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Ritmos Biológicos: O tempo e a vida Prof. Jeferson de S. Cavalcante O Tempo a Biologia • Animais e plantas mudam conforme o Clima, a hora e a estação do ano. • Formas de organização temporal: Reação a estímulos ambientais e como ritmicidade. Ritmos em procariotos Células do córtex da adrenal O Tempo a Biologia Flutuações da excreção urinária de sódio e potássio em mamíferos. Flutuações comportamentais do indíviduo: ciclo sono/vigília. Flutuações do comportamento de populações: Migrações de aves. CRONOBIOLOGIA Jean Jacques de Mairan, 1729 Tipos de Ritmos •Ritmos circadianos – circa=aproximadamente, die=dia período 20 a 28 horas 0 4 8 12 16 20 24 28 Horas Limite de arrastamento Tipos de Ritmos •Ritmos ultradianos 0 4 8 12 16 20 24 28 Horas Limite de arrastamento período < 20 horas Tipos de Ritmos •Ritmos infradianos 0 4 8 12 16 20 24 28 Horas Limite de arrastamento período > 28 horas Linhas principais de estudos de ritmos • Ritmos no homem (peso corporal, temperatura, excreção urinária, desempenho). Registro de atividade locomotora de animais de laboratório • Manipulação de ambiente. Linhas principais de estudos de ritmos Propriedades de um ritmo biológico Recorrência periódica 1 7 13 19 1 7 13 19 1 7 13 19 1 7 13 19 1 7 13 19 1 7 13 19 1 7 13 19 1 1 7 13 19 1 7 13 19 1 7 13 19 1 7 13 19 1 7 13 19 1 7 13 19 1 7 13 19 1 7 13 19 1 7 13 19 1 7 13 19 1 7 13 19 1 7 13 19 1 7 13 19 1 7 13 19 zzz zzz Persistência em livre curso Caráter endógeno Geneticamente determinado Propriedades de um ritmo biológico Caráter antecipatório Propriedades de um ritmo biológico Papel do Ambiente Sincronização Caráter endógeno do ritmo Onde fica o relógio biológico? 0 12 24A B 0 0 0 12 12 12 24 24 24 C D 1 20 40 60 1 11 20 40 40 20 20 40 60 Day * Day * Day * Day * Richter, 1967 Efeitos de vários procedimentos cirúrgicos sobre ritmos de atividade em livre-curso em ratos cegos Activity Feeding Drinking Time of Day (hrs) A 0 12 24 24 24 12 12 0 0 B C Day # Day # Day # 10 1 1 10 20 40 1 10 20 Richter, 1967 Efeitos de lesões no hipotálamo anterior sobre ritmos comportamentais em ratos cegos Moore & Lenn, 1972 Descrição do tracto retino-hipotalâmico no rato – autorradiografia (Moore & Lenn, 1972) e rato e outras espécies (Hendrickson et al., 1972) Evidência de projeção da retina para os núcleos supraquiasmáticos 3o. ventrículo NSQ Quiasma óptico NSQ Citoarquitetura Camundongo Sagüi Mocó Rato Hamster Toupeira cega Lesão dos NSQs Ritmos e Vida Temperatura Ciclo Sono/Vigília Ritmos Hormonais • Melatonina • Hormônio do Crescimento • Ciclo Menstrual (FSH) Reprodução Vegetal Reprodução Animal Aplicações da Cronobiologia Pesquisa • Revisão conceitual •Coleta dos dados: •Tempo: hora/estação •Planejamento experimental Organização de atividades sociais zzz.... •Atividades escolares Organização de atividades sociais •Susceptibilidade a agentes tóxicos •Trabalho em turnos •Trabalho Cronopatologia •Revisão do diagnóstico •Revisão da terapêutica Agropecuária SONO E VIGÌLIA Por que dormimos??????? Estudo do sono Richard Caton 1875: Ondas cerebrais Hans Berger 1929: Primeiro EEG EEG Tipos de ondas sincronizadas e dessincronizadas Tipos de ondas Polissonografia • Eletro-oculograma • Eletrocardiograma • Eletromiograma • Eletroencefalograma “O sono não é o mesmo durante a noite” • Nathaniel Kleitman, William Dement e Eugene Aserinsway Tipos de sono • Sono de ondas lentas (não-REM) – Todos os vertebrados • Sono paradoxal (REM) – Aves e mamíferos Características fisiológicas do sono de ondas lentas (não-REM) • Baixo tônus vascular periférico • Diminuição da pressão sangüínea • Diminuição da freqüência respiratória • Diminuição do metabolismo • Movimento rápido dos olhos • Cérebro + ativo • Tônus muscular deprimido • Freqüência cardíaca e respiratória irregulares • Presença de sonhos • Acordar pela manhã Características fisiológicas do sono paradoxal (REM) Variações do sono • Porte do animal • Hábito (Diurno ou noturno) • Polifásicos ou monofásicos • Variações individuais • Idade Mecanismos neurais do sono • Frederic Bremer: Década de 1930 – Transecção entre o bulbo e a medula (Sono normal) – Transecção no mesencéfalo (Coma) – Hipótese passiva do sono Ativação do sono REM – Bloqueio dos neurônios moduladores aminérgicos do tronco encefálico – Mantido pelos sistemas colinérgicos e outros neurônios pontinos Mecanismos neurais do sono Distúrbios do sono • INSÔNIAS • HIPERSÔNIAS • PARASSÔNIAS Estresse Química Apnéia obstrutiva do sono Narcolepsia Sonambulismo Terror Noturno do sono Prof. Jeferson de Souza Cavalcante Departamento de Fisiologia Programa de Pós-Graduação em Psicobiologia jsc@cb.ufrn.br