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Processos Fisiológicos e Bioquímicos

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Processos 
fisiológicos e 
bioquímicos I
Medicina Veterinária
Professora: Tatiana Guerrero Marçola
tatiana.marcola@uniceplac.edu.br
Continuação 
SN motor
Tatiana Guerrero Marçola
Não autorizo o uso da minha imagem (foto/filme); material protegido por direitos autorais (copyright) e de imagem, nos termos da 
Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências.
Sistema nervoso somático
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Sistema nervoso somático
➢ Os órgãos efetuadores de movimento do nosso corpo são 
formados de células musculares geradores de tensão mecânica;
➢ Fibra muscular: é uma célula cilíndrica e muito longa. Possui 
muitos núcleos pois é formada a partir da fusão de muitas células 
embrionárias.
➢ A fibra muscular não se multiplica (não sofre mitose) mas pode 
aumentar de tamanho (hipertrofia) caso seja constantemente 
solicitada como nos exercícios musculares. 
➢ Dentro de cada fibra muscular há muitos feixes de miofilamentos 
feito de proteínas responsáveis pela contração muscular. 
➢ Há três tipos histológicos: fibras musculares estriadas 
esqueléticas e cardíacas e fibras musculares lisas. 
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Sistema nervoso somático
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Sistema nervoso somático
➢ Músculo estriado esquelético: feixes de células cilíndricas 
longas e multicelulares longas e multinucleadas com estrias 
transversais, contração rápida e vigorosa – controle 
voluntário. 
➢ Músculo estriado cardíaco: células alongadas, com estrias 
transversais e ramificadas que se unem através dos discos 
intercalares, contração involuntária, vigorosa e rítmica. 
➢ Músculo liso: aglomerados de células fusiformes sem estrias, 
contração lenta e involuntária. 
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Sistema nervoso somático
➢ A grande maioria do músculo estriado esquelético está associada 
ao esqueleto e garante a execução de movimentos e posturas do 
nosso corpo possibilitando a sua relação com o meio externo 
(obter água e nutrientes, relacionar-se com outras pessoas, 
defender-se contra as adversidades, etc.). 
➢ Os movimentos desejados ou intencionados são possíveis porque 
exercemos controle voluntário de áreas corticais associativas 
motoras diretamente sobre os núcleos motores somáticos da 
medula e do tronco encefálico. 
➢ Distinto da atividade das fibras musculares lisas e cardíacas 
(assim como das glândulas).
➢ Nos animais vertebrados, a musculatura esquelética corresponde 
aproximadamente a 40% do peso corporal e os demais tipos de 
tecido muscular (liso e cardíaco), apenas 10%. 
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Sistema nervoso somático
➢ Sistema de energia de fosfogênio: 
- ATP-CP – anaeróbio alático:
○ Ao ser hidrolisado enzimaticamente, 
parte da energia liberada é utilizada 
para a geração de força mecânica e a 
outra parte é perdida na forma de 
calor. 
○ Baixa disponibilidade de ATP nas 
fibras musculares - fonte adicional de 
energia ➔ Fosfato de creatina/ 
fosfocreatina – semelhante a ATP;
■ Contração muscular curta;
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Sistema nervoso somático
➢ Sistema glicogênio-ácido lático: 
metabolismo anaeróbico lático:
○ Via glicolítica;
○ Glicose anaeróbia – degradação 
de carboidratos – ácido lático;
○ Armazena na forma de glicogênio 
(cerca de 0,5 a 2% do peso 
muscular fresco); 
■ Contração muscular longa;
➢ Sistema de energia aeróbico: A partir 
da dieta:
○ Atividade normal muscular;
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Sistema nervoso somático
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Sistema nervoso somático
➢ Organização morfológica: 
Célula muscular
○ Membrana plasmática: 
sarcolema;
○ Citosol: sarcoplasma;
○ Retículo endoplasmatico liso: 
retículo sarcoplasmático;
○ Mitocôndria: sarcossoma;
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Sistema nervoso somático
➢ Organização morfológica:
○ Músculo esquelético – epimísio, perimísio e endomísio;
○ Formado por feixes paralelos de fibras musculares - envolvida por 
uma membrana denominada sarcolema.
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Sistema nervoso somático
➢ Organização morfológica:
○ Dentro da fibra muscular estão as 
miofibrilas (feixes cilíndricos de 
proteínas) - retículo 
endoplasmático das fibras 
musculares (retículo 
sarcoplasmático) armazena íons 
Ca++ e possui canais de Ca 
voltagem-dependentes. 
○ Túbulos T – invaginação da 
membrana da fibra muscular, local 
de propagação de PA, contato com 
o sistema sarcoplasmático. 
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Sistema nervoso somático
➢ Organização morfológica:
○ As miofibrilas possuem unidades 
repetitivas denominadas sarcômeros. 
○ O sarcômero constitui a unidade 
contrátil da fibra muscular 
○ Cada sarcômero apresenta uma 
organização molecular constituída de 
filamentos finos e filamentos grossos.
○ Os filamentos grossos são constituídos 
de macromoléculas de miosina e os 
filamentos finos, de moléculas de 
actina, tropomiosina e troponina. 
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Sistema nervoso somático
➢ Organização morfológica :
○ As fibras musculares 
esqueléticas só se contraem 
sob comando neural (diferente 
da musculatura cardíaca e lisa 
que possuem propriedades 
miogênicas). 
○ Uma fibra muscular só recebe a 
inervação de um único 
motoneurônio, mas o 
motoneurônio pode inervar 
várias fibras musculares. 
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Sistema nervoso somático
➢ Organização morfológica
○ Região especializada da 
membrana do músculo 
onde ocorre a 
neurotransmissão;
○ Botões sinápticos;
○ Pregas juncionais;
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Sistema nervoso somático
➢ O sistema contrátil depende da concentração de Ca++ disponível no 
mioplasma.
➢ Para cada PA em uma unidade motora ocorre um abalo mecânico (ou 
espasmo muscular) ou uma breve contração seguida de relaxamento. 
O abalo começa uns 2 ms após o início da despolarização e sua duração 
varia de acordo com tipo de fibras musculares, ou seja, se são de 
contração rápida ou lenta. 
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Sistema nervoso somático
➢ Contração muscular:
○ 1 - Impulso gerado no sarcolema é 
transmitido para o interior da fibra 
através dos túbulos T e assim segue 
para as cisternas do retículo 
sarcoplasmático (RS).
○ 2 - Íons de Ca++, saem das 
cisternas do RS, caem no citosol e 
se ligam a troponina alterando a 
sua conformação
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Sistema nervoso somático
➢ Contração muscular:
○ 3 - Esta alteração desloca a tropomiosina para uma posição mais 
profunda, evidenciando o sítio de ligação da miosina presente na actina. 
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Sistema nervoso somático
https://www.youtube.com/watch?v=-Mfo3Af5E3c
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Sistema 
nervoso 
somático
Ciclo das pontes 
transversais
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Sistema nervoso somático
➢ Contração muscular:
○ Início da contração – ciclo das 
pontes transversais
○ Decomposição da ATP: 
transfere energia para a cabeça 
da miosina.
○ Formação das pontes 
cruzadas/transversais: a cabeça 
da miosina ativada fixa-se aos 
sítios de ligação da actina 
formando pontes cruzadas e 
liberando grupos fosfatos. 
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Sistema nervoso somático
➢ Ciclo das pontes transversais
➢ Picos de força: 
○ A liberação dos grupos fosfato 
desencadeiam o pico de força da 
contração, onde a cabeça da 
miosina desloca e libera ATP. A 
força gerada quando centenas de 
cabeças de miosinas giram faz 
deslizar o filamento delgado 
sobre o espesso; 
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Sistema nervoso somático
➢ Ciclo das pontes transversais
○ Ligação do ATP: no fim do pico, as cabeças de miosina permanecem 
fixadas à actina. Quando outra molécula de ATP se liga, as cabeças 
se separam.
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Sistema nervoso somático
➢ Rigor mortis
○ Com a morte vem a falência circulatória, falta de oxigênio e a 
inoperância do controle nervoso sobre a musculatura. 
○ A desnaturação de proteínas faz com que os íons Ca++ extravasem para 
o mioplasma e o músculo começa contrair progressivamente utilizando 
a via anaeróbica. 
○ A contração progride e não haverá́ relaxamento o que leva ao estado de 
rigor mortis, ou seja, estado de enrijecimento muscular generalizado. 
○ A instalação completa da rigidez vai de 10 minutos a muitas horas após 
a morte; é bastante dependente da temperatura. 
○ Este estado não é permanente já os filamentos contráteis sofrem 
autólise. Durante a instalação da rigidez, ocorre uma queda brusca de 
pH por causa do aumento de acido lático (glicólise). 
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Sistema nervoso somático
➢ Maturação
○ Sistema de resolução do rigor 
mortis.
○ Proteólise: maciez, sabor e 
conservação 
○ pH acido ativa enzimas que 
decompõem a linha Z
○ Decomposição por enzimas que 
atuam em cascata. 
■ Catepsinas, calpaínas, 
proteasomas e 
calpastatina 
SN Autônomo
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➢ Sistema nervoso autônomo/ visceral/ vegetativo/ involuntário
➢ Se encontra, em grande parte, fora da influência do controle voluntário, 
e, regula importantes processos do organismo humano como todas as 
secreções exócrinas e algumas endócrinas; a contração e o relaxamento 
da musculatura lisa; os batimentos cardíacos, e, certas etapas do 
metabolismo intermediário, como a utilização da glicose 
➢ Regulação do sistema cardiovascular, digestão, respiração, temperatura 
corporal, metabolismo, secreção de glândulas exócrinas, e, portanto, 
manter constante o ambiente interno (homeostase).
➢ Dividido: parassimpático e simpático, são incapazes de funcionar sem o 
sistema nervoso central (SNC), existe também o sistema nervoso entérico 
que possui capacidade de funcionar sem o SNC.
Sistema nervoso autônomo
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➢ Os sistemas parassimpático e simpático exercem ações opostas em 
algumas situações:
○ controle da frequência cardíaca, na musculatura gastrintestinal
➢ Não exercem ações opostas:
○ glândulas salivares e músculo ciliar. 
➢ Enquanto a atividade simpática aumenta no estresse, a atividade 
parassimpática predomina durante o repouso, e, a saciedade.
Sistema nervoso autônomo
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➢ A via eferente autonômica é considerada bineuronal, tanto 
simpática ou parassimpática, possuindo um neurônio 
pré-ganglionar, e, outro pós-ganglionar. 
➢ Neurotranmissores
○ Acetilcolina (no sistema nervoso parassimpático);
○ Noradrenalina (no sistema nervoso simpático). 
➢ Os neurônios que liberam a noradrenalina são denominados 
de neurônios adrenérgicosou noradrenérgicos. Os neurônios 
que liberam a acetilcolina são denominados de neurônios 
colinérgicos. 
Sistema nervoso autônomo
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➢ A sinapse chamada ganglionar é a que se situa nos gânglios 
nervosos entre os neurônios pré- e pós-ganglionares, o 
neurotransmissor das sinapses ganglionares, tanto simpáticas 
como parassimpáticas, é a acetilcolina, que também é o 
neurotransmissor da sinapse neuroefetora do sistema 
parassimpático. 
Sistema nervoso autônomo
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➢ A via eferente autonômica é considerada bineuronal, tanto 
simpática ou parassimpática, possuindo um neurônio 
pré-ganglionar, e, outro pós-ganglionar. 
➢ Neurotranmissores
○ Acetilcolina (no sistema nervoso parassimpático);
○ Noradrenalina (no sistema nervoso simpático). 
➢ Os neurônios que liberam a noradrenalina são denominados 
de neurônios adrenérgicos ou noradrenérgicos. Os neurônios 
que liberam a acetilcolina são denominados de neurônios 
colinérgicos. 
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➢ Sistema parassimpático:
○ formado por algumas fibras que estão 
contidas nos pares cranianos III, VII, 
IX e X, e, por outras fibras que 
emergem da região sacra da medula 
espinhal. Esses nervos podem correr 
separadamente ou junto com alguns 
nervos espinhais.
Sistema nervoso autônomo
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➢ Sistema parassimpático :
○ Axônios pré-ganglionares: longos
○ Axônios pós-ganglionares: curtos
○ Gânglios próximos a região alvo ou dentro dela; 
➢ O mais importante nervo parassimpático é o vago 
(pneumogástrico), de ampla distribuição, que transporta as 
fibras parassimpáticas a praticamente todas as regiões do 
corpo com exceção da cabeça, e, das extremidades 
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➢ Sistema parassimpático - neurotransmissor
○ A acetilcolina é um composto de amônio quaternário, é sintetizada no citosol do 
neurônio a partir da acetil coenzima-A e da colina. 
○ No terminal axônico, as vesículas pré-sinápticas, contendo acetilcolina, ficam 
concentradas até que haja estimulo ou potencial de ação. 
○ A acetilcolina é inativada pela enzima acetilcolinesterase que tem origem na 
membrana pós-sináptica da sinapse colinérgica, e, também encontrada nas hemácias e 
na placenta. Esta enzima provoca a hidrólise da acetilcolina na neurotransmissão 
sináptica. 
Sistema nervoso autônomo
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➢ Sistema parassimpático – receptores:
○ Os receptores colinérgicos são classificados em dois grupos: 
receptores nicotínicos ou N-colinérgicos; e, receptores 
muscarínicos ou M-colinérgicos 
○ Os receptores nicotínicos são classificados em dois grupos: 
musculares, e, neuronais. 
■ Receptores ou tipos musculares (Nm) são encontrados na junção 
neuromuscular esquelética; os receptores ou tipos neuronais (Nn) são 
encontrados principalmente no cérebro, e, em gânglios autônomos, e, 
terminação nervosa sensorial. 
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Sistema nervoso autônomo
➢ Sistema parassimpático – receptores:
○ Os receptores muscarínicos (estão acoplados a proteína G) são 
classificados em: 
○ M1 ou neural, M2 ou cardíacos, e, M3 ou glandular. Existem mais dois 
tipos de receptores muscarínicos que ainda não estão bem 
caracterizados.
■ O receptores M1 ou neurais produzem excitação (lenta) dos gânglios 
(entéricos e autônomos), das células parietais (estômago), e, do SNC (córtex e 
hipocampo). 
■ O receptores M2 ou cardíacos são encontrados nos átrios e provocam redução 
da freqüência cardíaca e força de contração dos átrios. Estes receptores 
também agem na inibição pré- sináptica.
■ Os receptores M3 ou glandulares causam a secreção, contração da 
musculatura lisa vascular, e, relaxamento vascular (agindo no endotélio 
vascular). 
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➢ Sistema parassimpático:
○ Os estímulos pelo sistema parassimpático tendem a ser altamente 
específicos e com efeitos mais discretos, ligado com aspectos da 
restauração do organismo no dia-a-dia (sistema anabólico, 
restaurador, “repouso e digestão”); 
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➢ Sistema simpático:
➢ Os gânglios simpáticos consistem em 
duas cadeias de 22 gânglios dispostos de 
forma segmentar, laterais à coluna 
vertebral, assim, as fibras 
pré-ganglionares simpáticas, geralmente, 
são curtas (os gânglios simpáticos estão 
próximos à coluna vertebral), enquanto 
as fibras pós- ganglionares simpáticas, de 
modo geral, são longas, pois, surgem nos 
gânglios vertebrais, e, seguem em direção 
às células efetoras inervadas
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➢ Sistema simpático:
○ se origina em neurônios localizados na medula toracolombar. Os axônios 
dessas células emergem da medula pelas raízes ventrais e se estendem 
até uma série de gânglios simpáticos que se encontram em diferentes 
regiões do corpo. 
○ Alguns gânglios se localizam no pescoço e no abdome, porém a maior 
parte se encontra na região torácica. Esses últimos formam a cadeia 
simpática lateral. 
○ Axônios pré-ganglionares: curtos
○ Axônios pós-ganglionares: longos
Sistema nervoso autônomo
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➢ Sistema simpático – neurotransmissor:
➢ Liberam como neurotransmissor a noradrenalina. 
No sistema simpático, a noradrenalina, portanto, é 
o neurotransmissor dos impulsos nervosos dos 
nervos autonômicos pós-ganglionares para os 
órgãos efetuadores.A noradrenalina é formada a 
partir do aminoácido tirosina, de origem 
alimentar. 
➢ A transformação da noradrenalina em adrenalina 
ocorre, em maioria, na medula supra- renal 
através da enzima 
feniletanolamina-N-metil-transferase➢ Depois de sintetizada, a noradrenalina é 
armazenada em forma ligada, no interior das 
vesículas 
➢ A inativação da noradrenalina dois processos: 
enzimático (Monoamina oxidase -MAO, e, a 
Catecol-O-metiltransferase COMT ) e recapitação.
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➢ Sistema simpático – receptores:
○ Cinco grupos de adrenoceptores ou receptores adrenérgicos, estes adrenoceptores 
quando são ativados apresentam os seguintes efeitos: 
■ Alfa 1: Vasoconstrição – aumento da resistência periférica – aumento da 
pressão arterial – midríase – estimulo da contração do esfíncter superior da 
bexiga – secreção salivar – glicogenólise hepática – relaxamento do músculo 
liso gastrintestinal. 
■ Alfa 2: Inibição da liberação de neurotransmissores, incluindo a noradrenalina 
– inibição da liberação da insulina – agregação plaquetária – contração do 
músculo liso vascular. 
■ Beta 1: Aumento da freqüência cardíaca (taquicardia) – aumento da força 
cardíaca (da contratilidade do miocárdio) – aumento da lipólise. 
■ Beta 2: Broncodilatação – vasodilatação – pequena diminuição da resistência 
periférica – aumento da glicogenólise muscular e hepática – aumento da 
liberação de glucagon – relaxamento da musculatura lisa uterina – tremor 
muscular. 
■ Beta 3 - Termogênese e lipólise. 
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➢ Sistema simpático – “Sistema fuga ou luta”
○ Resposta em massa para diversos órgãos 
○ Estimulação difusa do organismo:
○ Vasoconstrição da pele – controle da perda de calor;
○ Controle da sudorese;
○ Controle da frequência cardíaca;
○ Controle da pressão sanguínea arterial;
○ Inibição das secreções e dos movimentos gastrintestinais;
○ Aumento do metabolismo;
○ Aumento no estado de alerta.
➢ Estimulação simpática pode ser prolongada:
○ Circulação prolongada da adrenalina e noradrenalina;
○ Participação da adrenal.
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➢ Sistema simpático – Simpático x Parassimpático
○ Anatômicas:
■ Posição dos neurônios pré-ganglionares:
● Simpático: região tóraco-lombar da medula espinhal.
● Parassimpático: tronco cerebral e região sacral da medula espinhal 
(crânio-caudal).
■ Posição dos neurônios pós-ganglionares:
● Simpático: próximo da medula espinhal.
● Parassimpático: longe da medula espinhal e próximo das vísceras
○ Fisiológicas:
■ Simpático: ação difusa e "gastador" de energia .
■ Parassimpático: ação localizada e economizador de energia.
Sistema nervoso autônomo
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Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências.
➢ Sistema simpático – Simpático x Parassimpático
○ Muitos órgãos alvo recebem estímulos tanto do simpático como do 
parassimpático (ex: glândulas salivares, coração, bexiga, órgãos 
sexuais) e cada sistema tem efeitos funcionais diferentes nestes 
alvos. 
○ Já as glândulas sudoríparas e os músculos piloeretores da pele 
recebem apenas inervação simpática.
Sistema nervoso autônomo
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Sistema nervoso 
autônomo
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https://www.youtube.com/watch?v=-YJgYNdB55E
https://www.youtube.com/watch?v=wANxsM5Q36c
Sistema nervoso autônomo
https://www.youtube.com/watch?v=-YJgYNdB55E
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➢ INTOXICAÇÃO POR 
ORGANOFOSFORADOS E 
CARBAMATOS
○ Inseticidas, carrapaticidas,
○ sarnicidas...
○ Aguda
○ Lipossolúveis e atravessam 
barreiras nervosas
○ Inibidores de 
acetilcolinesterase
Sistema nervoso 
autônomo
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Sistema nervoso - resumos
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Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências.
➢ Sistema nervoso autônomo
○ Involuntário/vegetativo/visceral
○ PARASSIMPÁTICA
■ Neurotransmissor pós ganglionar Acetilcolina
■ Inativada pela acetilconesterase
○ SIMPÁTICOS
■ Neurotransmissor ganglionar:
■ acetilcolina, mas, nos órgãos efetores o neurotransmissor é a noradrenalina (a 
medula adrenal libera adrenalina que também age nos órgãos efetuadores) 
➢ Sistema nervoso somático
○ Voluntário – musculatura esquelética
■ Não possui gânglios
■ Neurotransmissor - acetilcolina
Sistema nervoso comparativo
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Sistema nervoso comparativo
➢ Órgão alvo
○ SNS – músculo esquelético
○ SNA – músculo liso, cardíaco e glândulas
➢ Número de neurônios
○ SNS – um 
○ SNA – dois
➢ Neurotransmissor
○ SNS – Ach
○ SNA – Ach/NA
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Sistema nervoso 
- comparativo
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Sistema nervoso comparativo
Obrigada
tatiana.marcola@uniceplac.edu.br

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