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CIÊNCIAS HUMANAS e suas tecnologias 79 V O LU M E 1 exercícios 1. (FUVEST) Com o cultivo da cana-de-açúcar, no seu período colonial, o Brasil passou a receber grande contingente de escravos africanos. A implantação desse trabalho escravo deveu-se: a) ao desconhecimento das técnicas agrícolas necessárias à produção da cana pelos indí- genas; à maior força física apresentada pelos negros africanos, o que era vital para o fun- cionamento dos engenhos. b) à rebeldia do indígena à escravidão, aliada ao grande conhecimento que ele tinha das matas, o que facilitava as fugas; à passividade do negro ao trabalho forçado que, não conhecendo o ter- ritório brasileiro, se amedrontava com o sertão. c) à facilidade de transporte nos navios tum- beiros, pois é pequena a distância entre a África e o Brasil, além do baixo interesse dos portugueses pelos serviços manuais, consi- derado pelos europeus como desonroso. d) à enorme extensão de terra a ser trabalhada, à necessidade de produzir em larga escala um produto de grande aceitação internacional, além da alta lucratividade do tráfico negreiro. e) à impossibilidade de uso da mão de obra in- dígena, pois os nativos portavam inúmeras doenças que os colonizadores não conheciam e, portanto, contra os quais não possuíam de- fesas naturais. Utilizar a mão de obra nativa significava adoecer e, talvez, logo morrer. 2. (FUVEST) A economia das possessões colo- niais portuguesas na América foi marcada por mercadorias que, uma vez exportadas para outras regiões do mundo, podiam alcan- çar alto valor e garantir, aos envolvidos em seu comércio, grandes lucros. Além do açú- car, explorado desde meados do século XVI, e do ouro, extraído regularmente desde fins do XVII, merecem destaque, como elementos de exportação presentes nessa economia: a) tabaco, algodão e derivados da pecuária. b) ferro, sal e tecidos. c) escravos indígenas, arroz e diamantes. d) animais exóticos, cacau e embarcações. e) drogas do sertão, frutos do mar e cordoaria. 3. O desenho retrata a fazenda de São Joaquim da Grama com a casa-grande, a senzala e ou- tros edifícios representativos de uma estru- tura arquitetônica característica do período escravocrata no Brasil. Esta organização do espaço representa uma: a) estratégia econômica e espacial para manter os escravos próximos do plantio. b) tática preventiva para evitar roubos e agres- sões por escravos fugidos. c) forma de organização social que fomentou o patriarcalismo e a miscigenação. d) maneira de evitar o contato direto entre os escravos e seus senhores. e) particularidade das fazendas de café das re- giões Sul e Sudeste do País. 4. (UFSM) Analise o mapa e o texto. Os domínios holandeses da colônia portugue- sa estenderam-se desde o litoral dos atuais Maranhão até Sergipe. Para administrá-los, foi nomeado o conde Maurício de Nassau, que permaneceu no cargo entre 1637 e 1644. Pre- ocupado em normalizar a rica produção açu- careira, o conde conseguiu a colaboração de muitos senhores de engenho, concedendo-lhes empréstimos que permitiram o aumento da produtividade. [...] A administração de Nas- sau destacou-se pelas realizações urbanísticas e culturais, saneando e modernizando Recife, que se converteu num centro urbano repleto de notáveis obras arquitetônicas, passando a chamar-se Mauritzstadt, ou cidade Maurícia. VICENTINO, Cláudio; DORIGO, Gianpaolo. História para o Ensino Médio. São Paulo: Scipione, 2008. p. 188-189. (adaptado) A economia colonial portuguesa do nordeste açucareiro constituiu um dos núcleos funda- mentais do mercado mundial em expansão, nos séculos XVI e XVII. As invasões dos holandeses, o domínio das regiões produtoras e os investi- mentos feitos atestam essa importância.