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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIDOMBOSCO 
MATHEUS CONCEIÇÃO SANTOS
RA: 23207472
“NA ESCOLA MUNICIPAL PROFESSORA JOSEFA DE SANTANA, EU CONSTRUO O FUTURO DO MEU PLANETA.”
SIMÃO DIAS-SE
2024
INTRODUÇÃO:
A educação ambiental no Brasil e no mundo é uma temática a qual devemos sempre estar atentos, pois é ela quem poderá nos proporcionar transformações ao longo do tempo as quais irão beneficiar toda a população. Por isso é de fundamental importância ser trabalhada no contexto escolar a fim de conscientizar a todos os agentes envolvidos, desde o agente de segurança aos pais dos discentes.
Com isso, tendo percebido a quantidade de descarte irregular a Escola Municipal Professora Josefa de Santana, no município de Nossa Senhora do Socorro- Sergipe, viu a necessidade de desenvolver esse projeto a fim de possibilitar uma reorientação e um caminho de soluções viáveis para o descarte do lixo e consequentemente a preservação do meio ambiente. 
	No artigo 205 da Constituição Federal (1988), deixa claro que todo cidadão tem direito à educação independente da sua classe social, raça, sexo ou religiosidade. Preocupando-se não apenas com a transmissão de conteúdos, mas também com a questão de se tornar cidadão crítico e conhecedor dos seus direitos e deveres perante a sociedade, capaz de viver socialmente.
Para Vygotsky (1991), afirma que o desenvolvimento e a aprendizagem se influenciam respectivamente, pois, quanto mais há aprendizagem mais há desenvolvimento. O autor ainda afirma que o desenvolvimento da criança ocorre através das interações com o meio em que está inserida.
Assim, a prática do lúdico na educação infantil é de extrema importância, pois contribui significativamente para o seu desenvolvimento, pois é nessa fase que todo o arcabouço sensório, motor, e social está em pleno desenvolvimento.
ATIVIDADE 01
1. Constituição Federal -1988.
Na constituição Federal, ela prevê que a educação, é um dos primeiros direitos sociais do indivíduo, onde em seu Art. 205 diz que é direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Dessa forma, a mesma nos deixa claro que esse direito social é fundamental pois institui um processo de desenvolvimento próprio a condição humana. Além disso, deve ser vista como um direito coletivo, com ações afirmativas do Estado ofereça condições afirmativas a fim de alcançar seus fins.
• 2 Estatuto da Criança e do Adolescente -1990.
O ECA traz que o direito à educação tem como objetivo promover o pleno desenvolvimento da criança e do adolescente para o exercício da cidadania. Além disso, o acesso ao ensino tem como fundamento a qualificação dos jovens para o mercado de trabalho. Também que sejam oferecida condições para a permanência da criança e do adolescente na escola, é papel dos governantes proporcionar aos alunos do ensino fundamental material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde. Assim, o ECA é um dos documentos mais importantes quando tratamos de garantia dos direitos das nossas crianças e adolescentes.
• 3 Diretrizes e Bases da Educação Nacional –1996.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação tem como objetivo a garantia do direito a toda população de ter acesso à educação gratuita e de qualidade, a mesma contempla alunos e professores para que ambos tenham seus direitos resguardados para que possam juntos lutarmos por um educação melhor e não apenas reclamar do sistema educacional de braços cruzados, assim a LDB tem nos seus artigos o suficiente para isto, ou seja o cumprimento da lei, pelos os governantes para que tenhamos uma educação básica de qualidade.
• 4 Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil -1998.
No RCN, a criança é vista como um ser social, psicológico e histórico e seu universo, como ponto de partida para o trabalho . Além disso, o Referencial Curricular Nacional defende uma educação democrática e transformadora da realidade, que objetiva a formação de cidadãos críticos, estabelecendo uma integração curricular na qual os objetivos gerais para a Educação Infantil norteiam a definição de objetivos específicos para os diferentes eixos de trabalho. Para o RCN, a Educação Infantil tem como principal objetivo criar condições para o desenvolvimento integral de todas as crianças.
• 5 Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil –1999.
As Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) são normas obrigatórias para a Educação Básica que orientam o planejamento curricular das escolas e dos sistemas de ensino. Elas são discutidas, concebidas e fixadas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE).
• 6 Política Nacional para Educação Infantil –2005.
PNEI, tem como objetivo fortalecer as relações entre as instituições de Educação Infantil e as famílias e/ou responsáveis pelas crianças de 0 a 6 anos matriculadas nestas instituições. Garantir o acesso de crianças com necessidades educacionais especiais nas instituições de Educação Infantil. Também a educação deve pautar-se pela indissociabilidade entre o cuidado e a educação, tendo a família como parceira nesse processo, a fim de complementar a ação que a mesma exerce.
• 7 Parâmetros Nacionais de Qualidade e Infraestrutura para Educação Infantil –
2006.
O documento Parâmetros Nacionais de Qualidade para a Educação Infantil busca através de uma ação efetiva aos anseios da área, da mesma forma que cumpre com a determinação legal do Plano Nacional de Educação, que exige a colaboração da União para atingir o objetivo de estabelecer parâmetros de qualidade dos serviços de Educação Infantil, como referência para a supervisão, o controle e a avaliação, e como instrumento para a adoção das medidas de melhoria da qualidade, incorporando metodologias participativas, que incluam as necessidades e os desejos dos usuários, a proposta pedagógica e a interação com as características ambientais.
• 8 FUNDEB –Lei nº 11.494/2007 -2007
O FUNDEB entrou em vigência no ano de 2007 e se estenderá até o ano de 2020 e substituiu o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (FUNDEF), que ficou em vigor de 1998 até 2006 e se restringia apenas ao financiamento do Ensino Fundamental e não contemplava os demais níveis e modalidades de ensino, o mesmo tem por objetivo aumentar e distribuir melhor os recursos da Educação Básica em todo país, tendo como base o número de alunos matriculados, com vistas ao atendimento e melhoria do ensino ofertado. Fornece recursos para todas as etapas da educação básica.  O FUNDEB contribui para uma distribuição mais justa dos recursos da educação pública brasileira, proporcionando assim uma maior diminuição das desigualdades regionais existentes em nosso país, promovendo assim, uma educação com mais equidade. 
• 9 Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil e a Emenda 
Constitucional n°59 –2009
A Emenda Constitucional n. 59 de 2009 foi além e promulgou a obrigatoriedade do ingresso na Educação Infantil para crianças de 4 e 5 anos de idade, na modalidade de pré-escola e facultativo para crianças de 0 a 3 anos em creches. As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil articulam- se com as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica e reúnem princípios, fundamentos e procedimentos definidos pela Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, para orientar as políticas públicas na área e a elaboração, planejamento, execução e avaliação de propostas pedagógicas e curriculares.
• 10 Plano Nacional da Educação (PNE 2014/2024) –2014.
O Plano Nacional de Educação (PNE) determina diretrizes, metas e estratégias para a política educacional. O atual está vigente para o período de 2014 a 2024.  Ele foi instituído pela lei 13.005/14. A partir desse documento, os estados e municípios devem estabelecer seus próprios planos subnacionais a fim de definir as estratégias locais para alcançar as metas nacionais.  Oatual PNE tem 20 metas, distribuídas entre Educação Básica – em seus três níveis, alfabetização com meta específica para alfabetismo funcional de jovens e adultos, educação inclusiva, educação integral, profissional e superior, pós-graduação, docentes, entre outras.  
• 11 BNCC -2017
A BNCC,  Base Nacional Comum Curricular, foi aprovada no ano de 2018 como documento normativo para a educação brasileira, ou seja, sua promulgação modifica os parâmetros pedagógicos e estruturais das escolas em todos os segmentos. A BNCC objetiva apresentar as habilidades que deverão ser desenvolvidas pelos estudantes de cada ano escolar, considerando todos os componentes do ensino. Assim, podemos compreender que a base tem o objetivo de elencar competências essenciais para crianças e adolescentes de cada segmento da educação, sem perdas das particularidades de cada escola de acordo com seus contextos culturais. A principal ideia da Base é reunir todo o percurso curricular com simplicidade e clareza para que crianças e adolescentes tenham seus direitos essenciais de aprendizagem garantidos.
ATIVIDADE 02
Quais são os principais desafios por você ao incorporar a BNCC em práticas com os pequenos? O que foi ou tem sido mais difícil?
É notório que antes havia um certa condimentação no currículo, diferente de hoje pós BNCC, o qual nos fez ver que o currículo deve ser visto de forma ampla, as ações, e como devemos nos organizar para a formação dos alunos. Dessa forma um dos principais desafios foi a reelaboração do currículo para considerar as especificidades que a BNCC apresenta, bem como a integração de temas relacionados ao cotidiano dos alunos, para a contemplação de assuntos ligados a história, cultura, costumes, tradições e que a escola está inserida.
Além disso, o que tem se tornado difícil é o não acompanhamento por parte dos pais no desenvolvimento das atividades, isso tem dificultado seriamente o trabalho ao qual desenvolvemos em sala. Pois, A BNCC requer não somente de nós educadores, mas também uma ação participativa dos pais para que o ensino se torne significativo para o aluno, para que ele se sinta integrante daquela realidade.
Assim, o professor agora passa a assumir o papel de mediador do conhecimento, onde o mesmo organiza os objetivos do conhecimento para transformar o olhar do aluno diante do mundo e também transformarmos a nossa prática pedagógica, sem esquecermos das mais diversas ferramentas que a BNCC no apresenta para esse rico processo do desenvolvimento de nossos alunos.
ATIVIDADE 03
Nome da atividade:
Brincadeiras com músicas
• Campo de experiência
O eu, o outo e o nós 
-Traços, sons, cores e formas. 
-Escuta, fala, pensamento e imaginação.
• Objetivo de aprendizagem 
(EI01TS01) Explorar sons produzidos com o próprio corpo e com objetos do ambiente. Desenvolver a oralidade, através das canções e músicas, proporcionando a interação com adultos, crianças e objetos.
• Descrição da atividade
Como fazer: Decore a lata com colagem de papeis coloridos ou caneta permanente ou tinta. Brincadeira: Desenhe com o auxílio da criança em vários papeis (quadrados com tamanhos de 6 por 6 cm) imagens que lembrem músicas como: sapo, patinhos, foguete, coelho, canoa etc. Coloque todos os desenhos dentro da lata já decorada, vá retirando uma imagem por vez e, após retirar a figura, cantar e fazer os gestos da música.
• Materiais necessários
Uma lata de leite em pó, papel, cola, E.V.As, e canetinhas.
• ATIVIDADE 4 
Nome da atividade:
Mímica 
• Campo de experiência
-Escuta, fala, pensamento e imaginação.
• Objetivo de aprendizagem 
(EI01EF06) Comunicar-se com outras pessoas usando movimentos, gestos, balbucios, fala e outras formas de expressão. 
• Descrição da atividade:
Neste atividade só será necessário utilizar folhas de papel e clips para todas as crianças que farão parte do jogo. O adulto coloca nas costas de cada criança um papel, sem lhe mostrar o que está escrito ou a imagem representada. Em cada papel estarão escritas palavras ou desenhos que as crianças consigam entender ou, em alternativa, um objeto que conheçam. 
Depois, as crianças dispersam-se pela sala e procuram outra criança para ler ou observar a imagem no papel que têm nas costas. Após ler o papel, a criança deverá expressar por gestos o que está escrito no papel para que a outra consiga descobrir o que dizia o papel nas suas costas.
Em seguida, é só procurarem outro amigo para que repitam esta atividade as vezes necessárias até que todos descubram qual a palavra que tinham escrita nas suas costas.
Para terminar a atividade, cada criança deverá explicar às outras, por gestos, qual a palavra que pensa estar escrita ou desenhadas no papel nas suas costas, de acordo com as indicações que as outras crianças lhe deram.
• Materiais necessários:
Folhas de papel, clips
• ATIVIDADE 5
Nome da atividade:
Crachá lavável 
• Campo de experiência
O eu, o outo e o nós 
• Objetivo de aprendizagem 
(EI03EO0)) Agir de maneira independente, com confiança em suas capacidades, reconhecendo suas conquistas e limitações.
•Descrição da atividade:
Para esta atividade os alunos devem, em conjunto com o professor, elaborar um crachá. Para isso, o professor deverá entregar um papel (em forma de crachá para cada aluno e solicitar que eles façam um desenho do próprio rosto. Em seguida, o professor deverá pedir que as crianças escrevam a inicial do seu nome no papel e em sequência ajudar as crianças a plastificar o crachá. 
Após plastificado, cada criança poderá escrever e reescrever o seu nome quantas vezes quiser, apagando com um pano úmido quando necessário. Ainda, o professor poderá aproveitar a oportunidade para trabalhar, além do nome próprio, o respeito às diferenças, pedindo para que as crianças identifiquem as características físicas semelhantes e diferentes encontradas nos colegas de classe. 
• Materiais necessários:
Cartolina ou EVA;  papel contact transparente ou fita transparente larga; cola e tesoura; barbante ou fita de cetim fina; cola colorida, lápis de cor, hidrocor, adesivos, etc.
Conclusão:
Diante de tudo que foi estudado nessa disciplina, uma prática pedagógica deve estar alicerçada em documentos legais os quais certificam o processo de construção do conhecimento, pois uma prática pedagógica com qualidade, cuidado com essa fase da educação é fundamental na vida do ser humano. O ato de educar com responsabilidade, conhecimento, respeitando as crianças e suas particularidades é o que tem sido preconizada pela BNCC, e nesse sentido o professor torna-se mediador do conhecimento, com aulas dinâmicas e criativas. Assim, as novas metodologias usadas pelos professores tornam o processo de ensino e aprendizagem prazeroso e transformador, atingindo todos os envolvidos nesse processo.
Referências bibliográficas:
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018.
_______. Constituição da República Federativa do Brasil: texto constitucional promulgado em 5 de outubro de 1988, com as alterações determinadas pelas Emendas Constitucionais de Revisão nos 1 a 6/94, pelas Emendas Constitucionais nos 1/92 a 91/2016 e pelo Decreto Legislativo no 186/2008. Brasília, DF: Senado Federal, Coordenação de Edições Técnicas, 2016.
_______. Estatuto da Criança e do Adolescente: Lei federal nº 8069, de 13 de julho de 1990. Rio de Janeiro: Imprensa Oficial, 2002.
 _______. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 23 dez. 1996, p. 27.833. Disponível em: . Acesso em: 05 jun. 2018.
_______. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Brasília, DF: MEC, 2010. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF: MEC, 2018
________.Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a Educação Infantil. Brasília, DF: MEC/SEF, 1998.
___________. Lei n° 9.424, de 24 de dezembro de 1996. Dispõe sobre o Fundo de manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e valorização doMagistério. Diário Oficial da União, Brasília, 1996c. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9424.htm>. Acesso em: 01 Dez. 2023.
______.Plano Nacional de Educação (PNE). Lei Federal n.º 10.172, de 9/01/2001. Brasília: MEC, 2001c
VYGOTSKY, Lev Semenovich, 1896-1934. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos superiores. 4.ed, São Paulo: Martins Fontes, 1991.

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