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Anotações de sala PTR-0201 TOPOGRAFIA GERAL POLI/USP Samyra Di Fonzo -2020 INTRODUÇÃO Este material foi pensado e realizado com o objetivo de atender às necessidades dos alunos inscritos na disciplina PTR-0201 Topografia Geral, POLI/USP. Aqui, vocês irão encontrar anotações feitas em sala de aula, métodos de resolução de exercícios, dicas para auxiliar os trabalhos em campo, uma agenda de tarefas principais, contatos dos professores e monitores, horários de plantão... Enfim, tudo que possa servir como auxílio para o seu desenvolvimento. Entretanto, é importante ressaltar que este material, apesar de útil na sua trajetória por esse semestre, NÃO substitui a leitura do programa, o acompanhamento da aula, a elaboração de dúvidas, a leitura da bibliografia e apostila e, claro, suas próprias anotações. Portanto, tudo que aqui está se apresenta apenas como colaboração com a sua dedicação na disciplina. Desejamos seu sucesso e um Bom semestre! Professores e Monitores da Disciplina PTR 0101 Topografia POLI/USP datas e horáriosimportantes Legenda Prova P1/P2 Prova Substitutiva Prova Recuperação Trabalho em grupo Em janeiro teremos aula/ trabalhos de campo opcionais, mas acreditamos que ele faz parte da formação do aluno na disciplina e como profissional.... (17) 99716-2025 (11) 97096-1319 Contatos úteis samyradifonzo@usp.br gabrielebego@usp.br ligia.reis@usp.br HORÁRIOS DO PLANTÃO DE DÚVIDAS GABRIELE LÍGIA SAMYRA ALINE os horários podem sofrer alterações, mas sempre terá um aviso prévio caso ocorra. É possível também, mediante a demanda, que ocorram plantões expecionais antes das avaliações (19) 99291-8372 (11) 96315-6831 alineaksa@usp.br Aos alunos de Geologia, os horários referentes as monitoras da FAU (Gabriele, Lígia e Samyra também podem ser usados por vocês, mesmo que a monitora "oficial" seja a Aline. CÁLCULO DA NOTA FINAL NF = NP1 + NP2 + NTPg + NTi 4 em que: NP1 = Nota da primeira prova; NP2 = Nota da segunda prova; NTPg = Nota do trabalho prático em grupo; NTi = Média dos trabalhos individuais de sala e relatórios de campo. (1) - CINTRA, J. P.; PTR 2201 - Informações Espaciais I: Notas de Aula: 2007, EPUSP – PTR (2) - BLITZKOW, D.; Sistema de Posicionamento por Satélite GPS, 2002, EPUSP-PTR (3) - CINTRA, Jorge P.; Sistema UTM, 1993, EPUSP-PTR - MÔNICO, J. F. G.; Posicionamento pelo NAVSTAR-GPS, Descrição, fundamentos e aplicações; Editora da UNESP, 2000 - CUOMO, P. A.; Surveying Principles for Civil Engineers. Professional Publications, Inc. 1998, ISBN 1-888577-08-8 - ANDERSON, J. M.; MIKHAIL E. M. Surveying: Theory and Practice. WCB / McGraw-Hill, 1998. ISBN: 0-07-015914-9 ACESSO AO SÍTIO DA DISCIPLINA: O material de aula, incluído apresentações e apostila, está disponível no Moodle, no seguinte link: https://edisciplinas.usp.br/course/view.php?id=80733 Para se logar no edisciplinas.usp.br use o seguinte link: https://edisciplinas.usp.br/acessar/ Se NF = 5 (Aluno Aprovado) Se NF < 5 (Aluno em Recuperação) Se NF < 3 (Aluno Reprovado) CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO bibliografia É o conjunto dos princípios, técnicas e convenções utilizadas para a determinar a forma, as dimensões e a posição relativa de pontos sobre a superfície da terra ou no seu interior (minas, túneis, galerias, etc). Visa a coleta de dados para a confecção de plantas para fins de planejamento e projeto em engenharia, arquitetura, etc CONCEITOS INICIAIS Ciência que estuda a forma e as dimensões da terra,posição dos pontos sobre sua superfície e a modelagem do campo gravitacional Corpo que representa a forma da terra e que tem distribuição não homogênea de massa, superfície irregular e equipotencial do campo gravitacional que coincide com o nível médio não perturbado dos mares TOPOGRAFIA GEODÉSIA CARTOGRAFIA Arte e técnica da representação dos acidentes geográficos SENSORIAMENTO REMOTO Tecnologia utilizada para adiquirir informações sobre objetos na superfície da terra, sem que haja contato direto entre esta e o sensor GEÓIDE ESCALA É a relação entre o valor de uma distância medida no desenho e sua correspondente no terreno 1:5000 NUMÉRICA SEMPRE em centímetros logo nesse ex, 1 cm no mapa equivale 5.000 cm ou 50 metros na realidade GRÁFICA Pode variar na unidade logo, 1 cm no mapa equivale a 50 Km na realidade para não se confundir na escala numéria, transforme em metros, quilômetros... apenas no final do exercício! Mas, para transformar terrenos medidos em área (cm²), é necessário elevar os dois lados ao quadrado MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS Em topografia, a distância corresponde à projeção horizontal de um comprimento medido entre dois pontos: meios de medir: TRENA: Catenária Falta de alinhamento Desnível entre as extremidades Dilatação térmica Deformação elástica Erros na medida com uso da trena: ESTAÇÃO TOTAL: tipo de onda emitida (maior para infravermelho, o mais comum) quantidade de prismas no ponto de reflexão condições atmosféricas Erros na medida com uso da estação: Alcance depende de : precisão: PASSO< TRENA < ESTAÇÃO TOTAL FUNCIONAMENTO: Envia uma onda eletromagnética a um prisma refletor e distância é obtida pela soma de um número inteiro de comprimentos de onda com a diferença de fase entre a onda emitida e a refletida OBS: Para transformações simples basta uma regra de três 1cm----- 50cm 3cm----- x x= 1,5m 1cm²----- 2.500cm² 3cm²----- x x= 7.500cm² TRANSFORMAÇÕES ÚTEIS Consegue medir distância inclinada, distância horizontal e desnível v1²+v2²+v3² 2 2ºQ3ºQ ÂNGULOS TEORIA DOS ERROS x1+x2+x3 3 CALCULADORA CIENTIFICA 1- coloque o número decimal na calculadora 2- aperte a tecla = 3- aperte a tecla (.'") Ângulo que varia de 0° a 360° a partir do Norte, no sentido horário DESVIO PADRÃO para xn seria divido por n n-1, ou seja, número de termos - 1 MÉDIA grau/ segundo/ minuto .'" AZIMUTE método manual 1- primeiro número antes da virgula será GRAU 2-divida primeiro número depois da virgula por 60 3-desse resultado, primeiro número antes da virgula será MINUTO 4-repita a operação 2 e desse resultado, primeiro número antes da virgula será SEGUNDO 1ºQ4ºQ sim, é diferente do que se aprende no E.M N IMPORTANTE!! também no app : PANECAL .'" DECLINAÇÃO MAGNÉTICA Ângulo que varia de 0° a 90° a partir do Norte para os quadrantes 1 e 4 e a partir do Sul para os quadrantes 2 e 3. A diferenciação se dá pelas coordenadas geográficas, desta forma é obrigatório utilizar os termos: Noroeste (NO), Nordeste (NE), Sudeste (SE) e Sudoeste (SO) O norte magnético da terra muda com o passar do tempo e esse acontecimento causa uma alteração, ou seja, é diferença "em graus" apontado pelo norte magnético terreno e o norte geográfico, determinado pelo eixo de rotação do planeta. temos que: D= Cig + [(A + Fa). Cip] 1º QUADRANTE : A=R 2º QUADRANTE : R= 180°-A 3º QUADRANTE : R= A-180° 4° QUADRANTE : R= 360°-A N S RUMO CONVERSÕES D = declinação magnética Cig= curva do local desejado A= tempo decorrido desde a ultima medição (2012) Fa= fração do ano Cip= curva isopórica CURVAS DE NÍVEL caracteriza-se como uma linha imaginária que une todos os pontos de igual altitude de uma região representada, que nunca se cruzam. Quanto mais próximas as curvas mais escarpada (íngreme) é. O perfil topográfico é uma representação gráfica de um corte vertical do terreno segundo uma direção previamente escolhida. Sobre o mapa topográfico traça- se uma reta, que corresponde à seção transversal do perfil que pretende-se construir. Nesse exemplo, é possível ver que a Cig para o Paraná é -12°56', sua variação com o ano de 2012 é zero, 01 de Junho é a fração do ano 0.4, a curva isopórica é -4.4'. Logo, o resultado será em graus e minutos negativo CAMINHAMENTO sela dorso vale CURVAS DE NÍVEL caracteriza-se como uma linha imaginária que une todos os pontos de igual altitude de uma região representada, que nunca se cruzam. Quanto mais próximas as curvas mais escarpada(íngreme) é. inclinação média (i): declividade média: distância inclinada: H = X S H . 100= X% S H² + S² = d² DECLIVIDADE ENTRE ÁREAS 1-calcular o valor d que corresponde a distância entre duas curvas consecutivas 2-verificar no enunciado a escala e a tg (i) 3- realizar o cálculo 4- transformar , por meio de regra de três simples, o valor encontrado em S para a escala do exercício, dará um valor provavelmente na casa dos mm 5-traçar a primeira circunferência(que será diferente das outras) do ponto até a próxima curva de nível 6- a partir de então, coloque o valor encontrado em mm na abertura do compasso e siga fazendo essas circunferências, sempre a partir do último traço realizado "espigão" talvegue H d S arctg de x= i i% = distância entre duas curvas S retirada do solo aterro e corte entram no mesmo nível. Essa altitude é conhecida como COTA DE PASSAGEM INTERVALO DE CORTE/ATERRO 1- verificar V-deslocamento vertical e H-deslocamento horizontal 2-utilizar a fórmula para encontrar o intervalo de corte/aterro, sendo e= equidistância das curvas V e H = ia/c LINHA DE OFFSET encontro das curvas de nível originais do terreno e das demarcadas NÃO ESQUECER DE PASSAR O VALOR ENCONTRADO PARA A ESCALA PLATAFORMA tem como objetivo planificar o terreno utilizando o menor "esforço", isso é, movendo a menor quantidade de solo possível. Para tanto, há a necessidade de criar novas curvas de nível que atendam esse objetivo. Fica claro nesse exemplo, a primeira circunferência, em azul, é menor que a segunda, em laranja, que se repete pelo caminhamento todo. *o último circulo também será menor até atingir a última curva de nível irão existir vários caminhos possíveis! inclusão de solo V H atenção: para saber em qual local de máxima declividade deve-se inserir os traços, faça uma análise rápida e intuitiva sobre qual lado precisaria tirar terra e qual lado precisaria colocar terra. Geralmente, serão 2 traços para cada um 1-calcular o ic/a 2-marcar os quatro locais de máxima declividade, estes são, como usualmente se faz, os locais que fazem 90° 3- traçar nos locais do item (2) espaços referentes as medidas encontradas no item (1) 4- traçar linhas de chamada, linhas retas que ligam as curvas de nível até o tracejado do item (3). A quantidade de linhas varia, mas é convencionado que seja um número suficiente para que não tenham mais curvas de nível dentro do retângulo. área de corte, já que 727<729 5-ligar as linhas as curvas. No ponto em que as linhas de chamada cruzam as curvas de nível no desenho, ligar e seguir o formato original. LEMBRAR: sempre marcar a primeira linha de chamada no encontro da primeira curva de nível e assim por diante! 6-fazer a linha de offset *NÃO levar em conta esse exemplo a nível resposta ideal, uma vez que foi realizado em programa de computador sem equipamentos de precisão, como régua e esquadro. É meramente exemplificativo, um passo a passo para resolução!! ia= 4mm ic= 2mm área de aterro, já que 727>725 725m 729m 727m Pode ter qualquer formato como um circulo, o procedimento é o mesmo, com a diferença de que as linhas de chamada serão também circulares CASO PARTICULAR PLATAFORMA INCLINADA 1-verificar a parte que é para aterro e a parte que é para corte, nesse caso deve se fazer curva por curva, de modo que se o ponto estiver para baixo da curva de nível (que está de forma crescente) é corte e se estiver para cima é aterro 2-fazer um semi-circulo que liga a primeira linha de divisão a última linha de divisão *caso a plataforma não esteja dividida, antes do item (1), é preciso dividi- la fazendo um traço sobre cada curva de nível que passa sobre ela 3- calcular o arco capaz = equidistância das curvas de nível x ia/c 4-marcar o arco capaz na semi circunferência, para isso pegue o seu compasso e abra ele, com auxílio da régua, na medida do arco capaz achado em escala e posicione a ponta seca na última divisão e com a outra ponta faça um traço. Convenciona-se que a do aterro é em cima e do corte é embaixo 5- trace uma linha que ligue o arco capaz a primeira divisão,fazendo 90° 6-ligue as linhas das plataformas a esse traço do item, fazendo 90° (5) NIVELAMENTO começando SEMPRE pela ré verifique se as leitura da mira está de acordo com M= A+B/2 operação que permite determinar cotas altimétricas 1°método= ir e voltar para o mesmo ponto - RN igual 2°método= ir para um ponto e voltar para outro ponto - RN diferente ex da primeira linha da tabela a seguir: 1150+730/2=940 2- Cálculo da distância (d) d =Ki . (AB), sendo Ki= 100 AB= A-B mm ex da primeira linha da tabela a seguir: 1150-730= 420mm x 100= 42m 1- Marcar os valores da leitura da mira na tabela (4) (6) os detalhes não entram no cálculo 3- Inserir as somas Some as leituras de ré, de vante e das distâncias 4- Cálculo do erro de fechamento ( ré- vante ) - (RN chegada - RN partida) ex da tabela a seguir : 1865mm-1858mm *RN de chegada e partida são os mesmos ENTENDENDO OS APARELHOS (1) nível ótico por esse aparelho você consegue observar três traços que vão servir para visualizar a mira com mais clareza as medidas A, M e B (2) pelo tripé você consegue ajustar o aparelho para sua altura (3) na mira você conseguirá ver nos números que precisa para preencher a tabela 5- Cálculo do erro tolerável ex da tabela a seguir: f= 10mm . 0,5958km 1Km 6- Cotas provisórias o esquema de resolução segue abaixo o resultado é dado em mm, uma vez que os Km são anulados o resultado é dado em mm PONTOS IMPORTANTES a primeira cota será dada observe que estamos trabalhando com duas unidades de medida, a ré e a vante estão em mm e a cota em metros, então a conta seria: 721,685 + 0,940 + 1,760= 720,865 B (1) (2) (3) + - = 7- Distribuição dos erros dividir o erro de fechamento pelo número de vantes *o erro de fechamento tem sinal positivo (+), portanto a correção será negativa (-). Caso o erro de fechamento seja negativo (-), a correção será positiva (+). ex da tabela a seguir: 7mm/8= 0,875 * para fins de cálculo arredonde os valores. Lembre que é cumulativo então o resultado deve ser multiplicado por 1 na linha 1, por 2 na linha dois..... por isso há dois ajustes com o valor 4 logo, 0,875 x 4 =3,5 arredonda para 4 0,875 x 5 = 4,375 arrendonda também para 4 observe que estamos também trabalhando com duas unidades de medida, ajuste em mm e a cota em m 8- Cota correta Some o ajuste, independente dele ser negativo ou positivo, ao valor provisório O QUE FAZER COM O DETALHE? No item (1) a medição de M/A/B deve ser a mesma para o detalhe No item (2) a distância deve ser calculada a mesma forma No item (6) o detalhe funciona como vante e a ré e a cota provisória devem ser as da medição imediatamente anterior *ele NÃO deve ser considerado como ré ou cota provisória para o próximo No item (7) o erro dele é o mesmo que o anterior No item (8) deverá ser feito normalmente *PARA TODOS OS OUTROS ITENS O DETALHE DEVE SER DESCONSIDERADO!! MÉTODO DE PREENCHIMENTO DA TABELA TEODOLITO CASEIRO você vai precisar de - papelão ou papel cartão - rolo de papel toalha - 1 transferidor 180º * - 1 transferidor 360º * - palito de churrasco - cola quente - lápis - tesoura *transferidores podem ser impressos para facilitar na construção você vai realizar um levantamento topográfico muito semelhante ao visto na aula anterior o nivelamento deverá partir da RN 2800C (Grupos pares) ou da RN3007R (Grupos ímpares) e ir até o ponto com o número do grupo e retornar a RN 2800C ou a RN3007R evitar realizar medidas de distâncias inferiores a 30 metros. Utilize passos como referência, uma pessoa só do grupo garante maior precisão observar que a diferença entre a distância de ré e a distância de vante não seja maior que 2 metros a diferença entre os três fios estadimétricos (A, M e B) não deve ser superior a 2 mm tentemcom que todos os integrantes do grupo participem da atividade, será importante O ACESSO A TODOS PROCEDIMENTOS ESTARÃO NO MOODLE DE PTR0101 DESTA AULA! TRABALHO EM CAMPO use roupas que te protejam do sol: calça, boné, camiseta e tênis (tem formigueiros) tome cuidado com todos os aparelhos, eles são um bem público e outros alunos vão usar depois de vocês mantenha o nível ótico na caixa quando não tiver usando e prende-o bem ao tripé quando tiver leve uma prancheta ou apoio e calculadora, porque facilita o processo de anotação e contas capa as seguintes informações: o número do grupo, o nome do professor e o nome e o número USP dos integrantes do grupo que realizaram as atividades deverá estar bem organizado descrevendo os objetivos do trabalho, os equipamentos utilizados, os procedimentos para realizar as medidas e o cálculo do erro de fechamento do nivelamento bem como, o cálculo do erro tolerável deverá conter uma breve conclusão, observações e dificuldades O ACESSO À TODAS AS INFORMAÇÕES ESTARÃO NO MOODLE DE PTR0101 DESTA AULA! CUIDADOS BÁSICOS PROCEDIMENTOS DO TRABALHO PRODUÇÃO DO RELATÓRIO EM CASO DE LIBERAÇÃO DE ATIVIDADES PRESENCIAIS CONCEITOS INICIAIS AJUSTES DO APARELHO TEODOLITO – permite realizar leituras angulares horizontais e verticais. TAQUEÔMETRO – é um teodolito que permite determinação indireta de distância pelo método taqueométrico. ESTAÇÃO TOTAL – teodolito eletrônico que possui um MED (medidor eletrônico de distância) integrado o que permite determinar distâncias. São essenciais para o êxito da medição 1-CENTRAGEM: consiste em fixar o tripé e ajustá-lo de forma que o apoio da estação fique sobreposto ao ponto de referência. Ao fixar o equipamento ao tripé, é primordial manter a base do tripé paralelo ao plano do horizonte e sobre o ponto terreno, na medida do possível. Para atingir com precisão os pontos marcados com estaca no terreno, a coincidência da base do tripé à estaca deve ser conferida com o feixe de laser 2-NIVELAMENTO:Para nivelar o instrumento é recomendado iniciar pelo nível esférico, localizado na base. Neste caso o ajuste o nível de bolha é realizado se utilizando do movimento de sobe e desce das pernas do tripé. Depois de nivelado o nível esférico da Estação Total Leica TS02 é muito fácil pois, o sistema de nivelamento fino é digital e aparece no display do equipamento. 3-LEITURA DA DISTÂNCIA: A distância é medida pelo tempo que a onda eletromagnética emitida pela Estação Total leva para ir até o prisma e retornar. CONCEITOS nível esférico COMO LER AS INFORMAÇÕES DA ESTAÇÃO TOTAL *apertar a tecla de ENTER (botão vermelho) hp- distância código - o que está sendo medido HZ- ângulo horizontal V- ângulo vertical POLIGONAL Principal: fechada, sai de um ponto e chega no mesmo ponto Secundária: apoiada em um ponto, sai de um ponto e chega em outro distinto 1-ângulos medidos 2-azimutes: o primeiro provisório e o último ajustado são dados 3- cálculo da deflexão 180° + Leitura Vante- Leitura Ré *se der um número superior a +180° ou a -180°, deve subtrair 360° ou somar 360° (a primeira deflexão não existe) 4- erro admissível= 2,5.e. N sendo e a precisão angular N o número de mudanças da estação 5-erro de fechamento =último ajustado - último provisório 6- ajuste=F/N, comece completando debaixo para cima até que o último seja zero 7-somar o provisório anterior a deflexão seguinte, ou seja: AZ 1-2 + deflexão 2, no exemplo: 8- somar o provisório ao ajuste tendo o ajustado e o definitivo TRANSPORTE DE AZIMUTE no caso de uma poligonal secundária os azimutes ajustados do início e fim não serão iguais (vale para transporte de coordenada 1-sen/cos azimute° x distância= E(sen) N(cos) (colocar no positivo e no negativo) 2- POLIGONAL FECHADA- fn= N// fe= E (positivo+negativo) -muda o sinal no ajuste POLIGONAL ABERTA- fn= Nchegada - Npartida- N// fe= Echegada- Epartida- E -NÃO muda o sinal no ajuste 3- ajuste fn .| N da linha| fe.| E da linha| | N| | E| 4-fechamento linear(f)= fn²+fe² 5-erro relativo= p (sendo o a soma das distâncias - perímetro) *arredondar f 6-coordenadas gerais: Nincial + N +- ajuste Einicial + E +- ajuste TRANSPORTE DE COORDENADA qualquer ponto tem coord enadas, neste cas o usaremos N (eixo x) e E (e ixo y) E N 132,079 + (-132,088) ex: somatório em módulo = 132,079 + 132,088 ATENÇÃO!! o ajuste é em mm, não se esqueça de converter 1- posicione o Norte 2- o lado oposto será a referência (E2) 3- a partir do Norte faça o angulo a locar P1, nas seguintes etapas: 4- Faça o cálculo: E/ N (será sempre ponto a locar- ponto de referência) 5- Calcule o arctg da divisão= RUMO (resultado da divisão + shift + tg = resultado + °'"= RUMO) 6- Passar o RUMO para AZIMUTE (considerar apenas os sinais de E e N, uma vez que como se trata de rumo todos os valores vão passar a falsa impressão de estarem no primeiro quadrante!!) 7- Colocar o azimute de lançamento calculado (sempre a partir do norte) 8- Faça o Novo cálculo ( itens 4/5/6 e 7 )considerando agora E1 como o ponto a locar e E2 continua como referência 9- Calcule o angulo com a Ré saindo de E1 até P1 N E2 E = 335-240 (+) = 78° 6' 40" N= 90-70 (+) como os dois são positivos pertencem ao primeiro quadrante em que R=A P1 E = 70-240 (-) = 79° 59' 31" N= 100-70 (+) como os E é negativo e N é positivo pertence ao quarto quadrante quadrante em que R=360°+ A logo, 360º- 79° 59' 31"= 280° ANGULO COM A RÉ 360°-280°= X X+78° 6' 40" X=158° 06' 12" LOCAÇÃO a distância é calculada E²+ N² COMO ACHAR O PRIMEIRO AZIMUTE CASO ELE NÃO ESTEJA NA TABELA E1 100 70 E2 70 240 P1 90 335 N com P1= 78° 6' 40" N com E1= 280° E1 com P1 = X *sempre no sentido E1-P1 2ºQ E+//N- 1ºQ E+//N+ 1º QUADRANTE : A=R 2º QUADRANTE : R= 180°-A 3º QUADRANTE : R= A-180° 4° QUADRANTE : R= 360°-A EXEMPLO N E E1 3ºQ E-//N- 4ºQ E -//N+ RECO RDAR É V IVER Eqüidistante – Sem deformações lineares em uma ou algumas direções Equivalente (eqüiárea) – Sem deformações de área (dentro de certos limites) Conforme (ortomórfica) – Sem deformações de ângulos (dentro de certos limites) Afilática – Não conserva propriedades, mas minimiza as deformações em conjunto TIPOS DE DISTORÇÃO CILÍNDRICA totalmente ortogonal pode ser secante ou tangente *quanto maior a latitude maior a deformação CONCEITOS CARTOGRÁFICOS Projeção Cartográfica é a técnica de projetar a superfície da Terra, admitida como esférica ou elipsóidica, em um plano. A projeção cartográfica é definida por um Modelo da Superfície Terrestre e pelo plano de projeção. PLANA paralela concentrica meridiano em linha reta *quanto mais afatasdado do centro maior a distorção CÔNICA paralela circular meridiano radial *quanto mais afatasdado da parte de cima do cone maior a distorção CONCEITO TIPOS DE NATUREZA MAPAS São representações totais ou parciais da superfície terrestre em um plano, em uma determinada escala. PLANTA TOPOGRÁFICA É uma representação plana de uma porção da superfície da Terra, pequena o bastante para se desconsiderar distorções devido à curvatura terrestre. 1-adoção de 60 cilindros de eixo transverso, obtidos através da rotação do mesmo no plano do equador, de maneira que cada um cubra a longitude de 6º, a partir do anti-meridiano (180º) de Greenwich.- 60 fusos 2-Projeção cilíndrica secante, conforme (conserva os ângulos), de acordo com os princípios de Mercator-Gauss, com uma rotação de 90º do eixo do cilindro, de maneira a ficar contido no plano do equador.Cilindro secante: considerando o mesmo arco na superfície do elipsóide, temos valores de K maiores e menores que 1. Fator K tem margem de aumento menor. 3- Fator de redução: Ko = 1 - 1/2500 = 0,9996 –Deformação nula (K = 1) sobre as linhas de secância; –Redução entreas linhas de secância (K<1); –Ampliação na área entre as linhas de secância e a borda do fuso (K>1). 4-O mesmo par de coordenadas pode se repetir nos 60 fusos diferentes e nos 2 hemisférios- os fusos eliminam essa possível ambiguidade. 5- É limitada em latitude de 80°N a 84°S UTM significa: Universal Transversa de Mercator. Assim como a Projeção de Mercator, é uma projeção cilíndrica e transversa que é aquela em que o eixo do cilindro está no plano do equador. O Sistema UTM é uma projeção analítica que tem como objetivo minimizar todas as deformações de um mapa a níveis toleráveis, representando-os em um sistema ortogonal. SISTEMA UTM CARACTERÍSTICAS ESQUEMA DE PROJEÇÃO ENTRE SUPERFÍCIES 1° passo - DG= DH - DH H + DH H² R R² 2° passo- DE= DG + DG³ 24R² (distorção linear) K= Ko 1- [cos . sen ( m- o)]² 3° passo- DP= K DE OUTROS SISTEMAS REGIONAL TRANSVERSA DE MERCATOR RTM • Amplitude do Fuso: 2° em longitude (180 fusos) • Meridiano Central: Nas longitudes de grau ímpar • Coeficiente de deformação de escala no meridiano central ð K = 0,999995 • Origem das coordenadas plano- retangulares: Na interseção do Plano do Equador com o meridiano central (MC) do fuso N = 0 m para o Hemisfério Norte e, N = 5.000.000 m para o Hemisfério Sul E = 400.000 m Amplitude do Fuso: 1° em longitude (360 fusos) LOCAL TRANSVERSA DE MERCATOR LTM • Meridiano Central: a cada 30‘ • Coeficiente de deformação de escala no meridiano central ð K = 0,999995 • Origem das coordenadas plano- retangulares: Na interseção do Plano do Equador com o meridiano central (MC) do fuso N = 0 m para o Hemisfério Norte e, N = 5.000.000 m para o Hemisfério Sul E = 200.000 m erros receptor antena= erro relógio erro nas efemeridades = campo gravitacional e pressão das radiações erro do meio= atraso atmosférico (velocidade da luz varia) e atraso troposférico (vapor e água atrasam a fonte) Gauss= multiplicação cruzada S= 0,5 ( Ni x Ei + 1) - ( Ei + Ni +1) Bezout= área extra poligonal S= d x ( yo+yn + yi) * sendo y1 somente os internos 2 Poncelet S= d x (2 x yimpar + (yo-yn) - (y1+yn-1) 4 *para achar os y ímpares é necessário fazer a média das diastâncias pares Simpson S= d (yo + yn + 2 ypar + 4 yimpar) 3 *o d utilizado é o d original divido por 2 SISTEMA GPS se baseia na posição de satélites em relação a um referencial inercial (sabe sua localização pela intersecção de 3 circunferências). 4º SATÉLITE (posicionamento tridimensional): três relógios (latitufe, longitude e altitude) podem se cruzar, mesmo que incorretamente, mas o quarto receptor garante a posição correta e ajustada DGPS= corrige erros do posicionamento do GPS. Um receptor de base instalado sobre um ponto e outro receptor, sendo que o da base corrige o receptor utilizando pseudodistância (método da distância entre a base e o receptor) ÁREAS E VOLUMES relógio do GPS: o receptor recebe os sinais do satélite e "ajusta" sua própria imprecisão, tendo apenas uma hora correta, provocando o alinhamento em um único ponto no espaço ÁREAS cota de passagem é a busca do equilíbrio entre o corte e o aterro superficie equidistante V= (s1 + s2 + s3 + sn ) x d 2 2 *sendo d a equidistância das curvas de nível seção transversal Vi= Si + Si1 xd 2 método das alturas ponderadas 1- divide o terreno em retículo (quadrados) V= Q . ( 1+ 2+ 3+ 4) 4 *sendo Q a área de UM quadrado e somatório a profundidade V= Q ( 1+ 2.2+ 3.3+ 4.4) *para vários quadrados COTA DE PASSAGEM= Co + Vo - volume encontrado S - área de todo terreno VOLUMES 1=cantos 2= bordas 3=canto reverso 4= interior