Prévia do material em texto
Victória Ellen Gomes de Sousa Bacharel em enfermagem na UEPB PLANEJAMENTO DO SUS Assegurar a unicidade e os princípios constitucionais do SUS; Responsabilidade dos gestores de cada esfera em relação à saúde da população do território quanto à integração da organização sistêmica; “(...) dinâmica federativa em que cada uma das esferas possui atribuições específicas, que articuladas produzem um planejamento orientado." (BRASIL, 2016, p. 72). PRINCÍPIOS DO PLANEJAMENTO I - Consiste em uma atividade obrigatória e contínua; II - Deve ser integrado à Seguridade Social e ao planejamento governamental geral; III - Deve respeitar os resultados das pactuações entre os gestores nas comissões intergestores regionais, bipartite e tripartite; IV - Devo estar articulado constantemente com o monitoramento, avaliação e a gestão do SUS; V - Deve ser ascendente e integrado; VI - Deve contribuir para a transparência e a visibilidade da gestão da saúde; VII - Deve partir das necessidades de saúde da população. PLANO DE SAÚDE Definição e implementação de todas as iniciativas na saúde; Nortear a elaboração do planejamento e orçamento do governo na saúde; Elaboração: primeiro ano de gestão; Execução: a partir do segundo ano de gestão até o primeiro ano da gestão subsequente; Portaria 2.135/2013. ESTRUTURA MÍNIMA DO PS: Período de vigência; Identificação; Ato do Conselho de Saúde que avalia o Plano; Análise da situação de saúde com base no Mapa de saúde; Diretrizes, objetivos, metas e indicadores; Monitoramento e avaliação. PROGRAMAÇÃO ANUAL DE SAÚDE (PAS)-2017 Instrumento de gestão; Operacionaliza as intenções quadrienais do PNS; Prevê a alocação dos recursos orçamentários a serem executados; Definição de ações que, no ano específico, garantirão o alcance dos 13 objetivos e 121 metas do PNS; Referencial para a execução e apuração dos resultados anuais das metas propostas para o quadriênio pelo PNS. PROGRAMAÇÃO ANUAL DE SAÚDE Ações e serviços; Metas anuais; Indicadores; Previsão de alocação de recursos OBJETIVOS Consolidar o papel do gestor na coordenação da política de saúde; Viabilizar a regulação, o controle e a avaliação do sistema de saúde; Definir a macroalocação dos recursos do SUS para o financiamento do sistema; Promover a integração dos sistemas municipais de saúde; Explicitar o pacto de gestão e o comando único em cada esfera de governo; Contribuir no desenvolvimento de processos e métodos de avaliação de resultado e controle das ações e serviços de saúde ETAPAS DO ENCAMINHAMENTO DA PAS RELATÓRIO ANUAL DE GESTÃO (RAG) Instrumento que apresenta os resultados alcançados com a execução da PAS, apurados com base no conjunto de diretrizes, objetivos e indicadores do Plano de Saúde, e orienta eventuais redirecionamentos que se fizerem necessários ao Plano de Saúde e às programações seguintes; Instrumento de prestação de contas. BASE LEGAL: - Lei n°8.142/90; - Lei Complementar 141/2012; - Portaria 576/2012 CONTEÚDO Identificação; Demografia e dados de morbimortalidade; Rede física de saúde; Recursos humanos; Diretrizes, objetivos e indicadores do Plano de Saúde; Metas da PAS previstas e executadas; Análise da execução orçamentária; Auditorias; Recomendações necessárias; Eventuais redirecionamentos do Plano de Saúde. REVISANDO… REGIONALIZAÇÃO Reduzir a fragmentação dos sistemas de saúde; Ampliação do acesso e resolutividade das ações e serviços de saúde; Processo de articulação funcional de um determinado território; Busca integrar todas as ações de serviços em uma ampla rede de atenção; " Art. 198 da CF o ratificado na Lei 8.080/90; NOAS-SUS 01/02- necessidade de uma consolidação de estruturação de redes regionalizadas; "Pacto pela Saúde (2006)- relevância de aprofundamento no processo de regionalização PLANO DIRETOR DE REGIONALIZAÇÃO (PDR) NOAS/O1; Integrante do Plano Estadual de Saúde; Elaborado pela SES, com participação das SMS; Função de organizar de forma regionalizada e hierarquizada a assistência à saúde; Garantir o acesso da população; Elaboração consiste em um processo de planejamento integrado, coordenado pela respectiva SES; Deve prever a organização dos estados em módulos e microrregiões de saúde em níveis crescentes de complexidade; Nasce da pactuação entre os gestores. PLANO DIREITURA DE INVESTIMENTO (PDI) O Plano Diretor de Investimentos adota a premissa de conferir resolubilidade em atenção básica ampliada e média complexidade no primeiro nível de referência, de forma a atender a todos os módulos assistenciais desenhados no Plano Diretor de Regionalização; Levantamento da necessidade de investimentos para garantir a implementação da PDR; ⬇ Existência e/ou suficiência tecnológica para a oferta de serviços necessários à conformação de sistemas funcionais de assistência à saúde; ⬇ Formação e expansão de módulos assistenciais. ⬆ Descrição por região/microrregião dos investimentos necessários para conformação de sistemas funcionais e resolutivos de assistência à saúde. Procura dimensionar as necessidades de Investimentos a partir dos déficits de assistência identificados segundo nível de complexidade; Melhorar o acesso e a qualidade da assistência à saúde prestada. PROGRAMAÇÃO PACTUADA INTEGRADA (PPI) Processo instituído no âmbito do Sistema Único de Saúde onde, em consonância com o processo de planejamento, são definidas e quantificadas as ações de saúde para população residente em cada território, bem como efetuados os pactos intergestores para garantia de acesso da população aos serviços de saúde; Organização da rede de serviços. ↪ PORTARIA N° 1.097 DE 22 DE MAIO DE 2006 fala isso. OBJETIVOS: Buscar a equidade de acesso da população brasileira às ações e aos serviços de saúde; Orientar a alocação dos recursos financeiros; Fornecer subsídios para os processos de regulação do acesso aos serviços de saúde; Contribuir na organização das redes de serviços de saúde; Possibilitar a transparência dos pactos intergestores. EIXOS ORIENTADORES Atenção básica; Áreas estratégicas; Média complexidade ambulatorial; Alta complexidade ambulatorial; Média complexidade hospitalar; Alta complexidade hospitalar; OUTROS PONTOS IMPORTANTES A PPI deve explicitar os pactos de referência entre municípios, gerando a parcela de recursos destinados à própria população e a população referenciada; Os gestores estaduais e municipais possuem flexibilidade na definição de parâmetros e prioridades que irão orientar a programação; A programação é realizada prioritariamente, por áreas de atuação a partir das ações básicas de saúde para compor o rol de ações de maior complexidade; A programação da assistência deverá buscar a integração com a programação da vigilância em saúde; Os recursos financeiros das três esferas de governo devem ser visualizados na programação; O processo de programação deve contribuir para a garantia de acesso aos serviços de saúde.