Prévia do material em texto
157Biomedicina na prática: da teoria à bancada SUMÁRIO - Tubo de ensaio estéril de 5 mL; - Discos de papel impregnados com antibióticos; - Tubos com escala de 0,5 Macfarland; Procedimentos: 1. Fazer inoculação da cepa no ágar idem ao processo do antibiograma; 2. Posicionar o disco de amoxacilina e ácido clavulânico (AMC) no centro da placa. Os antimicrobianos aztreonam (ATM), cefotaxima (CTX), ceftazidima (CAZ) e cefepime (CPM) formam uma cruz ao redor e ficam distantes aproximadamente 3 cm do disco central; 3. Incubar de 35º C a 37º C durante aproximadamente 24 horas. 4. Observe o resultado, se houver a formação de um halo fantasma ou deformação do halo entre os discos indica que o microrganismo é ESBL positivo. Se houver a formação de halos íntegros sem deformação ou microrganismo é ESBL negativo. Referências BIER, Otto. Bacteriologia e imunologia em suas aplicações a medicina e a higiene. 16. ed. São Paulo: Melhoramentos, 1975. CLSI (Clinical and Laboratory Standards Institute). Performance Standards for Antimicrobial Susceptibility Testing. M100-S23. Wayne, PA, USA, 2015. ESTRIDGE, Barbara H.; REYNOLDS, Anna P. Técnicas básicas de laboratório clínico. 5. ed. Porto Alegre: ArteMed, 2011. GUERREIRO, Milton G.; OLIVEIRA, Sergio J. de; SARAIVA, Danilo. Bacteriologia especial: com interesse em saúde animal e saúde publica. Porto Alegre: Sulina, 1984. HENRY, John Bernard. Diagnósticos clínicos e tratamento por métodos laboratoriais. 20. ed. Barueri: Manole, 2008. KONEMAN, Elmer W.; ALLEN, Stephen D.; JANDA, William M. Diagnóstico microbiológico: texto e atlas colorido. 5. ed. Rio de Janeiro: MEDSI, 2001. LEVY, C. E., VON NOWAKONSKI, A., MENDES, C. M. F., OPLUSTIL, C., ZOCCOLI, C. M., MARFFEI, C. M., ... & PETRIDIS, H. (2004). Manual de microbiologia clínica para o controle de infecção em serviços de saúde. Módulo III. Procedimentos laboratoriais: da requisição do exame à análise microbiológica. Brasília: Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Ministério da Saúde. OPLUSTIL, Carmen Paz; ZOCCOLI, Cassia Maria; TOBOUTI, Nina Reiko. Procedimentos básicos em microbiologia clínica. 2. ed. São Paulo: Sarvier, 2004. RAVEL, Richard. Laboratório clínico: aplicações clínicas dos dados laboratoriais. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997. 158Biomedicina na prática: da teoria à bancada SUMÁRIO CAPÍTULO XI IMAGENOLOGIA Fernanda Rocha da Trindade PROTOCOLOS DE IMAGENS RADIOLÓGICAS Na Radiologia, a imagem é formada através da interação de feixes de raios X que saem de um tubo e atingem o paciente na área de interesse. Este feixe irá atravessar o corpo do paciente interagindo com os seus átomos e depois irá atingir uma placa contendo um filme radiográfico, formando assim a imagem médica. Essa imagem também poderá ser digital, neste caso, o filme desaparece e a imagem vai direto para o computador. O feixe de raios X, ao interagir com os átomos do corpo do paciente, causa ionizações, ou seja, tem energia suficiente para arrancar elétrons das camadas eletrônicas dos átomos. A radiologia abrange diferentes áreas como: Radiografia, Mamografia, Densitometria Óssea, Fluoroscopia e Tomografia Computadorizada. Todos estes tipos de exames envolvem a utilização de um tubo de raios x, mas cada um de forma diferente. Estas áreas avaliam a anatomia do paciente. 1. Protocolo de Imagem Radiológica de Tórax Patologia demonstrada: Derrames pleurais, pneumotórax, atelectasia e sinais de infecção. Fatores Técnicos: Tamanho do receptor de imagem – 35 x 43 cm, longitudinal ou transversal; Grade móvel ou fixa; Variação de 110 a 125 kV Incidência PA Proteção: Utilizar avental plumbífero ao redor da cintura. Posicionamento do paciente: Paciente de pé, pés levemente afastados, peso igualmente distribuído em ambos os pés; Queixo elevado, repousando no receptor de imagem. Mãos nos quadris inferiores, palmas para fora, cotovelos parcialmente flexionados. A partir destas informações, responda: 1) O que é o receptor de imagem? Por que deve ser deste tamanho? 2) Por que o receptor de imagem pode ser longitudinal ou transversal? 3) O que é a grade? 4) O que é o kV? Por que possui estes valores para o tórax? 5) Explique a incidência PA. 6) Forme grupo de até três alunos (um será o paciente e os outros dois os profissionais) e reproduza o posicionamento citado acima. CAPÍTULO XI IMAGENOLOGIA Fernanda Rocha da Trindade