Buscar

maratona-do-enem-semana-1-extensivo

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 168 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 168 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 168 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

2017 Semana 106 ——— 10fevereiro
Este conteúdo pertence ao Descomplica. Está vedada a 
cópia ou a reprodução não autorizada previamente e por 
escrito. Todos os direitos reservados.
Curso Enem
Bio. 06 ——— 10fevereiroRubens OdaAlexandre Bandeira(Rebeca Khouri)
Este conteúdo pertence ao Descomplica. Está vedada a 
cópia ou a reprodução não autorizada previamente e por 
escrito. Todos os direitos reservados.
06/02
13/02
15/02
08/02
20/02
22/02
Método científico e 
níveis de organizacão 
em Biologia
08:00 
21:00
Populações: 
Dinâmica e 
distribuição
08:00 
21:00
Sucessão ecológica
11:00
Sucessão ecológica
21:00
Cadeias 
alimentares e teias 
tróficas
11:00
Cadeias 
alimentares e teias 
tróficas
21:00
Relações 
Ecológicas
11:00
Relações 
Ecológicas
21:00
Relações 
Ecológicas
08:00
21:00
CRONOGRAMA
OBJETIVOS DE
APRENDIZAGEM
Reconhecer as diferenças entre 
conhecimento popular e científico
Diferenciar os principais níveis de 
organização em Biologia
Reconhecer as diferenças entre o 
Identificar as principais etapas do 
método científico
Compreender as diferenças entre 
Habitat e Nicho ecológico.
Entender o âmbito de estudo da 
01. Você está 
preparado?
02. Teoria
03. Aprenda!
04. Tópicos
05. Treine!
06. Supere-se!
07. Para saber mais
08. Ainda tem 
dúvidas?
Método 
científico 
e níveis de 
organização 
em Biologia
03
fev
5
Bi
o.
VOCÊ ESTÁ PREPARADO?
Responda as questões abaixo, se não conseguir não tem problema! Você conseguirá fazê-lo após assistir ao 
módulo!
Mendeleev foi um ilustre professor e químico russo responsável por organizar 
os elementos da tabela periódica. Na sua lei periódica, partindo do princípio 
de que volumes iguais de gases diferentes em condições idênticas de pressão 
e temperatura possuem o mesmo número de moléculas, ele definiu que todos 
os elementos são arranjados em ordem crescente de massa atômica. Assim, ele 
sistematizou nessa proposta algo que tempo depois veio a ser percebido por ou-
tros cientistas: existe uma relação entre as propriedades de certas substâncias e 
a massa atômica dos átomos que constituem estas. Mendeleev ao elaborar sua 
tabela partiu de uma:
a) hipótese
b) observação experimental
c) teoria
Sob o ponto de vista da organização biológica, os seres vivos de um aquário for-
mam um(a):
a) população
b) comunidade
c) ecossistema
O conjunto de funções desempenhadas por dada espécie no ecossistema é o 
seu:
a) habitat
b) nicho ecológico
c) ecótono
1.
2.
3.
TEORIA!
A pesquisa científica se faz de opiniões ou fatos iso-
lados para identificar um problema que mereça es-
tudo. Por que a flores que se abrem a noite são mais 
cheirosas? Qual a vantagem da zebra ter listras pre-
tas e brancas? Por que não engordamos ao comer-
mos hortaliças? Perguntas como essas fazem parte 
do nosso cotidiano e para respondê-las é imprescin-
dível a aplicação do método científico.
Etapas do método científico
Hipótese 
Explicação verdadeira ou não sobre um fato obser-
vado.
Ex: Peixes da Lagoa Rodrigo de Freitas morreram 
em virtude da falta de O2 na água.
Planejamento experimental
Experimentos e testes aplicáveis na aceitação ou re-
futação de dada hipótese. Na elaboração de um ex-
perimento variáveis excedentes devem ser elimina-
das para que se tenha certeza de sua aplicabilidade. 
Variações casuais são eliminadas pelas repetições 
e as variáveis excedentes são eliminadas através da 
utilização de um grupo controle.
Tratamento com aeração Controle sem aeração
6
Bi
o.
Teoria 
Uma vez suficientemente testada e comprovada 
uma hipótese é considerada uma teoria. Na biologia 
existem várias teorias aceitas na atualidade como 
a Teoria da Seleção Natural e a Teoria de Hardy-
-Weinberg (Evolução). 
Ex: Se no experimento representado acima, com 
um número de repetições significativo, os peixes 
com aeração sobreviverem mais do que o grupo 
controle a hipótese foi confirmada.
Lei científica
Teorias amplamente aceitas na comunidade cien-
tífica podem ser designadas leis, porém como ver-
dades científicas são sempre provisórias, através da 
ciência nos aproximamos cada vez mais da certeza 
porém sem nunca atingi-la. Algumas “leis científi-
cas” são ensinadas erroneamente em biologia como 
a Lei do uso e desuso (Lamarck) e as Leis de Mendel, 
que sabidamente possuem exceções.
Embora atualmente o conhecimento somente seja 
aceito se este for gerado a partir das etapas descri-
tas acima, ou seja a partir de uma abordagem ex-
perimental que a partir das partes chega a um co-
nhecimento mais amplo, chamamos este método de 
indutivo. Durante muitos séculos todo conhecimen-
to gerado dependia de observações com hipóteses 
lógicas-dedutivas sobre o fato, onde a partir de hi-
póteses mais gerais chegava-se a conclusões mais 
específicas, chamamos este método de dedutivo.
1. Se ao mordermos uma goiaba encontramos um 
bicho, este originou-se a partir da própria fruta.
2. Analisando as goiabas podemos dividir goiabas 
jovens de uma mesma goiabeira em dois grupos 
– o primeiro com goiabas ensacadas isoladas de 
agentes biológicos externos e – o segundo com 
goiabas naturais sem nenhum tipo de modifica-
ção. Observa-se então que os bichos somente 
surgem nas goiabas não ensacadas.
→ Qual destes métodos acima é indutivo e qual é 
dedutivo?
Os seres vivos estão organizados em níveis, estes ní-
veis estão em uma ordem crescente de acordo com 
o nível que cada um abrange. A Biologia é uma dis-
ciplina vasta abrangendo desde átomos (elementos 
químicos), moléculas orgânicas e inorgânicas, cé-
lulas e tecidos, órgãos e sistemas até os organis-
mos. A Ecologia é o ramo da Biologia que trabalha 
nos níveis de organização acima do indivíduo, com-
preendendo o estudo das populações, comunida-
des, ecossitemas e mesmo toda a biosfera. Ao lon-
go desta variada escala, fatores variam em muitas 
ordens de magnitude. Biologia molecular pode ser 
exercida facilmente em pequenos laboratórios, mas 
ecologia de comunidades requer décadas e quilô-
metros quadrados. Eventos biogeográficos e históri-
cos ocorrem em mais de um milênio de anos. Placas 
continentais movem-se a mais de milhares de quilô-
metros ao longo do tempo geológico. Mesmo que 
recentemente estudos tenham abordado fenôme-
nos locais e eventos ocorrendo em curto espaço de 
tempo, novas subdisciplinas de macroecologia ofe-
recem promissoras perspectivas regionais e globais.
Níveis de organização 
em biologia 
Os principais conceitos em Ecologia são:
→ População grupo de indivíduos da mesma espé-
cie que vivem em um mesmo local e tempo com alta 
probabilidade de reprodução. 
Ex: Sagüis (Callithrix jacchus) na floresta da tijuca
→ Espécie Conjunto de indivíduos que partilham o 
mesmo fundo génico, morfologicamente semelhan-
tes e capazes de se cruzarem entre si originando in-
divíduos férteis. O conceito biológico de espécie 
pode ser de difícil aplicação em organismos assexu-
ados, fósseis etc. Ferramentas moleculares podem 
ser bastante eficazes no auxílio a classificação ta-
xonômica.
Níveis de 
organização 
em biologia
Algumas 
espécies são 
semelhantes 
mas possuem 
origens 
evolutivas 
totalmente 
distintas
7
Bi
o.
→ Comunidade conjunto interativo de populações 
de espécies distintas que vivem no mesmo local e 
tempo. Também são usados os termos Biocenose, 
Biota ou Taxocenose para o conjunto de espécies de 
um mesmo local.
→ Biótopo Meio físico onde vivem os seres vivos de 
um ecossistema (plantas, animais, microorganismos); 
é pois o local ocupado por uma comunidadebiológi-
ca e é definido por parâmetros tais como o clima e ca-
racterísticas do substrato (ex: gases, umidade, tem-
peratura, insolação, grau de luminosidade).
→ Ecossistema conjunto formado por todos os fato-
res bióticos (comunidade) e abióticos (biótopo) que 
atuam simultaneamente sobre determinada região. 
A alteração de um único elemento costuma causar 
modificações em todo o sistema, podendo ocorrer a 
perda do equilíbrio existente.
→ Biosfera região do planeta que contém todo o 
conjunto de seres vivos e na qual a vida é perma-
nentemente possível. Pode ser considerada como o 
conjunto de ecossistemas do planeta Terra. 
→ Habitat conceito usado em ecologia que inclui 
o espaço físico e os fatores abióticos que condicio-
nam um ecossistema e por essa via determinam a 
distribuição das populações de determinada espé-
cie. Para facilitar a compreensão, o habitat pode ser 
considerado o endereço da espécie.
→ Nicho Ecológico corresponde ao conjunto de 
atividades de uma espécie ao longo de todas as di-
mensões do ambiente. Inclui fatores físico-químicos 
como a temperatura, umidade e oxigenação; e fa-
tores bióticos como espécies predadoras, alimenta-
ção e lugar para repouso. Pode se dizer que o nicho 
pode ser considerado a profissão da espécie.
Embora muito semelhantes, as aves acima possuem 
pequenas diferenças no comportamento reproduti-
vo e alimentar – duas espécies distintas nunca pos-
suem o mesmo nicho ecológico.
Você sabia que mesmo em nosso intestino encontramos uma 
comunidade de microorganismos? 
O habitat 
do pinguim 
imperador é a 
Antártica
O ecossistema 
do cerrado 
possui várias 
espécies 
animais e 
vegetais 
típicas, seu 
solo é ácido e 
o fogo pode 
ter papel 
importante na 
germinação 
das sementes
(UFRGS) O mexilhão-dourado é uma espécie invasora introduzida no Brasil que dani-
fica tubulações nas estações de captação de água no lago Guaíba, em Porto Alegre.
Sobre as espécies invasoras, é correto afirmar que:
a) elas são as espécies pioneiras de um determinado habitat.
b) elas apresentam baixo potencial adaptativo.
c) elas alteram teias alimentares dos ecossistemas onde são introduzidas.
d) sua proliferação é controlada por predadores endógenos ao sistema.
e) elas promovem o aumento da biodiversidade.
 
APRENDA!
1.
8
Bi
o.
(VUNESP) Analise os itens a seguir.
I. Levantamento de deduções;
II. Formulação de hipótese;
III. Experimentos que podem ser realizados;
IV. Observação de um fato.
Os itens listados são etapas simplificadas do método científico. Pode-se prever 
que os passos lógicos desse método seria:
a) I, II, III e IV.
b) I, IV, II e III.
c) III, I, II e IV.
d) III, II, IV e I.
e) IV, II, I e III.
2.
A.
C.
B.
D.
E.
 é o conjunto de indivíduos de uma mesma espécie.
As principais etapas do método científico são: observação, , experi-
mentos, e lei científica.
Nicho ecológico é a da espécie.
Espécies com nichos semelhantes podem ter intensa .
Os fatores bióticos e abióticos de dado local formam o . 
TÓPICOS
TREINE!
(Unimontes) A tirinha abaixo apresenta um diálogo entres dois animais. Observe-a.
Estabelecendo uma relação entre o diálogo apresentado e o método científico, 
analise as alternativas abaixo e assinale a correspondente à etapa de uma pes-
1.
9
Bi
o.
quisa que melhor justifica a apreensão de um dos animais e o pedido de calma 
do outro.
a) Levantamento de hipótese.
b) Conclusões.
c) Análise de resultados.
d) Experimentação.
(Unimontes)  No nosso cotidiano, acontecem, geralmente, coisas que servem 
para ilustrar determinados estudos teóricos.
A contextualização é um meio muito utilizado para enriquecermos nosso conhe-
cimento. As figuras a seguir mostram elementos que exemplificam essa idéia. 
Observe-as.
De acordo com as figuras e o assunto abordado, analise as alternativas a seguir 
e assinale a que representa os passos correspondentes à experimentação (parte 
prática) evidenciada no desenvolvimento de uma pesquisa científica.
a) I, II e III.
b) I e III, apenas
c) I e II, apenas.
d) II e III, apenas.
 (Med. Taubaté) O conjunto de todos os ecossistemas forma:
a) a biosfera.
b) um nicho ecológico.
c) uma comunidade.
d) um bioma.
e) um habitat.
Quando relacionamos o meio abiótico ao biótico, estamos estudando:
a) um ecossistema.
b) uma população.
c) uma comunidade.
d) um nicho ecológico.
e) um hábitat.
Numa comunidade florestal, as epífitas desempenham importante papel na ma-
nutenção da diversidade biológica e no equilíbrio interativo, isto é, as espécies 
epifíticas proporcionam recursos alimentares e microambientes especializados 
para a fauna de dossel, constituída por uma infinidade de organismos voadores e 
arborícolas. Um grande número de invertebrados depende de depósitos de água 
parada, como aqueles fornecidos pelas epífitas de tanque, para completarem 
seus ciclos de vida.
Para as larvas do mosquito transmissor da malária, que se desenvolvem nessas 
plantas, as bromélias atuam como: 
2.
3.
4.
5.
10
Bi
o.
a) população
b) comunidade
c) habitat
d) nicho ecológico
e) sucessão
Ecologia pode ser definida como:
a) a ciência que estuda as inter-relações dos seres vivos com o meio em que 
vivem.
b) o estudo dos costumes ou do comportamento.
c) a ciência que estuda a relação entre o crescimento da população e a produção 
de alimentos.
d) o estudo do impacto da tecnologia no meio ambiente.
(UFCE) Os diversos níveis de organização biológica são:
1.célula
2.tecido
3.órgão
4.indivíduo
5.comunidade
6.população
7.ecossistema
Aponte a alternativa que contém apenas os níveis estudados em ecologia:
a) 2, 1 e 3
b) 6, 5 e 7
c) 6, 4 e 5
d) 3, 5 e 7
(UFMG) A seqüência de níveis sucessivos de uma organização de seres vivos 
está correta em:
a) biosfera – comunidades – populações – ecossistemas.
b) populações – comunidades – ecossistemas – biosfera.
c) Comunidades – populações – ecossistemas – biosfera.
d) populações – ecossistemas – comunidades – biosfera.
e) biosfera – populações – comunidades – ecossistemas.
(Med. Santos) Dentro do estudo da ecologia, o conceito de biocenose abrange:
a) apenas os seres vivos.
b) apenas o clima e a natureza do solo.
c) apenas o clima e os seres vivos.
d) apenas o reino vegetal e a natureza do solo.
e) os seres vivos, o clima e a natureza do solo.
(Med. Taubaté) O conjunto de todos os ecossistemas forma:
a) a biosfera.
b) um nicho ecológico.
c) uma comunidade.
d) um bioma.
e) um habitat.
6.
7.
8.
9.
10.
11
Bi
o.
O diagrama abaixo representa a distribuição de quatro espécies de roedores es-
cavadores de solo, em diferentes profundidades de um mesmo ambiente.
A partir do diagrama, conclui-se que a espécie
a) I é a mais tolerante e IV, a mais competitiva.
b) I é a mais competitiva e IV, a menos tolerante.
c) III é a mais tolerante e IV a mais competitiva.
d) II e IV são as menos tolerantes e I a mais competitiva.
e) I, II e III são igualmente tolerantes e IV a mais competitiva.
(ENEM) Do ponto de vista ambiental, uma distinção importante que se faz entre 
os combustíveis é serem provenientes ou não de fontes renováveis. No caso dos 
derivados de petróleo e do álcool de cana, essa distinção se caracteriza:
a) pela diferença nas escalas de tempo de formação das fontes, período geológi-
co no caso do petróleo e anual no caso da cana.
b) pelo maior ou menor tempo para se reciclar o combustível utilizado, tempo 
muito maior no caso do álcool.
c) pelo maior ou menor tempo para se reciclar o combustível utilizado, tempo 
muito maiorno caso dos derivados do petróleo.
d) pelo tempo de combustão de uma mesma quantidade de combustível, tempo 
muito maior para os derivados do petróleo do que do álcool.
e) pelo tempo de produção de combustível, pois o refino do petróleo leva dez 
vezes mais tempo do que a destilação do fermento de cana.
O esquema abaixo representa um lagarto terrestre em repouso no leito seco de 
um riacho de deserto.
Nas condições consideradas, é correto afirmar que a temperatura do animal
SUPERE-SE!
1.
2.
3.
 
 
 
 
Conveccção Evaporação
Condução No sol 45°c
Na sombra 35°c
temperatura
do lagarto
Sol
Temperatura do solo
radiação solar direta
37°c
II II II IV
Espécies
Distribuição de roedores
P
ro
fu
nd
id
ad
e 
no
 s
ol
o
pr
of
un
do
su
pe
rf
íc
ie nicho fundamental
nicho realizado
Modificada: Pough, F. Harvey 
et al. A vida dos Vertebrados. 
2. ed. São Paulo: Atheneu, 
1999. p. 143
Fonte 
http://easyweb.easymet.
co.uk/~middlecroft/biology/
niche.htm
12
Bi
o.
a) aumenta por meio dos processos de convecção e condução.
b) aumenta através da radiação solar direta e da absorção de calor pela região 
caudal.
c) aumenta devido ao processo de condução e da absorção pela região craniana.
d) diminui devido à perda de calor pela região caudal e ao processo de condução.
e) diminui devido a troca de calor entre a região craniana e a caudal.
No Sudeste Asiático, a degradação progressiva de florestas está alterando a fau-
na de mamíferos da região. O gráfico apresenta os diversos tipos de vegetação 
aí existentes, o número total de espécies nativas de mamíferos e o número de 
espécies introduzidas.
A partir dos dados apresentados, conclui-se que a 
a) diversidade de mamíferos nativos diminui na área de vegetação arbustiva, re-
duzindo-se a zero na vegetação campestre.
b) floresta original foi invadida por espécies introduzidas, que eliminaram as es-
pécies nativas.
c) floresta com extração seletiva apresenta menor diversidade de mamíferos 
do que a floresta secundária, uma vez que o número de espécies introduzidas 
é maior.
d) vegetação secundária e a vegetação arbustiva apresentam igual diversidade 
de mamíferos, pois o número de espécies introduzidas é o mesmo.
e) floresta com extração seletiva foi a que sofreu maior invasão de novas espé-
cies.
(UFRN) O aumento das infestações por cupins em casas e prédios pode ser re-
sultante da ação do homem sobre o ambiente e das características biológicas 
desses animais.
A combinação de fatores que melhor explica esse aumento de infestações nas 
cidades é:
a) facilidade de reprodução e organização dos indivíduos em diferentes castas.
b) eliminação de predadores e maior número de machos reprodutores na colônia.
c) disponibilidade de alimento e facilidade para instalação de novas colônias.
d) presença de numerosos indivíduos operários e maior proteção do ninho. 
 
4.
(Primack, R.B. Essentials 
of Conservation Biology. 
Sunderland: Sinauer Assoc. 
Inc., 1993)
espécies introduzidas
espécies nativas
Floresta original
Floresta com extração seletiva
 Floresta secundária
Vegetação secundária
Vegetação arbustiva
Campo
05 10 15 20 25 303 5 Número de espécies de mamíferos
5.
PARA 
SABER
MAIS
A Nasa criou em 1991 um projeto de ecossistema autossuficiente, onde 
8 pessoas foram isolada no deserto do Arizona. A ideia era investigar a 
possibilidade de criação de colônias autossustentáveis em outros pla-
netas ou mesmo na lua. Você acha que deu certo? 
Confire aqui.
13
Bi
o.
AINDA TEM DÚVIDAS?
GABARITO
A Ciência da Biologia
Biologia Zero
Conceitos básicos em Ecologia
Exercícios de conceitos em Ecologia
01.
Você está preparado?
1. a
2. b
3. b
02.
Aprenda!
1. c
2. e
03.
Conteúdos mais importante
1. população
2. hipótese, teoria
3. profissão (função)
4. competição 
5. ecossistema
04.
Treine!
1. d
2. d
3. a
4. a
5. c
6. a
7. b
8. b
9. a
10. a
05.
Supere-se!
1. a
2. a
3. c
4. a
5. a
01. Resumo
02. Exercício de Aula
03. Exercício de Casa 
04. Questão Contexto
Cadeias 
alimentares e 
teias tróficas
06|13
fev
15
Bi
o.
RESUMO
Cadeia alimentar 
É a transferência de matéria e energia entre orga-
nismos em um ecossistema, onde o organismo é ali-
mento de apenas um outro ser vivo.
→ Produtor: Primeiro Nível Trófico à Autotróficos
→ Consumidor Primário: Segundo nível trófico à 
herbívoros
→54321metilmercúrioDBOsentido da corrente-
za(%) em relação à 
nascente Consumidor Secundário: Terceiro nível 
trófico à carnívoros
Nível trófico 
É o nível que o organismo ocupa na cadeia alimen-
tar, e indica o nível de nutrição.
Teia Alimentar 
É o conjunto de cadeias alimentares, e um organis-
mo pode ser alimento para mais de um outro ser 
vivo, fazendo com que um mesmo indivíduo possa 
ocupar mais de um nível trófico.
→ Animais que ocupam mais de um nível trófico à 
Onívoros
Tanto nas cadeias quanto nas teias, a matéria orgâni-
ca segue um fluxo cíclico, enquanto a energia segue 
um fluxo unidirecional.
As cadeias alimentares podem ser representadas 
em pirâmides ecológicas, e elas podem ser de nú-
mero, de biomassa ou de energia.
Quando há um acúmulo de materiais não biodegra-
dáveis ao longo de uma cadeia ou teia alimentar, te-
mos a magnificação trófica.
EXERCÍCIO DE AULA
1. Os parasitoides (misto de parasitas e predadores) são insetos diminutos que têm hábitos muito peculiares: suas larvas podem se desenvolver dentro do corpo de 
outros organismos, como mostra a figura. A forma adulta se alimenta de pólen e 
de açúcares. Em geral, cada parasitoide ataca hospedeiros de determinada espé-
cie e, por isso, esses organismos vêm sendo amplamente usados para o controle 
biológico de pragas agrícolas.
SANTO, M.M. E; FARIA, M. L.. 
Parasitoides: insetos benéficos 
e cruéis. Ciência Hoje, v. 49, 
n.291, abr. 2012 (adaptado)
16
Bi
o.
A forma larval do parasitoide assume qual papel nessa cadeia alimentar?
a) Consumidor primário, pois ataca diretamente uma espécie herbívora.
b) Consumidor secundário, pois se alimenta diretamente dos tecidos da lagarta.
c) Organismo heterótrofo de primeira ordem, pois se alimenta de pólen na fase 
adulta.
d) Organismo heterótrofo de segunda ordem, pois apresenta o maior nível ener-
gético da cadeia.
e) Decompositor, pois se alimenta de tecidos do interior do corpo da lagarta e a 
leva à morte.
2.
A figura representa um exemplo de cadeia alimentar
Suponha que, em cena anterior à apresentada, o homem tenha se alimentado de 
frutas e grãos que conseguiu coletar. Na hipótese de, nas próximas cenas, o tigre 
ser bem-sucedido e, posteriormente, servir de alimento aos abutres, tigre e abu-
tres ocuparão, respectivamente, os níveis tróficos de:
a) produtor e consumidor primário.
b) consumidor primário e consumidor secundário.
c) consumidor secundário e consumidor terciário.
d) consumidor terciário e produtor.
e) consumidor secundário e consumidor primário.
 
Disponível em: http://www.
cienciasgaspar.blogspot.com
17
Bi
o.
Na goiabeira do quintal de uma casa, eram muitas as goiabas que se apresenta-
vam infestadas por larvas de moscas. Nos galhos da árvore, inúmeros pássaros 
se alimentavam dos frutos enquanto, ao pé da goiabeira, pássaros iguais aos dos 
galhos se alimentavam das larvas expostas pelas goiabas que haviam caído e se 
esborrachado no chão. Pode-se afirmar que:
a) Os pássaros dos galhos e os pássaros do chão ocupam diferentes níveis tró-
ficos e, portanto, a despeito da mesma aparência, não pertencem à mesma es-
pécie.
b) As larvassão decompositores, enquanto os pássaros são consumidores pri-
mários.
c) As larvas são consumidores primários e os pássaros podem se comportar 
como consumidores primários e secundários.
d) A goiabeira é produtor, os pássaros são consumidores primários e as larvas são 
parasitas, não fazendo parte de esta cadeia alimentar.
e) As larvas ocupam o primeiro nível trófico, os pássaros dos galhos e os pássaros 
do chão ocupam, respectivamente, o segundo e o terceiro níveis tróficos.
3.
4. O gráfico apresenta dados sobre a demanda bioquímica de oxigênio (DBO) e a concentração de metilmercúrio na água em cinco trechos (1, 2, 3, 4 e 5) ao longo 
de um rio.
Ao compararmos os trechos 1 e 5 podemos afirmar corretamente que a quantida-
de de matéria orgânica em decomposição será:
a) Maior no trecho 1, onde os peixes do topo da cadeia alimentar terão a menor 
quantidade de metilmercúrio/kg do que os outros animais.
b) Menor no trecho 5, onde os produtores apresentarão maior quantidade de me-
tilmercúrio/kg em comparação aos demais níveis tróficos.
c) Maior no trecho 1, onde os peixes dos níveis tróficos mais próximos dos pro-
dutores terão a maior quantidade de metilmercúrio/kg do que os animais mais 
distantes.
d) Menor no trecho 5, onde os peixes do topo da cadeia alimentar terão a maior 
quantidade de metilmercúrio/kg do que os outros animais.
e) Maior no trecho 5, onde os peixes do topo da cadeia alimentar terão a maior 
quantidade de metilmercúrio/kg do que os outros animais.
18
Bi
o.
5. Considere um ecossistema representado por um campo. Nesse ecossistema, existem plantas, como o capim, gafanhotos que se alimentam do capim e pássa-
ros que se alimentam dos gafanhotos. No solo, existem bactérias e fungos, que 
utilizam como alimento o capim e os gafanhotos e pássaros mortos. É correto 
afirmar-se sobre esse ecossistema que:
a) O capim pertence ao nível trófico dos consumidores primários.
b) Os gafanhotos devem ser mais abundantes do que os pássaros.
c) Os pássaros devem ser mais abundantes do que os gafanhotos.
d) Os fungos e bactérias representam os produtores.
e) Os vegetais representam a base da cadeia alimentar, pois ao respirarem ab-
sorvem gás carbônico e liberam oxigênio.
EXERCÍCIO DE CASA
1. A figura representa um dos modelos de um sistema de interações entre seres vivos. Ela apresenta duas propriedades, P1 e P2, que interagem em I, para afetar 
uma terceira propriedade, P3, quando o sistema é alimentado por uma fonte de 
energia, E. Essa figura pode simular um sistema de campo em que P1 representa 
as plantas verdes; P2 um animal herbívoro e P3, um animal onívoro.
ODUM, E. P. Ecologia. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 
1988.
Modelo de um sistema de interações entre seres vivos
A função interativa I representa a proporção de 
a) herbivoria entre P1 e P2. 
b) polinização entre P1 e P2. 
c) P3 utilizada na alimentação de P1 e P2. 
d) P1 ou P2 utilizada na alimentação de P3. 
e) Energia de P1 e de P2 que saem do sistema. 
19
Bi
o.
2.
3.
4.
O esquema abaixo ilustra uma teia alimentar composta por várias cadeias ali-
mentares entre organismos de uma comunidade.
Com relação aos seus componentes e seus respectivos níveis tróficos nas ca-
deias alimentares distintas dessa teia alimentar, é correto afirmar que:
a) A cobra poderá ser consumidor secundário ou terciário.
b) O pardal, em qualquer cadeia alimentar, será um consumidor primário.
c) A coruja é um consumidor quaternário em qualquer cadeia alimentar.
d) O gavião, quando se alimentar do pardal, será um consumidor quaternário.
Considere as afirmações abaixo.
I. A fonte de energia para os seres vivos é o sol.
II. A energia é captada primariamente pelos produtores e transferida para os de-
mais níveis tróficos.
III. A quantidade de energia transferida de um nível trófico para outro é sempre 
menor.
IV. Como a energia não pode ser destruída, as perdas são armazenadas na forma 
de petróleo.
Sobre elas, devemos dizer que:
a) Todas estão corretas.
b) Somente I, II e III estão corretas.
c) Somente II, III e IV estão corretas.
d) Somente II e IV estão corretas.
e) Somente II e III estão corretas.
Dois tipos de organismos garantem o equilíbrio de uma teia ecológica; sem eles, 
não haveria entrada de energia e o retorno dos nutrientes sob forma de matéria-
-prima. Esses organismos são, respectivamente:
a) Consumidores primários e secundários.
b) Produtores e consumidores primários.
c) Consumidores secundários e primários.
d) Produtores e decompositores.
e) Decompositores e consumidores de primeira ordem.
20
Bi
o.
5.
6.
O DDT (Dicloro-Difenil-Tricloroetano) é um eficiente matador de insetos. Intro-
duzido em grande escala durante a segunda guerra mundial, foi muito utilizado 
na agricultura brasileira para o controle de insetos considerados como pragas. 
O DDT é um inseticida sintético que conserva sua atividade química por muito 
tempo, ao invés de se decompor com facilidade. Por esse motivo, é um inseticida 
persistente, conforme demonstra a figura abaixo:
Conforme o texto e a figura, assinale a alternativa correta:
 
a) Na cadeia alimentar representada pela figura, os consumidores sustentam os 
produtores.
b) O padrão de acumulação do DDT é diferente do fluxo de energia em uma ca-
deia alimentar. A energia é armazenada, e não transmitida de um nível trófico 
para outro.
c) A concentração do DDT tende a aumentar no sentido dos produtores para os 
consumidores. Entre os consumidores, o acúmulo de DDT tende a ser maior em 
consumidores terciários do que em secundários.
d) A figura demonstra que a concentração de DDT diminui ao longo da cadeia, 
reduzindo sua concentração de modo que, nas plantas, atinge níveis muito bai-
xos.
e) As plantas deveriam ocupar o topo da figura, enquanto os carnívoros ocupa-
riam os níveis mais baixos da pirâmide.
Ao deixarem de ser nômades, caçadores e coletores, os humanos se estabele-
ceram em áreas determinadas e começaram a cultivar plantas. Nesse proces-
so, as paisagens naturais foram modificadas, sendo retirada a cobertura vegetal 
original para dar lugar às plantas cultivadas. Ao mesmo tempo, começou-se a 
domesticar animais, dentre estes, os gatos. Estudos paleontológicos recentes 
mostraram que os felinos se aproximavam atraídos por roedores, dentre estes, 
os ratos, que por sua vez eram atraídos pelos grãos que eram colhidos e armaze-
nados. Aponte o gráfico que melhor representa o fluxo de energia da interação 
entre grãos, ratos e gatos.
21
Bi
o.
7.
a) A figura mostra uma sequência de indivíduos em que cada um serve de ali-
mento àquele que o sucede e se alimenta daquele que o precede.
b) As setas 1, 2 e 3 indicam o fluxo da energia captada pelos vegetais através da 
fotossíntese, e transferida para os outros componentes da cadeia.
c) A seta 4 indica que toda a matéria orgânica morta é utilizada, na natureza, pe-
los decompositores que a transformam em matéria mineral.
d) A seta 2 mostra a passagem da energia de um consumidor de 1ª ordem para 
outro de 2ª ordem.
e) A seta 3 representa o fluxo de energia para o consumidor final da cadeia, que 
recebe maior quantidade de energia vindo do elo anterior que todos os demais 
componentes.
Analise a figura abaixo e identifique a alternativa incorreta em relação à mesma.
22
Bi
o.
8. Um agricultor, desprezando as orientações de um tecnólogo em agronegócio, 
resolveu aplicar um pesticida em alta concentração em sua plantação, com a in-
tenção de eliminar totalmente uma população de gafanhotos que vinha atacan-
do sua lavoura. Considere que outras espécies também ocorrem nessa região e 
Imagens dos organismos 
retiradas de phylopic.org/
image/browse/Acesso em: 
30.04.2012
Espera-se que, com a remoção dos gafanhotos, ao longo do tempo,
a) Não ocorra qualquer impacto sobre a população de roedores.
b) Nenhuma das populações de consumidores terciários seja afetada.
c) Somente as populações de consumidores secundários sejam afetadas.
d) Ocorra uma diminuição no número de indivíduos na população de cobras.
e) Somente os produtores sejam afetados, com um aumento no número de in-
divíduos.
9. Ao percorrer o trajeto de uma cadeia alimentar, o carbono, elemento essencial 
e majoritário da matéria orgânica que compõe os indivíduos, ora se encontra em 
sua forma inorgânica. Em uma cadeia alimentar comporta por fitoplâncton, zo-
oplâncton, moluscos, crustáceos e peixes ocorre a transição desse elemento da 
forma inorgânica para a orgânica.
Em qual grupo de organismos ocorre essa transição?
a) Fitoplâncton
b) Zooplâncton
c) Moluscos
d) Crustáceos
e) Peixes
23
Bi
o.
QUESTÃO CONTEXTO
10. Observe, inicialmente, as duas cadeias alimentares:1. árvore → preguiças → pulgas → protozoários.
2. milho → roedores → cobras → gaviões.
Observe os modelos de pirâmide a seguir:
Pirâmide 1
Pirâmide 2
Analise a pirâmide 1 e 2
É correto afirmar, com relação às cadeias 1 e 2 e aos modelos de pirâmides I e II, 
que:
a) a pirâmide I pode representar tanto o número de indivíduos como a quantida-
de de energia disponível em cada nível trófico da cadeia 2.
b) a pirâmide II pode representar tanto o número de indivíduos como a quantida-
de de energia disponível em cada nível trófico da cadeia 1.
c) a pirâmide II pode representar a quantidade de energia disponível em cada ní-
vel trófico da cadeia 2.
d) a pirâmide I pode representar o número de indivíduos em cada nível trófico 
da cadeia 1.
e) a pirâmide I pode representar o número de indivíduos da cadeia 2, e a pirâmide 
II, a quantidade de energia disponível em cada nível trófico da cadeia 1.
Cadeia Alimentar
24
Bi
o.
01.
Exercício de aula
1. b
2. c
3. c
4. d
5. b
02.
Exercício de casa
1- d
2- a
3- b
4- d 
5- c
6- a
7- e 
8- d
9- a
10- a
03. 
Questão Contexto
Na tirinha faltam os produtores, que são essenciais e 
obrigatórios para que haja uma cadeia alimentar, já 
que eles fixam a matéria orgânica e a energia.
O jacaré está em uma posição de topo de cadeia. 
Uma situação que é desvantajoso estar nessa posi-
ção é quando se está em um ambiente poluído, já 
que na magnificação trófica, o último nível trófico é 
o que mais acumula compostos não biodegradáveis, 
e sofre mais com isso.
GABARITO
Ao observar essa tirinha, vemos a representação de uma cadeia alimentar, po-
rém ela está incompleta. Diga qual elemento está faltando e se em um ambiente 
natural, ele também poderia estar ausente.
O jacaré afirma que é sempre melhor estar “em posição de destaque”. Qual po-
sição ele está ocupando? Você consegue pensar em uma situação que não seja 
melhor estar nessa posição?
Fil. 06 ——— 10fevereiroLara Rocha(Debora Andrade)
Este conteúdo pertence ao Descomplica. Está vedada a 
cópia ou a reprodução não autorizada previamente e por 
escrito. Todos os direitos reservados.
10/02
24/02
Os pré-socráticos e 
os sofistas
09:15
19:15
Filósofos da 
tradição
9:15 
19:15
CRONOGRAMA
Os pré- 
socráticos e 
os sofistas
10
fev
01. Resumo
02. Exercícios de Aula
03. Exercícios de Casa
04. Questão Contexto
36
Fi
l.
RESUMO
Pré-socráticos: Os primeiros 
filósofos
Os filósofos pré-socráticos são os primeiros filóso-
fos da história, tendo vivido entre os séculos VII e 
VI a.C., e contribuído decisivamente para a ruptura 
entre o pensamento mítico e o pensamento racio-
nal. Eles são chamados de pré-socráticos por terem 
precedido o grande filósofo Sócrates, cuja impor-
tância é tão grande que dividiu a história da filosofia 
entre os pensadores que lhe precederam, e os que 
lhe sucederam, como Platão e Aristóteles. A maior 
parte da obra desses primeiros filósofos foi perdida, 
restando-nos fragmentos e comentários feitos por 
filósofos posteriores, o que chamamos de doxogra-
fia. A grande genialidade desses pioneiros foi ter, ao 
menos em parte, abandonado as explicações mito-
lógicas sobre o mundo, para buscar uma explicação 
mais lógica, mais racional, sem a presença de seres 
sobrenaturais.
Assim, os pré-socráticos irão buscar uma explicação 
do mundo através do Lógos (razão ou explicação ar-
gumentativa) e não mais através do mito, abando-
nando o recurso tão usado pela poesia homérica ao 
divino e ao transcendente. Dentre os filósofos pré-
-socráticos podemos destacar Heráclito de Éfeso, 
Parmênides de Eleia, Demócrito de Abdera, Tales 
de Mileto, Empédocles de Agrigento, entre outros. 
Uma das questões centrais do pensamento pré-so-
crático era: qual é o fundamento ou origem (arché) 
de todas as coisas que existem? Ou seja, qual é a 
arché (princípio) que governa a existência de todas 
as coisas? Segundo Heráclito, o primeiro princípio 
de tudo é o fogo; para Tales é a água; para Empédo-
cles são os quatro elementos: fogo, água, terra e ar; 
para Demócrito é o átomo. No entanto, em relação 
à questão do conhecimento, destaca-se a discussão 
entre Heráclito e Parmênides.
Heráclito defende que tudo o que existe no mundo 
está em constante transformação, num fluxo per-
pétuo, ou seja, nada permanece idêntico a si mes-
mo, “tudo flui”. Nesse sentido, o ser (tudo o que 
existe) está sempre em movimento, por isso Herá-
clito é considerado um filósofo mobilista. A ima-
gem que melhor representa esse pensamento é a 
imagem do rio. Diz Heráclito que não podemos en-
trar duas vezes no mesmo rio, pois, quando entra-
mos pela segunda vez, as águas do rio não são as 
mesmas e, portanto, o rio não é o mesmo. Além do 
mais, nós, quando entramos novamente no rio, não 
somos também os mesmos, já somos diferentes do 
que éramos, pois estamos submetidos necessaria-
mente à mudança. Se nada permanece igual, o co-
nhecimento está diante de um problema: como pos-
so dizer que conheço algo de maneira objetiva dado 
que essa coisa que digo conhecer, assim como tudo, 
está em constante transformação? Nesse sentido, o 
conhecimento é justamente a percepção das trans-
formações. Como o ser o móvel, o Lógos (razão) é 
mudança e contradição.
Parmênides, por outro lado, não aceitará em seu 
método as contradições, sendo famoso justamente 
por ter estabelecido o princípio de não contradição 
através da frase: “o ser é e o não ser não é”. As-
sim, se para Heráclito a permanência é uma ilusão, 
já para Parmênides a mudança é que consiste numa 
ilusão, sendo impossível a passagem do ser para o 
não ser ou do não ser para o ser. Evidentemente, 
Parmênides não quer dizer com isso que não existe 
mudança no mundo, mas apenas que as mudanças 
estão restritas ao mundo material, às coisas sensí-
veis, mas a essência de uma coisa nunca muda, é 
imóvel. Assim Parmênides é considerado um filóso-
fo imobilista, pois aquilo que existe não pode deixar 
de ser o que é, ou seja, não pode perder a sua es-
sência. O mundo do pensamento, portanto, é imóvel 
e o conhecimento objetivo sobre as coisas é possí-
vel graças à identidade que ele reconhece entre ser, 
pensar e dizer: as palavras refletem o pensamento, 
e o pensamento tem a capacidade de exprimir a es-
sência imutável das coisas.
Sofistas: os mestres da retórica
Os sofistas: Os mestres da 
oratória
No período clássico (séc. V e IV a.C), o centro cul-
tural deslocou-se das colônias gregas para a cidade 
de Atenas. Nesse período, Atenas vivia uma intensa 
produção artística, filosófica,literária, além do de-
senvolvimento da política. No campo da filosofia, 
embora ainda se discutisse temas cosmológicos, o 
avanço em direção à política, moral e antropologia 
já era visível. Nesse contexto, surgem os sofistas, fi-
lósofos que ficaram conhecidos como os mestres da 
37
Fi
l.
1.
EXERCÍCIOS DE AULA
Os sofistas eram professores itinerantes, ou seja, 
não ensinavam em um único lugar. Uma das suas 
características era cobrar pelos seus ensinamen-
tos, recebendo assim duras críticas dos seguidores 
de Sócrates, que os acusavam de mercenários do 
saber. Outra crítica que comumente era feita aos 
sofistas dizia respeito à crença de que eles não se 
importavam com a verdade, mas apenas com a per-
suasão, reduzindo seus argumentos a meras opini-
ões. É importante salientar, no entanto, que os so-
fistas, em sua maioria, pertenciam à classe média e, 
por isso, necessitavam cobrar pelas suas aulas.
Durante séculos perdurou uma visão pejorativa dos 
sofistas, mas a partir do século XIX uma nova his-
toriografia surgiu reabilitando-os e realçando suas 
principais contribuições. Dentre elas sua contribui-
ção para a sistematização do ensino, elaborada a 
partir de um currículo de estudos dividido entre gra-
mática (da qual são os iniciadores), retórica e dialé-
tica. Além disso, eles contribuíram decisivamente 
para o estabelecimento do sistema político demo-
crático na Grécia. 
Leia o texto a seguir e responda à próxima questão.
 De onde vem o mundo? De onde vem o universo? Tudo o que existe tem que 
ter um começo. Portanto, em algum momento, o universo também tinha de 
ter surgido a partir de uma outra coisa. Mas, se o universo de repente tives-
se surgido de alguma outra coisa, então essa outra coisa também devia ter 
surgido de alguma outra coisa algum dia. Sofia entendeu que só tinha trans-
ferido o problema de lugar. Afinal de contas, algum dia, alguma coisa tinha 
de ter surgido do nada. Existe uma substância básica a partir da qual tudo é 
feito? A grande questão para os primeiros filósofos não era saber como tudo 
surgiu do nada. O que os instigava era saber como a água podia se trans-
formar em peixes vivos, ou como a terra sem vida podia se transformar em 
árvores frondosas ou flores multicoloridas.
Adaptado de: GAARDER, J. O Mundo de Sofia. Trad. de João Azenha Jr. 
São Paulo: Companhia das Letras, 1995. p.43-44.
 
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o surgimento da filosofia, assina-
le a alternativa correta.
a) Os pensadores pré-socráticos explicavam os fenômenos e as transformações 
da natureza e porque a vida é como é, tendo como limitador e princípio de ver-
dade irrefutável as histórias contadas acerca do mundo dos deuses.
b) Os primeiros filósofos da natureza tinham a convicção de que havia alguma 
substância básica, uma causa oculta, que estava por trás de todas as transfor-
mações na natureza e, a partir da observação, buscavam descobrir leis naturais 
que fossem eternas.
c) Os teóricos da natureza que desenvolveram seus sistemas de pensamento por 
volta do século VI a.C. partiram da ideia unânime de que a água era o princípio 
original do mundo por sua enorme capacidade de transformação.
d) A filosofia da natureza nascente adotou a imagem homérica do mundo e re-
forçou o antropomorfismo do mundo dos deuses em detrimento de uma expli-
cação natural e regular acerca dos primeiros princípios que originam todas as 
coisas.
e) Para os pensadores jônicos da natureza, Tales, Anaxímenes e Heráclito, há 
um princípio originário único denominado o ilimitado, que é a reprodução da 
aparência sensível que os olhos humanos podem observar no nascimento e na 
degeneração das coisas.
38
Fi
l.3.
4.
2. Os filósofos pré-socráticos tentaram explicar a diversidade e a transitoriedade das coisas do universo, reduzindo tudo a um ou mais princípios elementares, os 
quais seriam a verdadeira natureza ou ser de todas as coisas. Assinale o que for 
correto.
01) Tales de Mileto, o primeiro filósofo segundo Aristóteles, teria afirmado “tudo 
é água”, indicando, assim, um princípio material elementar, fundamento de toda 
a realidade.
02) Heráclito de Éfeso interessou-se pelo dinamismo do universo. Afirmou que 
nada permanece o mesmo, tudo muda; que a mudança é a passagem de um con-
trário ao outro e que a luta e a harmonia dos contrários são o que gera e mantém 
todas as coisas.
04) Parmênides de Eléia afirmou que o ser não muda. Deduziu a imobilidade e a 
unidade do ser do princípio de que “o ser é” e “o não-ser não é”, elaborando uma 
primeira formulação dos princípios lógicos da identidade e da não-contradição.
08) As teorias dos filósofos pré-socráticos foram pouco significativas para o de-
senvolvimento da filosofia e da ciência, uma vez que os pré-socráticos sofreram 
influência do pensamento mítico, e de suas obras apenas restaram fragmentos e 
comentários de autores posteriores.
16) Para Demócrito de Abdera, todo o cosmo se constitui de átomos, isto é, par-
tículas indivisíveis e invisíveis que, movendo-se e agregando-se no vácuo, for-
mam todas as coisas; geração e corrupção consistiriam, respectivamente, na 
agregação e na desagregação dos átomos. 
Trasímaco estava impaciente porque Sócrates e os seus amigos presumiam 
que a justiça era algo real e importante. Trasímaco negava isso. Em seu en-
tender, as pessoas acreditavam no certo e no errado apenas por terem sido 
ensinadas a obedecer às regras da sua sociedade. No entanto, essas regras 
não passavam de invenções humanas.
RACHELS. J. Problemas da filosofia. Lisboa: Gradiva, 2009.
O sofista Trasímaco, personagem imortalizado no diálogo A República, de Pla-
tão, sustentava que a correlação entre justiça e ética é resultado de
a) determinações biológicas impregnadas na natureza humana.
b) verdades objetivas com fundamento anterior aos interesses sociais.
c) mandamentos divinos inquestionáveis legados das tradições antigas.
d) convenções sociais resultantes de interesses humanos contingentes.
e) sentimentos experimentados diante de determinadas atitudes humanas.
Há, porém, algo de fundamentalmente novo na maneira como os Gregos 
puseram a serviço do seu problema último - da origem e essência das coisas 
- as observações empíricas que receberam do Oriente e enriqueceram com 
as suas próprias, bem como no modo de submeter ao pensamento teórico e 
casual o reino dos mitos, fundado na observação das realidades aparentes 
do mundo sensível: os mitos sobre o nascimento do mundo.
Fonte: JAEGER, W. Paidéia. Tradução de Artur M. Parreira. 3.ed. São Pau-
lo: Martins Fontes, 1995, p. 197. 
39
Fi
l.
5.
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a relação entre mito e filosofia na 
Grécia, é correto afirmar: 
a) Em que pese ser considerada como criação dos gregos, a filosofia se origina 
no Oriente sob o influxo da religião e apenas posteriormente chega à Grécia. 
b) A filosofia representa uma ruptura radical em relação aos mitos, representan-
do uma nova forma de pensamento plenamente racional desde as suas origens. 
c) Apesar de ser pensamento racional, a filosofia se desvincula dos mitos de for-
ma gradual. 
d) Filosofia e mito sempre mantiveram uma relação de interdependência, uma 
vez que o pensamento filosófico necessita do mito para se expressar. 
e) O mito já era filosofia, uma vez que buscava respostas para problemas que até 
hoje são objeto da pesquisa filosófica.
 Como uma onda
“Nada do que foi será/ De novo do jeito que já foi um dia
Tudo passa/ Tudo sempre passará
A vida vem em ondas/ Como um mar/ Num indo e vindo infinito
Tudo que se vê não é/ Igual ao que a gente/ Viu há um segundo/ Tudo muda 
o tempo todo/ No mundo
Nãoadianta fugir/ Nem mentir/ Pra si mesmo agora/ Há tanta vida lá fora/ 
Aqui dentro sempre/ Como uma onda no mar/ Como uma onda no mar/ 
Como uma onda no mar”
(Lulu Santos e Nelson Motta)
 
A letra dessa canção de Lulu Santos lembra ideias do filósofo grego Heráclito, 
que viveu no século VI a.C. e que usava uma linguagem poética para exprimir 
seu pensamento. Ele é o autor de uma frase famosa: “Não se entra duas vezes 
no mesmo rio”.
Dentre as sentenças de Heráclito a seguir citadas, marque aquela em que o sen-
tido da canção de Lulu Santos mais se aproxima
a) Morte é tudo que vemos despertos, e tudo que vemos dormindo é sono.
b) O homem tolo gosta de se empolgar a cada palavra.
c) Ao se entrar num mesmo rio, as águas que fluem são outras.
d) Muita instrução não ensina a ter inteligência.
e) O povo deve lutar pela lei como defende as muralhas da sua cidade.
40
Fi
l.
2.
1.
EXERCÍCIOS DE AULA
Tales foi o iniciador da filosofia da physis, pois foi o primeiro a afirmar a 
existência de um princípio originário único, causa de todas as coisas que 
existem, sustentando que esse princípio é a água. Essa proposta é impor-
tantíssima… podendo com boa dose de razão ser qualificada como a primei-
ra proposta filosófica daquilo que se costuma chamar civilização ocidental.
(REALE, Giovanni. História da filosofia: Antigüidade e Idade Média. São 
Paulo: Paulus, 1990. p. 29.)
 
A filosofia surgiu na Grécia, no século VI a.C. Seus primeiros filósofos foram os 
chamados pré-socráticos. De acordo com o texto, assinale a alternativa que ex-
pressa o principal problema por eles investigado.
a) A ética, enquanto investigação racional do agir humano.
b) A estética, enquanto estudo sobre o belo na arte.
c) A epistemologia, como avaliação dos procedimentos científicos.
d) A cosmologia, como investigação acerca da origem e da ordem do mundo.
e) A filosofia política, enquanto análise do Estado e sua legislação.
De um modo geral, o conceito de physis no mundo pré-socrático expressa um 
princípio de movimento por meio do qual tudo o que existe é gerado e se cor-
rompe. A doutrina de Parmênides, no entanto, tal como relatada pela tradição, 
aboliu esse princípio e provocou, consequentemente, um sério conflito no de-
bate filosófico posterior, em relação ao modo como conceber o ser.
 
Para Parmênides e seus discípulos:
a) A imobilidade é o princípio do não-ser, na medida em que o movimento está 
em tudo o que existe.
b) O movimento é princípio de mudança e a pressuposição de um não-ser.
c) Um Ser que jamais muda não existe e, portanto, é fruto de imaginação espe-
culativa.
d) O Ser existe como gerador do mundo físico, por isso a realidade empírica é 
puro ser, ainda que em movimento.
41
Fi
l.
3.
4.
No século V a.C., Atenas vivia o auge de sua democracia. Nesse mesmo período, 
os teatros estavam lotados, afinal, as tragédias chamavam cada vez mais a aten-
ção. Outro aspecto importante da civilização grega da época eram os discursos 
proferidos na ágora. Para obter a aprovação da maioria, esses pronunciamentos 
deveriam conter argumentos sólidos e persuasivos. Nesse caso, alguns cidadãos 
procuravam aperfeiçoar sua habilidade de discursar. Isso favoreceu o surgimen-
to de um grupo de filósofos que dominavam a arte da oratória. Esses filósofos 
vinham de diferentes cidades e ensinavam sua arte em troca de pagamento. Eles 
foram duramente criticados por Sócrates e são conhecidos como
a) maniqueístas (bem ou mal)
b) hedonistas (busca pelo prazer)
c) epicuristas
d) sofistas
O que há em comum entre Tales, Anaximandro e Anaxímenes de Mileto, en-
tre Xenófanes de Colofão e Pitágoras de Samos? “Todos esses pensadores pro-
põem uma explicação racional do mundo, e isso é uma reviravolta decisiva na 
história do pensamento” (Pierre Hadot). Com base no texto e nos conhecimen-
tos sobre as relações entre mito e filosofia, seguem as seguintes proposições: 
I. Os filósofos pré-socráticos são conhecidos como filósofos da physis porque 
as explicações racionais do mundo por eles produzidas apresentam não apenas 
o início, o princípio, mas também o desenvolvimento e o resultado do processo 
pelo qual uma coisa se constitui. 
II. Os filósofos pré-socráticos não foram os primeiros a tratarem da origem e do 
desenvolvimento do universo, antes deles já existiam cosmogonias, mas estas 
eram de tipo mítico, descreviam a história do mundo como uma luta entre enti-
dades personificadas.
 III. As explicações racionais do mundo elaboradas pelos pré-socráticos seguem 
o mesmo esquema ternário que estruturava as cosmogonias míticas na medida 
em que também propõem uma teoria da origem do mundo, do homem e da ci-
dade. 
IV. O nascimento das explicações racionais do mundo são também o surgimento 
de uma nova ordem do pensamento, complementar ao mito; em certos momen-
tos decisivos da história da filosofia as duas ordens de pensamento chegam a 
coexistir, exemplo disso pode ser encontrado no diálogo platônico Timeu quan-
do, na apresentação do “mito mais verossímil”, a figura mítica do Demiurgo é 
introduzida para explicar a produção do mundo.
 V. Tales de Mileto, um dos Sete Sábios, além de matemático e físico é consi-
derado filósofo – o fundador da filosofia, segundo Aristóteles – porque em sua 
proposição “A água é a origem e a matriz de todas as coisas” está contida a pro-
posição “Tudo é um”, ou seja, a representação de unidade. 
Assinale a alternativa correta.
a) As proposições III e IV estão incorretas. 
b) Somente as proposições I e II estão corretas. 
c) Apenas a proposição IV está incorreta. 
d) Todas as proposições estão incorretas. 
e) Todas as proposições estão corretas.
42
Fi
l.
7.
5.
6.
A filosofia grega parece começar com uma ideia absurda, com a proposi-
ção: a água é a origem e a matriz de todas as coisas. Será mesmo necessário 
deter-nos nela e levá-la a sério? Sim, e por três razões: em primeiro lugar, 
porque essa proposição enuncia algo sobre a origem das coisas; em segun-
do lugar, porque o faz sem imagem e fabulação; e enfim, em terceiro lugar, 
porque nela embora apenas em estado de crisálida, está contido o pensa-
mento: Tudo é um.
NIETZSCHE. F. Crítica moderna. In: Os pré-socráticos. São Paulo: Nova 
Cultural. 1999
 
O que, de acordo com Nietzsche, caracteriza o surgimento da filosofia entre os 
gregos?
a) O impulso para transformar, mediante justificativas, os elementos sensíveis 
em verdades racionais.
b) O desejo de explicar, usando metáforas, a origem dos seres e das coisas.
c) A necessidade de buscar, de forma racional, a causa primeira das coisas exis-
tentes.
d) A ambição de expor, de maneira metódica, as diferenças entre as coisas.
e) A tentativa de justificar, a partir de elementos empíricos, o que existe no real.
O período pré-socrático é o ponto inicial das reflexões filosóficas. Suas discus-
sões se prendem a Cosmologia, sendo a determinação da physis (princípio eter-
no e imutável que se encontra na origem da natureza e de suas transformações) 
ponto crucial de toda formulação filosófica. Em tal contexto, Leucipo e Demócri-
to afirmam ser a realidade percebida pelos sentidos ilusória. Eles defendem que 
os sentidos apenas capturam uma realidade superficial, mutável e transitória que 
acreditamos ser verdadeira. Mesmo que os sentidos apreendam “as mutações 
das coisas, no fundo, os elementos primordiais que constituem essa realidade 
jamais se alteram.” Assim, a realidade é uma coisa e o real outra.
 
Para Leucipo e Demócrito a physis é composta
a) pelas quatro raízes: o úmido, o seco, o quente e o frio.
b) pela água.
c) pelo fogo.
d) pelo ilimitado.
e) pelos átomos.
Na Grécia antiga, principalmentena cidade de Atenas no século V a.C., desen-
volveu-se uma corrente de pensadores conhecidos como Sofistas. Tidos como 
“sábios”, eram pagos para ensinar os jovens principalmente à arte da argumenta-
ção. Abaixo, CONSIDERE as afirmações sobre a importância que esta (arte) tinha 
em seu pensamento.
43
Fi
l.
9.
10.
I – Os sofistas não acreditavam na verdade absoluta, para eles o importante era 
conseguir convencer os outros de suas ideias.
II – Os sofistas acreditavam que uma boa argumentação era a única maneira de 
se chegar ao conhecimento da verdade absoluta.
III – Os sofistas acreditavam que através dos argumentos era possível se chegar 
à melhor solução em cada caso.
 
a) Apenas a III é verdadeira.
b) Apenas a I é verdadeira
c) Apenas a I é falsa.
d) Apenas a II é verdadeira.
e) Apenas a II é falsa.
Grupo de filósofos que se dedicavam a ensinar técnicas de persuasão para os 
jovens de modo que, numa assembleia eles tivessem preparados para vencer os 
debates com argumentos fortes e imbatíveis.
 
Esta afirmação caracteriza os filósofos que são historicamente conhecidos como:
a) Sofistas.
b) Pré-socráticos.
c) Socráticos.
d) Platônicos.
8.
. “Sofista” é o termo que significa sábio, especialista do saber. Sobre os sofistas 
é correto afirmar:
a) Eram professores viajantes que, por determinado preço, vendiam ensinamen-
tos práticos.
b) Eram sábios, detentores de alto saber filosófico.
c) Interessavam-se pelo saber autêntico das coisas.
d) Tinham como objetivo desenvolver o poder da argumentação, baseado na ver-
dade real e na essência das ideias.
e) Eram filósofos que estudaram na escola de Platão.
TEXTO I
Anaxímenes de Mileto disse que o ar é o elemento originário de tudo o que 
existe, existiu e existirá, e que outras coisas provêm de sua descendência. 
Quando o ar se dilata, transforma-se em fogo, ao passo que os ventos são ar 
condensado. As nuvens formam-se a partir do ar por feltragem e, ainda mais 
condensadas, transformam-se em água. A água, quando mais condensada, 
transforma-se em terra, e quando condensada ao máximo possível, transfor-
ma- se em pedras.
BURNET, J. A aurora da filosofia grega. Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2006 
(adaptado). 
44
Fi
l.
QUESTÃO CONTEXTO
TEXTO II
Basílio Magno, filósofo medieval, escreveu: “Deus, como criador de todas as 
coisas, está no princípio do mundo e dos tempos. Quão parcas de conteúdo 
se nos apresentam, em face desta concepção, as especulações contraditó-
rias dos filósofos, para os quais o mundo se origina, ou de algum dos quatro 
elementos, como ensinam os Jônios, ou dos átomos, como julga Demócrito. 
Na verdade, dão a impressão de quererem ancorar o mundo numa teia de 
aranha.”
GILSON, E.; BOEHNER, P. História da Filosofia Cristã. São Paulo: Vozes, 
1991 (adaptado).
 
Filósofos dos diversos tempos históricos desenvolveram teses para explicar a 
origem do universo, a partir de uma explicação racional. As teses de Anaxíme-
nes, filósofo grego antigo, e de Basílio, filósofo medieval, têm em comum na sua 
fundamentação teorias que
a) eram baseadas nas ciências da natureza.
b) refutavam as teorias de filósofos da religião.
c) tinham origem nos mitos das civilizações antigas.
d) postulavam um princípio originário para o mundo.
e) defendiam que Deus é o princípio de todas as coisas.
Vamos refletir um pouco mais sobre os conceitos de Heráclito, filósofo pré-so-
crático?
Como uma onda – Lulu Santos
 
Nada do que foi será
De novo do jeito que já foi
um dia
Tudo passa, tudo sempre
passará
A vida vem em ondas,
como um mar
Num indo e vindo
infinito
45
Fi
l.
GABARITO
01.
Exercício de aula
1. b
2. 01-02-04-16
3. d
4. c
5. c
02.
Exercício de casa
1. e
2. b
3. d
4. e 
5. c
6. e
7. b 
8. a
9. a
10. d
 
Tudo que se vê não é
Igual ao que a gente viu a
um segundo
tudo muda o tempo todo no
mundo
Não adianta fugir
Nem mentir pra si mesmo
agora
Há tanta vida lá fora
Aqui dentro sempre
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
 
 
1. Com base na tirinha e na música do cantor Lulu Santos, redija um pequeno 
texto expondo a defesa de Heráclito, filósofo pré-socrático, de que o ser está em 
constante movimento.
Fís. 06——— 10fevereiroLeonardo Gomes(Guilherme Brigagão)
Este conteúdo pertence ao Descomplica. Está vedada a 
cópia ou a reprodução não autorizada previamente e por 
escrito. Todos os direitos reservados.
06/02
08/02
13/02
15/02
Introdução à 
Cinemática
18:00 
Introdução à 
Cinemática
8:00 
Movimento 
retilíneo e uniforme 
(MU)
11:00
18:00
Gráficos do 
Movimento 
retilíneo e uniforme 
(MU) 
18:00
Gráficos do 
Movimento 
retilíneo e uniforme 
(MU) 
08:00
Movimento 
retilíneo 
uniformemente 
variado (MUV) 
11:00
18:00
CRONOGRAMA
20/02
22/02
Gráficos do 
Movimento 
retilíneo 
uniformemente 
variado (MUV) 
18:00 
Gráficos do 
Movimento 
retilíneo 
uniformemente 
variado (MUV) 
08:00 
Introdução 
à Cinemática
06|08
fev
01. Resumo
02. Exercícios de Aula
03. Exercícios de Casa
04. Questão Contexto
42
Fí
s.
RESUMO
Cinemática 
É a parte da Física que estuda o movimento de cor-
pos e partículas. E, para isso, precisamos de algu-
mas definições importantes como a de espaço, tem-
po e velocidade.
→ Espaço (s): posição que um corpo está ocupando 
numa ‘trajetória’.
→ Trajetória: conjunto de espaços que um corpo irá 
ocupar ou, simplesmente, o caminho que o corpo 
percorre.
→ Tempo (t): fisicamente, utilizamos a noção de in-
tervalo de tempo ou a duração de um evento.
→ Velocidade (V): taxa com que o corpo modifica 
sua posição com o passar do tempo.
Outro conceito muito importante é o de variação 
(Δ), definido como a diferença entre o valor final e o 
valor inicial de tal grandeza. 
Ex.ΔS=S_final-S_inicial, Δt=t_final-t_inicial, etc.
 Velocidade média: V_m=ΔS/Δt
A velocidade escalar média fornece apenas uma 
ideia global do movimento, ou seja, não quer di-
zer que o corpo se moveu com tal velocidade em 
cada instante do movimento. Por exemplo, um 
carro que fez um percurso de 140km em 2h tem 
velocidade média igual à 70km/h. Mas será que 
nessas 2h o carro não poderia ter parado no se-
máforo ou em um engarrafamento?
A velocidade escalar instantânea irá determinar 
a real velocidade do corpo em cada instante do 
movimento. Mas essa velocidade iremos estudar 
mais à frente.
Classificação do movimento
→ Progressivo: quando a posição final do corpo ti-
ver um valor maior do que a posição inicial (veloci-
dade positiva).
→ Retrógrado: quando a posição final do corpo ti-
ver um valor menor do que a posição inicial (veloci-
dade negativa).
No Sistema Internacional de Unidades (SI), a uni-
dade padrão de espaço, tempo e velocidade são 
metro, segundo e metro por segundo, respectiva-
mente. Porém, podem ser utilizadas outras unidades 
como quilômetro ou milhas para espaço, horas ou 
minutos para tempo e quilômetro por hora ou milhas 
por hora para velocidade, por exemplo.
EXERCÍCIOS DE AULA
Um aluno sentado na carteira da sala, observa os colegas também sentados nas 
respectivas carteiras, bem como um mosquito que voa perseguindo o professor 
que fiscaliza a prova da turma das alternativas abaixo a única que retrata uma 
análise correta do aluno e 
a) a velocidade de todos os meus colegas é nula para todo observador na super-
fície da terra 
b) eu estou em repouso em relação aos meus colegas, mas nós estamos em mo-
vimento em relação a todo observador na superfície da terra 
c) comonão há repouso absoluto, não há nenhum referencial em relação ao qual 
nos estudantes estejamos em repouso 
d) a velocidade do mosquito e a mesma, tanto em relação aos meus colegas, 
quanto em relação ao professor 
e) mesmo para o professor, que não para de anda pela sala, seria possível achar 
um referencial em relação ao qual ele estivesse em repouso X
1.
43
Fí
s.
1.
EXERCÍCIOS PARA CASA
2.
3.
4.
Um homem caminha com velocidade vH = 3,6 km/h, uma ave, com velocidade 
vA = 30 m/min e um inseto, com vI = 60 cm/s. Essas velocidades satisfazem a 
relação:
a) vI > vH > vA
b) vA > vI > vH
c) vH > vA > vI
d) vA > vH > vl
e) vH > vI > vA
Um carro mantém uma velocidade escalar constante de 72,0 km/h. em uma hora 
e dez minutos ele percorre, em quilômetros, a distância de: 
a) 79,2
b) 84,0
c) 80,0
d) 90,0
e) 82,4
A Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica S.A.) está testando seu novo 
avião, o EMB-145. Na opinião dos engenheiros da empresa, esse avião é ideal 
para linhas aéreas ligando cidades de porte médio e para pequenas distâncias. 
Conforme anunciado pelos técnicos, a velocidade média do avião vale aproxima-
damente 800 km/h (no ar). 
Assim sendo, o tempo gasto num percurso de 1 480 km será:
a) 1 hora e 51 minutos 
b) 1 hora e 45 minutos 
c) 2 horas e 25 minutos 
d) 185 minutos
e) 1 hora e 48 minutos
Um móvel parte do km 50, indo até o km 60, de onde, mudando o sentido do 
movimento, vai até o km 32. A variação de espaço e a distância efetivamente 
percorrida são:
a) 28 km e 28 km
b) 18 km e 38 km
c) − 18 km e 38 km
d) − 18 km e 18 km
e) 38 km e 18 km
44
Fí
s.
4.
3.
2. Numa pista atlética retangular de lados a=160 m e b=60 m, um atleta corre com velocidade escalar constante v=5,0 m/s, no sentido horário, conforme mostrado 
na figura. Em t=0 s, o atleta encontra-se no ponto A. 
 
Em relação ao ponto A, o vetor que define a posição do atleta, após 60 s do início 
da corrida, tem módulo igual a:
a) 100m
b) 220m
c) 300m
d) 1,00.104m
e) 1,80.104m
Maria saiu de Mosqueiro às 6 horas e 30 minutos, de um ponto da estrada onde 
o marco quilométrico indicava km 60. Ela chegou a Belém às 7 horas e 15 minu-
tos, onde o marco quilométrico da estrada indicava km 0. A velocidade média, 
em quilômetros por hora, do carro de Maria, em sua viagem de Mosqueiro até 
Belém, foi de:
a) 45 
b) 55 
c) 60
d) 80 
e) 120
Uma das teorias para explicar o aparecimento do ser humano no continente ame-
ricano propõe que ele, vindo da Ásia, entrou na América pelo Estreito de Bering e 
foi migrando para o sul até atingir a Patagônia, como indicado no mapa a seguir.
45
Fí
s.
5.
6.
Datações arqueológicas sugerem que foram necessários cerca de 10 000 anos 
para que essa migração se realizasse. 
O comprimento AB, mostrado ao lado do mapa, corresponde à distância de 5 
000 km nesse mesmo mapa. 
Com base nesses dados, pode-se estimar que a velocidade escalar média de 
ocupação do continente americano pelo ser humano, ao longo da rota desenha-
da, foi de aproximadamente:
a) 0,5 km/ano.
b) 8 km/ano.
c) 24 km/ano.
d) 2 km/ano.
Andrômeda é uma galáxia distante 2,3. 106 anos-luz da Via-Láctea, a nossa ga-
láxia. A luz proveniente de Andrômeda, viajando a velocidade de 3,0.105 Km/s, 
percorre a distância aproximada até a Terra, em Km, igual a:
a) 4.1015
b) 6.1017
c) 2.1019
d) 7.1021
e) 9.1023
No trânsito em ruas e estradas, é aconselhável os motoristas manterem entre os 
veículos um distanciamento de segurança. Esta separação assegura, folgada-
mente, o espaço necessário para que se possa, na maioria dos casos, parar sem 
risco de abalroar o veículo que se encontra na frente. Pode se calcular esse dis-
tanciamento de segurança mediante a seguinte regra prática: 
distanciamento (em m) = [velocidade em km h /10]²
Em comparação com o distanciamento necessário para um automóvel que anda 
a 70 km/h, o distanciamento de segurança de um automóvel que trafega a 100 
km/h aumenta, aproximadamente:
a) 30% 
b) 42% 
c) 50% 
d) 80% 
e) 100%
46
Fí
s.
7.
8.
O Sr. José sai de sua casa caminhando com velocidade escalar constante de 3,6 
km/h, dirigindo-se para o supermercado que está a 1,5 km. Seu filho Fernão, 5 
minutos após, corre ao encontro do pai, levando a carteira que ele havia esqueci-
do. Sabendo que o rapaz encontra o pai no instante em que este chega ao super-
mercado, podemos afirmar que a velocidade escalar média de Fernão foi igual a: 
a) 5,4 km/h 
b) 5,0 km/h 
c) 4,5 km/h
d) 4,0 km/h
e) 3,8 km/h
Em sua trajetória, um ônibus interestadual percorreu 60 km em 80 min, após 10 
min de parada, seguiu viagem por mais 90 km à velocidade média de 60 km/h e, 
por fim, após 13 min de parada, percorreu mais 42 km em 30 min. A afirmativa 
verdadeira sobre o movimento do ônibus, do início ao final da viagem, é que ele:
a) percorreu uma distância total de 160 km
b) gastou um tempo total igual ao triplo do tempo gasto no primeiro trecho de 
viagem
c) desenvolveu uma velocidade média de 60,2 km/h
d) não modificou sua velocidade média em consequência das paradas
e) teria desenvolvido uma velocidade média de 57,6 km/h, se não tivesse feito 
paradas
47
Fí
s.
01.
Exercícios para aula
1. e
2. e
3. d
4. a
02.
Exercícios para casa
1. c
2. a
3. d
4. d
5. c
6. e
7. c
8. e
GABARITO
Movimento 
retilíneo e uni-
forme (MU)
08
fev
01. Resumo
02. Exercícios de Aula
03. Exercícios de Casa
04. Questão Contexto
49
Fí
s.
RESUMO
Ao estudarmos o Movimento Uniforme (ou MU) es-
tamos nos referindo aos movimentos em que não 
existe aceleração, ou seja, em que a velocidade é 
constante.
Existem dois tipos de MU: o Movimento Retilíneo 
Uniforme (MRU) e o Movimento Circular Uniforme 
(MCU). No MRU, estudamos os movimentos em li-
nha reta cuja velocidade é constante. Apesar de 
existir aceleração centrípeta no MCU, que é o que 
faz o movimento ser circular, nos atentamos apenas 
ao fato da velocidade circular ser constante na hora 
de chamar de MCU. Hoje, estudaremos apenas o 
MRU.
Equação horária
A característica principal da equação horária no 
MRU é que se trata de uma equação do 1º grau.
S=S0+Vt
Em que:
S: posição final do móvel. É a posição do móvel 
quando você termina de analisar o movimento.
S0: posição inicial do móvel. É a posição quando 
você começa a analisar o movimento.
v: velocidade do móvel. Note que a velocidade sem-
pre será diferente de zero (se a velocidade é zero 
não existe movimento, concorda?).
t: intervalo de tempo. Aqui vai entrar o tempo em 
você está analisando o movimento com determina-
da velocidade.
Gráficos
Existem 3 gráficos que podem ser apresentados 
para você: Sxt, Vxt e Axt, posição pelo tempo, ve-
locidade pelo tempo e aceleração pelo tempo, res-
pectivamente.
Sxt
Gráfico que vai indicar como varia a posição do mó-
vel durante o passar do tempo. Note que o gráfico 
NÃO mostra a trajetória do móvel, apenas como va-
ria a posição dele.
Note que se for calculado a tangente do ângulo θ, 
teremos a velocidade média no movimento.
Como a função horária é uma equação do primeiro 
grau, o gráfico do MU sempre será uma reta. Caso a 
velocidade seja positiva, a reta é crescente. Caso a 
velocidade seja negativa, a reta é decrescente.
Vxt
Gráfico que vai indicar como varia a velocidade ao 
passar do tempo. Bom, como a velocidade não varia 
e é diferente de zero, temos um gráfico da seguinte 
forma:
No gráfico Vxt do MU, sempre teremos uma reta ho-
rizontal acima ou abaixo do eixo X. Caso a reta es-
teja acimado eixo X, a velocidade é positiva. Caso a 
reta esteja abaixo do eixo X, a velocidade é negativa.
Axt
Esse é o mais tranquilo de todos. A aceleração no 
MU e sempre nula logo, a reta sempre estará no 
zero.
50
Fí
s.
4.
1.
2.
3.
Um automóvel passou pelo marco 24 km de uma estrada às 12 horas e 7 minutos. 
A seguir, passou pelo marco 28 km da mesma estrada às 12 horas e 11 minutos. 
A velocidade média do automóvel, entre as passagens pelos dois marcos, foi de 
aproximadamente:
a) 12km/h
b) 24km/h
c) 28km/h
d) 60 km/h
e) 80km/h
Um automóvel percorre uma trajetória retilínea AB, sempre no mesmo sentido e 
em movimento uniforme, em cada um dos trechos AM e MB, onde M é o ponto 
médio. A velocidade escalar no trecho AM é de 3,0 m/s, e no trecho MB é de 7,0 
m/s. A velocidade escalar média entre os pontos A e B é de:
 
a) 2,1 m/s 
b) 3,3 m/s 
c) 4,2 m/s 
d) 5,0 m/s 
e) 10,0 m/s
EXERCÍCIOS DE AULA
Um automóvel mantém uma velocidade escalar constante de 72,0 km/h. Em uma 
hora e dez minuto ele percorre, em km, uma distância de:
a) 79,2
b) 80,0
c) 82,4
d) 84,0
e) 90,0
Uma moto de corrida percorre uma pista que tem o formato aproximado de um 
quadrado com 5 km de lado. O primeiro lado é percorrido a uma velocidade mé-
dia de 100 km/h, o segundo e o terceiro a 120 km/h, e o quarto a 150 km/h. Qual 
a velocidade média da moto nesse percurso?
a) 110 km/h
b) 120 km/h
c) 130 km/h
d) 140 km/h
e) 150 km/h
5. Dois caminhoneiros que estão em viagem, seguindo a mesma trajetória retilínea, no mesmo sentido, comunicam-se por rádio, informando suas posições. Às 7 h 
da manhã a distância entre eles era de, aproximadamente, 200 km. À 1 h da tar-
de, o caminhoneiro que estava na frente constatou que sua velocidade escalar 
51
Fí
s.
3.
1. A distância, por estrada de rodagem, entre Cuiabá e Salvador é de 3 400,8 km. Um ônibus demora dois dias e quatro horas desde a saída de Cuiabá até a che-
gada a Salvador, incluindo dez horas de paradas para refeições, abastecimentos 
etc. A velocidade escalar média desse ônibus, durante os dois dias e quatro ho-
ras de viagem, é, em km/h, igual a:
a) 80,9
b) 65,4
c) 50,5
d) 40,2
e) 35,3
Um menino sai da sua casa e caminha para a escola, dando, em média, um passo 
por segundo. Se o tamanho do seu passo é 0,5 m e se ele gasta 5 minutos no tra-
jeto, a distância entre a sua casa e a escola, em m, é de:
a) 15
b) 25
c) 100
d) 150
e) 300
EXERCÍCIOS PARA CASA
média, desde às 7 h da manhã, era 10 km/h maior que a do colega. A distância 
entre os caminhoneiros à 1 h da tarde era de:
a) 230 km.
b) 260 km.
c) 340 km.
d) 370 km.
e) 400 km.
2. Ao fazer uma viagem de carro entre duas cidades, um motorista observa que sua velocidade média foi de 70 km/h, e que, em média, seu carro consumiu 1,0 litro 
de gasolina para cada 10 km. Se durante a viagem, o motorista gastou 35 litros de 
gasolina, quantas horas demorou a viagem entre as duas cidades?
a) 3 h
b) 3 h e 30 min
c) 4 h
d) 4 h e 30min
e) 5 h
4. Um carro faz um percurso de 140km em 3h. Os primeiros 40km ele faz com certa velocidade escalar média e os restantes 100km com velocidade média que supe-
ra a primeira em 10km/h. A velocidade média nos primeiros 40km foi de:
52
Fí
s.
5.
6.
Duas cidades, A e B, distam entre si 400 km. Da cidade A parte um móvel P diri-
gindo-se à cidade B; no mesmo instante, parte do B outro móvel Q dirigindo-se 
a A. Os móveis P e Q executam movimentos uniformes e suas velocidades es-
calares são de 30 km/h e 50 km/h, respectivamente. A distância da cidade A ao 
ponto de encontro dos móveis P e Q, em km, vale:
a) 120
b) 150
c) 200
d) 240
e) 250
Um trem de 200m de comprimento, com velocidade escalar constante de 
60km/h, gasta 36s para atravessar completamente uma ponte. A extensão da 
ponte, em metros, é de:
a) 200
b) 400
c) 500
d) 600
e) 800
a) 50km/h
b) 47km/h
c) 42km/h
d) 40km/h
e) 28km/h
7. Marcelo Negrão, numa partida de vôlei, deu uma cortada na qual a bola partiu com uma velocidade escalar de 126 km/h. Sua mão golpeou a bola a 3,0 m de 
altura, sobre a rede, e ela tocou o chão do adversário a 4,0 m da base da rede, 
como mostra a figura. Nessa situação pode-se considerar, com boa aproxima-
ção, que o movimento da bola foi retilíneo e uniforme.
Considerando-se essa aproximação, pode-se afirmar que o tempo decorrido, em 
segundos, entre o golpe do jogador e o toque da bola no chão é de:
a) 2/63.
b) 5/126.
c) 7/35.
d) 4/35.
e) 1/7.
53
Fí
s.
8.
9.
Dois veículos trafegam em sentidos opostos em uma estrada. Um dos veículos 
apresenta o dobro da velocidade do outro. No momento em que se cruzam, a ve-
locidade relativa entre eles é:
a) uma vez a menor velocidade.
b) duas vezes a menor velocidade.
c) três vezes a menor velocidade.
d) quatro vezes a menor velocidade.
e) cinco vezes a menor velocidade.
Um caminhão de comprimento igual a 20 m e um homem percorrem, em movi-
mento uniforme, um trecho de uma estrada retilínea no mesmo sentido. Se a ve-
locidade do caminhão é 5 vezes maior que a do homem, a distância percorrida 
pelo caminhão, desde o instante em que alcança o homem até o momento em 
que o ultrapassa é, em metros, igual a:
a) 20.
b) 25.
c) 30.
d) 32.
e) 35.
10. Dois trens, A e B, de 200 m e 250 m de comprimento, respectivamente, correm em linhas paralelas com velocidades de 18 km/h e 27 km/h, em sentidos opos-
tos. O tempo que decorrerá desde o instante em que começam a se cruzar até o 
instante em que terminam o cruzamento é:
a) 10 s.
b) 25 s.
c) 36 s.
d) 40 s.
e) 50 s.
54
Fí
s.
01.
Exercícios para aula
1. d
2. d
3. b
4. d
5. b
02.
Exercícios para casa
1. b
2. e
3. d
4. d
5. b
6. b
7. e
8. c
9. b
10. c
GABARITO
Geo. 06 ——— 10fevereiroClaudio Hansen(Rhanna Leon-cio)
Este conteúdo pertence ao Descomplica. Está vedada a 
cópia ou a reprodução não autorizada previamente e por 
escrito. Todos os direitos reservados.
07/02
09/02
14/02
16/02
Formação 
do espaço e 
revoluções 
industriais 
09:15 
Formação 
do espaço e 
revoluções 
industriais 
19:15
Fordismo e o 
surgimento do 
Keynesianismo 
09:15
Fordismo e o 
surgimento do 
Keynesianismo 
19:15
CRONOGRAMA
21/02
23/02
Toyotismo e a 
Terceira Revolução 
Industrial 
09:15 
Toyotismo e a 
Terceira Revolução 
Industrial 
19:15 
Formação do 
espaço e revo-
luções indus-
triais 
07|09
fev
01. Resumo
02. Exercícios de Aula
03. Exercícios de Casa
04. Questão Contexto
67
G
eo
.
RESUMO
A Geografia estuda os fenômenos que se manifes-
tam no espaço geográfico e que possuem alguma 
associação com o Homem (Relevo, Indústria, Políti-
ca, Clima, População…) e este difere-se do espaço 
natural, que é aquele não sofreu interferência hu-
mana. 
Cabe aqui destacar que inicialmente o Homem vi-
via no que se chamava de Meio Natural, período em 
que o Homem e a sociedade dependiam do tempo 
da natureza, porém as revoluções industriais impul-
sionaram a modificação deste meio.
A definição de Revoluções Industriais é a ocor-
rência de sucessivas transformações profundas na 
sociedade e no espaço, transformações essas im-
pulsionadas pela atividade industrial que realiza 
transformações de matéria.
Quando ocorre a Primeira Revolução Industrial 
esse meio natural é alterado, dando origem assim 
ao Meio Técnico caracterizado pelo domínio do 
Homem sobre a natureza, essa utilizada em larga 
escala pelo modelo Fordista. Com a evolução das 
técnicas chega-se ao Meio Técnico Científico In-
formacional.

Mais conteúdos dessa disciplina

  • Relacionados
  • Inteligência Artificial
ed

Olá, eu sou o Ed!

A Inteligência Artificial do
Passei Direto

O Ed já respondeu sobre esse material