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FACULDADE EVANGÉLICA DE GOIANÉSIA 
CURSO BACHARELADO EM DIREITO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 
Karolaine Rayala Balsanulfo Araujo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GOIANÉSIA - GO 
2023 
 
 
Karolaine Rayala Balsanulfo Araujo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 
 
 
 
 
 
 
Trabalho avaliativo, apresentado a 
Faculdade Evangélica de Goianésia como 
requisito parcial a obtenção do Título de 
Bacharel em Direito 
 
 
 
 
 
GOIANÉSIA - GO 
2023 
2 
 
 
Gleicimar e Rosane trabalham em uma indústria farmacêutica, sendo 
Gleicimar contratada como estagiária e Rosane, como aprendiz. Ambas assinaram 
contrato de 1 ano, tendo sido observadas todas as exigências legais. No 10º mês do 
contrato, ambas informaram aos respectivos superiores imediatos que engravidaram. 
Gleicimar e Rosane, ao serem desligadas ao final do contrato, foram orientadas por 
parentes e amigos que teriam estabilidade e, por isso, deveriam tomar alguma 
providência. Em razão disso, Gleicimar ajuizou reclamação trabalhista, na qual 
postulou a reintegração em virtude da gravidez, e teve a tutela de urgência deferida. 
Diante do caso narrado, das disposições legais e do entendimento consolidado do 
TST, responda às indagações a seguir. 
 
A) Que tese jurídica você defenderia, como advogado(a) da sociedade empresária, 
em relação à estabilidade pleiteada por Gleicimar? 
 
De acordo com a legislação trabalhista brasileira, as estabilidades previstas 
em virtude da gravidez se aplicam apenas aos contratos de trabalho por prazo 
indeterminado. Como Gleicimar foi contratada como estagiária, seu contrato tem um 
prazo determinado de 1 ano, o que não lhe confere direito à estabilidade prevista no 
artigo 10, inciso II, alínea "b" do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias 
(ADCT), que garante a estabilidade no emprego desde a confirmação da gravidez até 
cinco meses após o parto para as empregadas com contrato por tempo indeterminado. 
No caso de Rosane já tem um caso diferente, estando as jurisprudências 
atuais tendo ligeira propensão para o aprendiz, aplicando o direito à estabilidade 
prevista no artigo 10, inciso II, alínea "b" do Ato das Disposições Constitucionais 
Transitórias (ADCT).

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