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Psicose e psicanálise. 
A psicose é um estado psicopatológico grave que afeta a percepção da realidade, podendo 
incluir delírios, alucinações e desorganização do pensamento. Na psicanálise, a compreensão 
da psicose difere das abordagens biológicas ou comportamentais, focando-se nos processos 
psíquicos inconscientes que podem contribuir para seu desenvolvimento. 
 
Sigmund Freud inicialmente explorou a psicose como uma ruptura no funcionamento do ego, 
incapaz de integrar ou lidar com conflitos psíquicos intensos. Posteriormente, Melanie Klein e 
Jacques Lacan expandiram essas ideias, explorando como traumas e fantasias inconscientes 
podem manifestar-se de maneiras disruptivas na psicose. 
 
Na psicanálise, o tratamento da psicose envolve uma abordagem delicada e prolongada, 
visando estabelecer um vínculo terapêutico seguro para explorar os conteúdos inconscientes 
que contribuem para os sintomas psicóticos. Isso pode incluir a interpretação simbólica das 
experiências do paciente e o fortalecimento do ego para lidar com conflitos internos. 
 
Embora a psicanálise não seja o único tratamento para a psicose, ela oferece uma 
compreensão profunda das raízes emocionais e psicológicas desse transtorno, 
complementando abordagens médicas e psicoterapêuticas. Através da análise dos processos 
inconscientes, a psicanálise busca não apenas aliviar sintomas, mas também promover um 
entendimento mais profundo do funcionamento psíquico do indivíduo afetado pela psicose.

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