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Ozônio Estratosférico e a camada de Ozônio
1. A composição da atmosfera;
 2. Transformações químicas da atmosfera: 
3. Compostos de origem biogênica e natural e compostos de origem antrópica; 
4. Problemas ambientais: 
https://www.nature.com/articles/s43247-022-00472-z
 As cianobactérias foram organismos pioneiros nos primórdios da Terra e o oxigênio que elas produziram por fotossíntese contribuiu para a formação da camada de ozônio.
https://www.nature.com/articles/s43247-022-00472-z
 OZÔNIO TROPOSFÉRICO (“OZÔNIO MAU”)
em razão dos seus efeitos negativos quando em contato com plantas e animais. O contato com esse gás pode afetar o crescimento das plantas, o que pode diminuir a produtividade agrícola, gerar prejuízos econômicos e impactar a quantidade de alimentos disponíveis. 
Além disso, provoca irritação nos olhos e vias respiratórias do ser humano e outros animais, causando o comprometimento do sistema respiratório e intensificando problemas cardiovasculares.
Embora seja muito nocivo em contato direto com os seres vivos, o Ozônio presente na estratosfera exerce um papel fundamental para a manutenção da vida no planeta Terra .
A atmosfera é uma camada formada por argônio, hélio, dióxido de carbono, ozônio, vapor de água e, principalmente, por nitrogênio e oxigênio. Essa camada é de fundamental importância para a manutenção da vida na Terra, pois, além de conter oxigênio, ela nos protege dos raios ultravioletas
Estratosfera: é a camada acima da troposfera, e atinge até 50 quilômetros acima do nível do mar. A temperatura varia entre -5 °C a -60 °C. 
Essa região da atmosfera abriga a camada de ozônio, que nos protege da radiação ultravioleta, que, em grandes quantidades, é extremamente prejudicial para a vida na Terra.
Ozonosfera
A ozonosfera, camada de ozônio ou camada de ozono é uma região da estratosfera terrestre que concentra altas quantidades de ozônio. Localizada entre 20 e 30 quilômetros de altitude e com cerca de 10 km de espessura, contém aproximadamente 90% do ozônio atmosférico.
O ozônio tem funções diferentes na atmosfera, em função da altitude em que se encontra. Na estratosfera, o ozônio é criado quando a radiação ultravioleta, de origem solar, interage com a molécula de oxigênio, quebrando-a em dois átomos de oxigênio (O). O átomo de oxigênio liberado une-se a uma molécula de oxigênio (O2), formando assim o ozônio (O3). Na região estratosférica, 90% da radiação ultravioleta do tipo B é absorvida pelo ozônio. 
Ao nível do solo, na troposfera, o ozônio perde a sua função de protetor e se transforma em um gás poluente, responsável pelo aumento da temperatura da superfície, junto com o monóxido de carbono (CO), o dióxido de carbono (CO2), o metano (CH4) e o óxido nitroso.
O que prejudica a camada de ozônio?
Seus principais inimigos são produtos químicos como Halon, Tetracloreto de Carbono (CTC), Hidroclorofluorcabono (HCFC), Clorofluorcarbono (CFC) e Brometo de Metila, substâncias controladas pelo Protocolo de Montreal e que são denominadas Substâncias Destruidoras da Camada de Ozônio - SDOs
A reação de degradação do ozônio acontece da seguinte forma:
→ Primeiro a luz ultravioleta quebra a molécula do poluente, formando um radical livre Cl.
→ O cloro reage com o ozônio (O3), formando O2 e ClO. Este também é reativo e interage com outra molécula de O3, tendo como produto o radical Cl, que reinicia o ciclo até se conectar a uma substância diferente, formando uma molécula que não se decompõe com os raios UV.
 O cloro reage com o ozônio (O3), formando O2 e ClO. Este também é reativo e interage com outra molécula de O3, tendo como produto o radical Cl, que reinicia o ciclo até se conectar a uma substância diferente, formando uma molécula que não se decompõe com os raios UV.
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O aerossol pode, às vezes, conter substâncias destruidoras da camada de ozônio,
Os Clorofluorcarbonetos, também comumente chamados de CFCs, são haletos orgânicos formados, como o próprio nome diz, por cloro, flúor e carbono. Esses compostos também são conhecidos como freons. Os mais comuns desse grupo são o triclorofluormetano (CCl3F) e o dicloro-difluormetano (CCl2F2).
● Enfraquecimento da saúde humana - A concentração de O3 pode gerar o enfraquecimento do sistema imunológico de seres humanos, causar deformações e atrofias musculares, cegueira e provocar mutações no DNA.
Além disso, os raios UV penetram a pele, matando células da camada mais externa, e em camadas mais profundas pode danificar o DNA dos genes que controlam o crescimento e a divisão das células da pele, sendo que nesse caso o resultado pode ser o câncer. Pesquisas mostram que todo ano cerca de 66 mil pessoas morrem vítimas do câncer de pele.Entre as principais medidas sugeridas para evitar os efeitos da radiação ultravioleta para os seres humanos, estão:
Evitar a exposição ao Sol no período entre 10 e 16 horas, horário em que a quantidade de raios ultravioleta é maior;
Utilizar protetor solar durante todo o dia;
Fazer uso de óculos, chapéus e guarda-sóis.
Evitar práticas de bronzeamento.
IMPACTOS NA FLORA
Além de contribuir para a aceleração do aquecimento global, a formação de um buraco na camada de ozônio pode impactar animais, plantas e seres humanos:
● Diminuição das plantas - A grande quantidade de raios ultravioletas impactam diretamente no processo de fotossíntese e prejudicam o sistema nutritivo e o crescimento das plantas.
Se nada for feito, o uso de combustíveis fósseis e as queimadas podem elevar a concentração de ozônio na atmosfera a ponto de, até o final do século, reduzir em 30% a produtividade das plantas da Amazônia, do Cerrado e da Mata Atlântica. Essa projeção, publicada em julho na Nature por pesquisadores ingleses, inclui o mundo todo e leva em consideração os danos que o ozônio causa nas folhas, reduzindo a capacidade de absorver gás carbônico, essencial para as plantas crescerem. A diminuição da capacidade de absorver gás carbônico pode aumentar sua concentração na atmosfera e agravar o aquecimento global. Para os autores, é importante levar em conta o ozônio nos modelos que tentam prever os efeitos das mudanças climáticas.
IMPACTOS NA FAUNA
Além de contribuir para a aceleração do aquecimento global, a formação de um buraco na camada de ozônio pode impactar animais, plantas e seres humanos:
● Problemas no desenvolvimento de espécies - Os animais também correm riscos, pois o contato com a radiação pode refletir em mutações genéticas, interferir em cadeias alimentares e no funcionamento dos ecossistemas, prejudicando o desenvolvimento de espécies marítimas, como peixes, camarões, caranguejos e fitoplânctons.
“Na Antártida, por exemplo, houve uma redução do crio (camarão pequeno), que é a base da cadeia alimentar de toda vida marinha. Diminuindo a produção do crio – que tende a morrer com a radiação (do buraco sobre a Antártida) – 
O QUE IMPACTA TODO O CICLO BIOLÓGICO E A BIODIVERSIDADE
Ozone Hole - “Buraco na camada de Ozônio”
Na década de 1970, foi detectado por cientistas britânicos a existência de um buraco na camada de ozônio sobre a Antártida. Desde então, pesquisas registram que ela está se tornando mais fina em várias partes do mundo, especialmente nas regiões próximas do Pólo Sul e Pólo Norte.
https://www.nature.com/articles/s43247-022-00472-z
O bom lado da moeda, observou Newman, é que o buraco na camada de ozônio é cerca de 3 a 4 milhões de quilômetros quadrados menor do que há 20 anos. Mas apesar dos reparos ainda é um dano que 
"permanecerá conosco por várias décadas" complementa o especialista que"
Se não tivéssemos feito nada, as coisas teriam piorado muito", 
Protocolo de Montreal e o papel das COPs
Em 16 de setembro de 1987, durante a Convenção de Viena, 46 países assinaram o Protocolo de Montreal, tratado que visa proteger a camada de ozônio atravésda eliminação da produção e do consumo das substâncias responsáveis pela sua destruição.
O Brasil já eliminou o consumo dos clorofluorcarbonos–CFCs, halon, tetracloreto de carbono–CTC e do brometo de metila nas práticas agrícolas e, atualmente, o governo federal desenvolve ações para a eliminação dos hidroclorofluorcarbonos–HCFCs, por meio do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs – PBH.
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Dia Mundial para a Preservação da Camada de Ozônio
Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio é um dia instituído pela Assembleia Geral das Nações Unidas, através da sua resolução 49/114 de 1994, em comemoração da assinatura do Protocolo
Os halogênios naturais protegem o ozônio troposférico em um clima em mudança
Os halogênios atmosféricos reativos destroem o ozônio troposférico (O 3 ), um poluente atmosférico e gás de efeito estufa. 
A principal fonte de halogéneos naturais são as emissões do fitoplâncton marinho e das algas, bem como as fontes abióticas da química oceânica e troposférica, mas a forma como os seus fluxos irão mudar sob o aquecimento climático, e os impactos resultantes no O 3 
https://www.nature.com/articles/s41558-019-0675-6
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