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Tribunal Regional do Trabalho Legislação Política de Governança Disponibilizada na edição n. 2662/2019 do Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho - Caderno Administrativo do TRT - 23ª Região de 12/02/2019 (3ªf), e publicada em 13/02/2019 (4ªf), nos termos do art. 4º, § 3º, da Lei 11.419/2006. Republicada de forma consolidada em 1º/04/2022, na edição n. 3444/2022 do Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho - Caderno Administrativo do TRT - 23ª Região de 31/03/2022 (5ªf). 1 Atualizada em 31/03/2022, com as alterações promovidas pela RA n. 51 de 25.03.2022. PROAD n. 10.387/2018 Interessado : Gabinete da Presidência Resolução Administrativa n. 010/2019 Institui e regulamenta a Política de Governança no âmbito do Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região. CERTIFICO que o egrégio Pleno do Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região na 1ª Sessão Ordinária, hoje realizada, sob a presidência da Excelentíssima Senhora Desembargadora Eliney Bezerra Veloso, Presidente, com a presença dos Excelentíssimos Senhores Desembargadores Roberto Benatar, Vice-Presidente, João Carlos Ribeiro de Souza, Tarcísio Régis Valente, Maria Beatriz Theodoro Gomes, Bruno Luiz Weiler Siqueira, Nicanor Fávero Filho e do Excelentíssimo Senhor Procurador do Trabalho Rafael Mondego Figueiredo, Chefe da Procuradoria Regional, Considerando os termos da recomendação descrita no item 9.5.5 do Acórdão TCU n. 3879/2018-1ª Câmara, ao realizar o julgamento das contas anuais do Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região referentes ao exercício de 2015; Considerando os termos do Acórdão TCU/Plenário nº 588/2018, que realizou levantamento em 581 (quinhentos e oitenta e um) órgãos e entidades integrantes da Administração Pública Federal, com o objetivo de obter e sistematizar informações sobre a situação de governança pública e gestão de tecnologia da informação, contratações, pessoas e resultados; Considerando os termos da Resolução CNJ n. 198/2014, que estabelece a “Instituição da Governança Judiciária” entre os macrodesafios da Estratégia Nacional do Poder Judiciário para o período 2015/2020; Considerando os termos da Resolução CSJT n. 145/2014, que trata do Plano Estratégico da Justiça do Trabalho para o período 2015/2020, e tem como ../RESOLUÇÕES%20DE%202022/RA%20051.docx ../RESOLUÇÕES%20DE%202022/RA%20051.docx ../RESOLUÇÕES%20DE%202022/RA%20051.docx Disponibilizada na edição n. 2662/2019 do Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho - Caderno Administrativo do TRT - 23ª Região de 12/02/2019 (3ªf), e publicada em 13/02/2019 (4ªf), nos termos do art. 4º, § 3º, da Lei 11.419/2006. Republicada de forma consolidada em 1º/04/2022, na edição n. 3444/2022 do Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho - Caderno Administrativo do TRT - 23ª Região de 31/03/2022 (5ªf). 2 objetivo estratégico “Fortalecer os processos de governança e o combate à corrupção”; Considerando a publicação do “Referencial Básico de Governança” aplicável a órgãos e entidades da Administração Pública, pelo Tribunal de Contas da União, segundo o qual a governança no setor público compreende os mecanismos de liderança, estratégia e accountability postos em prática para avaliar, direcionar e monitorar a atuação da gestão, com vistas a reduzir riscos, agregar valor à organização e contribuir para o alcance de resultados esperados pela sociedade; R E S O L V E U, por unanimidade, instituir e regulamentar a Política de Governança no âmbito deste Tribunal, nos termos a seguir transcritos: CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º. Esta resolução institui e regulamenta a Política de Governança, no âmbito do Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região, para assegurar a aderência aos princípios, às diretrizes e às práticas de governança institucional. CAPÍTULO II PRINCÍPIOS E DIRETRIZES Seção I Princípios Art. 2º. A governança institucional observará os seguintes princípios: I – Liderança: assegurar que a ocupação dos principais cargos dar- se-á por pessoas íntegras, capacitadas, competentes e responsáveis; II – Integridade: garantir a elevação dos padrões de probidade na gestão dos recursos públicos e das atividades da organização, com reflexo tanto nos processos de tomada de decisão, quanto na qualidade de seus relatórios financeiros e de desempenho; III – Responsabilidade: zelar pela sustentabilidade da instituição e incorporar considerações de ordem social e ambiental na definição das ações; Disponibilizada na edição n. 2662/2019 do Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho - Caderno Administrativo do TRT - 23ª Região de 12/02/2019 (3ªf), e publicada em 13/02/2019 (4ªf), nos termos do art. 4º, § 3º, da Lei 11.419/2006. Republicada de forma consolidada em 1º/04/2022, na edição n. 3444/2022 do Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho - Caderno Administrativo do TRT - 23ª Região de 31/03/2022 (5ªf). 3 IV – Compromisso: decidir norteado em valores éticos na prestação de serviços à sociedade; V – Transparência: possibilitar acesso às informações relativas à Instituição, tanto internamente quanto nas relações com a sociedade; VI – Accountability: prestar contas de sua atuação funcional de forma voluntária, satisfazendo as partes interessadas quanto ao conteúdo e à qualidade das informações e assumindo integralmente as consequências de seus atos e omissões; (Redação anterior) VI - Controle: prestar contas de sua atuação funcional de forma voluntária, satisfazendo as partes interessadas quanto ao conteúdo e à qualidade das informações e assumindo integralmente as consequências de seus atos e omissões; (Inciso VI do art. 2º com redação dada pela Resolução Administrativa n. 51 de 25 de março de 2022) VII – Efetividade: fazer o que precisa ser feito com qualidade adequada ao menor custo possível e posteriormente mensurar os resultados em prol do interesse público. Seção II Diretrizes Art. 3º. A governança Institucional tem como diretrizes: I – focar o propósito da organização em resultados para os cidadãos e usuários dos serviços, bem como certificar-se de que estes recebam serviço de alta qualidade; II – tomar decisões embasadas em informações de qualidade; III – gerenciar riscos e certificar-se de que um sistema eficaz de gestão de risco esteja em operação; IV – prestar contas e envolver efetivamente as partes interessadas; V – definir claramente as responsabilidades da alta administração e dos gestores, certificando-se de seu cumprimento; VI – ser transparente sobre a forma como as decisões são tomadas; VII – desenvolver a capacidade de pessoas com responsabilidades de gestão e avaliar o seu desempenho, como indivíduos e como grupo; VIII – equilibrar, na composição do corpo diretivo, continuidade e renovação; IX – colocar em prática os valores organizacionais. Disponibilizada na edição n. 2662/2019 do Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho - Caderno Administrativo do TRT - 23ª Região de 12/02/2019 (3ªf), e publicada em 13/02/2019 (4ªf), nos termos do art. 4º, § 3º, da Lei 11.419/2006. Republicada de forma consolidada em 1º/04/2022, na edição n. 3444/2022 do Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho - Caderno Administrativo do TRT - 23ª Região de 31/03/2022 (5ªf). 4 CAPÍTULO III MECANISMOS Art. 4°. A liderança, a estratégia e a accountability são os mecanismos adotados pelo sistema de governança institucional para a avaliação, o direcionamento e o monitoramento da atuação da gestão.(Redação anterior) Art. 4°. A liderança, a estratégia e o controle são os mecanismos adotados pelo sistema de governança institucional para a avaliação, o direcionamento e o monitoramento da atuação da gestão.(Art. 4º com redação dada pela Resolução Administrativa n. 51 de 25 de março de 2022) Art. 5º. Liderança abrange a adoção de práticas de natureza humanaou comportamental que assegurem a existência de condições mínimas para o exercício da boa governança. Parágrafo único. São ações que concretizam o mecanismo da liderança: I – mobilizar e desenvolver competências da alta administração em prol da otimização dos resultados institucionais; II – prezar por princípios e comportamentos éticos por parte dos membros da alta administração; III – gerir os resultados na instituição, com a definição de metas e responsabilização da alta administração pelos resultados obtidos; IV – avaliar os recursos humanos, materiais e financeiros disponíveis, os resultados e riscos associados, em relação ao propósito e aos objetivos da organização. Art. 6°. Estratégia engloba o relacionamento com as partes interessadas, a definição e o monitoramento de objetivos, indicadores e metas, bem como o alinhamento entre planos e operações de unidades e organizações envolvidas na sua execução. (Redação anterior) Art. 6°. Estratégia engloba o relacionamento com as partes interessadas, a definição e o monitoramento de objetivos, indicadores e metas, bem como o alinhamento entre planos e operações de unidades e organizações envolvidas Disponibilizada na edição n. 2662/2019 do Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho - Caderno Administrativo do TRT - 23ª Região de 12/02/2019 (3ªf), e publicada em 13/02/2019 (4ªf), nos termos do art. 4º, § 3º, da Lei 11.419/2006. Republicada de forma consolidada em 1º/04/2022, na edição n. 3444/2022 do Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho - Caderno Administrativo do TRT - 23ª Região de 31/03/2022 (5ªf). 5 na sua execução, integrando a gestão de riscos à formulação e planejamento da estratégia, bem como à sua execução e monitoramento. (Art. 6º, caput, com redação dada pela Resolução Administrativa n. 51 de 25 de março de 2022) Parágrafo único. A estratégia pressupõe as seguintes práticas: I – prezar pelo relacionamento com as partes interessadas por meio de canais de comunicação adequados, promovendo maior participação social e o aprimoramento da relação com instituições parceiras e público interno, para atender ao maior número possível de interessados nas decisões estratégicas; II – definir e formalizar a estratégia institucional pela adoção de planejamento estratégico, monitorar e avaliar a execução da estratégia; III – Gerir os riscos da organização identificando e entendendo os riscos, implantando a estrutura de gestão de riscos, integrando-a à gestão e à tomada de decisão; (Inciso III do parágrafo único do art. 6º acrescentado pela Resolução Administrativa n. 51 de 25 de março de 2022) IV – Monitorar o desempenho das funções de gestão, definindo rotinas de monitoramento do progresso no alcance das metas e atribuindo responsabilidades pela execução dessas rotinas, estabelecendo indicadores, periodicidade e formato dos relatórios de gestão. (Inciso IV do parágrafo único do art. 6º acrescentado pela Resolução Administrativa n. 51 de 25 de março de 2022) Art. 7º. Accountability inclui aspectos de transparência, prestação de contas e responsabilização. (Redação anterior) Art. 7º. Controle inclui aspectos de transparência, prestação de contas e responsabilização. (Art. 7º, caput, com redação dada pela Resolução Administrativa n. 51 de 25 de março de 2022) Parágrafo único. São ações obrigatórias de accountability: (Redação anterior) Parágrafo único. São ações obrigatórias de controle: (Parágrafo único do art. 7º com redação dada pela Resolução Administrativa n. 51 de 25 de março de 2022) I – manter função de auditoria interna, provendo condições para sua independência e proficiência, bem como definir diretrizes que assegurem que os controles internos adicionem valor à Instituição; II – garantir a prestação de contas, a responsabilização e a transparência às partes interessadas; Disponibilizada na edição n. 2662/2019 do Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho - Caderno Administrativo do TRT - 23ª Região de 12/02/2019 (3ªf), e publicada em 13/02/2019 (4ªf), nos termos do art. 4º, § 3º, da Lei 11.419/2006. Republicada de forma consolidada em 1º/04/2022, na edição n. 3444/2022 do Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho - Caderno Administrativo do TRT - 23ª Região de 31/03/2022 (5ªf). 6 III – Monitorar e avaliar a imagem da organização perante as partes interessadas, bem como a satisfação destas com os bens, serviços e políticas oferecidos. (Inciso III do parágrafo único do art. 7º acrescentado pela Resolução Administrativa n. 51 de 25 de março de 2022) CAPÍTULO IV CONDUÇÃO DA POLÍTICA DE GOVERNANÇA INSTITUCIONAL Art. 8º. A condução da Política de Governança Institucional será feita por meio: I – do Tribunal Pleno; II – da Alta Administração; III – do Comitê Interno de Governança Institucional. Seção I Tribunal Pleno Art. 9º. O Tribunal Pleno é o órgão diretivo, consultivo e avaliativo máximo da política de governança do Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região, competindo-lhe, além das matérias previstas em seu Regimento Interno: I – promover a adoção de práticas que institucionalizem a responsabilidade dos agentes públicos na prestação de contas, na transparência e na efetividade das informações; II – aprovar política, diretrizes, metodologias e mecanismos para comunicação e institucionalização da gestão de riscos e dos controles internos; III – promover práticas e princípios de conduta e padrões de comportamentos; IV – manifestar-se sobre estruturas adequadas de governança, gestão de riscos e controles internos. Disponibilizada na edição n. 2662/2019 do Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho - Caderno Administrativo do TRT - 23ª Região de 12/02/2019 (3ªf), e publicada em 13/02/2019 (4ªf), nos termos do art. 4º, § 3º, da Lei 11.419/2006. Republicada de forma consolidada em 1º/04/2022, na edição n. 3444/2022 do Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho - Caderno Administrativo do TRT - 23ª Região de 31/03/2022 (5ªf). 7 Seção II Alta Administração Art. 10. A alta administração, integrada pelos gestores de nível estratégico do Tribunal, com poderes para estabelecer políticas, objetivos e direção geral da organização, é composta pelos seguintes membros: I – Desembargador-Presidente e Corregedor; II – Desembargador Vice-Presidente; II – Diretor-Geral. (Redação anterior) Art. 10. Para os efeitos desta Resolução, a Alta Administração, integrada pelos gestores de nível estratégico do Tribunal, com poderes para estabelecer políticas, objetivos e direção geral da organização, é composta pelos seguintes membros: I – Desembargador-Presidente e Corregedor; II – Desembargador Vice-Presidente; III – Desembargador Ouvidor IV – Diretor-Geral. (Art. 10 e incisos I a IV, com redação dada pela Resolução Administrativa n. 51 de 25 de março de 2022) Art. 11. Compete à alta administração zelar pelo desenvolvimento da instituição, observando o seguinte: I – aplicação dos princípios e práticas que assegurem a transparência e o envolvimento das partes interessadas; II – a sincronia dos desdobramentos de governança nas diversas áreas com a governança institucional; III – direcionamento das ações institucionais para resultados de interesse da sociedade; IV – monitoramento e controle da governança institucional. V – estabelecimento de limites de exposição a riscos globais do órgão, bem com os limites de alçada ao nível de unidade ou atividade; Parágrafo único. A alta administração poderá acionar qualquer das estruturas de governança, a fim de que se manifeste sobre matéria de interesse do Tribunal. Disponibilizada na edição n. 2662/2019 do Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho - Caderno Administrativo do TRT - 23ª Região de 12/02/2019 (3ªf), e publicada em 13/02/2019 (4ªf), nos termos do art. 4º,§ 3º, da Lei 11.419/2006. Republicada de forma consolidada em 1º/04/2022, na edição n. 3444/2022 do Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho - Caderno Administrativo do TRT - 23ª Região de 31/03/2022 (5ªf). 8 Seção III Comitê Interno de Governança Institucional Art. 12. O Comitê Interno de Governança Institucional é o órgão que promoverá, por excelência, a integração entre as estruturas internas de governança do Tribunal, subsidiando a alta administração na efetiva implementação de sua política de governança, sendo composto pelos seguintes membros: I – Desembargador-Presidente e Corregedor; II – Desembargador Vice-Presidente; III – Juízes Auxiliares da Presidência; IV – Diretor-Geral; V – Secretário-Geral da Presidência; VI – Secretário de Tecnologia da Informação e Comunicação; VII – Secretário de Gerenciamento Humano. Parágrafo único. O Assessor de Governança e Gestão de Riscos da Presidência prestará apoio técnico ao Comitê Interno de Governança Institucional. Art. 12. O Comitê Interno de Governança Institucional é o órgão que promoverá, por excelência, a integração entre as estruturas internas de governança do Tribunal, subsidiando a alta administração na efetiva implementação de sua política de governança, sendo composto pelos seguintes membros: (Art. 12, caput, incisos I a VIII e parágrafo único, com redação dada pela RA n. 090/2020, de 24/07/2020). I – Desembargador-Presidente e Corregedor; II – Desembargador Vice-Presidente; III – Juízes Auxiliares da Presidência; IV – Diretor-Geral; V – Secretário-Geral da Presidência; VI – Secretário de Tecnologia da Informação e Comunicação; VII – Secretário de Gerenciamento Humano; VIII - Secretário de Governança e Gestão Estratégica. Parágrafo único. O Assessor da Secretaria de Governança e Gestão Estratégica prestará apoio técnico ao Comitê Interno de Governança Institucional. Art. 13. São competências do Comitê Interno de Governança Institucional: file://sede-file01/public/STP/Resoluções%20Administrativas/RESOLUÇÕES%20DE%202020/RA%20090.docx file://sede-file01/public/STP/Resoluções%20Administrativas/RESOLUÇÕES%20DE%202020/RA%20090.docx Disponibilizada na edição n. 2662/2019 do Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho - Caderno Administrativo do TRT - 23ª Região de 12/02/2019 (3ªf), e publicada em 13/02/2019 (4ªf), nos termos do art. 4º, § 3º, da Lei 11.419/2006. Republicada de forma consolidada em 1º/04/2022, na edição n. 3444/2022 do Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho - Caderno Administrativo do TRT - 23ª Região de 31/03/2022 (5ªf). 9 I – auxiliar a alta administração na implementação e na manutenção de processos, estruturas e mecanismos adequados à incorporação dos princípios e das diretrizes da governança; II – incentivar e promover iniciativas que busquem implementar o acompanhamento de resultados no órgão que promovam soluções para melhoria do desempenho institucional ou que adotem instrumentos para o aprimoramento do processo decisório; III – promover e acompanhar a implementação das medidas, dos mecanismos e das práticas organizacionais de governança; IV – elaborar manifestação técnica relativa aos temas de sua competência; V – revisar periodicamente e analisar o desempenho do Portfólio de Projetos Estratégicos, bem como gerenciar e priorizar o inventário de processos de trabalho do TRT 23ª Região; (Redação anterior) V – Classificar os projetos em fase inicial (setorial ou estratégico), revisar periodicamente e analisar o desempenho do Portfólio de Projetos Estratégicos, bem como gerenciar e priorizar o inventário de processos de trabalho do TRT 23ª Região; (Inciso V do art. 13 com redação dada pela Resolução Administrativa n. 51 de 25 de março de 2022) VI – emitir recomendação para o aprimoramento da governança e monitorar o seu cumprimento; VII – promover o desenvolvimento contínuo dos agentes públicos e incentivar a adoção de boas práticas de governança, de gestão de riscos e de controles internos; VIII – promover a integração dos agentes responsáveis pela governança, pela gestão de riscos e pelos controles internos; IX – supervisionar o mapeamento e avaliação dos riscos-chave que podem comprometer a prestação de serviços de interesse público. X – Atuar como instância de Governança da Estratégia do TRT da 23ª Região. (Inciso X do art. 13 acrescentado pela Resolução Administrativa n. 51 de 25 de março de 2022) Parágrafo único. No exercício de suas atribuições, o Comitê Interno de Governança Institucional poderá realizar reuniões, consultas e solicitar informações, pareceres técnicos e relatórios de outras áreas, comitês e comissões na implementação da Política de Governança. Art. 14. O Comitê Interno de Governança Institucional será coordenado pelo Desembargador-Presidente, com o apoio do Assessor de Governança e Gestão de Riscos da Presidência, que o secretariará. (Redação anterior) Disponibilizada na edição n. 2662/2019 do Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho - Caderno Administrativo do TRT - 23ª Região de 12/02/2019 (3ªf), e publicada em 13/02/2019 (4ªf), nos termos do art. 4º, § 3º, da Lei 11.419/2006. Republicada de forma consolidada em 1º/04/2022, na edição n. 3444/2022 do Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho - Caderno Administrativo do TRT - 23ª Região de 31/03/2022 (5ªf). 10 Parágrafo único. O Comitê reunir-se-á sempre que necessário, pelo menos uma vez por trimestre, após a convocação de seus membros, para deliberação, avaliação e acompanhamento da governança no TRT-23ª Região, visando promover ajustes e outras medidas necessárias à melhoria do desempenho institucional. (Redação anterior) Art. 14. O Comitê Interno de Governança Institucional será coordenado pelo Desembargador-Presidente, com o apoio do Assessor de Governança e Gestão Estratégica da Secretaria de Governança e Gestão Estratégica, que o secretariará. (Art. 14 com redação dada pela Resolução Administrativa n. 51 de 25 de março de 2022) Parágrafo único. O Comitê reunir-se-á sempre que necessário, pelo menos uma vez por quadrimestre, após a convocação de seus membros, para deliberação, avaliação e acompanhamento da governança no TRT-23ª Região, visando promover ajustes e outras medidas necessárias à melhoria do desempenho institucional. (Parágrafo único do art. 14 com redação dada pela Resolução Administrativa n. 51 de 25 de março de 2022) CAPÍTULO V ESTRUTURA E SISTEMA Art. 15. São estruturas da Governança Institucional no TRT 23ª Região: I – SOCIEDADE: a) Cidadãos; b) Entidades. II – INSTÂNCIA EXTERNA DE GOVERNANÇA: a) Tribunal de Contas da União. III – ORGANIZAÇÕES SUPERIORES: a) Conselho Nacional de Justiça; b) Conselho Superior da Justiça do Trabalho. IV – INSTÂNCIAS EXTERNAS DE APOIO À GOVERNANÇA: a) Ministério Público; Disponibilizada na edição n. 2662/2019 do Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho - Caderno Administrativo do TRT - 23ª Região de 12/02/2019 (3ªf), e publicada em 13/02/2019 (4ªf), nos termos do art. 4º, § 3º, da Lei 11.419/2006. Republicada de forma consolidada em 1º/04/2022, na edição n. 3444/2022 do Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho - Caderno Administrativo do TRT - 23ª Região de 31/03/2022 (5ªf). 11 b) Controle Social Organizado; V – INSTÂNCIAS INTERNAS DE GOVERNANÇA: a) Tribunal Pleno; b) Alta Administração; c) Comitê Interno de Governança Institucional. (Alínea “c” do inciso V do art. 15 acrescentada pela Resolução Administrativa n. 51 de 25 de março de 2022) VI – INSTÂNCIAS INTERNAS DE APOIO À GOVERNANÇA: a) Controle e Conformidade: - Ouvidoria; - Secretaria de Auditoria e Controle Interno; - Secretaria da Corregedoria; - Secretaria Jurídica; b) Apoio Estratégico: - Gabinete dos Juízes Auxiliares da Presidência; - Assessoria de Governança e Gestão de Riscos da Presidência;(Redação anterior) - Coordenadoria de Gestão Estratégica; (Redação anterior) - Secretaria de Governança e Gestão Estratégica. (Redação dada pela Resolução Administrativa n. 51 de 25 de março de 2022) c) Comitês: - Comitê de Governança Judicial; - Comitê Gestor Local de Gestão de Pessoas; - Comitê de Governança de Tecnologia da Informação; - Comitê de Governança Administrativa. Art. 16. O Sistema de Governança Institucional compreende as estruturas de governança, o fluxo de informação, os processos de trabalho e as atividades relacionadas à avaliação, ao direcionamento e ao monitoramento, cuja representação gráfica consta no anexo único deste normativo. Disponibilizada na edição n. 2662/2019 do Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho - Caderno Administrativo do TRT - 23ª Região de 12/02/2019 (3ªf), e publicada em 13/02/2019 (4ªf), nos termos do art. 4º, § 3º, da Lei 11.419/2006. Republicada de forma consolidada em 1º/04/2022, na edição n. 3444/2022 do Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho - Caderno Administrativo do TRT - 23ª Região de 31/03/2022 (5ªf). 12 CAPÍTULO VI INSTÂNCIAS INTERNAS DE APOIO À GOVERNANÇA Seção I Controle e Conformidade Art. 17. À Ouvidoria, com caráter independente e proficiente, compete receber e tratar as manifestações internas e externas, além de mediar o diálogo entre o Tribunal e o público em geral, colaborando com o aprimoramento da qualidade dos serviços prestados e, consequentemente, aproximando a Justiça do Trabalho do cidadão. Art. 18. À Secretaria de Auditoria e Controle Interno compete: (Redação anterior) Art. 18. À Secretaria de Auditoria Interna compete: (Art. 18, caput, com redação dada pela Resolução Administrativa n. 51 de 25 de março de 2022) I – Realizar as atividades de inspeção, fiscalização, auditorias contábil, financeira, orçamentária, operacional, patrimonial e de avaliação dos controles internos do Tribunal; II – Avaliar a legalidade e os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial no Tribunal, além de apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional; §1º. A Unidade de Auditoria tem sua vinculação administrativa à Alta Administração e a hierárquica ao Tribunal Pleno, a quem compete aprovar os planos de atividades de auditoria, bem como a indicação do gestor dessa unidade, feita pelo Desembargador-Presidente. §2º. Os relatórios e outros documentos técnicos elaborados pela Unidade de Auditoria deverão ser submetidos ao Desembargador-Presidente para avaliação da conveniência e oportunidade de implementar as recomendações sugeridas. §3º. Fica facultado ao Desembargador-Presidente requisitar parecer opinativo dos comitês e áreas técnicas em conformidade com a competência destes acerca das recomendações da Unidade de Auditoria. (Redação anterior) Disponibilizada na edição n. 2662/2019 do Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho - Caderno Administrativo do TRT - 23ª Região de 12/02/2019 (3ªf), e publicada em 13/02/2019 (4ªf), nos termos do art. 4º, § 3º, da Lei 11.419/2006. Republicada de forma consolidada em 1º/04/2022, na edição n. 3444/2022 do Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho - Caderno Administrativo do TRT - 23ª Região de 31/03/2022 (5ªf). 13 §3º. Fica facultado ao Desembargador-Presidente requisitar parecer opinativo dos comitês, comissões permanentes e áreas técnicas em conformidade com a competência destes acerca das recomendações da Unidade de Auditoria. (§3º do art. 18 com redação dada pela Resolução Administrativa n. 51 de 25 de março de 2022) §4º. Em caso de não acolhimento das recomendações dos relatórios de auditoria, o Presidente deverá submeter a matéria ao referendo do Tribunal Pleno. Art. 19. À Secretaria da Corregedoria compete coordenar os trabalhos afetos às atividades de correição nas unidades judiciárias, bem como às relacionadas à disciplina, atuação, designação e ao acompanhamento dos prazos dos magistrados de 1º grau, além de apoiar o controle externo exercido pela Corregedoria Geral da Justiça do Trabalho e pela Corregedoria Nacional de Justiça. Art. 20. À Secretaria Jurídica compete assessorar a Administração do Tribunal nos processos de contratações públicas e nas matérias relacionadas a servidores e magistrados, fornecendo subsídios para a tomada de decisões, de modo a cumprir os objetivos institucionais. Seção II Apoio Estratégico Art. 21. Ao Juiz Auxiliar da Presidência compete auxiliar a Presidência na gestão do Tribunal, otimizando as atividades diárias e a tomada de decisões. Art. 22. À Assessoria de Governança e Gestão de Riscos da Presidência compete: (Redação anterior) Art. 22. À Secretaria de Governança e Gestão Estratégica compete: (Art. 22 com redação dada pela Resolução Administrativa n. 51 de 25 de março de 2022) I – subsidiar a alta administração com informações, relatórios e pareceres sobre governança pública e gestão de riscos; Disponibilizada na edição n. 2662/2019 do Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho - Caderno Administrativo do TRT - 23ª Região de 12/02/2019 (3ªf), e publicada em 13/02/2019 (4ªf), nos termos do art. 4º, § 3º, da Lei 11.419/2006. Republicada de forma consolidada em 1º/04/2022, na edição n. 3444/2022 do Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho - Caderno Administrativo do TRT - 23ª Região de 31/03/2022 (5ªf). 14 II – assessorar a alta administração no desenvolvimento, implementação, supervisão e avaliação das políticas, processos e estruturas de governança e gestão de riscos; III – manter intercâmbio de dados e conhecimentos técnicos com unidades de atuação similar de outros órgãos da administração pública; IV – auxiliar no processo de tomada de decisões relacionadas à governança e gestão de riscos; V – fomentar a capacitação e adoção de melhores práticas de governança pública e gestão de riscos na instituição; VI – exercer outras atribuições inerentes à área de competência técnica que forem determinadas pela alta administração ou que decorram de inovação técnica e/ou legislativa. Art. 23. À Coordenadoria de Gestão Estratégica compete coordenar as atividades relacionadas ao planejamento e execução da estratégia institucional, à gestão de processos e à gestão de projetos. (Redação anterior) Art. 23. À Secretaria de Governança e Gestão Estratégica também compete coordenar as atividades relacionadas ao planejamento e execução da estratégia institucional, à gestão de processos, à gestão de projetos e inovação. (Art. 23, caput, com redação dada pela Resolução Administrativa n. 51 de 25 de março de 2022) Seção III Comitês Seção III Comitês e Comissões Permanentes (Subtítulo da Seção III, com redação dada pela Resolução Administrativa n. 51 de 25 de março de 2022) Art. 24. Os Comitês, com caráter consultivo e escopo de subsidiar a alta administração com informações de qualidade, serão organizados conforme as seguintes áreas: (Redação anterior) Art. 24. Os Comitês e Comissões permanentes, com caráter consultivo e escopo de subsidiar a alta administração com informações de qualidade, serão organizados nos seguintes eixos: (Art. 24, caput, com redação dada pela Resolução Administrativa n. 51 de 25 de março de 2022) Disponibilizada na edição n. 2662/2019 do Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho - Caderno Administrativo do TRT - 23ª Região de 12/02/2019 (3ªf), e publicada em 13/02/2019 (4ªf), nos termos do art. 4º, § 3º, da Lei 11.419/2006. Republicada de forma consolidada em 1º/04/2022, na edição n. 3444/2022 do Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho - Caderno Administrativo do TRT - 23ª Região de 31/03/2022 (5ªf). 15 I – Judicial; II – Pessoas; III – Tecnologia da Informação e Comunicação; IV – Administrativo. §1º. Os Comitês e Comissõespermanentes no âmbito do TRT da 23ª Região deverão necessariamente integrar um dos eixos descritos, cujo enquadramento será objeto de portaria específica a ser publicada pela Secretaria Geral da Presidência. (§1º do art. 24 acrescentado pela Resolução Administrativa n. 51 de 25 de março de 2022) §2º. No âmbito de cada um dos eixos, os Comitês e Comissões permanentes deverão promover o compartilhamento e alinhamento das deliberações. (§2º do art. 24 acrescentado pela Resolução Administrativa n. 51 de 25 de março de 2022) Subseção I Governança Judicial Art. 25. A governança judicial, respeitada a independência funcional do magistrado, terá como objetivo a otimização da entrega da prestação jurisdicional, mediante o estabelecimento de mecanismos de avaliação, controle e monitoramento de metas. Art. 26. O Comitê de Governança Judicial será responsável por subsidiar a alta administração com informações acerca das necessidades dos órgãos judiciais de 1º grau, mapeamento dos processos de trabalho, gestão de riscos e monitoramento dos resultados. (Redação anterior) Art. 26. O Comitê de Governança Judicial será responsável por subsidiar a alta administração e a Corregedoria Regional com informações acerca das necessidades dos órgãos judiciais de 1º grau, do mapeamento dos processos de trabalho, gestão de riscos e monitoramento de resultados. (Art. 26, caput, e parágrafo único, com redação dada pela RA n. 158/2019, de 25/07/2019) Parágrafo único. Os órgãos judiciais de 2º grau terão suas necessidades acompanhadas pelo Comitê de Governança Judicial que os apoiará, file://sede-file01/public/STP/Resoluções%20Administrativas/RESOLUÇÕES%20DE%202019/RA%20158.docx file://sede-file01/public/STP/Resoluções%20Administrativas/RESOLUÇÕES%20DE%202019/RA%20158.docx Disponibilizada na edição n. 2662/2019 do Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho - Caderno Administrativo do TRT - 23ª Região de 12/02/2019 (3ªf), e publicada em 13/02/2019 (4ªf), nos termos do art. 4º, § 3º, da Lei 11.419/2006. Republicada de forma consolidada em 1º/04/2022, na edição n. 3444/2022 do Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho - Caderno Administrativo do TRT - 23ª Região de 31/03/2022 (5ªf). 16 ainda, no mapeamento dos processos de trabalho e na gestão de riscos. (Redação anterior) Art. 26. O Comitê de Governança Judicial será responsável por subsidiar a alta administração e a Corregedoria Regional com informações acerca das necessidades dos órgãos judiciais de 1º grau, do mapeamento dos processos de trabalho, gestão de riscos e monitoramento de resultados, sendo composto pelos seguintes membros: (Art. 26, incisos I a VI e §§ 1º e 2º com redação dada pela Resolução Administrativa n. 51 de 25 de março de 2022) I – Desembargador(a), que exercerá a função de coordenador (a); II – Juiz(íza) Titular de Vara do Trabalho, que exercerá a função de vice-coordenador(a); III – Titular da Secretaria da Corregedoria, que exercerá a função de secretário (a); IV – Titular da Secretaria de Governança e Gestão Estratégica; V – Servidor (a) representante do 2º grau de jurisdição; VI – Servidor (a) representante do 1º grau de jurisdição. §1º. O Comitê reunir-se-á no mínimo uma vez por semestre de forma ordinária, ou, a qualquer momento sempre que necessário. §2º. Os órgãos judiciais de 2º grau terão suas necessidades acompanhadas pelo Comitê de Governança Judicial que os apoiará, ainda, no mapeamento dos processos de trabalho e na gestão de riscos. Subseção II Governança de Pessoas Art. 27. A governança de pessoas é o conjunto de mecanismos de avaliação, direcionamento e monitoramento para assegurar que as decisões relativas à gestão de pessoas estejam alinhadas à missão institucional, contribuindo para o alcance de suas metas, com qualidade, ética, eficiência, efetividade e de modo sustentável, com redução de riscos e promoção da saúde. Parágrafo único. A governança de pessoas envolve os seguintes componentes: Disponibilizada na edição n. 2662/2019 do Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho - Caderno Administrativo do TRT - 23ª Região de 12/02/2019 (3ªf), e publicada em 13/02/2019 (4ªf), nos termos do art. 4º, § 3º, da Lei 11.419/2006. Republicada de forma consolidada em 1º/04/2022, na edição n. 3444/2022 do Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho - Caderno Administrativo do TRT - 23ª Região de 31/03/2022 (5ªf). 17 I – alinhamento estratégico: capacidade de alinhamento das políticas e práticas de gestão de pessoas com a missão, os objetivos estratégicos e as metas organizacionais; II – gestão da liderança e do conhecimento: capacidade da organização garantir a continuidade da liderança por meio da identificação e tratamento de potenciais lacunas, bem como da implementação de programas que capturam o conhecimento organizacional e promovem a aprendizagem; III – cultura orientada para resultados: capacidade da organização de manter uma força de trabalho de alta performance, por meio da utilização de sistemas de gestão de desempenho que diferenciem níveis de desempenho, vinculando-os às metas e aos resultados planejados; IV – gestão de talentos: capacidade da organização em reduzir lacunas de competências, por meio da utilização de programas para atrair, desenvolver e reter profissionais com as competências desejadas, bem como pela política de sucessão para funções críticas; V – gestão da saúde e da qualidade de vida: princípios, diretrizes, estratégias e parâmetros para a implementação, em caráter permanente, de programas, projetos e ações institucionais voltados à promoção e à preservação da saúde física e mental de magistrados e servidores; VI – accountability: capacidade da organização de prestar contas e aperfeiçoar o desempenho da gestão de pessoas, por meio da avaliação dos resultados obtidos e da identificação de oportunidades de melhoria. (Redação anterior) VI – controle: capacidade da organização de prestar contas e aperfeiçoar o desempenho da gestão de pessoas, por meio da avaliação dos resultados obtidos e da identificação de oportunidades de melhoria. (Inciso VI do art. 27 com redação dada pela Resolução Administrativa n. 51 de 25 de março de 2022) Art. 28. O Comitê Gestor Local de Gestão de Pessoas subsidiará a administração com informações acerca do alinhamento das estratégias de gestão de pessoas com as prioridades da instituição, a utilização eficiente de recursos, a otimização da disponibilidade da força de trabalho e o desempenho das pessoas, a mitigação dos riscos, e cumprimento dos papéis e das responsabilidades, bem como a transparência dos resultados. Disponibilizada na edição n. 2662/2019 do Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho - Caderno Administrativo do TRT - 23ª Região de 12/02/2019 (3ªf), e publicada em 13/02/2019 (4ªf), nos termos do art. 4º, § 3º, da Lei 11.419/2006. Republicada de forma consolidada em 1º/04/2022, na edição n. 3444/2022 do Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho - Caderno Administrativo do TRT - 23ª Região de 31/03/2022 (5ªf). 18 Subseção III Governança de Tecnologia da Informação e Comunicação Art. 29. A governança de tecnologia da informação e comunicação consiste no conjunto estruturado de políticas, processos, projetos, normas, métodos e procedimentos destinados a permitir o planejamento, a direção, a avaliação, o monitoramento e o controle da utilização da tecnologia da informação e comunicação, de modo a assegurar, a um nível aceitável de risco, a eficiente utilização de recursos, apoio aos processos da organização e alinhamento estratégico com objetivos desta última, cujo objetivo é garantir que o uso da tecnologia da informação e comunicação agregue valor ao negócio da organização. §1º. A governança de tecnologia da informação e comunicação observará os princípios, objetivos e diretrizesestabelecidos na Política de Governança de Tecnologia da Informação. §2º. O Portfólio de Projetos de Tecnologia da Informação e Comunicação observará os objetivos, princípios e diretrizes, papéis e responsabilidades dispostos na Política de Gerenciamento do Portfólio de Projetos de Tecnologia da Informação e Comunicação. Art. 30. O Comitê de Governança de Tecnologia da Informação auxiliará a alta administração mediante a análise das propostas de políticas, diretrizes, metas institucionais e objetivos estratégicos de TI, competindo-lhe ainda: I – aprovar e acompanhar os planos estratégico e tático de tecnologia da informação, bem como seus indicadores de desempenho; II – aprovar e orientar demandas de investimentos tecnológicos para cumprimento dos objetivos estratégicos do Tribunal. Subseção IV Governança Administrativa Art. 31. A governança administrativa compreende as seguintes áreas de atuação: I – orçamentária; Disponibilizada na edição n. 2662/2019 do Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho - Caderno Administrativo do TRT - 23ª Região de 12/02/2019 (3ªf), e publicada em 13/02/2019 (4ªf), nos termos do art. 4º, § 3º, da Lei 11.419/2006. Republicada de forma consolidada em 1º/04/2022, na edição n. 3444/2022 do Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho - Caderno Administrativo do TRT - 23ª Região de 31/03/2022 (5ªf). 19 II – contratações; III – segurança; IV – controle de patrimônio; V – socioambiental; VI – comunicação organizacional. Art. 32. A governança administrativa constitui o conjunto de diretrizes, de estruturas organizacionais, de processos e de mecanismos de liderança, estratégia e controle, postos em prática para avaliar, direcionar e monitorar a gestão das áreas de atuação expostas no artigo anterior, de modo que agreguem valor ao negócio da organização, com riscos aceitáveis. Art. 33. O Comitê de Governança Administrativa subsidiará a alta administração com informações de qualidade relativas às áreas orçamentária, de contratações, segurança, controle de patrimônio, socioambiental e comunicação organizacional, a fim de possibilitar a tomada de decisão de forma transparente e com foco na otimização dos resultados institucionais. (Redação anterior) Art. 33. O Comitê de Governança Administrativa subsidiará a alta administração com informações de qualidade relativas às áreas orçamentária, de contratações, segurança, controle de patrimônio, socioambiental e comunicação organizacional, a fim de possibilitar a tomada de decisão de forma transparente e com foco na otimização dos resultados institucionais, sendo composto pelos seguintes membros: (Art. 33, incisos I a VIII e parágrafo único, com redação dada pela Resolução Administrativa n. 51 de 25 de março de 2022) I – Diretor(a)-Geral, que exercerá a função de coordenador (a); II – Assessor da Diretoria Geral, que exercerá a função de vice- coordenador (a); III – Representante da área Orçamentária, que exercerá a função de secretário (a); IV – Representante da área de Contratações; V – Representante da área de Segurança; VI – Representante da área de Patrimônio; VII - Representante da área Socioambiental; VIII - Representante da área de Comunicação Organizacional. Disponibilizada na edição n. 2662/2019 do Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho - Caderno Administrativo do TRT - 23ª Região de 12/02/2019 (3ªf), e publicada em 13/02/2019 (4ªf), nos termos do art. 4º, § 3º, da Lei 11.419/2006. Republicada de forma consolidada em 1º/04/2022, na edição n. 3444/2022 do Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho - Caderno Administrativo do TRT - 23ª Região de 31/03/2022 (5ªf). 20 Parágrafo único. O Comitê reunir-se-á no mínimo uma vez por semestre de forma ordinária, ou, de forma extraordinária, sempre que necessário. CAPÍTULO VII MONITORAMENTO Art. 34. O monitoramento das práticas relacionadas com a governança institucional será realizado pelas respectivas áreas técnicas e comitês específicos, com mecanismos e ações em conformidade com o Planejamento Estratégico Institucional e com os relatórios de auditoria interna. (Redação anterior) Art. 34. O monitoramento das práticas relacionadas com a governança institucional será realizado pelas respectivas áreas técnicas, comissões permanentes e comitês específicos, com mecanismos e ações em conformidade com o Planejamento Estratégico Institucional e com os relatórios de auditoria interna. (Art. 34 com redação dada pela Resolução Administrativa n. 51 de 25 de março de 2022) Art. 35. O monitoramento será exercido pelas seguintes estruturas: I – instâncias internas de governança; II – instâncias internas de apoio à governança. Art. 36. A instância interna de governança e a instância interna de apoio à governança são esferas de monitoramento e de deliberação sobre a implementação da política de governança e de medidas efetivas para a atuação da gestão, com vistas à prestação de serviços de interesse da sociedade. Art. 37. O monitoramento das práticas relacionadas com a governança judicial, de pessoas, de tecnologia da informação e comunicação e administrativa será realizado pelas suas respectivas áreas técnicas e comitês específicos, com mecanismos e ações em conformidade com o Planejamento Estratégico Institucional e com os relatórios de auditoria interna. (Redação anterior) Art. 37. O monitoramento das práticas relacionadas com a governança judicial, de pessoas, de tecnologia da informação e comunicação e administrativa será realizado pelas suas respectivas áreas técnicas, comissões permanentes e comitês específicos, com mecanismos e ações em conformidade com Disponibilizada na edição n. 2662/2019 do Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho - Caderno Administrativo do TRT - 23ª Região de 12/02/2019 (3ªf), e publicada em 13/02/2019 (4ªf), nos termos do art. 4º, § 3º, da Lei 11.419/2006. Republicada de forma consolidada em 1º/04/2022, na edição n. 3444/2022 do Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho - Caderno Administrativo do TRT - 23ª Região de 31/03/2022 (5ªf). 21 o Planejamento Estratégico Institucional e com os relatórios de auditoria interna. (Art. 37, caput, com redação dada pela Resolução Administrativa n. 51 de 25 de março de 2022) Art. 38. A avaliação da governança institucional será realizada pelo acompanhamento dos resultados institucionais. CAPÍTULO VIII DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS Art. 39. Todos os Comitês do Tribunal deverão ter a designação de Coordenador, Vice-Coordenador e Secretário. §1º. Aos Coordenadores dos comitês compete: (Redação anterior) §1º. Aos Coordenadores dos comitês e comissões permanentes compete: (§1º do art. 39 com redação dada pela Resolução Administrativa n. 51 de 25 de março de 2022) I - zelar pela concretização das atribuições do comitê de forma a agregar valor à instituição; (Redação anterior) I - zelar pela concretização das atribuições do comitê e comissões permanentes de forma a agregar valor à instituição; (Inciso I do §1º do art. 39 com redação dada pela Resolução Administrativa n. 51 de 25 de março de 2022) II - dirigir os trabalhos durante as reuniões; III - propor calendário de reuniões ordinárias; IV - convocar reuniões extraordinárias; V – compor a pauta das reuniões; VI - requisitar dados e relatórios das áreas técnicas do Tribunal; VII – exercer outras atribuições inerentes à função. §2º. Aos Vice-Coordenadores dos comitês compete substituir e auxiliar os Coordenadores no cumprimento das suas atribuições. (Redação anterior) §2º. Aos Vice-Coordenadores dos comitês e comissões permanentes compete substituir e auxiliar os Coordenadores no cumprimento das suas atribuições. (§2º do art. 39 com redação dada pela Resolução Administrativa n. 51 de 25 de março de 2022) §3º. Aos Secretáriosdos Comitês compete: (Redação anterior) Disponibilizada na edição n. 2662/2019 do Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho - Caderno Administrativo do TRT - 23ª Região de 12/02/2019 (3ªf), e publicada em 13/02/2019 (4ªf), nos termos do art. 4º, § 3º, da Lei 11.419/2006. Republicada de forma consolidada em 1º/04/2022, na edição n. 3444/2022 do Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho - Caderno Administrativo do TRT - 23ª Região de 31/03/2022 (5ªf). 22 §3º. Aos Secretários dos Comitês e Comissões Permanentes compete: (§3º do art. 39 com redação dada pela Resolução Administrativa n. 51 de 25 de março de 2022) I – formalizar e registrar as reuniões, deliberações e demais atividades em processo administrativo eletrônico, publicando as atas no Portal do Tribunal; (Redação anterior) I – formalizar e registrar as reuniões, deliberações e demais atividades em processo administrativo eletrônico próprio, protocolizado anualmente e vinculado aos processos dos anos anteriores, publicando as pautas e atas no Portal do Tribunal, em formato aberto; (Inciso I do §3º do art. 39 com redação dada pela Resolução Administrativa n. 51 de 25 de março de 2022) II - assegurar as condições necessárias para que as reuniões sejam realizadas; III - convocar membros para reuniões, por determinação do Coordenador; IV - incumbir-se pelo trâmite regular de despachos, solicitações, comunicações, pedidos de informações ou expedientes; V - zelar pelo cumprimento dos prazos estabelecidos para realização das atividades, solicitações, requerimentos, pedidos de informações ou despachos; VI - compilar dados e relatórios e encaminhá-los aos membros do comitê, de modo que seja garantida a disponibilidade dos documentos com no mínimo 03 dias úteis de antecedência à data de realização das reuniões onde devam ser analisadas as informações. (Redação anterior) VI - compilar dados e relatórios e encaminhá-los aos membros do comitê e comissões permanentes, de modo que seja garantida a disponibilidade dos documentos com, no mínimo, três dias úteis de antecedência à data de realização das reuniões, exceto nas extraordinárias em que a urgência inviabilize o encaminhamento prévio, onde devam ser analisadas as informações. (Inciso VI do §3º do art. 39 com redação dada pela Resolução Administrativa n. 51 de 25 de março de 2022) VII - responsabilizar-se pela guarda de documentos; VIII – exercer outras atribuições inerentes à função. §4º. Os membros do Comitê atuarão sem prejuízo de suas funções regulares. (Redação anterior) Disponibilizada na edição n. 2662/2019 do Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho - Caderno Administrativo do TRT - 23ª Região de 12/02/2019 (3ªf), e publicada em 13/02/2019 (4ªf), nos termos do art. 4º, § 3º, da Lei 11.419/2006. Republicada de forma consolidada em 1º/04/2022, na edição n. 3444/2022 do Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho - Caderno Administrativo do TRT - 23ª Região de 31/03/2022 (5ªf). 23 §4º. Os membros dos Comitês e Comissões Permanentes atuarão sem prejuízo de suas funções regulares. (§4º do art. 39 com redação dada pela Resolução Administrativa n. 51 de 25 de março de 2022) §5º. A designação dos membros será formalizada por Portaria da Presidência, que terá a prerrogativa de indicar os respectivos suplentes. Art. 40. A Presidência constituirá por Portaria, no prazo de 90 dias a contar da publicação desta Resolução, os Comitês criados por esta norma, bem assim designará Coordenador, Vice-Coordenador e Secretário. Parágrafo único. No mesmo prazo estabelecido no caput, os Comitês já instituídos e que ainda não tenham responsáveis designados deverão ter sua situação regularizada por Portaria da Presidência.(Redação anterior) Parágrafo único. No mesmo prazo estabelecido no caput, os Comitês e Comissões Permanentes já instituídos e que ainda não tenham responsáveis designados deverão ter sua situação regularizada por Portaria da Presidência. (Parágrafo único do art. 40 com redação dada pela Resolução Administrativa n. 51 de 25 de março de 2022) Art. 41. Os casos omissos serão resolvidos pela Presidência deste Tribunal. Art. 42. Ficam revogadas as disposições contrárias a esta Resolução. Art. 43. Esta Resolução Administrativa entra em vigor na data de sua publicação. Obs: Ausente o Excelentíssimo Senhor Desembargador Edson Bueno de Souza, em virtude de licença médica para tratamento da própria saúde. Cuiabá-MT, quinta-feira, 31 de janeiro de 2019. José Lopes da Silva Júnior Secretário do Tribunal Pleno CAPA TRT 9 Interessado