Prévia do material em texto
MAPA - HIST - PRÁTICA DE ENSINO: VIVÊNCIA NO AMBIENTE EDUCATIVO - 52_2024 Assessoria nos seus TRABALHOS entre em contato com a DL ASSESSORIA E-mail: assessoriaacademicadl@gmail.com · (15) 99143-3322 QUESTÃO 1 Caro estudante, para o desenvolvimento desta atividade mapa, é necessário realizar a leitura da reportagem em destaque: 20 anos da Lei 10.639: conquistas e desafios para uma educação antirracista (Reportagem publicada em Agosto de 2023). Em 2003, um importante avanço na luta antirracista no país foi concretizado: a implementação da Lei 10.639. A legislação tornou obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana em todas as escolas, sendo elas públicas ou particulares, desde o ensino fundamental até o ensino médio. Mesmo após duas décadas da sua implementação, embora tenham ocorrido alguns progressos, a aplicação efetiva da lei ainda enfrenta desafios. "É importante destacar que as diretrizes curriculares não dizem respeito somente à população negra, mas a toda população brasileira. Isso reflete um projeto de sociedade no qual todas as raízes étnico-raciais devem ser reconhecidas e respeitadas. A Lei proporciona uma oportunidade para a ampliação do conhecimento e para o estabelecimento de diálogos”, ressalta a professora, relatora e conselheira da Lei, Petronilha da Silva, ao dirigir-se para uma sala cheia, composta de alunos, professores e pesquisadores. [...] Em 2004, ano seguinte à implementação da lei, foram adotadas as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o ensino de História e cultura Afro-brasileira e Africana. Essa resolução foi o desdobramento do Parecer CNE/CP 3/2004, cuja relatora e conselheira foi Petronilha. As diretrizes estipulam as formas de como as questões étnico-raciais devem ser trabalhadas na educação. Uma das orientações é reconhecer e valorizar as raízes africanas da nação brasileira, ao lado das indígenas, europeias e asiáticas. “Inicialmente foi um trabalho de consultas, formal ou informal, com professores, estudantes, coordenadores de educação, pais de alunos, e outros. Foi um processo longo e o mais profundo possível”, conta a pesquisadora gaúcha sobre sua experiência em participar do processo. Para Aretusa, uma das principais dificuldades é fazer com que os professores pensem, criticamente, a implementação da cultura afro-brasileira e africana nas suas salas de aula. Segundo ela, isso se deve à cultura europeia enraizada em nosso país. “Quem são os autores que estavam presentes na nossa graduação? Quando os analisamos, ainda percebemos um viés eurocêntrico muito marcante. Isso dificulta a adoção de uma abordagem crítica e ainda é algo que todos nós tendemos a normalizar”, destaca a professora que se concentra em pesquisas sobre o tema voltadas para a área infantil. Em suas observações, ela também nota que os assuntos e estudos sobre a cultura afro-brasileira muitas vezes são limitados a um período específico, como o mês de novembro, durante a Semana da Consciência Negra, sem continuidade ao longo do ano letivo. Embora a Lei preveja um foco nos eixos de história, literatura e artes, segundo ela, sua aplicação deve ser efetivada em todas as disciplinas do currículo escolar. “Para exemplificar, quando comecei a dar aulas em uma escola que já estudava a implementação dessas disciplinas, apesar de todo o diálogo, ainda existiam questões que eram deixadas de lado. Poucas eram as atividades com o tema, não tinham brinquedos pretos para as crianças. São detalhes que fazem a diferença para a construção da identidade da criança”, pontua. Apesar dos diversos desafios, a pedagoga expressa entusiasmo ao observar que o debate vem aumentando constantemente e a mudança curricular ainda está em processo. Para o diretor de Ações Afirmativas, apesar das lutas constantes serem cansativas para muitos, são notáveis diversos avanços ao longo dos últimos anos. “Olhar para essa sala e ver ela cheia, com pessoas negras, é satisfatório, ainda mais para quem vem de uma outra época, onde o cenário era outro. É uma prova de que estamos no caminho.” Exemplificando esses avanços, Julvan ressalta a Lei de Cotas do Ensino Superior (Lei 12.711/12), que reserva 50% das vagas para alunos provenientes de escolas públicas, sendo metade desse percentual destinada a estudantes negros [...]. . Fonte: https://www2.ufjf.br/noticias/2023/08/24/20-anos-da-lei-10-639-conquistas-e-desafios-para-uma-educacao-antirracista. Acesso: 01 Maio 2024. Em 2023, completamos 20 anos da implementação da Lei 10.639/03 que decreta a obrigatoriedade de estudos e discussões acerca da História da África e da cultura africana e afro-brasileira na Educação Básica. De lá para cá, tivemos avanços significativos na formação e capacitação de professores, nos materiais didáticos escolares, na gestão das escolas e principalmente na estruturação do currículo base. Todavia, mesmo com todo este progresso ainda estamos muito longe de construir uma sociedade ética, que reconheça e valorize suas raízes históricas e que tenha como base a luta antirracista. Por meio destas reflexões, convidamos você, futuro professor de História da Educação Básica, a pensar na organização de um plano de aula utilizando a ludicidade como ferramenta pedagógica nos estudos de História da África e Cultura Africana e Afro-brasileira, especificamente no 7º ano do Ensino Fundamental II, onde a temática está prevista de acordo com a BNCC. Para tanto, você deverá seguir as etapas listadas a seguir. Leia com atenção:. Etapa 01 - Plano de Aula do 7º ano do Ensino Fundamental II de acordo com a BNCC. 1. Tema que será trabalhado: História da África e Cultura africana e afro-brasileira. 2. Série/Ano: Obrigatoriamente: 7º do Ensino Fundamental II. 3. Acessar a BNCC do 7º ano do Ensino Fundamental II. 4. Unidade Temática da BNCC: 5. Objetos de Conhecimento da BNCC: 6. Habilidade da BNCC que será desenvolvida:. 7. Quantas aulas você vai utilizar para o desenvolvimento da sua prática: Destaque quantas aulas você vai utilizar para desenvolver a temática escolhida. É importante lembrar que você precisa trabalhar primeiramente o conteúdo. Dessa forma, separe esta organização em momentos distintos. Exemplo: 1º Momento: (teoria) - 2º Momento: (teoria) - 3º Momento (realização da prática). 8. Quais os objetivos de Aprendizagem: Quais as competências e/ou habilidades que você deseja atingir em seu aluno (a)? O que você quer que ele aprenda com a organização de sua aula? Apresente no mínimo 03 objetivos. 9. Brincadeira de origem africana escolhida: (acessar o pdf na pasta Material da Disciplina para escolher a atividade lúdica). a) Nome da brincadeira: b) País de origem: 10. Ludicidade e Aprendizagem Significativa: Apresentar de maneira sintetizada como uma atividade lúdica pode contribuir para o envolvimento dos alunos durante a aula e como isso impacta diretamente na compreensão dos conteúdos trabalhados. 11. Materiais utilizados: Destacar quais materiais você vai precisar para realizar a brincadeira com seus alunos. Por exemplo: garrafas pet, fitas, giz, canetas, cartolinas, cordas, latas, papéis etc. 12. Desenvolvimento da Brincadeira: Explique o passo a passo da brincadeira escolhida. Como brincar? Individual, dupla, grupos? Etapa 02 – (gravação de vídeo) Após a conclusão do seu Plano de Aula (que será preenchido no template disponível na pasta Material da Disciplina), você deverá gravar um vídeo de acordo com o roteiro a seguir. a) Primeiramente, apresente-se falando seu nome completo, R.A, e polo que pertence. b) Fale o nome da brincadeira e o país de origem. c) Destaque quais materiais e/ou recursos são necessários para o desenvolvimento da brincadeira. d) Quantos integrantes são necessários para a execução. e) Conclua seu vídeo apresentando de maneira sintetizada os motivos que o levaram a escolher esta brincadeira. Seria pela facilidade de execução; pelo uso de poucos materiais; por ser uma dinâmica que pode ser realizada em grupo; ou mesmo por sua característicade desenvolvimento (concentração, memória, agilidade, movimentação corporal etc.). image2.png image3.png image4.png