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Tribunal Regional do Trabalho
Legislação
Consolidação Corregedoria
 
PODER JUDICIÁRIO 
JUSTIÇA DO TRABALHO 
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 23ª REGIÃO (MT) 
CORREGEDORIA REGIONAL 
 
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I - supervisionar os serviços, setores e seções que não estejam diretamente subordinados 
aos Juízes do Trabalho das Varas que compõem o Foro Trabalhista da localidade; 
 
II - apresentar sugestões relativas à melhoria dos serviços, setores e seções referidas no 
inciso anterior, propondo medidas que julgar convenientes; 
 
III - despachar os processos e documentos, judiciários ou administrativos, não 
compreendidos na competência das Varas ou de seus Juízes; 
 
IV - realizar diligências por delegação do Corregedor; 
 
V - oficiar ao Presidente do Tribunal ou à Corregedoria Regional, informando a ocorrência 
de fatos prejudiciais à boa ordem dos serviços judiciários ou administrativos. 
 
TÍTULO III 
 
DOS SERVIÇOS NAS SECRETARIAS DAS VARAS DO TRABALHO 
 
Capítulo I 
 
Da Comunicação dos Atos Processuais 
 
Seção I 
 
Da Comunicação do Ato em Secretaria 
 
Art. 64. Sempre que as partes ou seus procuradores forem citados, notificados ou 
intimados em Secretaria, o ato constará dos autos, por certidão ou por aposição do 
“ciente” do interessado, lançado em certidão, com identificação e menção do dia e da 
hora. 
 
Parágrafo único. É vedada a aposição de “ciente” na própria peça processual 
correspondente, inclusive verso. 
 
Seção II 
 
Da Comunicação do Ato por Via Postal 
 
Art. 65. Far-se-á a notificação ou intimação pelo correio: 
 
I - à parte não representada por advogado; 
II - à parte ou terceiro obrigado, para comparecimento à audiência; 
 
III - ao perito, para ciência de sua nomeação, bem como da decisão que arbitrar seus 
honorários; 
 
 
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IV - ao leiloeiro. 
 
§ 1º As notificações ou intimações de que tratam os incisos I e II serão feitas mediante 
comprovante de entrega. 
 
§ 2º Nas hipóteses dos incisos III e IV, a notificação ou intimação poderá, a critério do 
Juiz, ser realizada por qualquer outro meio, desde que atendida a finalidade do ato. 
 
Art. 66. As Secretarias das Varas, ao expedir as correspondências, deverão registrar nos 
autos a data de seu efetivo encaminhamento à Empresa Brasileira de Correios e 
Telégrafos - EBCT. 
 
Art. 67. Os comprovantes de entrega de correspondências (AR e SEED), após o 
cumprimento e devolução, serão colados no anverso dos próprios documentos que os 
originaram. 
 
§ 1º No caso de devolução sem cumprimento, com aposição de carimbo pela Empresa 
Brasileira de Correios e Telégrafos - EBCT no próprio documento encaminhado, a 
Secretaria providenciará sua juntada aos autos. 
 
§ 2º Em caso de a notificação para audiência ser feita por AR, ou na possibilidade de 
rastreamento do SEED, deverá ser guardado em arquivo próprio o comprovante 
respectivo, para eventual consulta, dispensando-se a sua juntada aos autos. 
 
§ 3º Na hipótese do parágrafo anterior, se a parte notificada comparecer em audiência, 
considera-se devidamente recebida a notificação, a menos que haja alegação expressa 
em contrário e, se a parte a quem se dirigiu a notificação não comparecer à audiência, o 
secretário poderá consultar o arquivo de comprovantes ou fazer a consulta informatizada. 
 
Seção III 
 
Da Comunicação do Ato por Oficial de Justiça 
 
Art. 68. Far-se-á a notificação ou intimação por oficial de justiça nos casos em que: 
 
I - o endereço do destinatário não esteja inserido no perímetro de entrega da Empresa 
Brasileira de Correios e Telégrafos - EBCT; 
 
II - haja expressa determinação legal; 
 
III - o Juiz entender necessário, quando frustrada a realização por via postal. 
 
 
 
 
 
 
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Seção IV 
 
Da Comunicação do Ato por Publicação no DEJT 
 
Art. 69. As intimações e notificações serão feitas através de publicação no Diário 
Eletrônico da Justiça do Trabalho. 
 
§ 1º Excetuam-se do disposto no caput as intimações e notificações que, por força de lei, 
devam ser feitas diretamente às partes. 
 
§ 2º Quando a publicação se der no Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho, serão 
certificados nos autos o número e as datas de divulgação e de publicação, devendo a 
contagem dos prazos obedecer ao disposto no artigo 6º e parágrafo único do Ato 
Conjunto TST.CSJT.GP n. 15/2008. 
 
§ 3º Nos casos em que a comunicação dos atos judiciais se der por publicação em meio 
impresso, serão certificados nos autos o número e as datas de publicação e 
disponibilização no meio oficial em que houver veiculado a intimação ou notificação do ato 
processual. 
 
Seção V 
 
Da Intimação da Fazenda Pública 
 
Art. 70. As notificações, citações e intimações dos Entes Públicos (União, Estado e 
Município) serão realizadas por Oficial de Justiça, na forma da Lei. 
 
Art. 71. As notificações, citações e intimações dos Entes Públicos (União, Estado e 
Município) poderão ser realizadas através de meio eletrônico, desde que oficializado 
através de Acordo de Cooperação para tal fim, entre os referidos Entes e este Tribunal, os 
quais deverão ser amplamente divulgados. 
 
I – Havendo acordo de cooperação para notificação, citação e intimação eletrônica, com 
os Entes acima referidos, as Varas do Trabalho deverão utilizar esta forma, que prevalece 
sobre qualquer outra, exceto: 
 
a) nos casos expressamente discriminados no próprio acordo; 
 
b) em casos excepcionais, por problemas técnicos ou pela urgência na prática do ato, 
quando estes poderão ser praticados por outro meio que atinja a finalidade, conforme 
determinado pelo Juiz. 
II – Nas notificações de que trata o art. 841 da Consolidação das Leis do Trabalho, deverá 
acompanhar a notificação eletrônica, cópia da petição inicial. 
 
III – Os atos processuais especificados no caput deste artigo, praticados por meio 
eletrônico, ficam dispensados de publicação no Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho. 
 
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IV – Considerar-se-á notificado, citado ou intimado, o Ente Público, quando o sistema 
abrir, automático ou manualmente, momento em que o sistema expedirá para a Vara do 
Trabalho a respectiva certidão do ato processual praticado. 
 
V – No caso do sistema se tornar inoperante, por problemas técnicos, no âmbito do TRT – 
23ª Região, o fato será registrado pela Secretaria da Tecnologia da Informação e os 
prazos alterados. 
 
VI – A contagem dos prazos decorrentes dos atos especificados no caput deste artigo, 
dar-se-á a partir do primeiro dia útil subsequente ao constante na certidão mencionada no 
inciso IV. 
 
VII - Os acordos de cooperação deverão discriminar a sistemática para realização das 
notificações, citações e intimações, os critérios para o credenciamento dos usuários, as 
obrigações das partes e outras informações que se fizerem necessárias. 
 
Art. 72. A União será citada nas causas em que seja interessada, na condição de autora, 
ré, assistente, oponente, recorrente ou recorrida, na pessoa: 
 
I - do Advogado-Geral da União, privativamente, nas hipóteses de competência do 
Supremo Tribunal Federal; 
 
II - do Procurador-Geral da União, nas hipóteses de competência dos tribunais superiores; 
 
III - do Procurador-Regional da União, nas hipóteses de competência dos demais 
tribunais; 
IV - do Procurador-Chefe ou do Procurador-Seccional da União, nas hipóteses de 
competência dos juízos de primeiro grau. 
 
Art. 73. Nas causas de que trata do art. 12 da Lei Complementar Nº 73/93, a União será 
citada, mediante a entrega dos autos com vista, na pessoa: 
 
I - do Procurador-Chefe ou do Procurador-Seccional da Fazenda Nacional, nas hipóteses 
de competência dos juízos de primeiro grau. 
 
II - do Procurador-Regional da Fazenda Nacional,nas hipóteses de competência dos 
demais tribunais. 
 
Seção VI 
 
Da notificação, citação e intimação de Empresas Reclamadas em múltiplos 
processos por meio eletrônico 
 
Art. 74. Poderá ser firmado Acordo de Cooperação entre este Tribunal e as empresas 
reclamadas em múltiplos processos para fins de realização de notificações, citações e 
 
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intimações por meio eletrônico, o qual deverá ser amplamente divulgado, encaminhando-
se cópia do referido acordo para cada Vara do Estado. 
 
I – Havendo acordo para notificação, citação e intimação eletrônica, com as empresas 
acima referidas, as Varas do Trabalho deverão utilizar esta forma, que prevalece sobre 
qualquer outra, exceto: 
 
a) nos casos expressamente discriminados no próprio acordo; 
 
b) em casos excepcionais, por problemas técnicos ou pela urgência na prática do ato, 
quando estes poderão ser praticados por outro meio que atinja a finalidade, conforme 
determinado pelo Juiz. 
 
II – Nas notificações de que trata o art. 841 da Consolidação das Leis do Trabalho, deverá 
acompanhar a notificação eletrônica, cópia da petição inicial. 
 
III – Os atos processuais especificados no caput deste artigo, praticados por meio 
eletrônico, ficam dispensados de publicação no Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho 
(DEJT). 
 
IV – Dar-se-á a notificação, citação ou intimação, quando o sistema abrir, 
automaticamente ou manualmente, momento em que o sistema expedirá para a Vara do 
Trabalho a respectiva certidão do ato processual praticado. 
 
V – No caso do sistema se tornar inoperante, por problemas técnicos, em qualquer dos 
órgãos envolvidos, deverá ser certificada a ocorrência, para alteração dos prazos. 
 
VI – A contagem dos prazos decorrentes dos atos especificados no caput deste artigo, 
dar-se-á a partir do primeiro dia útil subsequente constante na certidão referida no item IV. 
 
VII - Os Acordos de Cooperação deverão discriminar a sistemática para realização das 
notificações, citações e intimações, os critérios para o credenciamento dos usuários, as 
obrigações das partes e outras informações que se fizerem necessárias. 
 
Seção VII 
 
Da Intimação do Ministério Público do Trabalho 
 
Art. 75. As intimações e notificações ao Ministério Público deverão ser efetuadas através 
da remessa dos autos à Procuradoria Regional do Trabalho da 23ª Região, começando a 
fluir os prazos processuais a partir da data em que o Procurador que tiver que oficiar no 
feito lançar o seu “ciente” nos autos. 
 
Art. 76. Na autuação dos processos em que o Ministério Público for autor, não deve ser 
registrado nome algum como sendo de "advogado" da Instituição. 
 
 
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Art. 77. Ao membro do Ministério Público do Trabalho que compareça nas audiências das 
Varas do Trabalho, quer atue na condição de parte, quer na condição de fiscal da lei, será 
assegurado assento à direita do Juiz condutor da audiência. 
 
Capítulo II 
 
Dos Registros Informatizados 
 
Art. 78. As Varas do Trabalho adotarão e manterão, obrigatoriamente, através de meio 
eletrônico, registro de dados relativos: 
 
I - carga dos autos a advogados e peritos; 
 
II - carga dos autos ao Juiz; 
 
III - processos remetidos e recebidos do TRT; 
 
IV - cartas precatórias expedidas e recebidas; 
 
V - cartas de ordem recebidas. 
 
Art. 79. Todos os processos, à exceção dos que tramitam em segredo de justiça, deverão 
ter suas sentenças, decisões e despachos disponibilizados na internet por meio do 
Sistema Exportador “AUD” e por meio do Sistema de Despachos. 
 
Parágrafo único. Quando se tratar de penhora, penhora “BACEN JUD” e penhora na 
“boca do caixa”, os despachos deverão ser disponibilizados posteriormente, a critério da 
autoridade competente. 
 
Capítulo III 
 
DA EXPEDIÇÃO DE CERTIDÕES 
 
Seção I 
 
Certidões Simples e ou Narrativas 
 
Art. 80. A expedição de certidões simples referentes a atos ou fatos relativos a 
determinado processo, serão requeridas de forma escrita ou verbal, ao Diretor de 
Secretaria. 
 
Art. 81. A expedição de certidões narrativas relativas a processos em andamento ou já 
encerrados, serão requeridas de forma escrita. 
 
 
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Parágrafo Único. As certidões mencionadas no caput serão requeridas perante o órgão 
em que estiverem tramitando ou, se arquivados ou remetidos a outro juízo, perante o 
último órgão de tramitação. 
 
Art. 82. As certidões somente serão fornecidas após o recolhimento dos emolumentos e a 
comprovação respectiva. 
 
Art. 83. Salvo em relação às próprias partes e a seus advogados, o fornecimento de 
certidões sobre processos protegidos por segredo de justiça dependerá de autorização 
expressa do juiz. 
 
Art. 84. As certidões não conterão rasuras ou notas interlineares, devendo ser assinadas 
pelo responsável pela sua expedição, sendo, quando relevante, juntadas aos autos cópias 
das que forem entregues aos interessados, com o respectivo recibo. 
 
Seção II 
 
Certidões Negativas e/ou Positivas 
 
Art. 85. A expedição de certidões relativas à existência ou inexistência de ações 
propostas perante as Varas do Trabalho deverá ser solicitada através de petição dirigida 
ao Diretor de Secretaria ou ao Chefe da Seção de Distribuição de Feitos de 1ª Instância, 
onde houver. 
 
Art. 85. A Certidão Negativa de Débito Trabalhista, só será expedida por meio eletrônico. 
(Alterado pela Resolução Administrativa n. 170/2011) 
 
Parágrafo único. As certidões a que se refere o caput do artigo, somente serão 
fornecidas após o recolhimento dos emolumentos e a comprovação respectiva. 
Parágrafo único. A certidão será emitida de forma gratuita. (Alterado pela Resolução Administrativa 
n. 170/2011) 
 
Art. 86. Para a expedição das certidões referidas no artigo 85 deverá ser observado o 
estabelecido na Portaria TRT SGP GP N. 006/2002. 
 
Art. 86. O requerente formulará seu pedido de certidão diretamente no sítio eletrônico 
oficial do TRT da 23ª Região. (Alterado pela Resolução Administrativa n. 170/2011) 
 
Art. 87. O fornecimento de certidões relativas a ações em favor de pessoa física 
dependerá de prévio requerimento escrito do interessado, no qual deverá constar, sob 
pena de indeferimento, esclarecimentos acerca dos fins e razões do pedido. 
 
Art. 87. Não dispondo o interessado de meios eletrônicos para requerimento da certidão 
mencionada no caput do artigo 85, deverá solicitá-la pessoalmente na Central de 
Atendimento ao Jurisdicionado (CAJ), na sede do Tribunal, ou diretamente nas Varas do 
Trabalho do interior. (Alterado pela Resolução Administrativa n. 170/2011). 
 
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Capítulo IV 
 
Dos atos de Secretaria 
 
Seção I 
 
Da Numeração e Renumeração das Folhas dos Autos 
 
Art. 88. As folhas dos autos deverão ser numeradas sequencialmente e rubricadas no 
canto superior direito, vedada, em qualquer hipótese, a repetição do número da folha 
anterior acrescido de letra do alfabeto. 
 
Art. 89. Todas as folhas (inclusive o suporte de documentos), independente de seu 
tamanho, devem ser numeradas, rubricadas e alinhadas pela sua parte superior. 
Art. 90. Sempre que efetuada a renumeração das folhas dos autos, esta será feita com 
tinta vermelha e deverá ser inutilizada a numeração anterior mediante um traço sobre a 
mesma, lavrando-se, ao final, certidão indicativa das folhas renumeradas. (Art. 167 do 
Código de Processo Civil). 
 
Parágrafo único. Poderá ser certificada nos autos a ocorrência de erros na numeração e 
rubrica das folhas, sem que seja procedida a efetiva renumeração, desde que esta 
atividade venha a envolver pelo menos três volumes,devendo no caso ser feita referência 
à certidão, na capa dos autos. 
 
Art. 91. Nos processos oriundos de outro Órgão Judiciário, deve ser evitada a 
renuneração das folhas dos autos, salvo na ocorrência de erro da numeração original. 
 
Seção II 
 
Da Juntada de Petições e Documentos 
 
Art. 92. A juntada de documentos ou de requerimentos de qualquer espécie aos autos 
deve ser precedida do respectivo termo com menção do número das folhas, salvo quando 
feita em audiência, o que constará da respectiva ata. 
 
Art. 93. A juntada aos autos de petições e documentos será pautada por critérios de 
organização e funcionalidade, de modo a facilitar o manuseio dos autos, observando-se a 
ordem de apresentação e a data de recebimento ou protocolo. 
 
Art. 94. Cada documento deverá corresponder a uma folha dos autos, desde que seja do 
tamanho padrão A4, observadas as formalidades pertinentes. 
 
§ 1º Se o documento for de tamanho inferior, deverá ser colado em folha do tamanho 
padrão A4, para posterior juntada, admitindo-se a colagem de mais de um e até o limite 
de seis documentos por folha, desde que não ocorra superposição prejudicial ao 
manuseio dos autos. 
 
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§ 2º Na hipótese do parágrafo anterior, todos os documentos colados às folhas deverão 
ser numerados e rubricados, lavrando-se, na mesma folha, a certidão correspondente. 
 
Art. 95. Por ocasião da juntada da documentação relativa à audiência UNA ou Inaugural, 
a Secretaria da Vara do Trabalho deverá obedecer à seguinte ordem sequencial: Ata de 
Audiência, Procuração, Carta de Preposição, Atos Constitutivos, Resposta do Réu e 
outros documentos apresentados. 
 
§ 1º Poderá o Juiz exigir da parte, em audiência ou por despacho nos autos, a 
apresentação ordenada dos documentos que acompanharem qualquer petição, fixando, 
para tanto, novo prazo para apresentação. 
 
§ 2º. Em caso de múltiplos réus, deverão ser juntados os atos constitutivos de cada um 
deles na ordem em que tiverem sido registrados na ata de audiência. 
 
§ 2° Em casos de múltiplos réus, deverão ser juntados os atos constitutivos de cada um 
deles na ordem em que tiverem sido registrados na ata de audiência e, após, serão 
juntadas todas as defesas e os documentos que as acompanharem. (alterado pela Resolução 
Administrativa n. 50/2011). 
 
Art. 96. Quando se tratar de volumes, cadernos, mapas e pacotes de difícil adequação 
aos autos do processo, deve a parte apresentar tais documentos ordenados 
cronologicamente, ou por assunto, a fim de que, perfeitamente identificados, possam ser 
depositados em Secretaria, mediante certidão nos autos. 
 
§ 1º Tais documentos devem ser adequadamente acondicionados e identificados quanto 
ao respectivo conteúdo e ao feito a que se refere. 
 
§ 2º A vista de tais expedientes dar-se-á em Secretaria, facultando-se sua retirada em 
carga se autorizada pelo Juiz. 
 
Seção III 
 
Da Devolução de Documentos 
 
Art. 97. Na hipótese de conciliação ou de arquivamento determinado em audiência, os 
documentos podem ser devolvidos às partes presentes, independentemente de traslados 
ou recibos, bastando a consignação em ata, permanecendo nos autos os instrumentos de 
mandato, a carta de preposição e atos constitutivos. 
 
Art. 97. O desentranhamento de petições, expedientes e documentos deverá ser 
certificado nos autos. (Alterado pela Resolução Administrativa n. 170/2011) 
 
§ 1º No lugar das peças desentranhadas será juntada uma folha em branco, na qual será 
anotada a numeração das folhas desentranhadas e devolvidas aos interessados. 
(Acrescentado pela Resolução Administrativa n. 170/2011) 
 
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§ 2º Na hipótese de conciliação ou de arquivamento determinado em audiência, os documentos podem ser 
devolvidos às partes presentes, independentemente de traslados ou recibos, mediante simples consignação 
em ata, permanecendo nos autos os instrumentos de mandado, a carta de preposição e os atos 
constitutivos. (Acrescentado pela Resolução Administrativa n. 170/2011) 
 
Seção IV 
 
Da Abertura de Novos Volumes 
 
Art. 98. Sempre que o processo atingir cerca de 200 (duzentas) folhas, novo volume deve 
ser aberto. 
 
§ 1º No termo de encerramento deve ser mencionado o número de folhas com o qual o 
correspondente volume foi finalizado. 
 
§ 2º Quando da finalização de um volume e abertura de outro, não haverá a cisão de 
petições, despachos, sentenças e acórdãos. 
 
§ 3º A autuação do volume seguinte deve ser idêntica à do primeiro, constando, também, 
o número correspondente a cada volume. 
 
§ 4º A numeração da primeira folha do segundo volume e dos subseqüentes deve ser 
efetuada sem solução de continuidade em relação à última do volume anterior, 
desprezando-se a contracapa do volume encerrado, bem como a capa daquele então 
iniciado. 
 
§ 5º Independentemente do número de folhas, sempre que o volume não suportar mais a 
juntada de documentos, proceder-se-á ao encerramento e à abertura de novo volume. 
 
Seção V 
 
Das folhas em Branco 
 
Art. 99. As folhas em branco de autos do processo serão inutilizadas mediante um risco 
diagonal ou com o registro dos dizeres: “em branco”. 
 
Parágrafo único. O serventuário poderá optar pela lavratura de certidão especificando as 
páginas em branco, não se exigindo o registro folha a folha. 
 
Seção VI 
 
Dos Termos/Certidões nos Autos 
 
Art. 100. É vedada a utilização, pelas Secretarias das Varas, de termos reproduzidos 
mediante cópia fotostática. 
 
 
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Art. 101. As assinaturas dos magistrados e servidores apostas nos autos devem ser 
seguidas da indicação do nome do signatário e sua função, tipograficamente, por carimbo 
ou manuscritos em letra de forma. 
 
Art. 102. Todos os termos e certidões, encartados nos autos que tramitam pelas Varas do 
Trabalho, devem consignar a data e o dia da semana em que foram lavrados. 
 
Art. 103. O apensamento e desapensamento de autos deverão ser certificados, com 
expressa menção da data e do número da folha na qual foi exarada a ordem do Juiz. 
 
Parágrafo único. O apensamento deverá ser feito por amarras de barbante. 
 
Art. 104. Os atos e termos processuais deverão ser dispostos na ordem cronológica de 
sua realização, de forma a retratar o efetivo andamento do feito. 
 
Art. 105. Nenhuma certidão deverá ser aposta no verso de petição ou documento juntado 
pelas partes, para o caso de oportuno desentranhamento. 
 
Art. 106. É vedada a rasura nos termos, certidões e demais atos processuais, bem como 
a utilização de tinta corretiva ou qualquer outro meio de sobreposição visando a sanar o 
equívoco. 
 
§ 1º Eventuais erros deverão ser ressalvados ou, se for o caso, retificados por meio de 
certidão. 
 
§ 2º O uso do carimbo ou expressão "SEM EFEITO" poderá ocorrer mesmo que o ato já 
tenha sido assinado; neste caso, deverá ser feita anotação, ao lado da expressão “SEM 
EFEITO”, remetendo-se à decisão ou certidão que determinou a aposição do carimbo. 
 
Art. 107. As retificações dos atos processuais praticados deverão ser efetuadas por meio 
de certidão ou termo, sendo vedado o uso de etiquetas adesivas, notas interlineares e 
tinta corretiva. 
 
Art. 108. Quando impossível a ressalva ou a retificação, o termo ou ato processual deverá 
ser inutilizado, por meio da expressão “SEM EFEITO”, seguido da rubrica e identificação 
do servidor que praticou o referido ato, salvo quando se tratar de folha inutilizada por meio 
da expressão “EM BRANCO” ou por um traço, hipótese em que não poderá a inutilização 
ser tornada sem efeito. 
 
Art. 109. Os atos e termos processuais de atribuição exclusiva do Secretário, Diretor de 
Secretaria ou Diretor de Serviço só poderão ser firmados por eles ou por seussubstitutos 
legais. 
 
Art. 110. Nos casos em que o Tribunal firmar Termo de Convênio ou Acordo de 
Cooperação com entidades públicas e privadas para implantação de Banco de Dados de 
Convênios destinado ao armazenamento de informações que devam constar dos autos 
 
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das Reclamações Trabalhistas, as Varas do Trabalho, atendendo à solicitação da parte 
interessada, expedirão certidões relativas às informações armazenadas no Banco de 
Dados deste Tribunal. 
 
§ 1º. Considera-se Banco de Dados de Convênios o conjunto de informações relativas 
aos convênios estabelecidos, disponíveis para consulta em ambiente web, respeitados os 
critérios de segurança vigentes no âmbito da 23ª Região. 
 
§ 2º. O Banco de Dados a que se refere o caput deste artigo deverá ser criado de comum 
acordo entre o Órgão conveniado e este Tribunal e será mantido pela Secretaria de 
Tecnologia da Informação nas dependências deste Tribunal. 
 
§ 3º. O Banco de Dados de Convênios será alimentado e gerido pela Secretaria 
Judiciária. 
 
Art. 110. As entidades públicas e privadas que firmarem Termo de Convênio ou Acordo 
de Cooperação com este Tribunal para implantação de Banco de Documentos 
Processuais destinados ao armazenamento de informações que devam constar dos autos 
das Reclamações Trabalhistas poderão remeter com a inicial ou contestação cópia de 
certidão das informações armazenadas no Banco de Documentos Processuais, para fins 
de comprovação/prova nas ações em que forem partes. (Alterado pela Resolução Administrativa n. 
170/2011) 
 
§ 1º Considera-se Banco de Documentos Processuais o conjunto de 
documentos/informações referentes aos Convênios e ou Acordos de Cooperação 
firmados pelas entidades públicas e privadas com este Tribunal, disponíveis para consulta 
em ambiente Web, respeitados os critérios de segurança vigentes no âmbito do TRT da 
23ª Região. (Alterado pela Resolução Administrativa n. 170/2011) 
 
§ 2º O Banco de Documentos Processuais será mantido pela Secretaria de Tecnologia da 
Informação nas dependências deste Tribunal e será alimentado e gerido pela Secretaria 
Judiciária. (Alterado pela Resolução Administrativa n. 170/2011) 
 
§ 2º O Banco de Documentos Processuais será mantido pela Secretaria de Tecnologia da 
Informação nas dependências deste Tribunal e será alimentado e gerido pela 
Coordenadoria de Apoio à Execução e Solução de Conflitos. (Alterado pelas Resoluções 
Administrativas n. 170/2011 e 230/2013). 
 
§ 3º A certidão a que se refere o caput do artigo 110 será elaborada pela Secretaria 
Judiciária mediante prévio requerimento das entidades públicas e privadas signatárias do 
Termo de Convênio ou Acordo de Cooperação, devendo ser expedida no prazo máximo 
de 05 (cinco) dias. (Alterado pela Resolução Administrativa n. 170/2011) 
 
§ 3º A certidão a que se refere o caput do artigo 110 será elaborada pela Coordenadoria 
de Apoio à Execução e Solução de Conflitos mediante prévio requerimento das entidades 
públicas e privadas signatárias do Termo de Convênio ou Acordo de Cooperação, 
 
PODER JUDICIÁRIO 
JUSTIÇA DO TRABALHO 
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 23ª REGIÃO (MT) 
CORREGEDORIA REGIONAL 
 
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devendo ser expedida no prazo máximo de 05 (cinco) dias. (Alterado pelas Resoluções 
Administrativas n. 170/2011 e 230/2013). 
 
Seção VII 
 
Das Anotações em CTPS 
 
Art. 111. Na falta de registros obrigatórios na Carteira de Trabalho e Previdência Social 
do empregado ou nos casos de retificação de dados, o Juiz determinará à Secretaria da 
Vara do Trabalho, na sentença ou no termo de homologação de acordo, que proceda às 
anotações ausentes. 
 
Parágrafo único. A anotação será feita na parte dos contratos de trabalho em geral, 
assinada pelo servidor que proceder a anotação porém sem identificação do cargo ou 
carimbo, devendo ser entregue para o trabalhador certidão relativa a esta anotação com a 
identificação do servidor que anotou a CTPS. 
 
Art. 112. Na hipótese de anotação de verba com repercussão no cálculo da contribuição 
previdenciária, a Vara do Trabalho comunicará o fato à Secretaria da Receita Federal do 
Brasil, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, mediante o preenchimento do formulário 
constante do Anexo III desta Consolidação. 
 
Parágrafo único. Em caso de anotação decorrente de sentença judicial, a comunicação 
será feita apenas após o trânsito em julgado da decisão. 
 
Seção VIII 
 
Dos Atos de Ofício a serem Praticados pelas Secretarias 
 
Art. 113. Os atos ordinatórios enumerados no Anexo IV desta Consolidação Normativa 
deverão ser praticados de ofício pelas Secretarias de 1º e 2º graus, independentemente 
de despacho, e revistos pelos Excelentíssimos Desembargadores e Juízes Titulares ou 
Substitutos quando necessário. 
 
Parágrafo único. Quando a pratica do ato ordinatório envolver a expedição de um 
documento, deverá constar em seu rodapé que se trata de ato praticado com base no 
artigo 113 do Provimento Consolidado, e os demais atos, quando necessário sua 
identificação, deverão ser materializados mediante certidão nos autos ou aposição de 
carimbo, conforme modelo do anexo V. 
 
 
 
 
 
 
 
	CAPA TRT 9
	2ee372102317c1ff896317eb9d79cb58d833fbed09cf28ac2f4159b645c8732d.pdf

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