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Anos Iniciais do Ensino Fundamental254
PEDAGOGIA
em que o aluno se acostuma a realizar a transposição da versão informal para a formal da língua, 
eliminará inúmeros erros de concordância, por exemplo. 
É importante frisar que, para agilizar os resultados, o professor deverá realizar, oralmente, 
a atividade com as frases todos os dias. Esta é uma estratégia simples de ser elaborada, porque 
partirá da oralidade dos alunos, é rápida, eficiente e prazerosa. É interessante observar que, a partir 
do momento em que tomam consciência sobre as diferenças na fala, os alunos passam a se policiar, 
cobrando uns dos outros o uso da fala padrão em sala de aula, dizendo que lá fora, no recreio, podem 
falar de modo informal, mas na classe não. Essa consciência crítica sobre a língua será determinante 
para que possam exercer sua cidadania sem serem discriminados por sua fala. 
Como referenciar este texto
Originalmente publicado em:
MENDONÇA, Onaide Schwartz. A norma culta e a oralidade em sala de aula. In: UNIVERSIDADE 
ESTADUAL PAULISTA [UNESP]; UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO [UNIVESP] 
(Org.). Caderno de formação: formação de professores: didática dos conteúdos. São Paulo: Cultura 
Acadêmica: Universidade Estadual Paulista, Pró-Reitoria de Graduação, 2011. v. 2. p. 131-137. ISBN 
978-85-7983-161-4. Disponível em: <https://goo.gl/Ql7bKv>. Acesso em: 31 jan. 2017. (Conteúdo 
e Didática de Alfabetização, Caderno de formação n. 10, bloco 2, disciplina 16).
Referências
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros curriculares nacionais de língua 
portuguesa para o 1o e 2o ciclos. Brasília: MEC/SEF, 1987. 
LEMLE, M. Heterogeneidade dialetal: um apelo à pesquisa. Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, n. 
53/54, p. 60-94, abr./set., 1978.
MENDONÇA, O. S.; MENDONÇA, O. C. Alfabetizar as crianças na idade certa com Paulo Freire e 
Emilia Ferreiro: práticas socioconstrutivistas. São Paulo: Paulus, 2013.