Fundamental, os alunos tenham do-
mínio da leitura e elaboração de mapas e gráficos, iniciando-se na alfabetização 
cartográfica. Fotografias, mapas, esquemas, desenhos, imagens de satélites, au-
diovisuais, gráficos, entre outras alternativas, são frequentemente utilizados no 
componente curricular. Quanto mais diversificado for o trabalho com lingua-
gens, maior o repertório construído pelos alunos, ampliando a produção de sen-
tidos na leitura de mundo. Compreender as particularidades de cada linguagem, 
em suas potencialidades e em suas limitações, conduz ao reconhecimento dos 
produtos dessas linguagens não como verdades, mas como possibilidades.
[...]
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: Proposta preliminar. Terceira versão revista. 
Brasília: MEC, 2017. p. 315. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br>. Acesso em: 7 dez. 2017.
O raciocínio geográfico
Nos estudos de Geografia, os alunos são estimulados a compreender melhor o 
mundo em que vivem. Para facilitar essa compreensão, os estudos devem propor-
cionar oportunidades de pensar o espaço, de modo a desenvolver o raciocínio 
geográfico. 
Esse raciocínio acontece à medida que determinados princípios são exercitados, a 
fim de que o pensamento espacial seja compreendido em sua realidade. Veja o quadro 
a seguir. 
Princípio Descrição
Analogia
Um fenômeno geográfico sempre é comparável a 
outros. A identificação das semelhanças entre 
fenômenos geográficos é o início da compreensão 
da unidade terrestre.
Conexão
Um fenômeno geográfico nunca acontece 
isoladamente, mas sempre em interação com 
outros fenômenos próximos ou distantes.
Diferenciação
É a variação dos fenômenos de interesse da 
Geografia pela superfície terrestre (por exemplo, o 
clima), resultando na diferença entre áreas.
Distribuição
Exprime como os objetos se repartem pelo 
espaço.
1_g19_mdn_mp_parte_geral_4pmg_030a048.indd 38 1/19/18 2:06 PM
XXXIX
Extensão
Espaço finito e contínuo delimitado pela 
ocorrência do fenômeno geográfico.
Localização
Posição particular de um objeto na superfície 
terrestre. A localização pode ser absoluta (definida 
por um sistema de coordenadas geográficas) ou 
relativa (expressa por meio de relações espaciais 
topológicas ou por interações espaciais).
Ordem
Ordem ou arranjo espacial é o princípio geográfico 
de maior complexidade. Refere-se ao modo de 
estruturação do espaço de acordo com as regras 
da própria sociedade que o produziu.
Fontes de pesquisa: BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: Proposta preliminar. 
Terceira versão revista. Brasília: MEC, 2017. p. 312. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br>. 
Acesso em: 7 dez. 2017.
FERNANDES, José Alberto Rio; TRIGAL, Lourenzo López; SPÓSITO, Eliseu Savério (Orgs.). Dicionário de Geografia 
aplicada. Porto: Porto Editora, 2016. 
MOREIRA, Ruy. A diferença e a geografia: o ardil da identidade e a representação da diferença na geografia. 
GEOgraphia, Rio de Janeiro, ano 1, n. 1, p. 41-58, 1999.
MOREIRA, Ruy. Repensando a Geografia. In: SANTOS, Milton (Org.). Novos rumos da Geografia brasileira. 
São Paulo: Hucitec, 1982. p. 35-49.
Objetivos do ensino de Geografia 
nos anos iniciais
No decorrer dos anos iniciais do Ensino Fundamental, existem alguns objetivos im-
portantes que, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais, compõem um rol 
de conhecimentos que fazem parte da base nacional comum a que todos devem ter 
acesso, e que devem estar muito claros para a formação no ensino de Geografia. Veja 
a seguir alguns desses objetivos:
Desenvolver interesse e curiosidade pelo 
meio natural e social, buscando 
informações como forma de melhor 
compreendê-los.
Reconhecer e utilizar as informações 
contidas em imagens e representações 
gráficas.
Valorizar a importância das relações entre 
o meio ambiente e as formas de vida, para 
a preservação das espécies e para a 
qualidade da vida humana.
Conhecer e utilizar corretamente os 
elementos da linguagem cartográfica, além 
dos referenciais de localização, orientação 
e distância.
1_g19_mdn_mp_parte_geral_4pmg_030a048.indd 39 1/19/18 2:06 PM
XL
Observar a diversidade cultural existente 
entre os grupos sociais, verificando sua 
influência no modo como a natureza é 
transformada.
Compreender as diferenças existentes 
entre as atividades desenvolvidas nos 
espaçosurbano e rural, além das relações 
mantidas entre eles.
Reconhecer a existência das técnicas e das 
tecnologias utilizadas pela sociedade na 
transformação do espaço e observar as 
consequências trazidas por muitas das interferências 
humanas na natureza.
Compreender que suas ações possuem 
grande importância para a sociedade da 
qual fazem parte, assim como para a 
preservação da natureza.
Identificar e compreender as diferenças 
existentes entre as paisagens e os 
elementos dos espaços urbano e rural e 
entre o modo de vida dos habitantes 
desses espaços.
Reconhecer os elementos existentes nas 
paisagens do lugar onde vivem e em 
outras paisagens, além de identificar nelas 
as diferentes formas da natureza e as 
transformações causadas pela sociedade.
Os conteúdos e suas categorias
Os conteúdos definidos para o ensino de Geografia e de qualquer outro componen-
te curricular devem levar em conta que:
[...] a história da escola está indissoluvelmente ligada ao exercício da cidadania; 
a ciência que a escola ensina está impregnada de valores que buscam promover 
determinadas condutas, atitudes e determinados interesses, como, por exemplo, 
a valorização e preservação do meio ambiente, os cuidados com a saúde, entre 
outros. [...] O acesso ao conhecimento escolar tem, portanto, dupla função: de-
senvolver habilidades intelectuais e criar atitudes e comportamentos necessários 
para a vida em sociedade.
[...]
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto; Secretaria de Educação Fundamental. Diretrizes Curriculares 
Nacionais Gerais da Educação Básica. Brasília: MEC/SEB. 2013. p. 112.
Nesse sentido, os conteúdos propostos na coleção estão organizados na forma 
de textos, atividades e vasta variedade de recursos didáticos, como textos literários, 
histórias em quadrinhos, letras de músicas, charges, ilustrações, mapas, tabelas, 
gráficos, obras de arte, pinturas, entre outros. Com a exploração desses recursos, o 
processo de ensino e aprendizagem, orientado pelo professor, tende a se tornar 
mais dinâmico e atrativo para os alunos, além de serem mobilizados para o desen-
volvimento de conteúdos, atitudes e procedimentos. Veja a seguir.
Registrar, comparar e sintetizar 
informações, observando, descrevendo e 
analisando as paisagens.
1_g19_mdn_mp_parte_geral_4pmg_030a048.indd 40 1/19/18 2:06 PM
XLI
Conteúdos conceituais
Vários conteúdos trabalhados nesta coleção privilegiam os conceitos fundamen-
tais da disciplina de Geografia, que devem ser contemplados no decorrer dos anos 
iniciais do Ensino Fundamental. Nessa disciplina é possível citar o trabalho com os 
conceitos de natureza, lugar, paisagem, território, região e espaço geográfico, além 
das noções espaciais e cartográficas.
Alguns conceitos são apresentados em várias etapas, a fim de respeitar as dife-
rentes fases do desenvolvimento cognitivo dos alunos. A obra também promove 
um trabalho com esses conceitos por meio da troca de experiências e procura 
sistematizá-los de maneira que os alunos alcancem uma aprendizagem mais 
significativa.
Conteúdos procedimentais
O trabalho com os conteúdos procedimentais visa desenvolver nos alunos diver-
sas habilidades, as quais podem ser utilizadas em diferentes momentos da apren-
dizagem escolar. Entre esses procedimentos, destacam-se a observação, que 
consiste em examinar atentamente o que está à sua volta; a leitura de diferentes 
fontes de informações; a descrição detalhada dos elementos observados; a com-
paração entre as informações obtidas; e a explicação das relações existentes entre 
o que foi observado, lido, descrito e comparado.
É fundamental também que o educando desenvolva habilidades de registro, in-
terpretação, análise crítica, reflexão e síntese. É importante destacar que essas 
habilidades podem ser utilizadas pelos alunos, não somente em Geografia, mas 
também nas outras disciplinas. Além disso, eles podem utilizar essas habilidades 
em várias situações de sua vivência diária. Essas habilidades estão contempladas 
no decorrer de todos os volumes, à medida que são propostos os trabalhos a seguir.
Observação
Olhar intencionalmente a fim de obter informações relevantes e 
buscar respostas para questionamentos propostos.
Descrição
Selecionar informações que possam caracterizar ou explicar o 
fenômeno ou a paisagem observados.
Classificação
Relacionar e agrupar conjuntos de elementos com características 
comuns.
1_g19_mdn_mp_parte_geral_4pmg_030a048.indd 41 1/19/18 2:06 PM
XLII
Conteúdos atitudinais
Também são trabalhados, nesta coleção, conteúdos que visam propiciar ao alu-
no o aperfeiçoamento de suas interações com o meio, a partir do desenvolvimento 
de atitudes como responsabilidade, solidariedade e socialização. Esses conteúdos 
colaboram também para o desenvolvimento das noções de identidade e de 
cidadania.
Nesse sentido, são propostas atividades — individuais e/ou coletivas — que es-
timulam nos alunos atitudes como a troca de ideias e opiniões, o respeito às dife-
renças e a convivência social. Para contemplar esses conteúdos, são propostos 
questionamentos e atividades que visam proporcionar aos educandos as atitudes 
a seguir.
A socialização, com o estímulo ao diálogo, de 
modo que os alunos desenvolvam atitudes de 
respeito mútuo, convivência em grupo e 
valorização das diferenças, muitas vezes expressas 
pelas ideias e opiniões dos membros do grupo.
O desenvolvimento da autonomia e da autoestima.
Representação
Construir desenhos, maquetes, plantas ou mapas de lugares 
diferentes.
Análise e comparação
Interpretar e comparar informações em contextos diversos, a fim 
de emitir opiniões com base na leitura de textos, imagens e 
representações gráficas.
Síntese
Reunir informações a fim de construir explicações estabelecendo 
comparações entre fatos e fenômenos.
Pesquisa, registro e documentação
Buscar informações novas em fontes diferentes, com base na 
reflexão, em questionamentos e pesquisas, organizando-as, 
sintetizando-as e registrando-as na forma de textos, gráficos, 
esquemas, desenhos, etc.
1_g19_mdn_mp_parte_geral_4pmg_030a048.indd 42 1/19/18 2:06 PM
XLIII
O trabalho com os conteúdos
As atividades e o desenvolvimento de habilidades
Ao longo da coleção, os alunos terão muitas oportunidades de desenvolver os 
conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais, seja por meio do trabalho 
com o texto principal, seja nos momentos de realização de atividades. Nesta cole-
ção, as atividades são bem diversificadas e procuram desenvolver nos alunos im-
portantes habilidades. Algumas dessas habilidades foram listadas no tópico Tipos 
de atividades que favorecem o trabalho com as competências da BNCC.
A adoção de atitudes responsáveis em relação 
às pessoas e ao ambiente.
O exercício da tomada de decisões, por meio do 
diálogo e do consenso.
A valorização de diferentes grupos étnico-sociais 
e de suas manifestações culturais.
A interatividade na construção do conhecimento, 
conscientizando os educandos de que são 
indivíduos que interagem a todo momento com 
a sociedade e com a natureza.
1_g19_mdn_mp_parte_geral_4pmg_030a048.indd 43 1/19/18 2:06 PM
XLIV
UNIDADE 1 Estudando o município
Objetos de 
conhecimento
Habilidades Temas, noções e conceitos Competências gerais
Temas 
contemporâneos
• Trabalho no 
campo e na 
cidade.
• Sistema de 
orientação.
• Elementos 
constitutivos 
dos mapas.
• Preservação e 
degradação da 
natureza.
• EF04GE07
• EF04GE09
• EF04GE10
• EF04GE11
• Características das diferentes paisagens que 
compõem o município. 1
• Paisagens naturais e paisagens humanizadas. 1
• Orientação pelos pontos cardeais.
• As orientações espaciais nas representações 
cartográficas.
• Espaço urbano e espaço rural do município. 2
• Interpretação de mapas e gráficos dos 
municípios. 3 , 5 , 6
• População dos municípios. 2 , 4
• Diferentes paisagens do município. 1
• Competência Geral 2.
• Competência 
Específica de 
Geografia para o 
Ensino Fundamental 4.
• Competência Geral 6.
• DiversidadeCultural.
UNIDADE 2 Campo e cidade: espaços interligados
Objetos de 
conhecimento
Habilidades Temas, noções e conceitos Competências gerais
Temas 
contemporâneos
• Relação campo 
e cidade.
• Trabalho no 
campo e na 
cidade.
• Produção, 
circulação e 
consumo.
• EF04GE04 
• EF04GE07
• EF04GE08
• Diferentes tipos de atividades econômicas 
praticadas no espaço rural e os produtos 
provenientes delas. 6 , 7
• Importância das atividades econômicas 
realizadas no campo e como elas estão 
presentes em nosso dia a dia, principalmente, 
nos produtos que consumimos. 7 , 8
• Comparação dos tipos de produção realizados em 
pequenas e grandes propriedades rurais. 8 , 10
• Agricultura familiar. 9
• Valorização do trabalho feminino. 9
• Diferentes tipos de atividades econômicas 
desenvolvidas no espaço urbano. 8 , 10 , 11
• Importância das atividades econômicas do 
espaço urbano. 8 , 11
• Relações entre espaço urbano e espaço rural.
8 , 9 , 11
• Importância dos meios de transporte na 
realização das trocas de produtos entre campo 
e cidade. 11
• Competência geral 3.
• Competência geral 7.
• Competência geral 10.
• Preservação do 
meio ambiente.
• Ciência e 
tecnologia.
• Vida familiar e 
social.
• Educação em 
direitos humanos.
• Trabalho.
• Sexualidade.
• Educação para o 
consumo.
1 – Paisagens naturais e antrópicas em transformação (3o ano). 2 – A cidade e o campo: aproximações e diferenças (3o ano). 3 – Representações cartográficas 
(3o ano). 4 – Dinâmica populacional (5o ano). 5 – Território, redes e urbanização (5o ano). 6 – Representação das cidades e do espaço urbano (5o ano).
7 – Paisagens naturais e antrópicas em transformação (3o ano). 8 – Matéria-prima e indústria (3o ano). 9 – A cidade e o campo: aproximações e diferenças (3o ano). 
10 – Trabalho e inovação tecnológica (5o ano). 11 – Território, redes e urbanização (5o ano).
Distribuição dos conteúdos de Geografia
Esta coleção foi estruturada levando em consideração as propostas da Base Nacio-
nal Comum Curricular (BNCC) e tomando como princípio a importância da formação 
cidadã e integral dos estudantes. 
Os quadros a seguir apresentam uma visão geral sobre como as habilidades, com-
petências e temas contemporâneos foram desenvolvidos nos diferentes objetos de 
conhecimentos. Além disso, apresentamos também relações entre alguns temas, no-
ções e conceitos trabalhados neste ano com objetos de conhecimento de anos ante-
riores ou posteriores, apresentados após o quadro de cada unidade, por meio de uma 
indicação numérica.
1_g19_mdn_mp_parte_geral_4pmg_030a048.indd 44 1/19/18 2:06 PM
XLV
UNIDADE 3 Brasil: território e população
Objetos de 
conhecimento
Habilidades Temas, noções e conceitos Competências gerais
Temas 
contemporâneos
• Território e 
diversidade 
cultural.
• Processos 
migratórios no 
Brasil.
• Instâncias do 
poder público e 
canais de 
participação 
social.
• Relação campo 
e cidade.
• Unidades 
político- 
-administrativas 
do Brasil.
• Trabalho no 
campo e na 
cidade.
• Sistema de 
orientação.
• Elementos 
constitutivos 
dos mapas.
• EF04GE01
• EF04GE02
• EF04GE03
• EF04GE04
• EF04GE05
• EF04GE06
• EF04GE09
• EF04GE10
• Divisão política do Brasil e suas respectivas 
capitais. 13
• Análise do processo de formação do território 
brasileiro. 15
• Diferentes paisagens brasileiras. 13 , 16
• Orientação espacial através dos pontos 
cardeais.
• Divisão em grandes regiões do IBGE. 13 , 15
• Instâncias de governo e administração (federal, 
estadual e municipal) e os três poderes. 17
• Principais grupos humanos formadores da 
população brasileira. 14 , 18
• Contribuição dos diferentes grupos humanos na 
expressão cultural do povo brasileiro. 14 , 18
• Competência geral 3.
• Competência geral 9.
• Competência geral 10.
• Educação 
financeira e fiscal.
• Diversidade 
cultural.
UNIDADE 4 Aspectos naturais da paisagem
Objetos de 
conhecimento
Habilidades Temas, noções e conceitos Competências gerais
Temas 
contemporâneos
• Preservação e 
degradação da 
natureza.
• EF04GE11 • Diferentes tipos de clima que atuam no Brasil. 
19
• Características das diferentes paisagens 
naturais do Brasil e suas alterações. 19 , 20
• Principais formas de relevo brasileiro. 19
• Influência do relevo nas características 
hidrográficas. 19
• Partes do rio, importância dos rios e regiões 
hidrográficas do Brasil. 19
• Transformação dos rios pela sociedade. 20, 21 , 
22
• Competência geral 2. • Preservação do 
meio ambiente.
• Educação para o 
consumo.
• Ciência e 
tecnologia.
12 – Representações cartográficas (3o ano). 13 – Paisagens naturais e antrópicas em transformação (3o ano). 14 – A cidade e o campo: aproximações e diferenças. 
(3o ano). 15 – Território, redes e urbanização (5o ano). 16 – Mapas e imagens de satélite (5o ano). 17 – Gestão pública da qualidade de vida (5o ano). 18 – Diferenças 
étnico-culturais e desigualdades sociais (5o ano).
19 – Paisagens naturais e antrópicas em transformação (3o ano). 20 – Impactos das atividades humanas (3o ano). 21 – Produção, circulação e consumo (3o ano). 
22 – Qualidade ambiental (5o ano).
1_g19_mdn_mp_parte_geral_4pmg_030a048.indd 45 1/19/18 2:06 PM
50° O
0°
OCEANO
PACÍFICO
OCEANO
ATLÂNTICO
TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO 
EQUADOR
(MS)
 (RS)
(SC)
(PR) 
(SP)
(MG)
(RJ)
(ES)
(GO)
(MT) (BA)
(TO)(RO)
(AC)
(AM)
(PA)
(RR)
(AP)
(MA)
(CE)
(PI)
(PB)
(PE)
(AL)
(SE)
(DF)
Acre
Amazonas
Pará
Roraima
Rondônia
Mato Grosso
Goiás
Distrito
Federal
Amapá
Maranhão
Piauí
Ceará Rio Grande
do Norte (RN)
Paraíba
Pernambuco
Alagoas
SergipeBahia
Minas Gerais
Mato Grosso
do Sul São Paulo
Paraná
Santa
Catarina
Rio Grande
do Sul
Rio de Janeiro
Espírito
Santo
Tocantins
COLÔMBIA
PERU
CHILE 
ARGENTINA
PARAGUAI
 VENEZUELA GUIANA
BOLÍVIA
Salvador
São Paulo
Porto Alegre
Florianópolis
Curitiba
Campo
Grande
Cuiabá
Porto Velho
Rio Branco
Manaus
Boa Vista
Macapá
Belém
Goiânia Brasília
Rio De Janeiro
Vitória
Belo Horizonte
Aracaju
Maceió
Recife
João 
Pessoa
Natal
Fortaleza
Teresina
Palmas
São Luís
Limite internacional
Limite estadual
 Capital estadual 
 Capital do país 
SURINAME
GUIANA FRANCESA
(FRANÇA)
URUGUAI
P
A
U
L
A
 R
A
D
I
XLVI
Material para reprodução 
Brasil: divisão política
Fonte de pesquisa: Atlas geográfico escolar. 6. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2012. p. 41.
250 km0
1_g19_mdn_mp_parte_geral_4pmg_030a048.indd 46 1/19/18 2:06 PM
0°
C
ír
cu
lo
 P
o
la
r 
Á
rt
ic
o
C
ÍR
C
U
LO
 P
O
LA
R
 A
N
TÁ
R
TI
C
O
TR
Ó
PI
C
O
 D
E 
C
Â
N
C
ER
0°
EQ
U
A
D
O
R
TR
Ó
PI
C
O
 D
E 
C
A
PR
IC
Ó
R
N
IO
 
O
C
EA
N
O
A
TL
Â
N
TI
C
O
O
C
EA
N
O
PA
C
ÍF
IC
O
O
C
EA
N
O
PA
C
ÍF
IC
O
O
C
EA
N
O
ÍN
D
IC
O
O
C
EA
N
O
 G
LA
C
IA
L 
Á
R
TI
C
O
O
C
EA
N
O
 G
LA
C
IA
L 
 A
N
TÁ
R
TI
C
O
MERIDIANO DE GREENWICH
M
A
R 
D
O
CA
RI
BE
G
ol
fo
 d
o
M
éx
ic
o
G
ol
fo
 d
o
A
la
sc
a
Ba
ía
 d
e
Ba
f�
n
Ba
ía
 d
e
H
ud
so
n
M
ar
 d
o
La
br
ad
or
M
ar
 d
a
G
ro
en
lâ
nd
ia
M
ar
 d
e
Ba
re
nt
s
M
ar
 d
o
N
or
te
M
ar
 d
e 
A
ra
l
M
ar
 
V
er
m
el
ho
G
ol
fo
 
Pé
rs
ic
o
M
ar
 d
a
A
rá
bi
a
M
ar
 
Cá
sp
io
M
ar
 
M
ed
it
er
râ
ne
oM
ar
 N
eg
ro
M
ar
 d
e
W
ed
de
ll 
M
ar
 d
a
Ta
sm
ân
ia
M
ar
 d
as
Fi
lip
in
as
M
ar
 d
o
Ja
pã
o
M
ar
 d
e
O
kh
ot
sk
M
ar
de
 B
er
in
g
M
ar
 d
a
Si
bé
ri
a
Ba
ía
 d
e
Be
ng
al
a
F
e
d
e
ra
ç
ã
o
 R
u
s
s
a
Is
lâ
n
d
ia
M
au
ri
tâ
n
ia
Sa
ar
a
O
ci
d
en
ta
l
(E
sp
an
h
a/
m
ar
ro
co
s)
M
ar
ro
co
s
A
rg
él
ia
Lí
b
ia
Et
ió
p
ia
D
jib
u
ti
 E
ri
tr
ei
a
So
m
ál
ia
M
al
d
iv
as
Q
u
ên
ia
Ta
n
zâ
n
ia
C
o
n
g
o
B
en
in
To
g
o
G
an
a
R
ep
.
D
em
o
cr
át
ic
a
d
o
 C
o
n
g
o
G
ab
ão
G
ui
né
Eq
ua
to
ri
al
A
n
g
o
la
Zâ
m
b
ia
N
am
íb
ia Á
fr
ic
a
d
o
 S
u
l
B
o
ts
u
an
a
Le
so
toSu
az
ilâ
n
d
ia
R
u
an
da
U
g
an
d
a
B
u
ru
n
d
i M
al
au
í
Zi
m
b
áb
u
e
M
ad
ag
as
ca
r
C
o
m
o
re
s
Se
yc
h
el
le
s
M
o
ça
m
b
iq
u
e
R
ep
. C
en
tr
o
-
-A
fr
ic
an
a
C
am
ar
õ
es
N
ig
ér
ia
B
u
rk
in
a
Fa
ss
o
C
o
st
a
d
o
M
ar
�
m
G
u
in
é
Se
rr
a 
Le
o
a
G
u
in
é-
-B
is
sa
u
G
âm
b
ia
Li
b
ér
ia
Se
n
eg
al
Tu
n
ís
ia
Eg
it
o
Su
d
ão
d
o
 S
u
l
Su
d
ão
C
h
ad
e
N
íg
er
 M
al
i
15
16
14
13
M
o
n
g
ó
li
a
C
h
in
a
Ja
p
ão
Ín
d
ia
B
an
g
la
d
es
h M
ia
n
m
ar
Ta
ilâ
n
d
ia
 
C
am
b
o
ja
La
o
s
 
 V
ie
tn
ã 
 
 
Fi
lip
in
as
B
ru
n
ei
Ti
m
o
r 
Le
st
e
B
u
tã
o
N
ep
al
Pa
q
u
is
tã
o
 
 
A
fe
g
an
is
tã
o
 
 
Ir
ã 
 
Ir
aq
u
e
A
rá
b
ia
Sa
u
d
it
a
Iê
m
en
O
m
ã
K
u
ai
t
M
a
l
á
s
i
a
A
u
s
tr
á
li
a
A
n
tá
rt
id
a
N
o
v
a
Z
e
lâ
n
d
ia
Pa
p
u
a-
N
o
va
 G
u
in
é
Sr
i L
an
ka
 
Ta
d
jiq
u
is
tã
o
 
 Q
u
ir
g
u
is
tã
o
 
C
a
sa
q
u
is
tã
o
 
 
U
zb
eq
u
is
tã
o
Tu
rc
o
m
en
is
tã
o
G
eó
rg
ia
Sí
ri
a
Lí
b
an
o
C
h
ip
re
Jo
rd
ân
ia
Is
ra
el
B
ar
ei
n
C
o
re
ia
d
o
 S
u
l
C
o
re
ia
d
o
 N
o
rt
e
C
in
g
ap
u
ra
Ta
iw
an
B
ra
s
il
U
ru
g
u
ai
Is
. F
al
kl
an
d
/M
al
vi
n
as
(R
ei
n
o
 U
n
id
o
)
A
rg
en
ti
n
a
Pa
ra
g
u
ai
C
h
ile
B
o
lív
ia
Pe
ru
Eq
u
ad
o
rC
o
lô
m
b
ia
V
en
ez
u
el
a G
u
ia
n
a
Su
ri
n
am
e
G
u
ia
n
a 
Fr
an
ce
sa
 (
Fr
an
ça
)
M
éx
ic
o
E
st
a
d
o
s 
U
n
id
o
s 
d
a
 A
m
é
ri
ca
A
la
sc
a
(E
st
ad
o
s 
U
n
id
o
s)
C
a
n
a
d
á
G
ro
en
lâ
nd
ia
(D
in
am
ar
ca
)
B
el
iz
e
G
u
at
em
al
a
El
 S
al
va
d
o
r
H
o
n
d
u
ra
s
N
ic
ar
ág
u
a
C
o
st
a 
R
ic
a Pa
n
am
á
C
u
b
a
Ja
m
ai
ca
H
ai
ti
R
ep
ú
b
lic
a
D
o
m
in
ic
an
a
Po
rt
o
 R
ic
o
(E
st
ad
o
s 
U
n
id
o
s)
B
ah
am
as
I
n
d
o
n
é
s
i
a
 
Tr
in
id
ad
e 
To
b
ag
o
Ilh
as
 V
ir
g
en
s
A
m
er
ic
an
as
(E
st
ad
o
s 
U
n
id
o
s)
A
n
g
u
ill
a
(R
ei
n
o
 U
n
id
o
)
A
nt
íg
ua
 e
 B
ar
bu
da
M
o
n
ts
er
ra
t
(R
ei
n
o
 U
n
id
o
)
G
u
ad
al
u
p
e
(F
ra
n
ça
)
D
om
in
ic
a
M
ar
tin
ic
a
(F
ra
n
ça
)
Sa
nt
a 
Lú
ci
a
Ba
rb
ad
os
G
ra
na
da
Sã
o 
V
ic
en
te
e 
G
ra
na
di
na
s
A
ru
b
a
(H
o
la
n
d
a)
C
u
ra
ça
o
(H
o
la
n
d
a) B
o
n
ai
re
(H
o
la
n
d
a)
Sa
b
a
(H
o
la
n
d
a)
Sa
in
t 
Eu
st
at
iu
s
(H
o
la
n
d
a)
S.
 M
ar
ti
n
(F
ra
n
ça
 /
H
o
la
n
d
a)
Ilh
as
 V
ir
g
en
s
B
ri
tâ
n
ic
as
(R
ei
n
o
 U
n
id
o
)
 S
ão
 C
ris
tó
vã
o
e 
N
ev
is
Ilh
as
 T
u
rk
s
e 
C
ai
co
s
(R
ei
n
o
 U
n
id
o
)
Es
tô
n
ia
Le
tô
n
ia
Li
tu
ân
ia
B
el
ar
u
s 
 
U
cr
ân
ia
G
ré
ci
a
H
u
n
g
ri
a
Fr
an
ça
Es
p
an
h
a
Po
rt
u
g
al
Tu
rq
u
ia
 P
o
lô
n
ia
 
Fi
n
lâ
n
d
ia
H
o
la
n
d
a
B
él
g
ic
a
Su
íç
a
It
ál
ia
Ir
la
n
d
a
A
le
m
an
h
a
R
o
m
ên
ia
Á
u
st
ri
a
B
u
lg
ár
ia
11
N
o
ru
eg
a
Su
éc
ia
D
in
am
ar
ca
R
ei
n
o
U
n
id
o
5
7
8 10
9
12
4
3
2
1
6
M
ar
 d
o
Ca
ri
be
1 
- 
A
n
d
o
rr
a
2 
- 
Lu
xe
m
b
u
rg
o
3 
- 
R
ep
ú
b
lic
a 
Tc
h
ec
a
4 
- 
Es
lo
vá
q
u
ia
5 
- 
Es
lo
vê
n
ia
6 
- 
C
ro
ác
ia
7 
- 
B
ó
sn
ia
-H
er
ze
g
ó
vi
n
a
8 
- 
Sé
rv
ia
9 
- 
M
o
n
te
n
eg
ro
10
 -
 M
ac
ed
ô
n
ia
11
 -
 A
lb
ân
ia
12
 -
 M
o
ld
áv
ia
13
 -
 A
rm
ên
ia
14
 -
 A
ze
rb
ai
jã
o
15
 -
 C
at
ar
16
 -
 E
m
ir
ad
o
s
 
Á
ra
b
es
 U
n
id
o
s
XLVII
Planisfério político
Fonte de pesquisa: Atlas geográfico escolar. 6. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2012. p. 32.
1 
39
0 
km
0
96
0 
km
0
50
0 
km
0
PAULA RADI
1_g19_mdn_mp_parte_geral_4pmg_030a048.indd 47 1/19/18 2:06 PM
XLVIII
Bibliografia
ANDRÉ, Marli (Org.). Pedagogia das diferenças na sala de aula. Campinas: Papirus, 1999.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto; Secretaria de Educação Fundamental. 
Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Brasília: MEC, SEB, 
DICEI, 2013.
. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: Proposta 
preliminar. Terceira versão revista. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http://
basenacionalcomum.mec.gov.br/>. Acesso em: 10 nov. 2017.
. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Ciências Humanas e suas 
tecnologias. Brasília: MEC/Semtec, 1999. 
BUSQUETS, Maria Dolores et al. Temas transversais em educação: bases para uma 
formação integral. São Paulo: Ática, 1997.
CALLAI, Helena Copetti. O ensino de Geografia: recortes espaciais para análise. In: 
CASTROGIOVANNI, Antônio Carlos et al. (Orgs.). Geografia em sala de aula: práticas e 
reflexões. Porto Alegre: Editora da UFRGS/AGB, 1999. 
CORRÊA, Roberto Lobato. Espaço, um conceito-chave da Geografia. In: CASTRO, Iná 
E. de et al. (Orgs.) Geografia: conceitos e temas. 2. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 
2000.
FERNANDES, José Alberto Rio; TRIGAL, Lourenzo López; SPÓSITO, Eliseu Savério 
(Orgs.). Dicionário de Geografia aplicada. Porto: Porto Editora, 2016.
KAERCHER, Nestor André. Desafios e utopias no ensino de Geografia. 3. ed. Santa 
Cruz do Sul: Edunisc, 2001. 
KLEIMAN, Angela. Oficina de leitura: teoria e prática. 15. ed. Campinas: Pontes, 2013.
LESANN, Janine. Geografia no Ensino Fundamental I. Belo Horizonte: Argvmentvm, 
2009. 
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposi-
ções. São Paulo: Cortez, 1996.
MACHADO, Nilson José. Epistemologia e didática: as concepções de conhecimentos 
e inteligência e a prática docente. São Paulo: Cortez, 1995.
MORAN, José M.; MASETTO, Marcos T.; BEHRENS, Marilda A. Novas tecnologias e 
mediação pedagógica. Campinas: Papirus, 2000.
MOREIRA, Ruy. A diferença e a geografia: o ardil da identidade e a representação da 
diferença na geografia. GEOgraphia, Rio de Janeiro, ano 1, n. 1, p. 41-58, 1999.
MOREIRA, Ruy. Repensando a Geografia. In: SANTOS, Milton (Org.). Novos rumos da 
Geografia brasileira. São Paulo: Hucitec, 1982. p. 35-49.
NESTOR, André Kaercher. Quando a Geografia Crítica pode ser um pastel de vento. 
Mercator – Revista de Geografia UFC, ano 3, n. 6, 2004.
PASSINI, Elza Yasuko. Alfabetização cartográfica e o livro didático. Belo Horizonte: Lê, 
1994. p. 9.
VYGOTSKY, Lev S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1987.
. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
1_g19_mdn_mp_parte_geral_4pmg_030a048.indd 48 1/19/18 2:06 PM
Rogério Martinez
Licenciado e bacharel em Geografia pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR).
Mestre em Educação pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP-SP) - campus Marília.
Professor da rede pública de ensino básico.
Autor de livros didáticos para o ensino básico.
Wanessa Garcia 
Licenciada em Geografia pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR).
Mestra em Educação pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR).
Autora de livros didáticos para o ensino básico.
1a edição
São Paulo, 2017
Ensino Fundamental • Anos Iniciais
4o 
ano
Componente curricular: 
Geografia
GEOGRAFIA
g19_4pmg_lt_frontis_p001.indd 1 17/01/18 4:38 PM
g19_4pmg_mp_u01_p001a007.indd 1 1/18/18 11:25 AM
1 3 5 7 9 10 8 6 4 2
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Todos os direitos reservados
EDITORA MODERNA LTDA.
Rua Padre Adelino, 758 - Belenzinho
São Paulo - SP - Brasil - CEP 03303-904
Vendas e Atendimento: Tel. (0_ _11) 2602-5510
Fax (0_ _11) 2790-1501
www.moderna.com.br
2017
Impresso no Brasil
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) 
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Martinez, Rogério
 Novo Pitanguá : geografia / Rogério Martinez,
Wanessa Garcia. -- 1. ed. -- São Paulo : Moderna,
2017.
 Obra em 5 v. para alunos do 1 ao 5o ano.
 Componente curricular: Geografia.
 1. Geografia(Ensino fundamental) I. Garcia,
Wanessa. II. Título 
17-11212 CDD-372.891
Índices para catálogo sistemático:
1. Geografia : Ensino fundamental 372.891
Produção editorial: Scriba Soluções Editoriais
Gerência editorial: Milena Clementin Silva
Edição: Bruna Migotto Barbieri, Erica Mantovani Martins, Érika Fernanda Rodrigues
Gerência de produção: Camila Rumiko Minaki
Projeto gráfico: Marcela Pialarissi, Camila Carmona
Capa: Marcela Pialarissi
 Ilustração: Edson Farias
Gerência de arte: André Leandro Silva
Edição de arte: Ana Elisa Carneiro, Camila Carmona, Rogério Casagrande, Ingridhi Borges
Editoração eletrônica: Luiz Roberto Lúcio Correa
Coordenação de revisão: Ana Lúcia Carvalho e Pereira
Preparação de texto: Luciane Gomide
Revisão: Clara Recht Diament, Fernanda Rizzo Sanchez
Coordenação de pesquisa iconográfica: Alaíde Stein
Pesquisa iconográfica: Tulio Sanches Esteves Pinto
Tratamento de imagens: José Vitor E. Costa
Pré-impressão: Alexandre Petreca, Denise Feitoza Maciel, Everton L. de Oliveira, 
Marcio H. Kamoto, Vitória Sousa
Coordenação de produção industrial: Wendell Monteiro
Impressão e acabamento: 
g19_4pmg_lt_p002.indd 2 17/01/18 4:39 PM
O que você pode fazer para melhorar o 
mundo em que vive?
 Plantar uma árvore, não desperdiçar 
água, cuidar bem dos lugares públicos e 
respeitar opiniões diferentes da sua são 
apenas algumas das ações que todos 
podemos praticar no dia a dia. 
Ao estudar Geografia, você perceberá 
que é possível aplicar seus conhecimentos em 
situações do cotidiano, enfrentando e 
solucionando problemas de maneira autônoma 
e responsável. 
Este livro ajudará você a compreender a 
importância da cidadania para a construção 
de uma sociedade justa, democrática e 
inclusiva. 
VOCÊ, 
CIDADÃO 
DO MUNDO!
g19_4pmg_lt_p003_apresentacao.indd 3 17/01/18 4:40 PM
g19_4pmg_mp_u01_p001a007.indd 2 1/18/18 11:25 AM
1 3 5 7 9 10 8 6 4 2
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Todos os direitos reservados
EDITORA MODERNA LTDA.
Rua Padre Adelino, 758 - Belenzinho
São Paulo - SP - Brasil - CEP 03303-904
Vendas e Atendimento: Tel. (0_ _11) 2602-5510
Fax (0_ _11) 2790-1501
www.moderna.com.br
2017
Impresso no Brasil
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) 
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Martinez, Rogério
 Novo Pitanguá : geografia / Rogério Martinez,
Wanessa Garcia. -- 1. ed. -- São Paulo : Moderna,
2017.
 Obra em 5 v. para alunos do 1 ao 5o ano.
 Componente curricular: Geografia.
 1. Geografia (Ensino fundamental) I. Garcia,
Wanessa. II. Título 
17-11212 CDD-372.891
Índices para catálogo sistemático:
1. Geografia : Ensino fundamental 372.891
Produção editorial: Scriba Soluções Editoriais
Gerência editorial: Milena Clementin Silva
Edição: Bruna Migotto Barbieri, Erica Mantovani Martins, Érika Fernanda Rodrigues
Gerência de produção: Camila Rumiko Minaki
Projeto gráfico: Marcela Pialarissi, Camila Carmona
Capa: Marcela Pialarissi
 Ilustração: Edson Farias
Gerência de arte: André Leandro Silva
Edição de arte: Ana Elisa Carneiro, Camila Carmona, Rogério Casagrande, Ingridhi Borges
Editoração eletrônica: Luiz Roberto Lúcio Correa
Coordenação de revisão: Ana Lúcia Carvalho e Pereira
Preparação de texto: Luciane Gomide
Revisão: Clara Recht Diament, Fernanda Rizzo Sanchez
Coordenação de pesquisa iconográfica: Alaíde Stein
Pesquisa iconográfica: Tulio Sanches Esteves Pinto
Tratamento de imagens: José Vitor E. Costa
Pré-impressão: Alexandre Petreca, Denise Feitoza Maciel, Everton L. de Oliveira, 
Marcio H. Kamoto, Vitória Sousa
Coordenação de produção industrial: Wendell Monteiro
Impressão e acabamento: 
g19_4pmg_lt_p002.indd 2 17/01/18 4:39 PM
O que você pode fazer para melhorar o 
mundo em que vive?
 Plantar uma árvore, não desperdiçar 
água, cuidar bem dos lugares públicos e 
respeitar opiniões diferentes da sua são 
apenas algumas das ações que todos 
podemos praticar no dia a dia. 
Ao estudar Geografia, você perceberá 
que é possível aplicar seus conhecimentos em 
situações do cotidiano, enfrentando e 
solucionando problemas de maneira autônoma 
e responsável. 
Este livro ajudará você a compreender a 
importância da cidadania para a construção 
de uma sociedade justa, democrática e 
inclusiva. 
VOCÊ, 
CIDADÃO 
DO MUNDO!
g19_4pmg_lt_p003_apresentacao.indd 3 17/01/18 4:40 PM
g19_4pmg_mp_u01_p001a007.indd 3 1/18/18 11:25 AM
4
4
Estudando o município ....... 8
1 O município e 
suas paisagens ................................................. 10
Atividades ....................................................................12
Para saber fazer
Croqui da paisagem ....................................14
Orientando-se 
pelo município .................................................. 16
Atividades ....................................................................19
2 Município: espaço 
rural e espaço urbano ....................... 20
O município nos mapas ..................... 23
A população do município .......... 25
A população rural e 
a população urbana ................................ 26
Atividades ....................................................................28
 Cidadão do mundo
O nome dos municípios ...................30
3 As paisagens rurais 
do município ......................................................... 32
As paisagens rurais 
e o clima ....................................................................... 34
Atividades ....................................................................35
4
SUMÁRIO
4 As paisagens urbanas do 
município ..................................................................... 36
A cidade e suas 
diferentes paisagens ........................... 37
As formas de relevo e 
as paisagens urbanas ........................... 39
Atividades ................................................................... 40
O que você 
estudou sobre... .................................................41
Para saber mais ..................................................41
R
E
N
A
N
 O
LI
V
E
IR
A
g19_4pmg_lt_p004a007_sumario.indd 4 17/01/18 4:43 PM
55
Campo e cidade: 
espaços interligados ........ 42
1 O trabalho no 
espaço rural ...........................................................44
Atividades ................................................................... 46
Diferentes maneiras 
de produzir no campo .........................48
A importância das 
atividades do espaço rural ........ 49
Atividades ....................................................................51
 Cidadão do mundo
A força da mulher 
no campo ............................................................52
2 O trabalho no 
espaço urbano ..................................................54
A importância das atividades 
do espaço urbano ....................................... 55
O emprego nas cidades ................... 56
Atividades ....................................................................57
3 A integração entre o espaço 
rural e o espaço urbano................ 58
A cidade depende da 
produção do campo ................................ 58
O campo depende da 
produção da cidade ................................. 59
Atividades das cidades 
e do campo ...............................................................61
Atividades ....................................................................62
4 Da matéria-prima 
ao consumidor ..................................................64
 Cidadão do mundo
Repensando o consumo ................ 66
Atividades ................................................................... 68
Para saber fazer
Como fazer uma 
compra consciente.......................................70
5 Espaços que se integram ........... 72
Atividades ....................................................................74
O que você 
estudou sobre... .................................................75
Para saber mais ..................................................75S
É
R
G
IO
 P
E
D
R
E
IR
A
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
g19_4pmg_lt_p004a007_sumario.indd 5 17/01/18 4:43 PM
g19_4pmg_mp_u01_p001a007.indd 4 1/18/18 11:25 AM
5
4
Estudando o município ....... 8
1 O município e 
suas paisagens ................................................. 10
Atividades ....................................................................12
Para saber fazer
Croqui da paisagem ....................................14
Orientando-se 
pelo município .................................................. 16
Atividades ....................................................................19
2 Município: espaço 
rural e espaço urbano ....................... 20
O município nos mapas ..................... 23
A população do município .......... 25
A população rural e 
a população urbana ................................ 26
Atividades ....................................................................28
 Cidadão do mundo
O nome dos municípios ...................30
3 As paisagens rurais 
do município ......................................................... 32
As paisagens rurais 
e o clima ....................................................................... 34
Atividades ....................................................................35
4
SUMÁRIO
4 As paisagens urbanas do 
município ..................................................................... 36
A cidade e suas 
diferentes paisagens ........................... 37
As formas de relevo e 
as paisagens urbanas ........................... 39
Atividades ................................................................... 40
O que você 
estudou sobre... .................................................41
Para saber mais ..................................................41
R
E
N
A
N
 O
LI
V
E
IR
A
g19_4pmg_lt_p004a007_sumario.indd 4 17/01/18 4:43 PM
55
Campo e cidade: 
espaços interligados ........ 42
1 O trabalho no 
espaço rural ...........................................................44
Atividades ................................................................... 46
Diferentes maneiras 
de produzir no campo .........................48
A importância das 
atividades do espaço rural ........ 49
Atividades ....................................................................51
 Cidadão do mundo
A força da mulher 
no campo ............................................................52
2 O trabalho no 
espaço urbano ..................................................54
A importância das atividades 
do espaço urbano ....................................... 55
O emprego nas cidades ................... 56
Atividades ....................................................................57
3 A integração entre o espaço 
rural e o espaço urbano................ 58
A cidade depende da 
produção do campo ................................ 58
O campo depende da 
produção da cidade ................................. 59
Atividades das cidades 
e do campo ...............................................................61
Atividades ....................................................................62
4 Da matéria-prima 
ao consumidor ..................................................64
 Cidadão do mundo
Repensando o consumo ................ 66
Atividades ................................................................... 68
Para saber fazer
Como fazer uma 
compra consciente.......................................70
5 Espaços que se integram ........... 72
Atividades ....................................................................74
O que você 
estudou sobre... .................................................75
Para saber mais ..................................................75
S
É
R
G
IO
 P
E
D
R
E
IR
A
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
g19_4pmg_lt_p004a007_sumario.indd 5 17/01/18 4:43 PM
g19_4pmg_mp_u01_p001a007.indd 5 1/18/18 11:25 AM
6
6
Brasil: território e 
população ................................76
1 O território brasileiro ...................... 78
O território brasileiro 
nem sempre foi assim ......................... 79
2 A diversidade de 
paisagens brasileiras..........................80
As cinco grandes regiões ............. 81
Atividades ....................................................................83
3 A administração 
do território .......................................................... 85
Os três poderes 
brasileiros................................................................. 86
Estudando a administração 
do município ......................................................... 87
Atividades ................................................................... 89
A administração do município 
e os serviços essenciais .................. 91
Atividades ....................................................................93
Direitos e deveres 
do cidadão ................................................................ 95
Atividades ....................................................................97
 Cidadão do mundo
Todos pagam pelos serviços 
públicos .................................................................98
4 A população brasileira ................100
As origens da 
população brasileira .........................101
Atividades ...............................................................104
Os imigrantes dos 
séculos 19 e 20 .............................................105
Atividades ............................................................... 107
O que você 
estudou sobre... ............................................109
Para saber mais .............................................109
D
A
N
IL
O
 S
A
N
TO
S
g19_4pmg_lt_p004a007_sumario.indd 6 17/01/18 4:43 PM
77
Aspectos naturais 
das paisagens ..................... 110
1 Clima e vegetação .................................112
O tempo atmosférico .......................113
Os climas do Brasil ................................114
Atividades ................................................................116
A vegetação 
e as paisagens ................................................117
 Cidadão do mundo
Alteração das formações 
vegetais brasileiras 
pelo ser humano ...................................122
Atividades ............................................................... 124
2 Relevo e hidrografia ........................126
Relevo brasileiro ......................................128
Atividades ............................................................... 130
As ações da natureza e 
do ser humano no relevo .......... 131
Os rios e 
suas características ............................134
Atividades ............................................................... 138
Como os rios 
são transformados ...............................139
 Cidadão do mundo
Energia elétrica: dos 
rios até a nossa casa ....................... 140
Atividades ............................................................... 142
O que você 
estudou sobre... ............................................ 143
Para saber mais ............................................. 143
BIBLIOGRAFIA ................... 144
Indica que as 
imagens não estão 
proporcionais 
entre si.
Indica que as cores 
utilizadas nas 
imagens não são 
reais.
A atividade 
deverá ser 
respondida 
no caderno.
A atividade 
deverá ser 
realizada em 
duplas ou 
grupos.
A atividade 
deverá ser 
respondida 
oralmente.
A atividade está relacionada 
ao uso de tecnologias, como 
o computador, o celular ou 
outras ferramentas.
ícones da coleção
Nesta coleção, você encontrará alguns ícones. 
Veja a seguir o que cada um deles significa.
O ícone da bússola remete a um 
instrumento de orientação. nesta 
coleção, utilizamos esse ícone para 
indicar conceitos, noções ou 
habilidades de cartografia.
Indica uma 
atitude que se 
pode ter para 
viver melhor em 
sociedade.
Indica que poderá 
compartilhar com seus 
colegas uma ideia ou 
alguma experiênciainteressante.
g19_4pmg_lt_p004a007_sumario.indd 7 17/01/18 4:43 PM
g19_4pmg_mp_u01_p001a007.indd 6 1/18/18 11:25 AM
7
6
Brasil: território e 
população ................................76
1 O território brasileiro ...................... 78
O território brasileiro 
nem sempre foi assim ......................... 79
2 A diversidade de 
paisagens brasileiras..........................80
As cinco grandes regiões ............. 81
Atividades ....................................................................83
3 A administração 
do território .......................................................... 85
Os três poderes 
brasileiros................................................................. 86
Estudando a administração 
do município ......................................................... 87
Atividades ................................................................... 89
A administração do município 
e os serviços essenciais .................. 91
Atividades ....................................................................93
Direitos e deveres 
do cidadão ................................................................ 95
Atividades ....................................................................97
 Cidadão do mundo
Todos pagam pelos serviços 
públicos .................................................................98
4 A população brasileira ................100
As origens da 
população brasileira .........................101
Atividades ...............................................................104
Os imigrantes dos 
séculos 19 e 20 .............................................105
Atividades ............................................................... 107
O que você 
estudou sobre... ............................................109
Para saber mais .............................................109
D
A
N
IL
O
 S
A
N
TO
S
g19_4pmg_lt_p004a007_sumario.indd 6 17/01/18 4:43 PM
77
Aspectos naturais 
das paisagens ..................... 110
1 Clima e vegetação .................................112
O tempo atmosférico .......................113
Os climas do Brasil ................................114
Atividades ................................................................116
A vegetação 
e as paisagens ................................................117
 Cidadão do mundo
Alteração das formações 
vegetais brasileiras 
pelo ser humano ...................................122
Atividades ............................................................... 124
2 Relevo e hidrografia ........................126
Relevo brasileiro ......................................128
Atividades ............................................................... 130
As ações da natureza e 
do ser humano no relevo .......... 131
Os rios e 
suas características ............................134
Atividades ............................................................... 138
Como os rios 
são transformados ...............................139
 Cidadão do mundo
Energia elétrica: dos 
rios até a nossa casa ....................... 140
Atividades ............................................................... 142
O que você 
estudou sobre... ............................................ 143
Para saber mais ............................................. 143
BIBLIOGRAFIA ................... 144
Indica que as 
imagens não estão 
proporcionais 
entre si.
Indica que as cores 
utilizadas nas 
imagens não são 
reais.
A atividade 
deverá ser 
respondida 
no caderno.
A atividade 
deverá ser 
realizada em 
duplas ou 
grupos.
A atividade 
deverá ser 
respondida 
oralmente.
A atividade está relacionada 
ao uso de tecnologias, como 
o computador, o celular ou 
outras ferramentas.
ícones da coleção
Nesta coleção, você encontrará alguns ícones. 
Veja a seguir o que cada um deles significa.
O ícone da bússola remete a um 
instrumento de orientação. nesta 
coleção, utilizamos esse ícone para 
indicar conceitos, noções ou 
habilidades de cartografia.
Indica uma 
atitude que se 
pode ter para 
viver melhor em 
sociedade.
Indica que poderá 
compartilhar com seus 
colegas uma ideia ou 
alguma experiência 
interessante.
g19_4pmg_lt_p004a007_sumario.indd 7 17/01/18 4:43 PM
g19_4pmg_mp_u01_p001a007.indd 7 1/18/18 11:25 AM
8
Esta unidade aborda o estudo do es-
paço do município, suas paisagens 
rurais e urbanas, e analisa também 
as características de suas popula-
ções, assim como a representação 
cartográfica desses espaços.
• Investigue o conhecimento prévio 
dos alunos a respeito do tema. Peça 
que analisem a imagem de abertura e 
identifiquem os elementos presentes 
na paisagem apresentada.
• Escreva na lousa os elementos que 
eles citarem.
• Quando eles começarem a falar de 
elementos rurais, interrompa-os e 
pergunte: sítios, chácaras e fazendas 
também fazem parte do município?
R: Resposta pessoal. Permita que 
eles debatam livremente, tentan-
do chegar a uma conclusão.
• Ao final, explique que os municípios 
são formados por uma área urba-
na (cidades, vilas, povoados) e uma 
área rural (campo).
• O texto a seguir pode ser utilizado 
para embasar o estudo do tema.
[...]
• Municípios: São as unidades de 
menor hierarquia dentro da or-
ganização político-administra-
tiva do Brasil, criadas através de 
leis ordinárias das Assembleias 
Legislativas de cada Unidade da 
Federação e sancionadas pelo 
Governador. [...]
• Distritos: São as unidades admi-
nistrativas dos municípios. Têm 
sua criação norteada pelas Leis 
Orgânicas dos Municípios.
[...]
• Área Urbana: Área interna ao pe-
rímetro urbano de uma cidade ou 
vila, definida por lei municipal.
• Área Rural: Área de um municí-
pio externa ao perímetro urbano.
• Área Urbana Isolada: Área de-
finida per lei municipal e sepa-
rada da sede municipal ou dis-
trital por área rural ou por um 
outro limite legal.
[...]
Noções básicas de Cartografia. Disponível em: 
<https://ww2.ibge.gov.br/home/geociencias/
cartografia/manual_nocoes/elementos_
representacao.html>. Acesso em: 3 jan. 2018.
8
Estudando o 
município
g19_4pmg_lt_u1_p008a015.indd 8 17/01/18 4:48 PM
9
 1. Liste três elementos que se destacam 
na paisagem desse município.
 2. É possível afirmar que o trabalho do ser 
humano transformou essa paisagem? 
Converse com os colegas.
 3. A foto foi obtida a partir de qual ponto 
de vista: vertical, horizontal ou oblíquo?
CONECTANDO IDEIASPaisagem do município de 
Uraí, Paraná, em 2015.
E
R
N
E
S
T
O
 R
E
G
H
R
A
N
/
P
U
L
S
A
R
 IM
A
G
E
N
S
g19_4pmg_lt_u1_p008a015.indd 9 17/01/18 4:48 PM
g19_4pmg_mp_u01_p008a041.indd 8 1/18/18 11:30 AM
9
• Peça que os alunos observem a ima-
gem e identifiquem os elementos que 
aparecem nela. Com essa observa-
ção, auxilie-os na realização da ativi-
dade 1, orientando a escolha dos três 
principais elementos que aparecem 
com maior evidência na imagem.
• Conduza a atividade 2 investigando 
o conhecimento prévio dos alunos 
sobre o processo de transformação 
nas paisagens causado pelos seres 
humanos. Além das respostas que 
serão apresentadas, estimule o diá- 
logo entre os alunos com o intuito de 
conhecer a opinião de cada um so-
bre o tema.
• Por fim, a atividade 3 desperta a no-
ção dos pontos de vista. Desenvolva 
essa noção solicitando que os alu-
nos observem a imagem e interpre-
tem em que ponto de vista a imagem 
foi obtida. Antes que eles cheguem 
a uma conclusão, explique exata-
mente o que são os pontos de vista e 
como é cada um desses pontos (ver-
tical, horizontal ou oblíquo).
• Se considerar pertinente, providen-
cie outras imagens com diversos 
pontos de vista para os alunos ob-
servarem.
Conectando ideias
1. Lavouras, vegetações e construções.
2. Sim. O ser humano transformou as paisa-
gens naturais nas paisagens culturais que 
compõem o município, tanto o espaço ur-
bano quanto o espaço rural.
3. Visão oblíqua. Se houver alguma dificul-
dade com os alunos, retome os conceitos 
relacionados aos pontosde vista.
8
Estudando o 
município
g19_4pmg_lt_u1_p008a015.indd 8 17/01/18 4:48 PM
9
 1. Liste três elementos que se destacam 
na paisagem desse município.
 2. É possível afirmar que o trabalho do ser 
humano transformou essa paisagem? 
Converse com os colegas.
 3. A foto foi obtida a partir de qual ponto 
de vista: vertical, horizontal ou oblíquo?
CONECTANDO IDEIASPaisagem do município de 
Uraí, Paraná, em 2015.
E
R
N
E
S
T
O
 R
E
G
H
R
A
N
/
P
U
L
S
A
R
 IM
A
G
E
N
S
g19_4pmg_lt_u1_p008a015.indd 9 17/01/18 4:48 PM
g19_4pmg_mp_u01_p008a041.indd 9 1/18/18 11:30 AM
10
• Explique aos alunos que os municí-
pios apresentam paisagens muito 
variadas, tanto nas áreas urbanas 
(bairros diferentes em uma mesma 
cidade) quanto nas áreas rurais (dife-
rentes tipos de lavouras, pastagens, 
vegetação natural, etc.).
• Peça para que os alunos desenhem 
no caderno uma paisagem do mu-
nicípio em que moram (pode ser da 
área urbana ou da área rural).
• Peça para que os alunos analisem a 
primeira imagem da página 10. Per-
gunte:
• O que há de característico nesse 
município, diferente da paisagem do 
seu município desenhada anterior-
mente?
R: Resposta pessoal. Leve os alunos 
a perceberem as diferenças nos 
aspectos naturais e/ou culturais 
entre a paisagem que desenha-
ram e a paisagem da foto.
• Leia a legenda da primeira foto da 
página, junto com os alunos.
• Pergunte se eles conhecem outros 
municípios litorâneos, a exemplo de 
Maceió. Recolha todas as experiên-
cias que os alunos tiveram. Conver-
se com eles sobre as características 
desses municípios, identificando 
semelhanças e diferenças entre eles.
• Pergunte aos alunos se eles já esti-
veram em um município litorâneo. 
Converse com a turma sobre suas 
experiências. Caso sua escola fique 
em um município litorâneo, pergunte 
se eles já foram a outros municípios. 
Converse sobre o que esses locais 
tinham em comum com o município 
em que está a escola.
Objetivos
• Conhecer as características das 
diferentes paisagens rurais e ur-
banas que compõem o município.
• Distinguir paisagens naturais e 
paisagens culturais.
10
As fotos a seguir mostram paisagens de alguns lugares do Brasil. São 
paisagens de diferentes municípios. Observe-as com atenção.
O município e suas paisagens11
Nessa paisagem do 
município de Maceió, 
Alagoas, em 2017, podemos 
observar parte da cidade e 
a praia, pois esse município 
localiza-se no litoral.
As construções mais antigas, 
observadas na paisagem da 
cidade de Salvador, Bahia, em 
2015, são referências históricas 
de como era antigamente essa 
parte da cidade.
Nessa paisagem da cidade de 
Belo Horizonte, Minas Gerais, 
em 2017, a grande quantidade e 
a concentração de 
construções, onde se destacam 
edifícios, indicam que se trata 
de uma cidade com elevado 
número de habitantes.
TA
LE
S
 A
Z
Z
I/
P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
T
H
IA
G
O
 L
E
IT
E
/S
H
U
T
T
E
R
S
TO
C
K
M
A
R
C
O
 P
A
U
LO
 B
A
H
IA
 D
IN
IZ
/S
H
U
T
T
E
R
S
TO
C
K
g19_4pmg_lt_u1_p008a015.indd 10 17/01/18 4:48 PM
11
As fotos que você observou mostram paisagens com características muito 
diferentes. Por meio da análise das paisagens podemos compreender melhor 
como os lugares estão organizados. Lembre-se de que a paisagem é tudo aquilo 
que nossos sentidos captam de um lugar. Além dos elementos vistos, percebemos 
também a temperatura do ar, os sons, as texturas e os cheiros. 
As diferenças entre as paisagens podem ser identificadas pelos diversos 
elementos que compõem cada uma delas. Esses elementos podem ser naturais, 
ou seja, criados pela natureza, como os rios, os mares, as florestas, os morros. 
Também podem ser elementos culturais, aqueles criados pelo ser humano, como 
as casas, os edifícios, as pontes, as estradas.
• Observe novamente as paisagens dos municípios retratados nas páginas 
10 e 11 e identifique em cada uma delas elementos naturais e elementos 
culturais. 
Nessa paisagem do município de Domingos Martins, 
Espírito Santo, em 2014, destacam-se a forma de relevo, 
a vegetação, além de uma área urbana pouco extensa.
Espera-se que os alunos citem como elementos naturais a vegetação, 
as formas de relevo, a presença de mar e de nuvens. Como elementos culturais 
eles podem citar construções como casas, edifícios, ruas, calçadas e pontes.
JO
Ã
O
 P
R
U
D
E
N
T
E
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
g19_4pmg_lt_u1_p008a015.indd 11 17/01/18 4:48 PM
g19_4pmg_mp_u01_p008a041.indd 10 1/18/18 11:30 AM
11
• Mostre aos alunos a segunda ima-
gem da página 10.
• Converse com eles sobre as caracte-
rísticas históricas presentes na pai-
sagem desse lugar.
• Pergunte se os alunos conhecem 
outras cidades que, a exemplo de 
Salvador, também se destacam pela 
existência de paisagens históricas 
preservadas.
• Pergunte aos alunos se no municí-
pio onde moram existe alguma parte 
histórica preservada (algum bairro, 
ruas, ou construções históricas, por 
exemplo). Converse com os alunos 
destacando como é a paisagem des-
se lugar. Caso não exista uma área 
histórica no lugar de vivência, levan-
te algumas hipóteses com a turma 
sobre essa ausência. Cidades muito 
novas, como as que se formam nas 
áreas de fronteira econômica, por 
exemplo, possuem memória históri-
ca recente.
• Faça o mesmo processo em relação 
à imagem da página 11.
• É possível que os alunos ainda te-
nham dificuldade para entender que 
o município seja formado por uma ci-
dade (sede do município) e uma área 
rural. Aproveite a oportunidade para 
explicar as diferenças entre área ru-
ral e área urbana.
• Pergunte aos alunos se eles já esti-
veram em uma área rural (caso a es-
cola seja de uma área urbana). Se a 
escola fizer parte de uma área rural, 
pergunte aos alunos o que eles co-
nhecem sobre as características das 
cidades: suas atividades econômi-
cas, suas paisagens, suas constru-
ções, etc. Anote na lousa todas as 
experiências citadas.
10
As fotos a seguir mostram paisagens de alguns lugares do Brasil. São 
paisagens de diferentes municípios. Observe-as com atenção.
O município e suas paisagens11
Nessa paisagem do 
município de Maceió, 
Alagoas, em 2017, podemos 
observar parte da cidade e 
a praia, pois esse município 
localiza-se no litoral.
As construções mais antigas, 
observadas na paisagem da 
cidade de Salvador, Bahia, em 
2015, são referências históricas 
de como era antigamente essa 
parte da cidade.
Nessa paisagem da cidade de 
Belo Horizonte, Minas Gerais, 
em 2017, a grande quantidade e 
a concentração de 
construções, onde se destacam 
edifícios, indicam que se trata 
de uma cidade com elevado 
número de habitantes.
TA
LE
S
 A
Z
Z
I/
P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
T
H
IA
G
O
 L
E
IT
E
/S
H
U
T
T
E
R
S
TO
C
K
M
A
R
C
O
 P
A
U
LO
 B
A
H
IA
 D
IN
IZ
/S
H
U
T
T
E
R
S
TO
C
K
g19_4pmg_lt_u1_p008a015.indd 10 17/01/18 4:48 PM
11
As fotos que você observou mostram paisagens com características muito 
diferentes. Por meio da análise das paisagens podemos compreender melhor 
como os lugares estão organizados. Lembre-se de que a paisagem é tudo aquilo 
que nossos sentidos captam de um lugar. Além dos elementos vistos, percebemos 
também a temperatura do ar, os sons, as texturas e os cheiros. 
As diferenças entre as paisagens podem ser identificadas pelos diversos 
elementos que compõem cada uma delas. Esses elementos podem ser naturais, 
ou seja, criados pela natureza, como os rios, os mares, as florestas, os morros. 
Também podem ser elementos culturais, aqueles criados pelo ser humano, como 
as casas, os edifícios, as pontes, as estradas.
• Observe novamente as paisagens dos municípios retratados nas páginas 
10 e 11 e identifique em cada uma delas elementos naturais e elementos 
culturais. 
Nessa paisagem do município de Domingos Martins, 
Espírito Santo, em 2014, destacam-se a forma de relevo, 
a vegetação, além de uma área urbana pouco extensa.
Espera-se que os alunos citem como elementos naturais a vegetação, 
as formasde relevo, a presença de mar e de nuvens. Como elementos culturais 
eles podem citar construções como casas, edifícios, ruas, calçadas e pontes.
JO
Ã
O
 P
R
U
D
E
N
T
E
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
g19_4pmg_lt_u1_p008a015.indd 11 17/01/18 4:48 PM
g19_4pmg_mp_u01_p008a041.indd 11 1/18/18 11:30 AM
12
Destaques da BNCC
• As atividades diferenciam os ele-
mentos naturais dos antrópicos, 
conforme orienta a habilidade 
EF04GE11, da BNCC.
Mais atividades
• Organize os alunos em grupos.
• Distribua para eles a letra da can-
ção Paisagem da janela, de Lô Bor-
ges e Fernando Brandt. Disponível 
em: <http://www.loborges.com/
blog/?page_id=783>. Acesso em: 29 
dez. 2017.
• Se possível, reproduza a música 
para acompanhar a leitura da letra.
• Oriente os alunos na análise da letra 
da canção.
A. Identifiquem os elementos pre-
sentes na paisagem descrita na 
canção.
R: Casa (quarto de dormir), igreja, 
muro, pássaro, grade, ser hu-
mano (homens), temporal (chu-
va), ribeirão, árvores, torres, 
cemitérios.
B. Desenhem como vocês imaginam 
a paisagem descrita na música.
R: Resposta pessoal. Estimule os 
alunos a usarem a criatividade. 
A letra da canção não passa a 
noção espacial.
C. Façam uma lista que separe os 
elementos naturais dos elementos 
culturais da paisagem desenhada.
R: Naturais: pássaro, temporal 
(chuva), ribeirão, árvores e ser 
humano.
Culturais: casa, igreja, muro, 
grade, cemitério e torres.
• EF04GE11: Identificar as características das paisagens naturais e antrópicas (relevo, cobertu-
ra vegetal, rios etc.) no ambiente em que vive, bem como a ação humana na preservação ou 
degradação dessas áreas.
12
 1. Classifique os elementos abaixo em: 
ATIVIDADES
 •Acima, nos espaços em branco, insira outros elementos, classificando-os. 
 2. Leia o texto a seguir.
[...]
Vejo estradas de ferro, portos, guindastes, 
navios que chegam e partem.
Marinheiros, passageiros, capitães, 
carregadores, gente e riqueza.
Vejo a cidade que cresce, as casas novas 
que surgem, as chácaras que diminuem.
Vejo ao longe as chaminés, a indústria que 
vem, as coisas que chegam e as que vão.
E as que nunca mais serão as mesmas. 
[...]
História de um casarão, de Luis Kehl. 
Ilustrações de Murilo e Cintia. São Paulo: 
Nova Alexandria, 2007. p. 9. (Coleção Volta e Meia.)
 •Agora, marque um X 
nas afirmativas corretas. 
 O texto descreve a 
transformação de 
uma paisagem. 
 O texto mostra que 
a área rural cresceu 
junto à vegetação 
original. 
 O texto cita vários 
elementos culturais.
 Floresta.
 Cinema.
 Campo de futebol.
 Montanha.
 
 
 Biblioteca.
 Solo.
 Ponte.
 Indústria.
 
 
N Elementos naturais. C Elementos culturais.
Durante a leitura do texto, oriente os alunos a procurarem no 
dicionário as palavras que desconhecerem.
Resposta pessoal.
N
C
C
C
C
CN
N
X
X
g19_4pmg_lt_u1_p008a015.indd 12 17/01/18 4:48 PM
13
 3. Observe e analise a foto abaixo, de parte de um município.
 4. Escolha uma paisagem de um lugar que você conhece ou do lugar onde vive. 
Desenhe essa paisagem em uma folha de papel. Depois, descreva, no espaço 
abaixo, o que você mais gosta nessa paisagem. 
Resposta pessoal. Os alunos podem escrever alguns elementos da paisagem ou
algo que gostam de fazer nesse lugar.
 
Marque um X nas alternativas corretas.
a. A foto foi obtida do ponto de vista:
 vertical. horizontal. oblíquo.
b. Elementos naturais que aparecem na foto:
 praia.
 morros.
 prédios.
 vegetação.
 mar.
 rua.
c. Elementos culturais que aparecem na foto:
 praia.
 morros.
 prédios.
 vegetação.
 mar.
 rua.
Município de Niterói, Rio de Janeiro, em 2016.
X
X
X X
X
X
X
R
IC
A
R
D
O
 A
Z
O
U
R
Y
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
g19_4pmg_lt_u1_p008a015.indd 13 17/01/18 4:48 PM
g19_4pmg_mp_u01_p008a041.indd 12 1/18/18 11:30 AM
13
Mais atividades
• Esta é uma atividade que combina in-
terpretação da letra de uma canção e 
pesquisa.
• Para a elaboração desta atividade, 
providencie acesso a fontes de pes-
quisa para os alunos, como livros, 
revistas e internet.
• Reúna a turma em grupos.
• Distribua para os grupos a letra da can-
ção Samba do avião, de Antonio Carlos 
Jobim. Disponível em: <http://www.
jobim.org/jobim/handle/2010/4927>. 
Acesso em: 30 dez. 2017.
• Se possível, reproduza a música para 
acompanhar a leitura da letra. Oriente 
os alunos na análise da letra da can-
ção. Listem as características citadas 
na canção que fazem parte da cidade 
do Rio de Janeiro, como Cristo Re-
dentor, Guanabara, Galeão e Copa-
cabana.
 .Pesquisem imagens desses ele-
mentos que fazem parte da paisa-
gem carioca.
 .Com o material da pesquisa, oriente 
os alunos a montarem um cartaz 
destacando as características da 
paisagem da cidade do Rio de 
Janeiro.
12
 1. Classifique os elementos abaixo em: 
ATIVIDADES
 •Acima, nos espaços em branco, insira outros elementos, classificando-os. 
 2. Leia o texto a seguir.
[...]
Vejo estradas de ferro, portos, guindastes, 
navios que chegam e partem.
Marinheiros, passageiros, capitães, 
carregadores, gente e riqueza.
Vejo a cidade que cresce, as casas novas 
que surgem, as chácaras que diminuem.
Vejo ao longe as chaminés, a indústria que 
vem, as coisas que chegam e as que vão.
E as que nunca mais serão as mesmas. 
[...]
História de um casarão, de Luis Kehl. 
Ilustrações de Murilo e Cintia. São Paulo: 
Nova Alexandria, 2007. p. 9. (Coleção Volta e Meia.)
 •Agora, marque um X 
nas afirmativas corretas. 
 O texto descreve a 
transformação de 
uma paisagem. 
 O texto mostra que 
a área rural cresceu 
junto à vegetação 
original. 
 O texto cita vários 
elementos culturais.
 Floresta.
 Cinema.
 Campo de futebol.
 Montanha.
 
 
 Biblioteca.
 Solo.
 Ponte.
 Indústria.
 
 
N Elementos naturais. C Elementos culturais.
Durante a leitura do texto, oriente os alunos a procurarem no 
dicionário as palavras que desconhecerem.
Resposta pessoal.
N
C
C
C
C
CN
N
X
X
g19_4pmg_lt_u1_p008a015.indd 12 17/01/18 4:48 PM
13
 3. Observe e analise a foto abaixo, de parte de um município.
 4. Escolha uma paisagem de um lugar que você conhece ou do lugar onde vive. 
Desenhe essa paisagem em uma folha de papel. Depois, descreva, no espaço 
abaixo, o que você mais gosta nessa paisagem. 
Resposta pessoal. Os alunos podem escrever alguns elementos da paisagem ou
algo que gostam de fazer nesse lugar.
 
Marque um X nas alternativas corretas.
a. A foto foi obtida do ponto de vista:
 vertical. horizontal. oblíquo.
b. Elementos naturais que aparecem na foto:
 praia.
 morros.
 prédios.
 vegetação.
 mar.
 rua.
c. Elementos culturais que aparecem na foto:
 praia.
 morros.
 prédios.
 vegetação.
 mar.
 rua.
Município de Niterói, Rio de Janeiro, em 2016.
X
X
X X
X
X
X
R
IC
A
R
D
O
 A
Z
O
U
R
Y
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
g19_4pmg_lt_u1_p008a015.indd 13 17/01/18 4:48 PM
g19_4pmg_mp_u01_p008a041.indd 13 1/18/18 11:30 AM
14
Destaques da BNCC
• Este conteúdo apresenta o croqui 
como um tipo de representação da 
paisagem, contemplando a habilida-
de EF04GE10, da BNCC.
• Retome com os alunos a explicação 
sobre o croqui na representação da 
paisagem geográfica.
• Leia o texto a seguir, que trata da im-
portância das representações carto-
gráficas no ensino da Geografia.
O ensino nos anos iniciais do en-
sino fundamental em Geografia 
tem como atribuição principal a 
alfabetização cartográfica. Esse 
processo de alfabetização inicia, 
por meio de leitura, desenhos (cro-
quis), mapas mentais e outras ativi-
dades lúdicas que ajudam os alu-
nos no seu desenvolvimento cog-
nitivo. Nesta etapa escolar se de-
senvolve um olhar sobre os mapas 
no qual a criança o reconhece 
como comunicador de determina-
dos símbolos que representam a 
superfície terrestre. No nosso caso, 
nos anos finais do ensino funda-
mental, iniciamos um trabalho de 
construção cartográfica e da sua 
linguagem não mais apenas como 
comunicadora, mas como produ-tora de leitura da realidade vivida.
A partir do proposto teoricamen-
te, a atividade com os alunos teve 
como base o conteúdo “Linguagem 
Cartográfica”. Desse modo, possi-
bilitamos a leitura cartográfica, a 
qual se baseou em explicações em 
sala de aula, sobre cada um dos ele-
mentos que constituem os mapas, 
tais como: o título, a escala, a fonte, 
a orientação e a legenda. Esses ele-
mentos foram trabalhados com o 
objetivo de mostrar suas funções 
para que eles tivessem compreen-
são do todo de um mapa. [...]
HAGAT, Cristiane L. X.; SILVA, Camila Benso 
da; DEON, Alana Rigo. Cartografia e leitura de 
mundo no ensino da Geografia. In: A 
diversidade da Geografia brasileira: escalas e 
dimensões da análise e da ação. XI Encontro 
Nacional da Anpege. 2015. Disponível em: 
<http://www.enanpege.ggf.br/2015/anais/
arquivos/11/330.pdf>. Acesso em: 3 jan. 2018.
• EF04GE10: Comparar tipos variados de mapas, identificando suas características, elaborado-
res, finalidades, diferenças e semelhanças.
PARA SABER FAZER
Croqui da paisagem
Os elementos que observamos em uma paisagem podem ser representados por 
meio de desenhos, também chamados croquis. Ao desenhar o croqui de uma 
paisagem é possível representar seus diferentes elementos de maneira simplificada ou 
em conjunto. Assim, podemos analisar facilmente como esses elementos estão 
distribuídos na paisagem.
Paisagem de parte do município 
de Miraselva, Paraná, em 2015.
Veja como essa paisagem foi representada por meio de um croqui.
Os croquis também podem ser 
produzidos com base em fotos, 
contornando os principais elementos, 
utilizando símbolos, traços ou cores 
para indicar cada conjunto da 
paisagem.
Observe os elementos da 
paisagem mostrada na foto ao lado.
14
E
R
N
E
S
TO
 R
E
G
H
R
A
N
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
H
E
LO
ÍS
A
 P
IN
TA
R
E
LL
I
g19_4pmg_lt_u1_p008a015.indd 14 17/01/18 4:48 PM
15
Observe a foto a seguir e faça um croqui dessa paisagem no espaço abaixo, 
seguindo os passos apresentados acima.
AGORA É COM VOCÊ!
Veja os passos para produzir um croqui como o da página anterior.
 1. Observar atentamente os elementos que mais se destacam na paisagem, 
verificando o conjunto formado por esses elementos. 
 2. Prender as extremidades de uma folha transparente sobre a foto. Para 
isso, utilizar clipes. 
 3. Usar um lápis para traçar na folha transparente o contorno dos conjuntos 
de elementos da foto.
 4. Respeitar a disposição dos elementos na paisagem, uns em relação aos 
Paisagem rural no município de Socorro, 
São Paulo, em 2015.
outros, para que as 
principais características 
da paisagem sejam 
mantidas.
 5. Colorir cada conjunto de 
elementos com cores 
diferentes.
Resposta pessoal. Auxilie os alunos 
caso tenham dificuldades.
H
E
LO
ÍS
A
 P
IN
TA
R
E
LL
I
JO
Ã
O
 P
R
U
D
E
N
T
E
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
g19_4pmg_lt_u1_p008a015.indd 15 17/01/18 4:48 PM
g19_4pmg_mp_u01_p008a041.indd 14 1/18/18 11:30 AM
15
Mais atividades
• Complemente o estudo sobre o cro-
qui com a atividade a seguir.
• Organize uma saída com os alunos 
no entorno da escola.
• Os alunos devem levar caderno e lá-
pis (celular com câmera fotográfica é 
opcional).
• Leve os alunos a algum lugar em que 
possam observar e desenhar uma 
paisagem no entorno da escola.
• Em campo, converse com os alunos 
a respeito da paisagem que eles es-
tão observando.
• Peça a eles que elenquem os princi-
pais elementos (naturais e culturais).
• Peça para que eles identifiquem pon-
tos de referência na paisagem. Pontos 
de referência marcantes são impor-
tantes para identificar bem a paisagem 
desenhada.
• Ao final, faça uma exposição com as 
produções dos alunos.
• Identifiquem possíveis erros e con-
versem sobre eles.
[...]
Considera-se que ao avaliar o erro do edu-
cando, lhe serão propiciadas oportunidades 
de progresso, ao contrário de ignorá-lo, que 
simplesmente deixará a aluno fadado a co-
metê-lo.
Entre corrigir o erro e ensinar a pensar so-
bre ele, existe muita diferença. Corrigir re-
sulta apenas em correção sem reflexão. Ensi-
nar a pensar é desenvolver a consciência crí-
tica, o que consequentemente promoverá 
momento de aprendizagem.
[....]
VILLAS, Selma G. A construção da aprendizagem a partir do 
erro. Pedagogia ao pé da letra, 6 abr. 2013. Disponível em: 
<https://pedagogiaaopedaletra.
com/a-construcao-da-aprendizagem-a-partir-do-erro/>. 
Acesso em: 30 dez. 2017.
• A avaliação dos erros constitui uma etapa importante no processo de aprendizagem dos alunos. 
Leia o texto a seguir.
PARA SABER FAZER
Croqui da paisagem
Os elementos que observamos em uma paisagem podem ser representados por 
meio de desenhos, também chamados croquis. Ao desenhar o croqui de uma 
paisagem é possível representar seus diferentes elementos de maneira simplificada ou 
em conjunto. Assim, podemos analisar facilmente como esses elementos estão 
distribuídos na paisagem.
Paisagem de parte do município 
de Miraselva, Paraná, em 2015.
Veja como essa paisagem foi representada por meio de um croqui.
Os croquis também podem ser 
produzidos com base em fotos, 
contornando os principais elementos, 
utilizando símbolos, traços ou cores 
para indicar cada conjunto da 
paisagem.
Observe os elementos da 
paisagem mostrada na foto ao lado.
14
E
R
N
E
S
TO
 R
E
G
H
R
A
N
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
H
E
LO
ÍS
A
 P
IN
TA
R
E
LL
I
g19_4pmg_lt_u1_p008a015.indd 14 17/01/18 4:48 PM
15
Observe a foto a seguir e faça um croqui dessa paisagem no espaço abaixo, 
seguindo os passos apresentados acima.
AGORA É COM VOCÊ!
Veja os passos para produzir um croqui como o da página anterior.
 1. Observar atentamente os elementos que mais se destacam na paisagem, 
verificando o conjunto formado por esses elementos. 
 2. Prender as extremidades de uma folha transparente sobre a foto. Para 
isso, utilizar clipes. 
 3. Usar um lápis para traçar na folha transparente o contorno dos conjuntos 
de elementos da foto.
 4. Respeitar a disposição dos elementos na paisagem, uns em relação aos 
Paisagem rural no município de Socorro, 
São Paulo, em 2015.
outros, para que as 
principais características 
da paisagem sejam 
mantidas.
 5. Colorir cada conjunto de 
elementos com cores 
diferentes.
Resposta pessoal. Auxilie os alunos 
caso tenham dificuldades.
H
E
LO
ÍS
A
 P
IN
TA
R
E
LL
I
JO
Ã
O
 P
R
U
D
E
N
T
E
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
g19_4pmg_lt_u1_p008a015.indd 15 17/01/18 4:48 PM
g19_4pmg_mp_u01_p008a041.indd 15 1/18/18 11:30 AM
16
Destaques da BNCC
• O estudo de orientação e localização 
desenvolve o pensamento espacial, 
como orienta a Competência espe-
cífica de Geografia para o Ensino 
Fundamental 4, da BNCC.
• A proposta de estudo desta página é 
fazer com que os alunos percebam 
que existem alternativas no proces-
so de localização dentro do espaço. 
Os chamados pontos de referência 
e pontos cardeais são os principais 
elementos entre as alternativas de 
orientação.
Ideias para compartilhar
• Propicie um momento de autoa-
valiação para os alunos refletirem 
sobre posturas exercidas perante 
situações do cotidiano. Espera-
-se que os alunos entendam a im-
portância de atitudes solidárias e 
respeitosas no auxílio da localiza-
ção de pessoas que necessitam 
de orientação para se deslocar a 
determinado lugar dentro do mu-
nicípio.
• O texto a seguir trata da relação do ser humano com o meio em que vive e o senso de orientação e localização espacial.
[...]
Orientar e localizar são ações que se 
aprende desde o nascimento, que foram 
sendo estruturadas a partir e com a cons-
trução progressiva da noção de espaço. 
Essas noções certamente são importantes 
para o sujeito na sua vida cotidiana, pois, 
no limite, a ignorância dessas pode trazer-
-lhe inúmeros problemas.
As referidas noções vão se estruturan-
do desde o nosso nascimento e são apren-
didas durante a nossa vida, em função 
principalmente das exigências materiais 
que a mesma nos impõe. É importantesalientar que cada sociedade desenvolve 
mecanismos e esquemas diferenciados 
de orientação e localização, que vão de-
pender em grande parte das suas condi-
ções materiais de vida, da forma como 
percebem o seu entorno, do seu entendi-
mento sobre ele, da forma como ocorre a 
interação entre o sujeito e o lugar, enfim 
da forma como as diferentes sociedades 
se relacionam com os outros elementos 
da natureza.
[...]
• Competência específica de Geo-
grafia para o Ensino Fundamen-
tal 4: Desenvolver o pensamento 
espacial, exercitando a leitura e 
produção de representações di-
versas (mapas temáticos, mapas 
mentais, croquis e percursos) e a 
utilização de geotecnologias para 
a resolução de problemas que en-
volvam informações geográficas.
16
Orientando-se pelo município
Nas páginas anteriores, você observou paisagens 
com diferentes elementos, tanto naturais quanto culturais. 
Muitos desses elementos nos servem como pontos de 
referência para nos localizarmos. Podemos dizer, por 
exemplo, que uma praça está ao lado da biblioteca 
municipal ou em frente à loja de brinquedos.
Se uma pessoa lhe 
pedisse um ponto 
de referência para 
encontrar sua 
residência, o que 
você diria?
As pessoas também podem se orientar por meio dos pontos cardeais, que 
são: o Norte, o Sul, o Leste e o Oeste. Uma das maneiras de localizar esses pontos 
é observando a posição do Sol. Isso porque, todos os dias, o Sol aparece no 
horizonte, pela manhã, na direção Leste, e se põe ao entardecer, na direção Oeste.
Veja como alguns alunos encontraram os pontos cardeais observando 
o Sol, no período da manhã.
Logo que chegaram à escola, eles se 
reuniram no pátio e observaram a direção 
em que o Sol estava aparecendo. Assim, 
encontraram o Leste. 
LU
IZ
 P
E
R
E
Z
 L
E
N
T
IN
I
g19_4pmg_lt_u1_p016a024.indd 16 17/01/18 4:53 PM
17
A professora pediu a Felipe, um dos alunos, que abrisse os braços de tal 
forma que o braço direito apontasse para a direção Leste. Depois de identificar 
o Leste, os alunos encontraram os demais pontos cardeais. Observe.
 1. Observe a imagem acima. Agora, marque um X nos elementos do pátio 
da escola que estão localizados em cada uma das direções cardeais: 
Norte, Sul, Leste e Oeste. Para isso, utilize cores diferentes. Depois, 
escreva abaixo o nome do elemento assinalado.
 •Leste.
Balanço.
 •Norte.
Prédio da escola.
 •Oeste.
Bola.
 •Sul.
Gangorra.
A professora explicou que o 
braço esquerdo de Felipe estava 
apontando para a direção Oeste. 
Ela disse também 
que à frente de Felipe 
estavam o Norte e, 
atrás, o Sul.
X
X
X
X
LU
IZ
 P
E
R
E
Z
 L
E
N
T
IN
I
g19_4pmg_lt_u1_p016a024.indd 17 17/01/18 4:53 PM
g19_4pmg_mp_u01_p008a041.indd 16 1/18/18 11:30 AM
17
• Introduza o assunto conversando 
com a turma.
A. Quando vocês vêm para escola, 
em que posição está o sol no céu?
B. E na casa de vocês? Em que cômo-
do(s) bate o sol pela manhã?
C. Em que cômodo(s) o sol bate na 
sua casa à tarde?
D. Da sua casa é possível ver o nas-
cer ou o pôr do sol?
R: Respostas pessoais. Recolha 
as informações que os alunos 
fornecerem. É muito importan-
te destacar exatamente o po-
sicionamento do Sol no trajeto 
dos alunos para, posteriormen-
te, definir os pontos cardeais.
• Procure registrar as respostas dos 
alunos para aproveitá-las no estudo 
de localização espacial.
[...] grosso modo, para nossos alunos pouco 
sentido faz aprender noções, habilidades e 
conceitos de orientação e localização geo-
gráficas para orientarem-se e localizarem-se 
na cidade. Isso porque nos diferentes espa-
ços existem alguns pontos de referência se-
mifixos ou fixos, muito conhecidos pelo pú-
blico em geral e que servem como semi-inva-
riáveis, que são elementos que guardam uma 
certa invariância na paisagem, tais como 
pontes, viadutos, linhas de trem, igrejas, pra-
ças, prefeitura, hospitais, shopping center, e, 
portanto, servem como pontos de referência 
para a localização e orientação no espaço vi-
vido. [...]
KATUTA, Ângela Massumi. O ensino e aprendizagem das 
noções, habilidades e conceitos de orientação e localização 
geográficas: algumas reflexões. Geografia, Londrina, v. 9, n. 
1, p. 5-24, jan./jun. 2000. Disponível em: <http://www.uel.br/
revistas/uel/index.php/geografia/article/
download/10172/8944>. Acesso em: 30 dez. 2017.
16
Orientando-se pelo município
Nas páginas anteriores, você observou paisagens 
com diferentes elementos, tanto naturais quanto culturais. 
Muitos desses elementos nos servem como pontos de 
referência para nos localizarmos. Podemos dizer, por 
exemplo, que uma praça está ao lado da biblioteca 
municipal ou em frente à loja de brinquedos.
Se uma pessoa lhe 
pedisse um ponto 
de referência para 
encontrar sua 
residência, o que 
você diria?
As pessoas também podem se orientar por meio dos pontos cardeais, que 
são: o Norte, o Sul, o Leste e o Oeste. Uma das maneiras de localizar esses pontos 
é observando a posição do Sol. Isso porque, todos os dias, o Sol aparece no 
horizonte, pela manhã, na direção Leste, e se põe ao entardecer, na direção Oeste.
Veja como alguns alunos encontraram os pontos cardeais observando 
o Sol, no período da manhã.
Logo que chegaram à escola, eles se 
reuniram no pátio e observaram a direção 
em que o Sol estava aparecendo. Assim, 
encontraram o Leste. 
LU
IZ
 P
E
R
E
Z
 L
E
N
T
IN
I
g19_4pmg_lt_u1_p016a024.indd 16 17/01/18 4:53 PM
17
A professora pediu a Felipe, um dos alunos, que abrisse os braços de tal 
forma que o braço direito apontasse para a direção Leste. Depois de identificar 
o Leste, os alunos encontraram os demais pontos cardeais. Observe.
 1. Observe a imagem acima. Agora, marque um X nos elementos do pátio 
da escola que estão localizados em cada uma das direções cardeais: 
Norte, Sul, Leste e Oeste. Para isso, utilize cores diferentes. Depois, 
escreva abaixo o nome do elemento assinalado.
 •Leste.
Balanço.
 •Norte.
Prédio da escola.
 •Oeste.
Bola.
 •Sul.
Gangorra.
A professora explicou que o 
braço esquerdo de Felipe estava 
apontando para a direção Oeste. 
Ela disse também 
que à frente de Felipe 
estavam o Norte e, 
atrás, o Sul.
X
X
X
X
LU
IZ
 P
E
R
E
Z
 L
E
N
T
IN
I
g19_4pmg_lt_u1_p016a024.indd 17 17/01/18 4:53 PM
g19_4pmg_mp_u01_p008a041.indd 17 1/18/18 11:30 AM
18
• Escreva na lousa “rosa dos ventos”.
• Investigue os conhecimentos pré-
vios dos alunos a respeito do con-
ceito rosa dos ventos.
• Retomando a atividade da página 17, 
localize os pontos cardeais no pátio 
ou em alguma área em que seja mais 
fácil visualizar o movimento aparente 
do Sol.
• Trace com giz uma rosa dos ventos 
no chão (da sala ou do pátio) na dire-
ção dos pontos cardeais.
• Pergunte aos alunos onde fica cada 
um dos pontos cardeais em relação 
à rosa dos ventos traçada no chão.
• Escreva muito claramente no dese-
nho cada um desses pontos.
Mais atividades
• Posicione um aluno em cima de cada 
um dos pontos cardeais traçados no 
chão com o giz.
• Pergunte à turma:
A. Onde está fulano? E sicrano?
• Posicione um quinto aluno em uma 
posição entre os pontos cardeais. 
Pergunte à turma:
B. E beltrano?
R: Respostas pessoais. Verifi-
que se os alunos conseguiram 
identificar corretamente cada 
posição.
• A esta altura, a turma tem de ter bem 
claros os pontos cardeais. É impor-
tante desestabilizar os alunos neste 
momento. Posicionando novos alu-
nos entre os pontos cardeais, o res-
tante da turma deve testar hipóteses 
de onde eles se localizam.
• Introduza o conceito de pontos co-
laterais.
• Pelo posicionamento dos alunos, 
ajude-os a concluir os nomes dos 
pontos colaterais. Demonstre que a 
nomenclatura dos pontos colaterais 
obedece a uma lógica.
• Trace os pontos colaterais no chão 
com giz, completando a rosa dos 
ventos.
A bússola
18
Rosa dos ventos
A rosa dos ventos é um símbolo que 
representa as direções. Nas representações, ela 
indica tanto as direções cardeais quanto as 
direções colaterais. As direções colaterais são 
aquelasque estão entre as direções cardeais. Veja 
no exemplo a seguir: 
 2. Na imagem ao lado, circule os nomes das 
direções, conforme a indicação abaixo.
 Cardeais. Colaterais.
Norte 
Sul
Oeste Leste 
NordesteNoroeste
Sudoeste Sudeste
Ao utilizar uma bússola, o ideal 
é deixá-la em uma superfície 
horizontal e plana. Para 
encontrar os pontos cardeais 
por meio da bússola, é 
necessário orientar o ponteiro 
em destaque na direção cardeal 
Norte. Desse modo, os demais 
pontos cardeais estarão 
corretamente orientados.
Bússola. 
Antes do surgimento da bússola, as 
pessoas que viajavam, seja pelos mares ou por 
terras, utilizavam o Sol e as demais estrelas para 
se orientar. Quando o céu estava encoberto por 
nuvens, os viajantes tinham muita dificuldade 
para determinar seus caminhos.
A invenção da bússola permitiu a 
orientação mais precisa das direções 
que eles deveriam seguir.
Vermelho: Norte, Sul, Leste, Oeste. 
Verde: Nordeste, Noroeste, Sudoeste, Sudeste.
P
K
IN
G
4T
H
/
S
H
U
T
T
E
R
S
TO
C
K
.C
O
M
R
E
N
A
N
 O
LI
V
E
IR
A
g19_4pmg_lt_u1_p016a024.indd 18 17/01/18 4:53 PM
Oeste
Norte
Sul
Sua moradia Leste
19
 1. Complete a bússola com as 
informações dos pontos cardeais e 
colaterais que estão faltando. 
 2. Você já observou em qual direção o 
Sol aparece pela manhã no lugar 
onde você mora? Tente descobrir as 
direções cardeais a partir da sua 
moradia. Desenhe no espaço abaixo 
algum elemento localizado ao Leste, 
ao Oeste, ao Sul e ao Norte da sua 
moradia.
ATIVIDADES
Resposta pessoal. Oriente os alunos a solicitarem auxílio de um adulto, caso seja necessário 
sair do ambiente da moradia para encontrar as direções cardeais ao ar livre, mas 
próximo à sua casa. 
NE
S
NO
TA
M
IR
E
S
 R
O
S
E
 A
Z
E
V
E
D
O
E
R
IK
 M
A
L
A
G
R
IN
O
g19_4pmg_lt_u1_p016a024.indd 19 17/01/18 4:53 PM
g19_4pmg_mp_u01_p008a041.indd 18 1/18/18 11:30 AM
19
• O texto a seguir aborda a origem e os 
principais usos da bússola.
A bússola é um instrumento mui-
to mais mencionado no sentido fi-
gurado do que realmente conheci-
do. Sua origem se perde no tempo, 
porém, quase com certeza pode-
mos afirmar que foi inicialmente 
desenvolvida pelos chineses, que a 
usavam em atividades místicas, e 
que a grande difusão de seu empre-
go na navegação foi feito por mari-
nheiros europeus, com maior des-
taque para os italianos. Mas, sem 
dúvida, é notório que a bússola 
tornou-se o instrumento funda-
mental das grandes navegações 
que deram origem à chamada Era 
dos Descobrimentos, expandindo 
as fronteiras geográficas do mun-
do conhecido e mudando de forma 
irreversível a história mundial.
[...]
Existem modelos de bússolas 
para as mais diferentes aplicações 
– navegação marítima, navegação 
aérea e navegação terrestre, geolo-
gia, topografia, mergulho etc. Para 
cada aplicação também existe 
grande quantidade de modelos dis-
poníveis. Embora o conceito básico 
seja o mesmo, os recursos introdu-
zidos em cada modelo permitem o 
atendimento de um grande espec-
tro de necessidades específicas em 
diversas áreas.
[...]
FRIEDMANN, Raul M. P. Fundamentos de 
orientação, cartografia e navegação terrestre: 
um livro sobre GPS, bússolas e mapas para 
aventureiros radicais e moderados, 
civis e militares. 2 ed. Curitiba: Editora UTFPR, 
2008. p. 27.
A bússola
18
Rosa dos ventos
A rosa dos ventos é um símbolo que 
representa as direções. Nas representações, ela 
indica tanto as direções cardeais quanto as 
direções colaterais. As direções colaterais são 
aquelas que estão entre as direções cardeais. Veja 
no exemplo a seguir: 
 2. Na imagem ao lado, circule os nomes das 
direções, conforme a indicação abaixo.
 Cardeais. Colaterais.
Norte 
Sul
Oeste Leste 
NordesteNoroeste
Sudoeste Sudeste
Ao utilizar uma bússola, o ideal 
é deixá-la em uma superfície 
horizontal e plana. Para 
encontrar os pontos cardeais 
por meio da bússola, é 
necessário orientar o ponteiro 
em destaque na direção cardeal 
Norte. Desse modo, os demais 
pontos cardeais estarão 
corretamente orientados.
Bússola. 
Antes do surgimento da bússola, as 
pessoas que viajavam, seja pelos mares ou por 
terras, utilizavam o Sol e as demais estrelas para 
se orientar. Quando o céu estava encoberto por 
nuvens, os viajantes tinham muita dificuldade 
para determinar seus caminhos.
A invenção da bússola permitiu a 
orientação mais precisa das direções 
que eles deveriam seguir.
Vermelho: Norte, Sul, Leste, Oeste. 
Verde: Nordeste, Noroeste, Sudoeste, Sudeste.
P
K
IN
G
4T
H
/
S
H
U
T
T
E
R
S
TO
C
K
.C
O
M
R
E
N
A
N
 O
LI
V
E
IR
A
g19_4pmg_lt_u1_p016a024.indd 18 17/01/18 4:53 PM
Oeste
Norte
Sul
Sua moradia Leste
19
 1. Complete a bússola com as 
informações dos pontos cardeais e 
colaterais que estão faltando. 
 2. Você já observou em qual direção o 
Sol aparece pela manhã no lugar 
onde você mora? Tente descobrir as 
direções cardeais a partir da sua 
moradia. Desenhe no espaço abaixo 
algum elemento localizado ao Leste, 
ao Oeste, ao Sul e ao Norte da sua 
moradia.
ATIVIDADES
Resposta pessoal. Oriente os alunos a solicitarem auxílio de um adulto, caso seja necessário 
sair do ambiente da moradia para encontrar as direções cardeais ao ar livre, mas 
próximo à sua casa. 
NE
S
NO
TA
M
IR
E
S
 R
O
S
E
 A
Z
E
V
E
D
O
E
R
IK
 M
A
L
A
G
R
IN
O
g19_4pmg_lt_u1_p016a024.indd 19 17/01/18 4:53 PM
g19_4pmg_mp_u01_p008a041.indd 19 1/18/18 11:30 AM
20
Destaques da BNCC
• A orientação cartográfica utili-
za os pontos cardeais, de acordo 
com a determinação da habilidade 
EF04GE09, da BNCC.
• Reforce com os alunos os conceitos 
relacionados à orientação espacial e 
à rosa dos ventos.
• Desenhe mais uma vez a rosa dos 
ventos na lousa até que os alunos fi-
quem confortáveis com as direções 
cardeais.
• Apontar uma direção cardeal exige 
certa abstração, o que ainda pode 
ser uma tarefa difícil para alunos des-
sa faixa etária. Assim, permita que 
eles indaguem à vontade. Assegure-
-se de que o restante da turma res-
peitará as dúvidas dos colegas.
• Monte uma rosa dos ventos com os 
alunos.
• Forneça um ponto de orientação 
para cada aluno: “você é noroeste”, 
“você é sul”, “você é leste”, “você é 
sudoeste”, etc.
• Quando autorizar, os alunos que re-
ceberam a denominação de seus 
pontos de orientação precisam se 
posicionar em relação aos colegas, 
formando a rosa dos ventos da turma.
• Verifique se eles se posicionaram cor-
retamente com o auxílio dos colegas.
• Troque os alunos participantes, de 
modo que todos passem pela expe-
riência da dinâmica de turma.
• EF04GE09: Utilizar as direções cardeais na localização de componentes físicos e humanos 
nas paisagens rurais e urbanas.
20
a. Sabendo que o Sol aparece na direção Leste, encontre essa direção na 
imagem acima. Se quiser, anote na imagem.
b. Estando na igreja, em qual direção se deve seguir para chegar ao hospital? 
Na direção Leste.
c. A quadra de esportes está localizada em qual direção em relação à igreja?
Na direção Norte.
d. O hospital está localizado em qual direção em relação à praça?
Na direção Leste.
e. O hospital está localizado em qual direção em relação ao prédio azul?
Na direção Sul.
f. A quadra de esportes está localizada em qual direção em relação ao prédio 
azul?
Na direção Oeste.
 3. Localize as direções cardeais na imagem a seguir e localize alguns elementos.
E
R
IK
 M
A
L
A
G
R
IN
O
g19_4pmg_lt_u1_p016a024.indd 20 17/01/18 4:53 PM
21
Um município, geralmente, é formado pelo espaço rural e pelo espaço 
urbano. Na foto abaixo, observamos parte do espaço rural e do espaço 
urbano do município de Londrina, no estado do Paraná, em 2015.
A paisagem retratada na foto possibilita uma visão ampla de parte de um 
município. Nessa foto é possível identificar elementos que caracterizam a área 
urbana e outros que caracterizam a área rural. 
 1. Cite elementos que caracterizam o espaço rural e os elementos que 
caracterizam o espaço urbanona paisagem acima. 
 2. Com os colegas, descreva aspectos que diferenciam a organização 
desses dois espaços. 
Quando comparamos os espaços rural e urbano de um município, a principal 
diferença que podemos observar entre eles é o modo como esses espaços são utilizados.
No espaço rural, em geral, as pessoas cultivam lavouras, criam rebanhos de 
diferentes animais e constroem alguns tipos de indústrias. Nesse espaço, também 
existem áreas de vegetação natural.
No espaço urbano há moradias construídas próximas umas das outras, 
diferentes estabelecimentos comerciais e industriais, ruas e avenidas, maior 
trânsito e fluxo de pessoas e veículos.
Município: espaço rural 
e espaço urbano
12
Respostas nas orientações do professor.
E
R
N
E
S
TO
 R
E
G
H
R
A
N
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
g19_4pmg_lt_u1_p016a024.indd 21 17/01/18 4:53 PM
g19_4pmg_mp_u01_p008a041.indd 20 1/18/18 11:30 AM
21
Destaques da BNCC
• Este capítulo discorre sobre a produ-
ção do espaço urbano e do espaço 
rural, conforme orienta a habilidade 
EF04GE07, da BNCC.
• Retome a explicação sobre o territó-
rio do município, geralmente forma-
do pela área rural e pela área urbana.
• Analise com os alunos a imagem da 
página 21, destacando os elemen-
tos que caracterizam a área rural e a 
área urbana.
• Peça para os alunos listarem os ele-
mentos típicos da paisagem do es-
paço urbano e os elementos típicos 
do espaço rural.
• Uma dúvida comum entre os alunos é 
sobre onde encaixar a paisagem na-
tural nesse contexto. Frequentemente, 
há também confusão entre paisagem 
rural e paisagem natural. Explique 
que não são sinônimos, que são pai-
sagens diferentes. Ressalte que fre-
quentemente as paisagens naturais, 
ou seja, espaços que não foram trans-
formados, localizam-se na área rural 
dos municípios. No entanto, algumas 
ocorrem nas áreas urbanas e outras 
em áreas de preservação ambiental.
• Discuta com os alunos as principais ati-
vidades econômicas realizadas em um 
espaço e em outro, diferenciando-os.
Objetivos
• Diferenciar espaço urbano e es-
paço rural do município.
• Ler e interpretar mapas e gráficos 
do município.
• Conhecer a população do muni-
cípio.
• EF04GE07: Comparar as caracte-
rísticas do trabalho no campo e na 
cidade.
Respostas
1. Espera-se que os alunos citem plantações, 
árvores e estrada rural como elementos 
que caracterizam o espaço rural e ruas, 
quarteirões, construções próximas umas 
às outras e edifícios como elementos que 
caracterizam o espaço urbano.
2. Espera-se que os alunos descrevam o 
modo como o espaço é utilizado. No espa-
ço urbano, podem destacar a presença de 
ruas e quarteirões, construções próximas 
umas às outras. No espaço rural, podem 
citar o modo como o espaço é utilizado 
com o predomínio de lavouras.
20
a. Sabendo que o Sol aparece na direção Leste, encontre essa direção na 
imagem acima. Se quiser, anote na imagem.
b. Estando na igreja, em qual direção se deve seguir para chegar ao hospital? 
Na direção Leste.
c. A quadra de esportes está localizada em qual direção em relação à igreja?
Na direção Norte.
d. O hospital está localizado em qual direção em relação à praça?
Na direção Leste.
e. O hospital está localizado em qual direção em relação ao prédio azul?
Na direção Sul.
f. A quadra de esportes está localizada em qual direção em relação ao prédio 
azul?
Na direção Oeste.
 3. Localize as direções cardeais na imagem a seguir e localize alguns elementos.
E
R
IK
 M
A
L
A
G
R
IN
O
g19_4pmg_lt_u1_p016a024.indd 20 17/01/18 4:53 PM
21
Um município, geralmente, é formado pelo espaço rural e pelo espaço 
urbano. Na foto abaixo, observamos parte do espaço rural e do espaço 
urbano do município de Londrina, no estado do Paraná, em 2015.
A paisagem retratada na foto possibilita uma visão ampla de parte de um 
município. Nessa foto é possível identificar elementos que caracterizam a área 
urbana e outros que caracterizam a área rural. 
 1. Cite elementos que caracterizam o espaço rural e os elementos que 
caracterizam o espaço urbano na paisagem acima. 
 2. Com os colegas, descreva aspectos que diferenciam a organização 
desses dois espaços. 
Quando comparamos os espaços rural e urbano de um município, a principal 
diferença que podemos observar entre eles é o modo como esses espaços são utilizados.
No espaço rural, em geral, as pessoas cultivam lavouras, criam rebanhos de 
diferentes animais e constroem alguns tipos de indústrias. Nesse espaço, também 
existem áreas de vegetação natural.
No espaço urbano há moradias construídas próximas umas das outras, 
diferentes estabelecimentos comerciais e industriais, ruas e avenidas, maior 
trânsito e fluxo de pessoas e veículos.
Município: espaço rural 
e espaço urbano
12
Respostas nas orientações do professor.
E
R
N
E
S
TO
 R
E
G
H
R
A
N
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
g19_4pmg_lt_u1_p016a024.indd 21 17/01/18 4:53 PM
g19_4pmg_mp_u01_p008a041.indd 21 1/18/18 11:30 AM
22
Acompanhando a aprendizagem
• Exiba aos alunos o desenho animado 
disponível em: <https://www.youtube.
com/watch?v=X588TuX1Wv0>. Aces-
so em: 30 dez. 2017.
• Peça para que os alunos respondam:
A. Essa história se passa na área rural 
ou na área urbana do município?
R: Na área rural.
B. Quais elementos do desenho ani-
mado lhe permitiram chegar a essa 
conclusão?
R: Porco, galinha, pato, cavalo, 
vaca, rio, carroça, etc.
C. Como é a casa do Chico Bento?
R: Os alunos podem citar a au-
sência de eletrodomésticos. 
Explique que hoje em dia nem 
sempre a área rural é assim, 
mas que realmente há uma in-
teração maior com a natureza. 
Caso eles não tenham atenta-
do para o aspecto da casa do 
Chico Bento do lado de fora, 
passe de novo esse trecho do 
desenho e peça para que eles 
analisem o entorno.
D. Onde fica o mercado mais próximo 
da casa do Chico Bento?
R: A 20 léguas. Destaque que esse 
mercado provavelmente se lo-
caliza na vila ou no povoado 
mais próximo da casa da perso-
nagem. Explique que légua é 
uma medida de distância utili-
zada há muitos séculos.
E. Como é retratada a paisagem de 
onde Chico Bento vive (horizonte)?
R: Colinas verdes, árvores, cam-
pos verdes.
F. Onde o primo do Chico Bento 
mora?
R: Na cidade.
G. Como é possível chegar a essa 
conclusão?
R: Pela paisagem com muitos pré-
dios, um bem perto do outro.
• Pergunte aos alunos se eles conhecem o termo “vila”. Deixe que eles falem à vontade.
• Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), vila pode ser definida como “locali-
dade com o mesmo nome do distrito a que pertence (sede distrital) e onde está sediada a autoridade 
distrital, excluídos os distritos das sedes municipais” (IBGE. Disponível em: <https://ww2.ibge.gov.
br/home/geociencias/cartografia/manual_nocoes/elementos_representacao.html>. Acesso em: 4 
jan. 2018).
• Competência geral 6: Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se 
de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mun-
do do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao seu projeto de vida pessoal, profissional e social, 
com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
Destaques da BNCC
• A atividade com o desenho animado 
sugerida a seguir valoriza diferen-
tes vivências, conforme determina a 
Competência geral 6, da BNCC.
Vilas e povoados
Em alguns municípios, uma parte da população vive em povoados e vilas. 
Os povoados e as vilas são pequenas áreas com características urbanas, 
localizadas em meio ao espaço rural. São formados por moradias próximas 
umas das outras e por alguns estabelecimentos comerciais. Em alguns deles 
há escola, posto de saúde e quadra de esportes.
As fotos abaixo mostram povoados de diferentes lugares do Brasil.
22
Vila de Cazuza 
Ferreira, no 
município de 
São Francisco 
de Paula, Rio 
Grande do 
Sul, em 2017. 
Povoado 
localizado no 
município de 
Lima Duarte, 
Minas Gerais, 
em 2016.
G
E
R
S
O
N
 G
E
R
LO
FF
/P
U
LS
A
R
 IM
A
GE
N
S
JO
Ã
O
 P
R
U
D
E
N
T
E
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
g19_4pmg_lt_u1_p016a024.indd 22 17/01/18 4:54 PM
g19_4pmg_mp_u01_p008a041.indd 22 1/18/18 11:30 AM
23
• O texto a seguir apresenta informa-
ções sobre o uso dos mapas e o co-
nhecimento cartográfico dos alunos.
A utilização dos mapas pressu-
põe, por parte dos alunos, capaci-
dade de abstração, pois represen-
tam a realidade através de símbo-
los.
Aprender a utilizar os mapas é 
um processo lento, que deve ser 
desenvolvido em diversas etapas, 
desde a representação feita pelo 
próprio aluno (mesmo que de for-
ma rudimentar) de espaços vivi-
dos por ele, da realidade conheci-
da e experimentada, até a interpre-
tação de mapas que representam 
espaços e realidades que ele não 
conhece, de forma mais complexa, 
exigindo maior nível de abstração.
Tomoko Paganelli, Aracy de Rego 
Antunes e Rachel Soihet [...] nos 
orientam nessa tarefa de trabalhar 
com mapas com nossos alunos. [...] 
“O aluno, no início, é considerado 
como mapeador, aquele que repre-
senta a realidade física e social, ini-
cialmente, através de símbolos 
convencionados por ele próprio. 
Quando ele adquire a consciência 
da representação, pode tornar-se 
um usuário, aquele que lê e inter-
preta mapas elaborados por ou-
tros[...]”.
Como mapeadores, os alunos são 
codificadores, que emitem a men-
sagem recorrendo a um código, e 
decodificadores, enquanto usuá-
rios dos mapas, interpretando a 
mensagem elaborada por outra 
pessoa. No mapa, o processo de 
codificação vai do significado 
para a imagem e o de decodifica-
ção, da imagem para o significado.
[...]
RUA, João et al. Para ensinar Geografia: 
contribuição para o trabalho com 1o e 2o 
graus. Rio de Janeiro: 
Access, 1993. p. 13-14.
Vilas e povoados
Em alguns municípios, uma parte da população vive em povoados e vilas. 
Os povoados e as vilas são pequenas áreas com características urbanas, 
localizadas em meio ao espaço rural. São formados por moradias próximas 
umas das outras e por alguns estabelecimentos comerciais. Em alguns deles 
há escola, posto de saúde e quadra de esportes.
As fotos abaixo mostram povoados de diferentes lugares do Brasil.
22
Vila de Cazuza 
Ferreira, no 
município de 
São Francisco 
de Paula, Rio 
Grande do 
Sul, em 2017. 
Povoado 
localizado no 
município de 
Lima Duarte, 
Minas Gerais, 
em 2016.
G
E
R
S
O
N
 G
E
R
LO
FF
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
JO
Ã
O
 P
R
U
D
E
N
T
E
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
g19_4pmg_lt_u1_p016a024.indd 22 17/01/18 4:54 PM
g19_4pmg_mp_u01_p008a041.indd 23 1/18/18 8:57 PM
24
Destaques da BNCC
• As atividades comparam vários tipos 
de mapas, conforme sugere a habili-
dade EF04GE10, da BNCC, descrita 
anteriormente.
• É preciso que esteja bem claro para 
os alunos que o mapa é uma repre-
sentação cartográfica bidimensional 
da realidade.
• Explique que qualquer espaço da su-
perfície terrestre pode ser cartogra-
fado, desde parte do bairro de uma 
cidade até o planeta inteiro.
• Após a conversa, peça aos alunos 
que observem o mapa desta página.
• Oriente-os a notar todos os ele-
mentos do mapa. Explique a ordem 
de leitura de um mapa. Primeiro a 
identificação do título, na sequên-
cia a orientação, a legenda, fonte e, 
por fim, a leitura da escala do mapa. 
Ressalte o que é cada um desses 
elementos essenciais em um mapa e 
suas finalidades.
• Se possível, leve para a sala de aula 
diferentes tipos de mapas (mapas 
políticos e físicos do estado, do Bra-
sil, dos continentes e do mundo). 
Apresente os mapas aos alunos e 
oriente-os na leitura das informa-
ções neles contidas.Explique aos 
OCEANO
ATLÂNTICO
5º S
40º O
Iguatu
Icó
Sobral
Camocim
Trairi
Fortaleza
Aracati
RussasQuixadá
Mombaça
Juazeiro
do Norte
Crateús
Ipueiras
Canindé
Tauá
Santa Quitéria
Arneiroz
Assaré
Banabuiú
Capital do estado
Cidades
Ceará: principais cidades (2016)
24
Como ler um mapa
Veja, a seguir, quais são as informações que os elementos do mapa fornecem.
 4. Sobre o mapa acima, responda às questões.
a. Qual é o tema representado no mapa acima?
O estado do Ceará e suas principais cidades.
b. Em qual parte do mapa é possível encontrar informação sobre o 
tamanho real da área que foi representada?
Na escala.
c. O que os símbolos utilizados no mapa estão mostrando? Qual parte 
do mapa fornece essa informação?
As principais cidades e a capital do estado. Essas informações são fornecidas
pela legenda.
A orientação é 
representada em 
um mapa pela 
rosa dos ventos, 
que indica as 
direções 
cardeais: Norte, 
Sul, Leste e Oeste
O título 
apresenta o 
tema, indicando 
o que o mapa 
está mostrando.
A legenda traz o 
significado de 
elementos 
importantes da 
representação, 
como alguns 
símbolos que 
precisam ser 
identificados para 
a compreensão 
do mapa.
A fonte indica a 
origem e a data 
das informações 
contidas no 
mapa.
A escala permite 
saber o tamanho 
real do espaço 
representado no 
mapa.
Fonte de pesquisa: 
Atlas geográfico escolar. 
7. ed. Rio de Janeiro: 
IBGE, 2016. p. 164. 
50 km0
E
D
S
O
N
 B
E
LL
U
S
C
I
g19_4pmg_lt_u1_p016a024.indd 24 17/01/18 4:54 PM
g19_4pmg_mp_u01_p008a041.indd 24 1/18/18 11:30 AM
25
alunos que tão importante quanto a 
paisagem do município é a sua po-
pulação.
• Pergunte aos alunos o que é popu-
lação.
• Colete todo o conhecimento prévio 
que os alunos oferecerem nessa dis-
cussão.
A. Onde você mora, no seu prédio ou 
na vizinhança, há muitas ou pou-
cas pessoas?
B. Na sua vizinhança existem muitas 
crianças? E muitos idosos?
C. Você tem amigos entre essas pes-
soas?
D. Elas são conhecidas?
E. Como você trata e é tratado pelas 
pessoas da sua vizinhança?
R: Respostas pessoais. O assun-
to é muito complexo. A intenção 
não é de que os alunos saibam 
discorrer sobre a população do 
município. O ponto nessa fase 
é recolher a impressão que os 
alunos têm em relação à popu-
lação municipal e estimulá-los 
a respeitar a diversidade popu-
lacional e as diferentes culturas 
e modos de vida.
Amplie seus conhecimentos
• Os alunos podem pesquisar mais 
informações sobre a população 
do município em que vivem na pá-
gina do IBGE Cidades. Disponível 
em: <https://cidades.ibge.gov.br/>. 
Acesso em: 4 jan. 2018.
OCEANO
ATLÂNTICO
5º S
40º O
Iguatu
Icó
Sobral
Camocim
Trairi
Fortaleza
Aracati
RussasQuixadá
Mombaça
Juazeiro
do Norte
Crateús
Ipueiras
Canindé
Tauá
Santa Quitéria
Arneiroz
Assaré
Banabuiú
Capital do estado
Cidades
Ceará: principais cidades (2016)
24
Como ler um mapa
Veja, a seguir, quais são as informações que os elementos do mapa fornecem.
 4. Sobre o mapa acima, responda às questões.
a. Qual é o tema representado no mapa acima?
O estado do Ceará e suas principais cidades.
b. Em qual parte do mapa é possível encontrar informação sobre o 
tamanho real da área que foi representada?
Na escala.
c. O que os símbolos utilizados no mapa estão mostrando? Qual parte 
do mapa fornece essa informação?
As principais cidades e a capital do estado. Essas informações são fornecidas
pela legenda.
A orientação é 
representada em 
um mapa pela 
rosa dos ventos, 
que indica as 
direções 
cardeais: Norte, 
Sul, Leste e Oeste
O título 
apresenta o 
tema, indicando 
o que o mapa 
está mostrando.
A legenda traz o 
significado de 
elementos 
importantes da 
representação, 
como alguns 
símbolos que 
precisam ser 
identificados para 
a compreensão 
do mapa.
A fonte indica a 
origem e a data 
das informações 
contidas no 
mapa.
A escala permite 
saber o tamanho 
real do espaço 
representado no 
mapa.
Fonte de pesquisa: 
Atlas geográfico escolar. 
7. ed. Rio de Janeiro: 
IBGE, 2016. p. 164. 
50 km0
E
D
S
O
N
 B
E
LL
U
S
C
I
g19_4pmg_lt_u1_p016a024.indd 24 17/01/18 4:54 PM
g19_4pmg_mp_u01_p008a041.indd 25 1/18/18 11:30 AM
26
• É possível que durante o trabalho 
com o conteúdo sobre a população 
do município os alunos mencionem 
que, se há uma área urbana e uma 
área rural, existe também população 
nessasduas partes do município. 
Caso os alunos não tenham chega-
do a esse ponto, explique o assunto.
• Interprete com a turma os gráficos 
da página 26. Essa análise é muito 
importante, pois a interpretação de 
gráficos é uma habilidade funda-
mental para toda a aprendizagem da 
Geografia.
• Sobre o assunto, leia o texto a seguir.
[...]
O gráfico relaciona-se com o de-
senvolvimento das capacidades 
de conceituar espacialmente os 
fenômenos, mas também à habili-
dade de representar, ler e recolher 
informação relativa a esses mes-
mos fenômenos que acontecem 
na superfície da Terra. A sua apre-
ensão implica a interiorização de 
uma l inguagem estritamente 
simbólica. [...]
 [...] Mérenne-Schoumaker (2006, 
p. 75) considera que em Geogra-
fia, “é frequentemente útil poder 
quantificar para comparar e, des-
se modo, compreender uma situa-
ção precisa, uma evolução. Daí a 
importância de dados estatísticos 
frequentemente reagrupados em 
tabelas ou representados em grá-
ficos”. [...]
 [...] Para além disso, um gráfico 
bem construído e apresentado em 
termos visuais é, de todos os mé-
todos de análise e de comunica-
ção de informação estatística, a 
forma mais simples e simultanea-
mente a mais poderosa.
CARDOSO, Hugo Ferreira; PEREIRA, Maria do 
Céu Melo. A produção de gráficos na aula de 
Geografia: um estudo com alunos do ensino 
secundário. Revista Brasileira de Educação em 
Geografia, Campinas, v. 6, n. 11, p. 415-416.
g19_4pmg_mp_u01_p008a041.indd 26 1/18/18 11:30 AM
27
• O estudo desta página desenvolve 
o trabalho numérico na organização 
dos municípios. Essa organização se 
refere à distribuição populacional em 
um território municipal.
• Faça a leitura do texto com os alu-
nos e peça que observem a tabela e 
o gráfico da página.
• Explique que essas são duas manei-
ras possíveis de representar a distri-
buição das pessoas que vivem nos 
municípios.
• Oriente-os a observar como está or-
ganizada essa distribuição. Comente 
que, como mostrado nos exemplos, 
podemos compreender o número de 
habitantes em valor total e na divisão 
territorial das áreas urbana e rural.
• Questione-os sobre a finalidade des-
sas representações. Ouça a opinião 
dos alunos e complemente as res-
postas, ressaltando que essas repre-
sentações são maneiras de ajudar a 
compreender como os municípios 
são formados, em específico com 
relação ao número de habitantes. 
Por meio dessas representações, 
podemos analisar a quantidade po-
pulacional de cada município e com-
pará-las.
g19_4pmg_mp_u01_p008a041.indd 27 1/18/18 11:31 AM
28
Saberes integrados
• As atividades propostas nas pági-
nas 28 e 29 aprofundam o estudo de 
interpretação de gráficos e tabelas, 
reconhecendo a importância funda-
mental dessa habilidade para o de-
senvolvimento do conhecimento geo-
gráfico e, consequentemente, para 
a integração entre as disciplinas de 
Geografia e Matemática.
• Nesta atividade, os alunos trans-
formarão a tabela analisada em um 
gráfico.
• Apresente a eles o modelo de gráfico 
de colunas duplas.
• Distribua folhas de papel milimetra-
do e auxilie-os a montar os eixos de 
composição do gráfico.
• Depois, oriente-os a dispor os dados 
fornecidos na tabela desta página, 
em duas colunas justapostas para 
cada município.
• Ensine-os a deixar um espaço entre 
um município e outro para facilitar a 
leitura do gráfico.
• Chame a atenção da classe para a 
necessidade de manter a proporção 
real dos números fornecidos. Assim, 
é natural que eles se surpreendam 
com o tamanho que ficará a coluna 
referente a Recife. Prepare-se an-
tecipadamente para esse fato, de 
modo que haja espaço suficiente 
para produzir o gráfico completo.
• As colunas duplas devem ser com-
postas de uma coluna à esquerda 
representando a população rural e 
uma coluna à direita referente à po-
pulação urbana.
• Com os gráficos prontos, explique 
à turma que essa é mais uma ferra-
menta de interpretação de dados.
g19_4pmg_mp_u01_p008a041.indd 28 1/18/18 11:31 AM
29
• Oriente os alunos na realização das 
atividades desta página.
• Primeiramente, faça a leitura das 
informações correspondentes em 
cada uma das tabelas.
• Explique aos alunos que os números 
informados se referem ao valor total 
de habitantes no município. Já o nú-
mero de habitantes nas áreas urba-
nas e rural de determinado município 
é especificado de maneira detalha-
da.
• Auxilie-os durante a observação dos 
dados informados, direcionando-os 
na inserção desses dados nos gráfi-
cos da atividade.
• Estimule-os a perceber as diferen-
ças populacionais e também a iden-
tificar os nomes dos municípios que 
correspondem aos dados informa-
dos por meio do gráfico e de suas 
colunas.
• Aproveite a oportunidade para cor-
rigir as atividades com os alunos e 
promover um momento de diálogo 
sobre a importância da representa-
ção numérica, que auxilia a conhecer 
como são constituídos os municípios 
em seus aspectos populacionais.
Mais atividades
• A atividade proposta nesta página reforça a habilidade de transferência das informações obtidas 
em uma tabela para um gráfico e vice-versa.
• Depois de feita a atividade, pergunte:
A. Pelos dados da tabela, o município de São Lourenço do Sul apresenta a maior parte da popu-
lacão na área urbana ou rural?
R: Na área urbana.
B. Vocês já foram a algum município como esse? Como foi a visita?
R: Resposta pessoal.
g19_4pmg_mp_u01_p008a041.indd 29 1/18/18 11:31 AM
30
Destaques da BNCC
• A atividade de pesquisa sugerida a 
seguir o exercita a curiosidade inte-
lectual dos alunos, como recomenda 
a Competência geral 2, da BNCC.
• Ao tratar sobre as origens de diver-
sos nomes de municípios, o assunto 
das páginas 30 e 31 possibilita o de-
senvolvimento do tema contemporâ-
neo Diversidade cultural.
Mais atividades
• Faça uma dinâmica com os alunos. 
Pergunte a eles se conhecem a histó-
ria de seus nomes ou por que aquele 
nome foi escolhido por seus pais ou 
outros parentes.
• Depois de contarem suas histórias, 
explique que com os municípios ocor-
re a mesma coisa, ou seja, eles rece-
bem nomes por razões diferentes.
• Peça que os alunos pesquisem a 
origem do nome do município da es-
cola, anotem no caderno e mostrem 
aos colegas.
• Competência geral 2: Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das 
ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, 
para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e inventar 
soluções com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
30
CIDADÃO 
DO MUNDO
O nome dos municípios
De acordo com dados do ano de 2015, o Brasil possuía 5 570 municípios. A 
origem do nome desses municípios é bem variada e pode representar diferentes 
aspectos culturais do país.
 •Palmares (Pernambuco) e União 
dos Palmares (Alagoas): 
municípios localizados na região 
em que se formou o Quilombo 
dos Palmares, antigo refúgio de 
escravos africanos. O nome 
desses municípios foi dado em 
homenagem a esse quilombo e a 
Zumbi dos Palmares, o último 
líder desse importante quilombo.
Peixe-boi.
Alguns municípios brasileiros, por exemplo, possuem 
nomes de origem indígena. Veja alguns exemplos.
 •Manaus: município do 
estado do Amazonas. 
Seu nome vem de 
manaí, nome indígena 
do peixe-boi.
 •Bauru: município do 
estado de São Paulo, 
significa “cestos de 
frutas”.
 •Corumbá: município do 
estado do Mato Grosso 
do Sul, significa “lugar 
distante”.
 •Maués: município 
localizado no 
estado do 
Amazonas. Seu 
nome significa 
“papagaio curioso 
e inteligente”. 
Papagaio.
M
A
R
Y
 T
H
E
 P
O
O
H
/
S
H
U
T
T
E
R
S
TO
C
K
A
N
D
R
E
A
 IZ
Z
O
T
T
I/
S
H
U
T
T
E
R
S
TO
C
K
g19_4pmg_lt_u1_p025a031.indd 30 17/01/18 4:59 PM
31
 1. Em sua opinião, qual a importância de valorizar a diversidade 
cultural presente em nomes de municípios ou ruas de nosso país?
 2. Você conhece a origem do nome do município onde vive? 
Converse com os colegas.Outros municípios recebem o nome de personalidades importantes da 
história do Brasil, como escritores, inventores, presidentes da República, etc. Veja 
alguns exemplos.
 •Alberto Santos Dumont, conhecido 
por ser inventor do avião, viveu entre 
os anos de 1873 e 1932. Em 1906, 
em Paris, na França, conseguiu que 
seu avião, o 14-Bis, levantasse voo e 
percorresse a distância de 60 metros 
a uma altura de cerca de 3 metros 
do chão.
 •José Bento Monteiro Lobato viveu 
entre os anos de 1882 e 1948. É 
considerado o maior escritor de 
literatura infantil brasileira. Entre 
outras publicações, destacou-se pelo 
título A menina do narizinho 
arrebitado, primeiro livro em que 
aparecem os personagens do Sítio 
do Pica-Pau Amarelo.
Monteiro Lobato é o nome de um 
município do estado de São Paulo.
Santos Dumont é o nome de um 
município do estado de Minas Gerais.
C
O
LE
Ç
Ã
O
 P
A
R
T
IC
U
L
A
R
A
R
Q
U
IV
O
/C
B
/D
.A
 P
R
E
S
S
g19_4pmg_lt_u1_p025a031.indd 31 17/01/18 4:59 PM
g19_4pmg_mp_u01_p008a041.indd 30 1/18/18 11:31 AM
31
Mais atividades
• Para complementar o assunto, orga-
nize uma roda de conversa com os 
alunos.
• Peça para que eles citem nomes de 
bairros ou ruas que conheçam no 
município.
• Investigue por que eles escolheram 
determinado bairro ou rua.
• Deixe os alunos falarem à vontade, 
para que eles criem intimidade com 
o tema.
• Depois que todos os alunos explica-
rem as razões de sua escolha, per-
gunte se eles sabem o porquê dos 
nomes dos lugares escolhidos.
• Peça para que cada aluno pesquise a 
origem do nome do lugar escolhido.
• Decida se a pesquisa terá etapas em 
sala de aula ou será toda realizada 
em casa. O ideal é que eles desen-
volvam ao menos parte da pesqui-
sa em sala de aula, pois dá a você 
material para orientar o método de 
pesquisa. A seleção de fontes e de 
informações a serem apresentadas 
é uma habilidade fundamental para 
todas as disciplinas. Acompanhar 
os alunos nesse processo é sempre 
necessário, e deve acontecer em 
outras áreas de ensino.
• Peça aos alunos que fotografem a 
rua ou o bairro objeto da pesquisa.
• Oriente os alunos para que constem 
da pesquisa possíveis variantes que 
o nome teve ao longo do tempo.
• Ao final, os alunos produzirão um 
cartaz com as fotos do local e a ori-
gem do seu nome.
• Em um dia marcado, peça para que 
os alunos apresentem os resultados 
de sua pesquisa para os colegas. A 
origem dos nomes de lugares que 
eles conhecem costuma ser muito in-
teressante para os alunos, tanto para 
quem fez quanto para quem vai ouvir.
• Depois das apresentações, exponha 
os cartazes no pátio da escola, para 
que toda a comunidade escolar te-
nha acesso a essas pesquisas.
Respostas
1. Resposta pessoal. Instigue os alunos a pensarem sobre a importância da valorização da diver-
sidade cultural por meio dos diferentes nomes de municípios ou ruas. Comente que esses no-
mes possuem uma história que faz parte da cultura, seja em homenagem ao nome de pessoas 
conhecidas, ao nome de aspectos na natureza local, etc.
2. Resposta pessoal. Caso os alunos não saibam, pesquise com eles a origem do nome. Vocês 
podem encontrar informações com os moradores mais velhos, na prefeitura ou em algum 
museu do município.
30
CIDADÃO 
DO MUNDO
O nome dos municípios
De acordo com dados do ano de 2015, o Brasil possuía 5 570 municípios. A 
origem do nome desses municípios é bem variada e pode representar diferentes 
aspectos culturais do país.
 •Palmares (Pernambuco) e União 
dos Palmares (Alagoas): 
municípios localizados na região 
em que se formou o Quilombo 
dos Palmares, antigo refúgio de 
escravos africanos. O nome 
desses municípios foi dado em 
homenagem a esse quilombo e a 
Zumbi dos Palmares, o último 
líder desse importante quilombo.
Peixe-boi.
Alguns municípios brasileiros, por exemplo, possuem 
nomes de origem indígena. Veja alguns exemplos.
 •Manaus: município do 
estado do Amazonas. 
Seu nome vem de 
manaí, nome indígena 
do peixe-boi.
 •Bauru: município do 
estado de São Paulo, 
significa “cestos de 
frutas”.
 •Corumbá: município do 
estado do Mato Grosso 
do Sul, significa “lugar 
distante”.
 •Maués: município 
localizado no 
estado do 
Amazonas. Seu 
nome significa 
“papagaio curioso 
e inteligente”. 
Papagaio.
M
A
R
Y
 T
H
E
 P
O
O
H
/
S
H
U
T
T
E
R
S
TO
C
K
A
N
D
R
E
A
 IZ
Z
O
T
T
I/
S
H
U
T
T
E
R
S
TO
C
K
g19_4pmg_lt_u1_p025a031.indd 30 17/01/18 4:59 PM
31
 1. Em sua opinião, qual a importância de valorizar a diversidade 
cultural presente em nomes de municípios ou ruas de nosso país?
 2. Você conhece a origem do nome do município onde vive? 
Converse com os colegas.
Outros municípios recebem o nome de personalidades importantes da 
história do Brasil, como escritores, inventores, presidentes da República, etc. Veja 
alguns exemplos.
 •Alberto Santos Dumont, conhecido 
por ser inventor do avião, viveu entre 
os anos de 1873 e 1932. Em 1906, 
em Paris, na França, conseguiu que 
seu avião, o 14-Bis, levantasse voo e 
percorresse a distância de 60 metros 
a uma altura de cerca de 3 metros 
do chão.
 •José Bento Monteiro Lobato viveu 
entre os anos de 1882 e 1948. É 
considerado o maior escritor de 
literatura infantil brasileira. Entre 
outras publicações, destacou-se pelo 
título A menina do narizinho 
arrebitado, primeiro livro em que 
aparecem os personagens do Sítio 
do Pica-Pau Amarelo.
Monteiro Lobato é o nome de um 
município do estado de São Paulo.
Santos Dumont é o nome de um 
município do estado de Minas Gerais.
C
O
LE
Ç
Ã
O
 P
A
R
T
IC
U
L
A
R
A
R
Q
U
IV
O
/C
B
/D
.A
 P
R
E
S
S
g19_4pmg_lt_u1_p025a031.indd 31 17/01/18 4:59 PM
g19_4pmg_mp_u01_p008a041.indd 31 1/18/18 11:31 AM
32
• Leia com os alunos o poema mostrado 
nesta página. Após a leitura, pergunte 
a eles em que lugar se passa a história. 
Investigue a percepção dos alunos em 
relação aos objetos e produtos citados 
no texto.
• De acordo com as respostas, comen-
te que o poema apresenta uma pas-
sagem pelo espaço rural, enfatizando 
o cotidiano de muitos moradores des-
se espaço e destacando elementos 
que caracterizam o campo.
• Na sequência, auxilie os alunos a 
identificar semelhanças e diferenças 
entre o espaço onde vivem e o espaço 
apresentado no poema.
• Comente as características predo-
minantes do espaço rural, como as 
citadas no texto desta página (plan-
tações, áreas de criação de animais, 
áreas de vegetação natural, etc.). 
Questione-os sobre a existência 
dessas paisagens no lugar onde vi-
vem ou em áreas próximas da escola.
• Aproveite o estudo da página para 
investigar se há alunos que moram 
ou que já visitaram propriedades 
rurais. Questione o tamanho dessas 
propriedades e explique as denomi-
nações conforme o tamanho de cada 
uma delas.
Mais atividades
• Com referência ao poema apresentado nesta página, peça aos alunos que usem a imaginação e 
criem um desenho da história citada nele.
• Auxilie-os na representação dos trechos citados, destacando os principais elementos da história.
32
 •A poesia descreve um cotidiano semelhante ou diferente do seu modo de 
viver? 
As paisagens rurais 
do município
13
Leia com atenção o poema a seguir.
[...]
O lavrador pousa a enxada
No chão, descansa um momento, 
E enxuga a fronte suada, 
Contemplando o firmamento.
Nas casas ferve a panela
Sobre o fogão, nas cozinhas; 
A mulher chega à janela,
Atira milho às galinhas.
Meio-dia! O Sol escalda,
E brilha, em toda a pureza,
Nos campos cor de esmeralda,
E no céu cor de turquesa...
[...]
Meio-dia, de Olavo Bilac. Em: Poesias infantis, 
organizado por Jorge Henrique Bastos. São Paulo: 
Empório do Livro, 2009. p. 51.
Durante a leitura do texto, oriente os alunos 
a procurarem no dicionário as palavras que 
desconhecerem.
Resposta pessoal. Incentive os alunos a identificarem semelhanças e 
diferenças entre a descrição da poesia e seu cotidiano.
G
U
S
TA
V
O
 R
A
M
O
S
g19_4pmg_lt_u1_p032a041.indd32 17/01/18 5:04 PM
Propriedade rural policultora localizada no 
município de Cabaceiras do Paraguaçu, Bahia, 
em 2016.
Propriedade com criação de ovelhas no município 
de Santa Maria, Rio Grande do Sul, em 2015.
Propriedade com criação de bovinos em 
confinamento em São Sebastião da Amoreira, 
Paraná, em 2015.
Propriedade rural com extensa lavoura de soja em 
fase de colheita, localizada no município de 
Sorriso, Mato Grosso, em 2017.
silos: estrutura geralmente cilíndrica, feita de aço ou concreto, muito utilizada em propriedades rurais 
para armazenar e conservar grãos e cereais
No espaço rural de um município predominam paisagens formadas por 
plantações, áreas de criação de animais, áreas de vegetação natural e também por 
alguns tipos de construções, como moradias, silos e armazéns.
As paisagens rurais também são diferentes principalmente por causa do tamanho 
das propriedades rurais e das atividades nelas realizadas. As pequenas propriedades 
recebem o nome de sítios ou chácaras, e as grandes são chamadas fazendas.
Observe, a seguir, diferentes paisagens rurais.
 •No município onde vive, você já observou paisagens como as mostradas nesta 
página? Converse com os colegas sobre isso.
R
U
B
E
N
S
 C
H
A
V
E
S
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
E
R
N
E
S
TO
 R
E
G
H
R
A
N
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
33
paisagens mostradas e as paisagens rurais do município em que vivem. Estimule-os a 
citar semelhanças e também diferenças entre essas paisagens.
Resposta pessoal. Auxilie os 
alunos nas comparações entre as 
LU
C
A
S
 N
IN
N
O
/M
O
M
E
N
T/
G
E
T
T
Y
 IM
A
G
E
S
G
E
R
S
O
N
 G
E
R
LO
FF
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
g19_4pmg_lt_u1_p032a041.indd 33 17/01/18 5:04 PM
g19_4pmg_mp_u01_p008a041.indd 32 1/18/18 11:31 AM
33
Destaques da BNCC
• O trabalho em grupo sugerido a se-
guir exercita a curiosidade e investi-
gação dos alunos, conforme orienta 
a Competência geral 2, da BNCC, 
citada anteriormente.
• O trabalho com as características 
das paisagens naturais e antrópicas 
possibilita o desenvolvimento da ha-
bilidade EF04GE11, da BNCC, des-
crita anteriormente.
Mais atividades
• Reúna os alunos em grupos.
• Entregue para cada dupla uma cópia 
da letra da canção Vida boa. Disponí-
vel em: <http://www.victoreleo.com/
discografia/detalhes/cd-vida-boa>. 
Acesso em: 2 jan. 2018.
• Toque o áudio da música para os alu-
nos ouvirem enquanto leem a letra da 
canção.
• Pergunte a eles:
• Quais elementos da canção referem-
-se à área rural.
R: Casinha simples no sertão, va-
quinha, burro, galinha, fogão a 
lenha, pés de fruta, etc.
32
 •A poesia descreve um cotidiano semelhante ou diferente do seu modo de 
viver? 
As paisagens rurais 
do município
13
Leia com atenção o poema a seguir.
[...]
O lavrador pousa a enxada
No chão, descansa um momento, 
E enxuga a fronte suada, 
Contemplando o firmamento.
Nas casas ferve a panela
Sobre o fogão, nas cozinhas; 
A mulher chega à janela,
Atira milho às galinhas.
Meio-dia! O Sol escalda,
E brilha, em toda a pureza,
Nos campos cor de esmeralda,
E no céu cor de turquesa...
[...]
Meio-dia, de Olavo Bilac. Em: Poesias infantis, 
organizado por Jorge Henrique Bastos. São Paulo: 
Empório do Livro, 2009. p. 51.
Durante a leitura do texto, oriente os alunos 
a procurarem no dicionário as palavras que 
desconhecerem.
Resposta pessoal. Incentive os alunos a identificarem semelhanças e 
diferenças entre a descrição da poesia e seu cotidiano.
G
U
S
TA
V
O
 R
A
M
O
S
g19_4pmg_lt_u1_p032a041.indd 32 17/01/18 5:04 PM
Propriedade rural policultora localizada no 
município de Cabaceiras do Paraguaçu, Bahia, 
em 2016.
Propriedade com criação de ovelhas no município 
de Santa Maria, Rio Grande do Sul, em 2015.
Propriedade com criação de bovinos em 
confinamento em São Sebastião da Amoreira, 
Paraná, em 2015.
Propriedade rural com extensa lavoura de soja em 
fase de colheita, localizada no município de 
Sorriso, Mato Grosso, em 2017.
silos: estrutura geralmente cilíndrica, feita de aço ou concreto, muito utilizada em propriedades rurais 
para armazenar e conservar grãos e cereais
No espaço rural de um município predominam paisagens formadas por 
plantações, áreas de criação de animais, áreas de vegetação natural e também por 
alguns tipos de construções, como moradias, silos e armazéns.
As paisagens rurais também são diferentes principalmente por causa do tamanho 
das propriedades rurais e das atividades nelas realizadas. As pequenas propriedades 
recebem o nome de sítios ou chácaras, e as grandes são chamadas fazendas.
Observe, a seguir, diferentes paisagens rurais.
 •No município onde vive, você já observou paisagens como as mostradas nesta 
página? Converse com os colegas sobre isso.
R
U
B
E
N
S
 C
H
A
V
E
S
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
E
R
N
E
S
TO
 R
E
G
H
R
A
N
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
33
paisagens mostradas e as paisagens rurais do município em que vivem. Estimule-os a 
citar semelhanças e também diferenças entre essas paisagens.
Resposta pessoal. Auxilie os 
alunos nas comparações entre as 
LU
C
A
S
 N
IN
N
O
/M
O
M
E
N
T/
G
E
T
T
Y
 IM
A
G
E
S
G
E
R
S
O
N
 G
E
R
LO
FF
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
g19_4pmg_lt_u1_p032a041.indd 33 17/01/18 5:04 PM
g19_4pmg_mp_u01_p008a041.indd 33 1/18/18 11:31 AM
34
• Outro importante fator que determi-
na características de uma proprieda-
de rural é o clima.
• Explique que a variação climática das 
regiões brasileiras influencia nas pai-
sagens que o espaço rural apresenta.
• Comente que a variação de tempe-
raturas, além das chuvas, contribui 
para a diversidade dos produtos 
cultivados, pois existe a necessida-
de de adaptação desses produtos 
conforme o clima. Cite exemplos de 
produtos que são cultivados no mu-
nicípio ou no estado onde os alunos 
vivem, e compare com outros pro-
dutos que são cultivados em regiões 
distintas do Brasil.
• Em relação ao estudo entre as pai-
sagens rurais e o clima, sugerimos a 
leitura do texto a seguir.
A agricultura é um dos segmen-
tos mais importantes da cadeia 
produtiva e é aquele que mais de-
pende das condições ambientais. 
O ambiente, basicamente solo e 
clima, controla o crescimento e o 
desenvolvimento das plantas. 
Consequentemente, as condições 
ambientais devem ser adequada-
mente avaliadas antes de se im-
plantar uma atividade agrícola. O 
primeiro passo em qualquer pla-
nejamento deve ser a identifica-
ção das áreas com alto potencial 
de produção, isto é, áreas onde o 
clima e o solo sejam adequados 
para a cultura.
Com relação ao clima, para se al-
cançar produtividade econômica, 
cada cultura necessita de condi-
ções favoráveis durante todo o seu 
ciclo vegetativo, isto é, exigem de-
terminados limites de temperatu-
ra nas várias fases do ciclo, de uma 
quantidade mínima de água, e de 
um período seco nas fases de ma-
turação e colheita. O atendimento 
dessas exigências é que fará uma 
determinada região ser considera-
da apta para uma dada cultura.
[...]
INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS 
ESPACIAIS (INPE). Importância do 
zoneamento agrícola e épocas de plantio de 
cada município. Disponível em: <http://
agricultura.cptec.inpe.br/monitoramento-
agricola/pt>. Acesso em: 3 jan. 2018.
34
As paisagens rurais e o clima
Além do tamanho de uma propriedade rural e do modo como seu espaço é 
utilizado, alguns aspectos naturais também tornam uma paisagem rural diferente 
de outras. Uma dessas características é o clima.
Entre as características do clima que exercem grande influência na paisagem 
rural está a temperatura do ar. Algumas dessas paisagens caracterizam-se pelo 
cultivo de produtos que se adaptam melhor a baixas temperaturas, como é o caso 
do trigo. Outras paisagens caracterizam-se pelo cultivo de lavouras que se 
desenvolvem melhor em temperaturas altas, como é o caso da soja ou da cana- 
-de-açúcar. Observe as imagens a seguir.
Paisagem de lavoura de trigo no município de Nova Fátima, Paraná, em 2015.
Paisagemde lavoura de soja no município de Formoso do Rio Preto, Bahia, em 2017.
E
R
N
E
S
TO
 R
E
G
H
R
A
N
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
D
E
LF
IM
 M
A
R
T
IN
S
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
g19_4pmg_lt_u1_p032a041.indd 34 17/01/18 5:04 PM
ATIVIDADES
1
2
3
4
A B C D
35
 1. Observe a imagem a seguir.
 •Agora, identifique e escreva o quadrante onde estão localizadas as seguintes 
cenas. Veja o exemplo.
 2. Você já observou como algumas características do clima, como a temperatura 
do ar (mais quente ou mais fria) e a ausência ou a ocorrência de chuvas, 
alteram a paisagem do lugar onde você mora?
Em uma folha de papel, desenhe alguma modificação que você já tenha 
percebido na paisagem do lugar onde vive por causa da ação de alguma 
característica do clima.
Trator arando a terra: 
Pequena horta: 
Gado pastando: 
Lago: 
Roupas no varal: 
4C.
Resposta pessoal. Auxilie os alunos a descreverem as alterações 
1C.
3D.
2B.
1D.
que, porventura, sejam causadas pelas características do clima que atuam no lugar. Eles 
também podem descrever o cultivo de lavouras sazonais devido a essas características.
E
R
IK
 M
A
L
A
G
R
IN
O
g19_4pmg_lt_u1_p032a041.indd 35 17/01/18 5:04 PM
g19_4pmg_mp_u01_p008a041.indd 34 1/18/18 11:31 AM
35
• A atividade desta página tem o ob-
jetivo de exercitar as noções ele-
mentares de localização por meio 
de coordenadas. Auxilie os alunos 
explicando que as cenas encontram-
-se nos quadrinhos que ficam no cru-
zamento das letras com os números.
• Atividades com coordenadas tam-
bém podem ser realizadas na lousa, 
no pátio ou na quadra da escola. 
Trace as coordenadas indicando as 
linhas (com números) e as colunas 
(com letras) e peça aos alunos que 
as identifiquem. Isso pode ser feito 
na forma de jogo entre grupos de 
alunos: um grupo lança o desafio 
informando a coordenada 2C, por 
exemplo, enquanto o outro grupo a 
procura na representação; e vice-
-versa.
34
As paisagens rurais e o clima
Além do tamanho de uma propriedade rural e do modo como seu espaço é 
utilizado, alguns aspectos naturais também tornam uma paisagem rural diferente 
de outras. Uma dessas características é o clima.
Entre as características do clima que exercem grande influência na paisagem 
rural está a temperatura do ar. Algumas dessas paisagens caracterizam-se pelo 
cultivo de produtos que se adaptam melhor a baixas temperaturas, como é o caso 
do trigo. Outras paisagens caracterizam-se pelo cultivo de lavouras que se 
desenvolvem melhor em temperaturas altas, como é o caso da soja ou da cana- 
-de-açúcar. Observe as imagens a seguir.
Paisagem de lavoura de trigo no município de Nova Fátima, Paraná, em 2015.
Paisagem de lavoura de soja no município de Formoso do Rio Preto, Bahia, em 2017.
E
R
N
E
S
TO
 R
E
G
H
R
A
N
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
D
E
LF
IM
 M
A
R
T
IN
S
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
g19_4pmg_lt_u1_p032a041.indd 34 17/01/18 5:04 PM
ATIVIDADES
1
2
3
4
A B C D
35
 1. Observe a imagem a seguir.
 •Agora, identifique e escreva o quadrante onde estão localizadas as seguintes 
cenas. Veja o exemplo.
 2. Você já observou como algumas características do clima, como a temperatura 
do ar (mais quente ou mais fria) e a ausência ou a ocorrência de chuvas, 
alteram a paisagem do lugar onde você mora?
Em uma folha de papel, desenhe alguma modificação que você já tenha 
percebido na paisagem do lugar onde vive por causa da ação de alguma 
característica do clima.
Trator arando a terra: 
Pequena horta: 
Gado pastando: 
Lago: 
Roupas no varal: 
4C.
Resposta pessoal. Auxilie os alunos a descreverem as alterações 
1C.
3D.
2B.
1D.
que, porventura, sejam causadas pelas características do clima que atuam no lugar. Eles 
também podem descrever o cultivo de lavouras sazonais devido a essas características.
E
R
IK
 M
A
L
A
G
R
IN
O
g19_4pmg_lt_u1_p032a041.indd 35 17/01/18 5:04 PM
g19_4pmg_mp_u01_p008a041.indd 35 1/18/18 11:31 AM
36
• Inicie o estudo desta página questio-
nando os alunos sobre a existência 
de elementos culturais no espaço ur-
bano do município onde vivem. Peça 
que os alunos citem exemplos des-
ses elementos que estão inseridos 
na paisagem urbana. Anote na lousa 
e complemente os exemplos com a 
explicação do surgimento de cada 
um dos elementos citados.
• Ressalte que o ser humano é o prin-
cipal responsável pela caracteriza-
ção das paisagens urbanas, porém 
é possível encontrar elementos natu-
rais que fazem parte dessa paisagem, 
como as praias de grandes capitais 
brasileiras localizadas no litoral.
• Após a conversa, conduza as ativi-
dades desta página.
• Peça aos alunos que observem aten-
tamente todos os elementos da ima-
gem desta página para inserirem a 
resposta da atividade 1.
• Incentive o diálogo entre os alunos 
com base nas atividades 2 e 3. Esta 
é uma oportunidade de investigar o 
conhecimento prévio dos alunos em 
relação ao tema e à percepção de 
elementos que possivelmente estão 
inseridos próximos à realidade deles.
Objetivos
• Identificar as principais caracte-
rísticas que diferenciam as paisa-
gens urbanas dos municípios. 
• Conhecer alguns dos motivos do 
crescimento urbano e as trans-
formações que isso causa nas 
paisagens. 
• Verificar que as paisagens urba-
nas também se diferenciam por 
causa do relevo.
36
Agora, responda às questões a seguir.
 1. Cite alguns elementos característicos do espaço urbano que são 
mostrados na imagem.
Construções muito próximas umas às outras, ruas com trânsito intenso, viadutos, 
etc.
 2. Converse com os colegas e anotem alguns elementos das paisagens 
urbanas do município onde vocês vivem, caso existam.
Resposta pessoal. Verifique se os alunos citam elementos coerentes com o
espaço urbano do município onde vivem.
 3. O município onde vocês vivem tem alguns elementos em comum com a 
paisagem mostrada na tela acima?
As paisagens urbanas 
do município
14
Observe a tela a seguir de uma paisagem que caracteriza o espaço urbano. 
Tarde de verão, de Cristiano Sidoti. Acrílico sobre tela, 110 cm x 190 cm. 2015.
Resposta pessoal. Verifique se os alunos citam elementos coerentes com o 
espaço urbano do município onde vivem.
 G
A
LE
R
IA
 J
A
C
Q
U
E
S
 A
R
D
IE
S
, S
Ã
O
 P
A
U
LO
 
g19_4pmg_lt_u1_p032a041.indd 36 17/01/18 5:04 PM
37
 4. Você já foi ao centro da cidade do município onde você mora? 
A cidade e suas diferentes paisagens
Nas cidades podemos observar diferentes paisagens. Essas paisagens se 
diferenciam pelo modo como as pessoas utilizam o espaço urbano, ou seja, como 
constroem casas, edifícios, ruas, praças e parques, além das atividades 
econômicas que desenvolvem.
Veja, a seguir, as características das paisagens de bairros em diferentes cidades.
Ao analisarmos essa 
paisagem, 
observamos um bairro 
em que predominam 
construções 
residenciais. Alguns 
estabelecimentos 
comerciais também 
existem nesses tipos 
de bairro. A foto 
mostra parte da 
cidade de Palmas, 
Tocantins, em 2015.
Nessa foto, é possível 
observar uma rua do 
centro da cidade de São 
Paulo, São Paulo, em 
2017. O centro é uma 
área da cidade onde 
geralmente se localiza 
um grande número de 
lojas, bancos, 
restaurantes, etc. 
Portanto, é um lugar 
onde o comércio é mais 
intenso e, por isso, o 
fluxo de pessoas é maior.
Resposta pessoal. Aproveite essa questão para levantar os conhecimentos 
prévios que os alunos têm sobre o centro da cidade. 
M
A
U
R
IC
IO
 S
IM
O
N
E
T
T
I/
P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
N
IK
A
D
A
/I
S
TO
C
K
 P
H
O
TO
/G
E
T
T
Y
 IM
A
G
E
S
g19_4pmg_lt_u1_p032a041.indd 37 17/01/18 5:04 PM
g19_4pmg_mp_u01_p008a041.indd 36 1/18/18 11:31 AM
37
• Nesta página é apresentada a se- 
quência da abordagem que introduziu 
a noção da caracterização do espaço 
urbano por meio de suas paisagens.
• Use o exemplo das imagens desta pá-
gina para explicar que as paisagens 
urbanas se intensificam, e podem, as-
sim, apresentar diversas característi-cas em um mesmo espaço territorial.
• Explique que da mesma maneira que 
elementos caracterizam determina-
do lugar da área urbana, eles tam-
bém determinam particularidades 
que fazem os municípios serem dife-
rentes uns dos outros.
• Retome o exemplo citado anterior-
mente das praias em algumas cida-
des brasileiras. Cite o exemplo da 
praia de Maceió, em Alagoas. Diga 
aos alunos que essa praia é um dos 
elementos que fazem essa capital se 
diferenciar, por exemplo, da cidade 
de São Paulo, onde existe o Parque 
do Ibirapuera, que é um elemento ca-
racterístico da paisagem paulistana.
• Complemente a questão 4 pedindo 
aos alunos que falem a respeito de 
suas percepções: se havia muita gen-
te, que tipos de comércio, quais os 
transportes que circulavam e se eram 
permitidos em todas as vias; se havia 
sinalização, etc. Questione também 
a respeito da condição ambiental, 
como os níveis de poluição do ar e o 
barulho. Esses assuntos também se-
rão abordados na próxima unidade.
36
Agora, responda às questões a seguir.
 1. Cite alguns elementos característicos do espaço urbano que são 
mostrados na imagem.
Construções muito próximas umas às outras, ruas com trânsito intenso, viadutos, 
etc.
 2. Converse com os colegas e anotem alguns elementos das paisagens 
urbanas do município onde vocês vivem, caso existam.
Resposta pessoal. Verifique se os alunos citam elementos coerentes com o
espaço urbano do município onde vivem.
 3. O município onde vocês vivem tem alguns elementos em comum com a 
paisagem mostrada na tela acima?
As paisagens urbanas 
do município
14
Observe a tela a seguir de uma paisagem que caracteriza o espaço urbano. 
Tarde de verão, de Cristiano Sidoti. Acrílico sobre tela, 110 cm x 190 cm. 2015.
Resposta pessoal. Verifique se os alunos citam elementos coerentes com o 
espaço urbano do município onde vivem.
 G
A
LE
R
IA
 J
A
C
Q
U
E
S
 A
R
D
IE
S
, S
Ã
O
 P
A
U
LO
 
g19_4pmg_lt_u1_p032a041.indd 36 17/01/18 5:04 PM
37
 4. Você já foi ao centro da cidade do município onde você mora? 
A cidade e suas diferentes paisagens
Nas cidades podemos observar diferentes paisagens. Essas paisagens se 
diferenciam pelo modo como as pessoas utilizam o espaço urbano, ou seja, como 
constroem casas, edifícios, ruas, praças e parques, além das atividades 
econômicas que desenvolvem.
Veja, a seguir, as características das paisagens de bairros em diferentes cidades.
Ao analisarmos essa 
paisagem, 
observamos um bairro 
em que predominam 
construções 
residenciais. Alguns 
estabelecimentos 
comerciais também 
existem nesses tipos 
de bairro. A foto 
mostra parte da 
cidade de Palmas, 
Tocantins, em 2015.
Nessa foto, é possível 
observar uma rua do 
centro da cidade de São 
Paulo, São Paulo, em 
2017. O centro é uma 
área da cidade onde 
geralmente se localiza 
um grande número de 
lojas, bancos, 
restaurantes, etc. 
Portanto, é um lugar 
onde o comércio é mais 
intenso e, por isso, o 
fluxo de pessoas é maior.
Resposta pessoal. Aproveite essa questão para levantar os conhecimentos 
prévios que os alunos têm sobre o centro da cidade. 
M
A
U
R
IC
IO
 S
IM
O
N
E
T
T
I/
P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
N
IK
A
D
A
/I
S
TO
C
K
 P
H
O
TO
/G
E
T
T
Y
 IM
A
G
E
S
g19_4pmg_lt_u1_p032a041.indd 37 17/01/18 5:04 PM
g19_4pmg_mp_u01_p008a041.indd 37 1/18/18 11:31 AM
38
• Explique aos alunos que a maio-
ria das cidades brasileiras está em 
abundante crescimento. Isso sig-
nifica que a extensão urbana está 
aumentando, principalmente em 
virtude da construção de áreas resi-
denciais, mas também de áreas co-
merciais e industriais.
• Cite exemplos do crescimento urba-
no onde os alunos vivem ou, então, 
em áreas urbanas de municípios pró-
ximos.
• Ressalte que, conforme a extensão ur-
bana se expande, consequentemente 
diminui o espaço considerado rural. 
Assim, lugares onde se encontravam 
atividades do campo passam a se ca-
racterizar por elementos urbanos.
Mais atividades
• Utilize a atividade desta página e 
use-a como base para uma atividade 
complementar do conteúdo.
• Peça aos alunos que pesquisem in-
formações relacionadas a mudan-
ças ocorridas com o tempo no bairro 
onde está localizada a escola.
• Essa pesquisa pode ser feita em li-
vros, jornais, internet ou pelo relato 
de moradores próximos que presen-
ciaram as transformações do bairro 
ao longo do tempo.
[...] Alguns dos proprietários fundiários, 
os mais poderosos, poderão até mesmo ter 
suas terras valorizadas através do investi-
mento público em infraestrutura, espe-
cialmente viária.
 A demanda de terras e habitações depen-
de do aparecimento de novas camadas so-
ciais, que tenham rendas capacitadas a 
participar do mercado de terras e habita-
ções. Depende ainda da política que o Esta-
do adota para permitir a reprodução do 
capital, como reforço do aparelho estatal 
pelo aumento do número de funcionários e 
através da ideologia da casa própria. Os di-
ferenciais das formas que a ocupação ur-
bana na periferia assume são, em relação 
ao uso residencial, o seguinte: urbanização 
de status e urbanização popular variando 
de acordo com a localidade da área.
[...]
CORRÊA, Roberto Lobato. O espaço urbano. 
Disponível em: <http://reverbe.net/cidades/wp-content/
uploads/2011/08/Oespaco-urbano.pdf>. 
Acesso em: 5 dez. 2017.
• O texto a seguir trata do crescimento urbano e da valorização de terras.
O crescimento das cidades
38
• Os bairros nem sempre tiveram as mesmas características. Você sabe 
por quais mudanças o bairro onde você mora, ou onde se localiza a 
escola, passou recentemente: alguma construção em um terreno vazio, 
novo estabelecimento comercial, novas escolas, hospitais, edifícios, ruas 
novas, criação de praças e parques? Converse com os colegas.
Alguns bairros se 
destacam pela 
concentração de 
indústrias. Nesses 
bairros, também podem 
ser encontrados 
estabelecimentos 
comerciais e residências. 
Foto de parte do 
município de Campinas, 
São Paulo, em 2016.
Quando as cidades crescem, ou seja, sua área passa a se expandir, 
geralmente podemos observar na paisagem novos loteamentos em lugares 
que antes eram ocupados por lavouras ou por áreas de vegetação natural. 
loteamentos: divisões de um grande terreno em terrenos menores ou lotes, geralmente 
comercializados para a construção de moradias e estabelecimentos comerciais
Parte do município de 
Campinas, São Paulo, em 2016.
Dessa forma, as áreas onde 
predominavam atividades 
rurais transformam-se ao 
receber mais moradias, 
comércios, entre outras 
atividades, passando a ter 
características urbanas.
Resposta pessoal. Os alunos também podem conversar sobre as mudanças 
ocorridas no bairro da escola. Auxilie-os dando alguns exemplos.
JO
Ã
O
 P
R
U
D
E
N
T
E
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
JO
Ã
O
 P
R
U
D
E
N
T
E
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
g19_4pmg_lt_u1_p032a041.indd 38 17/01/18 5:04 PM
39
 5. A área urbana de seu município apresenta alguma das características de 
relevo mostrada nas paisagens acima? Comente com os colegas.
As formas de relevo e as paisagens urbanas
As paisagens do espaço urbano também se diferenciam por causa do relevo, 
ou seja, por causa das diversas formas existentes na superfície terrestre, sobre as 
quais as cidades vão crescendo. Isso também ocorre com as paisagens do 
espaço rural.
Observe as imagens a seguir. Elas mostram como o relevo pode influenciar na 
paisagem urbana de um município.
Na foto ao lado, de 
2015, vemos que a 
paisagem da cidade de 
Ouro Preto, Minas 
Gerais, é caracterizada 
por diversas ladeiras, 
ou seja, ruas íngremes.
Essa característica de 
Ouro Preto se deve ao 
tipo de relevo, com a 
presença de morros, 
onde essa cidade está 
localizada.
A paisagem urbana da 
cidade de Palmas, 
Tocantins, em 2015, é 
caracterizada por ruas 
planas e retas.
Essa característica das 
ruas é favorecida pela 
existência de um relevo 
plano.
Resposta pessoal. Auxilie os alunos a descreverem porções da cidade que exemplifiquema característica predominante da forma de relevo que influencia a paisagem.
A
N
D
R
E
 D
IB
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
M
A
U
R
IC
IO
 S
IM
O
N
E
T
T
I/
P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
g19_4pmg_lt_u1_p032a041.indd 39 17/01/18 5:04 PM
g19_4pmg_mp_u01_p008a041.indd 38 1/18/18 11:31 AM
39
• O estudo desta página propicia a 
continuidade do tema da página an-
terior, sobre o crescimento urbano.
• Faça a leitura do texto e peça que os 
alunos notem a diferença entre as 
imagens mostradas nesta página.
• Explique que os municípios estão em 
constante processo de construções 
nas áreas urbanas, sendo desen-
volvidas nos mais diversos espaços 
naturais. Nesses espaços, encon-
tram-se relevos, os quais possuem 
diversas formas.
• Explique aos alunos que o relevo re-
presenta formas existentes na superfí-
cie terrestre. Diante da sua necessida-
de o ser humano constrói elementos 
culturais e, consequentemente, modi-
fica a paisagem sobre o relevo.
• Com base na observação das ima-
gens, comente que algumas paisa-
gens são caracterizadas por terrenos 
mais altos, montanhosos, enquanto 
outras apresentam níveis planos ou 
sem grande variação de altitude. 
Ressalte que isso não se restringe ao 
espaço urbano, pois também existe 
variação de relevo nas áreas rurais.
• Auxilie os alunos a identificar o tipo 
de relevo existente no município onde 
vivem, conforme sugere a atividade 5.
O crescimento das cidades
38
• Os bairros nem sempre tiveram as mesmas características. Você sabe 
por quais mudanças o bairro onde você mora, ou onde se localiza a 
escola, passou recentemente: alguma construção em um terreno vazio, 
novo estabelecimento comercial, novas escolas, hospitais, edifícios, ruas 
novas, criação de praças e parques? Converse com os colegas.
Alguns bairros se 
destacam pela 
concentração de 
indústrias. Nesses 
bairros, também podem 
ser encontrados 
estabelecimentos 
comerciais e residências. 
Foto de parte do 
município de Campinas, 
São Paulo, em 2016.
Quando as cidades crescem, ou seja, sua área passa a se expandir, 
geralmente podemos observar na paisagem novos loteamentos em lugares 
que antes eram ocupados por lavouras ou por áreas de vegetação natural. 
loteamentos: divisões de um grande terreno em terrenos menores ou lotes, geralmente 
comercializados para a construção de moradias e estabelecimentos comerciais
Parte do município de 
Campinas, São Paulo, em 2016.
Dessa forma, as áreas onde 
predominavam atividades 
rurais transformam-se ao 
receber mais moradias, 
comércios, entre outras 
atividades, passando a ter 
características urbanas.
Resposta pessoal. Os alunos também podem conversar sobre as mudanças 
ocorridas no bairro da escola. Auxilie-os dando alguns exemplos.
JO
Ã
O
 P
R
U
D
E
N
T
E
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
JO
Ã
O
 P
R
U
D
E
N
T
E
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
g19_4pmg_lt_u1_p032a041.indd 38 17/01/18 5:04 PM
39
 5. A área urbana de seu município apresenta alguma das características de 
relevo mostrada nas paisagens acima? Comente com os colegas.
As formas de relevo e as paisagens urbanas
As paisagens do espaço urbano também se diferenciam por causa do relevo, 
ou seja, por causa das diversas formas existentes na superfície terrestre, sobre as 
quais as cidades vão crescendo. Isso também ocorre com as paisagens do 
espaço rural.
Observe as imagens a seguir. Elas mostram como o relevo pode influenciar na 
paisagem urbana de um município.
Na foto ao lado, de 
2015, vemos que a 
paisagem da cidade de 
Ouro Preto, Minas 
Gerais, é caracterizada 
por diversas ladeiras, 
ou seja, ruas íngremes.
Essa característica de 
Ouro Preto se deve ao 
tipo de relevo, com a 
presença de morros, 
onde essa cidade está 
localizada.
A paisagem urbana da 
cidade de Palmas, 
Tocantins, em 2015, é 
caracterizada por ruas 
planas e retas.
Essa característica das 
ruas é favorecida pela 
existência de um relevo 
plano.
Resposta pessoal. Auxilie os alunos a descreverem porções da cidade que exemplifiquem 
a característica predominante da forma de relevo que influencia a paisagem.
A
N
D
R
E
 D
IB
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
M
A
U
R
IC
IO
 S
IM
O
N
E
T
T
I/
P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
g19_4pmg_lt_u1_p032a041.indd 39 17/01/18 5:04 PM
g19_4pmg_mp_u01_p008a041.indd 39 1/18/18 11:31 AM
40
• Leia com os alunos os dois textos e 
oriente-os durante as atividades.
• Peça que notem os principais ele-
mentos descritos nos textos, o que 
referencia cada um dos espaços do 
município.
• Solicite que descrevam o modo de 
vida que observaram no relato do 
campo. Faça o mesmo em relação 
ao modo de vida na área urbana.
• Posteriormente, peça que comparem 
diferenças e semelhanças no estilo de 
vida do campo e da área urbana.
• Promova um debate entre os alunos 
com o objetivo de refletirem sobre a 
importância dos espaços rural e ur-
bano nos municípios. Essa reflexão 
deve se embasar principalmente na 
importância da relação entre ambos 
e na dependência entre eles para o 
desenvolvimento dos municípios.
• Por fim, incentive-os a descrever 
da maneira mais detalhada possível 
como é o lugar onde vivem, confor-
me sugere a atividade C. Se achar 
pertinente, solicite que os alunos 
transformem suas descrições em 
desenho para mostrarem aos cole-
gas posteriormente.
ATIVIDADES
40
a. Qual dos textos descreve uma paisagem rural? Escreva o nome de dois 
elementos que fazem parte dessa paisagem.
O texto B. Os alunos podem citar a casa da fazenda e o curral.
b. Qual dos textos descreve uma paisagem urbana? Escreva o nome de dois 
elementos que fazem parte dessa paisagem.
O texto A. Os alunos podem citar a praça e a igreja.
c. Faça uma descrição do lugar onde você vive como os textos acima. Use 
elementos que existem no lugar para descrevê-lo e contar algo que o 
caracteriza.
Resposta pessoal. Auxilie os alunos na indicação dos elementos que podem incluir 
em suas descrições e nas características que podem descrever, como trânsito, 
ocorrência de uma atividade muito típica do lugar e presença de elementos da 
natureza que marcam a paisagem local, como rio, mata, morros, chuvas, seca, etc.
 
 1. Leia os textos a seguir.
[...] A Praça Garcia, no 
centro da cidade – onde, ao 
lado da igreja colonial, reluz 
uma estátua do piloto Ayrton 
Senna –, é o ponto de 
encontro dos taxistas. Eles 
põem o assunto em dia entre 
um passageiro e outro e 
colaboram trazendo notícias 
frescas. Forasteiros são 
facilmente reconhecidos, até 
mesmo pelo jeito de andar na 
rua. Pessoas muito 
apressadas só podem ser de 
fora. [...]
O amigo leiteiro do governador, de 
Hudson Corrêa. Época, São Paulo, 
Globo, 16 set. 2013, p. 49.
Quando a casa da fazenda 
apareceu azul e branca no final 
do caminho, meu coração 
explodiu de alegria [...].
O caminhão balançou para 
lá e para cá na última curva, 
aprumou as quatro rodas no 
terreno acidentado e seguiu 
firme na direção do curral [...].
Passamos entre dezenas de 
bois, vacas e bezerrinhos que 
espalhavam um cheiro seco de 
estábulo, e estacionamos no 
gramado em frente à casa. [...]
De braços para o alto, de Drauzio Varella. 
Ilustrações de Cárcamo. São Paulo: 
Companhia das Letrinhas, 2002. p. 7-9.
BA
Durante a leitura do texto, oriente os alunos a procurarem 
no dicionário as palavras que desconhecerem.
g19_4pmg_lt_u1_p032a041.indd 40 17/01/18 5:04 PM
g19_4pmg_mp_u01_p008a041.indd 40 1/18/18 11:31 AM
41
O QUE VOCÊ ESTUDOU SOBRE...
• Organize uma roda de conversa 
com os alunos para um debate fi-
nal sobre o estudo desta unidade.
• Relembre os principais temas 
abordados e questione o que os 
alunos aprenderam. Peça que ex-
ponham os conhecimentos obti-
dos em relação à composição dos 
municípios com os espaços urba-
no e rural, além das paisagens que 
ambos apresentam.
• Estimule um momento reflexivo 
dos alunos sobre a importância 
que os espaços rural e urbano 
possuem na vida das pessoas, 
independentemente das áreas 
do município em que elas vivem.Resgate a interdependência que 
os moradores do campo têm com 
a cidade e vice-versa.
Amplie seus conhecimentos
• BAGLI, P. Rural e urbano: harmonia e con-
flito na cadência da contradição. In: SPO-
SITO, M. E. B.; WHITACKER, A. M. (Org.). 
Cidade e campo: relações e contradições 
entre urbano e rural. São Paulo: Expressão 
Popular, 2006.
• BERQUE, A. Paisagem-marca, paisagem-
-Matriz: elementos da problemática para 
uma geografia cultural. In: CORRÊA, Ro-
berto Lobato; ROSENDAHL, Zeny (Orgs.). 
Paisagem, tempo e cultura. Rio de Janeiro: 
Eduerj, 1998.
• RUA, J. As crises vividas pelo estado do Rio 
de Janeiro e a emergência de novas territo-
rialidades em áreas rurais. In: MARAFON, 
G. J.; RUA, J.; RIBEIRO, M. A. (Org.). Abor-
dagens teórico-metodológicas em Geogra-
fia Agrária. Rio de Janeiro: Eduerj, 2007.
• SOROKIN, P. A.; ZIMMERMAN, C. C.; GAL-
PIN, C. J. Diferenças fundamentais entre 
o mundo rural e o urbano. In: MARTINS, J. 
S. Introdução crítica à sociologia rural. São 
Paulo: Hucitec, 1981.
Saberes integrados
• Apresente a letra da canção A ci-
dade ideal, de Chico Buarque de 
Holanda. Disponível em: <http://
www.chicobuarque.com.br/letras/
acidade_77.htm>. Acesso em: 30 
dez. 2017.
• Em parceria com o professor da disci- 
plina de Arte, peça para os alunos 
desenharem a cidade ideal do ca-
chorro, do jumento, da gata, da ga-
linha e das crianças.
• Faça uma exposição com a produ-
ção artística deles.
ATIVIDADES
40
a. Qual dos textos descreve uma paisagem rural? Escreva o nome de dois 
elementos que fazem parte dessa paisagem.
O texto B. Os alunos podem citar a casa da fazenda e o curral.
b. Qual dos textos descreve uma paisagem urbana? Escreva o nome de dois 
elementos que fazem parte dessa paisagem.
O texto A. Os alunos podem citar a praça e a igreja.
c. Faça uma descrição do lugar onde você vive como os textos acima. Use 
elementos que existem no lugar para descrevê-lo e contar algo que o 
caracteriza.
Resposta pessoal. Auxilie os alunos na indicação dos elementos que podem incluir 
em suas descrições e nas características que podem descrever, como trânsito, 
ocorrência de uma atividade muito típica do lugar e presença de elementos da 
natureza que marcam a paisagem local, como rio, mata, morros, chuvas, seca, etc.
 
 1. Leia os textos a seguir.
[...] A Praça Garcia, no 
centro da cidade – onde, ao 
lado da igreja colonial, reluz 
uma estátua do piloto Ayrton 
Senna –, é o ponto de 
encontro dos taxistas. Eles 
põem o assunto em dia entre 
um passageiro e outro e 
colaboram trazendo notícias 
frescas. Forasteiros são 
facilmente reconhecidos, até 
mesmo pelo jeito de andar na 
rua. Pessoas muito 
apressadas só podem ser de 
fora. [...]
O amigo leiteiro do governador, de 
Hudson Corrêa. Época, São Paulo, 
Globo, 16 set. 2013, p. 49.
Quando a casa da fazenda 
apareceu azul e branca no final 
do caminho, meu coração 
explodiu de alegria [...].
O caminhão balançou para 
lá e para cá na última curva, 
aprumou as quatro rodas no 
terreno acidentado e seguiu 
firme na direção do curral [...].
Passamos entre dezenas de 
bois, vacas e bezerrinhos que 
espalhavam um cheiro seco de 
estábulo, e estacionamos no 
gramado em frente à casa. [...]
De braços para o alto, de Drauzio Varella. 
Ilustrações de Cárcamo. São Paulo: 
Companhia das Letrinhas, 2002. p. 7-9.
BA
Durante a leitura do texto, oriente os alunos a procurarem 
no dicionário as palavras que desconhecerem.
g19_4pmg_lt_u1_p032a041.indd 40 17/01/18 5:04 PM
g19_4pmg_mp_u01_p008a041.indd 41 1/18/18 11:31 AM
42
Nesta unidade os conteúdos abor-
dam a caracterização do trabalho 
no espaço urbano e no espaço rural 
e a interligação entre ambos a partir 
do processo de troca de serviços e 
produtos. São destacados também a 
importância da mulher nas atividades 
do campo e o despertar da consciên-
cia ambiental. 
Destaques da BNCC
• A imagem de abertura exemplifica a 
relação campo-cidade ao destacar 
uma atividade comercial com pro-
dutos originários do campo sendo 
vendidos no espaço urbano. Isso 
possibilita o desenvolvimento das 
habilidades EF04GE04 e EF04GE07 
da BNCC.
• A imagem representa as atividades 
do campo em meio a um centro ur-
bano. Faça uma roda de conversa 
com os alunos para resgatar os seus 
conhecimentos prévios sobre as ati-
vidades predominantes no campo e 
nas áreas urbanas. 
• Comente que as hortas vêm ganhan-
do espaço nas áreas urbanas. Pro-
jetos que revitalizam praças e terre-
nos baldios ampliam a segurança 
alimentar da população e melhoram 
a qualidade do ar. 
• Localize com os alunos onde ocor-
rem as feiras de produtores do mu-
nicípio. Pergunte se eles costumam 
frequentar ou se já visitaram uma. 
Se houver alguma próxima à esco-
la, ao término da unidade, proponha 
um trabalho extraclasse aos alunos 
e leve-os para uma visita, a fim de 
que reconheçam os produtos que lá 
são comercializados. A atividade pode 
servir como estratégia para estimular a 
alimentação saudável.
• EF04GE04: Reconhecer especi-
ficidades e analisar a interdepen-
dência do campo e da cidade, 
considerando fluxos econômi-
cos, de informações, de ideias e 
de pessoas.
• EF04GE07: Comparar as caracte-
rísticas do trabalho no campo e na 
cidade. 
• Para explorar um pouco o assunto sobre o espaço urbano e rural, leia o texto a seguir.
[...]
O avanço da industrialização e desenvolvi-
mento do setor de serviços gerou crescente 
urbanização do meio rural. O aumento da 
produtividade das pessoas liberou parcela 
da mão de obra familiar para o desenvol-
vimento de outras atividades múltiplas, a 
maioria delas considerada como não rurais. 
[...]
[...] Agroindústrias, centros de pesquisa, 
estabelecimentos que oferecem atividades 
de serviços como lazer, turismo rural, se-
gunda residência e atividades festivas, uni-
dades de conservação ambiental, de terras 
indígenas, de terras de quilombolas e áreas 
extrativistas usam espaços territoriais cres-
centes, antes considerados apenas como 
rurais. Muitas pessoas da cidade passaram 
42
Campo e cidade: 
espaços interligados
g19_4pmg_lt_u2_p042a053.indd 42 17/01/18 5:09 PM
43
Os espaços que formam o município são 
interligados por diversos fatores que envolvem 
os seres humanos e o trabalho que realizam.
Vamos conhecer como acontece essa 
interligação.
 1. Como é o lugar que você observa na foto?
 2. Em sua opinião, que tipos de produtos e 
serviços realizados no campo são importantes 
para a vida nas cidades e vice-versa?
CONECTANDO IDEIAS
Feira de produtores na 
cidade de São Paulo, 
São Paulo, em 2015. D
A
N
IE
L 
C
Y
M
B
A
LI
S
TA
/
S
H
U
T
T
E
R
S
T
O
C
K
g19_4pmg_lt_u2_p042a053.indd 43 17/01/18 5:09 PM
g19_4pmg_mp_u02_p042a075.indd 42 1/18/18 11:37 AM
43
• Ao introduzir o conteúdo principal 
desta unidade, relembre com os alu-
nos o conceito de município. Verifique 
se eles compreenderam a diferença 
entre município e cidade. Escreva o 
conceito na lousa e elabore um dese-
nho representando um município hi-
potético formado pelos espaços do 
campo e da cidade. Questione-os a 
respeito das características desses 
espaços perguntando onde há maior 
concentração de pessoas, maior di-
versidade de prestação de serviços, 
de atividades agrícolas e da pecuá-
ria. Avalie esses conhecimentos com 
base nas questões do Conectando 
ideias.
• Complemente explicando que a rela-
ção entre campo e cidade é possível, 
principalmente, a partir das redes de 
transporte e meios de comunicação 
e informação.
• A extensão das atividades do campo 
e da cidade torna mais complexa a 
análise da relação entre esses dois 
espaços. A antiga definição de cam-
po como antagônico ao urbano já 
está ultrapassada, uma vez que hoje 
é possível observar o campo brasi-
leiro modernizado e o espaço urbano 
com práticas e costumes que eram 
tipicamente do campo.
Conectando ideias
 1. A foto mostra uma rua da área 
urbana com pessoas comercia-
lizando alimentos da área rural 
em uma feira de produtores. 
 2. Do campo para acidade: ativi-
dades relacionadas à agricultu-
ra, à pecuária e ao extrativismo; 
produção de alimentos e forne-
cimento de matéria-prima. Da 
cidade para o campo: produtos 
industrializados; prestação de 
serviços, como atendimento 
médico e assistência ao produ-
tor rural; fornecimento de ma-
quinários e equipamentos para 
a produção no campo.
a ver o campo como um estilo de vida alter-
nativo e ambientalmente sustentável, que 
simboliza melhor qualidade de vida, valori-
zação do rural e da identidade das pessoas e 
grupos relacionados [...].
[...] atividades típicas do meio rural podem 
ser desenvolvidas no meio urbano, como a 
produção de hortaliças e frutas em terre-
nos urbanos, bem como atividades do setor 
industrial e de serviços podem ocorrer nos 
estabelecimentos rurais, como a agroindus-
trialização familiar, o lazer, o turismo rural e 
o ecoturismo.
[...] 
LANA, Paulo da Cunha; STEFANELO, Eugenio Libreloto. A 
integração campo-cidade: quebrando paradigmas. Coleção 
Agrinho. Disponível em: <http://www.agrinho.com.br/site/
wp-content/uploads/2014/09/05_A-integracao-campo-cidade.
pdf>. Acesso em: 12 dez. 2017.
42
Campo e cidade: 
espaços interligados
g19_4pmg_lt_u2_p042a053.indd 42 17/01/18 5:09 PM
43
Os espaços que formam o município são 
interligados por diversos fatores que envolvem 
os seres humanos e o trabalho que realizam.
Vamos conhecer como acontece essa 
interligação.
 1. Como é o lugar que você observa na foto?
 2. Em sua opinião, que tipos de produtos e 
serviços realizados no campo são importantes 
para a vida nas cidades e vice-versa?
CONECTANDO IDEIAS
Feira de produtores na 
cidade de São Paulo, 
São Paulo, em 2015. D
A
N
IE
L 
C
Y
M
B
A
LI
S
TA
/
S
H
U
T
T
E
R
S
T
O
C
K
g19_4pmg_lt_u2_p042a053.indd 43 17/01/18 5:09 PM
g19_4pmg_mp_u02_p042a075.indd 43 1/18/18 11:37 AM
44
• Antes da leitura dos textos da pági-
na, promova uma análise das ima-
gens relacionando-as ao título do 
tema. Deixe claro que há diversas 
atividades no campo, mas que foram 
exemplificadas algumas que ocorrem 
no Brasil.
• Comente que, além do agricultor, os 
diversos tipos de trabalhos na agri-
cultura necessitam de profissionais 
com conhecimentos específicos, 
como os que dirigem os tratores e as 
colheitadeiras. Profissionais como 
os engenheiros agrônomos também 
são muito importantes para orientar 
sobre as melhores sementes e culti-
vos para determinado tipo de clima 
e de solo. 
• Sugira aos alunos que digam os no-
mes de algumas profissões do espa-
ço rural. Escreva as respostas na lou-
sa, anotando também as atividades 
realizadas por esses profissionais. 
Desse modo, é possível verificar o 
conhecimento prévio dos alunos so-
bre o trabalho no espaço rural. 
Objetivos
• Identificar os diferentes tipos de 
atividades econômicas pratica-
das no espaço rural e os produtos 
provenientes delas.
• Perceber a importância das ati-
vidades econômicas realizadas 
no campo e como elas estão pre-
sentes nos produtos que consu-
mimos em nosso dia a dia.
• Comparar os tipos de produção 
realizados em pequenas e gran-
des propriedades rurais.
• Compreender o que é a agricultura 
familiar.
• Valorizar o trabalho feminino nas 
atividades rurais.
• Identificar as características da 
agricultura desenvolvida no espa-
ço rural do município em que vive.
• A fim de ampliar a fundamentação teórica sobre a dinâmica do espaço rural, é importante ob-
servar que as atividades econômicas estão além da pecuária, da agricultura e do extrativismo. 
Sobre isso, leia o texto a seguir.
[...] no meio rural de nosso país, à semelhança do que ocorre em outras partes do mundo 
desenvolvido, existe uma crescente diversificação de atividades agrícolas e não agrícolas. 
Não podemos mais caracterizar o meio rural brasileiro como estritamente agrário, pois há 
um conjunto de atividades não agrícolas – como prestação de serviços (pessoal, de lazer ou 
auxiliar de atividade econômica), comércio e indústria – que responde cada vez mais pela 
nova dinâmica populacional do meio rural. Em suma, esse “Novo Rural”, como costumamos 
chamar, é composto por:
44
11 O trabalho no espaço rural
O trabalho no espaço rural caracteriza-se principalmente pela realização das 
atividades da agricultura, do extrativismo e da pecuária. Essas atividades fazem 
parte do setor primário da economia.
Na foto ao lado, plantação de algodão 
no município de Chapada dos 
Guimarães, Mato Grosso, em 2016.
Na foto ao lado, criação de gado 
bovino no município de Xexéu, 
Pernambuco, em 2015.
Na foto ao lado, coleta de 
castanha-do-pará no município de 
Laranjal do Jari, Amapá, em 2017.
Por meio da agricultura são produzidos 
grãos, legumes, verduras e frutas para o 
consumo das pessoas, dos animais e 
também para atender às necessidades das 
indústrias com matérias-primas para a 
fabricação dos mais diversos produtos.
A atividade pecuária é responsável 
pela criação de animais para a produção 
de alimentos, como carne e leite, ou para 
atender a alguns tipos de indústrias, na 
fabricação de produtos alimentícios, 
cosméticos, calçados, etc.
A prática do extrativismo retira da 
natureza produtos vegetais, animais e 
minerais.
O extrativismo vegetal visa atender a 
diversos tipos de indústrias, para a 
fabricação de cosméticos, móveis e 
celulose, e também fornece alimentos, 
como castanhas, palmitos e açaí.
matéria-prima: materiais de origem vegetal, animal ou mineral 
que são utilizados para a fabricação de outros produtos
A
R
T
U
R
 K
E
U
N
E
C
K
E
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
LE
O
 C
A
LD
A
S
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
Z
IG
 K
O
C
H
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
g19_4pmg_lt_u2_p042a053.indd 44 17/01/18 5:09 PM
45
No espaço rural também 
podemos encontrar diversos tipos 
de indústrias, como usinas de 
açúcar e álcool, de processamento 
de carnes, farmacêuticas e 
petroquímicas. Também existem 
atividades ligadas ao comércio, 
como venda de doces e a 
prestação de serviços, como o 
turismo em hotéis e pousadas. 
Veja o exemplo ao lado.
Indústrias e prestação de serviços no campo
Vista de hotel fazenda no município 
de Santana dos Monges, 
Minas Gerais, em 2016.
Pescador chegando com sua 
pesca no município de Paraty, 
Rio de Janeiro, em 2016.
Extração de calcário no 
município de Almirante 
Tamandaré, Paraná, em 2016.
Os produtos do extrativismo 
animal, em geral, são utilizados 
como matéria-prima para alguns 
tipos de indústrias e também 
como alimentos para as pessoas.
Os produtos do extrativismo 
mineral atendem principalmente às 
indústrias e à geração de energia.
Por meio dessa atividade são 
explorados diversos tipos de 
minerais, como ferro e cobre, além 
de metais e pedras preciosas, 
como ouro e diamante.
E
D
S
O
N
 S
A
TO
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
C
H
IC
O
 F
E
R
R
E
IR
A
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
TA
LE
S
 A
Z
Z
I/
P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
g19_4pmg_lt_u2_p042a053.indd 45 17/01/18 5:09 PM
g19_4pmg_mp_u02_p042a075.indd 44 1/18/18 11:37 AM
45
• Explique que nas usinas de açúcar 
e álcool ocorre a transformação da 
matéria-prima da cana-de-açúcar em 
diversos subprodutos, como: açúcar 
de vários tipos (orgânico, refinado, 
demerara, mascavo), álcool usado 
como combustível (etanol), além do 
bagaço (a fibra) da cana, que também 
pode ser usado como matéria-prima 
de vários outros produtos. 
• Complemente explicando que nas 
indústrias farmacêuticas acontece 
a transformação de plantas e outros 
vegetais em medicamentos. Já nas 
petroquímicas o petróleo é transfor-
mado em diversos derivados: com-
bustíveis (gasolina, óleo diesel), ferti-
lizantes, pesticidas, tintas, plásticos, 
entre outros produtos muito usados 
no dia a dia.
• Complemente as informações da pá-
gina dizendo que as indústrias locali-
zadas no campo produzem diversos 
tipos de alimentos embutidos e tam-
bém outros produtos que servem de 
alimento para a criação de animais, 
como a ração.
• Agropecuária moderna, baseada em commodities e intimamenteassociada às agroin-
dústrias. 
• Conjunto de atividades não agrícolas ligadas à moradia, ao lazer e a várias atividades indus-
triais e de prestação de serviços. 
• Conjunto de “novas” atividades agrícolas localizadas em nichos especiais de mercados. 
[...]
Embrapa Informação Tecnológica. O novo rural brasileiro: rendas das famílias rurais. Disponível em: <http://livraria.sct.
embrapa.br/liv_resumos/pdf/00074520.pdf>. Acesso em: 12 dez. 2017.
44
11 O trabalho no espaço rural
O trabalho no espaço rural caracteriza-se principalmente pela realização das 
atividades da agricultura, do extrativismo e da pecuária. Essas atividades fazem 
parte do setor primário da economia.
Na foto ao lado, plantação de algodão 
no município de Chapada dos 
Guimarães, Mato Grosso, em 2016.
Na foto ao lado, criação de gado 
bovino no município de Xexéu, 
Pernambuco, em 2015.
Na foto ao lado, coleta de 
castanha-do-pará no município de 
Laranjal do Jari, Amapá, em 2017.
Por meio da agricultura são produzidos 
grãos, legumes, verduras e frutas para o 
consumo das pessoas, dos animais e 
também para atender às necessidades das 
indústrias com matérias-primas para a 
fabricação dos mais diversos produtos.
A atividade pecuária é responsável 
pela criação de animais para a produção 
de alimentos, como carne e leite, ou para 
atender a alguns tipos de indústrias, na 
fabricação de produtos alimentícios, 
cosméticos, calçados, etc.
A prática do extrativismo retira da 
natureza produtos vegetais, animais e 
minerais.
O extrativismo vegetal visa atender a 
diversos tipos de indústrias, para a 
fabricação de cosméticos, móveis e 
celulose, e também fornece alimentos, 
como castanhas, palmitos e açaí.
matéria-prima: materiais de origem vegetal, animal ou mineral 
que são utilizados para a fabricação de outros produtos
A
R
T
U
R
 K
E
U
N
E
C
K
E
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
LE
O
 C
A
LD
A
S
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
Z
IG
 K
O
C
H
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
g19_4pmg_lt_u2_p042a053.indd 44 17/01/18 5:09 PM
45
No espaço rural também 
podemos encontrar diversos tipos 
de indústrias, como usinas de 
açúcar e álcool, de processamento 
de carnes, farmacêuticas e 
petroquímicas. Também existem 
atividades ligadas ao comércio, 
como venda de doces e a 
prestação de serviços, como o 
turismo em hotéis e pousadas. 
Veja o exemplo ao lado.
Indústrias e prestação de serviços no campo
Vista de hotel fazenda no município 
de Santana dos Monges, 
Minas Gerais, em 2016.
Pescador chegando com sua 
pesca no município de Paraty, 
Rio de Janeiro, em 2016.
Extração de calcário no 
município de Almirante 
Tamandaré, Paraná, em 2016.
Os produtos do extrativismo 
animal, em geral, são utilizados 
como matéria-prima para alguns 
tipos de indústrias e também 
como alimentos para as pessoas.
Os produtos do extrativismo 
mineral atendem principalmente às 
indústrias e à geração de energia.
Por meio dessa atividade são 
explorados diversos tipos de 
minerais, como ferro e cobre, além 
de metais e pedras preciosas, 
como ouro e diamante.
E
D
S
O
N
 S
A
TO
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
C
H
IC
O
 F
E
R
R
E
IR
A
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
TA
LE
S
 A
Z
Z
I/
P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
g19_4pmg_lt_u2_p042a053.indd 45 17/01/18 5:09 PM
g19_4pmg_mp_u02_p042a075.indd 45 1/18/18 11:37 AM
46
• Verifique se os alunos já consumiram 
algum dos produtos mostrados nas 
imagens e se existem essas ativida-
des no município onde vivem.
• Estimule-os a relembrar o cardápio 
da merenda do dia anterior e ano-
te na lousa. Peça que identifiquem 
quais foram as atividades do campo 
que produziram os alimentos utiliza-
dos na preparação da merenda. 
46
ATIVIDADES
 1. Para cada foto abaixo, escreva o nome da atividade que está sendo realizada e 
o nome de um produto que pode ser obtido por meio dela.
Vista do município de Cachoeira 
do Arari, Pará, em 2015.
Vista do município de 
Duartina, São Paulo, em 2016.
Vista do município de Taquaritinga, 
São Paulo, em 2017.
Atividade: 
Extrativismo. 
Produto:
Açaí.
Atividade: 
Pecuária. 
Produto:
Carne.
Atividade: 
Agricultura. 
Produto:
Milho.M
U
N
IQ
U
E
 B
A
S
S
O
LI
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
R
IC
A
R
D
O
 A
Z
O
U
R
Y
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
D
E
LF
IM
 M
A
R
T
IN
S
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
g19_4pmg_lt_u2_p042a053.indd 46 17/01/18 5:09 PM
g19_4pmg_mp_u02_p042a075.indd 46 1/18/18 11:37 AM
47
• Investigue também se algum aluno já 
teve ou tem contato com algum des-
ses tipos de trabalhos (de apicultura 
e de bovinocultura) e estimule-o a re-
latar suas experiências. 
• Leia em voz alta o texto da ativida-
de 3. É importante no processo de 
ensino-aprendizagem de Geografia 
a contextualização do conhecimento 
adquirido. Além disso, pretende-se 
estimular a leitura de outros gêneros 
textuais, como o jornalístico. Verifi-
que o que os alunos entendem por 
piscicultura e pergunte:
 .Quais tipos de pecuária cresceram 
mais em 2016: a bovinocultura ou a 
piscicultura?
R: Piscicultura.
• Explique que a grande potencialida-
de das atividades no campo brasilei-
ro se deve, em parte, a alguns fatores 
naturais. Por exemplo: a biodiversi-
dade favorece a atividade extrativa; 
as extensas áreas planas e pouco 
acidentadas, que servem como áre-
as de pastagens naturais, facilitam a 
atividade pecuária, principalmente a 
extensiva; a extensão do litoral propi-
cia a exploração de maior variedade 
e quantidade de espécies marinhas. 
Amplie seus conhecimentos
• Para complementar o assunto sobre as produções do campo do Brasil e demais países do mun-
do, acesse o site da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). 
• FAO. Disponível em: <http://www.fao.org/home/en/>. Acesso em: 29 dez. 2017. 
46
ATIVIDADES
 1. Para cada foto abaixo, escreva o nome da atividade que está sendo realizada e 
o nome de um produto que pode ser obtido por meio dela.
Vista do município de Cachoeira 
do Arari, Pará, em 2015.
Vista do município de 
Duartina, São Paulo, em 2016.
Vista do município de Taquaritinga, 
São Paulo, em 2017.
Atividade: 
Extrativismo. 
Produto:
Açaí.
Atividade: 
Pecuária. 
Produto:
Carne.
Atividade: 
Agricultura. 
Produto:
Milho.M
U
N
IQ
U
E
 B
A
S
S
O
LI
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
R
IC
A
R
D
O
 A
Z
O
U
R
Y
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
D
E
LF
IM
 M
A
R
T
IN
S
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
g19_4pmg_lt_u2_p042a053.indd 46 17/01/18 5:09 PM
g19_4pmg_mp_u02_p042a075.indd 47 1/18/18 11:38 AM
48
• A respeito das pequenas proprie-
dades, explique que o excedente da 
produção é vendido em cooperativas 
e feiras livres. No entanto, os peque-
nos produtores rurais geralmente en-
frentam dificuldades para permane-
cer em suas terras. Em razão da falta 
de apoio financeiro, muitos desses 
pequenos agricultores não dispõem 
de condições para melhorar a produ-
ção de suas terras (compra de equi-
pamentos e máquinas, conservação 
das terras, etc.). 
• Ao longo das últimas décadas a 
produção do campo brasileiro vem 
se destacando mundialmente com 
as produções de soja, laranja, café, 
carne bovina, aves, etc. Essa grande 
produtividade foi resultado da intro-
dução de modernas tecnologias nas 
atividades do campo.
O rápido processo de implementação de 
novas tecnologias na agricultura tem alte-
rado o perfil do emprego ligado ao agro-
negócio brasileiro. O estabelecimento de 
algumas tecnologias resultou na diminui-
ção dos postos de trabalho no campo, ou no 
deslocamento destes para outras atividades. 
A intensa velocidade com que esse processo 
vem ocorrendo não permitiu uma adequada 
reinserção do trabalhador desempregado 
nas novas funções geradas, devido à qua-
lificação exigida. Entretanto, outras tecno-
logias, que agregam valor aos produtos do 
campo ou promovem um aumento na pro-
dução sem substituírem o trabalho humano, 
podem aumentar o número de empregos ao 
• A modernização da produção no campo, com tecnologias emáquinas cada vez mais modernas, 
substituiu o trabalhador rural, o que, por outro lado, gerou problema de desemprego no campo. 
Para entender um pouco mais sobre isso, leia o texto a seguir.
48
Diferentes maneiras de produzir no campo
Muitos produtos que consumimos em nosso dia a dia são provenientes das 
atividades do campo. Alguns deles são consumidos em estado natural, outros são 
beneficiados, já outros são industrializados.
Esses produtos também têm origens diferentes, de acordo com o modo de 
trabalhar a terra nas propriedades rurais.
Nas pequenas propriedades, geralmente, trabalham as pessoas da família de 
agricultores e, quando necessário, alguns empregados são contratados. Boa parte 
da produção dessas propriedades é direcionada para o comércio local.
Nas grandes propriedades são empregados diversos tipos de máquinas e 
outros recursos que diminuem a necessidade de mão de obra. Em algumas delas 
são contratados empregados temporários, que trabalham apenas na época do 
plantio ou da colheita. A produção é direcionada, principalmente, ao 
abastecimento de indústrias e ao comércio, inclusive com outros países.
Plantação de verdura orgânica, 
no município de Pancas, Espírito 
Santo, em 2015.
Colheita de soja no município de 
Formoso do Rio Preto, Bahia, em 2017.
Nessas propriedades, em geral, faz-se 
o uso de ferramentas simples, como 
arado puxado por animais, colheita 
manual, entre outras atividades e 
técnicas tradicionais.
Nas grandes propriedades, em geral, a 
produção agrícola envolve o uso de 
tecnologia avançada, como máquinas e 
técnicas modernas. Predomina a 
monocultura, ou seja, é cultivado um 
único tipo de produto ou extensas áreas 
são usadas para a pecuária.
D
E
LF
IM
 M
A
R
T
IN
S
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
JO
Ã
O
 P
R
U
D
E
N
T
E
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
g19_4pmg_lt_u2_p042a053.indd 48 17/01/18 5:09 PM
49
A importância das atividades do espaço rural
As atividades realizadas no espaço rural, como agricultura, pecuária e 
extrativismo são importantes para a economia dos municípios por diversos 
motivos. Veja alguns deles.
Cesto de frutas, verduras e legumes. Produtos 
obtidos a partir de atividades do campo.
Ao lado, cultivo de eucalipto no 
município de Cacequi, Rio 
Grande do Sul, em 2017.
Energia verde
O campo também produz 
recursos para a produção de energia. 
Você sabia que alguns cultivos, como 
o de cana-de-açúcar e o de óleo de 
dendê, são matérias-primas para a 
produção de combustíveis para 
veículos? São os chamados 
biocombustíveis, que recebem esse 
nome por serem de origem vegetal.
Ao lado, plantação de cana-de-açúcar 
e usina de álcool, no município de 
Guariba, São Paulo, em 2015.
 •produção de alimentos para o 
consumo da população.
 •geração de trabalho e renda para 
os trabalhadores.
 •fornecimento de matéria-prima para 
atender à produção industrial.
Em alguns municípios as atividades 
do espaço rural são direcionadas para 
atender a determinados setores da 
indústria, como a produção de algodão 
para abastecer as indústrias têxteis, de 
madeira para a fabricação de papel e 
móveis ou a mineração para produzir 
chapas de aço e peças para os mais 
variados produtos.
M
O
N
T
IC
E
LL
O
/
S
H
U
T
T
E
R
S
TO
C
K
G
E
R
S
O
N
 G
E
R
LO
FF
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
M
A
R
C
O
S
 A
M
E
N
D
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
g19_4pmg_lt_u2_p042a053.indd 49 17/01/18 5:09 PM
g19_4pmg_mp_u02_p042a075.indd 48 1/18/18 11:38 AM
49
Destaques da BNCC
• Os biocombustíveis no Brasil, citados 
no conteúdo sobre Energia verde, 
favorecem o desenvolvimento dos 
temas contemporâneos Preserva-
ção do meio ambiente e Ciência e 
tecnologia.
• Explique que as fontes de energia 
menos poluentes ao meio ambiente 
são chamadas de energia verde ou 
energia alternativa. Comente tam-
bém que o etanol é um combustível 
amplamente produzido no Brasil 
com base na cana-de-açúcar.
• A produção no campo conta hoje em 
dia com modernas máquinas e servi-
ços especializados para atender às ne-
cessidades da atividade agrícola e da 
pecuária. São rações especiais, fertili-
zantes com nutrientes para as plantas, 
adubos para melhorar a qualidade dos 
solos, sementes selecionadas e avan-
çados sistemas de irrigação. 
• Para combater pragas e outros 
animais que possam prejudicar o 
desenvolvimento dos cultivos, os 
agricultores utilizam nas lavouras 
os agrotóxicos e os pesticidas. Para 
acelerar o desenvolvimento de plan-
tas e adequar os solos ao plantio 
também são usados os fertilizantes 
e os adubos naturais. 
• Outras formas de cultivo usam ape-
nas fertilizantes naturais e sem agro-
tóxicos, para preservar a qualidade 
dos solos e a diversidade de plantas 
e animais. Nesse modelo, são culti-
vados os alimentos orgânicos.
estimular o crescimento, como ocorre na 
fruticultura, horticultura e pecuária.
[...]
A mecanização da colheita do café, soja, 
algodão e cana-de-açúcar resultou em um 
forte impacto negativo sobre o emprego 
dos chamados trabalhadores volantes, os 
“boias-frias”. [...]
Potencializar tecnologias que geram em-
prego, tecnificar o pequeno agricultor e 
qualificar tecnicamente os trabalhadores 
rurais são alguns dos desafios para mini-
mizar o problema do desemprego no cam-
po. A reforma agrária pode implicar num 
crescimento significativo do complexo 
agroindustrial como um todo, aumentan-
do a produção nos setores de pequenas 
máquinas, corretivos de solo, fertilizan-
tes, sementes e outros produtos, o que po-
deria gerar inúmeros postos de trabalho.
[...]
Brasil rural: C&T no campo. Tecnologias transformam 
emprego no campo. Disponível em: <http://www.
comciencia.br/dossies-1-72/reportagens/
agronegocio/04.shtml>. Acesso em: 29 dez. 2017.
48
Diferentes maneiras de produzir no campo
Muitos produtos que consumimos em nosso dia a dia são provenientes das 
atividades do campo. Alguns deles são consumidos em estado natural, outros são 
beneficiados, já outros são industrializados.
Esses produtos também têm origens diferentes, de acordo com o modo de 
trabalhar a terra nas propriedades rurais.
Nas pequenas propriedades, geralmente, trabalham as pessoas da família de 
agricultores e, quando necessário, alguns empregados são contratados. Boa parte 
da produção dessas propriedades é direcionada para o comércio local.
Nas grandes propriedades são empregados diversos tipos de máquinas e 
outros recursos que diminuem a necessidade de mão de obra. Em algumas delas 
são contratados empregados temporários, que trabalham apenas na época do 
plantio ou da colheita. A produção é direcionada, principalmente, ao 
abastecimento de indústrias e ao comércio, inclusive com outros países.
Plantação de verdura orgânica, 
no município de Pancas, Espírito 
Santo, em 2015.
Colheita de soja no município de 
Formoso do Rio Preto, Bahia, em 2017.
Nessas propriedades, em geral, faz-se 
o uso de ferramentas simples, como 
arado puxado por animais, colheita 
manual, entre outras atividades e 
técnicas tradicionais.
Nas grandes propriedades, em geral, a 
produção agrícola envolve o uso de 
tecnologia avançada, como máquinas e 
técnicas modernas. Predomina a 
monocultura, ou seja, é cultivado um 
único tipo de produto ou extensas áreas 
são usadas para a pecuária.
D
E
LF
IM
 M
A
R
T
IN
S
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
JO
Ã
O
 P
R
U
D
E
N
T
E
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
g19_4pmg_lt_u2_p042a053.indd 48 17/01/18 5:09 PM
49
A importância das atividades do espaço rural
As atividades realizadas no espaço rural, como agricultura, pecuária e 
extrativismo são importantes para a economia dos municípios por diversos 
motivos. Veja alguns deles.
Cesto de frutas, verduras e legumes. Produtos 
obtidos a partir de atividades do campo.
Ao lado, cultivo de eucalipto no 
município de Cacequi, Rio 
Grande do Sul, em 2017.
Energia verde
O campo também produz 
recursos para a produção de energia. 
Você sabia que alguns cultivos, como 
o de cana-de-açúcar e o de óleo de 
dendê, são matérias-primaspara a 
produção de combustíveis para 
veículos? São os chamados 
biocombustíveis, que recebem esse 
nome por serem de origem vegetal.
Ao lado, plantação de cana-de-açúcar 
e usina de álcool, no município de 
Guariba, São Paulo, em 2015.
 •produção de alimentos para o 
consumo da população.
 •geração de trabalho e renda para 
os trabalhadores.
 •fornecimento de matéria-prima para 
atender à produção industrial.
Em alguns municípios as atividades 
do espaço rural são direcionadas para 
atender a determinados setores da 
indústria, como a produção de algodão 
para abastecer as indústrias têxteis, de 
madeira para a fabricação de papel e 
móveis ou a mineração para produzir 
chapas de aço e peças para os mais 
variados produtos.
M
O
N
T
IC
E
LL
O
/
S
H
U
T
T
E
R
S
TO
C
K
G
E
R
S
O
N
 G
E
R
LO
FF
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
M
A
R
C
O
S
 A
M
E
N
D
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
g19_4pmg_lt_u2_p042a053.indd 49 17/01/18 5:09 PM
g19_4pmg_mp_u02_p042a075.indd 49 1/18/18 11:38 AM
50
Acompanhando a aprendizagem
• Auxilie os alunos na interpretação do 
gráfico da página. Oriente a leitura 
dos eixos do gráfico de colunas e 
peça a eles que localizem as infor-
mações: produto e produção da agri-
cultura familiar (em %). 
• Peça que analisem o gráfico a fim 
de perceberem que grande parte da 
nossa alimentação se origina da agri-
cultura familiar. 
• Em algumas pequenas propriedades, 
os agricultores familiares buscam 
formas de melhorar a produção. Em 
certas propriedades familiares são 
utilizados equipamentos e máquinas 
para melhorar as técnicas de plantio. 
Os proprietários organizam a produ-
ção, usam menos agrotóxicos e con-
tribuem com a economia local dos 
municípios. 
• Em diversas propriedades familiares 
são realizadas práticas agrícolas que 
evitam a degradação dos solos, os 
desmatamentos, o desperdício da 
água, além de outras técnicas que 
auxiliam na conservação do meio 
ambiente. Explique que parte da me-
renda escolar é produzida pela agri-
cultura familiar. 
Saberes integrados
• Aproveite para iniciar um projeto com a 
disciplina de Ciências, como o cultivo 
de hortaliças no espaço da sua escola. 
Se não for possível, peça aos alunos 
que observem as árvores frutíferas de 
onde moram e se há projetos de hortas 
urbanas em praças públicas. 
• Resposta pessoal. Incentive os 
alunos a pensar em situações do 
dia a dia em que podem evitar o 
desperdício de alimentos, como 
se servir apenas do necessário 
durante as refeições, aproveitar 
todas as frutas, consumir os ali-
mentos antes da data de venci-
mento. 
Ideias para compartilhar
Amplie seus conhecimentos
• Para aprofundar o assunto sobre desperdício de alimentos, acesse o site a seguir. 
• MANARINI, Thaís. 10 dicas para evitar o desperdício de comida. Abril, 31 ago. 2017. Disponível 
em: <https://saude.abril.com.br/alimentacao/10-dicas-para-evitar-o-desperdicio-de-comida/>. 
Acesso em: 8 jan. 2018. 
51
ATIVIDADES
 1. Observe o selo abaixo.
a. Agora preencha o quadro com atividades realizadas no campo que podem 
ser observadas na imagem.
Agricultura. Pecuária. Extrativismo.
b. Marque um X na alternativa correta. O selo representa atividades agrícolas:
 em pequenas propriedades. em grandes propriedades.
c. Descreva como é a produção no tipo de propriedade que você marcou na 
alternativa anterior.
Espera-se que os alunos mencionem que em pequenas propriedades rurais, 
geralmente, o trabalho é familiar e a produção é direcionada principalmente para a 
venda em comércios locais e para o consumo dos trabalhadores.
d. De que maneira essa produção faz parte do seu dia a dia?
Espera-se que os alunos percebam que a agricultura familiar é responsável pela 
produção de grande parte dos alimentos que eles consomem, como leite, ovos,
verduras, etc.
e. Em sua opinião, qual a importância desse tipo de produção? Converse com 
os colegas.
Resposta pessoal. Os alunos devem perceber a importância da agricultura familiar 
para a produção de alimentos.
x
 C
O
R
R
E
IO
S
 B
R
A
S
IL
 
g19_4pmg_lt_u2_p042a053.indd 51 17/01/18 5:09 PM
g19_4pmg_mp_u02_p042a075.indd 50 1/18/18 11:38 AM
51
Destaques da BNCC
• A atividade que traz o selo come-
morativo dos Correios favorece a 
familiarização com representações 
artísticas que destacam símbolos e 
contextos socioculturais. Esta é uma 
produção artístico-cultural e históri-
ca que atende a Competência geral 
3 da BNCC. 
Acompanhando a aprendizagem
• O selo comemorativo fornece muitos 
elementos para o aluno caracterizar 
o campo, especificamente uma pro-
priedade de agricultura familiar. 
• Pergunte se eles compreendem o 
que é um selo e onde ele é utilizado. 
Diga que os selos comprovam o pa-
gamento do serviço dos Correios pe-
los usuários. Explique também que 
o estudo de selos postais e o ato de 
colecionar tais selos chama-se fila-
telia.
• Na questão C espera-se que os alu-
nos observem a grande variedade 
de produtos, o que demonstra que a 
organização da produção se refere à 
agricultura familiar.
• Destaque a importância da mulher 
em todas as atividades do campo e 
na administração dos negócios a ele 
relacionados. 
• Para discutirem o que é pedido na 
questão E, sugira aos alunos que 
recorram ao gráfico da página ante-
rior, que demonstra a participação 
da agricultura familiar na produção 
nacional. 
• Competência geral 3: Desenvol-
ver o senso estético para reco-
nhecer, valorizar e fruir as diver-
sas manifestações artísticas e 
culturais, das locais às mundiais, 
e também para participar de prá-
ticas diversificadas da produção 
artístico-cultural.
• A respeito da definição de agricultura familiar, podemos verificar que é um sistema de produção 
que visa a outras atividades além das agrícolas, como mostra o texto a seguir.
[...]
Conforme a Lei no 11.326/2006, é conside-
rado agricultor familiar e empreendedor 
familiar rural aquele que pratica atividades 
no meio rural, possui área de até quatro mó-
dulos fiscais, mão de obra da própria família, 
renda familiar vinculada ao próprio estabele-
cimento e gerenciamento do estabelecimen-
to ou empreendimento pela própria família. 
Também são considerados agricultores fa-
miliares: silvicultores, aquicultores, extrati-
vistas, pescadores, indígenas, quilombolas 
e assentados da reforma agrária.
[...]
Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do 
Desenvolvimento Agrário. O que é agricultura familiar. 6 set. 
2016. Disponível em: <http://www.mda.gov.br/sitemda/
noticias/o-que-%C3%A9-agricultura-familiar>. Acesso em: 
10 dez. 2017.
51
ATIVIDADES
 1. Observe o selo abaixo.
a. Agora preencha o quadro com atividades realizadas no campo que podem 
ser observadas na imagem.
Agricultura. Pecuária. Extrativismo.
b. Marque um X na alternativa correta. O selo representa atividades agrícolas:
 em pequenas propriedades. em grandes propriedades.
c. Descreva como é a produção no tipo de propriedade que você marcou na 
alternativa anterior.
Espera-se que os alunos mencionem que em pequenas propriedades rurais, 
geralmente, o trabalho é familiar e a produção é direcionada principalmente para a 
venda em comércios locais e para o consumo dos trabalhadores.
d. De que maneira essa produção faz parte do seu dia a dia?
Espera-se que os alunos percebam que a agricultura familiar é responsável pela 
produção de grande parte dos alimentos que eles consomem, como leite, ovos,
verduras, etc.
e. Em sua opinião, qual a importância desse tipo de produção? Converse com 
os colegas.
Resposta pessoal. Os alunos devem perceber a importância da agricultura familiar 
para a produção de alimentos.
x
 C
O
R
R
E
IO
S
 B
R
A
S
IL
 
g19_4pmg_lt_u2_p042a053.indd 51 17/01/18 5:09 PM
g19_4pmg_mp_u02_p042a075.indd 51 1/18/18 11:38 AM
52
Destaques da BNCC
• A seção convida os alunos a refleti-
rem sobre a desigualdade de gêne-
ros e a luta pela conquista de direitos 
das mulheres nas atividades do cam-
po. Dessa forma, é possível desen-
volver trêsdos seguintes temas con-
temporâneos: Vida familiar e social, 
Educação em direitos humanos, 
Trabalho e sexualidade.
• Organize a turma em círculo. Depois, 
proponha uma leitura compartilhada 
do texto desta página. Escolha os 
alunos pelo número ou pela ordem 
alfabética do nome. É muito impor-
tante estimular o hábito da leitura.
• O texto tem o objetivo de ampliar a 
escrita e o universo de referências 
culturais. 
• No Brasil, de acordo com o IBGE, em 
2010, aproximadamente 40% dos la-
res eram chefiados por mulheres. Es-
ses dados acompanharam o cresci-
mento e a inserção da mulher brasileira 
no mercado de trabalho e o aumento 
dos seus rendimentos, favorecendo 
maior independência financeira. Esse 
aumento da participação feminina 
na economia nacional é resultado do 
combate contra a desigualdade sala-
rial entre os gêneros. 
• No entanto, o Brasil ainda é um dos 
países com maior índice de desi-
gualdade de gênero. De acordo com 
o Relatório de Desenvolvimento Hu-
mano de 2016, da Organização das 
Nações Unidas (ONU), entre 159 paí- 
ses, o Brasil encontrava-se na posi-
ção 92o no índice de desigualdade de 
gênero (IDG). 
As mulheres rurais são as responsáveis 
por mais da metade da produção de alimen-
tos do mundo. Elas exercem também um im-
portante papel na preservação da biodiver-
sidade e garantem a soberania e a segurança 
alimentar ao se dedicar a produzir alimen-
tos saudáveis.
Por outro lado, as mulheres rurais são as 
que mais vivem em situação de desigualda-
de social, política e econômica. Apenas 30% 
são donas formais de suas terras, 10% con-
seguem ter acesso a créditos e 5%, a assis-
tência técnica. 
[...] 
Diversas políticas públicas voltadas para 
garantir a autonomia e a igualdade de gê-
• Diante do panorama mundial do trabalho no campo, há uma nítida desigualdade de gênero no 
que se refere à remuneração e às dificuldades em conseguir financiamentos agrícolas. Leia mais 
a respeito no texto abaixo.
52
CIDADÃO 
DO MUNDO
A força da mulher no campo
O trabalho pesado nunca foi impedimento para que muitas mulheres 
exercessem papel fundamental no campo, desde o cuidado com lavouras, plantio, 
colheita, até compras e negociações com fornecedores. Todas essas funções são 
divididas entre homens e mulheres no campo.
Além disso, na maioria das vezes, tanto as mulheres que trabalham no campo 
quanto as que trabalham na cidade acumulam outras atividades que envolvem 
cuidar da rotina de suas famílias e de suas moradias.
Atualmente, também existem muitas famílias que, por diversos motivos, são 
lideradas por mulheres. No caso das famílias que vivem no campo, as mulheres que 
se tornam chefes de família também assumem a administração da produção agrícola.
Mulher trabalhando com 
ordenha de gado leiteiro 
no município de Tunápolis, 
Santa Catarina, em 2015.
Mulher dirigindo trator 
no municipio de Araci, 
Bahia, em 2015.
C
ES
AR
 D
IN
IZ
/P
U
LS
AR
 IM
AG
EN
S
SÉRGIO PEDREIRA/PULSAR IMAGENS
g19_4pmg_lt_u2_p042a053.indd 52 17/01/18 5:09 PM
53
Colaborando com a produção, as mulheres agregam valor aos produtos, 
aumentando a renda familiar. Em alguns municípios também existem cooperativas 
femininas, que impulsionam o trabalho das mulheres do campo com a venda de 
produtos agrícolas e também de artesanatos, como bordados, que se tornam uma 
renda extra para as famílias.
 1. De que maneira o trabalho das mulheres do 
campo está presente em seu dia a dia?
 2. Em sua opinião, qual a importância do 
trabalho das mulheres no campo?
Mulher colhendo alface 
em propriedade rural de 
Santa Maria, Rio Grande 
do Sul, em 2014.
Artesã da cooperativa Gente de Fibra 
finalizando peça de decoração feita 
com fibra de bananeira no município de 
Maria da Fé, Minas Gerais, em 2017.
JO
ÃO
 P
R
U
D
EN
TE
/
PU
LS
AR
 IM
AG
EN
S
G
E
R
S
O
N
 G
E
R
LO
FF
/
P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
g19_4pmg_lt_u2_p042a053.indd 53 17/01/18 5:09 PM
g19_4pmg_mp_u02_p042a075.indd 52 1/18/18 11:38 AM
53
• Deixe os alunos confortáveis para 
falarem a respeito de suas realida-
des do contexto familiar. Caso haja 
alunos que vivem em ambientes li-
derados por mulheres, valorize essa 
situação e impeça a discriminação 
em sala de aula. Explique que há 
novos formatos familiares, arranjos 
que rompem com o tradicional pa-
drão marital, formado por homem e 
mulher, podendo ser apenas a mãe, 
apenas o pai, os avós, pessoas do 
mesmo gênero, entre outras. Valo-
rize essa realidade como forma de 
combater a intolerância e a discrimi-
nação por gênero.
Respostas
 1. Resposta pessoal. Espera-se que 
os alunos percebam que os ali-
mentos que consomem no dia a dia 
podem ser fruto do trabalho reali-
zado por mulheres.
 2. Resposta pessoal. Espera-se que 
os alunos reconheçam que o tra-
balho das mulheres é importante 
para agregar valor aos produtos e 
aumentar as rendas familiares.
nero para as mulheres rurais têm sido ado-
tadas pelos países. Na América Latina, por 
exemplo, a adoção de programas destinados 
a documentar as mulheres rurais tornou-se 
uma boa estratégia para que elas tenham 
acesso a políticas e direitos.
No Brasil, a FAO é parceira do Estado em 
um projeto destinado a levar cidadania para 
as mulheres do campo. Nos últimos anos, 
milhares delas conseguiram o registro civil 
por meio dessa iniciativa. Com documento 
em mãos, além de se afirmarem como cida-
dãs, também puderam ter melhor acesso a 
saúde, educação, assistência e segurança 
social, bem como o direito à propriedade de 
terras, crédito e outros insumos que lhes ga-
rantam mais renda e autonomia econômica.
[...]
BOJANIC, Alan. ONU BR. A importância das mulheres 
rurais no desenvolvimento sustentável do futuro. 7 dez. 
2017. Disponível em: <https://nacoesunidas.org/artigo-a-
importancia-das-mulheres-rurais-no-desenvolvimento-
sustentavel-do-futuro/>. Acesso em: 8 dez. 2017.
52
CIDADÃO 
DO MUNDO
A força da mulher no campo
O trabalho pesado nunca foi impedimento para que muitas mulheres 
exercessem papel fundamental no campo, desde o cuidado com lavouras, plantio, 
colheita, até compras e negociações com fornecedores. Todas essas funções são 
divididas entre homens e mulheres no campo.
Além disso, na maioria das vezes, tanto as mulheres que trabalham no campo 
quanto as que trabalham na cidade acumulam outras atividades que envolvem 
cuidar da rotina de suas famílias e de suas moradias.
Atualmente, também existem muitas famílias que, por diversos motivos, são 
lideradas por mulheres. No caso das famílias que vivem no campo, as mulheres que 
se tornam chefes de família também assumem a administração da produção agrícola.
Mulher trabalhando com 
ordenha de gado leiteiro 
no município de Tunápolis, 
Santa Catarina, em 2015.
Mulher dirigindo trator 
no municipio de Araci, 
Bahia, em 2015.
C
ES
AR
 D
IN
IZ
/P
U
LS
AR
 IM
AG
EN
S
SÉRGIO PEDREIRA/PULSAR IMAGENS
g19_4pmg_lt_u2_p042a053.indd 52 17/01/18 5:09 PM
53
Colaborando com a produção, as mulheres agregam valor aos produtos, 
aumentando a renda familiar. Em alguns municípios também existem cooperativas 
femininas, que impulsionam o trabalho das mulheres do campo com a venda de 
produtos agrícolas e também de artesanatos, como bordados, que se tornam uma 
renda extra para as famílias.
 1. De que maneira o trabalho das mulheres do 
campo está presente em seu dia a dia?
 2. Em sua opinião, qual a importância do 
trabalho das mulheres no campo?
Mulher colhendo alface 
em propriedade rural de 
Santa Maria, Rio Grande 
do Sul, em 2014.
Artesã da cooperativa Gente de Fibra 
finalizando peça de decoração feita 
com fibra de bananeira no município de 
Maria da Fé, Minas Gerais, em 2017.
JO
ÃO
 P
R
U
D
EN
TE
/
PU
LS
AR
 IM
AG
EN
S
G
E
R
S
O
N
 G
E
R
LO
FF
/
P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
g19_4pmg_lt_u2_p042a053.indd 53 17/01/18 5:09 PM
g19_4pmg_mp_u02_p042a075.indd 53 1/19/18 7:32 PM
54
• Peça aos alunos que citem o nome 
de diferentes profissões do espaço 
urbano. Organize, na lousa, uma lis-ta com as profissões citadas. Desse 
modo, tem-se a oportunidade de ve-
rificar o conhecimento prévio deles 
sobre o trabalho no espaço urbano. 
Lembre-se de mencionar as profis-
sões tradicionalmente ocupadas por 
homens que, atualmente, também 
vêm sendo ocupadas por mulheres.
• Auxilie-os a perceber que há estabe-
lecimentos que desenvolvem as duas 
atividades: o comércio e a prestação 
de serviços. Por exemplo, em lojas de 
informática são vendidos produtos 
eletrônicos e também há prestação 
de serviços, como a manutenção de 
computadores. Em lojas de material 
de construção também podem ser 
verificadas as duas modalidades de 
atividades econômicas, onde são 
ofertados trabalhos de hidráulica e de 
construção e há o comércio de pro-
dutos. 
Objetivos
• Identificar os diferentes tipos de 
atividades econômicas desenvol-
vidas no espaço urbano.
• Perceber a importância das ati-
vidades econômicas no espaço 
urbano.
• Conhecer algumas das ativida-
des econômicas desenvolvidas 
no espaço urbano do município 
em que vivem.
54
O trabalho no espaço urbano12
No espaço urbano, o trabalho das pessoas caracteriza-se, principalmente, 
pela realização de atividades como indústria, comércio e prestação de serviços. A 
atividade da indústria faz parte do setor secundário, e o comércio e a prestação de 
serviços fazem parte do setor terciário da economia.
A compra e a venda dos 
mais variados produtos 
são desenvolvidas pela 
atividade do comércio.
Na foto ao lado, 
comércio de roupas.
A produção de 
diferentes mercadorias 
é realizada pela 
atividade da indústria.
Na foto ao lado, linha de 
montagem de 
automóveis, em indústria.
A realização de diferentes 
tipos de serviços ocorre 
por meio da prestação 
de serviços.
Na foto, médica prestando 
serviço de atendimento à 
saúde.
IA
K
O
V
 F
IL
IM
O
N
O
V/
S
H
U
T
T
E
R
S
TO
C
K
M
U
P
H
/S
H
U
T
T
E
R
S
TO
C
K
M
B
 IM
A
G
E
S
/S
H
U
T
T
E
R
S
TO
C
K
g19_4pmg_lt_u2_p054a065.indd 54 17/01/18 5:19 PM
55
A importância das atividades do espaço urbano
As atividades realizadas no espaço urbano são de grande importância para o 
município. Veja algumas delas.
 •Produção dos mais variados 
tipos de mercadorias 
utilizadas no dia a dia, 
desde produtos alimentícios 
até veículos e máquinas 
industriais e agrícolas.
Na imagem observamos indústria de 
automóveis no município de 
Resende, Rio de Janeiro, em 2015.
 •Além da comercialização 
dos mais diferentes produtos, 
há atividades ligadas à 
prestação de diversos 
serviços à população. 
Na foto, funcionários da prefeitura 
realizando serviço de limpeza de 
ruas no município de Monteiro, 
Paraíba, em 2016.
 •Geração de emprego e 
renda para milhões de 
trabalhadores, tanto no setor 
industrial quanto no 
comércio e na prestação de 
serviços.
Na foto, funcionários e clientes de 
um supermercado no município de 
Altamira, Pará, em 2014.
R
O
D
O
LF
O
 B
U
H
R
E
R
/L
A
 IM
A
G
E
M
/F
O
TO
A
R
E
N
A
B
R
U
N
O
 R
O
C
H
A
/F
O
TO
A
R
E
N
A
E
R
N
E
S
TO
 R
E
G
H
R
A
N
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
g19_4pmg_lt_u2_p054a065.indd 55 17/01/18 5:19 PM
g19_4pmg_mp_u02_p042a075.indd 54 1/18/18 11:38 AM
55
Acompanhando a aprendizagem
• Durante a leitura dos textos da pági-
na, recorra às imagens e identifique 
se alguma delas representa alguma 
semelhança com lugares do muni-
cípio em que vivem. Verifique, por 
exemplo, se eles já presenciaram os 
serviços da prefeitura pelas ruas, a 
coleta de lixo, a manutenção de ga-
lerias pluviais e as redes de água e 
esgoto, entre outros. 
• Organize com os alunos uma lista 
dos mais importantes estabeleci-
mentos comerciais do município e 
também das mercadorias que são 
vendidas nas lojas, supermercados 
e comércio em geral.
• Para complementar o estudo desta 
página, sugira aos alunos que pro-
curem, em jornais e revistas, fotos 
de algumas atividades econômicas 
realizadas no espaço urbano. Peça 
que se organizem em grupos e ela-
borem um mural com as imagens 
encontradas. Oriente-os a produzir 
textos identificando o nome de cada 
atividade apresentada.
• Verifique se no município onde os 
alunos vivem são encontradas as ati-
vidades listadas na página, como: 
produção de veículos e máquinas in-
dustriais e agrícolas e comercialização 
de diversos produtos. Converse com 
eles se há necessidade de se deslocar 
para outro município em busca de al-
gum produto. 
Mais atividades
• Programe uma visita ao centro urbano do 
município. Para o desenvolvimento desse 
trabalho auxilie os alunos a analisarem as 
paisagens e a verificarem os estabeleci-
mentos por tipo de atividades: comercial, 
prestação de serviço e industrial. Sugerimos 
que selecione alguns lugares para a visita 
com o objetivo de que eles examinem os 
produtos feitos no campo e na cidade. Para 
aprofundar esse trabalho, peça que anotem 
três produtos que tenham origem no pró-
prio município e outros que são trazidos de 
outros lugares. Oriente-os a verificar se são 
produtos in natura ou alimentos beneficia-
dos. Discuta com eles como os transportes 
devem ser adaptados; diga, por exemplo, 
que os caminhões devem ser frigoríficos, 
para conservar os produtos frescos. Peça 
que também pesquisem os estabelecimen-
tos que oferecem a prestação de serviços. 
Faça-os investigar que tipo de serviço é ofe-
recido, quais são o público-alvo e os lugares 
onde os trabalhos são realizados. Depois, ao 
retornar para a sala de aula, reúna-os e peça 
que escrevam as suas impressões: do que 
gostaram, se a visita influenciou a visão que 
tinham a respeito do espaço urbano, etc. 
54
O trabalho no espaço urbano12
No espaço urbano, o trabalho das pessoas caracteriza-se, principalmente, 
pela realização de atividades como indústria, comércio e prestação de serviços. A 
atividade da indústria faz parte do setor secundário, e o comércio e a prestação de 
serviços fazem parte do setor terciário da economia.
A compra e a venda dos 
mais variados produtos 
são desenvolvidas pela 
atividade do comércio.
Na foto ao lado, 
comércio de roupas.
A produção de 
diferentes mercadorias 
é realizada pela 
atividade da indústria.
Na foto ao lado, linha de 
montagem de 
automóveis, em indústria.
A realização de diferentes 
tipos de serviços ocorre 
por meio da prestação 
de serviços.
Na foto, médica prestando 
serviço de atendimento à 
saúde.
IA
K
O
V
 F
IL
IM
O
N
O
V/
S
H
U
T
T
E
R
S
TO
C
K
M
U
P
H
/S
H
U
T
T
E
R
S
TO
C
K
M
B
 IM
A
G
E
S
/S
H
U
T
T
E
R
S
TO
C
K
g19_4pmg_lt_u2_p054a065.indd 54 17/01/18 5:19 PM
55
A importância das atividades do espaço urbano
As atividades realizadas no espaço urbano são de grande importância para o 
município. Veja algumas delas.
 •Produção dos mais variados 
tipos de mercadorias 
utilizadas no dia a dia, 
desde produtos alimentícios 
até veículos e máquinas 
industriais e agrícolas.
Na imagem observamos indústria de 
automóveis no município de 
Resende, Rio de Janeiro, em 2015.
 •Além da comercialização 
dos mais diferentes produtos, 
há atividades ligadas à 
prestação de diversos 
serviços à população. 
Na foto, funcionários da prefeitura 
realizando serviço de limpeza de 
ruas no município de Monteiro, 
Paraíba, em 2016.
 •Geração de emprego e 
renda para milhões de 
trabalhadores, tanto no setor 
industrial quanto no 
comércio e na prestação de 
serviços.
Na foto, funcionários e clientes de 
um supermercado no município de 
Altamira, Pará, em 2014.
R
O
D
O
LF
O
 B
U
H
R
E
R
/L
A
 IM
A
G
E
M
/F
O
TO
A
R
E
N
A
B
R
U
N
O
 R
O
C
H
A
/F
O
TO
A
R
E
N
A
E
R
N
E
S
TO
 R
E
G
H
R
A
N
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
g19_4pmg_lt_u2_p054a065.indd 55 17/01/18 5:19 PM
g19_4pmg_mp_u02_p042a075.indd 55 1/18/18 11:38 AM
56
Destaques da BNCC
• O conteúdo desta página busca de-
senvolver nos educandos a cons-
ciência das problemáticas que en-
volvem o mercado de trabalho na 
atualidade, o desemprego, as desi-
gualdades salariais, etc. Dessa for-
ma,é contemplado o Tema contem-
porâneo Trabalho.
Acompanhando a aprendizagem
• O conteúdo da página pode des-
pertar o interesse dos alunos para 
conversar sobre a questão do de-
semprego e de histórias de pessoas 
conhecidas que se encontram nes-
sa situação. Caso algum familiar ou 
responsável esteja desempregado, é 
importante explicar que essa situa-
ção ocorre em muitas famílias. Pro-
cure valorizar a pessoa desemprega-
da e dizer aos alunos que essa é uma 
situação temporária.
• Pergunte aos alunos quais são as 
maiores dificuldades que os desem-
pregados enfrentam. Diga quais ti-
pos de habilidades e conhecimentos 
são importantes para conquistar um 
trabalho e enfatize a importância dos 
estudos para a obtenção de empre-
gos com melhores remunerações.
Saberes integrados
• Auxilie os alunos na interpretação 
do gráfico da página. Um trabalho 
de tratamento das informações por 
meio de gráficos pode ser realiza-
do com a disciplina de Matemática. 
Uma sugestão é transformar o gráfi-
co de colunas da página em um grá-
fico de barras.
Amplie seus conhecimentos
• Acesse as publicações periódicas sobre o mercado de trabalho realizadas pelo IBGE, como a 
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad). Disponível em: <https://www.ibge.gov.br/
estatisticas-novoportal/sociais/trabalho/9173-pesquisa-nacional-por-amostra-de-domicilios-
continua-trimestral.html>. Acesso em: 10 dez. 2017.
57
ATIVIDADES
 1. Relacione as fotos dos profissionais mostrados a seguir ao tipo de atividade 
econômica em que eles trabalham.
 2. Escreva dois exemplos que estejam presentes em seu dia a dia para cada tipo 
de atividade econômica.
 •Comércio:
Resposta pessoal. Os alunos podem mencionar a compra de alimentos e a compra 
de itens para higiene pessoal, roupas ou calçados.
 •Prestação de serviços:
Resposta pessoal. Os alunos podem mencionar atendimento de saúde, escola, 
consertos em geral.
Dentista.
Loja de eletrodomésticos.
Fábrica de alimentos.
Cabeleireiro.
1 Comércio. 2 Indústria. 3 Prestação de serviços.
3
1
2
3
B
LO
O
M
B
E
R
G
/G
E
T
T
Y
 IM
A
G
E
S
VA
D
IM
 Z
A
K
H
A
R
IS
H
C
H
E
V/
S
H
U
T
T
E
R
S
TO
C
K
G
E
M
E
N
A
C
O
M
/S
H
U
T
T
E
R
S
TO
C
K
A
LO
IS
IO
 M
A
U
R
IC
IO
/F
O
TO
A
R
E
N
A
g19_4pmg_lt_u2_p054a065.indd 57 17/01/18 5:19 PM
g19_4pmg_mp_u02_p042a075.indd 56 1/18/18 11:38 AM
57
Saberes integrados
• O tema possibilita uma articulação 
com a disciplina de Matemática. 
Podem ser realizadas diversas ati-
vidades que: ampliem e exercitem o 
raciocínio lógico dos alunos; tragam 
problemas matemáticos e situações-
-problema sobre o preço e a quan-
tidade dos produtos; trabalhem a 
variação de preço ao longo de um 
período, a variação de preço entre 
os estabelecimentos, entre outras 
situações cotidianas na atividade 
comercial. Esse tipo de atividade 
relaciona-se à questão do consumo 
consciente. Uma sugestão é analisar 
ao longo de duas semanas a variação 
dos preços de mercados próximos, 
com base nas propagandas e nos fo-
lhetos. Analise com os alunos se as 
promoções e os valores das ofertas 
são realmente vantajosos ao con-
sumidor, como forma de identificar 
propagandas enganosas, e verifique 
com eles qual é a real necessidade de 
consumir aquele produto. 
Mais atividades
• Para tornar mais lúdico e dinâmico o 
aprendizado sobre trabalhos na ci-
dade, sugerimos a elaboração de um 
jogo da memória com imagens para os 
alunos relacionarem aos respectivos 
tipos de atividades econômicas. Peça 
aos próprios alunos, organizados em 
trios, que elaborem os cartões do jogo, 
compondo no mínimo três pares. 
57
ATIVIDADES
 1. Relacione as fotos dos profissionais mostrados a seguir ao tipo de atividade 
econômica em que eles trabalham.
 2. Escreva dois exemplos que estejam presentes em seu dia a dia para cada tipo 
de atividade econômica.
 •Comércio:
Resposta pessoal. Os alunos podem mencionar a compra de alimentos e a compra 
de itens para higiene pessoal, roupas ou calçados.
 •Prestação de serviços:
Resposta pessoal. Os alunos podem mencionar atendimento de saúde, escola, 
consertos em geral.
Dentista.
Loja de eletrodomésticos.
Fábrica de alimentos.
Cabeleireiro.
1 Comércio. 2 Indústria. 3 Prestação de serviços.
3
1
2
3
B
LO
O
M
B
E
R
G
/G
E
T
T
Y
 IM
A
G
E
S
VA
D
IM
 Z
A
K
H
A
R
IS
H
C
H
E
V/
S
H
U
T
T
E
R
S
TO
C
K
G
E
M
E
N
A
C
O
M
/S
H
U
T
T
E
R
S
TO
C
K
A
LO
IS
IO
 M
A
U
R
IC
IO
/F
O
TO
A
R
E
N
A
g19_4pmg_lt_u2_p054a065.indd 57 17/01/18 5:19 PM
g19_4pmg_mp_u02_p042a075.indd 57 1/18/18 11:38 AM
58
• O tema propõe um estudo sobre a 
importância das relações de interde-
pendência entre o espaço rural e o es-
paço urbano, por meio de uma análise 
das trocas comerciais e dos serviços 
prestados entre esses espaços.
• Concentre suas explicações na reto-
mada conceitual sobre matéria-prima, 
conteúdo do ano anterior. Peça aos 
alunos que citem exemplos de recur-
sos naturais usados como matérias-
-primas, como a madeira, os minerais 
ou os animais coletados com a finali-
dade de compor um novo produto. 
• Pergunte de que forma o ser humano 
consegue as matérias-primas mos-
tradas na imagem da página. Eles 
devem responder que é por meio do 
extrativismo, como a extração de mi-
nérios do subsolo, a agricultura e a 
pecuária, que são fundamentais para 
a produção de alimentos. 
• Verifique quais são as atividades que se 
destacam no espaço rural do seu muni-
cípio, que abastecem os mercados e o 
comércio em geral da área urbana. 
Objetivos
• Conhecer as relações entre o es-
paço rural e o espaço urbano.
• Compreender a importância das 
atividades econômicas desenvolvi-
das em cada um desses espaços.
• Identificar produtos e serviços que 
o campo fornece à cidade e produ-
tos e serviços que a cidade fornece 
ao campo.
Matérias-primas produzidas no campo
Alimentos produzidos no campo
58
A integração entre o espaço 
rural e o espaço urbano
13
As atividades econômicas desenvolvidas no espaço rural e no espaço urbano 
se complementam e geram uma interligação entre esses espaços. Isso significa 
que a cidade depende da produção do campo. Por sua vez, o campo depende da 
produção da cidade. Observe os exemplos a seguir.
A cidade depende da produção do campo
O campo fornece matéria-prima para as indústrias das cidades, como minério 
para as siderúrgicas, madeira para as serrarias, milho, trigo e soja para as 
indústrias alimentícias, gado para os frigoríficos, leite para os laticínios, etc.
O campo também fornece alimentos que são comercializados nas cidades 
para o consumo da população. Os supermercados, as mercearias e as quitandas, 
por exemplo, vendem frutas, ovos, verduras, legumes, arroz, feijão, entre vários 
outros produtos alimentícios produzidos no campo.
IL
U
S
T
R
A
Ç
Õ
E
S
: 
H
E
LO
ÍS
A
 P
IN
TA
R
E
LL
I
IL
U
S
T
R
A
Ç
Õ
E
S
: 
H
E
LO
ÍS
A
 P
IN
TA
R
E
LL
I
g19_4pmg_lt_u2_p054a065.indd 58 17/01/18 5:19 PM
Produtos industrializados
Serviços oferecidos nas cidades
59
O campo depende da produção da cidade
A cidade fornece ao campo os mais variados produtos industrializados, como 
roupas, calçados, tratores, arados, semeadeiras e ferramentas em geral, além de 
vacinas e medicamentos.
O desenvolvimento das atividades no espaço rural também depende de 
vários serviços existentes nas cidades. Entre esses serviços estão o dos bancos, 
que financiam, ou seja, emprestam dinheiro aos proprietários rurais; o dos 
institutos de pesquisas agrícolas, que fornecem orientações técnicas aos 
produtores por meio do trabalho de veterinários e agrônomos; além dos serviços 
de comunicação, etc.
 1. Converse com os colegas e anotem o nome de alguns produtos que 
vocês utilizam em seu dia a dia.
Que vêm diretamente do campo Que são fabricados na cidade
 
 
 
 
 
IL
U
S
T
R
A
Ç
Õ
E
S
: 
H
E
LO
ÍS
A
 P
IN
TA
R
E
LL
I
IL
U
S
T
R
A
Ç
Õ
E
S
: 
H
E
LO
ÍS
A
 P
IN
TA
R
E
LL
I
g19_4pmg_lt_u2_p054a065.indd59 7/10/18 8:42 AM
g19_4pmg_mp_u02_p042a075.indd 58 7/10/18 11:23 AM
59
• A interligação entre o espaço rural e o 
espaço urbano torna a produção do 
campo, em parte, dependente das 
necessidades da indústria. Dê outros 
exemplos da interdependência entre 
as atividades realizadas no campo e 
também na cidade, seja do municí-
pio onde os alunos vivem ou em ou-
tro município do estado. Você pode 
explicar, por exemplo, que a indústria 
fabricante de livros, cadernos e jor-
nais precisa da matéria-prima extraí-
da da polpa de árvores, a celulose. A 
extração e produção dessa matéria-
-prima atendem à necessidade da 
indústria de papel. Assim, extensas 
áreas do campo são ocupadas por 
determinadas espécies de árvores. 
• Em outros casos, alguns agriculto-
res cultivam frutas para abastecer a 
indústria de sucos do município; al-
guns proprietários criam gado leitei-
ro para fornecerem o leite como ma-
téria-prima aos laticínios da região.
• Enriqueça o trabalho proposto com 
exemplos locais ou da região. Isso 
contribui para a aprendizagem dos 
alunos ser mais efetiva e interessante.
• Pergunte aos alunos: Quais são as 
vantagens que um agricultor tem ao 
vender seus produtos nas feiras li-
vres das cidades?
R: Espera-se que os alunos identifi-
quem que, nas cidades, a venda é 
facilitada pelo fato de a população 
ser maior e estar mais concentra-
da, ao contrário do campo, onde 
as pessoas, geralmente, moram 
distantes umas das outras. Além 
disso, muitos habitantes do cam-
po plantam e criam animais para a 
própria subsistência.
• Com base na análise das práticas cotidianas, espera-se que o ensino dos alunos passe a ser mais 
significativo. Sendo assim, é importante salientar que:
[...] 
A escola tem a função de “trazer” o cotidiano para seu interior com o intuito de fazer uma 
reflexão sobre ele a partir de uma confrontação com o conhecimento científico. Nesse senti-
do, deve estar estreitamente ligada ao cotidiano. [...] 
A Geografia na escola deve estar, então, voltada para o estudo de conhecimentos cotidianos 
trazidos pelos alunos e para seu confronto com o saber sistematizado que estrutura o racio-
cínio geográfico. [...]
CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia, escola e construção de conhecimentos. São Paulo: Papirus, 1998. p. 129.
Resposta 
 1. Que vêm diretamente do campo: 
resposta pessoal. Os alunos po-
dem escrever o nome de alguns 
alimentos que consomem in natura, 
como ovos, frutas e legumes.
 Que são fabricados na cidade: 
resposta pessoal. Os alunos po-
dem mencionar roupas, sapatos 
ou materiais escolares que utilizam 
diariamente.
Matérias-primas produzidas no campo
Alimentos produzidos no campo
58
A integração entre o espaço 
rural e o espaço urbano
13
As atividades econômicas desenvolvidas no espaço rural e no espaço urbano 
se complementam e geram uma interligação entre esses espaços. Isso significa 
que a cidade depende da produção do campo. Por sua vez, o campo depende da 
produção da cidade. Observe os exemplos a seguir.
A cidade depende da produção do campo
O campo fornece matéria-prima para as indústrias das cidades, como minério 
para as siderúrgicas, madeira para as serrarias, milho, trigo e soja para as 
indústrias alimentícias, gado para os frigoríficos, leite para os laticínios, etc.
O campo também fornece alimentos que são comercializados nas cidades 
para o consumo da população. Os supermercados, as mercearias e as quitandas, 
por exemplo, vendem frutas, ovos, verduras, legumes, arroz, feijão, entre vários 
outros produtos alimentícios produzidos no campo.
IL
U
S
T
R
A
Ç
Õ
E
S
: 
H
E
LO
ÍS
A
 P
IN
TA
R
E
LL
I
IL
U
S
T
R
A
Ç
Õ
E
S
: 
H
E
LO
ÍS
A
 P
IN
TA
R
E
LL
I
g19_4pmg_lt_u2_p054a065.indd 58 17/01/18 5:19 PM
Produtos industrializados
Serviços oferecidos nas cidades
59
O campo depende da produção da cidade
A cidade fornece ao campo os mais variados produtos industrializados, como 
roupas, calçados, tratores, arados, semeadeiras e ferramentas em geral, além de 
vacinas e medicamentos.
O desenvolvimento das atividades no espaço rural também depende de 
vários serviços existentes nas cidades. Entre esses serviços estão o dos bancos, 
que financiam, ou seja, emprestam dinheiro aos proprietários rurais; o dos 
institutos de pesquisas agrícolas, que fornecem orientações técnicas aos 
produtores por meio do trabalho de veterinários e agrônomos; além dos serviços 
de comunicação, etc.
 1. Converse com os colegas e anotem o nome de alguns produtos que 
vocês utilizam em seu dia a dia.
Que vêm diretamente do campo Que são fabricados na cidade
 
 
 
 
 
IL
U
S
T
R
A
Ç
Õ
E
S
: 
H
E
LO
ÍS
A
 P
IN
TA
R
E
LL
I
IL
U
S
T
R
A
Ç
Õ
E
S
: 
H
E
LO
ÍS
A
 P
IN
TA
R
E
LL
I
g19_4pmg_lt_u2_p054a065.indd 59 7/10/18 8:42 AM
g19_4pmg_mp_u02_p042a075.indd 59 7/10/18 8:47 AM
60
• Explique que as agroindústrias se 
encontram tanto nas grandes quanto 
nas médias e pequenas proprieda-
des rurais do Brasil. O que as diferen-
ciam são a capacidade de produção, 
a tecnologia empregada e os tipos de 
produtos fabricados. 
• Pesquise com os alunos se no mu-
nicípio onde se localiza a escola há 
agroindústrias e quais são os tipos 
de produtos fabricados e o destino 
dessa produção (se vai para outros 
estados do Brasil ou para outros pa-
íses). Verifiquem também se elas es-
tão localizadas em grandes ou para 
pequenas propriedades rurais, se 
estão em propriedades onde é prati-
cada a agricultura familiar e, depois, 
relacione essa pesquisa ao conteú-
do do tema anterior.
• Leia o texto a seguir, que trata do papel das agroindústrias na transformação da economia.
[...] o surgimento das agroindústrias rurais em várias regiões do país pode ser situado como 
parte dos processos mais amplos de reconfiguração dos sistemas agroalimentares. Estas 
transformações estão ligadas a aspectos como a revalorização dos produtos locais e especia-
lidades, à crescente importância social e econômica das atividades rurais não agrícolas, à cri-
se dos processos de modernização da agricultura, consumidores mais exigentes em termos 
alimentares, à volta dos habitantes urbanos ao espaço rural, entre outros fatores. [...]
[...] propiciam a produção de alimentos fabricados artesanalmente, com outros padrões de 
• Faça, na lousa, uma lista dos alimen-
tos industrializados mais consumidos 
pelos alunos. Depois, alerte sobre os 
impactos negativos que uma dieta 
baseada nesses tipos de alimentos, 
industrializados e processados, tem 
sobre nossa saúde e qualidade de 
vida. Aponte que o consumo em ex-
cesso desses produtos pode causar 
problemas de saúde por conterem 
muito açúcar e gordura e poucos nu-
trientes. Uma sugestão é propor aos 
alunos que façam uma atividade com 
cartazes em que deverão separar ali-
mentos industrializados e os in natura.
Mais atividades
• Para complementar, promova um 
trabalho de análise das embalagens 
dos alimentos com a disciplina de 
Ciências, para verificar a quantidade 
de sódio, gorduras, carboidratos e 
açúcares. Isso pode contribuir para 
que os alunos sejam consumidores 
conscientes e tenham autonomia na 
escolha de seus alimentos.
Saberes integrados
Valorize, dando preferência 
aos produtos do campo e 
da cidade de seu município.
60
Agroindústria
As agroindústrias são indústrias que processam produtos de origem 
agrícola ou pecuária. Geralmente, são instaladas no espaço rural, para que 
fiquem mais próximas das matérias-primas que utilizam. As agroindústrias 
processam diversos produtos, a exemplo das usinas de açúcar e álcool, 
laticínios e frigoríficos, fábricas de suco concentrado e de vinho, entre outras.
As agroindústrias podem transformar ou beneficiar a matéria-prima que pode 
ser vendida para o consumo direto, como sucos e carnes; ou matéria-prima 
para outras indústrias, como processamento de grãos para a produção de 
ração animal.
Veja alguns exemplos de agroindústrias nas fotos a seguir.
 •No município onde você mora existem 
agroindústrias? O que elasproduzem?
Produção de suco de maçã, 
em São Joaquim, Santa 
Catarina, em 2017.
Engarrafamento de óleo vegetal, 
no município de Campo 
Mourão, Paraná, em 2015.
Resposta pessoal. Caso não existam agroindústrias 
no município onde moram, peça aos alunos que 
comentem sobre as existentes em municípios próximos.
E
R
N
E
S
TO
 R
E
G
H
R
A
N
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
FA
B
IO
 C
O
LO
M
B
IN
I
g19_4pmg_lt_u2_p054a065.indd 60 17/01/18 5:19 PM
61
Atividades das cidades e do campo
As atividades da indústria, do comércio e da prestação de serviços são 
realizadas principalmente no espaço urbano. No entanto, elas também podem ser 
realizadas no espaço rural. Veja algumas situações em que isso acontece.
Atividade de produção de 
queijo, realizada no espaço 
rural do município de São 
José do Cerrito, Santa 
Catarina, em 2016.
Prestação de serviços de 
uma veterinária em uma 
propriedade rural no 
município de Palmares do 
Sul, Rio Grande do Sul, 
em 2016.
 2. Com os colegas, pensem em 
atividades características do 
espaço urbano que também são 
realizadas no espaço rural do 
município onde vivem.
Resposta pessoal. Os alunos podem 
citar pequenas fábricas de queijos e 
doces, comércio de produtos como 
ovos, leite, verduras ou produtos 
artesanais, etc. 
R
U
B
E
N
S
 C
H
A
V
E
S
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
LU
C
IA
N
A
 W
H
IT
A
K
E
R
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
g19_4pmg_lt_u2_p054a065.indd 61 17/01/18 5:19 PM
g19_4pmg_mp_u02_p042a075.indd 60 1/18/18 11:38 AM
61
• As atividades urbanas (típicas das 
cidades) se expandem e, no mundo 
atual e globalizado, reconhecemos 
uma forte presença de urbanidade 
no campo. Para isso, é fundamental 
observar as relações e dinâmicas 
socioespaciais para identificar essas 
atividades no campo. É importante 
que os alunos percebam que essas 
atividades são articuladas por uma 
vasta rede de transportes e comuni-
cação. 
• Aponte que a primeira imagem se 
refere a uma agroindústria. A outra 
imagem de prestação de serviços 
representada pela veterinária, em-
bora caracterize o espaço urbano, 
também é realizada no espaço do 
campo.
qualidade e uma revalorização das especialidades locais e étnicas. Estas iniciativas também 
funcionam com base nos conhecimentos históricos dos próprios agricultores, no que se re-
fere à produção, elaboração de alimentos e processamento, geralmente surgindo em regiões 
de agricultura familiar já existente há algum tempo (OLIVEIRA et al., 1999; 2002).
[...]
Governo Federal. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O Perfil da Agroindústria Rural no Brasil: uma análise com 
base nos dados do Censo Agropecuário 2006. Disponível em: <http://www.ipea.gov.br/agencia/images/stories/PDFs/
relatoriopesquisa/130319_relatorio_perfil_agroindustria.pdf>. Acesso em: 10 dez. 2017.
Valorize, dando preferência 
aos produtos do campo e 
da cidade de seu município.
60
Agroindústria
As agroindústrias são indústrias que processam produtos de origem 
agrícola ou pecuária. Geralmente, são instaladas no espaço rural, para que 
fiquem mais próximas das matérias-primas que utilizam. As agroindústrias 
processam diversos produtos, a exemplo das usinas de açúcar e álcool, 
laticínios e frigoríficos, fábricas de suco concentrado e de vinho, entre outras.
As agroindústrias podem transformar ou beneficiar a matéria-prima que pode 
ser vendida para o consumo direto, como sucos e carnes; ou matéria-prima 
para outras indústrias, como processamento de grãos para a produção de 
ração animal.
Veja alguns exemplos de agroindústrias nas fotos a seguir.
 •No município onde você mora existem 
agroindústrias? O que elas produzem?
Produção de suco de maçã, 
em São Joaquim, Santa 
Catarina, em 2017.
Engarrafamento de óleo vegetal, 
no município de Campo 
Mourão, Paraná, em 2015.
Resposta pessoal. Caso não existam agroindústrias 
no município onde moram, peça aos alunos que 
comentem sobre as existentes em municípios próximos.
E
R
N
E
S
TO
 R
E
G
H
R
A
N
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
FA
B
IO
 C
O
LO
M
B
IN
I
g19_4pmg_lt_u2_p054a065.indd 60 17/01/18 5:19 PM
61
Atividades das cidades e do campo
As atividades da indústria, do comércio e da prestação de serviços são 
realizadas principalmente no espaço urbano. No entanto, elas também podem ser 
realizadas no espaço rural. Veja algumas situações em que isso acontece.
Atividade de produção de 
queijo, realizada no espaço 
rural do município de São 
José do Cerrito, Santa 
Catarina, em 2016.
Prestação de serviços de 
uma veterinária em uma 
propriedade rural no 
município de Palmares do 
Sul, Rio Grande do Sul, 
em 2016.
 2. Com os colegas, pensem em 
atividades características do 
espaço urbano que também são 
realizadas no espaço rural do 
município onde vivem.
Resposta pessoal. Os alunos podem 
citar pequenas fábricas de queijos e 
doces, comércio de produtos como 
ovos, leite, verduras ou produtos 
artesanais, etc. 
R
U
B
E
N
S
 C
H
A
V
E
S
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
LU
C
IA
N
A
 W
H
IT
A
K
E
R
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
g19_4pmg_lt_u2_p054a065.indd 61 17/01/18 5:19 PM
g19_4pmg_mp_u02_p042a075.indd 61 1/18/18 11:38 AM
62
Destaques da BNCC
• O conteúdo desenvolvido nas ativi-
dades resgata o conhecimento ad-
quirido sobre as diferenças entre as 
atividades do campo e da cidade e 
sobre como se dá a dinâmica de flu-
xos entre os espaços, contemplando 
a habilidade EF04GE04 da BNCC, já 
citada anteriormente.
Acompanhando a aprendizagem
• A atividade da página deve ser reali-
zada com base nos conhecimentos 
dos alunos e na leitura da paisagem. 
Retome com eles quais são as ati-
vidades que caracterizam cada um 
desses espaços. 
• As setas indicam as relações e a di-
nâmica entre elas. 
62
ATIVIDADES
 1. Observe o esquema a seguir.
 •De acordo com a imagem, marque um X apenas nas frases que apresentam 
informações verdadeiras.
 As setas da imagem representam a troca de produtos e serviços entre os 
espaços urbano e rural.
 O campo fornece à cidade produtos como calçados, roupas, tratores e 
outros equipamentos.
 O campo fornece à cidade matérias-primas como couro, madeira, grãos, 
entre outras.
 A cidade fornece ao campo vacinas, serviços médicos e de comunicação, etc.
Área rural do município de 
Ibiúna, São Paulo, em 2017.
Área urbana do município de 
Contagem, Minas Gerais, em 2015.
medicamentos
roupas
serviço de 
comunicação
máquinas 
agrícolas
serviços 
médicos
frutas
couro
ovos
grãos
leite
madeira
X
X
X
C
E
S
A
R
 D
IN
IZ
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
D
E
LF
IM
 M
A
R
T
IN
S
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
g19_4pmg_lt_u2_p054a065.indd 62 17/01/18 5:19 PM
63
 2. Reescreva a frase incorreta da questão 1, tornando-a correta.
Resposta pessoal. Os alunos podem responder que o campo recebe da cidade 
vacinas e assistência médica, serviços bancários, de comunicação, etc.
 
 3. Complete as palavras e encontre o nome de alguns produtos que a cidade 
fornece para o campo.
Camiseta.
Carro.
A to óv l.
 4. Desenhe e escreva o nome de um produto que o campo fornece para a cidade 
e de um produto que a cidade fornece ao campo.
uR u a. o p m e
Resposta pessoal. Auxilie os alunos na 
execução da atividade com base nos 
exemplos das páginas 58 e 59.
R
U
N
R
U
N
2/
S
H
U
T
T
E
R
S
TO
C
K
S
U
P
E
R
 T
R
O
O
P
E
R
/
S
H
U
T
T
E
R
S
TO
C
K
g19_4pmg_lt_u2_p054a065.indd 63 17/01/18 5:20 PM
g19_4pmg_mp_u02_p042a075.indd 62 1/18/18 11:38 AM
63
• A atividade auxilia no desenvolvi-
mento da alfabetização. É importan-
te observar que as imagens estão 
contextualizadas com o conteúdo do 
tema proposto. 
• Faça as seguintes perguntas sobre a 
atividade 3:
A. Por que esses produtos são forne-
cidos pela cidade e não pelo cam-
po?
R: Porque nas cidades, geralmen-
te, localizam-se as indústrias 
onde são produzidos os auto-
móveis e as roupas.
B. As imagens representam o setor 
de serviços ou representam o se-
tor de produtos industriais?R: A camiseta e o carro fazem parte 
do setor industrial.
62
ATIVIDADES
 1. Observe o esquema a seguir.
 •De acordo com a imagem, marque um X apenas nas frases que apresentam 
informações verdadeiras.
 As setas da imagem representam a troca de produtos e serviços entre os 
espaços urbano e rural.
 O campo fornece à cidade produtos como calçados, roupas, tratores e 
outros equipamentos.
 O campo fornece à cidade matérias-primas como couro, madeira, grãos, 
entre outras.
 A cidade fornece ao campo vacinas, serviços médicos e de comunicação, etc.
Área rural do município de 
Ibiúna, São Paulo, em 2017.
Área urbana do município de 
Contagem, Minas Gerais, em 2015.
medicamentos
roupas
serviço de 
comunicação
máquinas 
agrícolas
serviços 
médicos
frutas
couro
ovos
grãos
leite
madeira
X
X
X
C
E
S
A
R
 D
IN
IZ
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
D
E
LF
IM
 M
A
R
T
IN
S
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
g19_4pmg_lt_u2_p054a065.indd 62 17/01/18 5:19 PM
63
 2. Reescreva a frase incorreta da questão 1, tornando-a correta.
Resposta pessoal. Os alunos podem responder que o campo recebe da cidade 
vacinas e assistência médica, serviços bancários, de comunicação, etc.
 
 3. Complete as palavras e encontre o nome de alguns produtos que a cidade 
fornece para o campo.
Camiseta.
Carro.
A to óv l.
 4. Desenhe e escreva o nome de um produto que o campo fornece para a cidade 
e de um produto que a cidade fornece ao campo.
uR u a. o p m e
Resposta pessoal. Auxilie os alunos na 
execução da atividade com base nos 
exemplos das páginas 58 e 59.
R
U
N
R
U
N
2/
S
H
U
T
T
E
R
S
TO
C
K
S
U
P
E
R
 T
R
O
O
P
E
R
/
S
H
U
T
T
E
R
S
TO
C
K
g19_4pmg_lt_u2_p054a065.indd 63 17/01/18 5:20 PM
g19_4pmg_mp_u02_p042a075.indd 63 1/18/18 11:38 AM
64
Destaques da BNCC
• Ao demonstrar o processo de pro-
dução industrial, com base na trans-
formação e no processamento da 
matéria-prima, espera-se atender à 
habilidade EF04GE08 da BNCC. 
• EF04GE08: Descrever e discutir o 
processo de produção (transfor-
mação de matérias-primas), cir-
culação e consumo de diferentes 
produtos.
Objetivos
• Compreender que muitas matérias-
-primas do campo passam por di-
versas etapas até chegar aos con-
sumidores. 
• Conscientizar-se a respeito do ex-
cesso de consumo e suas conse-
quências para o meio ambiente. 
• Incentivar as compras conscientes. 
Acompanhando a aprendizagem
• Leia e explique cada imagem presente 
nas duas páginas. Tire as dúvidas que 
surgirem de interpretação e de voca-
bulário. O esquema de processo de 
produção representado pelas imagens 
desenvolve o raciocínio sequencial.
• Relembre os alunos sobre o significa-
do de produtos beneficiados, ou seja, 
produtos que podem ter sido lavados, 
descascados, cortados ou embalados.
• Enfatize a importância de cada eta-
pa até chegar ao consumidor final. 
Explique que a interrupção de uma 
delas poderia afetar as demais. Por 
exemplo, se falta energia na indústria 
ou a lavoura é atingida por intensas 
chuvas, a produção pode ficar com-
prometida. 
• Peça aos alunos que digam o nome 
de outras matérias-primas que o 
campo fornece às indústrias. Pergun-
te a eles o nome de outros alimentos 
que o campo fornece às cidades. Os 
produtos citados podem ser listados 
na lousa. Enriqueça o estudo com 
exemplos locais ou regionais, como:
 .A indústria de alimentos necessita de 
matéria-prima produzida no campo 
(indústria de farinha de mandioca; 
usina de açúcar e álcool, etc.).
 .Os habitantes do campo necessitam 
de materiais escolares, como livros, 
cadernos, lápis e borracha, geral-
mente produzidos nas fábricas loca-
lizadas no espaço urbano. Convide 
os alunos a darem outros exemplos.
64
Antes de chegar até os consumidores, os produtos 
passam por diversas etapas. Vamos compreender melhor 
como isso ocorre. Leia os textos seguindo a numeração.
Da matéria-prima 
ao consumidor
14
Geralmente, as 
matérias-primas são 
produzidas ou 
extraídas da natureza 
no espaço rural. Veja 
o caso do trigo sendo 
colhido no campo.
Depois de colhidas ou extraídas, 
as matérias-primas são transportadas 
do campo até as indústrias.
Muitas vezes, essas matérias-primas 
são transformadas em produtos que 
serão utilizados em outras indústrias. 
O trigo, por exemplo, é usado para 
fabricar a farinha, que, por sua vez, é 
utilizada na produção de massas, 
bolos, pães, etc.
21
B
B
E
R
N
A
R
D
/S
H
U
T
T
E
R
S
TO
C
K
g19_4pmg_lt_u2_p054a065.indd 64 17/01/18 5:20 PM
65
Depois de comprados, 
os produtos são 
consumidos pelas 
pessoas. 
• Converse com os colegas sobre a origem de alguns produtos que vocês 
costumam consumir diariamente.
Os produtos beneficiados ou fabricados 
são transportados novamente até os 
estabelecimentos comerciais para serem 
vendidos aos consumidores em geral.
3
4
Resposta pessoal. Incentive os alunos a 
refletirem sobre a origem de alguns alimentos e de outros produtos que utilizam 
diariamente, como os de higiene pessoal.
K
A
R
IM
E
 X
A
V
IE
R
/F
O
LH
A
P
R
E
S
S
IG
O
R
 K
A
R
D
A
S
O
V/
S
H
U
T
T
E
R
S
TO
C
K
M
B
 IM
A
G
E
S
/S
H
U
T
T
E
R
S
TO
C
K
g19_4pmg_lt_u2_p054a065.indd 65 17/01/18 5:20 PM
g19_4pmg_mp_u02_p042a075.indd 64 1/18/18 11:38 AM
65
• Complemente as explicações da pági-
na informando que todo município tem 
regras próprias sobre a circulação dos 
transportes de grande porte. Os cami-
nhões, por exemplo, às vezes podem 
encontrar restrições para não transitar 
em algumas vias e, geralmente, há ho-
rários para sua circulação. 
• Amplie o tema da página explicando 
que muitos recursos da natureza são 
finitos, ou seja, esgotáveis ou demo-
ram muito tempo para se recompor. 
Como o consumo é mais veloz do 
que o tempo de recomposição, uma 
das alternativas, como no caso da 
extração de madeira, é o reflores-
tamento para recompor áreas onde 
houve a derrubada de vegetação. As 
árvores do reflorestamento também 
são usadas para fins econômicos. 
Dessa forma, incentive os alunos a 
procurar saber a origem do produto 
que estão consumindo, se foi usada 
madeira de reflorestamento. Expli-
que que é importante observar se 
os materiais acompanham um selo 
de qualidade, comprovando que o 
processo de fabricação do produto 
atendeu às normas ambientais.
Mais atividades
• Organize os alunos em duplas ou trios. Peça 
que escolham um produto de que gostem 
e que seja consumido com fre quência. Se 
for mais conveniente, escolha uma catego-
ria de produto (por exemplo, alimentos ou 
material escolar), evitando os objetos mais 
complexos, como os eletroeletrônicos. Em 
uma folha de papel sulfite, os alunos de-
verão elaborar um esquema de todas as 
etapas de produção daquele produto. Por 
exemplo: para fazer a geleia de morango, 
é preciso cultivar os morangos (atividade 
agrícola), transportá-los até as indústrias 
onde são processados (nesse caso podem 
ser adicionadas vitaminas, açúcares, con-
servantes) e depois embalados. Depois de 
prontas, as geleias seguem para os esta-
belecimentos comerciais (é importante ci-
tar onde são comercializadas: mercados, 
padarias, etc.) e, por fim, são compradas 
pelos consumidores. Se possível, oriente 
os alunos a pesquisarem na internet como 
esses produtos são feitos.
• Aproveite para mostrar que há continuida-
de desse processo de produção, que é o 
descarte dos resíduos, como as embala-
gens. É importante eles perceberem que 
esses produtos geram resíduos que po-
dem poluir o meio ambiente. 
64
Antes de chegar até os consumidores, os produtos 
passam por diversas etapas. Vamos compreender melhor 
como isso ocorre. Leia os textos seguindo a numeração.
Da matéria-prima 
ao consumidor
14
Geralmente, as 
matérias-primas são 
produzidas ou 
extraídas da natureza 
no espaço rural. Veja 
o caso do trigo sendo 
colhido no campo.
Depois de colhidas ou extraídas, 
as matérias-primas são transportadas 
do campo até as indústrias.
Muitas vezes, essas matérias-primas 
são transformadasem produtos que 
serão utilizados em outras indústrias. 
O trigo, por exemplo, é usado para 
fabricar a farinha, que, por sua vez, é 
utilizada na produção de massas, 
bolos, pães, etc.
21
B
B
E
R
N
A
R
D
/S
H
U
T
T
E
R
S
TO
C
K
g19_4pmg_lt_u2_p054a065.indd 64 17/01/18 5:20 PM
65
Depois de comprados, 
os produtos são 
consumidos pelas 
pessoas. 
• Converse com os colegas sobre a origem de alguns produtos que vocês 
costumam consumir diariamente.
Os produtos beneficiados ou fabricados 
são transportados novamente até os 
estabelecimentos comerciais para serem 
vendidos aos consumidores em geral.
3
4
Resposta pessoal. Incentive os alunos a 
refletirem sobre a origem de alguns alimentos e de outros produtos que utilizam 
diariamente, como os de higiene pessoal.
K
A
R
IM
E
 X
A
V
IE
R
/F
O
LH
A
P
R
E
S
S
IG
O
R
 K
A
R
D
A
S
O
V/
S
H
U
T
T
E
R
S
TO
C
K
M
B
 IM
A
G
E
S
/S
H
U
T
T
E
R
S
TO
C
K
g19_4pmg_lt_u2_p054a065.indd 65 17/01/18 5:20 PM
g19_4pmg_mp_u02_p042a075.indd 65 1/18/18 11:38 AM
66
• Pretende-se demonstrar o impacto 
ambiental em diversas escalas (para 
além da local, mas planetária) do 
modelo de consumo adotado pela 
sociedade capitalista. Explique aos 
alunos que diversos produtos têm 
uma vida útil muito curta para serem 
descartados e haver a necessidade 
de reposição. Por exemplo, muitos 
eletroeletrônicos e eletrodomésticos 
passaram a ser feitos com materiais 
menos resistentes, o que pode ter 
barateado o custo, no entanto, eles 
são menos duráveis. Isso acaba im-
pulsionando a produção industrial e a 
extração de novas matérias-primas.
• Competência geral 7: Argumen-
tar com base em fatos, dados e 
informações confiáveis, para for-
mular, negociar e defender ideias, 
pontos de vista e decisões co-
muns que respeitem e promovam 
os direitos humanos e a consci-
ência socioambiental em âmbito 
local, regional e global, com po-
sicionamento ético em relação ao 
cuidado de si mesmo, dos outros 
e do planeta.
• Competência geral 10: Agir pes-
soal e coletivamente com auto-
nomia, responsabilidade, flexibili-
dade, resiliência e determinação, 
tomando decisões, com base nos 
conhecimentos construídos na 
escola, segundo princípios éticos 
democráticos, inclusivos, susten-
táveis e solidários.
Mais atividades
• Sugere-se a seguir uma atividade complementar sobre o estudo do tema e que pode ser realizada 
em conjunto com a disciplina de Língua Portuguesa. 
Objetivos
 1. Entender o poder da publicidade ao pro-
mover um consumo não sustentável.
 2. Conscientizar os alunos das mensagens 
ocultas na publicidade com objetivo de 
criar um estilo de vida específico, de for-
ma a aumentar o consumo. 
 3. Entender que um consumo sem limites 
exerce demasiada pressão sobre os re-
cursos naturais e provoca danos ao meio 
ambiente.
Destaques da BNCC
• A seção promove um diálogo com 
o objetivo de despertar os alunos 
para a consciência socioambiental 
em suas atitudes cotidianas. É im-
portante que eles possam refletir 
com ética e responsabilidade sobre 
o consumismo, atendendo ao tema 
contemporâneo Educação para o 
consumo e às Competências gerais 
7 e 10 da BNCC. 
66
CIDADÃO 
DO MUNDO
No tempo em que a televisão 
mandava no Carlinhos..., de 
Ruth Rocha. Ilustrações de 
Mariana Massarani. São 
Paulo: Salamandra, 2011.
Repensando o consumo
A produção industrial depende do uso de matérias-primas que são 
produzidas no campo ou extraídas da natureza. Portanto, quanto maior for a 
produção das indústrias, maior será a necessidade do uso de matérias-primas.
Sendo assim, consumir mais também significa explorar cada vez mais a 
natureza e seus recursos, em busca de matérias-primas. Por isso, é importante 
não comprarmos por impulso ou apenas para aproveitar promoções.
A autora Ruth Rocha, em seu livro No tempo em que a televisão mandava no 
Carlinhos..., conta uma história muito interessante sobre como as propagandas e 
as promoções podem influenciar as pessoas a consumirem sem pensar em suas 
necessidades ou nas consequências de seu consumo.
Nessa história, Carlinhos é um menino que consome quase tudo que vê nas 
propagandas da televisão, até o 
momento em que isso começa a 
prejudicar a saúde dele.
Com a ajuda dos pais, 
Carlinhos para de agir por impulso, 
passa a consumir apenas produtos 
que fazem bem à sua saúde e volta 
a se divertir com os amigos do 
bairro onde mora.
R
E
P
R
O
D
U
Ç
Ã
O
g19_4pmg_lt_u2_p066a075.indd 66 17/01/18 5:29 PM
67
O aumento da produção industrial, muitas vezes, é impulsionado pelas 
promoções lançadas pelo comércio, que incentivam as pessoas a consumirem 
produtos em liquidação. 
As pessoas podem comprar esses produtos apenas por estarem com preços 
mais baixos, sem pensar se precisam realmente deles, ou seja, sem praticar o que 
chamamos de consumo consciente, que acontece quando refletimos sobre nossas 
necessidades antes de comprarmos um produto.
 •Em sua opinião, por que 
precisamos repensar nosso 
consumo?
Como você e sua família fazem 
para reduzir o consumo?
G
U
S
TA
V
O
 R
A
M
O
S
g19_4pmg_lt_u2_p066a075.indd 67 17/01/18 5:29 PM
g19_4pmg_mp_u02_p042a075.indd 66 1/18/18 11:38 AM
67
• Explique que a televisão é um meio 
de comunicação e a cada ano há 
novos lançamentos de marcas e 
qualidades diferentes. Pergunte aos 
alunos quais são as vantagens disso 
para o consumidor e quais os prejuí-
zos ambientais.
• Se julgar conveniente, discuta a res-
peito dos comerciais da televisão, 
por exemplo, qual é o horário em que 
são veiculados para atingir deter-
minado público-alvo. Pergunte aos 
alunos se navegam na internet e se 
a publicidade dos sites os induz ao 
consumo. Alerte para repensarem o 
impulso e a necessidade. 
• Peça aos alunos que investiguem 
a questão no seu convívio social, 
perguntando aos pais e respon-
sáveis se há alguma preocupação 
em reduzir o consumo de produ-
tos. Em caso negativo, incentive-
-os a levar esse tema para casa e 
falar sobre esse assunto com as 
pessoas próximas. 
Ideias para compartilhar
Passo a passo
 1. Explicar o que é publicidade e qual o 
seu papel. 
 2. Explicar o poder da publicidade e suas 
consequências.
 3. Mostrar exemplos de publicidade em 
forma de vídeos, revistas e jornais. 
 4. Pedir que os alunos recortem anúncios 
de revistas e jornais e classifiquem de 
acordo com o público: mulheres, ho-
mens, unissex, crianças e jovens. 
 5. Pedir que os alunos discutam em gru-
po quais as características de cada 
um e como pretendem convencer o 
consumidor. 
[...] 
Para pensar e conversar
 1. Você acha que os anúncios publicitá-
rios trazem informações importantes 
sobre os produtos?
 2. Você sente que se deixa influenciar pela 
publicidade no momento de comprar? 
 3. Você lembra de algum anúncio que 
chamou a sua atenção? Por quê? 
 4. Você já comprou alguma coisa só por 
causa do anúncio?
[...]
UFRJ. Labdis. Consumo. Disponível em: <http://lidis.ufrj.
br/material_didatico/professor/consumo_professor_
v1.2.pdf>. Acesso em: 11 dez. 2017.
Resposta
Resposta pessoal. Espera-se que os 
alunos reconheçam que ao consumi-
rem produtos industrializados em ex-
cesso também estão colaborando 
com a exploração dos recursos natu-
rais e com o avanço de áreas agríco-
las sobre áreas de vegetação natural.
66
CIDADÃO 
DO MUNDO
No tempo em que a televisão 
mandava no Carlinhos..., de 
Ruth Rocha. Ilustrações de 
Mariana Massarani. São 
Paulo: Salamandra, 2011.
Repensando o consumo
A produção industrial depende do uso de matérias-primas que são 
produzidas no campo ou extraídas da natureza. Portanto, quanto maior for a 
produção das indústrias, maior será a necessidade do uso de matérias-primas.
Sendo assim, consumir mais também significa explorar cada vez mais a 
natureza e seus recursos, em busca de matérias-primas. Por isso, é importante 
não comprarmos por impulso ou apenas para aproveitar promoções.
A autora Ruth Rocha, em seu livro No tempo em que a televisão mandava no 
Carlinhos...,conta uma história muito interessante sobre como as propagandas e 
as promoções podem influenciar as pessoas a consumirem sem pensar em suas 
necessidades ou nas consequências de seu consumo.
Nessa história, Carlinhos é um menino que consome quase tudo que vê nas 
propagandas da televisão, até o 
momento em que isso começa a 
prejudicar a saúde dele.
Com a ajuda dos pais, 
Carlinhos para de agir por impulso, 
passa a consumir apenas produtos 
que fazem bem à sua saúde e volta 
a se divertir com os amigos do 
bairro onde mora.
R
E
P
R
O
D
U
Ç
Ã
O
g19_4pmg_lt_u2_p066a075.indd 66 17/01/18 5:29 PM
67
O aumento da produção industrial, muitas vezes, é impulsionado pelas 
promoções lançadas pelo comércio, que incentivam as pessoas a consumirem 
produtos em liquidação. 
As pessoas podem comprar esses produtos apenas por estarem com preços 
mais baixos, sem pensar se precisam realmente deles, ou seja, sem praticar o que 
chamamos de consumo consciente, que acontece quando refletimos sobre nossas 
necessidades antes de comprarmos um produto.
 •Em sua opinião, por que 
precisamos repensar nosso 
consumo?
Como você e sua família fazem 
para reduzir o consumo?
G
U
S
TA
V
O
 R
A
M
O
S
g19_4pmg_lt_u2_p066a075.indd 67 17/01/18 5:29 PM
g19_4pmg_mp_u02_p042a075.indd 67 1/18/18 11:38 AM
68
• Após os alunos identificarem as ma-
térias-primas no diagrama, verifique 
com eles as imagens corresponden-
tes. 
• Para ampliar a atividade, explore as 
imagens com as questões a seguir: 
A. Quais outras matérias-primas po-
dem ser usadas para construir 
uma cadeira? 
R: Plástico, metal, ferro, etc.
B. Qual é a proveniência das maté-
rias-primas? Quais atividades eco-
nômicas foram envolvidas em sua 
produção? 
R: Madeira – atividade extrativa ve-
getal ou cultivo de árvores por 
meio da agricultura. 
Leite – pecuária leiteira.
Borracha – atividade de extra-
tivismo vegetal, extraída da ár-
vore da seringueira. Os pneus 
geralmente são feitos de bor-
racha misturada a outros ele-
mentos químicos e derivados 
do petróleo. 
Ferro – extrativismo mineral, 
com base na extração de mine-
rais do subsolo. 
C. Onde podem ser vendidos os pro-
dutos das imagens?
R: Mercados, lojas de automóveis 
e borracharias, marcenarias e 
padarias.
68
 1. No diagrama abaixo, encontre a matéria-prima de cada produto mostrado nas 
fotos.
Cadeira.
Queijo.
Pneus.
Panela.
ATIVIDADES
M A D E I R A Q W
A S D F G H J K F
Z X C V B N M A E
A S L E I T E D R
F G H J K L Ç Q R
W E R T Y U I O O
B O R R A C H A P
A
LE
X
 L
U
K
IN
/S
H
U
T
T
E
R
S
TO
C
K
A
R
I N
/S
H
U
T
T
E
R
S
TO
C
K
A
FR
IC
A
 S
T
U
D
IO
/
S
H
U
T
T
E
R
S
TO
C
K
R
O
D
R
IG
O
 B
A
R
K
/
S
H
U
T
T
E
R
S
TO
C
K
g19_4pmg_lt_u2_p066a075.indd 68 17/01/18 5:29 PM
69
 2. Relacione cada matéria-prima produzida no campo à indústria e ao produto 
fabricado a partir dela.
Indústria 
de sucos
Fábrica de 
móveis
Laticínio
Frigorífico
Leite.
Laranja.
Mesa.
Carne de frango.
Suco de 
laranja.
Queijo.
Galinha.
Madeira.
Matéria-prima Produto
A
M
P
H
A
IW
A
N
/
S
H
U
T
T
E
R
S
TO
C
K
N
A
L
A
 P
H
O
TO
S
/
S
H
U
T
T
E
R
S
TO
C
K
VA
LE
R
Y
 1
21
28
3/
S
H
U
T
T
E
R
S
TO
C
K
H
O
R
IY
A
N
/
S
H
U
T
T
E
R
S
TO
C
K
M
A
R
A
 Z
E
/
S
H
U
T
T
E
R
S
TO
C
K
JO
S
E
P
 C
U
R
TO
/
S
H
U
T
T
E
R
S
TO
C
K
S
T
E
V
E
 C
U
K
R
O
V/
S
H
U
T
T
E
R
S
TO
C
K
LE
N
A
 P
A
N
/
S
H
U
T
T
E
R
S
TO
C
K
g19_4pmg_lt_u2_p066a075.indd 69 17/01/18 5:29 PM
g19_4pmg_mp_u02_p042a075.indd 68 1/18/18 11:38 AM
69
Acompanhando a aprendizagem
• Utilize um tempo para explicar aos 
alunos a atividade de associação, 
que é uma síntese do que foi estuda-
do no tema. Oriente-os a reconhecer 
as matérias-primas na coluna da es-
querda. Cada uma delas passa por 
um tipo de indústria, onde são trans-
formadas em outros produtos. 
• Explique que na coluna da direita es-
tão os produtos industrializados. 
• Levante com os alunos outros produ-
tos feitos nos exemplos de indústrias 
da página: 
 .Indústria de sucos: sucos de varia-
das frutas. Peça aos alunos que fa-
lem quais são os seus preferidos.
 .Fábrica de móveis: camas, cadei-
ras, armário, estantes, etc. 
 .Laticínio: iogurtes, coalhadas, leites 
longa vida.
 .Frigorífico: processamento de ou-
tros tipos de carnes, como bovina, 
suína e caprina. 
Mais atividades
• Se possível, agende uma visita a uma indús-
tria do município para saber um pouco mais 
sobre ela. Durante a visita, procure saber:
 .qual é a principal matéria-prima que a in-
dústria utiliza;
 .quais são as etapas principais de trans-
formação dessa matéria-prima;
 .qual é o principal produto fabricado na in-
dústria;
 .qual é a utilidade do produto fabricado.
• No decorrer da visita, solicite que os alu-
nos anotem as informações obtidas e fa-
çam desenhos do lugar. Na sala de aula, 
incentive a troca de informações das des-
cobertas sobre a indústria e o que mais 
lhes chamou a atenção nessa visita.
• Na impossibilidade de realizar a visita, con-
vide um proprietário ou funcionário de uma 
indústria para ser entrevistado, na sala de 
aula, pelos alunos. Neste caso, prepare 
antecipadamente o roteiro de questões a 
serem feitas ao convidado.
• O objetivo dos trabalhos extraclasse suge-
ridos é valorizar a potencialidade dos luga-
res e estimular a capacidade intelectual do 
aluno, ampliando suas referências. Assim, 
é possível articular os conteúdos e concei-
tos da ciência geográfica com seu próprio 
espaço de vivência. 
68
 1. No diagrama abaixo, encontre a matéria-prima de cada produto mostrado nas 
fotos.
Cadeira.
Queijo.
Pneus.
Panela.
ATIVIDADES
M A D E I R A Q W
A S D F G H J K F
Z X C V B N M A E
A S L E I T E D R
F G H J K L Ç Q R
W E R T Y U I O O
B O R R A C H A P
A
LE
X
 L
U
K
IN
/S
H
U
T
T
E
R
S
TO
C
K
A
R
I N
/S
H
U
T
T
E
R
S
TO
C
K
A
FR
IC
A
 S
T
U
D
IO
/
S
H
U
T
T
E
R
S
TO
C
K
R
O
D
R
IG
O
 B
A
R
K
/
S
H
U
T
T
E
R
S
TO
C
K
g19_4pmg_lt_u2_p066a075.indd 68 17/01/18 5:29 PM
69
 2. Relacione cada matéria-prima produzida no campo à indústria e ao produto 
fabricado a partir dela.
Indústria 
de sucos
Fábrica de 
móveis
Laticínio
Frigorífico
Leite.
Laranja.
Mesa.
Carne de frango.
Suco de 
laranja.
Queijo.
Galinha.
Madeira.
Matéria-prima Produto
A
M
P
H
A
IW
A
N
/
S
H
U
T
T
E
R
S
TO
C
K
N
A
L
A
 P
H
O
TO
S
/
S
H
U
T
T
E
R
S
TO
C
K
VA
LE
R
Y
 1
21
28
3/
S
H
U
T
T
E
R
S
TO
C
K
H
O
R
IY
A
N
/
S
H
U
T
T
E
R
S
TO
C
K
M
A
R
A
 Z
E
/
S
H
U
T
T
E
R
S
TO
C
K
JO
S
E
P
 C
U
R
TO
/
S
H
U
T
T
E
R
S
TO
C
K
S
T
E
V
E
 C
U
K
R
O
V/
S
H
U
T
T
E
R
S
TO
C
K
LE
N
A
 P
A
N
/
S
H
U
T
T
E
R
S
TO
C
K
g19_4pmg_lt_u2_p066a075.indd 69 17/01/18 5:29 PM
g19_4pmg_mp_u02_p042a075.indd 69 1/18/18 11:38 AM
70
Destaques da BNCC
• O conteúdo destas páginas fornece 
orientações para despertar a cons-
ciência sobre o consumismo. Dessa 
forma, contribuímos para o trabalho 
com o tema contemporâneo Educa-
ção para o consumo. A abordagem 
desse tema também contribui para 
desenvolver a Competência geral 10, 
da BNCC, já citada anteriormente. 
• Enfatize a importância do consumo 
consciente ao evitar o desperdício 
de recursos naturais. Estimule os 
alunos a fazerem escolhas por pro-
dutos mais sustentáveis, com menos 
embalagens possível. Dessa forma, 
reduzimos a exploração de recursos, 
o gasto de água e energia para a sua 
produção e o descarte de resíduos.
• Destaque a importância de optarmos 
pelo consumo de produtos locais, 
pois isso valoriza a cultura e a produ-
ção e desenvolve a economia local. O 
consumo de produtos locais evita o 
gasto com transporte e assim contri-
bui também para reduzir o lançamen-
to de gases poluentes na atmosfera. 
• Um consumidor consciente contribui para a sustentabilidade ambiental. Sobre este assunto, leia 
o texto a seguir. 
O consumidortem um grande poder em 
mãos, embora nem sempre tenha cons-
ciência disso. Por meio de suas escolhas co-
tidianas, ele pode contribuir para reduzir 
os impactos negativos no meio ambiente, 
na economia, na sociedade e no seu próprio 
bem-estar.
Consumir apenas o suficiente possibilitará 
que haja recursos naturais para todos e para 
sempre. O planeta não consegue regenerar 
os seus recursos naturais na mesma veloci-
dade de nossas demandas. [...] 
A prática do consumo consciente começa 
com a análise da necessidade do produto ou 
do serviço que se vai consumir. Por que com-
prar? Eu realmente preciso comprar ou estou 
sendo levado pelo impulso do momento? Pre-
ciso comprar mais ou já tenho o suficiente?
PARA SABER FAZER
70
Como fazer uma compra consciente
Além de sermos consumidores conscientes, ao realizarmos uma compra é 
importante estarmos atentos a alguns aspectos. Desse modo, também podemos 
fazer uma compra consciente.
Mas você sabe como fazer uma compra como essa? Veja.
3 Verificar o melhor custo- 
-benefício entre marcas 
diferentes, ou seja, comprar 
daquela que oferece maior 
quantidade ou melhor 
qualidade pelo menor preço.
2 Comparar preços em diferentes 
lojas. A diferença de preço de 
alguns produtos entre 
estabelecimentos comerciais 
pode ser grande, sendo possível, 
às vezes, adquirir duas unidades 
do produto em questão.
1 Primeiramente, pensar 
na necessidade. Sempre 
se perguntar se 
realmente precisa do 
que pretende comprar.
IL
U
S
T
R
A
Ç
Õ
E
S
: D
A
N
IL
O
 S
A
N
TO
S
g19_4pmg_lt_u2_p066a075.indd 70 17/01/18 5:29 PM
71
Ao acompanhar seus pais ou outro adulto durante as compras, comente com 
eles sobre os passos que você aprendeu aqui e auxilie-os a fazer uma compra 
consciente. Depois, conte aos colegas como foi a sua experiência.
AGORA É COM VOCÊ!
6 Ler o rótulo para verificar quais 
ingredientes compõem o produto, 
principalmente se você ou alguém da 
sua família tem alergia a algum deles.
5 Em caso de produtos 
perecíveis, verificar a data de 
validade, pois esses produtos 
devem ser consumidos antes 
que esse prazo acabe.
4 Sempre que possível, dar preferência a produtos com selos de certificação.
Selos de certificação garantem que os produtos são fabricados de acordo com uma 
série de normas. Veja alguns exemplos.
No Brasil, os rótulos de alimentos devem 
conter informações sobre a presença de 
glúten ou de produtos que podem 
causar alergia, como leite, amendoim, 
soja e ovos.
FSC: produtos com esse 
selo foram feitos de modo 
a não agredir as florestas.
Fundação Abrinq: produtos 
com esse selo foram feitos 
sem explorar mão de obra 
infantil.
Procel: observando esse 
selo pode-se optar por 
produtos que consomem 
menos energia elétrica.
R
E
P
R
O
D
U
Ç
Ã
O
R
E
P
R
O
D
U
Ç
Ã
O
R
E
P
R
O
D
U
Ç
Ã
O
IL
U
S
T
R
A
Ç
Õ
E
S
: D
A
N
IL
O
 S
A
N
TO
S
g19_4pmg_lt_u2_p066a075.indd 71 17/01/18 5:29 PM
g19_4pmg_mp_u02_p042a075.indd 70 1/18/18 11:38 AM
71
• Leve para a sala de aula produtos 
que apresentem esses selos. 
• O selo FSC – Forest Stewardship 
Council – é uma certificação flores-
tal, que significa Conselho de Manejo 
Florestal. Sua certificação pode ser 
encontrada em blocos de papel, ca-
dernos e agendas. 
• Explique que o trabalho infantil, em-
bora ilegal, é praticado no campo 
e nas cidades. Alerte os alunos de 
que eles podem ser consumidores 
conscientes ao observar esses tipos 
de selos e saber escolher um produ-
to socialmente justo. Comente que 
existem outras certificações que ga-
rantem que aquele produto não em-
pregou mão de obra infantil.
• O selo Procel é aplicado em produ-
tos eletrodomésticos e eletroeletrô-
nicos. Sua sigla significa Programa 
Nacional de Conservação de Energia 
Elétrica, e visa combater o desperdí-
cio de energia.
Somos bombardeados diariamente com 
propagandas e promoções, que nos indu-
zem ao consumo. Mas é preciso pensar so-
bre o que motiva essa compra: uma real ne-
cessidade ou um desejo irracional?
Antes de fazer a compra, pense se há alter-
nativas a ela, como reaproveitar algo que já 
tenha em casa, fazer uma troca com alguém, 
pegar um item emprestado ou reformar algo 
que você já tem.
[...] 
Instituto Akatu. Dia do Meio Ambiente: consumidor que 
reflete antes da compra diminui impactos negativos na 
natureza. 26 maio 2017. Disponível em: <https://www.akatu.
org.br/noticia/dia-do-meio-ambiente-consumidor-que-
reflete-antes-da-compra-diminui-impactos-negativos-na-
natureza/>. Acesso em: 7 dez. 2017.
Amplie seus conhecimentos
• Acesse os seguintes sites para apro-
fundar o tema sobre o consumo 
consciente:
 .Instituto Akatu. Disponível em: 
<https://www.akatu.org.br/>;
 .ONG 5 elementos. Disponível em: 
<http://www.5elementos.org.br/site/
index.php/programas/programa-
materiais-educativos/publicacoes/
nossas-publ icacoes/colecao-
consumo-sustentavel-e-acao-2013/>;
• Cartilha Consumo sustentável. Dis-
ponível em: <http://portal.mec.gov.
br/dmdocuments/publicacao8.pdf>;
• WWF. O que é certificação florestal? 
Disponível em: <https://www.wwf.
org.br/natureza_brasileira/questoes_
ambientais/certificacao_florestal/>. 
Acessos em: 29 dez. 2017.
PARA SABER FAZER
70
Como fazer uma compra consciente
Além de sermos consumidores conscientes, ao realizarmos uma compra é 
importante estarmos atentos a alguns aspectos. Desse modo, também podemos 
fazer uma compra consciente.
Mas você sabe como fazer uma compra como essa? Veja.
3 Verificar o melhor custo- 
-benefício entre marcas 
diferentes, ou seja, comprar 
daquela que oferece maior 
quantidade ou melhor 
qualidade pelo menor preço.
2 Comparar preços em diferentes 
lojas. A diferença de preço de 
alguns produtos entre 
estabelecimentos comerciais 
pode ser grande, sendo possível, 
às vezes, adquirir duas unidades 
do produto em questão.
1 Primeiramente, pensar 
na necessidade. Sempre 
se perguntar se 
realmente precisa do 
que pretende comprar.
IL
U
S
T
R
A
Ç
Õ
E
S
: D
A
N
IL
O
 S
A
N
TO
S
g19_4pmg_lt_u2_p066a075.indd 70 17/01/18 5:29 PM
71
Ao acompanhar seus pais ou outro adulto durante as compras, comente com 
eles sobre os passos que você aprendeu aqui e auxilie-os a fazer uma compra 
consciente. Depois, conte aos colegas como foi a sua experiência.
AGORA É COM VOCÊ!
6 Ler o rótulo para verificar quais 
ingredientes compõem o produto, 
principalmente se você ou alguém da 
sua família tem alergia a algum deles.
5 Em caso de produtos 
perecíveis, verificar a data de 
validade, pois esses produtos 
devem ser consumidos antes 
que esse prazo acabe.
4 Sempre que possível, dar preferência a produtos com selos de certificação.
Selos de certificação garantem que os produtos são fabricados de acordo com uma 
série de normas. Veja alguns exemplos.
No Brasil, os rótulos de alimentos devem 
conter informações sobre a presença de 
glúten ou de produtos que podem 
causar alergia, como leite, amendoim, 
soja e ovos.
FSC: produtos com esse 
selo foram feitos de modo 
a não agredir as florestas.
Fundação Abrinq: produtos 
com esse selo foram feitos 
sem explorar mão de obra 
infantil.
Procel: observando esse 
selo pode-se optar por 
produtos que consomem 
menos energia elétrica.
R
E
P
R
O
D
U
Ç
Ã
O
R
E
P
R
O
D
U
Ç
Ã
O
R
E
P
R
O
D
U
Ç
Ã
O
IL
U
S
T
R
A
Ç
Õ
E
S
: D
A
N
IL
O
 S
A
N
TO
S
g19_4pmg_lt_u2_p066a075.indd 71 17/01/18 5:29 PM
g19_4pmg_mp_u02_p042a075.indd 71 1/18/18 11:38 AM
72
Destaques da BNCC
• Ao contextualizar os diferentes 
meios de transportes como elemen-
tos de integração entre campo e ci-
dade, espera-se contemplar a habili-
dade EF04GE08 da BNCC, já citada 
anteriormente.
• Pesquise com os alunos sobre uma 
importante rodovia, hidrovia, ferro-
via, aeroporto ou porto que se lo-
calize no seu município. Procure in-
formações como: o tráfego é muito 
intenso, que tipo de produto é trans-
portado e outras informações como 
a data de construção, se a via é um 
limite entre municípios, estados ou 
países. Reforcecom eles a ideia de 
que os municípios não produzem 
tudo de que a sua população neces-
sita, entretanto, o comércio entre 
municípios e estados do país pode 
ser verificado. Dê exemplos da pró-
pria região. Uma grande quantidade 
de produtos circula pelo país nos 
mais diferentes meios de transpor-
tes, já que algumas regiões depen-
dem dos produtos que vêm de outras 
partes do país.
Objetivos
• Perceber a importância dos meios 
de transporte nas trocas de pro-
dutos entre campo e cidade.
• Reconhecer os diferentes meios 
de transporte (rodoviário, ferroviá-
rio, hidroviário e aéreo).
72
Espaços que se integram15
Vimos que existe uma interdependência entre o campo e a cidade, 
principalmente por causa das trocas de produtos e serviços entre esses espaços. 
De modo geral, essa integração pode ocorrer por diversas vias e meios de 
transportes. Veja os exemplos abaixo.
O meio de transporte 
rodoviário é o mais usado no 
Brasil para transportar 
mercadorias e matérias-primas 
de um local para outro.
No Brasil, o meio de transporte hidroviário também transporta 
pessoas, mercadorias e matérias-primas de um lugar para outro. Destaca-se 
principalmente no transporte de minérios e grãos que são levados até as 
indústrias ou até os portos e vendidos para outros países.
Ao lado, trecho da rodovia 
PR-445 no município de 
Londrina, Paraná, em 2015.
Acima, embarcação carregada com cana-de-açúcar na hidrovia Tiête-Paraná, em Pederneiras, 
São Paulo, em 2016.
L
A
LO
 D
E
 A
LM
E
ID
A
/F
O
LH
A
P
R
E
S
S
T
H
O
M
A
Z
 V
IT
A
 N
E
TO
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
g19_4pmg_lt_u2_p066a075.indd 72 17/01/18 5:29 PM
73
A integração entre as vias pelas quais circulam esses meios de transporte 
forma uma rede de transporte.
• De que maneira você percebe a integração entre o campo e a cidade em 
seu dia a dia?
O meio de transporte 
ferroviário é o menos usado 
no Brasil para transportar 
mercadorias. No entanto, ainda 
é responsável por transportar 
grandes quantidades de 
matéria-prima, principalmente, 
minérios e produtos agrícolas.
O transporte aéreo também é muito utilizado no Brasil e no mundo 
como forma de deslocar, principalmente, passageiros. No entanto, as 
aeronaves também são muito usadas para a distribuição de mercadorias. 
Ao lado, trem transportando 
minério de ferro no município de 
Itabira, Minas Gerais, em 2016.
Acima, avião em um aeroporto de São Paulo, São Paulo, em 2015.
Resposta pessoal. Os alunos devem perceber que a integração 
entre o campo e a cidade está presente em diversos momentos 
de seu dia a dia, principalmente nos alimentos que consomem.
A
R
T 
K
O
N
O
VA
LO
V/
S
H
U
T
T
E
R
S
TO
C
K
A
LE
X
 T
A
U
B
E
R
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
g19_4pmg_lt_u2_p066a075.indd 73 17/01/18 5:29 PM
g19_4pmg_mp_u02_p042a075.indd 72 1/18/18 11:38 AM
73
Saberes integrados
• O conteúdo proposto nesta dupla de 
páginas amplia as possibilidades de 
executar um trabalho interdisciplinar 
com História. Para isso, é possível ve-
rificar a evolução dos meios de trans-
porte, compor uma linha do tempo 
com o surgimento deles e o desen-
volvimento tecnológico, comparar ve-
locidade, capacidade de transporte, 
entre outras características. 
• Pergunte aos alunos quais proble-
mas os profissionais desses trans-
portes podem enfrentar no seu 
cotidiano. Por exemplo, a falta de 
manutenção das estradas pode ser 
perigosa e causar acidentes; a ine-
ficiente fiscalização em portos; e a 
falta de embarcações podem su-
perlotar as existentes. É importante 
a população acompanhar o trabalho 
do governo nos municípios para ga-
rantir melhores condições desses 
meios e evitar acidentes.
• Explique a eles que o problema de 
infraestrutura prejudica o desenvolvi-
mento econômico do país e pode atra-
palhar o fluxo do comércio entre os es-
tados e a exportação. À medida que o 
campo e a cidade produzem alimentos 
e mercadorias, as malhas rodoviária e 
hidroviária e a falta de estruturas atra-
sam os deslocamentos e, por vezes, 
essa demora pode ocasionar a perda 
da produção. 
• Se possível, apresente aos alunos 
um mapa da rede de transportes do 
estado em que vivem. Peça-lhes que 
observem o traçado das principais 
vias de transporte (rodovias, ferro-
vias, hidrovias, portos e aeroportos).
72
Espaços que se integram15
Vimos que existe uma interdependência entre o campo e a cidade, 
principalmente por causa das trocas de produtos e serviços entre esses espaços. 
De modo geral, essa integração pode ocorrer por diversas vias e meios de 
transportes. Veja os exemplos abaixo.
O meio de transporte 
rodoviário é o mais usado no 
Brasil para transportar 
mercadorias e matérias-primas 
de um local para outro.
No Brasil, o meio de transporte hidroviário também transporta 
pessoas, mercadorias e matérias-primas de um lugar para outro. Destaca-se 
principalmente no transporte de minérios e grãos que são levados até as 
indústrias ou até os portos e vendidos para outros países.
Ao lado, trecho da rodovia 
PR-445 no município de 
Londrina, Paraná, em 2015.
Acima, embarcação carregada com cana-de-açúcar na hidrovia Tiête-Paraná, em Pederneiras, 
São Paulo, em 2016.
L
A
LO
 D
E
 A
LM
E
ID
A
/F
O
LH
A
P
R
E
S
S
T
H
O
M
A
Z
 V
IT
A
 N
E
TO
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
g19_4pmg_lt_u2_p066a075.indd 72 17/01/18 5:29 PM
73
A integração entre as vias pelas quais circulam esses meios de transporte 
forma uma rede de transporte.
• De que maneira você percebe a integração entre o campo e a cidade em 
seu dia a dia?
O meio de transporte 
ferroviário é o menos usado 
no Brasil para transportar 
mercadorias. No entanto, ainda 
é responsável por transportar 
grandes quantidades de 
matéria-prima, principalmente, 
minérios e produtos agrícolas.
O transporte aéreo também é muito utilizado no Brasil e no mundo 
como forma de deslocar, principalmente, passageiros. No entanto, as 
aeronaves também são muito usadas para a distribuição de mercadorias. 
Ao lado, trem transportando 
minério de ferro no município de 
Itabira, Minas Gerais, em 2016.
Acima, avião em um aeroporto de São Paulo, São Paulo, em 2015.
Resposta pessoal. Os alunos devem perceber que a integração 
entre o campo e a cidade está presente em diversos momentos 
de seu dia a dia, principalmente nos alimentos que consomem.
A
R
T 
K
O
N
O
VA
LO
V/
S
H
U
T
T
E
R
S
TO
C
K
A
LE
X
 T
A
U
B
E
R
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
g19_4pmg_lt_u2_p066a075.indd 73 17/01/18 5:29 PM
g19_4pmg_mp_u02_p042a075.indd 73 1/18/18 11:38 AM
74
• Peça aos alunos que identifiquem 
quais são os dois meios de transpor-
te terrestres que aparecem na ativi-
dade (ferroviário e rodoviário).
• Questione-os quais outros meios de 
transporte são usados pela popula-
ção entre o campo e a cidade. Eles 
poderão mencionar a motocicleta, 
a bicicleta, o carro de boi, o trator, 
entre outros. 
• Explique aos alunos que grande par-
te da fonte de energia usada para 
mover os transportes emite gases 
poluentes no meio ambiente. Infor-
me-os de que o Brasil é destaque 
no mundo por usar em sua frota de 
veículos o biodiesel (que é menos 
poluente). 
Acompanhando a aprendizagem
• Como estratégia de fixação das ca-
tegorias de transportes, organize os 
alunos em trios para montarem pai-
néis ilustrativos dos meios de trans-
portes. Além das imagens, oriente-
-os a produzir legendas explicativas 
sobre cada meio de transporte.
Saberes integrados
• O tema sobre meios de transporte 
possibilita o trabalho integrado com 
a disciplina de Ciências. Podem ser 
feitas pesquisas sobre a evolução e 
a tecnologia empregada nos meios 
de transportes; quais transportes são 
mais poluentes; entre outros assuntos.
74
ATIVIDADES
 1. Observe as fotos e escreva o nome dos meios de transporte que interligam o 
campo e a cidade.
Rodoviário.
Aéreo.
Ferroviário.
Hidroviário.
Caminhão.
Avião.
Trem.
Embarcação.
G
U
S
TA
V
O
 M
A
G
N
U
S
S
O
N
/F
O
TO
A
R
E
N
A
V
IN
IC
IU
S
 B
A
C
A
R
IN
/SH
U
T
T
E
R
S
TO
C
K
V
IT
O
R
IA
N
O
 J
U
N
IO
R
/S
H
U
T
T
E
R
S
TO
C
K
A
LO
IS
IO
 M
A
U
R
IC
IO
/F
O
TO
A
R
E
N
A
g19_4pmg_lt_u2_p066a075.indd 74 17/01/18 5:29 PM
PARA SABER MAIS
75
 •Viagem ao outro lado do mundo, de Roniwalter Jatobá. 2. ed. Ilustrações de 
Lúcia Brandão. Curitiba: Positivo, 2012.
O que você faria se estivesse se mudando para outro 
lugar, longe de seus amigos e de todos os seus 
costumes diários? Murilo é um menino que cresceu 
em uma comunidade rural e, de repente, vê tudo 
mudar ao ir morar em São Paulo com sua família. 
Descubra com Murilo as diferenças dos espaços 
rural e urbano.
 • As principais atividades econômicas no espaço rural?
 • As principais atividades econômicas do espaço 
urbano?
 • As agroindústrias e a produção do campo?
 • A conexão entre o espaço rural e o espaço urbano 
pelas redes de transportes?
 •Menino do Cerrado, de Eunice Pühler. 
São Paulo: Editora do Brasil, 2009.
Dito e Maurício vivem em realidades 
bastante diferentes. Um mora no campo, 
outro na cidade. Juntos, eles vão viver 
grandes aventuras.
O QUE VOCÊ ESTUDOU SOBRE...
R
E
P
R
O
D
U
Ç
Ã
O
CAM
ILA CARM
O
NA
 R
E
P
R
O
D
U
Ç
Ã
O
g19_4pmg_lt_u2_p066a075.indd 75 17/01/18 5:29 PM
g19_4pmg_mp_u02_p042a075.indd 74 1/18/18 11:38 AM
75
Amplie seus conhecimentos
• OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de; MARQUES, Marta Inez Medeiros. (Org.). O campo no século 
XXI. Território de vida, de luta e de construção da justiça social. São Paulo: Editora Casa Amarela 
e Editora Paz e Terra, 2004.
• Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário. Disponível em: <http://
www.mda.gov.br/>. Acesso em: 27 dez 2017.
• Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Disponível em: <http://www.dnit.
gov.br/>. Acesso em: 9 jan. 2018.
O QUE VOCÊ ESTUDOU SOBRE...
• Para finalizar a unidade, sugerimos 
um trabalho prático com a disci-
plina de Arte. Os alunos poderão 
construir maquetes do campo e da 
cidade, demonstrando as vias de 
transporte e utilizando materiais 
recicláveis, como sucatas. 
• Primeiro, pesquise na internet 
exemplos de maquetes do campo 
e da cidade. Muitos jogos virtuais 
também ilustram esses espaços, 
use-os como referência. Depois, 
faça um planejamento dessa ma-
quete em uma folha à parte e re-
produza-a na lousa, de forma que 
todos os alunos possam observar 
os detalhes. Nessa reprodução, é 
importante colocar como a cidade 
será organizada, quantos bairros, 
quarteirões, moradias, principais 
pontos de comércio e serviços ela 
vai ter. Faça o mesmo e organize os 
elementos da área rural: localize a 
atividade da pecuária, agroindús-
tria, agricultura e áreas de lazer. 
Lembre-se de incluir uma via que 
interligue o espaço rural e o urbano. 
• Organize a turma em grupos e 
atribua tarefas nessa confecção: 
elaborar os elementos do campo, 
elementos da cidade, meios de 
transporte, etc. 
• Estabeleça um padrão geométrico 
para cada elemento (por exemplo, 
as casas podem ser representa-
das por caixinhas de fósforo). De-
pois, peça que tragam materiais de 
sucata. 
• Esse trabalho exigirá um tempo 
maior que uma aula. Planeje para 
que os alunos possam apresentar 
as maquetes. 
74
ATIVIDADES
 1. Observe as fotos e escreva o nome dos meios de transporte que interligam o 
campo e a cidade.
Rodoviário.
Aéreo.
Ferroviário.
Hidroviário.
Caminhão.
Avião.
Trem.
Embarcação.
G
U
S
TA
V
O
 M
A
G
N
U
S
S
O
N
/F
O
TO
A
R
E
N
A
V
IN
IC
IU
S
 B
A
C
A
R
IN
/S
H
U
T
T
E
R
S
TO
C
K
V
IT
O
R
IA
N
O
 J
U
N
IO
R
/S
H
U
T
T
E
R
S
TO
C
K
A
LO
IS
IO
 M
A
U
R
IC
IO
/F
O
TO
A
R
E
N
A
g19_4pmg_lt_u2_p066a075.indd 74 17/01/18 5:29 PM
PARA SABER MAIS
75
 •Viagem ao outro lado do mundo, de Roniwalter Jatobá. 2. ed. Ilustrações de 
Lúcia Brandão. Curitiba: Positivo, 2012.
O que você faria se estivesse se mudando para outro 
lugar, longe de seus amigos e de todos os seus 
costumes diários? Murilo é um menino que cresceu 
em uma comunidade rural e, de repente, vê tudo 
mudar ao ir morar em São Paulo com sua família. 
Descubra com Murilo as diferenças dos espaços 
rural e urbano.
 • As principais atividades econômicas no espaço rural?
 • As principais atividades econômicas do espaço 
urbano?
 • As agroindústrias e a produção do campo?
 • A conexão entre o espaço rural e o espaço urbano 
pelas redes de transportes?
 •Menino do Cerrado, de Eunice Pühler. 
São Paulo: Editora do Brasil, 2009.
Dito e Maurício vivem em realidades 
bastante diferentes. Um mora no campo, 
outro na cidade. Juntos, eles vão viver 
grandes aventuras.
O QUE VOCÊ ESTUDOU SOBRE...
R
E
P
R
O
D
U
Ç
Ã
O
CAM
ILA CARM
O
NA
 R
E
P
R
O
D
U
Ç
Ã
O
g19_4pmg_lt_u2_p066a075.indd 75 17/01/18 5:29 PM
g19_4pmg_mp_u02_p042a075.indd 75 1/18/18 11:38 AM
76
Esta unidade aborda os estudos so-
bre o Brasil, destacando os aspectos 
paisagísticos naturais, a organização 
política do território e a formação da 
população brasileira, ampliando de 
maneira contínua a escala de análise 
geográfica, assim como o desenvol-
vimento de habilidades esperadas 
para o 4o ano do Ensino Fundamental.
Destaques da BNCC
• Com a imagem de abertura os alunos 
começam a desenvolver a habilidade 
EF04GE04 da BNCC.
• Pergunte aos alunos o que eles 
sabem e conhecem sobre o tema 
principal da unidade: o país em que 
vivem. Promova uma discussão e 
verifique o conhecimento prévio dos 
alunos sobre o tema Brasil. Liste na 
lousa as opiniões e ideias deles so-
bre o território brasileiro, seus aspec-
tos físico-naturais, sua população, a 
cultura do seu povo, etc. Pergunte a 
eles: se encontrassem um estrangei-
ro, como apresentariam o país?
R: Resposta pessoal. Peça que es-
crevam uma carta simulando 
essa apresentação.
• Conduza os alunos a uma leitura gra-
dual dos elementos da imagem. Veri-
fique se alguém conhece essa praia 
ou se já visitou ou frequentou outras 
praias do litoral brasileiro.
• Oriente-os a identificar elementos na 
imagem que poderiam caracterizar o 
Brasil: seu território e a população. 
Por exemplo, o extenso litoral e a di-
versidade do seu povo.
• Além do turismo e do lazer, pergunte 
quais outras atividades podem ser 
realizadas na praia, como atividades 
de comércio, incluindo ambulantes 
e pesca. Lembre-os de que há por-
tos nos litorais por meio dos quais 
o Brasil comercializa seus produtos 
com outros países.
• EF04GE04: Reconhecer especificidades e analisar a interdependência do campo e da cidade, 
considerando fluxos econômicos, de informações, de ideias e de pessoas.
76
Brasil: território 
e população
g19_4pmg_lt_u3_p076a088.indd 76 17/01/18 5:39 PM
77
O Brasil é um país com grande 
extensão territorial e uma população 
bastante diversificada.
Vamos conhecer um pouco mais 
sobre o território brasileiro e sua 
população.
 1. Qual característica do território do 
Brasil podemos observar na foto 
destas páginas?
 2. De que maneira você descreveria o 
Brasil para uma pessoa que nunca 
esteve em nosso país?
CONECTANDO IDEIAS
Praia de Porto de Galinhas, 
no município de Ipojuca, 
Pernambuco, em 2015.
H
A
N
S
 V
O
N
 M
A
N
T
E
U
FF
E
L
/P
U
LS
A
R
 IM
A
G
E
N
S
g19_4pmg_lt_u3_p076a088.indd 77 17/01/18 5:39 PM
g19_4pmg_mp_u03_p076a109.indd 76 1/18/18 6:36 PM
77
• Explique que as praias são espaços 
públicos e enfatize a importância 
de cuidar delas e preservá-las para 
evitar a poluição do meio ambiente e 
permitir que outras pessoas também 
possam usufruir desses espaços.
• A visão oblíqua da imagem, além de 
visualmente interessante, proporcio-
na outro ângulo e ponto de vista ao 
aluno, habilidade importante na lei-
tura do espaço geográfico.
• Explique que grande parte da po-
pulação brasileira vive na faixa lito-
rânea, o que se explica por razões 
históricas, pois o processo de ocu-
pação do território ocorreu da costa 
em direção ao interior.
Conectando ideias
• Complemente o estudo do tema com a leitura

Mais conteúdos dessa disciplina

Mais conteúdos dessa disciplina