Buscar

Prévia do material em texto

Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ
Centro Multidisciplinar UFRJ-Macaé - Curso de Farmácia do ICF
Disciplina de Produção e Controle de Medicamentos II
CERTIFICADO DE ENSAIO No 01 /2022 DATA DE EMISSÃO: 10 / 12 / 2022 
	
Identificação do grupo
	 Jéssica S. Rodrigues 
	
Identificação da amostra
	 
Pesquisa de patógeno em solução oral de xarope não medicamentoso 180 mg/ml BJT 21/11/2022 
	
Identificação dos meios de cultura
	
Foram utilizados para análise de bactérias a placa ágar Caseína-Soja e para análise dos fungos, o ágar Sabouraud. O Ágar Caseína-Soja tem como recomendação, de 3 a 7 dias de incubação em uma temperatura variando entre 30 a 35ºc. O Ágar Sabouraud tem como recomendação de 5 a 7 dias de incubação mantido em temperatura variando entre 20 a 25ºC. 
Neste experimento, ambos ficaram incubados no período de 14 dias em temperatura ambiente.
	
Controle da capela de fluxo durante a realização do teste 
	
 O meio de cultura contendo Ágar Sabouraud e outro de Ágar Caseína-Soja foram colocados na capela para análise do ambiente. Como descrito acima, o Ágar Caseína-soja deve passar por um período de incubação de 3 a 5 dias, sendo mantido em temperatura entre 30 a 35 °C. Já o Ágar Sabouraud deve passar por um período de incubação de 5 a 7 dias em temperatura entre 20 a 25 °C. Ambos os meios ficaram por 14 dias em incubação e em temperatura ambiente, o que não seria recomendado e poderia afetar os resultados já que as amostras não foram colocadas em temperatura que favorecesse o crescimento de bactérias e/ou fungos.
 O meio contendo Caseína-soja teve formação de UFC.
 O meio Sabouraud não apresentou UFC.
 O resultado foi conforme para fungos, porque não houve a presença de UFC.
 O resultado foi não conforme para bactérias porque houve formação de UFC.
	
Controle do diluente 
	
O diluente utilizado foi a solução salina, que foi semeado no ágar Caseína-soja e Sabouraud. Ambos os meios ficaram por 14 dias em incubação e em temperatura ambiente, o que não seria recomendado e poderia afetar os resultados já que as amostras não foram colocadas em temperatura que favorecesse o crescimento de bactérias e/ou fungos. 
Na capela de fluxo laminar, o aluno com todos os EPI 's necessários e sem tocar em nada externo preparou as placas com identificação e em seguida pipetou o diluente, abriu a placa e despejou rapidamente o líquido. Com a ajuda de uma pequena espátula de plástico espalhou o produto sobre toda a placa. O processo é feito assim nas duas placas. Fora da capela essas placas são devidamente lacradas.
O meio contendo Sabouraud teve formação de 1 colônia. 
O meio Caseína-soja não apresentou a formação de UFC, ou seja, 0 = < 1 UFC.
O resultado foi conforme para bactérias, porque não houve a presença de UFC. 
O resultado foi não conforme para fungos, pois houve formação de UFC.
ANÁLISE DA AMOSTRA:
	 
	DESCRIÇÃO DO TESTE
	ESPECIFICAÇÕES
	RESULTADOS
	CONCLUSÃO
	Análise de bactérias: 
A amostra foi diluída com a salina utilizando a técnica de semeadura no meio de cultura Ágar Caseína-soja para identificação de bactérias na diluição de 10-1 e 10-2 com o auxílio de uma pipeta.
O tempo de incubação foi de 14 dias em temperatura ambiente e o resultado foi analisado através de fotos. 
	102 UFC
	
 < 1 UFC na diluição 10-1 e 17 UFC na diluição 10-2 e com a correção 17.000 UFC
	Não conforme
	Análise de fungos:
A amostra foi diluída com a salina utilizando a técnica de semeadura no meio de cultura Sabouraud para identificação de fungos na diluição de 10-1 e 10-2 com o auxílio de uma pipeta.
O tempo de incubação foi de 14 dias em temperatura ambiente e o resultado foi analisado através de fotos. 
	10 2 UFC
	Indeterminado, pois uma colônia de fungo filamentoso tomou conta da placa impossibilitando a contagem.
	Não conforme
	
CONCLUSÃO GERAL DOS ENSAIOS
	
	 
	Aprovado
	
	Reprovado
	X
	Inconclusivo
	
Observações 
O resultado foi inconclusivo e deve-se refazer os testes, pois a capela pode estar contaminada ou a forma de incubação feita em temperatura ambiente também pode ter afetado os resultados. As amostras necessitam de temperatura controlada para que seja favorecido seu crescimento, caso tenha algo para ali crescer. Outro ponto a ser discutido seria uma possível contaminação do aluno que realizou o experimento. Fazer o controle dos meios de cultura, do diluente e o monitoramento ambiental nos dá uma ideia do rumo que nosso resultado está seguindo, se o ambiente que foi feito o experimento estava de fato apropriado para tal. Se nosso diluente estava de acordo e por fim, a amostra desejada. Dependendo de cada resultado, temos a opção de criar um plano B mais de acordo com a situação. 
É importante analisarmos esses resultados pois através deles que temos mais conhecimento da qualidade de um produto, por exemplo, podendo evitar contaminações e problemas a saúde a quem estaria o utilizando. São muitos os desafios que as empresas enfrentam para manter essa segurança e ao mesmo tempo otimizar a produção. O controle microbiológico ajuda a garantir mais precisão nos cuidados de diversos produtos, já que são tão sensíveis a alterações ambientais, componentes da formulação, etc.
image1.png

Mais conteúdos dessa disciplina