Muitas pessoas idosas sofrem de hospitalizações por pressão arterial diz estudo

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Muitas pessoas idosas sofrem de hospitalizações por pressão
arterial, diz estudo
Crédito da imagem: Unsplash+
Nos últimos vinte anos, apesar dos esforços em todo o país para controlar a pressão arterial, houve um
aumento significativo no número de idosos sendo admitidos em hospitais devido a aumentos súbitos e
graves da pressão arterial.
Essa tendência foi particularmente notável entre os idosos nos Estados Unidos, e ainda mais entre os
negros americanos, especialmente nos estados do sul.
Pesquisadores da Universidade de Yale realizaram um estudo detalhado para investigar se houve alguma
melhora na prevenção dessas visitas hospitalares críticas para o que é conhecido como hipertensão aguda,
ou pressão alta súbita, nas últimas duas décadas.
Infelizmente, suas descobertas indicaram que não houve progresso significativo.
Os dados examinados vieram de beneficiários do Medicare, especificamente aqueles com mais de 65 anos.
Os pesquisadores descobriram que as admissões hospitalares por picos de pressão arterial mais do que
dobraram de 1999 a 2019.
Enquanto a taxa anual de hospitalizações para essas emergências aumentou 5,6% em média, o aumento foi
ainda mais acentuado em 6% entre os indivíduos negros.
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Durante os últimos anos do estudo, de 2017 a 2019, os pacientes negros foram três vezes mais propensos a
serem hospitalizados para emergências de pressão alta em comparação com outros grupos.
Essa disparidade impressionante exige atenção e ação urgentes para evitar sérias consequências, como
danos a órgãos vitais, ataques cardíacos e derrames.
Esses aumentos alarmantes nas consultas hospitalares para pressão alta são particularmente prevalentes
no sul dos Estados Unidos. Esta região é muitas vezes referida como o “cinturão de AVC” devido às suas
taxas historicamente altas de acidente vascular cerebral e outras questões relacionadas ao coração.
O termo “cinturão de derrame” destaca uma área em que a ocorrência de acidente vascular cerebral é muito
maior do que em outras partes do país.
Compreender as leituras da pressão arterial é fundamental para reconhecer os riscos. A pressão arterial é
considerada alta quando as leituras sistólicas – o número superior em uma medida de pressão arterial –
atingem consistentemente 130 mm Hg ou mais, ou quando as leituras diastólicas – o número inferior –
superam 80 mm Hg.
Esses limites são definidos pelos EUA. Instituto Nacional do Coração, Pulmão e Sangue para orientar os
indivíduos no monitoramento de sua saúde.
O aumento das hospitalizações ligadas a emergências de pressão alta ressalta a importância do
gerenciamento da pressão arterial de forma eficaz.
Abordar essa questão de saúde não apenas envolve intervenções médicas, mas também requer estratégias
de saúde pública que se concentrem na educação, no apoio da comunidade e no acesso aos cuidados de
saúde.
Especialmente para populações em risco, como idosos e negros americanos no Sul, é crucial aumentar os
esforços para evitar picos graves de pressão arterial.
Os resultados deste estudo, publicado na revista Circulation por Yuan Lu e colegas, são um alerta para
profissionais de saúde e formuladores de políticas.
Eles destacam a necessidade de intervenções de saúde mais direcionadas e a pesquisa contínua sobre as
causas e prevenção de crises de pressão alta, especialmente em grupos vulneráveis.
Sem uma ação efetiva, é provável que a tendência de aumento das hospitalizações devido a problemas de
pressão arterial continue, representando um desafio significativo para os sistemas públicos de saúde.
Se você se preocupa com a pressão alta, por favor, leia estudos sobre hábitos pouco saudáveis que podem
aumentar o risco de pressão alta, e beber chá verde pode ajudar a baixar a pressão arterial.
Para mais informações sobre pressão alta, consulte estudos recentes sobre o que comer ou evitar para
pressão alta e 12 alimentos que reduzem a pressão arterial.
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