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Biomedicina

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131Biomedicina na prática: 
da teoria à bancada SUMÁRIO
Current (1990) usa a solução aquosa de ácido sulfúrico a 10% na etapa 6 e os corantes light 
green SF (Solid Form) yellowish (CI 42095) ou azul-de-metileno a 0,3% (CI 42780) diluídos em 
água destilada - deionizada na etapa 8. Outros autores preferem lavar o esfregaço na etapa 7 
com álcool etílico a 50% (v/v). Alguns procedimentos usam o método a quente. Entretanto, a 
coloração a frio apresenta os melhores resultados. O escarro deverá ser tratado com solução 
de formaldeído a 10% e processado como as amostras fecais. 
Materiais:
- Luvas;
- Jaleco;
- Lâmina;
- Lamínula;
- Álcool metílico;
- Alças de platina;
- Amostras frescas de fezes ou preservadas;
- Corante de Kinyoun (solução de Fucsina fenicada);
- Solução aquosa de ácido sulfúrico a 2 %;
- Verde de malaquita a 5 %;
- Água corrente ou destilada.
Procedimentos:
1. Preparar o esfregaço com fezes frescas ou preservadas. 
2. Deixar secar à temperatura ambiente. 
3. Fixar com álcool metílico por 5 minutos e deixar secar à temperatura ambiente. 
4. Corar com o corante de Kinyoun (a frio) durante 1 hora. 
5. Lavar com água corrente. 
6. Diferenciar com solução aquosa de ácido sulfúrico a 2%. 
7. Lavar com água corrente. 
8. Corar o fundo com solução de verde de malaquita a 5% por 8 minutos. 
9. Lavar com água corrente e secar. 
10. Observar em Microscópio com os aumentos de 100 e 400X.
9. Método de Rugai, Mattos & Brisola (1954)
Este método é utilizado para a visualização de larvas de helmintos através de migração 
ativa por hidrotropismo e termotropismo. As fezes devem ser frescas e sem conservantes. 
Indicado para a pesquisa de larvas de Strongyloides stercoralis.
Materiais:
- Luvas;
- Jaleco;
132Biomedicina na prática: 
da teoria à bancada SUMÁRIO
- Lâmina;
- Lamínula;
- Copo cônico de sedimentação;
- Gaze; 
- Alças de platina;
- Amostras frescas de fezes;
- Água corrente ou destilada aquecida a 40°C;
- Pipeta capilar;
- Lugol.
Procedimentos: 
1. Estender, sobre a abertura de um recipiente contendo fezes, gaze dobrada quatro 
vezes, e repuxar as extremidades para trás; 
2. Encher, com aproximadamente 70 a 100 mL de água corrente aquecida a 40-45°C, um 
copo cônico de sedimentação (capacidade de 125 mL); 
3. Transferir o recipiente com as fezes para o interior do copo cônico de sedimentação, 
de modo que o líquido alcance toda a extensão da abertura do recipiente, cuidando 
para não formar bolhas de ar; 
4. Deixar em repouso durante 60 minutos. 
5. Colher o sedimento, no fundo do copo cônico, com pipeta capilar longa. 
Dica: Alguns autores recomendam retirar o recipiente do copo Cônico antes da colheita 
do sedimento. Entretanto, outros preferem manter o recipiente, para evitar o revolvimento do 
líquido. 
6. Corar a preparação com solução de lugol. 
7. Observar ao microscópio com os aumentos de 100 e 400X.
10. Pesquisa de Sangue Oculto Nas Fezes
A presença de Sangue Oculto nas fezes está diretamente associada com desordens 
gastrointestinais como hemorroidas, fissura anal, diverticulite, pólipos, Doença de Crohn, 
câncer coloretal, úlceras gástricas ou duodenais, infecção intestinal, dentre outras. Quantidades 
pequenas de sangue nas fezes ou sangramentos detectáveis somente após a limpeza do ânus 
com papel higiênico são as formas mais comuns de sangramento retal. Em 90% dos casos, a 
etiologia é benigna e corresponde principalmente a hemorroidas e fissuras anais. Quando a 
quantidade de sangue nas fezes é moderada ou grande, ou quando há melenas (fezes com 
sangue digerido), a origem do sangramento costuma ser é mais interna, geralmente cólon ou 
estômago. O câncer coloretal é uma das principais causas.
Materiais:
- Amostra de fezes frescas; 
- Luvas;
- Jaleco;

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