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Documento de Posição Oficial - DPO
پاکستانجمہوریۂسلامی
República Islâmica do Paquistão
É com insofismável alacridade que a República de Cuba se faz presente na hodierna
conferência, esta que certamente, apresentar-se-á como uma das mais magnânimas da
Assembleia Geral das Nações Unidas, reconhecendo-a como de suma importância para
resolver as atuais tensões referentes a região disputada territorialmente e politicamente da
Caxemira. Dessa forma lamentamos o nauseabundo legado que o neo-coloniamo, a repressão
a partir de 1947 e os atos de tortura na região perduram até os dias atuais por parte do
governo ilegitimo e de forcas externas atuantes no territorio. Outrossim, traz-se à tona a bela
passagem do Hino Nacional Paquistanês "arz-e-Paquistão! markaz-e-Yaqin Shad Bad" (O
terreno do Paquistão! Bendito seja o cidadela de fé). Decerto que é de mais importante valia
para a República Islâmica do Paquistão, que a fé seja repassada para todos de nossa cidadela,
estes que estão tanto em nosso território político atual, tanto em nosso território que, devido
as mãos corruptas e manchadas de sangue inocente, foram retiradas de nossa população.
Indubitavelmente, os preâmbulos da carta das nações unidas, determinou os fundamentos
jurídicos, e personificando o autêntico multilateralismo, assumiu uma posição central de
coordenação nos assuntos globais, não obstante, seus primeiros escritos estipula a
autodeterminação dos povos como crucial para o entendimento dos Estados Membros.
Contudo, esse sistema fundamentado no papel central da ONU atravessa atualmente uma
profunda crise, ocasionada principalmente pela aspiração de alguns membros em substituir
tais princípios basilares, por uma nova ordem que não segue a autodeterminação dos povos,
ferindo os direitos primordiais do homem e do cidadão e que quebra toda e qualquer conduta
estipulada por Genebra, Haia, Roma e outros acordos intergovernamentais. Fica claro que na
alquimia da política externa indiana, o ouro se transfigura em sucata, os alimentos em veneno
e as armas dos opressores em sangue dos oprimidos, sangue este, de nossa população, de
nossos irmãos e seguidores de Allah.
Islamabad acolhe com profundo apreço as valiosas tentativas empreendidas pela comunidade
internacional com o intuito de solucionar a complexa problemática atual através dos
mecanismos diplomáticos disponíveis. Reconhecemos e valorizamos os esforços contínuos
realizados por diversos Estados e nações, os quais visam promover um diálogo construtivo e
um entendimento mútuo. Dessa maneira, fundamentados em nossa firme convicção,
depositamos nossa confiança no respeito absoluto à nossa soberania e à salvaguarda de
nossos legítimos interesses. Acreditamos sinceramente que, mediante a plena consideração de
tais princípios, as tensões prevalecentes na região centro-asiáticas possam gradativamente ser
dissipadas e substituídas por uma atmosfera de tranquilidade e harmonia duradouras, isso se
nossos interesses internos, nossa soberania e nosso povo sejam respeitados.
Reafirmamos que a chuva que irriga Nova Delhi afoga os vastos subúrbios da Caxemira e de
Islamabad. Do mesmo modo, e simetricamente o bem-estar das classes dominantes -
dominantes por dentro, dominadas por fora - é a maldição de nossas multidões, condenadas a
uma vida de bestas de carga. imemoriais, sua inquestionável pertença à nossa coletividade,
seja em virtude de razões de cunho religioso ou político, de fundamentos de ordem
econômica ou social, de vínculos enraizados na trama histórica ou de laços culturais
profundamente entrelaçados. Assim sendo, suplicamos encarecidamente aos nossos ilustres
parceiros diplomáticos que se unam vigorosamente ao nosso lado na nobre empreitada de
salvaguardar este precioso território. O Paquistão visa a soberania daqueles que seguem que
respeitam a nossa e repudiamos veementemente aqueles que ousam ameaçá-la.
Rodrigo Michels Toloi
Representante da República Islâmica do Paquistão na Assembleia Geral das Nacões Unidas

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