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Leonardo Birnfeld Kurtz | 173 CONSTABLE, Nick; HUNT, Bancroft Norman; KEAN, Roger; LAPWORTH, Warren. Living in Ancient Egypt. New York: Thalamus Publishing, 2009. Disponível em https://pt.scribd.com/document/188768881/0816063389-Ancient-Egypt. Acesso em 23 jul. 2021. DODSON, Aidan. The Hieroglyphs of Ancient Egypt. London: New Holland Publishers, 2001. Disponível em https://pt.scribd.com/document/120986358/The- Hieroglyphs-of-Ancient-Egypt. Acesso em 23 jul. 2021. OLIVEIRA, Francis Lousada Rubiini de. A Escrita Sagrada do Egito Antigo Dicionário Hieróglifo – Português. Ibitirama: Ed. do Autor, 2008. Disponível em https://pt.scribd.com/document/50794176/Hieroglifos-A-Escrita-Sagrada. Acesso em 27 jul. 2021. ROEDER, Gunther. Egyprian Hieroglyphic Grammar. New York: Dover Publications, 2002. Disponível em: https://pt.scribd.com/read/271610022/Egyptian- Hieroglyphic-Grammar-A-Handbook-for-Beginners. Acesso em 23 jul. 2021. https://pt.scribd.com/document/188768881/0816063389-Ancient-Egypt https://pt.scribd.com/document/120986358/The-Hieroglyphs-of-Ancient-Egypt https://pt.scribd.com/document/120986358/The-Hieroglyphs-of-Ancient-Egypt https://pt.scribd.com/document/50794176/Hieroglifos-A-Escrita-Sagrada https://pt.scribd.com/read/271610022/Egyptian-Hieroglyphic-Grammar-A-Handbook-for-Beginners https://pt.scribd.com/read/271610022/Egyptian-Hieroglyphic-Grammar-A-Handbook-for-Beginners 7 Antigo Oriente Próximo e educação: pensando o passado, refletindo o presente e construindo o futuro Caroline Schmidt Patricio 1 Primeiras reflexões O ato de ensinar é sempre um desafio, tanto para quem ensina quanto para quem aprende. Esses atores que participam do aprendizado estão sempre mudando. O título de “professor”, numa educação libertária, é bem mais fluído e adaptável que na educação tradicional. Quero dizer, a figura do professor não é apenas aquela que tem a função de apresentar coisas novas, explicar algo etc. Na verdade, ensinar é uma experiência pos- sível de ser realizada apenas num grupo e espaço em que todos estejam abertos para aprender e para ensinar. Nesse sentido, cabe ao professor o papel de mestre ignorante, con- ceito de Jacques Rancière. Para Rancière, o mestre ignorante é ignorante pois ele ignora “a desigualdade das inteligências” (2018, p. 16) e, por igno- rar essa desigualdade, entende que há um caminho a percorrer entre o que sabemos e o que ainda ignoramos, um caminho que está em constante transformação e “abole incessantemente, com suas fronteiras, a fixidez e a hierarquia das posições” (ibid.). É um caminho possível de ser atraves- sado, não uma passagem fechada que separa o professor, que sabe, que ensina, do aluno, que não sabe, que aprende. No campo específico da História Antiga, e no campo ainda mais es- pecífico da História do Antigo Oriente Próximo, temos que lidar com 1 Graduada em História da Arte (UFRGS). Mestranda em Transcultural History (Lehigh University/PA).