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Normas Administrativas e Aduaneiras

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NORMAS 
ADMINISTRATIVAS 
E ADUANEIRAS
Lúcio Rangel Alves Ortiz
Aspectos legais do 
despacho aduaneiro 
de importação
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Descrever o procedimento do despacho aduaneiro de importação.
  Identificar a documentação necessária para o despacho aduaneiro 
de importação.
  Construir um fluxograma das etapas e dos documentos necessários 
ao despacho aduaneiro de importação.
Introdução
O procedimento administrativo de despacho aduaneiro tem como ob-
jetivo verificar os dados dos documentos declarados pelo importador. É 
por meio do despacho aduaneiro de importação que as mercadorias são 
autorizadas a entrar no Brasil. Assim, toda e qualquer documentação de 
importação passa pelo processo de despacho aduaneiro, que é regula-
mentado pelo Decreto nº. 6.759, de 5 de fevereiro de 2009, chamado de 
“Regulamento Aduaneiro” ou “Código Aduaneiro”.
Neste capítulo, você vai conhecer o procedimento administrativo 
do despacho aduaneiro de importação, composto por etapas como a 
parametrização e o desembaraço aduaneiro. Além disso, você vai ver qual 
é a documentação necessária para o despacho aduaneiro de importação, 
que inclui o certificado de origem, por exemplo. Por fim, você vai analisar 
os fluxogramas das etapas e dos documentos necessários ao despacho 
aduaneiro de importação, verificando a importância desses elementos 
para a dinâmica do comércio exterior.
1 Procedimento do despacho aduaneiro 
de importação
Toda mercadoria que procede do exterior — importada a título defi nitivo ou 
não, pagando impostos de importação ou não — deve ser submetida a despacho 
de importação. Tal despacho é realizado com base em declaração apresentada 
à unidade aduaneira, que realiza o controle das mercadorias importadas. Nesse 
despacho, são verifi cados com exatidão os dados da importação declarados 
nos documentos exigidos.
Veja o que afirma o art. 542 do Regulamento Aduaneiro: “Despacho de 
importação é o procedimento mediante o qual é verificada a exatidão dos 
dados declarados pelo importador em relação à mercadoria importada, aos 
documentos apresentados e à legislação específica” (BRASIL, 2009, do-
cumento on-line). Por isso, o despacho aduaneiro de importação segue as 
Instruções Normativas da Secretaria da Receita Federal (SRF) nº. 611, de 18 
de janeiro de 2006, e nº. 680, de 2 de outubro de 2006. O despacho aduaneiro 
é processado por meio de declaração e, em regra universal, é realizado pelo 
Sistema de Comércio Exterior (Siscomex). Entretanto, em razão da natureza 
da mercadoria, da operação e da qualidade do importador, o despacho de 
importação pode ser realizado sem registro no Siscomex.
O art. 546 do Regulamento Aduaneiro define os prazos para o início do 
despacho de importação. Veja:
Art. 546. O despacho de importação deverá ser iniciado em
I — até noventa dias da descarga, se a mercadoria estiver em recinto alfan-
degado de zona primária;
II — até quarenta e cinco dias após esgotar-se o prazo de permanência da 
mercadoria em recinto alfandegado de zona secundária; e
III — até noventa dias, contados do recebimento do aviso de chegada da 
remessa postal. (BRASIL, 2009, documento on-line).
Toda mercadoria que passa pelo desembaraço deve estar habilitada e ter 
sido analisada pela SRF e pelo Banco Central do Brasil (Bacen), o que propor-
cionará ao despacho aduaneiro o seu devido registro. Toda e qualquer situação 
em casos de representação diplomática ou ajuda humanitária deve seguir o 
disposto no art. 4º da Instrução Normativa SRF nº. 611/2006 (RECEITA 
FEDERAL, 2006a, documento on-line):
Aspectos legais do despacho aduaneiro de importação2
Art. 4º. Poderão ser utilizados os formulários de Declaração Simplificada 
de Importação (DSI), Folha Suplementar e Demonstrativo de Cálculo dos 
Tributos, nos modelos constantes respectivamente dos Anexos II a IV desta 
Instrução Normativa ou, alternativamente, esses mesmos formulários no 
formato de planilha eletrônica, disponibilizada no sítio da RFB na Internet no 
endereço http://www.receita.fazenda.gov.br, instruídos com os documentos 
próprios para cada caso, quando se tratar do despacho aduaneiro de:
I — amostras sem valor comercial;
II — livros, jornais, periódicos, documentos, folhetos, catálogos, manuais e 
publicações semelhantes, inclusive gravados em meio magnético, importados 
sem finalidade comercial, desde que não estejam sujeitos ao pagamento de 
tributos;
III — outros bens importados por pessoa física, sem finalidade comercial, 
de valor não superior a US$ 500,00 (quinhentos dólares dos Estados Unidos 
da América);
IV — bens importados ou industrializados na ZFM com os benefícios do 
Decreto-Lei nº 288, de 1967, cujo valor não ultrapasse o limite de US$ 500,00 
(quinhentos dólares dos Estados Unidos da América) ou o equivalente em outra 
moeda, submetidos a despacho aduaneiro de internação por pessoa física;
V — (Revogado);
VI — bens importados por missão diplomática, repartição consular de carreira 
e de caráter permanente, representação de organismo internacional de que o 
Brasil faça parte ou delegação acreditada junto ao Governo Brasileiro, bem 
assim por seus respectivos integrantes, funcionários, peritos ou técnicos;
VII — órgãos e tecidos humanos para transplante;
VIII — animais de vida doméstica, sem cobertura cambial e sem finalidade 
comercial;
IX — importações previstas no art. 3º, quando não for possível o acesso ao 
Siscomex, em virtude de problemas de ordem técnica, por mais de quatro 
horas consecutivas;
X — doações referidas na alínea “a” do inciso III do caput do art. 3º;
XI — bens submetidos ao regime de admissão temporária, nas hipóteses 
previstas em legislação específica;
XII — bens importados por órgão ou entidade integrante da administração 
pública direta, autárquica ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União, 
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, cujo valor não ultrapasse 
o limite de US$ 500,00 (quinhentos dólares dos Estados Unidos da América) 
ou o equivalente em outra moeda;
XIII — medicamentos, sob prescrição médica, importados por pessoa física;
XIV — bens trazidos por equipe esportiva estrangeira ou a ela destinados, 
para seu uso ou consumo;
XV — bens trazidos por grupo artístico estrangeiro ou a ele destinados, para 
seu uso ou consumo;
XVI — equipamentos de rádio, televisão e para a imprensa em geral, no 
regime de admissão temporária; e
XVII — bens retornando ao País, cujo despacho aduaneiro de exportação 
tenha sido realizado por meio da declaração de que trata o art. 31.
3Aspectos legais do despacho aduaneiro de importação
Portanto, como você já viu, o despacho de importação é um procedimento 
mediante o qual é verificada a exatidão dos dados declarados pelo importador 
em relação à mercadoria importada, aos documentos apresentados e à legislação 
específica. O despacho aduaneiro de importação se inicia com o registro da 
Declaração de Importação (DI) no Siscomex. O Siscomex é um sistema integrado 
de controle das operações de comércio exterior desenvolvido pela administração 
aduaneira brasileira tanto para as exportações como para as importações.
Para efetuar o registro, o importador deve preencher, nos campos apro-
priados do Siscomex, todas as informações pertinentes à mercadoria, espe-
cialmente no que tange à definição da base de cálculo dos tributos incidentes 
na importação, a partir de sua classificação fiscal.
O lançamento do Imposto sobre Importação (II), com o registro da DI, 
é por homologação, e não por declaração. Os lançamentos por homologação 
partem de uma declaração do contribuinte. Para que a DI possa ser regis-
trada, é necessário o pagamento dos valores referentes ao II, ao Programa 
de Integração Social (PIS) vinculado às importações, à Contribuição para o 
Financiamento da Seguridade Social (Cofins) vinculada às importações e ao 
Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) vinculado às importações. Em 
regra, o importador deve encaminhar cópiasdigitais de todos os documentos 
que instruem a DI no momento do registro no Siscomex. Assim, a DI deve 
ser instruída com: a via original do conhecimento de carga ou documento de 
efeito equivalente; a via original da fatura comercial, assinada pelo exportador; 
e o comprovante de pagamento dos tributos exigíveis.
Podem ser exigidos outros documentos em decorrência de acordos inter-
nacionais ou por força de lei, de regulamento ou de outro ato normativo. A 
primeira via da fatura comercial deve ser entendida como a original, embora 
o documento possa ser emitido por qualquer processo, inclusive eletrônico. 
Nos termos da legislação, o conhecimento de carga aéreo, desde que nele 
constem as indicações de quantidade, espécie e valor das mercadorias, pode 
ser equiparado à fatura comercial, dispensando-a.
Veja o que determina o art. 553 do Regulamento Aduaneiro:
Art. 553. A declaração de importação será obrigatoriamente instruída com
I — a via original do conhecimento de carga ou documento de efeito equi-
valente;
 II — a via original da fatura comercial, assinada pelo exportador; e
 III — o comprovante de pagamento dos tributos, se exigível.
 Parágrafo único. Poderão ser exigidos outros documentos instrutivos da decla-
ração aduaneira em decorrência de acordos internacionais ou por força de lei, 
de regulamento ou de outro ato normativo (BRASIL, 2009, documento on-line).
Aspectos legais do despacho aduaneiro de importação4
Contudo, há situações em que não existe DI, razão pela qual a legislação 
determina que o fato gerador ocorrerá na data do lançamento de ofício, a ser 
realizado por auditor fiscal da Receita Federal do Brasil.
O despacho aduaneiro de importação possui as seguintes etapas: registro da 
DI ou da Declaração Única de Importação (Duimp); parametrização (canal); 
recepção da carga; distribuição; conferência; desembaraço aduaneiro; entrega 
(BUENO, 2020). A seguir, você vai conhecer melhor cada uma dessas etapas.
Registro de declaração do despacho aduaneiro 
de importação
No processo da importação, utiliza-se a DI ou a Duimp, que é um documento 
eletrônico que discrimina todos os dados da mercadoria, do importador, do 
exportador, do fabricante, do regime submetido, do local de desembaraço 
de origem, do cálculo de impostos e das pessoas habilitadas, entre outras 
informações.
A Duimp reúne todas as informações de natureza aduaneira, administrativa, 
comercial, financeira, tributária e fiscal no controle das importações pelos 
órgãos da administração pública brasileira. Assim, a Duimp substitui a DI e 
a Declaração Simplificada de Importação (DSI).
Da declaração, decorre a Licença de Importação (LI), que é substituída 
pelo procedimento de verificação Licenças, Permissões, Certificados e Outros 
Documentos (LPCO), o módulo de anuências do Portal Siscomex. Tal módulo 
também é utilizado na exportação desde a implantação da Documentação 
Única de Exportação (DU-E).
Parametrização
Na importação, uma das etapas do desembaraço aduaneiro é a parametrização, 
que é a ação de parâmetros por meio dos canais de importação. A seguir, veja 
quais são os canais utilizados na Duimp e na DI.
  Canal verde: esse sistema registra o desembaraço automático da merca-
doria, dispensando o exame documental e a verificação física. A DI pode 
ser objeto de conferência física ou documental quando o auditor fiscal 
da Receita Federal identificar indícios de irregularidade na importação.
  Canal amarelo: é o canal em que é realizado o exame documental. 
Se tal exame não identificar irregularidade, efetua-se o desembaraço 
aduaneiro e é dispensada a verificação física da mercadoria. Se houver 
5Aspectos legais do despacho aduaneiro de importação
situação de descrição incompleta da mercadoria na DI, exige-se veri-
ficação física para a sua perfeita identificação, com vistas a confirmar 
a correção classificatória fiscal ou de sua origem declarada. O auditor 
fiscal pode condicionar a conclusão do exame documental à verificação 
física da mercadoria.
  Canal vermelho: nesse canal, a mercadoria é desembaraçada somente 
após a realização do exame documental e da verificação física. É con-
siderado o canal mais rigoroso para posterior desembaraço aduaneiro.
  Canal cinza: é o canal pelo qual devem ser realizados o exame docu-
mental, a verificação física da mercadoria e a aplicação de procedimento 
especial de controle aduaneiro. A ideia é verificar indícios de fraude, 
inclusive no que se refere ao preço declarado da mercadoria na devida 
conferência.
Registro de declaração do despacho aduaneiro 
de importação na exportação
Quando ocorre exportação, há o registro da DU-E, que tem o objetivo de tornar 
as operações de exportação mais seguras. A DU-E substitui a declaração de 
exportação, a declaração simplifi cada de exportação e o registro de exportação. 
Assim como no registro no âmbito da importação, a DU-E contempla dados da 
empresa brasileira operante (exportadora), bem como da empresa produtora, 
com detalhes da mercadoria e outras informações essenciais.
Entrega de documentos
Quando é necessário, exige-se a apresentação de documentos para o prosse-
guimento do processo de despacho aduaneiro de importação digital. Nesse 
caso, a anexação dos documentos é feita no Portal Siscomex. Os documentos 
que devem ser apresentados são: a fatura comercial, o romaneio de carga, o 
conhecimento de embarque, o certifi cado de origem, os certifi cados de análise 
e a declaração de lote. Contudo, também podem ser solicitados vários outros 
documentos.
Conferência aduaneira
A conferência aduaneira é a atividade de controle do fi sco, ou seja, ela tem 
por objetivo identifi car o importador, verifi car a mercadoria e a correção das 
informações relativas à sua natureza, à sua classifi cação fi scal, à sua quanti-
Aspectos legais do despacho aduaneiro de importação6
fi cação e ao seu valor. Com isso, busca-se confi rmar o cumprimento de todas 
as obrigações, fi scais e outras, exigíveis em razão da importação.
Em termos logísticos, a conferência pode ser realizada nos locais sob 
controle aduaneiro, na zona primária (portos, aeroportos e pontos de fronteira 
alfandegados) ou na zona secundária (em recintos alfandegados ou no estabele-
cimento do importador, quando em ato de fiscalização ou como complemento 
da atividade iniciada na zona primária). Excepcionalmente, a conferência 
pode ser realizada em outros locais, mediante prévia anuência da autoridade 
competente, como em exposições ou eventos.
As atividades de conferência da mercadoria competem aos auditores da 
Receita Federal do Brasil e devem ser realizadas na presença do importador, 
do viajante ou de seus representantes (além do depositário ou dos prepostos). A 
bagagem dos integrantes de missões diplomáticas e de repartições consulares 
de caráter permanente não está sujeita a verificação, salvo se existirem razões 
fundadas para se supor que contenha bens inadequados.
Observe os dispositivos do Regulamento Aduaneiro que mencionam a 
conferência aduaneira:
Art. 564. A conferência aduaneira na importação tem por finalidade identificar 
o importador, verificar a mercadoria e a correção das informações relativas 
a sua natureza, classificação fiscal, quantificação e valor, e confirmar o 
cumprimento de todas as obrigações, fiscais e outras, exigíveis em razão 
da importação. 
 Art. 565. A conferência aduaneira poderá ser realizada na zona primária ou 
na zona secundária 
§ 1º A conferência aduaneira, quando realizada na zona secundária, poderá 
ser feita:
I — em recintos alfandegados;
II — no estabelecimento do importador:
 a) em ato de fiscalização; ou
 b) como complementação da iniciada na zona primária; ou
III — excepcionalmente, em outros locais, mediante prévia anuência da 
autoridade aduaneira. [...]
 Art. 567. A bagagem dos integrantes de missões diplomáticas e de repartições 
consulares de caráter permanente não está sujeita a verificação, salvo se 
existirem fundadas razões para se supor que contenha bens. 
I — destinadosa uso diverso do previsto nas respectivas Convenções de Viena 
sobre Relações Diplomáticas e Consulares; ou
II — de importação proibida. 
Parágrafo único. A verificação da bagagem, havendo as fundadas razões a 
que se refere o caput, deverá ser realizada na presença do interessado ou de 
seu representante formalmente autorizado.
7Aspectos legais do despacho aduaneiro de importação
 Art. 568. Na verificação da mercadoria, poderão ser adotados critérios de 
seleção e amostragem, conforme o estabelecido em ato normativo da Secretaria 
da Receita Federal do Brasil [...]
 Art. 570. Constatada, durante a conferência aduaneira, ocorrência que im-
peça o prosseguimento do despacho, este terá seu curso interrompido após o 
registro da exigência correspondente, pelo Auditor-Fiscal da Receita Federal 
do Brasil responsável.
§ 1º Caracterizam a interrupção do curso do despacho, entre outras ocorrências:
I — a não apresentação de documentos exigidos pela autoridade aduaneira, 
desde que indispensáveis ao prosseguimento do despacho; e
II — o não comparecimento do importador para assistir à verificação da 
mercadoria, quando sua presença for obrigatória (BRASIL, 2009, documento 
on-line).
Além disso, o art. 569 menciona que, na quantificação e na identificação 
da mercadoria fiscalizada, a fiscalização aduaneira pode solicitar perícia.
A verificação das mercadorias será realizada por auditor fiscal da Receita Federal ou, 
sob sua supervisão, por analista tributário, na presença do interessado, que pode ser 
o viajante, no regime de bagagem, o importador ou os seus representantes.
Desembaraço aduaneiro
O desembaraço aduaneiro na importação é o ato pelo qual é registrada a con-
clusão da conferência aduaneira. Depois desse ato, a mercadoria é considerada 
imediatamente desembaraçada. A seguir, veja quais são as condições para o 
desembaraço aduaneiro.
  Apresentação do certificado de origem quando foi postergada a entrega 
com base em termo de responsabilidade (conforme art. 19, § 2º, da 
Instrução Normativa SRF nº. 680/2006) nas importações de produtos 
a granel ou perecíveis originários dos países integrantes do Mercado 
Comum do Cone Sul (Mercosul) (RECEITA FEDERAL, 2006b).
  Quando a conclusão da conferência aduaneira depender unicamente do 
resultado de análise laboratorial, a mercadoria pode ser desembaraçada 
por meio da assinatura do termo de entrega da mercadoria objeto de ação 
Aspectos legais do despacho aduaneiro de importação8
fiscal desembaraçada. Por meio desse termo, o importador é informado 
do procedimento fiscal de revisão interna, conforme o art. 48, § 4º, da 
Instrução Normativa SRF nº. 680/2006 (RECEITA FEDERAL, 2006b).
  No despacho para consumo de bens ingressados no País sob o regime 
de admissão temporária, deve-se apresentar comprovante de pagamento 
do Imposto de Circulação sobre Mercadorias e Serviços (ICMS) ou 
documento de efeito equivalente, de acordo com art. 12, IX, da Lei 
Complementar nº. 87, de 13 de setembro de 1996 (BRASIL, 1996).
Entrega da mercadoria
Logo após o desembaraço aduaneiro, a mercadoria pode ser entregue ao 
importador e, em alguns casos, a entrega da mercadoria pode ser autorizada 
antes do seu desembaraço, devido à sua importância ou até mediante decisão 
administrativa, conforme estabelece o art. 47, § 3º, da Instrução Normativa 
SRF nº. 680/2006 (RECEITA FEDERAL, 2006b). O importador, então, pode 
retirar a mercadoria quando a DI se encontrar desembaraçada ou com entrega 
autorizada pelo auditor fi scal, mediante autorização de entrega antecipada, 
efetivada por meio de função própria no Siscomex.
2 Documentação do despacho aduaneiro 
de importação
A documentação do despacho aduaneiro de importação é ampla para cada tipo de 
mercadoria importada no País. Aqui, você vai estudar, conforme Araújo (2018), os 
seguintes documentos: LI, DI, fatura comercial, romaneio de carga, conhecimento 
de embarque, certifi cado de origem, certifi cado de análise e declaração de lote.
LI
Dentro do exercício do controle aduaneiro, merece destaque o tratamento 
administrativo dos bens, conhecido como “licenciamento das importações”, 
que dá origem à LI. Ele é tão importante que segue regras internacionais, 
pactuadas no âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC). O prin-
cipal objetivo do licenciamento das importações é submeter as mercadorias 
que serão importadas a um exame documental prévio. A ideia é verifi car se 
as mercadorias cumprem as exigências de natureza comercial, fi nanceira, 
cambial, administrativa e fi scal do país de destino.
9Aspectos legais do despacho aduaneiro de importação
Veja o que afirma o art. 550 do Regulamento Aduaneiro:
Art. 550. A importação de mercadoria está sujeita, na forma da legislação 
específica, a licenciamento, por meio do SISCOMEX.
§ 1º A manifestação de outros órgãos, a cujo controle a mercadoria importada 
estiver sujeita, também ocorrerá por meio do SISCOMEX.
§ 2º No caso de despacho de importação realizado sem registro de declaração 
no SISCOMEX, a manifestação dos órgãos anuentes ocorrerá em campo 
específico da declaração ou em documento próprio.
§ 3º Os Ministros de Estado da Fazenda e do Desenvolvimento, Indústria 
e Comércio Exterior determinarão, de forma conjunta, as informações de 
natureza comercial, financeira, cambial e fiscal a serem prestadas para fins 
de licenciamento.
 § 4º O licenciamento das importações enquadradas na alínea “e” do inciso I 
do caput e no § 1º do art. 136 terá tratamento prioritário e, quando aplicável, 
procedimento simplificado (BRASIL, 2009, documento on-line).
Os licenciamentos são procedimentos aduaneiros anteriores ao embarque 
das mercadorias e podem ser automáticos ou não automáticos. De acordo com 
as normas internacionais, os licenciamentos automáticos devem ser concedidos 
a todos os importadores, sem maiores restrições, no prazo máximo de 10 dias, 
contados do recebimento do pedido. Os licenciamentos que não se enquadram 
nessas condições são considerados não automáticos e podem ser utilizados 
somente em casos especiais.
Nos casos de licenciamento não automático, o importador interessado deve, 
em regra, requerer a concessão da LI antes do embarque da mercadoria no 
exterior. O licenciamento não automático deve ser concluído em até 60 dias 
corridos, contados da data do pedido. Esse prazo só pode ser ultrapassado em 
casos justificados, quando demonstrada a impossibilidade de cumprimento 
por razões alheias ao controle do órgão anuente.
O pedido de licença deverá ser registrado no Siscomex pelo importador 
ou por seu representante legal e receberá numeração específica. Compete aos 
órgãos anuentes solicitar dos importadores os documentos necessários para 
a concessão da licença. No licenciamento não automático, os pedidos terão 
tramitação de, no máximo, 60 dias, salvo se o seu cumprimento for impossível 
por razões alheias ao controle do órgão anuente. As licenças automáticas e 
não automáticas terão prazo de validade de 90 dias, contados do deferimento, 
embora seja possível a prorrogação por igual prazo, desde que o pedido seja 
devidamente fundamentado.
Aspectos legais do despacho aduaneiro de importação10
O licenciamento não automático deve ser efetuado previamente ao embarque da 
mercadoria no exterior, salvo para:
  importações ao amparo dos benefícios da Zona Franca de Manaus e das áreas de 
livre comércio, exceto quando o produto estiver sujeito a tratamento administrativo 
no Siscomex;
  mercadoria ingressada em entreposto aduaneiro ou industrial na importação;
  importações sujeitas à anuência do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cien-
tífico e Tecnológico (CNPq);
  importações de brinquedos;
  importações de mercadorias sujeitas à anuência da Agência Nacional do Petróleo, 
Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abas-
tecimento (Mapa) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), quando 
previsto na legislação específica;
  importações de contêineres.
DI
A DI é um documentode despacho aduaneiro de importação que deve seguir 
certos elementos e requisitos. Nela devem constar a identifi cação do impor-
tador, além da classifi cação, da origem e do valor da mercadoria. A DI deve 
ser submetida à fi scalização da SRF, como determinam os arts. 551 e 552 do 
Regulamento Aduaneiro. Veja:
Art. 551. A declaração de importação é o documento base do despacho de 
importação. 
§ 1º A declaração de importação deverá conter:
I — a identificação do importador; e
II — a identificação, a classificação, o valor aduaneiro e a origem da mer-
cadoria.
§ 2º A Secretaria da Receita Federal do Brasil poderá:
I — exigir, na declaração de importação, outras informações, inclusive as 
destinadas a estatísticas de comércio exterior; e
II — estabelecer diferentes tipos de apresentação da declaração de importação, 
apropriados à natureza dos despachos, ou a situações específicas em relação 
à mercadoria ou a seu tratamento tributário.
 Art. 552. A retificação da declaração de importação, mediante alteração das 
informações prestadas, ou inclusão de outras, será feita pelo importador ou 
pela autoridade aduaneira, na forma estabelecida pela Secretaria da Receita 
Federal do Brasil (BRASIL, 2009, documento on-line).
11Aspectos legais do despacho aduaneiro de importação
Esse documento de despacho aduaneiro é imprescindível para a importação 
regularizada e regulamentada das mercadorias importadas que passam pelas 
alfândegas brasileiras. Tais mercadorias são fiscalizadas e controladas pelos 
auditores fiscais da Receita Federal nas operações de comércio exterior para 
importar produtos estrangeiros. O art. 551, § 2º, II, do Regulamento Aduaneiro 
menciona que a Receita Federal pode estabelecer diferentes tipos de apresen-
tação da DI; é o caso da Duimp e da DSI (BRASIL, 2009).
Fatura comercial
De acordo com as normas brasileiras, a fatura comercial é um dos documentos 
obrigatórios para a instrução do despacho aduaneiro de importação. Contudo, 
para fi ns de valoração aduaneira, ela pode se revelar insufi ciente, apesar do 
cuidado do legislador em descrever seus elementos. Isso ocorre porque a 
fatura pode não contemplar disposições contratuais relevantes, como valores 
tangíveis ou intangíveis vinculados à mercadoria, mas negociados extrafatura.
O Supremo Tribunal Federal (STF) há muito reconhece a importância da fatura comercial 
e de outros documentos emitidos pelo exportador como subsídio essencial para a 
determinação do valor aduaneiro, conforme voto clássico, proferido em 1968, da lavra 
do eminente tributarista Aliomar Baleeiro, como pontua Caparroz (2018).
A fatura comercial pode ser emitida em várias vias, desde que a primeira 
seja, invariavelmente, considerada original. A legislação determina que a 
emissão pode ser feita mediante processo eletrônico. As obrigações atinentes 
à fatura comercial são disciplinadas pela Receita Federal do Brasil. A pedido 
da Câmara de Comércio Exterior (Camex), a Receita pode regulamentar a 
exigência de visto consular ou chancela equivalente para as faturas comerciais 
que gerem dúvida ou divergência acerca da origem dos produtos e da veracidade 
dos dados (CAPARROZ, 2018).
Aspectos legais do despacho aduaneiro de importação12
O conhecimento de carga aéreo equipara-se à fatura comercial para todos os efeitos, 
desde que nele constem as indicações de quantidade, espécie e valor das mercadorias 
que lhe correspondam, nos termos do art. 560 do Regulamento Aduaneiro.
Conforme o art. 557 do Regulamento Aduaneiro (BRASIL, 2009), na 
fatura comercial devem constar nome e endereço completos do exportador e 
do importador, como também do adquirente ou encomendante predeterminado, 
além de especificações das mercadorias em português ou em idioma do Acordo 
Geral sobre Tarifas e Comércio. Ainda devem constar: marca; numeração e 
referência de volumes; quantidade e espécie de volumes; peso bruto e líquido; 
país de origem, de aquisição e de procedência; preço unitário e total de cada 
espécie de mercadoria; montante e descontos; custo de transporte e demais 
despesas relativas às mercadorias específicas; condições; moeda de pagamento; 
e termo de condição de venda.
Como os juros não decorrem do preço das mercadorias, e sim das condi-
ções negociais pactuadas no contrato de compra e venda, são corretamente 
considerados como supervenientes ao momento da incidência do II. Por essa 
razão, os juros não devem integrar o montante do valor aduaneiro, ainda que 
este seja apurado por método diverso do valor da transação.
Ao contrário, quando o preço estiver condicionado, desde a realização do 
negócio, a contraprestações que não possam ser precisamente quantificadas, 
como exigência de “venda casada” com outras mercadorias, o valor da transação 
não pode ser aceito para fins aduaneiros. Além disso, tal situação contraria 
o Código de Defesa do Consumidor, lei interna brasileira para consumo de 
produtos variados.
Romaneio de carga
O romaneio de carga é o documento de embarque que discrimina todas as 
mercadorias embarcadas em aviões, navios, trens ou transportes terrestres, 
ou todos os componentes de uma carga, em quantas partes estiver fracionada. 
13Aspectos legais do despacho aduaneiro de importação
Logo, o romaneio de carga ajuda no processo de conferência de materiais, 
tanto no embarque quanto no desembarque, o que facilita a fi scalização. No 
comércio internacional, o romaneio de carga é usado para auxiliar no desem-
baraço aduaneiro. É por isso que também é conhecido pela expressão em inglês 
packing list. A elaboração ou geração do romaneio pode ser feita de forma 
simplifi cada, com planilhas básicas que contêm informações sufi cientes para 
atender às necessidades da empresa. Tudo o que for relacionado ao controle e 
que precisa ser acompanhado deve ser incluído nesse documento.
Conhecimento de embarque
O conhecimento de embarque, ou conhecimento de carga, é um documento 
emitido pelo responsável pelo transporte. Tal documento descreve diversos 
dados importantes pertinentes à operação, como embarcador, consignatário, 
tipo e quantidade de itens embarcados, locais de embarque e descarga (portos 
e aeroportos, por exemplo), dados do avião, navio ou transportador e valor 
do frete. O conhecimento de embarque é assinado pelo responsável, que 
admite que os itens descritos foram recebidos a bordo, com boas condições 
de preservação, no local mencionado. Ao assinar o documento, o responsá-
vel também se compromete a entregar as mercadorias no destino acordado, 
mediante pagamento do frete.
Esse é considerado um dos documentos mais importantes, pois define a 
contratação da operação de transporte entre diferentes países. Além disso, 
serve como um comprovante de que a mercadoria foi recebida, registrando 
a obrigação de que ela seja entregue em seu lugar de destino. Ou seja, o 
conhecimento de embarque é a prova de posse ou propriedade da mercadoria.
Certificado de origem
O certifi cado de origem é um documento a ser providenciado junto às entidades 
específi cas a fi m de comprovar a origem da mercadoria. Ele pode permitir 
isenção ou redução de impostos decorrentes dos acordos internacionais. A 
certifi cação de origem é fornecida após a apresentação de cópia da fatura co-
mercial e de outros documentos específi cos, conforme cada acordo comercial. 
Nos certifi cados de origem, além das informações pertinentes ao comprador, 
vendedor e carga, consta o acordo comercial específi co fi rmado entre o Brasil 
e os países importadores, o que é determinante para a emissão do documento.
Aspectos legais do despacho aduaneiro de importação14
O Sistema Geral de Preferências (SGP), órgão fiscalizador de certificados de origem, 
visa à redução alfandegária para incentivar a importação de produtos originários de 
países em desenvolvimento. Ele foi outorgado por União Europeia, Estados Unidos, 
Rússia, Belarus, Suíça, Japão, Turquia, Canadá, Noruega, Nova Zelândia e Austrália.
Certificado de análise
O tipo de produto importado determina o órgãocompetente que fará a aná-
lise de exame para emitir a certifi cação e liberar a comercialização no País. 
O órgão que geralmente faz o certifi cado de análise no Brasil é o Instituto 
Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), mas ele não é o 
único. A defi nição depende do tipo de produto a ser importado. O Inmetro, 
por exemplo, admite as seguintes situações de importação:
  amostras para exposição em feiras e eventos ou estudos de mercado;
  amostras para realização de ensaios necessários ao processo de avaliação 
da conformidade;
  instrumentos de medição com modelo aprovado pelo Inmetro;
  produtos certificados por organismos de avaliação da conformidade 
(sem registro de objeto);
  produtos do programa de análise parametrizada;
  produtos isentos de certificação compulsória e de registro de objetos;
  produtos registrados pelo Inmetro.
Declaração de lote
A declaração de lote é um documento emitido para produtos importados, 
cujas informações constarão no formulário eletrônico de produtos em cargas 
divididas em loteamentos por série de classifi cação, tipo de produto, tamanho, 
origem e demais informações pertinentes, de acordo com a natureza e a espe-
cifi cidade da mercadoria. É um documento obrigatório na etapa da entrega de 
documentos do procedimento de despacho aduaneiro de importação.
15Aspectos legais do despacho aduaneiro de importação
3 Fluxograma das etapas e dos documentos 
do despacho aduaneiro de importação
A seguir, na Figura 1, veja o fl uxograma das etapas do despacho aduaneiro de 
importação para entender todo o procedimento administrativo aduaneiro. O 
despacho se inicia com o registro da DI ou da Duimp, que libera a importação 
de mercadorias após o licenciamento de importação. Então, ocorre a etapa de 
parametrização, que verifi ca os canais para a devida liberação.
Figura 1. Fluxograma das etapas do despacho aduaneiro de importação.
Após a ação dos parâmetros do licenciamento de importação, verifica-se a 
possibilidade de registro de despacho aduaneiro de importação na exportação. 
Depois, há a etapa da entrega dos documentos, que precisam ser anexados no 
Aspectos legais do despacho aduaneiro de importação16
Portal Siscomex. Tais documentos incluem: LI, DI, fatura comercial, romaneio 
de carga, conhecimento de embarque, certificado de origem, certificado de 
análise e declaração de lote.
Após a entrega dos documentos, ocorre a conferência aduaneira, em que se 
confere, averigua, fiscaliza e controla a mercadoria de acordo com as informações 
prestadas. Então, há o desembaraço aduaneiro, que é a etapa de conclusão do 
despacho, liberando a entrega da mercadoria. Na Figura 2, a seguir, veja um 
fluxograma dos documentos exigidos no despacho aduaneiro de importação.
Figura 2. Fluxograma relativo aos documentos necessários para a importação.
Os documentos do despacho aduaneiro de importação são de ordem técnica. 
Eles são exigidos para liberar a importação de mercadorias. O licenciamento 
de importação confere LIs para as mercadorias estrangeiras, enquanto a DI 
é um registro feito na primeira etapa do despacho. Já na fatura comercial 
consta a discriminação dos dados e informações de cada produto importado.
17Aspectos legais do despacho aduaneiro de importação
O romaneio de carga apresenta uma lista das mercadorias importadas, 
enquanto o conhecimento de embarque informa ao auditor fiscal da Receita 
Federal quais produtos entraram no País. O certificado de origem indica a 
procedência da mercadoria importada, e o certificado de análise atesta a 
qualidade e os parâmetros legais e regulares de cada produto a ser comerciali-
zado, consumido ou utilizado no Brasil. Por fim, a declaração de lote registra 
a quantidade de produtos enviados ao País em forma de pacotes ou parcelas.
O despacho aduaneiro de importação é uma das operações mais utilizadas nas aduanas 
dos portos, aeroportos e locais estratégicos das fronteiras. Ele é um dos elementos que 
fazem do Brasil um país dinâmico e atraente para investidores estrangeiros. Esse cenário 
é composto ainda pelo potencial de consumo do País e pelas vultosas comercializações 
em que está envolvido.
ARAÚJO, C. Documentos de importação: como não errar. 2018. Disponível em: https://www.
comexblog.com.br/despacho-aduaneiro/documentos-importacao-como-nao-errar/. 
Acesso em 5 fev. 2020.
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atividades aduaneiras, e a fiscalização, o controle e a tributação das operações de comércio 
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br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d6759.htm. Acesso em: 14 abr. 2020.
BRASIL. Lei complementar nº. 87, de 13 de setembro de 1996. Dispõe sobre o imposto dos 
Estados e do Distrito Federal sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre 
prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, e 
dá outras providências. (LEI KANDIR). Diário Oficial da União, Brasília, 16 set. 1996. Disponível 
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BUENO, S. Quais as etapas do despacho aduaneiro? FazComex, 2020. Disponível em: ht-
tps://www.fazcomex.com.br/blog/etapas-despacho-aduaneiro/. Acesso em: 14 abr. 2020.
CAPARROZ, R. Comércio internacional e legislação aduaneira esquematizado. 6. ed. São Paulo: 
Saraiva, 2018. 
Aspectos legais do despacho aduaneiro de importação18
Os links para sites da web fornecidos neste capítulo foram todos testados, e seu fun-
cionamento foi comprovado no momento da publicação do material. No entanto, a 
rede é extremamente dinâmica; suas páginas estão constantemente mudando de 
local e conteúdo. Assim, os editores declaram não ter qualquer responsabilidade 
sobre qualidade, precisão ou integralidade das informações referidas em tais links.
RECEITA FEDERAL. Instrução normativa SRF nº. 611, de 18 de janeiro de 2006. Dispõe sobre a 
utilização de declaração simplificada na importação e na exportação. Diário Oficial da União, 
Brasília, 20 jan. 2006a. Disponível em: http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/
link.action?idAto=15544&visao=anotado. Acesso em: 14 abr. 2020.
RECEITA FEDERAL. Instrução normativa SRF nº. 680, de 02 de outubro de 2006. Disciplina 
o despacho aduaneiro de importação. Diário Oficial da União, Brasília, 2006b. Disponível 
em: http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?idAto=15618. Acesso 
em: 14 abr. 2020.
Leituras recomendadas
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fiscal, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília 7 mar. 1972. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D70235Compilado.htm. Acesso em: 14 abr. 
2020.
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CARLUCI, J. L. Uma introdução ao direito aduaneiro. 2. ed. São Paulo: Aduaneiras, 2001.
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19Aspectos legais do despacho aduaneiro de importação

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