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Fibrilaçã atrial

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Fibrilação atrial 
CONCEITOS GERAIS 
• É a arritmia mais comum 
• Fatores de risco 
✓ Idade 
✓ HAS 
✓ DM 
✓ Valvopatias 
✓ Apneia do sono 
• FA crônica 
✓ Paroxística: < 7 dias 
✓ Persistente: > 7 dias 
✓ Permanente: não vai mais 
reverter, só controle de fc e 
anticoagulação 
FISIOPATOLOGIA DA FA 
1) Estresse constante ao coração 
(HAS,DM, valvopatias, hiperestimulação 
adrenérgica na SAOS...) 
2) Sobrecarga do funcionamento das 
câmaras cardíacas 
3) Alterações das fibras cardíacas 
(cicatrização; fibrose) 
4) Alteração de condução do impulso 
elétrico (remodelamento elétrico 
5) Curto-circuito (circuitos de reentrada) 
6) Vários locais mandando estímulo 
7) Átrio não consegue contrair direito → 
treme (FIBRILAÇÃO ATRIAL) 
➔ Por conta de toda a fisiopatologia: ritmo 
irregular dos batimentos cardíacos. 
CARACTERÍSTICAS 
➔ Ritmo irregular 
 (RARO: não será irregular em 100% das vezes, como 
no caso do BAV, onde o ritmo será regular) 
➔ Ausência de onda P 
➔ Não é possível identificar a linha de base 
➔ Taquicardia 
FC na FA = n° de RR no D2 longo x 6 
 
 
 
 
 
 
 
 
• >= 3 em mulher e >=2 em homem: 
ANTICOAGULAR 
• >=2 na mulher e >=1 no homem: 
considerar anticoagular 
QUAL O PROBLEMA DA FA? 
• Formação de trombo (grande risco de 
avc isquêmico) 
• Alta resposta ventricular – aumento da 
frequência cardíaca 
QUADRO CLÍNICO 
• 90% são assintomáticos 
• Principal queixa: palpitação (em geral 
FC > 150 
• Alta resposta ventricular: instabilidade 
hemodinâmica → a taquicardia reduz o 
DC: hipotensão, RNC, dispneia, má 
perfusão, enchimento capilar 
diminuído 
Se chegou instável : dor torácica; dispneia; 
desmaio; diminuição da PA, diminuição do nível 
de consciência) e é comprovado que é por 
conta da FA → Cardioversão elétrica (CVE) 
➔ Sedar do paciente antes da cardioversão 
➔ Descartar sepse, hipovolemia, 
hemorragia, dissecção de aorta.... 
Se chega estável: no geral é melhor amenizar o 
problema para depois investigar 
• Controle de ritmo (apenas até 48 hrs de 
sintomas – pelo maior risco de trombo 
após 48hr) – apenas se CHA2DSVASc < 
2/ jovem sem comorbidades. 
- após 48 hrs pode cardioverter apenas 
se anticoagular por 3 semanas ou ECO 
TE não demonstrar trombo. 
- Amiodarona 150mg (1amp) + SG 5% 
100ml iv em 10-20min → 24h de 
1mg/min em 6h e 0,5mg/min em 18h → 
alta com amiodarona oral 100mg vo de 
12/12h 
- Propafenona 300mg 2cp vo 
• Controle de FC – alvo: <110 bpm 
(CHA2DSVASc >=2) 
- metoprolol 5mh iv bolus: pode fazer 
mesmo no paciente com asma. 
- propanolol 40mg VO 
- verapamil 80mg VO (BCC não diidro) – 
não usar na FE reduzida 
- amiodarona (geralmente em paciente 
com muito remodelamento cardíaco, 
onde o risco de reverter ritmo é menor; 
na ICFE <50% tbm é indicado, assim 
com o digitálico delanosídeo) 
• Evitar a formação de embolo 
(anticoagulação) 
- anticoagulação por 4 semanas para 
TODOS os pct após CVE 
DOACS pode ser usado na maioria dos 
casos de FA;: 
- Rivaroxabana 20mg 1x/dia (xarelto) 
- Dabigatrana 150mg vo 12/12h 
- Varfarina 5mg vo 1x/dia (tem que ter 
acompanhamento de INR, e HAS-BLED 
para controlar fatores de risco para 
sangramentos) 
OBS: HAS-BLED é uma escala de maior risco de 
hemorragia em paciente em uso de varfarina, se 
> 3 indica controle de fatores de risco para 
sangramento. 
ANTICOAGULAR INDEPENDENTE DO 
CHA2DS2VASC 
• Estenose mitral moderada ou 
importante 
• Prótese valvar mecânica (apenas 
varfarina – não usar DOACS) 
• Cardiopatia hipertrófica 
• Hipertireoidismo descompensado

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