Buscar

Prévia do material em texto

1 –
A resposta acaba sendo um pouco complexa, justamente pelo fato de que a atuação de cada enzima está ligada com a velocidade de suas reações. Em determinados casos, algumas reações teriam um processo mais duradouro para ser completo, porém por conta da enzima, todo processo acaba sendo acelerado e acontece em tempo compatível com os processos vitais. Porém, todo esse processo é feito de uma maneira diferente em cada enzima, já que cada uma possui uma velocidade diferente, então, em umas determinadas enzimas realizam tal tarefa reunindo dois substratos que em uma orientação certa. Já outras, acabam criando um ambiente dentro do próprio sítio ativo, sendo favorável a reação, podendo ser um ambiente mais ou até mesmo menos ácido. Então, com isso, o papel da enzima é de diminuir a energia da ativação de uma determinada reação, por cota disso ela acaba aumentando a velocidade da reação.
2 – 
Essa relação acontece de forma mais simples, justamente por que uma enzima acaba interagindo com um determinado substrato, já que a sua sequência primária tem aminoácidos que definem uma estrutura terciária, então por conta disso em uma porção específica, o sítio ativo acaba permitindo um encaixe desse substrato, para assim ser possível da reação acontecer. Por conta de toda essa sequência, a ligação do substrato no sítio ativo da enzima, possui uma grande especificidade.
3 – 
As duas possuem algumas diferenças entre elas, até por que o modelo induzido foi uma teoria que surgiu após do chave-e-fechadura. O modelo chave-e-fechadura afirma que uma determinada enzima e seu substrato se completam, onde as enzimas possuem um determinado local, que seria o sitio ativo, onde o substrato realizada o papel de se “encaixar”, com isso ocorre as ligações formadas entre o substrato e as cadeias laterais dos aminoácidos do sitio ativo, porém isso não explica todas as reações enzimáticas. Então nesse momento surge o modelo induzido mostrando as diferenças entre eles, onde o mesmo afirma que no momento que o substrato se liga a enzima, acontece uma série de alterações na proteína, resultando na aproximação de resíduos importante à reação a ser catalisada. 
4 –
Km é uma importante ferramenta para compreender a cinética das enzimas, onde o Km é a constante de Michaelis, que basicamente é a relação entre as constantes de velocidade da formação e dissociação do complexo ES
5 – 
Ambos são inibidores reversíveis. Os competitivos realizam o papel de competir com o substrato pela a ligação ao sítio ativo de uma determinada enzima, com isso dá o aumento da concentração de substrato, assim favorecendo por dois mecanismos o acontecimento da catálise. Que são o aumento a chance de enzimas livres poderem se associarem ao um determinado substrato no lugar de um inibidor e o deslocamento do inibidor da encima, pelo simplesmente fato de que o substrato pode realizar que a enzima se dissocie do inibidor e se associe a ele, dando assim a reação. Já nos não competitivos, temos uma diferença grande, pois se associam na enzima em um local diferente da sua estrutura de onde se liga ao substrato, com isso gera alterações na enzima, de uma forma que a catálise seja atingida, e mesmo tendo o aumento de concentração de substrato, quaisquer mudança da reação é observada.
6 –
É simples, atuar diretamente como coenzimas ou precursoras em uma série de reações metabólicas. Onde as mesmas são moléculas orgânicas bem pequenas que vão se ligar ao sítio ativo das enzimas, com isso acabam agindo junto com elas com o objetivo de catalisar as reações bioquímicas. Porém, ainda existem outras que auxiliam no processo diversificado no organismo, como absorção de ferro no intestino ou até mesmo proteção contra radicais livres, etc.
7 –
Eles possuem uma diferença estrutural grande entre eles, pois os graxos saturados possuem arranjos lineares, com isso é possível que as moléculas ao se associarem vão se mantendo mais próximas umas das outras. Já nos graxos insaturados, possuem um arranjo tridimensional, com isso impedem o seu empacotamento, já que a sua estrutura não é linear. E isso reflete no ponto de fusão, já que o mesmo está relacionado ao grau de insaturação e o comprimento da cadeia, com isso os ácidos graxos insaturados possuem um ponto de fusão mais baixo do que os ácidos graxos saturados
8 – 
São transportados pelo sangue através da lipoproteína, que pode ser chamada também como uma proteína transportadora de lipídeos. Onde, os lipídeos associam-se com outras moléculas para assim formar um complexo solúvel em água, onde lipídeos apolares, lipídeos polares e proteínas formam assim lipoproteína, que é uma partícula hidrofílica.
9 –
Podem ser classificados em 4 grupos: monossacarídeos, dissacarídeos, oligossacarídeos e polissacarídeos.
Começando pelo Monossacarídeos, possuem como fórmula geral (CH2O)n, sendo esse n como menor valor o 3. São glicídios simples, sendo hidrossolúveis e não hidrolisáveis. Os mesmos podem ser subdivididos de acordo com seu número de carbonos, sendo eles: em trioses, tetroses, pentoses, hexoses, heptoses ou octoses. Se um grupo de aldeído e cetona estiver presente, os mesmos podem também ser classificados como aldoses e cetoses.
Já os Dissacarídeos possuem duas moléculas de monossacarídeos quando hidrolisados. Como exemplo tem a maltose.
Os Oligossacarídeos possuem de 3 a 10 moléculas de monossacarídeos por hidrólise, e são hidrossolúveis e sólidos. Como exemplo tem a maltrotriose.
E por fim o Polissacarídeos, que quando são hidrolisados produzem mais de dez moléculas, são quase nada ou insolúveis na água e possuem um peso molecular. Como exemplo tem o amido e celulose.
10 –
Amido: é um polímero de A-D-glicose, e possui duas frações de polissacarídeos, podendo ser desdobradas de maneiras química, em amilose e amilopectina. Onde a amilose, não são ramificadas e tendem a possuir um arranjo helicoidal apresentando seis resíduos de glicose em cada volta da estrutura em alfa-hélice. Já a amilopectina, possui uma estrutura ramificada. E possui a função de glicídeo de reserva dos vegetais.
Glicogênio: possui uma estrutura parecida com a amilopectina, porém por conta do intervalo entre as suas ramificações acaba sendo menor, com isso a torna mais ramificada, e a sua função é de reserva glicídica animal, regulação da glicemia e é muito importante na energia para o movimento.
Celulose: sua estrutura é composta por uma cadeia linear de unidade de B-D-glicose que são unidas por ligações B1-4, elas são empilhadas no formato de fibrilas e rígidas. Comparando sua estrutura com a amilose, é possível ver que o amido possui moléculas de conformação alfa e na celulose moléculas na conformação beta. Sua função é ser o glicídeo estrutural dos vegetais, além de ser a principal matéria da madeira.

Mais conteúdos dessa disciplina