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Processos fisiológicos e bioquímicos I Medicina Veterinária Professora: Tatiana Guerrero Marçola tatiana.marcola@uniceplac.edu.br Continuação SN motor Tatiana Guerrero Marçola Não autorizo o uso da minha imagem (foto/filme); material protegido por direitos autorais (copyright) e de imagem, nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Sistema nervoso somático Não autorizo o uso da minha imagem (foto/filme); material protegido por direitos autorais (copyright) e de imagem, nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Sistema nervoso somático ➢ Os órgãos efetuadores de movimento do nosso corpo são formados de células musculares geradores de tensão mecânica; ➢ Fibra muscular: é uma célula cilíndrica e muito longa. Possui muitos núcleos pois é formada a partir da fusão de muitas células embrionárias. ➢ A fibra muscular não se multiplica (não sofre mitose) mas pode aumentar de tamanho (hipertrofia) caso seja constantemente solicitada como nos exercícios musculares. ➢ Dentro de cada fibra muscular há muitos feixes de miofilamentos feito de proteínas responsáveis pela contração muscular. ➢ Há três tipos histológicos: fibras musculares estriadas esqueléticas e cardíacas e fibras musculares lisas. Não autorizo o uso da minha imagem (foto/filme); material protegido por direitos autorais (copyright) e de imagem, nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Sistema nervoso somático Não autorizo o uso da minha imagem (foto/filme); material protegido por direitos autorais (copyright) e de imagem, nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Sistema nervoso somático ➢ Músculo estriado esquelético: feixes de células cilíndricas longas e multicelulares longas e multinucleadas com estrias transversais, contração rápida e vigorosa – controle voluntário. ➢ Músculo estriado cardíaco: células alongadas, com estrias transversais e ramificadas que se unem através dos discos intercalares, contração involuntária, vigorosa e rítmica. ➢ Músculo liso: aglomerados de células fusiformes sem estrias, contração lenta e involuntária. Não autorizo o uso da minha imagem (foto/filme); material protegido por direitos autorais (copyright) e de imagem, nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Sistema nervoso somático ➢ A grande maioria do músculo estriado esquelético está associada ao esqueleto e garante a execução de movimentos e posturas do nosso corpo possibilitando a sua relação com o meio externo (obter água e nutrientes, relacionar-se com outras pessoas, defender-se contra as adversidades, etc.). ➢ Os movimentos desejados ou intencionados são possíveis porque exercemos controle voluntário de áreas corticais associativas motoras diretamente sobre os núcleos motores somáticos da medula e do tronco encefálico. ➢ Distinto da atividade das fibras musculares lisas e cardíacas (assim como das glândulas). ➢ Nos animais vertebrados, a musculatura esquelética corresponde aproximadamente a 40% do peso corporal e os demais tipos de tecido muscular (liso e cardíaco), apenas 10%. Não autorizo o uso da minha imagem (foto/filme); material protegido por direitos autorais (copyright) e de imagem, nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Sistema nervoso somático ➢ Sistema de energia de fosfogênio: - ATP-CP – anaeróbio alático: ○ Ao ser hidrolisado enzimaticamente, parte da energia liberada é utilizada para a geração de força mecânica e a outra parte é perdida na forma de calor. ○ Baixa disponibilidade de ATP nas fibras musculares - fonte adicional de energia ➔ Fosfato de creatina/ fosfocreatina – semelhante a ATP; ■ Contração muscular curta; Não autorizo o uso da minha imagem (foto/filme); material protegido por direitos autorais (copyright) e de imagem, nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Sistema nervoso somático ➢ Sistema glicogênio-ácido lático: metabolismo anaeróbico lático: ○ Via glicolítica; ○ Glicose anaeróbia – degradação de carboidratos – ácido lático; ○ Armazena na forma de glicogênio (cerca de 0,5 a 2% do peso muscular fresco); ■ Contração muscular longa; ➢ Sistema de energia aeróbico: A partir da dieta: ○ Atividade normal muscular; Não autorizo o uso da minha imagem (foto/filme); material protegido por direitos autorais (copyright) e de imagem, nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Sistema nervoso somático Não autorizo o uso da minha imagem (foto/filme); material protegido por direitos autorais (copyright) e de imagem, nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Sistema nervoso somático ➢ Organização morfológica: Célula muscular ○ Membrana plasmática: sarcolema; ○ Citosol: sarcoplasma; ○ Retículo endoplasmatico liso: retículo sarcoplasmático; ○ Mitocôndria: sarcossoma; Não autorizo o uso da minha imagem (foto/filme); material protegido por direitos autorais (copyright) e de imagem, nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Sistema nervoso somático ➢ Organização morfológica: ○ Músculo esquelético – epimísio, perimísio e endomísio; ○ Formado por feixes paralelos de fibras musculares - envolvida por uma membrana denominada sarcolema. Não autorizo o uso da minha imagem (foto/filme); material protegido por direitos autorais (copyright) e de imagem, nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Sistema nervoso somático ➢ Organização morfológica: ○ Dentro da fibra muscular estão as miofibrilas (feixes cilíndricos de proteínas) - retículo endoplasmático das fibras musculares (retículo sarcoplasmático) armazena íons Ca++ e possui canais de Ca voltagem-dependentes. ○ Túbulos T – invaginação da membrana da fibra muscular, local de propagação de PA, contato com o sistema sarcoplasmático. Não autorizo o uso da minha imagem (foto/filme); material protegido por direitos autorais (copyright) e de imagem, nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Sistema nervoso somático ➢ Organização morfológica: ○ As miofibrilas possuem unidades repetitivas denominadas sarcômeros. ○ O sarcômero constitui a unidade contrátil da fibra muscular ○ Cada sarcômero apresenta uma organização molecular constituída de filamentos finos e filamentos grossos. ○ Os filamentos grossos são constituídos de macromoléculas de miosina e os filamentos finos, de moléculas de actina, tropomiosina e troponina. Não autorizo o uso da minha imagem (foto/filme); material protegido por direitos autorais (copyright) e de imagem, nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Sistema nervoso somático ➢ Organização morfológica : ○ As fibras musculares esqueléticas só se contraem sob comando neural (diferente da musculatura cardíaca e lisa que possuem propriedades miogênicas). ○ Uma fibra muscular só recebe a inervação de um único motoneurônio, mas o motoneurônio pode inervar várias fibras musculares. Não autorizo o uso da minha imagem (foto/filme); material protegido por direitos autorais (copyright) e de imagem, nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualizae consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Sistema nervoso somático ➢ Organização morfológica ○ Região especializada da membrana do músculo onde ocorre a neurotransmissão; ○ Botões sinápticos; ○ Pregas juncionais; Não autorizo o uso da minha imagem (foto/filme); material protegido por direitos autorais (copyright) e de imagem, nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Sistema nervoso somático ➢ O sistema contrátil depende da concentração de Ca++ disponível no mioplasma. ➢ Para cada PA em uma unidade motora ocorre um abalo mecânico (ou espasmo muscular) ou uma breve contração seguida de relaxamento. O abalo começa uns 2 ms após o início da despolarização e sua duração varia de acordo com tipo de fibras musculares, ou seja, se são de contração rápida ou lenta. Não autorizo o uso da minha imagem (foto/filme); material protegido por direitos autorais (copyright) e de imagem, nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Sistema nervoso somático ➢ Contração muscular: ○ 1 - Impulso gerado no sarcolema é transmitido para o interior da fibra através dos túbulos T e assim segue para as cisternas do retículo sarcoplasmático (RS). ○ 2 - Íons de Ca++, saem das cisternas do RS, caem no citosol e se ligam a troponina alterando a sua conformação Não autorizo o uso da minha imagem (foto/filme); material protegido por direitos autorais (copyright) e de imagem, nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Sistema nervoso somático ➢ Contração muscular: ○ 3 - Esta alteração desloca a tropomiosina para uma posição mais profunda, evidenciando o sítio de ligação da miosina presente na actina. Não autorizo o uso da minha imagem (foto/filme); material protegido por direitos autorais (copyright) e de imagem, nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Sistema nervoso somático https://www.youtube.com/watch?v=-Mfo3Af5E3c https://www.youtube.com/watch?v=-Mfo3Af5E3c Não autorizo o uso da minha imagem (foto/filme); material protegido por direitos autorais (copyright) e de imagem, nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Sistema nervoso somático Ciclo das pontes transversais Não autorizo o uso da minha imagem (foto/filme); material protegido por direitos autorais (copyright) e de imagem, nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Sistema nervoso somático ➢ Contração muscular: ○ Início da contração – ciclo das pontes transversais ○ Decomposição da ATP: transfere energia para a cabeça da miosina. ○ Formação das pontes cruzadas/transversais: a cabeça da miosina ativada fixa-se aos sítios de ligação da actina formando pontes cruzadas e liberando grupos fosfatos. Não autorizo o uso da minha imagem (foto/filme); material protegido por direitos autorais (copyright) e de imagem, nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Sistema nervoso somático ➢ Ciclo das pontes transversais ➢ Picos de força: ○ A liberação dos grupos fosfato desencadeiam o pico de força da contração, onde a cabeça da miosina desloca e libera ATP. A força gerada quando centenas de cabeças de miosinas giram faz deslizar o filamento delgado sobre o espesso; Não autorizo o uso da minha imagem (foto/filme); material protegido por direitos autorais (copyright) e de imagem, nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Sistema nervoso somático ➢ Ciclo das pontes transversais ○ Ligação do ATP: no fim do pico, as cabeças de miosina permanecem fixadas à actina. Quando outra molécula de ATP se liga, as cabeças se separam. Não autorizo o uso da minha imagem (foto/filme); material protegido por direitos autorais (copyright) e de imagem, nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Sistema nervoso somático ➢ Rigor mortis ○ Com a morte vem a falência circulatória, falta de oxigênio e a inoperância do controle nervoso sobre a musculatura. ○ A desnaturação de proteínas faz com que os íons Ca++ extravasem para o mioplasma e o músculo começa contrair progressivamente utilizando a via anaeróbica. ○ A contração progride e não haverá́ relaxamento o que leva ao estado de rigor mortis, ou seja, estado de enrijecimento muscular generalizado. ○ A instalação completa da rigidez vai de 10 minutos a muitas horas após a morte; é bastante dependente da temperatura. ○ Este estado não é permanente já os filamentos contráteis sofrem autólise. Durante a instalação da rigidez, ocorre uma queda brusca de pH por causa do aumento de acido lático (glicólise). Não autorizo o uso da minha imagem (foto/filme); material protegido por direitos autorais (copyright) e de imagem, nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Sistema nervoso somático ➢ Maturação ○ Sistema de resolução do rigor mortis. ○ Proteólise: maciez, sabor e conservação ○ pH acido ativa enzimas que decompõem a linha Z ○ Decomposição por enzimas que atuam em cascata. ■ Catepsinas, calpaínas, proteasomas e calpastatina SN Autônomo Não autorizo o uso da minha imagem (foto/filme); material protegido por direitos autorais (copyright) e de imagem, nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. ➢ Sistema nervoso autônomo/ visceral/ vegetativo/ involuntário ➢ Se encontra, em grande parte, fora da influência do controle voluntário, e, regula importantes processos do organismo humano como todas as secreções exócrinas e algumas endócrinas; a contração e o relaxamento da musculatura lisa; os batimentos cardíacos, e, certas etapas do metabolismo intermediário, como a utilização da glicose ➢ Regulação do sistema cardiovascular, digestão, respiração, temperatura corporal, metabolismo, secreção de glândulas exócrinas, e, portanto, manter constante o ambiente interno (homeostase). ➢ Dividido: parassimpático e simpático, são incapazes de funcionar sem o sistema nervoso central (SNC), existe também o sistema nervoso entérico que possui capacidade de funcionar sem o SNC. Sistema nervoso autônomo Não autorizo o uso da minha imagem (foto/filme); material protegido por direitos autorais (copyright) e de imagem, nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. ➢ Os sistemas parassimpático e simpático exercem ações opostas em algumas situações: ○ controle da frequência cardíaca, na musculatura gastrintestinal ➢ Não exercem ações opostas: ○ glândulas salivares e músculo ciliar. ➢ Enquanto a atividade simpática aumenta no estresse, a atividade parassimpática predomina durante o repouso, e, a saciedade. Sistema nervoso autônomo Não autorizo o uso da minha imagem (foto/filme); material protegido por direitos autorais (copyright) e de imagem, nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. ➢ A via eferente autonômica é considerada bineuronal, tanto simpática ou parassimpática, possuindo um neurônio pré-ganglionar, e, outro pós-ganglionar. ➢ Neurotranmissores ○ Acetilcolina (no sistema nervoso parassimpático); ○ Noradrenalina (no sistema nervoso simpático). ➢ Os neurônios que liberam a noradrenalina são denominados de neurônios adrenérgicosou noradrenérgicos. Os neurônios que liberam a acetilcolina são denominados de neurônios colinérgicos. Sistema nervoso autônomo Não autorizo o uso da minha imagem (foto/filme); material protegido por direitos autorais (copyright) e de imagem, nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. ➢ A sinapse chamada ganglionar é a que se situa nos gânglios nervosos entre os neurônios pré- e pós-ganglionares, o neurotransmissor das sinapses ganglionares, tanto simpáticas como parassimpáticas, é a acetilcolina, que também é o neurotransmissor da sinapse neuroefetora do sistema parassimpático. Sistema nervoso autônomo Não autorizo o uso da minha imagem (foto/filme); material protegido por direitos autorais (copyright) e de imagem, nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. ➢ A via eferente autonômica é considerada bineuronal, tanto simpática ou parassimpática, possuindo um neurônio pré-ganglionar, e, outro pós-ganglionar. ➢ Neurotranmissores ○ Acetilcolina (no sistema nervoso parassimpático); ○ Noradrenalina (no sistema nervoso simpático). ➢ Os neurônios que liberam a noradrenalina são denominados de neurônios adrenérgicos ou noradrenérgicos. Os neurônios que liberam a acetilcolina são denominados de neurônios colinérgicos. Sistema nervoso autônomo Não autorizo o uso da minha imagem (foto/filme); material protegido por direitos autorais (copyright) e de imagem, nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. ➢ Sistema parassimpático: ○ formado por algumas fibras que estão contidas nos pares cranianos III, VII, IX e X, e, por outras fibras que emergem da região sacra da medula espinhal. Esses nervos podem correr separadamente ou junto com alguns nervos espinhais. Sistema nervoso autônomo Não autorizo o uso da minha imagem (foto/filme); material protegido por direitos autorais (copyright) e de imagem, nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. ➢ Sistema parassimpático : ○ Axônios pré-ganglionares: longos ○ Axônios pós-ganglionares: curtos ○ Gânglios próximos a região alvo ou dentro dela; ➢ O mais importante nervo parassimpático é o vago (pneumogástrico), de ampla distribuição, que transporta as fibras parassimpáticas a praticamente todas as regiões do corpo com exceção da cabeça, e, das extremidades Sistema nervoso autônomo Não autorizo o uso da minha imagem (foto/filme); material protegido por direitos autorais (copyright) e de imagem, nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. ➢ Sistema parassimpático - neurotransmissor ○ A acetilcolina é um composto de amônio quaternário, é sintetizada no citosol do neurônio a partir da acetil coenzima-A e da colina. ○ No terminal axônico, as vesículas pré-sinápticas, contendo acetilcolina, ficam concentradas até que haja estimulo ou potencial de ação. ○ A acetilcolina é inativada pela enzima acetilcolinesterase que tem origem na membrana pós-sináptica da sinapse colinérgica, e, também encontrada nas hemácias e na placenta. Esta enzima provoca a hidrólise da acetilcolina na neurotransmissão sináptica. Sistema nervoso autônomo Não autorizo o uso da minha imagem (foto/filme); material protegido por direitos autorais (copyright) e de imagem, nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. ➢ Sistema parassimpático – receptores: ○ Os receptores colinérgicos são classificados em dois grupos: receptores nicotínicos ou N-colinérgicos; e, receptores muscarínicos ou M-colinérgicos ○ Os receptores nicotínicos são classificados em dois grupos: musculares, e, neuronais. ■ Receptores ou tipos musculares (Nm) são encontrados na junção neuromuscular esquelética; os receptores ou tipos neuronais (Nn) são encontrados principalmente no cérebro, e, em gânglios autônomos, e, terminação nervosa sensorial. Sistema nervoso autônomo Não autorizo o uso da minha imagem (foto/filme); material protegido por direitos autorais (copyright) e de imagem, nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Sistema nervoso autônomo ➢ Sistema parassimpático – receptores: ○ Os receptores muscarínicos (estão acoplados a proteína G) são classificados em: ○ M1 ou neural, M2 ou cardíacos, e, M3 ou glandular. Existem mais dois tipos de receptores muscarínicos que ainda não estão bem caracterizados. ■ O receptores M1 ou neurais produzem excitação (lenta) dos gânglios (entéricos e autônomos), das células parietais (estômago), e, do SNC (córtex e hipocampo). ■ O receptores M2 ou cardíacos são encontrados nos átrios e provocam redução da freqüência cardíaca e força de contração dos átrios. Estes receptores também agem na inibição pré- sináptica. ■ Os receptores M3 ou glandulares causam a secreção, contração da musculatura lisa vascular, e, relaxamento vascular (agindo no endotélio vascular). Não autorizo o uso da minha imagem (foto/filme); material protegido por direitos autorais (copyright) e de imagem, nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. ➢ Sistema parassimpático: ○ Os estímulos pelo sistema parassimpático tendem a ser altamente específicos e com efeitos mais discretos, ligado com aspectos da restauração do organismo no dia-a-dia (sistema anabólico, restaurador, “repouso e digestão”); Sistema nervoso autônomo Não autorizo o uso da minha imagem (foto/filme); material protegido por direitos autorais (copyright) e de imagem, nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. ➢ Sistema simpático: ➢ Os gânglios simpáticos consistem em duas cadeias de 22 gânglios dispostos de forma segmentar, laterais à coluna vertebral, assim, as fibras pré-ganglionares simpáticas, geralmente, são curtas (os gânglios simpáticos estão próximos à coluna vertebral), enquanto as fibras pós- ganglionares simpáticas, de modo geral, são longas, pois, surgem nos gânglios vertebrais, e, seguem em direção às células efetoras inervadas Sistema nervoso autônomo Não autorizo o uso da minha imagem (foto/filme); material protegido por direitos autorais (copyright) e de imagem, nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. ➢ Sistema simpático: ○ se origina em neurônios localizados na medula toracolombar. Os axônios dessas células emergem da medula pelas raízes ventrais e se estendem até uma série de gânglios simpáticos que se encontram em diferentes regiões do corpo. ○ Alguns gânglios se localizam no pescoço e no abdome, porém a maior parte se encontra na região torácica. Esses últimos formam a cadeia simpática lateral. ○ Axônios pré-ganglionares: curtos ○ Axônios pós-ganglionares: longos Sistema nervoso autônomo Não autorizo o uso da minha imagem (foto/filme); material protegido por direitos autorais (copyright) e de imagem, nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. ➢ Sistema simpático – neurotransmissor: ➢ Liberam como neurotransmissor a noradrenalina. No sistema simpático, a noradrenalina, portanto, é o neurotransmissor dos impulsos nervosos dos nervos autonômicos pós-ganglionares para os órgãos efetuadores.A noradrenalina é formada a partir do aminoácido tirosina, de origem alimentar. ➢ A transformação da noradrenalina em adrenalina ocorre, em maioria, na medula supra- renal através da enzima feniletanolamina-N-metil-transferase➢ Depois de sintetizada, a noradrenalina é armazenada em forma ligada, no interior das vesículas ➢ A inativação da noradrenalina dois processos: enzimático (Monoamina oxidase -MAO, e, a Catecol-O-metiltransferase COMT ) e recapitação. Sistema nervoso autônomo Não autorizo o uso da minha imagem (foto/filme); material protegido por direitos autorais (copyright) e de imagem, nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. ➢ Sistema simpático – receptores: ○ Cinco grupos de adrenoceptores ou receptores adrenérgicos, estes adrenoceptores quando são ativados apresentam os seguintes efeitos: ■ Alfa 1: Vasoconstrição – aumento da resistência periférica – aumento da pressão arterial – midríase – estimulo da contração do esfíncter superior da bexiga – secreção salivar – glicogenólise hepática – relaxamento do músculo liso gastrintestinal. ■ Alfa 2: Inibição da liberação de neurotransmissores, incluindo a noradrenalina – inibição da liberação da insulina – agregação plaquetária – contração do músculo liso vascular. ■ Beta 1: Aumento da freqüência cardíaca (taquicardia) – aumento da força cardíaca (da contratilidade do miocárdio) – aumento da lipólise. ■ Beta 2: Broncodilatação – vasodilatação – pequena diminuição da resistência periférica – aumento da glicogenólise muscular e hepática – aumento da liberação de glucagon – relaxamento da musculatura lisa uterina – tremor muscular. ■ Beta 3 - Termogênese e lipólise. Sistema nervoso autônomo Não autorizo o uso da minha imagem (foto/filme); material protegido por direitos autorais (copyright) e de imagem, nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. ➢ Sistema simpático – “Sistema fuga ou luta” ○ Resposta em massa para diversos órgãos ○ Estimulação difusa do organismo: ○ Vasoconstrição da pele – controle da perda de calor; ○ Controle da sudorese; ○ Controle da frequência cardíaca; ○ Controle da pressão sanguínea arterial; ○ Inibição das secreções e dos movimentos gastrintestinais; ○ Aumento do metabolismo; ○ Aumento no estado de alerta. ➢ Estimulação simpática pode ser prolongada: ○ Circulação prolongada da adrenalina e noradrenalina; ○ Participação da adrenal. Sistema nervoso autônomo Não autorizo o uso da minha imagem (foto/filme); material protegido por direitos autorais (copyright) e de imagem, nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. ➢ Sistema simpático – Simpático x Parassimpático ○ Anatômicas: ■ Posição dos neurônios pré-ganglionares: ● Simpático: região tóraco-lombar da medula espinhal. ● Parassimpático: tronco cerebral e região sacral da medula espinhal (crânio-caudal). ■ Posição dos neurônios pós-ganglionares: ● Simpático: próximo da medula espinhal. ● Parassimpático: longe da medula espinhal e próximo das vísceras ○ Fisiológicas: ■ Simpático: ação difusa e "gastador" de energia . ■ Parassimpático: ação localizada e economizador de energia. Sistema nervoso autônomo Não autorizo o uso da minha imagem (foto/filme); material protegido por direitos autorais (copyright) e de imagem, nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. ➢ Sistema simpático – Simpático x Parassimpático ○ Muitos órgãos alvo recebem estímulos tanto do simpático como do parassimpático (ex: glândulas salivares, coração, bexiga, órgãos sexuais) e cada sistema tem efeitos funcionais diferentes nestes alvos. ○ Já as glândulas sudoríparas e os músculos piloeretores da pele recebem apenas inervação simpática. Sistema nervoso autônomo Não autorizo o uso da minha imagem (foto/filme); material protegido por direitos autorais (copyright) e de imagem, nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Sistema nervoso autônomo Não autorizo o uso da minha imagem (foto/filme); material protegido por direitos autorais (copyright) e de imagem, nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. https://www.youtube.com/watch?v=-YJgYNdB55E https://www.youtube.com/watch?v=wANxsM5Q36c Sistema nervoso autônomo https://www.youtube.com/watch?v=-YJgYNdB55E https://www.youtube.com/watch?v=wANxsM5Q36c Não autorizo o uso da minha imagem (foto/filme); material protegido por direitos autorais (copyright) e de imagem, nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. ➢ INTOXICAÇÃO POR ORGANOFOSFORADOS E CARBAMATOS ○ Inseticidas, carrapaticidas, ○ sarnicidas... ○ Aguda ○ Lipossolúveis e atravessam barreiras nervosas ○ Inibidores de acetilcolinesterase Sistema nervoso autônomo Não autorizo o uso da minha imagem (foto/filme); material protegido por direitos autorais (copyright) e de imagem, nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Sistema nervoso - resumos Não autorizo o uso da minha imagem (foto/filme); material protegido por direitos autorais (copyright) e de imagem, nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. ➢ Sistema nervoso autônomo ○ Involuntário/vegetativo/visceral ○ PARASSIMPÁTICA ■ Neurotransmissor pós ganglionar Acetilcolina ■ Inativada pela acetilconesterase ○ SIMPÁTICOS ■ Neurotransmissor ganglionar: ■ acetilcolina, mas, nos órgãos efetores o neurotransmissor é a noradrenalina (a medula adrenal libera adrenalina que também age nos órgãos efetuadores) ➢ Sistema nervoso somático ○ Voluntário – musculatura esquelética ■ Não possui gânglios ■ Neurotransmissor - acetilcolina Sistema nervoso comparativo Não autorizo o uso da minha imagem (foto/filme); material protegido por direitos autorais (copyright) e de imagem, nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Sistema nervoso comparativo ➢ Órgão alvo ○ SNS – músculo esquelético ○ SNA – músculo liso, cardíaco e glândulas ➢ Número de neurônios ○ SNS – um ○ SNA – dois ➢ Neurotransmissor ○ SNS – Ach ○ SNA – Ach/NA Não autorizo o uso da minha imagem (foto/filme); material protegido por direitos autorais (copyright) e de imagem, nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Sistema nervoso - comparativo Não autorizo o uso da minha imagem (foto/filme); material protegido por direitos autorais (copyright) e de imagem, nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Sistema nervoso comparativo Obrigada tatiana.marcola@uniceplac.edu.br