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COZINHA DAS AMÉRICAS Caio Nunes Estados Unidos Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: � Reconhecer a história da gastronomia americana e a miscigenação dos povos. � Identificar as regiões gastronômicas dos Estados Unidos e suas particularidades. � Analisar os insumos locais e seus usos na gastronomia estadunidense. Introdução A mídia propaga uma imagem distorcida da gastronomia dos Estados Unidos, pois esta não se resume apenas as cadeias de fast-food, como também é rica e tem uma variedade imensa de cozinhas regionais, uma herança direta das influências de culturas diversas, como a europeia, africana, mexicana e caribenha. A história gastronômica norte-americana não difere muito da gas- tronomia brasileira, pois a cozinha nativa também teve de se adaptar aos produtos e às técnicas de cozimento levados pelos colonizadores europeus. O resultado dessa miscigenação formou um conjunto rico e variado de sabores, agregando os produtos locais e acolhendo os imigrantes de todas as culturas. A alimentação dos índios norte-americanos se baseava em três in- gredientes principais, que até hoje são consumidos no país: milho, feijão e abóbora. Já dos escravos africanos, tem-se os churrascos e grelhados, as frituras, a utilização de legumes variados como acompanhamento e os molhos condimentados. Neste capítulo, você estudará a gastronomia dos Estados Unidos, sua cultura, seus costumes e insumos locais, bem como as regiões gastronô- micas e suas particularidades. Identificação interna do documento G2A1VABIKG-EAFW8W1 Multiculturalismo na gastronomia dos Estados Unidos Com uma área aproximada de 9.363.520 km², os Estados Unidos são uma repú- blica constitucional federal composta de 50 estados e um distrito federal. A maior parte do país situa-se na região central da América do Norte, com 48 estados e Washington, Distrito de Colúmbia (D.C.), sua capital. Já seu território limita-se ao norte com o Canadá; ao sul com o México; a oeste com o oceano Pacífico; e a leste com o Atlântico. O estado do Alasca está no noroeste do continente, faz fronteira com o Canadá ao leste e a Rússia a oeste, por meio do estreito de Bering; e o estado do Havaí, por sua vez, é um arquipélago no Pacífico Central. Devido à sua extensão territorial, o país apresenta muitas paisagens, por exemplo, florestas temperadas e úmidas, pantanais, planícies, montanhas rochosas, desertos, regiões árticas e ilhas vulcânicas, bem como possui uma grande variedade de climas, entre os principais, subtropical, polar, mediter- râneo e temperado. Os Estados Unidos são uma das nações mais multiculturais e etnicamente diversas do mundo, produto da forte imigração de outros países, formando uma população constituída de alemães, irlandeses, ingleses, italianos, escandinavos, poloneses, franceses, hispânicos, africanos e asiáticos. Trata-se, ainda, do terceiro país mais populoso do mundo, sendo superado somente pela China (1,3 bilhão) e Índia (1,1 bilhão), com aproximadamente 314,6 milhões de habitantes. Estilo americano de comer Segundo Marques (2018), é praticamente impossível não pensar em fast-food quando se trata da comida dos Estados Unidos. O gênero alimentar levou a bandeira norte-americana aos diversos cantos do mundo, representando não apenas seus sabores, como também um estilo de vida. A história do hambúrguer (Figura 1), prato emblemático do fast-food, é um bom exemplo de como uma receita trazida por imigrantes sofreu sucessivas transformações e adaptações. A preparação do sanduíche com carne grelhada no carvão, servida entre duas fatias de pão, chegou aos Estados Unidos por meio dos alemães, que haviam adaptado a receita do steak tartar russo. Durante a década de 1950, quando começou o atendimento ao público que buscava alimentação fora do lar, não se imaginava que o hambúrguer, cachorro-quente, batata frita e outros preparos da cozinha rápida se tornariam tão polêmicos. Na maioria das vezes, eles são carregados de aditivos químicos Estados Unidos2 Identificação interna do documento G2A1VABIKG-EAFW8W1 e baixo valor nutricional, hoje considerados vilões na alimentação dos norte- -americanos, que possuem altos índices de obesidade (MARQUES, 2018). Figura 1. Hambúrguer, fast-food. Fonte: Jag_cz/Shutterstock.com. O cenário da gastronomia norte-americana apresenta sinais de mudança, pois além das campanhas para promover uma alimentação mais saudável, um dos esforços do governo para desprender sua imagem dos ícones do fast-food é a #USFoodExperience, acompanhada pela Missão Diplomática do país por meio do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Essa campanha durará três anos, quando serão mostrados produtos (alimentos e bebidas), receitas e cultura alimentar de cada uma das cinco regiões norte- -americanas: nordeste, sudeste, meio-oeste, oeste e costa do Pacífico. Para saber mais sobre a culinária norte-americana e o hambúrguer, assista ao vídeo do Mundo à mesa, da TV Gazeta, no link a seguir. https://qrgo.page.link/4wXb 3Estados Unidos Identificação interna do documento G2A1VABIKG-EAFW8W1 Cinco regiões norte-americanas As regiões norte-americanas foram traçadas a partir da semelhança de ingre- dientes, técnicas culinárias, clima, vegetação e da população que se estabeleceu na área, formando a cultura local. Dentro da mesma região, podem existir diferenças e particularidades que fazem sua cozinha se tornar ainda mais especial, o nordeste, por exemplo, é banhado pelo oceano Atlântico, o que faz peixes e frutos do mar serem incluídos nos pratos típicos e em novas criações dos chefs de cozinha que valorizam os insumos locais. A divisão foi feita pelo Departamento de Estado dos EUA em parceria com a James Beard Foundation, organização sem fins lucrativos que promove a diversidade culinária norte-americana a partir de iniciativas educacionais e realiza uma das mais importantes premiações do segmento, o James Beard Awards, que virou referência para chefs, restaurantes e mídia especializa- da. “Esse trabalho é uma forma de mostrar ingredientes locais, histórias e receitas que fazem parte do comfort food norte-americano, que remete à cozinha de nossas avós”, explica Chanda Berk, consulesa para assuntos de Agricultura e diretora do Escritório de Promoção Comercial do USDA no Brasil (MARQUES, 2018). O farm-to-table é um dos movimentos que tem ajudado bastante a elevar a qualidade da comida norte-americana, que aproxima os cozinheiros do campo, traz alimentos mais frescos e auxilia economicamente os pequenos produtores locais. Gosto do Nordeste A cozinha desta região dos Estados Unidos reflete tanto a herança cultural — o local recebeu os primeiros colonos britânicos e europeus — como a geografia variada e fértil. Formado pelos estados de Maine, Nova Hampshire, Vermont, Massachusetts, Rhode Island, Connecticut, Nova York, Nova Jersey, Pensilvânia e Delaware, apesar dos invernos rigorosos e do litoral inóspito, o nordeste é um local de muita fartura. Durante centenas de anos, os nativos norte-americanos cultivaram o bordo (um dos esteios locais), uma árvore cuja seiva doce e pegajosa é fervida para produzir xarope. Isso se tornou uma prática generalizada entre os primeiros colonos, que extraíram o máximo dos solos férteis dessa região, bem como cultivaram o feijão e a abóbora dos nativos e as plantas trazidas da Europa. Na Figura 2, você pode ver uma típica receita norte-americana, a torta de maçã. Estados Unidos4 Identificação interna do documento G2A1VABIKG-EAFW8W1 Figura 2. Torta de maçã. Fonte: Oxana Denezhkina/Shutterstock.com. Os caçadores não demoraram a aprender a melhor forma de capturar os perus selvagens que havia na área, e os pescadores se reuniam nas águas ao redor de Cape Cod para explorar os mares. Embora menos abundante do que já foi um dia, a costa da Nova Inglaterra ainda fornece uma boa quantidade de ostras, mariscos e lagostas. Seus principaisingredientes são lagostas do Maine, vôngole e maçã. Já em Nova York, imigrantes do mundo inteiro ajudaram a ampliar a gama de comidas, dos sanduíches de vários andares das delis judaicas às delícias picantes de Chinatown. Succotash é um prato típico dos índios da América do Norte, mais popular na culinária sulista. Trata-se de um guisado à base de milho e feijão, que são cozidos com vegetais e condimentos, cuja receita você pode ver a seguir. Ingredientes: � 4 espigas de milho, debulhado 5Estados Unidos Identificação interna do documento G2A1VABIKG-EAFW8W1 � 2 colheres de sopa de óleo de canola (separe mais para pincelar) � Sal kosher e pimenta-do-reino, moída na hora � 1 cebola roxa pequena, finamente picada � 1 pequeno pimentão vermelho, cortado em cubos pequenos � 1 pimenta fresno, cortada em cubos pequenos � 1 dente de alho, picado � 1 lata de 450 g de feijão-fradinho (escorra, lave bem e escorra novamente) � 2 colheres de sopa de açúcar � 1/4 de xícara de vinagre de cidra � 1/4 xícara de salsa fresca picada Modo de preparo: Pré-aqueça uma grelha ou churrasqueira na temperatura média. Pincele as espigas com óleo de canola e tempere-as com sal e pimenta. Grelhe, por 2 a 3 minutos, cada lado até ficar macio e levemente tostado/chamuscado. Deixe esfriar um pouco, depois retire os grãos das espigas e reserve-os. Aqueça duas colheres de sopa de óleo de canola em uma frigideira grande, em fogo médio. Adicione as cebolas roxas, os pimentões e a pimenta fresno, cozinhe e mexa ocasionalmente até que fiquem macios, por cerca de 5 minutos. Acrescente o alho e cozinhe por 30 segundos. Junte o feijão-fradinho e cozinhe por mais 2 minutos. Coloque açúcar e vinagre, ferva e cozinhe por cerca de 3 minutos, mexendo ocasio- nalmente até que o açúcar se dissolva. Acrescente o milho reservado e a salsa, logo após, transfira para uma travessa. Sirva morno ou em temperatura ambiente. Figura 3. Succotash. Fonte: Brent Hofacker/Shutterstock.com. Estados Unidos6 Identificação interna do documento G2A1VABIKG-EAFW8W1 Gosto do Meio-Oeste Os estados sem litoral da região Meio-Oeste, também conhecida como o co- ração e o celeiro dos Estados Unidos, têm uma vasta planície com plantações de trigo, milho e soja. Após os imigrantes alemães, os primeiros a se estabelecer nessa região no século XVIII, seguiram-se os colonos da Grã-Bretanha, do Norte e Leste Eu- ropeu, principalmente da Escandinávia e Polônia. Sua comida era inteiramente preparada em casa, reconfortante e ideal para os severos e longos invernos da área. Além do trigo, do milho e da batata cultivados nas grandes planícies, as pastagens férteis se tornaram um centro de produção de carne bovina, sendo Iowa um local importante na produção de carne suína. Quando as pessoas se reuniam para comer em família ou em grupos comu- nitários, os pratos principais incluíam os ensopados, os cozidos e os preparados em uma única panela. Outro insumo característico do meio-oeste é a truta, que compensava sua falta de frutos do mar. As trutas são parentes próximos do salmão e um tipo de peixe muito apreciado pelas pessoas, sendo muitas delas de água doce. Em geral, elas vivem em regatos de águas claras, frias e em lagos, mas alguns tipos ficam no oceano e retornam à água doce para procriar. Com o formato alongado, medem cerca de 60 cm, podem pesar até 2 kg e são uma espécie carnívora, que se alimenta de outros peixes e insetos. A truta precisa viver em águas cristalinas, puras e bem oxigenadas, caso contrário, ela não sobrevive. Por isso, é considerada um dos poucos peixes que pode ser consumido sem o risco de contaminação. Estudos mostram que a truta se originou no hemisfério norte, nos Estados Unidos e Canadá, porém, também foi introduzida em outros continentes. No Brasil, por exemplo, ela se encontra principalmente em rios e planaltos no sul e sudeste. Gosto do Sudeste Abrangendo tradições culinárias da costa e montanha, bem como fortes influên cias da África, do Caribe e de Cuba, a região Sudeste tem uma das cozinhas mais complexas e variadas dos Estados Unidos. 7Estados Unidos Identificação interna do documento G2A1VABIKG-EAFW8W1 O clima quente e úmido da região Sudeste permite duas épocas de colheita distintas, uma na primavera e outra no outono. Essa variedade é reforçada por solos extremamente férteis, nos quais cresce de tudo, de batata-doce e cana-de-açúcar até limão e caqui. Antigamente, o sudeste era o centro do comércio de escravos e adotou muitas tradições culinárias da África e do Caribe no século XVIII. No grande centro gastronômico de Nova Orleans, por exemplo, a sofisticada culinária crioula (Figura 4) misturou as cozinhas Espanholas, Francesas e Africanas, chamando atenção ao lado da cajun, que é mais simples. Recentemente, na década de 1950, imigrantes de Cuba levaram os próprios alimentos e sabores à região da Flórida. Aprenda a fazer um jambalaya, da cozinha crioula, no vídeo disponível no link a seguir. https://qrgo.page.link/bi6H Figura 4. Jambalaya. Fonte: Aimee M Lee/Shutterstock.com. Estados Unidos8 Identificação interna do documento G2A1VABIKG-EAFW8W1 Gosto do Sudoeste Com seus sabores frescos, suas cores fortes e vivas, a cozinha do sudoeste evoluiu a partir de uma mistura feliz das culinárias espanhola, mexicana e nativa norte-americana. Os pilares da sua dieta são o arroz e o tomate, introduzidos por colonizadores espanhóis, além de milho, vários tipos de feijão, coentro fresco e pimentas vermelhas (chilli peppers), que estão em muitos pratos tradicionais. Já as carnes bovina e suína se tratam das principais proteínas consumidas na região. A cozinha do Sudoeste mistura estilos pertencentes aos vários grupos étnicos que habitaram a área. Os primeiros foram colonizadores espanhóis, que viajavam para o Norte do México e aprenderam a cozinhar junto aos seus vizinhos norte-americanos. Hoje, usa-se muitos métodos de cozimento, tanto rápidos e agressivos como demorados, assim, há uma boa variedade de pratos, que incluem desde os ensopados com tomate e especiarias até grelhados de carne marinada, fatiada bem fina para rechear os tacos com muitas ervas. Leia a receita a seguir e aprenda a preparar o chilli com carne. Ingredientes: � 1 colher de sopa de azeite � 1 cebola ralada ou bem picada � 4 dentes de alho amassados � 1 colher de chá de orégano � 1 folha de louro � 300 g de carne moída � 2 xícaras de chá de purê de tomate � 1 colher de café de cominho � 2 xícaras de chá de feijão cozido (escorra o caldo) � 1 colher de sopa de salsa picada � 4 colheres de sopa de queijo prato ralado grosso Molho de pimenta Modo de preparo: Aqueça o azeite na panela e refogue a cebola, o alho, o orégano, o louro e a carne moída. Junte o purê de tomate, o cominho e deixe ferver até engrossar um pouco. Acrescente o feijão e a salsa picada, ferva por mais 10 minutos. Adicione o molho de pimenta e desligue o fogo. Por fim, passe para um refratário e polvilhe o queijo prato ralado. 9Estados Unidos Identificação interna do documento G2A1VABIKG-EAFW8W1 Na Figura 5, você pode ver a receita de chilli com carne pronta. Figura 5. Chilli com carne. Fonte: nadianb/Shutterstock.com. Gosto do Oeste A região Oeste dos Estados Unidos é comporta pelos estados da Califórnia, Oregon e Washington, sendo uma região costeira banhada pelo Oceano Pa- cífico. Além dos índios nativos, a região sofreu influência espanhola, inglesa, alemã, chinesa, coreana e japonesa, de modo que a cultura local apresenta características dessas culturas, mas cada estado tem sua particularidade. Por exemplo, Oregon apresenta influência francesa, russa e basca (INSTITUTO AMERICANO DE CULINÁRIA, 2011). Devido à localização geográfica, seu clima, relevo e sua proximidade com o mar favorecem o cultivo de frutas silvestres — ameixas, mirtilos, peras, cerejas —, além de avelãs, principalmente na região de Oregon. O estado da Califórnia é um dos principais produtores agrícolas dosEstados Unidos, com diversas fazendas produtoras da maior parte das frutas e hortaliças que abastecem o país, contribuindo com quase 100% das alcachofras consumidas no país, além de produzir frutas secas como passas, tâmaras, damascos e figos. Já no estado de Washington predomina a indústria de frutos do mar e pescados (INSTITUTO AMERICANO DE CULINÁRIA, 2011). Estados Unidos10 Identificação interna do documento G2A1VABIKG-EAFW8W1 A culinária da região Oeste dos Estados Unidos reflete a disponibilidade de ingredientes, a mistura cultural e o frescor dos peixes e molhos, com muitos pratos regionais saborosos, como sushis e pokes, além de tacos de peixes que são acompanhados de repolho fresco, limão, coentro e até abacate. O cioppino é outra preparação presente na região Oeste, uma típica caldeirada de influência italiana, composta por molho de tomate, mariscos, alho, cebola, ervas e vinho, que teve sua origem nos anos 1800. Dentre as iguarias da região, destaca-se o goeduck (“pato grudento”), uma espécie de molusco encontrado na costa de Washington. Há ainda o churrasco coreano, com diversos restaurantes espe- cializados pela cidade de Los Angeles, que preparam esse famoso churrasco com as melhores carnes da região e com molhos picantes. Molhos de peixes são comuns na região, podendo acompanhar até mesmo asinhas de frango com sabor agridoce e picante, servidas com verduras refrescantes. Há, ainda, preparações como o bolo de caranguejo (dungeness), preparação elaborada com carne de caranguejo, maionese, pimentão vermelho, aipo, cebola, ervas, pão ralado de panko, temperos e ovos e moldada em bolos redondos, os quais são fritos até ficar crocantes. Esse prato é servido como aperitivo, lanche ou refeição principal no almoço ou jantar (INSTITUTO AMERICANO DE CULINÁRIA, 2011). 11Estados Unidos Identificação interna do documento G2A1VABIKG-EAFW8W1 Os links para sites da web fornecidos neste capítulo foram todos testados, e seu fun- cionamento foi comprovado no momento da publicação do material. No entanto, a rede é extremamente dinâmica; suas páginas estão constantemente mudando de local e conteúdo. Assim, os editores declaram não ter qualquer responsabilidade sobre qualidade, precisão ou integralidade das informações referidas em tais links. CESTARI, V. Doces Unidos da América. Let's Party! festas | receitas | décor | lifestyle, [S. l.], 29 ago. 2014. Disponível em: https://letspartyblog.com/2014/08/29/doces-unidos-da - america/. Acesso em: 3 abr. 2019. INSTITUTO AMERICANO DE CULINÁRIA. Chef profissional. 4. ed. São Paulo: Senac, 2011. MARQUES, B. Gastronomia dos EUA vai além do fast-food. Menu – A Mais Premiada Revista de Gastronomia, São Paulo, 4 jul. 2018. Disponível em: https://www.revistamenu.com. br/2018/07/04/gastronomia-dos-eua-vai-alem-do-fast-food/. Acesso em: 3 abr. 2019. Leituras recomendadas MARIA, M. Um “chocolat chip cookie” com história. Sal de Bolinha, [S. l.], 9 set. 2011. Disponível em: http://saldebolinha.com/2011/09/09/um-chocolat-chip-cookie-com- historia/. Acesso em: 3 abr. 2019. MUNDO à Mesa: Estados Unidos (Episódio 1 | 2014). [S. l.: S. n.], 2014. 1 vídeo (27 min 9 s). Publicado pelo canal TV Gazeta. Disponível em: https://www.youtube.com/ watch?v=scZ31fJqGZw. Acesso em: 3 abr. 2019. Identificação interna do documento G2A1VABIKG-EAFW8W1