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Medicamentos para azia comuns podem trazer riscos renais

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Medicamentos para azia comuns podem trazer riscos renais
Crédito da imagem: Unsplash+
Os inibidores da bomba de prótons (PPIs), incluindo marcas populares como Prilosec, Nexium e Prevacid,
são amplamente utilizados em todo o mundo.
Essas drogas ajudam a gerenciar condições como azia frequente, refluxo ácido e doença do refluxo
gastroesofágico, com cerca de 10% dos adultos nos Estados Unidos confiando neles para alívio.
Pesquisadores da Universidade da Califórnia em San Diego conduziram um estudo para investigar os riscos
potenciais associados aos IBPs, particularmente com foco na saúde renal.
Eles usaram dados do banco de dados da FAERS, que contém mais de 10 milhões de registros de
pacientes detalhando relatos voluntários de efeitos colaterais de medicamentos.
A equipe de pesquisa reduziu sua análise para aproximadamente 43.000 pacientes que usaram
exclusivamente IBPs.
Eles também examinaram um grupo de controle de cerca de 8.000 pacientes que usaram apenas
bloqueadores dos receptores da histamina-2, como Zantac ou Pepcid, para gerenciar condições
semelhantes sem outros medicamentos.
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Os resultados revelaram uma diferença significativa nos efeitos colaterais relacionados aos rins entre os dois
grupos. Os pacientes que tomaram apenas IBPs experimentaram reações adversas relacionadas ao rim a
uma taxa de 5,6%, em contraste com apenas 0,7% entre aqueles que tomaram apenas antagonistas dos
receptores da histamina-2.
Quando comparado ao grupo controle, o risco de doença renal crônica foi 28,4 vezes maior no grupo IBP.
Esses pacientes também eram mais propensos a relatar lesão renal aguda, doença renal terminal e
comprometimento renal não especificado.
Além disso, embora a probabilidade de apresentar anormalidades eletrolíticas variasse entre os IBPs
individuais, os efeitos adversos nos rins foram consistentes em todos os cinco tipos de IBPs examinados no
estudo.
Apesar de seus benefícios no tratamento dos distúrbios digestivos, esses achados sugerem que os IBPs
podem aumentar significativamente o risco de problemas renais. Esta preocupação é particularmente
relevante, dado o papel vital dos rins na filtragem e remoção de resíduos do corpo.
A Organização Mundial da Saúde reconhece os IBPs como essenciais para a qualidade de vida de muitas
pessoas. No entanto, esses resultados destacam a importância de um monitoramento cuidadoso,
especialmente para pacientes com risco aumentado de doença renal.
Os profissionais de saúde são encorajados a educar e alertar os pacientes sobre os riscos potenciais e a
monitorar sua saúde de perto se precisarem usar esses medicamentos.
Essas preocupações não são novas, já que pesquisas anteriores da mesma universidade em 2017 também
indicaram que os IBPs podem promover doenças hepáticas crônicas em camundongos e humanos.
Esta evidência acumulada sugere que, embora os IBPs sejam eficazes na flexibilização dos sintomas de
refluxo ácido e condições relacionadas, eles devem ser usados com cautela, considerando os potenciais
impactos a longo prazo na saúde dos órgãos.
Diante dessas preocupações, os pacientes e os profissionais de saúde são instados a pesar os benefícios e
riscos do uso de IBP, especialmente naqueles com vulnerabilidades de saúde existentes.
Este estudo, publicado em Relatórios Científicos por Ruben Abagyan e sua equipe, ressalta a necessidade
de pesquisa em andamento e educação do paciente para mitigar potenciais riscos à saúde associados a
medicamentos comumente usados.
Se você se preocupa com o bem-estar, leia estudos sobre como alimentos ultraprocessados e carne
vermelha influenciam sua longevidade e por que os frutos do mar podem aumentar o envelhecimento
saudável.
Para mais informações sobre o bem-estar, consulte estudos recentes de que o azeite pode ajudá-lo a viver
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