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Barreiras Reprodutivas em Espécies

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CIÊNCIAS DA NATUREZA e suas tecnologias  137
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 5. (UFU 2018) Moscas não podem cruzar com 
rãs ou samambaias, mas as barreiras repro-
dutivas entre espécies afins também existem, 
como descrito nas situações a seguir.
I. Duas espécies de cobra do gênero Tham-
nophis ocorrem na mesma área geográ-
fica, mas uma delas vive principalmente 
na água, e a outra é terrestre.
II. Algumas subespécies de salamandra do 
gênero Ensatina vivem nas mesmas regi-
ões e habitats, onde talvez elas possam 
ocasionalmente hibridizar. No entanto, a 
maioria dos híbridos não completa o de-
senvolvimento, e aqueles que conseguem 
são frágeis.
III. Os atobás-de-pés-azuis, habitantes das 
ilhas Galápagos, acasalam-se apenas de-
pois de uma corte exclusiva da espécie. 
Parte do “roteiro” manda o macho levan-
tar a pata azul, comportamento que chama 
a atenção da fêmea.
IV. Na América do Norte, as áreas geográfi-
cas de uma espécie de gambá que ocorre 
no Leste (Spilogale putorius) e no Oeste 
(Spilogale gracilis) se sobrepõem, mas S. 
putorius se reproduz no fim do inverno, e 
S. gracilis se reproduz no fim do verão.
Quais situações indicam, respectivamente, 
uma barreira pós-zigótica e uma barreira 
pré-zigótica comportamental?
a) II e III.
b) I e III.
c) IV e II.
d) II e IV.
 6. (UFPR 2018) Um grupo de roedores é sepa-
rado pelo surgimento de um rio. Ao longo do 
tempo, os roedores ao norte do rio tornam-se 
brancos, enquanto os roedores ao sul do rio 
tornam-se castanhos. Nesse caso, é correto 
afirmar que a seleção natural: 
a) gera mutações específicas para os ambientes 
ao norte e ao sul do rio.
b) promove a competição entre roedores bran-
cos e castanhos.
c) aumenta a probabilidade de sobrevivência 
apenas dos roedores brancos.
d) promove a cooperação entre roedores bran-
cos e castanhos.
e) favorece diferentes fenótipos ao norte e ao 
sul do rio.

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