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Ciclo de Políticas Públicas

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Sprint Rumo 
à Aprovação 
CNU
 Conhecimentos 
Gerais - Blocos 1 a 7
O ciclo de políticas públicas
Conforme o autor Secchi, o ciclo de políticas públicas:
“é um esquema de visualização e interpretação que organiza a vida de uma política 
pública em fases sequenciais e interdependentes”.
Na prática, o ciclo de políticas públicas tem uma elevada dinâmica e por isso o ciclo 
que indicamos aqui na teoria não reflete a real dinâmica de uma política pública.
Muitas vezes temos fases simultâneas, sequenciais e interdependentes..
Não há consenso entre os autores, acerca das etapas do ciclo de políticas públicas, 
mas temos algumas visões mais comuns:
Souza entende que o ciclo de políticas públicas é composto pelos seguintes 
estágios:
1) Definição de agenda
2) Identificação de alternativas
3) Avaliação das opções
4) Seleção das opções
5) Implementação
6) Avaliação
(CESPE – TCE-PE – Analista de Gestão) A última etapa do ciclo de políticas públicas é a
avaliação, que consiste na mensuração de resultados e de impactos com o propósito de
compará-los às metas originais.
Para Secchi , o ciclo de políticas públicas é composto pelas seguintes fases:
1) Identificação do problema
2) Formação da agenda
3) Formulação de alternativas
4) Tomada de decisão
5) Implementação
6) Avaliação
7) Extinção
Saraiva entende que o ciclo de políticas públicas é composto pelas seguintes 
fases:
1) Formação da Agenda
2) Elaboração
3) Formulação (Tomada de Decisão)
4) Implementação
5) Execução
6) Acompanhamento
7) Avaliação
Howlett e Ramesh entendem que as fases das políticas públicas são as 
seguintes:
1) Construção da agenda
2) Formulação da política
3) Tomada de decisão
4) Implementação
5) Avaliação
Institucionalização das políticas em
Direitos Humanos como políticas de
Estado.
Professor José Wesley
Governança pública e 
sistemas de governança 
(Decreto nº 9.203, de 22 de 
novembro de 2017)
DECRETO Nº 9.203, DE 22 DE NOVEMBRO 
DE 2017
 Dispõe sobre a política de governança da 
administração pública federal direta, 
autárquica e fundacional.
Art. 3º São princípios da governança pública:
I - capacidade de resposta;
II - integridade;
III - confiabilidade;
IV - melhoria regulatória;
V - prestação de contas e responsabilidade; e
VI - transparência.
Art. 17. A alta administração das organizações da administração pública federal direta, autárquica e 
fundacional deverá estabelecer, manter, monitorar e aprimorar sistema de gestão de riscos e controles internos 
com vistas à identificação, à avaliação, ao tratamento, ao monitoramento e à análise crítica de riscos que 
possam impactar a implementação da estratégia e a consecução dos objetivos da organização no cumprimento 
da sua missão institucional, observados os seguintes princípios:
I - implementação e aplicação de forma sistemática, estruturada, oportuna e documentada, subordinada ao 
interesse público;
II - integração da gestão de riscos ao processo de planejamento estratégico e aos seus desdobramentos, às 
atividades, aos processos de trabalho e aos projetos em todos os níveis da organização, relevantes para a 
execução da estratégia e o alcance dos objetivos institucionais;
III - estabelecimento de controles internos proporcionais aos riscos, de maneira a considerar suas causas, 
fontes, consequências e impactos, observada a relação custo-benefício; e
IV - utilização dos resultados da gestão de riscos para apoio à melhoria contínua do desempenho e dos 
processos de gerenciamento de risco, controle e governança.
Art. 19. Os órgãos e as entidades da administração direta, autárquica e 
fundacional instituirão programa de integridade, com o objetivo de promover a 
adoção de medidas e ações institucionais destinadas à prevenção, à detecção, à 
punição e à remediação de fraudes e atos de corrupção, estruturado nos 
seguintes eixos:
I - comprometimento e apoio da alta administração;
II - existência de unidade responsável pela implementação no órgão ou na 
entidade;
III - análise, avaliação e gestão dos riscos associados ao tema da integridade; 
e
IV - monitoramento contínuo dos atributos do programa de integridade.
Integridade pública
DECRETO Nº 11.529, DE 16 DE 
MAIO DE 2023
Institui o Sistema de Integridade, 
Transparência e Acesso à 
Informação da Administração 
Pública Federal e a Política de 
Transparência e Acesso à 
Informação da Administração 
Pública Federal.
Art. 1º Este Decreto dispõe, no âmbito da administração 
pública federal direta, autárquica e fundacional, sobre:
I - o Sistema de Integridade, Transparência e Acesso à 
Informação da Administração Pública Federal; e
II - a Política de Transparência e Acesso à Informação da 
Administração Pública Federal.
Art. 3º Para fins do disposto neste Decreto, considera-se: (Vigência)
I - programa de integridade - conjunto de princípios, normas, procedimentos e 
mecanismos de prevenção, detecção e remediação de práticas de corrupção e 
fraude, de irregularidades, ilícitos e outros desvios éticos e de conduta, de 
violação ou desrespeito a direitos, valores e princípios que impactem a confiança, 
a credibilidade e a reputação institucional;
II - plano de integridade - plano que organiza as medidas de integridade a serem 
adotadas em determinado período, elaborado por unidade setorial do Sitai e 
aprovado pela autoridade máxima do órgão ou da entidade; e
III - funções de integridade - funções constantes nos sistemas de corregedoria, 
ouvidoria, controle interno, gestão da ética, transparência e outras essenciais ao 
funcionamento do programa de integridade.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/decreto/D11529.htm#art20
Art. 4º São objetivos do Sitai:
I - coordenar e articular as atividades relativas à integridade, à 
transparência e ao acesso à informação;
II - estabelecer padrões para as práticas e as medidas de 
integridade, transparência e acesso à informação; e
III - aumentar a simetria de informações e dados nas relações 
entre a administração pública federal e a sociedade.
Art. 5º Compõem o Sitai:
I - a Controladoria-Geral da União, como órgão central; e
II - as unidades nos órgãos e nas entidades da administração pública 
federal direta, autárquica e fundacional responsáveis pela gestão da 
integridade, da transparência e do acesso à informação, como 
unidades setoriais.
Art. 10. A Política de Transparência e Acesso à Informação da Administração 
Pública Federal compreende a:
I - transparência passiva, para garantir a prestação de informações em 
atendimento a pedidos apresentados à administração pública federal com 
fundamento na Lei nº 12.527, de 2011;
II - transparência ativa, para garantir a divulgação de informações nos sítios 
eletrônicos oficiais; e
III - abertura de bases de dados produzidos, custodiados ou acumulados pela 
administração pública federal, para promover pesquisas, estudos, inovações, 
geração de negócios e participação da sociedade no acompanhamento e na 
melhoria de políticas e serviços públicos.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12527.htm
Art. 11. São princípios e objetivos da Política de Transparência e Acesso à Informação da 
Administração Pública Federal:
I - observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção;
II - amplo acesso da sociedade às informações e aos dados produzidos, custodiados ou 
acumulados pela administração pública federal e livre utilização desses dados e dessas 
informações, independentemente de autorização prévia ou de justificativa;
III - primariedade, integralidade, autenticidade e atualidade das informações disponibilizadas;
IV - tempestividade no provimento de informações;
V - utilização de linguagem acessível e de fácil compreensão;
VI - ênfase na transparência ativa como forma de atender ao direito das pessoas físicas e 
jurídicas de terem acesso às informações e aos dados produzidos, custodiadosou 
acumulados pela administração pública federal;
Art. 12. A transparência ativa será realizada por meio da divulgação 
de dados e informações nos sítios eletrônicos oficiais dos órgãos e 
das entidades da administração pública federal.
Parágrafo único. A ações de transparência ativa de que trata 
o caput se darão:
I - em cumprimento às normas vigentes;
II - por demanda ou interesse coletivo ou geral da sociedade; e
III - por iniciativa dos órgãos e das entidades.
Art. 13. A Controladoria-Geral da União manterá o Portal da 
Transparência do Poder Executivo Federal para divulgar dados e 
informações sobre a gestão de recursos públicos e sobre 
servidores públicos.
ÉTICA e INTEGRIDADE. 
3.1 Princípios e valores éticos do serviço público, seus direitos e deveres à 
luz do artigo 37 da Constituição Federal de 1988, e do Código de Ética 
Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal (Decreto nº 
1.171/1994).
@glaubermarinho_
CNU
Subsídios para publicação Decreto 1.171/94:
Art. 37, caput, § 4º da Constituição Federal, art. 84, incisos IV e VI;
Lei 8429/92 – improbidade administrativa artigos 10,11 e 12;
Lei 8112/90 – regime jurídico dos servidores federais 
artigos116(deveres) e 117(proibições).
Princípios básicos
 L egalidade
 I mpessoalidade
 M oralidade – II,III e IV
 P ublicidade – VII
 E ficiência
Princípios básicos conduta servidor público
Profissionalismo (opção – dedicação plena)
Imparcialidade Objetividade
Excelência Civilidade
Decreto 1171/94, Capítulo I
Seção I
I,VI - DDZEC/ 
privado
II,III,IV - M = F/L
Bem-estar!
PublicidadeVerdade
Ausência
Filas
CORTE o CUBO
Negligência
Harmonia
Decreto 1171/94, Capítulo I
Seção II
RAPIDEZ ,RE/PE/TE
atribuições/ tarefas
Denúncia
comunicação 
prestação de 
contas/fiscalização
materializarhierarquia
Greve
assíduo /frequente 
2 opções
Decreto 1171/94, Capítulo I
Seção II
Limpeza
vestimentas 
Estudos/atualização
prerrogativas
Divulgar código
Decreto 1171/94, Capítulo I
Seção III
solicitar
Simpatia/antipatia
tecnologia
solidariedade
Favorecimento
Informação privilegiada
reputação
procrastinar
Decreto 1171/94, Capítulo I
Seção III
Dar concurso
embriaguez
desviar
alterar
iludir
retirar
CAPÍTULO II -DAS COMISSÕES DE ÉTICA(COMITÊS)
DEVER DE CONSTITUIR
Competências
Censura
Servidor
Pressupostos - Democracia
Liberdade de imprensa – acesso à informação
Liberdade de expressão
Voto e participação (elegibilidade)
Eleições c/ lisura
Alternância de poder
Transparência
Cidadania
Latim - Civitas - cidade
Conjunto de Direitos( civis, políticos, sociais)
Deveres – apropriação e intervenção/transformação espaços
Política: organização da pólis
Democracia + cidadania = exemplo voto ampliado
Tipos
Formal(nacionalidade)/legal Material/substantiva/real
3.4 Transparência e qualidade na gestão
pública, cidadania e equidade social.
No Estado Democrático de Direito em que foram fincados os alicerces fundacionais da
República Federativa Brasileira a transparência se constitui em instrumento de efetivação do
princípio da publicidade, o qual foi positivado no art. 37, caput, da Carta Magna de 1988. O
Tribunal de Contas de Santa Catarina - TCE/SC (2000, p. 14 apud PLATT NETO et al., 2004, p.
03) destaca que o princípio da transparência é mais amplo do que o da publicidade, pois “a
mera divulgação sem tornar o conteúdo compreensível para a sociedade não é transparência,
como também não o é a informação compreensível sem a necessária divulgação”. Platt Neto
et al. (2005) também considera que a definição de transparência é mais abrangente do que a
de publicidade porque uma informação pode ter caráter público, sem ser relevante, confiável,
tempestiva e compreensível.
• http://www.mpce.mp.br/wp-content/uploads/2019/12/ARTIGO-3.pdf
http://www.mpce.mp.br/wp-content/uploads/2019/12/ARTIGO-3.pdf
ASSISTENTE ADMINISTRATIVA(O) QUADRIX CRP MG
28 No que concerne à ética no serviço público, assinale a alternativa correta.
(A) A transparência é pressuposta da cidadania: má-informação conduz a um exercício deficiente de direitos.
(B) A transparência na gestão pública não se desenvolve por políticas específicas, mas sim por uma 
premissa geral de publicidade.
(C) Ser transparente é publicar os atos públicos já realizados nos veículos oficiais de imprensa.
(D) A transparência não deve se calçar em uma emancipação cidadã. Em lugar de garantir condições de 
acesso à informação, a informação deve ser proativamente divulgada segundo relevância aferível pelo 
gestor.
(E) A transparência é uma ferramenta que embaraça o poder, pois dificulta o seu exercício.
Quadrix - CRESS RO - Agente Administrativo - 2021
30 A ética é o ramo da filosofia que trata das questões sobre como devemos viver e, portanto, sobre
a natureza de certo e errado, bem como de bem e mal, dever, obrigação e outros conceitos. Mas
para que praticar a ética? Praticar a ética é o meio de se alcançar a felicidade. Ela oferece a trilha
para se obter uma vida moralmente boa e, por meio dela, a felicidade. Ser feliz é o resultado do
hábito de bem agir. A ética tem a ver com caráter, com aquilo que cada um é, com seus valores.
Todos estão sujeitos aos princípios éticos, inclusive os agentes públicos. Agentes públicos são todas
as pessoas físicas que, sob qualquer liame jurídico e, algumas vezes, sem ele, prestam serviços à
Administração Pública ou realizam atividades que estão sob sua responsabilidade. Exercem função
pública que se caracteriza no direito ou dever de agir, atribuído por lei a uma pessoa, ou a várias, a
fim de assegurar a vida da Administração ou o preenchimento de sua missão, segundo os princípios
instituídos pela própria lei. Os padrões éticos dos agentes públicos advêm de sua própria natureza,
ou seja, do caráter público e de sua relação com o público.
Os agentes públicos devem seguir determinados padrões de comportamento caracterizados pela
ética e pelas normas legais. Acerca desse assunto, assinale a alternativa incorreta.
A A falta de ética induz ao descumprimento das leis do ordenamento jurídico.
B Os padrões de comportamento na Administração Pública devem ter como fundamento,
exclusivamente, as necessidades operacionais, exprimindo-as.
https://questoes.grancursosonline.com.br/prova/cress-ro-ro-2021-quadrix-agente-administrativo
C Os agentes públicos devem primar pela impessoalidade, deixando claro que o termo é
sinônimo de igualdade.
D A falta de ética na Administração Pública encontra terreno fértil para se reproduzir, pois
o comportamento de autoridades públicas está longe de se basear em princípios éticos, o
que ocorre devido à falta de preparo dos funcionários, por cultura equivocada e,
especialmente, por falta de mecanismos de controle e responsabilização adequados dos
atos antiéticos
E A consciência ética, a exemplo da educação e da cultura, é apreendida pelo ser humano
e, assim, a ética na Administração Pública pode e deve ser desenvolvida junto aos
agentes públicos. Isso gerará uma mudança na Administração Pública que deverá ser
sentida pelo contribuinte que dela se utiliza diariamente, seja por meio da simplificação
de procedimentos (rapidez de respostas e qualidade dos serviços prestados), seja pela
forma de agir e pela forma de contato entre o cidadão e os agentes públicos.
Direitos Humanos (CNU) 
Projeto 80/20
Prof. Matheus Atalanio
PARTE I
Meio ambiente, 
desenvolvimento sustentável e 
mudança climática
Prof. Matheus Atalanio
Antes de mais nada... Uma palavra
“O desenvolvimento do direito internacional do meio
ambiente coloca-se dentre os mais significativos das últimas
décadas, porquanto, praticamente inexistente até 1972,
tornou-se parte central do direito internacional, no contexto
pós-moderno, e tema recorrente das negociações e esforços
internacional. Desnecessário
de regulamentações de caráter tanto
frisar o papel
interno 
crucial
como 
deste,
desde que se lhe assegure a efetividade institucional e 
normativa, visando a sobrevivênciada vida no planeta.”
(ACCIOLY, Hildebrando; SILVA, G. E. Do Nascimento e & CASELLA, Paulo Borba. Manual de Direito
Internacional Público. 24. ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2019)
Meio ambiente e desenvolvimento sustentável
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)
Desenvolvimento sustentável e ESG
Mudanças climáticas
“Mudança climática se refere a transformações de
longo prazo nos padrões de temperatura e clima. Essas
alterações podem ser naturais, mas desde o século 18
as atividades humanas têm sido a principal causa das
mudanças climáticas, principalmente por causa da
queima de combustíveis fósseis (como carvão, petróleo
e gás), que produzem gases que retêm o calor.”
Fonte: Nações Unidas Brasil.
Causas das mudanças climáticas
• Temperaturas mais altas
• Tempestades mais severas
•Aumento da seca
•Oceano mais quente e maior
•Perda de espécies
•Problemas relativos à comida
•Riscos à saúde
•Pobreza e deslocamento
Fonte: Nações Unidas Brasil.
Efeitos das mudanças climáticas
•Geração de energia
• Fabricação de produtos
•Desmatamento florestal
•Uso de transporte
•Produção de alimentos
• Energia nos edifícios
• Excesso de consumo
Fonte: Nações Unidas Brasil.
Antecedentes em DIMA relevantes para o estudo 
sobre mudanças climáticas
• Declaração de Estocolmo (1972)
• Rio-92 (1992)
• UNFCCC (1994)
• Conferência de Joanesburgo (2002)
• Rio+20 (2012)
•Acordo de Paris (2015)
Linha do tempo
As distinções entre o DIP e o DIMA
• União histórica
• Convenção-parte vs. Convenção-quadro
• Método de composição
• Hard Law vs. Soft Law
• Polêmica: Prof. Malcolm Shaw: “[s]oft Law is not law”
Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre
Mudança do Clima (UNFCCC)
• O mundo até a década de 1980
• Potencial catastrófico do aquecimento global
• Preocupação da comunidade internacional
• IPCC (PNUMA + OMM)
• Resolução 53 (XLIII) da AGNU de 1989 indica que o
clima passa a ser uma “preocupação comum da
humanidade”
PARTE II 
Programa Nacional 
de Direitos Humanos (PNDH) 3
Prof. Matheus Atalanio
Antecedentes do PNDH
❑ Objetivo do Programa
- Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)
- Dificuldades de concretização dos Direitos Humanos
no Brasil
- Criação de uma política pública específica para os
direitos humanos
- Objetiva-se equiparar o desenvolvimento
econômico com a qualidade de vida dos brasileiros
Antecedentes do PNDH
❑ Criação
- A orientação para sua criação é proveniente da
Declaração e Programa de Ação de Viena (1993)
- Governança global em matéria de Direitos Humanos
- Um programa nacional por Estado
- Tal criação enseja um respeito à consolidação dos
Direitos Humanos
- BRASIL adere a tal projeto
Conferência de Viena (1993)
• O mundo dos anos 1990;
• Atuação brasileira destacada na
pessoa do Emb. Gilberto Saboya, que
presidiu o Comitê de Redação;
• Brasil decide instituir o seu Programa
Nacional.
Atenção – PNDH
• Competência administrativa Políticas públicas de
implementação de Direitos Humanos é comum a
todos os entes federados (Art. 23, X, CRFB/88);
PNDH-1 (1996)
❑ A Presidência, à luz do artigo 84, IV da CRFB/88, baixa o
Decreto nº 1.904/1996, que institui o PNDH;
❑ Não é vinculante, mas serve como orientação para as
políticas governamentais;
❑ Visa dar visibilidade para os Direitos Humanos, além de
estipular e coordenar os esforços para superação das
dificuldades e implementação dos direitos;
❑ Articulação do governo e da sociedade civil.
PNDH-1 (1996)
❑ Volta-se a proteção dos direitos civis
❑ Combate à impunidade e à violência policial
❑ Traz como meta a adesão brasileira a tratados
internacionais que versam sobre Direitos Humanos
PNDH-2 (2002)
❑ Aprovado pelo Decreto nº 4.229/2002;
❑ Ênfase nos direitos sociais;
PNDH-2 (2002)
❑Muitas inovações, como:
1. Reconhecimento e reparação para os familiares das
pessoas desaparecidas em razão de participação
política;
2. Transferência da justiça militar para a justiça comum
dos crimes dolosos contra a vida praticados por policiais
militares;
3. Tipificação do crime de tortura;
PNDH-2 (2002)
❑Muitas inovações, como:
4. Proposta de emenda constitucional que propunha a
reforma constitucional que consolidou a “federalização
dos crimes de direitos humanos”, também chamado de
Incidente de Deslocamento de Competência (IDC).
Com a palavra, André de Carvalho Ramos...
“Além da menção ao direito à vida, liberdade e outros
direitos civis, o PNDH-2 lançou ações específicas referentes
a direitos sociais, como o direito à educação, à saúde, à
previdência e assistência social, ao trabalho, à moradia, a
um meio ambiente saudável, à alimentação, à cultura e ao
lazer, assim como propostas voltadas para a educação e
sensibilização de toda a sociedade brasileira para a
cristalização de uma cultura de respeito aos direitos
humanos.”
(RAMOS, André de Carvalho. Curso de Direitos Humanos. 6. ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2019)
Atenção!
DIREITOS CIVIS
Além dos 
DIREITOS CIVIS, 
também os 
DIREITOS SOCIAIS
PNDH-1 PNDH-2
PNDH-3 (2009): contexto
❑ Em 2008, foi organizada pela 11ª Conferência Nacional
de Direitos Humanos de 2008;
❑ Lema da Conferência: “Democracia, desenvolvimento e
direitos humanos: superando as desigualdades”;
❑ Resultado de vários encontros prévios com membros da
sociedade civil e representantes dos poderes públicos;
❑ Deliberações 60-40%;
PNDH-3 (2009): surgimento
❑ Apesar de tudo, o governo federal não seguiu todas as
disposições referentes ao documento final da
Conferência;
❑Mas, ainda assim, foi a base para a criação do PNDH-3
sob a coordenação da Secretaria Especial dos Direitos
Humanos;
❑ Logo, foi instituído o PNDH-3 por meio do Decreto nº
7.037/2009.
PNDH-3 (2009): estrutura
• Seis eixos orientadores
• 25 diretrizes
• 82 objetivos estratégicos
• 521 linhas de ações
As diferenças entre os PNDH’s
PNDH-3
•Organizado pela SEDH
• Eixos orientadores
•Diretrizes
• Linguagem dos DH com
amplitude inédita
PNDH-1 e PNDH-2
• Organizados pelo NEV-USP
• Ações pretendidas
• Linguagem dos DH próxima
aos tratados internacionais
sobre a temática
Críticas ao PNDH-3
➢ Temas como DESCRIMINALIZAÇÃO DO ABORTO,
LAICIZAÇÃO DO ESTADO, RESPONSABILIDADE SOCIAL DOS
MEIOS DE COMUNICAÇÃO, CONFLITOS SOCIAIS NO
CAMPO e REPRESSÃO POLÍTICA DA DITADURA MILITAR
geraram ampla repercussão negativa ao PNDH-3;
➢Além disso, muitas das ações dependem do Congresso.
PNDH-3: resposta do governo e mais polêmicas
➢ Governo editou o Decreto nº 7.177/2010, que
providenciou alterações em sete ações e determinou a
eliminação de duas no PNDH-3;
➢ O que se pode depreender disso é que o tema dos
Direitos Humanos continua sendo extremamente
polêmico na sociedade brasileira.
Implementação do PNDH-3
➢ Cada ação estratégica incumbe um ou mais órgãos
governamentais do dever de realização da conduta, o
que gera um sentimento de maior possibilidade de
resultados objetivos;
➢ Além disso, foi criado o Comitê de Acompanhamento e
Monitoramento do PNDH-3.
Implementação do PNDH-3
➢ Atenção!
O Brasil, inclusive, na Revisão Periódica Universal da
situação brasileira, realizada pelo Conselho de Direitos
Humanos em 2008, o Brasil comprometeu-se a
estabelecer um abrangente instrumento de
monitoramento da situação de direitos humanos em toda
a Federação.
Eixos e Diretrizes do PNDH-3
Eixo I: Interação democrática: entre Estados e sociedade
civil
1. Interação democrática como instrumento de
fortalecimento da democracia participativa.
2. Fortalecimento dos direitos humanos como
instrumento transversal das políticas públicas.
3. Integração e ampliação dos sistemas de informação
em direitos humanos e construção de mecanismos de
avaliação e monitoramento de sua efetivação.
Eixos e Diretrizes do PNDH-3
Eixo II: Desenvolvimento e Direitos Humanos
4. Efetivação de modelo de desenvolvimento sustentável,
com inclusão social e econômica, ambientalmente
equilibrado e tecnologicamente responsável, cultural e
regionalmente diverso, participativo e não discriminatório.
5.Valorização da pessoa humana como sujeito central do
processo de desenvolvimento.
6. Promover e proteger os direitos ambientais como direitos
humanos, incluindo as gerações futuras como sujeitos de
direitos.
Eixos e Diretrizes do PNDH-3
Eixo III: Universalizar Direitos em um Contexto de
Desigualdades
7. Garantia dos Direitos Humanos de forma universal,
indivisível e interdependente, assegurando a cidadania
plena.
8. Promoção dos direitos de crianças e adolescentes para o
seu desenvolvimento integral, de forma não discriminatória,
assegurando seu direito de opinião e participação.
9. Combate às desigualdades estruturais.
10. Garantia da igualdade na diversidade.
Eixos e Diretrizes do PNDH-3
Eixo IV: Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência
11. Democratização e modernização do sistema de segurança pública.
12. Transparência e participação popular no sistema de segurança pública e justiça
criminal.
13. Prevenção da violência e da criminalidade e profissionalização da investigação de
atos criminosos.
14. Combate à violência institucional, com ênfase na erradicação da tortura e na
redução da letalidade policial e carcerária.
15. Garantia dos direitos das vítimas de crimes e de proteção das pessoas ameaçadas.
16. Modernização da política de execução penal, priorizando a aplicação de penas e
medidas alternativas à privação de liberdade e melhoria do sistema penitenciário.
17. Promoção de sistema de justiça mais acessível, ágil e efetivo, para o
conhecimento, a garantia e a defesa dos direitos.
Eixos e Diretrizes do PNDH-3
Eixo V: Educação e Cultura em Direitos Humanos
18. Efetivação das diretrizes e dos princípios da política nacional de
educação em direitos humanos para fortalecer cultura de direitos.
19. Fortalecimento dos princípios da democracia e dos direitos humanos nos
sistemas de educação básica, nas instituições de ensino superior e nas
instituições formadoras.
20. Reconhecimento da educação não formal como espaço de defesa e
promoção dos direitos humanos.
21. Promoção da educação em direitos humanos no serviço público.
22. Garantia do direito à comunicação democrática e ao acesso à informação
para a consolidação de uma cultura em direitos humanos.
Eixos e Diretrizes do PNDH-3
Eixo V: Direito à Memória e à Verdade
23. Reconhecimento da memória e da verdade como
direito humano da cidadania e dever do Estado.
24. Preservação da memória histórica e a construção
pública da verdade.
25. Modernização da legislação relacionada com a
promoção do direito à memória e à verdade,
fortalecendo a democracia.
Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre
Mudança do Clima (UNFCCC)
• O mundo até a década de 1980
• Potencial catastrófico do aquecimento global
• Preocupação da comunidade internacional
• IPCC (PNUMA + OMM)
• Resolução 53 (XLIII) da AGNU de 1989 indica que o
clima passa a ser uma “preocupação comum da
humanidade”
“Preocupação comum (common concern) não deve ser
confundida com o patrimônio comum da humanidade
(common heritage of mankind). Em contraposição ao
patrimônio da humanidade, o conceito de preocupação
comum da humanidade não se refere à propriedade sobre
os recursos naturais – no sentido de direito soberano de
exploração dos recursos naturais pelos estados – tampouco
às áreas excluídas da soberania dos estados (como o alto-
mar, o espaço extra-atmosférico e a Antártica). Trata- se de
considerar o clima como a responsabilidade una que recai
sobre a comunidade internacional como todo.”
Atenção!
(ACCIOLY, Hildebrando; SILVA, G. E. Do Nascimento e & CASELLA, Paulo Borba. Manual de Direito 
Internacional Público. 24. ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2019)
Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre
Mudança do Clima (UNFCCC)
• Como firmar um compromisso internacional
vinculante?
• Resolução 212 (XLV) da AGNU estabelece e institui o
Comitê Intergovernamental para a Convenção sobre
Mudança Climática (Intergovernmental Comittee for a
Convention on Climate Change – INC)
• O texto foi apresentado em 1992 e entra em vigor em
1994
Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre
Mudança do Clima (UNFCCC)
“A Convenção foi firmada na forma de Convenção-Quadro, assim
descrita por apresentar apenas objetivos e obrigações gerais e
abstratos. A concretização e a aplicação de seus preceitos não é
imediata, dependendo de processo de desenvolvimento contínuo por
etapas, a ser conduzido pelas instituições previstas na Convenção, as
quais se ocuparão das questões técnicas e práticas de implementação.
A COP, formada por representantes dos estados-partes e órgão
supremo da Convenção. Fica a cargo desta trabalhar, desenvolver e
realizar a Convenção no futuro por meio de suas decisões e propostas
de protocolo.”
(ACCIOLY, Hildebrando; SILVA, G. E. Do Nascimento e & CASELLA, Paulo Borba. Manual de Direito 
Internacional Público. 24. ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2019)
Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre
Mudança do Clima (UNFCCC)
Estrutura
•Dispositivos introdutórios
•Obrigações relativas às emissões de gases
•Redução da concentração de gases que contribuem
para o aquecimento global e cooperação
•Disposições finais
Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre
Mudança do Clima (UNFCCC)
Objetivo
“Artigo 2º. O OBJETIVO FINAL desta Convenção e de quaisquer
instrumentos jurídicos com ela relacionados que adote a Conferência das
Partes é o de alcançar, em conformidade com as disposições pertinentes
desta Convenção, a estabilização das concentrações de gases de efeito
estufa na atmosfera num nível que impeça uma interferência antrópica
perigosa no sistema climático. Esse nível deverá ser alcançado num prazo
suficiente que permita aos ecossistemas adaptarem-se naturalmente à
mudança do clima que assegure que a produção de alimentos não seja
ameaçada e que permita ao desenvolvimento econômico prosseguir de
maneira sustentável.”
Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre
Mudança do Clima (UNFCCC)
Princípios (Art. 3º)
• Responsabilidade comum, mas diferenciada
• Precaução
• Desenvolvimento sustentável
• Proibição da discriminação
• Cooperação
Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre
Mudança do Clima (UNFCCC)
Dificuldade
• A Convenção contém preponderantemente meios
cooperativos para o atingimento de suas metas.
• Complexidade de interesses entre os países
desenvolvidos e os países em desenvolvimento.
• Depende do desenvolvimento de novos mecanismos
correlatos.
Conferência das Partes (COP)
• A Conferência das Partes (COP) é o órgão supremo da
Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do
Clima (UNFCCC), que reúne anualmente os países Parte em
conferências mundiais. Suas decisões, coletivas e
consensuais, só podem ser tomadas se forem aceitas
unanimemente pelas Partes, sendo soberanas e valendo
para todos os países signatários.
• Seu objetivo é manter regularmente sob exame e tomar as
decisões necessárias para promover a efetiva
implementação da Convenção e de quaisquer
instrumentos jurídicos que a COP possa adotar.
Conferência das Partes (COP)
Protocolo de Quioto (1997-2005)
• Criado sob os auspícios da 3ª COP.
• O objetivo do Protocolo de Quioto, de acordo com o
artigo 3º, §1º, é a redução de 5% das emissões de
gases que contribuem para o aquecimento global.
• Avanço substancial, já que os Estados passam a ter
compromissos mais claros e vinculantes.
• Só que ainda persistia a dificuldade de
implementação do DIMA.
Acordo de Paris (2015)
Contexto
•Na 21ª Conferência das Partes (COP21) da UNFCCC,
em Paris, foi adotado um novo acordo com o objetivo
central de fortalecer a resposta global à ameaça da
mudança do clima e de reforçar a capacidade dos
países para lidar com os impactos decorrentes dessas
mudanças.
•Aprovado pelos 195 países Parte da UNFCCC
Acordo de Paris (2015)
Objetivo
• Reduzir emissões de gases de efeito estufa (GEE) no
contexto do desenvolvimento sustentável.
Acordo de Paris (2015)
Objetivo específico
• O compromisso ocorre no sentido de manter o
aumento da temperatura média global em bem
menosde 2°C acima dos níveis pré-industriais e de
envidar esforços para limitar o aumento da
temperatura a 1,5°C acima dos níveis pré-
industriais.
Acordo de Paris (2015)
Metodologia
• Para o alcance do objetivo final do Acordo, os
governos se envolveram na construção de seus
próprios compromissos, a partir das chamadas
Pretendidas Contribuições Nacionalmente
Determinadas (iNDC).
* Atenção *
Acordo de Paris (2015)
Brasil
• Brasil ratifica o Acordo de Paris em 2016
• Com isso, as metas brasileiras deixaram de ser
pretendidas e tornaram-se compromissos oficiais →
NDC.
Acordo de Paris (2015)
“A NDC do Brasil comprometeu-se a reduzir as emissões de
gases de efeito estufa em 37% abaixo dos níveis de 2005,
em 2025, com uma contribuição indicativa subsequente de
reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 43%
abaixo dos níveis de 2005, em 2030. Para isso, o país se
comprometeu a aumentar a participação de bioenergia
sustentável na sua matriz energética para aproximadamente
18% até 2030, restaurar e reflorestar 12 milhões de
hectares de florestas, bem como alcançar uma participação
estimada de 45% de energias renováveis na composição da
matriz energética em 2030.”
(Fonte: sítio eletrônico do MMA)
Acordo de Paris (2015)
Acordo de Paris (2015)
E o financiamento?
• O Acordo de Paris determina que os países
desenvolvidos deverão investir 100 bilhões de dólares
por ano em medidas de combate à mudança do clima
e adaptação, em países em desenvolvimento.
• Novidade: financiamento entre países em
desenvolvimento, chamada “cooperação Sul-Sul”.
Acordo de Paris (2015)
Especificidades
• Tratado internacional celebrado no contexto das
mudanças climáticas→ HARD LAW
• Celebrado em 2015
• Suas metas passam a ser firmadas em 2020
Projeto 80/20 – CNU
Bloco 1 a 7
Weslei Machado
@profwesleimachado
2.1 Estado de direito e a Constituição Federal de 1988: consolidação da 
democracia, representação política e participação cidadã
(FGV. 2024) João foi convidado pelo Partido Político Alfa a concorrer ao cargo eletivo de
Prefeito do Município Beta. Pouco tempo depois do convite, descobriu-se que João tinha
sido condenado pela prática de crime, em sentença penal transitada em julgado, e estava
cumprindo pena restritiva de direitos.
Nesse caso, à luz da sistemática constitucional, é correto afirmar que João
A perdeu os direitos políticos.
B está inabilitado para o exercício de qualquer função pública.
C apresenta restrições em sua cidadania, nas acepções ativa e passiva.
D embora possa votar, está inelegível, não podendo concorrer a nenhum cargo eletivo.
E embora possa votar, está inelegível para concorrer a cargos eletivos na circunscrição
territorial em que foi condenado.
(FGV. 2024) No início do último ano do seu segundo mandato consecutivo, João, Prefeito
do Município Beta, almejava concorrer a um novo mandato à frente do Poder Executivo
municipal desse ente federativo ou de ente federativo diverso.
Ao se inteirar em relação aos balizamentos estabelecidos na ordem constitucional, João
constatou corretamente que ele
A está inelegível na próxima eleição municipal, ainda que venha a concorrer em
Município diverso.
B não pode concorrer a nenhum cargo eletivo nas próximas eleições, qualquer que seja o
nível federativo.
C na próxima eleição municipal, não pode concorrer mesmo em Município diverso, salvo
se se desincompatibilizar nos seis meses anteriores ao término do mandato.
D na próxima eleição municipal, somente está inelegível em Beta, ainda que venha a se
desincompatibilizar nos seis meses anteriores ao término do mandato.
E pode concorrer ao cargo de Chefe do Poder Executivo de Beta, na próxima eleição
municipal, caso se desincompatibilize nos seis meses anteriores do mandato.
(FGV. 2023) Joana era prefeita do Município Alfa, e Maria, sua filha, pretendia iniciar
carreira política concorrendo ao cargo de vereadora do Município Alfa na próxima
eleição.
Ao tomar conhecimento desse objetivo e temeroso pela grande popularidade de Maria,
um partido político de oposição espalhou o boato de que ela não poderia se candidatar
pelo fato de sua mãe ser Prefeita do Município.
Sobre o referido boato, à luz da sistemática constitucional, assinale a afirmativa correta.
A Os parentes dos detentores de mandato eletivo, salvo se candidatos à reeleição, são
inelegíveis.
B Maria não pode se candidatar no mesmo território em que sua mãe exerce a chefia do
Executivo.
C O princípio democrático obsta que candidaturas sejam proibidas, deixando de ser
avaliadas pelo voto popular.
D Os Poderes Executivo e Legislativo são independentes, de modo que a situação de
Joana não poderia obstar a candidatura de Maria.
(VUNESP. 2023) A cassação de direitos políticos
A se dará no caso de cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado.
B é vedada constitucionalmente.
C se dará no caso de incapacidade civil absoluta.
D se dará no caso de improbidade administrativa.
E se dará no caso de condenação criminal transitada em julgado.
(VUNESP. 2023) A idade mínima exigida como condição de elegibilidade para o cargo de
Vereador é de
A dezoito anos.
B vinte e um anos.
C trinta e cinco anos.
D trinta anos.
E vinte anos.
(CEBRASPE. 2023) Pedro foi condenado por improbidade administrativa. Ana teve sua
naturalização cancelada por sentença transitada em julgado. A partir dessa situação
hipotética, assinale a opção correta com relação aos efeitos da condenação de Pedro e
do cancelamento da naturalização de Ana no que se refere aos seus direitos políticos.
A Haverá a cassação dos direitos políticos de Pedro e a perda dos de Ana.
B Haverá a suspensão dos direitos políticos de Pedro e a perda dos de Ana.
C Haverá a suspensão dos direitos políticos de Pedro e de Ana.
D Haverá a perda dos direitos políticos de Pedro e de Ana.
Projeto 80/20 – CNU
Bloco 1 a 7
Weslei Machado
@profwesleimachado
2.2 Divisão e coordenação de Poderes da República
(FGV. 2023) Maria, Deputada Estadual, constatou que o Governador do Estado editou um decreto
que, ao seu ver, não só ultrapassava os balizamentos oferecidos pela Lei Complementar nº X
como a afrontava diretamente. Irresignada com esse ato, que reputava flagrantemente
dissonante da separação dos poderes, Maria solicitou que sua assessoria analisasse a medida a
ser adotada, no âmbito da Assembleia Legislativa, em relação ao ato praticado pelo Governador.
A assessoria respondeu corretamente, à luz da sistemática estabelecida na Constituição da
República, que a Assembleia Legislativa pode
A revogar o decreto, a partir do reconhecimento de sua inconstitucionalidade, por afronta à
separação dos poderes.
B impedir a efetividade do decreto, embora não possa incursionar no âmbito de sua validade e
eficácia.
C reconhecer a incompatibilidade do decreto com a Lei Complementar nº X, sustando-o.
D declarar a inconstitucionalidade do decreto, o que importa no reconhecimento de sua
nulidade.
E impetrar mandado de segurança, para que o Poder Judiciário declare a ilegalidade do ato.
(FGV. 2023) Com o objetivo de aperfeiçoar o sistema de controle externo no âmbito do Estado
Alfa, a Assembleia Legislativa promulgou emenda constitucional dispondo sobre situações
específicas em que ocorreria a sua fiscalização sobre atos do Poder Executivo. Essas situações
abrangem:
1. a necessidade de autorização prévia da Assembleia Legislativa para a celebração de
convênios pelo Poder Executivo; 2. a previsão de recurso hierárquico, direcionado ao Poder
Legislativo, para as decisões de indeferimento de licença ambiental pelo Poder Executivo; e 3. a
possibilidade de o Poder Legislativo suspender a eficácia dos regulamentos do Poder Executivo,
sem prévia decisão do Poder Judiciário, que contrariem a lei.
À luz da sistemática constitucional, é correto afirmar, em relação às três situações descritas na
emenda constitucional, que
A apenas as situações 2 e 3 são inconstitucionais.
B apenas as situações 1 e 2 são inconstitucionais.
C apenas a situação 3 é inconstitucional.D apenas a situação 1 é inconstitucional.
E as três situações são inconstitucionais.
(FGV. 2023) O Estado Delta editou norma exigindo prévia arguição e aprovação pela
Assembleia Legislativa do nome indicado pelo Governador do Estado para exercer o
cargo de Procurador-Geral do Estado.
Consoante jurisprudência do STF, tal norma é
A constitucional, porque atende ao princípio da simetria ou paralelismo, em observância
à Constituição Federal, e prestigia a autonomia do Estado Delta.
B inconstitucional, caso se trate de lei ordinária estadual, mas é constitucional se
consistir em emenda à Constituição Estadual.
C inconstitucional, por violação ao princípio da separação dos poderes, diante de
indevida interferência direta do Poder Legislativo na estrutura hierárquica do Poder
Executivo.
D constitucional, pois, em tema de controle da administração pública, a norma fomenta
o controle legislativo externo, com base no sistema de freios e contrapesos.
E constitucional, desde que a norma tenha sido fruto de proposta de emenda à
Constituição de iniciativa do Governador do Estado.
(FCC. 2022) De acordo com o artigo 60, 4º , da Constituição Federal, constitui cláusula
pétrea:
A O presidencialismo.
B A separação dos Poderes.
C O voto censitário e secreto.
D O voto obrigatório.
E A forma republicana de governo.
(CEBRASPE. 2023) Considerando a esfera de independência entre os Poderes do Estado, o
princípio da indelegabilidade de atribuições é aquele que reconhece que
A é equivocada a expressão tripartição de poderes porque este é uno e, assim, não há que
se falar em indelegabilidade.
B um órgão só poderá exercer a atribuição de outro quando houver previsão ou,
diretamente, quando houver delegação direta por parte do constituinte originário.
C não há possibilidade de interpenetração entre os poderes, cabendo a cada qual exercer
suas próprias atribuições.
D a existência de atribuições típicas ou atípicas constituem exceção ao princípio da
indelegabilidade.
E há impossibilidade de confusão dentre as atribuições dos Poderes e que era aplicado
quando da existência do Poder Moderador.
(FGV. 2021) São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si,
A o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.
B o Legislativo, o Administrativo e o Jurídico.
C o Legal, o Executivo e o Judiciário.
D o Legal, o Administrativo e o Jurídico.
E o Legislativo, o Administrativo e o Judiciário.
(FGV. 2023) Observe o seguinte caso hipotético: João, Presidente da República foi acusado da
prática de crime de responsabilidade, por incorrer em condutas que alegadamente atentaram
contra a segurança interna do País.
Sobre a situação descrita, à luz da sistemática estabelecida na Constituição da República/88,
assinale a afirmativa correta.
A O Chefe do Poder Executivo ficará afastado de suas funções a partir da admissão da acusação
por dois terços da Câmara dos Deputados.
B Caso o Chefe do Poder Executivo sofra a sanção de inabilitação, terá, em sua esfera jurídica,
restrições inferiores àquelas afetas à inelegibilidade.
C Caso o Chefe do Poder Executivo sofra a sanção de inabilitação, terá, em sua esfera jurídica,
restrições idênticas à suspensão dos direitos políticos.
D A similitude do procedimento adotado, em relação ao julgamento por infrações penais comuns,
restringe-se à admissão da acusação pela Câmara dos Deputados.
E A tipologia legal do ilícito que foi imputado ao Chefe do Poder Executivo alcança tanto as
condutas praticadas em momento anterior, como em momento posterior à assunção do cargo.
(FGV. 2023) O Presidente da República vetou parcialmente o projeto de Lei nº X e o
devolveu ao Poder Legislativo.
Em relação a algumas medidas procedimentais a serem adotadas na análise do veto,
avalie as afirmativas a seguir.
I. Os motivos do veto devem ser comunicados ao Presidente da Câmara dos Deputados.
II. Na apreciação do veto, a rejeição exigirá o voto da maioria absoluta do total de
Deputados e Senadores, sendo os votos computados igualitariamente e em conjunto.
III. Deliberando-se pela não manutenção do veto, o projeto será enviado para
promulgação pelo Presidente da República.
Considerando a sistemática constitucional, está correto o que se afirma em
A I, apenas. B II, apenas. C III, apenas. D I e II, apenas. E II e III, apenas.
(FGV. 2023) O Presidente da República foi comunicado por um assessor a respeito da
necessidade de ser promovida uma reorganização de cargos e órgãos públicos da
estrutura da Presidência da República. Afinal, ao ver do assessor, alguns cargos vagos
não mais se justificavam, em razão da drástica redução das situações fáticas que
ensejavam a atuação dos agentes que estivessem neles lotados. Além disso, alguns
órgãos precisariam ser extintos ou realocados na mesma estrutura, de modo a ser melhor
aproveitado o potencial de sua atuação. Nenhuma dessas medidas importaria aumento
de despesa.
Ao ser questionado sobre a possibilidade de algumas dessas medidas serem adotadas
por decreto, o advogado respondeu corretamente que, nas circunstâncias indicadas na
narrativa,
A é possível em relação à extinção dos cargos vagos e à extinção ou à realocação de
órgãos.
B é possível apenas em relação à extinção dos cargos vagos, não quanto à extinção ou à
realocação de órgãos.
(FGV. 2023)
C é possível apenas em relação à realocação de órgãos, não quanto à extinção, quer de
órgãos, quer de cargos vagos.
D é possível apenas em relação à extinção dos cargos vagos e à realocação de órgãos,
não quanto à extinção destes últimos.
E não é possível em nenhuma hipótese, considerando que cargos e órgãos são criados
por lei, logo, qualquer modificação há de ser promovida pela lei.
(FGV. 2023) Considere que Luísa tem 22 anos, é advogada recém-formada e gostaria de
ser Ministra da Casa Civil. Com base na situação hipotética e no disposto na Constituição
Federal, é correto afirmar que
A precisa estar filiada a algum partido político para tomar posse no cargo de Ministra da
Casa Civil.
B precisa estar no exercício dos direitos políticos e, se ocupar o cargo desejado, deve
apresentar ao Presidente da República relatório anual de sua gestão no Ministério.
C não preenche todos os requisitos para ocupar o cargo desejado, pois apenas pode ser
indicado(a) como Ministra(o) de Estado quem tem mais de 35 anos.
D preenche todos os requisitos constitucionais, mas atualmente é impedida de expedir
instruções para a execução das leis, decretos e regulamentos.
E não preenche os requisitos exigidos, pois não é formada em Administração e não tem
35 anos.
ÉTICA e INTEGRIDADE. 
3.1 Princípios e valores éticos do serviço público, seus direitos e deveres à 
luz do artigo 37 da Constituição Federal de 1988, e do Código de Ética 
Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal (Decreto nº 
1.171/1994).
@glaubermarinho_
CNU
Subsídios para publicação Decreto 1.171/94:
Art. 37, caput, § 4º da Constituição Federal, art. 84, incisos IV e VI;
Lei 8429/92 – improbidade administrativa artigos 10,11 e 12;
Lei 8112/90 – regime jurídico dos servidores federais 
artigos116(deveres) e 117(proibições).
Princípios básicos
 L egalidade
 I mpessoalidade
 M oralidade – II,III e IV
 P ublicidade – VII
 E ficiência
Princípios básicos conduta servidor público
Profissionalismo (opção – dedicação plena)
Imparcialidade Objetividade
Excelência Civilidade
Decreto 1171/94, Capítulo I
Seção I
I,VI - DDZEC/ 
privado
II,III,IV - M = F/L
Bem-estar!
PublicidadeVerdade
Ausência
Filas
CORTE o CUBO
Negligência
Harmonia
Decreto 1171/94, Capítulo I
Seção II
RAPIDEZ ,RE/PE/TE
atribuições/ tarefas
Denúncia
comunicação 
prestação de 
contas/fiscalização
materializarhierarquia
Greve
assíduo /frequente 
2 opções
Decreto 1171/94, Capítulo I
Seção II
Limpeza
vestimentas 
Estudos/atualização
prerrogativas
Divulgar código
Decreto 1171/94, Capítulo I
Seção III
solicitar
Simpatia/antipatia
tecnologia
solidariedade
Favorecimento
Informaçãoprivilegiada
reputação
procrastinar
Decreto 1171/94, Capítulo I
Seção III
Dar concurso
embriaguez
desviar
alterar
iludir
retirar
CAPÍTULO II -DAS COMISSÕES DE ÉTICA(COMITÊS)
DEVER DE CONSTITUIR
Competências
Censura
Servidor
Pressupostos - Democracia
Liberdade de imprensa – acesso à informação
Liberdade de expressão
Voto e participação (elegibilidade)
Eleições c/ lisura
Alternância de poder
Transparência
Cidadania
Latim - Civitas - cidade
Conjunto de Direitos( civis, políticos, sociais)
Deveres – apropriação e intervenção/transformação espaços
Política: organização da pólis
Democracia + cidadania = exemplo voto ampliado
Tipos
Formal(nacionalidade)/legal Material/substantiva/real
3.4 Transparência e qualidade na gestão
pública, cidadania e equidade social.
No Estado Democrático de Direito em que foram fincados os alicerces fundacionais da
República Federativa Brasileira a transparência se constitui em instrumento de efetivação do
princípio da publicidade, o qual foi positivado no art. 37, caput, da Carta Magna de 1988. O
Tribunal de Contas de Santa Catarina - TCE/SC (2000, p. 14 apud PLATT NETO et al., 2004, p.
03) destaca que o princípio da transparência é mais amplo do que o da publicidade, pois “a
mera divulgação sem tornar o conteúdo compreensível para a sociedade não é transparência,
como também não o é a informação compreensível sem a necessária divulgação”. Platt Neto
et al. (2005) também considera que a definição de transparência é mais abrangente do que a
de publicidade porque uma informação pode ter caráter público, sem ser relevante, confiável,
tempestiva e compreensível.
• http://www.mpce.mp.br/wp-content/uploads/2019/12/ARTIGO-3.pdf
http://www.mpce.mp.br/wp-content/uploads/2019/12/ARTIGO-3.pdf
ASSISTENTE ADMINISTRATIVA(O) QUADRIX CRP MG
28 No que concerne à ética no serviço público, assinale a alternativa correta.
(A) A transparência é pressuposta da cidadania: má-informação conduz a um exercício deficiente de direitos.
(B) A transparência na gestão pública não se desenvolve por políticas específicas, mas sim por uma 
premissa geral de publicidade.
(C) Ser transparente é publicar os atos públicos já realizados nos veículos oficiais de imprensa.
(D) A transparência não deve se calçar em uma emancipação cidadã. Em lugar de garantir condições de 
acesso à informação, a informação deve ser proativamente divulgada segundo relevância aferível pelo 
gestor.
(E) A transparência é uma ferramenta que embaraça o poder, pois dificulta o seu exercício.
Quadrix - CRESS RO - Agente Administrativo - 2021
30 A ética é o ramo da filosofia que trata das questões sobre como devemos viver e, portanto, sobre
a natureza de certo e errado, bem como de bem e mal, dever, obrigação e outros conceitos. Mas
para que praticar a ética? Praticar a ética é o meio de se alcançar a felicidade. Ela oferece a trilha
para se obter uma vida moralmente boa e, por meio dela, a felicidade. Ser feliz é o resultado do
hábito de bem agir. A ética tem a ver com caráter, com aquilo que cada um é, com seus valores.
Todos estão sujeitos aos princípios éticos, inclusive os agentes públicos. Agentes públicos são todas
as pessoas físicas que, sob qualquer liame jurídico e, algumas vezes, sem ele, prestam serviços à
Administração Pública ou realizam atividades que estão sob sua responsabilidade. Exercem função
pública que se caracteriza no direito ou dever de agir, atribuído por lei a uma pessoa, ou a várias, a
fim de assegurar a vida da Administração ou o preenchimento de sua missão, segundo os princípios
instituídos pela própria lei. Os padrões éticos dos agentes públicos advêm de sua própria natureza,
ou seja, do caráter público e de sua relação com o público.
Os agentes públicos devem seguir determinados padrões de comportamento caracterizados pela
ética e pelas normas legais. Acerca desse assunto, assinale a alternativa incorreta.
A A falta de ética induz ao descumprimento das leis do ordenamento jurídico.
B Os padrões de comportamento na Administração Pública devem ter como fundamento,
exclusivamente, as necessidades operacionais, exprimindo-as.
https://questoes.grancursosonline.com.br/prova/cress-ro-ro-2021-quadrix-agente-administrativo
C Os agentes públicos devem primar pela impessoalidade, deixando claro que o termo é
sinônimo de igualdade.
D A falta de ética na Administração Pública encontra terreno fértil para se reproduzir, pois
o comportamento de autoridades públicas está longe de se basear em princípios éticos, o
que ocorre devido à falta de preparo dos funcionários, por cultura equivocada e,
especialmente, por falta de mecanismos de controle e responsabilização adequados dos
atos antiéticos
E A consciência ética, a exemplo da educação e da cultura, é apreendida pelo ser humano
e, assim, a ética na Administração Pública pode e deve ser desenvolvida junto aos
agentes públicos. Isso gerará uma mudança na Administração Pública que deverá ser
sentida pelo contribuinte que dela se utiliza diariamente, seja por meio da simplificação
de procedimentos (rapidez de respostas e qualidade dos serviços prestados), seja pela
forma de agir e pela forma de contato entre o cidadão e os agentes públicos.
Prof.Douglas Gomes
@profdouglasgomes
DIVERSIDADE
einclusão
Sãoospassosquefazemocaminho.
MarioQuintana
1. DIVERSIDADEEINCLUSÃONASOCIEDADE:
 Diversidade de sexo, gênero e sexualidade; diversidade étnico-racial;
diversidade cultural;
 Desafios sociopolíticos da inclusão de grupos em situação de vulnerabilidade:
1crianças e adolescentes; [2] idosos; [3] LGBTQIA+; [4] pessoas com
deficiências; [5] pessoas em situação de rua; [6] povos indígenas; [7]
comunidades quilombolas e demais minorias sociais.
ORGANIZAÇÃODAAULA
Tópicosqueserãoabordados
1. DIVERSIDADEEINCLUSÃONASOCIEDADE:
 Diversidade de sexo, gênero e sexualidade; diversidade étnico-racial;
diversidade cultural;
 Desafios sociopolíticos da inclusão de grupos em situação de vulnerabilidade:
1crianças e adolescentes; [2] idosos; [3] LGBTQIA+; [4] pessoas com
deficiências; [5] pessoas em situação de rua; [6] povos indígenas; [7]
comunidades quilombolas e demais minorias sociais.
ORGANIZAÇÃODAAULA
Tópicosqueserãoabordados
INFORMAÇÕES
Importantes
1. O assunto tratado não é pauta política partidária, mas de uma dimensão política
da cidadania. Como [futuros] servidores públicos necessitamos compreender e
respeitar;
2. É um aspecto vinculado aos direitos humanos, a justiça social e, portanto, é
permeado pelo respeito aos valores democráticos;
3. Importante observamos as discussões próprias, ou seja, os conceitos que se
refere cada marcador social (características) encontram-se inseridos em um
contexto social e político de leitura nas relações sociais;
4. Requer um olhar interseccional, ou seja, que possa contemplar a conexão entre
esses marcadores e observar a dinâmica social dos sujeitos frente a esse
aspecto.
Contextualizando
Diversidade: sexo, gênero, sexualidade, 
étnico-racial e cultural
DIVERSIDADE[S]
• É um termo usualmente utilizado para mencionar acerca da existência da
pluralidade dos indivíduos que são singulares e coletivos;
 Exemplo:LGBTQIAPN+ / LGBTQIA+.
• Assim, somos sujeitos plurais, onde nossas características existem de
modo único, de forma dinâmica e interrelacionadas;
 Exemplo: Estamos vivenciando ciclos de vidas diferentes; somos identificados
conforme nossa expressões de gêneros e identidades; nossa raça/cor; nossa
etnias;entre outras características que nos compõem.
OQUEÉ?
Diversidade
INTERSECCIONALIDADE
Conceito
FONTE: https://www.scielo.br/j/ref/a/mbTpP4SFXPnJZ397j8fSBQQ/?format=pdf&lang=pt
http://www.scielo.br/j/ref/a/mbTpP4SFXPnJZ397j8fSBQQ/?format=pdf&lang=pt
DIVERSIDADE[S]
• No entanto, os preconceitos [pré-julgamento com base em ideias estereotipadas]
e/ou as discriminações [ação violenta contra alguém que não é visto dentro de um
padrão] almejam apagar as diversidades para promover uma única forma de existir no
mundo a partir de determinadosvalores conservadores:
 Exemplo: Racismo; Capacitismo; Machismo; Homofobia; Transfobia; Aporofobia...
• Assim, há um cenário histórico de vulnerabilizações e violências para aqueles/as que
não participam daquilo que foi repassado de gerações para gerações como “normal”.
 No entanto, as sociedades mudam com o tempo e há alterações sobre esses paradigmas.
OQUEÉ?
Diversidade
CONCEITO
MinoriaSocial
• Minoria refere-se a um grupo humano ou social que esteja em uma situação de inferioridade
ou subordinação em relação a outro, considerado majoritário ou dominante. Essa posição de
inferioridade pode ter como fundamento diversos fatores, como socioeconômico, legislativo,
psíquico, etário, físico, linguístico, de gênero, étnico ou religioso. Em outras palavras, minorias
são “um grupo não dominante de indivíduos que partilham certas características nacionais,
étnicas, religiosas ou linguísticas, diferentes das características da maioria da população”. Ou,
também, são “todos os grupos sociais que são considerados inferiores e contra os quais existe
discriminação”.
• Vale destacar que as minorias nem sempre são, em termos numéricos, em quantidade
inferior. Séguin (2002) traz a constatação de que a mulher e os pobres são grupos
minoritários, embora sejam a maioria na sociedade. Os idosos correspondem a uma parcela
relevante da população mundial (8%),mas é uma minoria. Logo, o fator numérico não é capaz
de caracterizar uma minoria e sim a posição de subordinação e inferioridade que se encontra
em uma determinada sociedade.
FONTE: PAULA CEA, SILVA AP da, BITTAR CML. Vulnerabilidade legislativa de grupos minoritários. Ciênc saúde coletiva [Internet]. 2017Dec;22(12):3841–8.
CONCEITO
MinoriaSocial
• O fato de se encontrarem em uma posição desprivilegiada no seio social faz com que
as minorias também estejam em uma condição de vulnerabilidade. Como noção geral,
vulnerabilidade consiste em umgrau de suscetibilidade das pessoas em adquirir
problemas de saúde. A vulnerabilidade se distingue do risco, pois este são
probabilidades ou chances de alguém adoecer ou morrer em razão de um agravo de
saúde. “A vulnerabilidade expressa os potenciais de adoecimento, de não
adoecimento e de enfrentamento, relacionados a todo e a cada indivíduo”.
Compreender a vulnerabilidade não implica em observar quantitativamente aspectos
estatísticos e probabilísticos, mas sim analisar de uma forma ampla e universal
quaisquestõessociais ouindividuaisafetamsaúdeecomoenfrentá-las.
FONTE: PAULA CEA, SILVA AP da, BITTAR CML. Vulnerabilidade legislativa de grupos minoritários. Ciênc saúde coletiva [Internet]. 2017Dec;22(12):3841–8.
• “A discriminação pode ser definida como uma ação, omissão ou resposta 
comportamental que trata de forma diferenciada e negativa pessoas ou 
grupos sociais que são percebidos como socialmente desvalorizados por 
receberem atributos estigmatizantes e preconceituosos. Estigma e 
preconceito são, na realidade, processos similares que envolvem 
categorização, rotulagem, estereotipagem e rejeição social, podendo 
acarretar discriminação e exclusão social” (IRIART & CASTELLANOS, 2023).
O QUE É?
Preconceito, discriminação e estigma
FONTE: IRIART, J. A. B., & Castellanos, M. E. P.. (2023). Preconceito, discriminação e exclusão em saúde. Ciência & Saúde Coletiva, 28(1), 4–4
• De acordo com Melo & Monteiro (2021):
o Na atualidade, o estigma significa algo negativo, que precisa ser evitado, e o indivíduo 
estigmatizado é visto como ameaça à sociedade. Sua identidade é deteriorada por uma 
ação ou posição social considerada negativa, o que colabora para que o preconceito, a 
intolerância, o racismo e a discriminação se perpetuem.
o Mesmo quando não há vontade de discriminar, distinções, exclusões, restrições e 
preferências injustas nascem, crescem e se reproduzem, perpetuando estruturas sociais 
discriminatórias. No Brasil, um país de muitos estigmas e estereótipos, a escola silenciou 
durante muito tempo sobre essa temática. O objetivo da educação, porém, deve ser 
exatamente desconstruir estigmas e estereótipos criados ao longo dos séculos, e que 
colaboram, por exemplo, para a manutenção do racismo.
• Reflexão crítica e sensível sobre o cotidiano.
O QUE É?
Preconceito, discriminação e estigma
Padrão de 
aceitabilidade
“Normal”
Homens
Negros
Homossexuais
Homens, brancos, 
ricos, heterossexuais, 
sem deficiência, 
cisgêneros...
Mulheres Pansexuais
Com 
deficiência
AssexuaisTransgêneros
EXEMPLO 
SIMPLIFICADO
1. Sexo biológico: Se refere às características 
biológicas que o indivíduo possui ao nascer 
podendo, por exemplo, ser o conjunto de 
informações cromossômicas (XX/XY), os 
órgãos genitais (pênis/vagina – órgãos 
sexuais primários), as capacidades 
reprodutivas e as características fisiológicas 
secundárias (ABGLT, S/A, pág. 09) a qual 
infere que a pessoa pode nascer macho, 
fêmea ou intersexual (NEUTROIS.COM, [201-
?] apud Aliança Nacional LGBTI, S/A, pág. 
18).
DIVERSIDADE
Sexo, gênero e sexualidade
2. Gênero pode ser definido como aquilo [símbolos, 
valores, representações, etc] que identifica e 
diferencia os homens e as mulheres, ou seja, o gênero 
masculino e o gênero feminino. De acordo com a 
definição “tradicional” de gênero, este pode ser 
usado como sinônimo de “sexo”, referindo-se ao que 
é próprio do sexo masculino, assim como do sexo 
feminino (MDH, 2018, pág. 10);
▪ Por ser um papel social, o gênero pode ser construído e 
desconstruído, ou seja, pode ser entendido como algo mutável e 
não limitado, como define as ciências biológicas.
▪ Análise das relações histórico-sociais x relações de poder.
DIVERSIDADE
Sexo, gênero e sexualidade
3. SEXUALIDADE: A Organização Mundial de 
Saúde (OMS) entende a sexualidade como 
sendo influenciada pela interação de fatores 
biológicos, psicológicos, sociais, econômicos, 
políticos, culturais, legais, históricos, 
religiosos e espirituais.
DIVERSIDADE
Sexo, gênero e sexualidade
DIVERSIDADE
Sexo, gênero e sexualidade
DIVERSIDADE
Étnico-racial
• RAÇA: O movimento negro utiliza-se desse 
termo de forma estratégica, pois assim, 
consegue valorizar o legado deixado pelos 
africanos, inclusive, informando como que nas 
relações sociais brasileiras, algumas 
características físicas, por exemplo: formato do 
nariz e da boca, cor da pele, tipo de cabelo, 
dentre outras, exercem ascendência, intervém e 
até mesmo, decidem o rumo e o espaço que os 
sujeitos ocuparão na sociedade (GOMES, 2004, 
apud SANTOS e MARQUES, 2012).
FONTE: SANTOS, Renato Ferreira dos; MARQUES, Ana José. Diversidade étnico-racial: conceitos e reflexões na escola. Disponível em: 
https://eeh2012.anpuh-rs.org.br/resources/anais/15/1337560631_ARQUIVO_TEXTOANPUH-2012.pdf
DIVERSIDADE
Étnico-racial
• ETNIA: Considerando Santos e Marques (2012) o 
termo é derivado do grego ethnikos, adjetivo de 
ethos, e se refere a povo, nação. O conceito de etnia 
baseado no pensamento de Cashmore (2000), diz 
respeito a um grupo que possui algum grau de 
coerência, solidariedade, origens e interesses comuns. 
Um grupo étnico é mais do que um ajuntamento de 
pessoas, às pessoas deve ser agregado seu 
pertencimento histórico e cultural. Gomes (2004) 
destaca que, “o uso do termo etnia ganhou força 
para se referir aos ditos povos diferentes: judeus, 
índios, negros, entre outros”. 
FONTE: SANTOS, Renato Ferreira dos; MARQUES, Ana José. Diversidade étnico-racial: conceitos e reflexões na escola. Disponível em: 
https://eeh2012.anpuh-rs.org.br/resources/anais/15/1337560631_ARQUIVO_TEXTOANPUH-2012.pdf
DIVERSIDADE
Étnico-racial
• Assim, o termo “raça” diz respeito aos atributos dispensados a certo grupo e “grupo 
étnico” se refere a uma resposta original de um povo quando, em alguma situação, se 
sente marginalizado pela sociedade. 
• Um vocábulo que passou a ser utilizado no Brasil é a expressão etnicorracial. Seu 
sentido determina que as tensas relações raciais estabelecidas no país, vão para além 
das diferenças na corda pele e traços fisionômicos, mas correspondem também à raiz 
cultural baseada na ancestralidade afro-brasileira que difere em visão de mundo, 
valores e princípios da origem europeia (Brasil, 2004, p.13-14). 
• Nesse sentido, raça e etnia são expressões que se fundem no contexto social brasileiro, 
visto que ambos os termos são carregados de significações e podem determinar o 
pensamento, a atitude e forma de ser e pensar o mundo e as nuances que o cercam.
FONTE: SANTOS, Renato Ferreira dos; MARQUES, Ana José. Diversidade étnico-racial: conceitos e reflexões na escola. Disponível em: 
https://eeh2012.anpuh-rs.org.br/resources/anais/15/1337560631_ARQUIVO_TEXTOANPUH-2012.pdf
DIVERSIDADE
Cultural
DECLARAÇÃO UNIVERSAL 
SOBRE A DIVERSIDADE 
CULTURAL
2002 
DIVERSIDADE
Cultural
DECLARAÇÃO UNIVERSAL 
SOBRE A DIVERSIDADE 
CULTURAL
2002 
DIVERSIDADE
Cultural
• O Estado nacional é pluriétnico e multicultural e todo o direito, em sua 
elaboração e aplicação, tem esse marco como referência:
❑ A princípio do resultado de exercício hermenêutico, tal compreensão, na 
atualidade, está reforçada por vários documentos internacionais dos quais o 
Brasil é signatário, merecendo destaque a Convenção 169, da OIT, a Convenção 
sobre a Proteção e a Promoção da Diversidade das Expressões Culturais, ambas já 
integrantes do ordenamento jurídico interno, e, mais recentemente, a Declaração 
das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas (PEREIRA, 2008). 
FONTE: PEREIRA, Deborah Duprat Macedo de Britto. O direito sob o marco da plurietnicidade/multiculturalidade. Disponível em: < https://www12.senado.leg.br/publicacoes/estudos-
legislativos/tipos-de-estudos/outras-publicacoes/volume-v-constituicao-de-1988-o-brasil-20-anos-depois.-os-cidadaos-na-carta-cidada/educacao-e-cultura-o-direito-sob-o-marco-da-
plurietnicidade-multiculturalidade > Acesso em 03 de abril de 2024.
DIVERSIDADE
Cultural
• A noção central, comum a esse conjunto de atos normativos, é a de que, 
no seio da comunidade nacional, há grupos portadores de identidades 
específicas e que cabe ao direito assegurar-lhes “o controle de suas 
próprias instituições e formas de vida e seu desenvolvimento econômico, 
e manter e fortalecer suas entidades, línguas e religiões, dentro do âmbito 
dos Estados onde moram”. Assim, a defesa da diversidade cultural passa 
a ser, para os Estados nacionais, “um imperativo ético, inseparável do 
respeito à dignidade da pessoa humana” (Ibidem).
FONTE: PEREIRA, Deborah Duprat Macedo de Britto. O direito sob o marco da plurietnicidade/multiculturalidade. Disponível em: < https://www12.senado.leg.br/publicacoes/estudos-
legislativos/tipos-de-estudos/outras-publicacoes/volume-v-constituicao-de-1988-o-brasil-20-anos-depois.-os-cidadaos-na-carta-cidada/educacao-e-cultura-o-direito-sob-o-marco-da-
plurietnicidade-multiculturalidade > Acesso em 03 de abril de 2024.
DIVERSIDADE
Cultural
• Art. 216. Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de 
natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em 
conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória 
dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, [...];
• Art. 216-A. O Sistema Nacional de Cultura, organizado em regime de 
colaboração, de forma descentralizada e participativa, institui um 
processo de gestão e promoção conjunta de políticas públicas de 
cultura, democráticas e permanentes, pactuadas entre os entes da 
Federação e a sociedade, tendo por objetivo promover o 
desenvolvimento humano, social e econômico com pleno exercício 
dos direitos culturais:
❑§ 1º O Sistema Nacional de Cultura fundamenta-se na política nacional de 
cultura e nas suas diretrizes, estabelecidas no Plano Nacional de Cultura, e 
rege-se pelos seguintes princípios: I - diversidade das expressões culturais;
DIVERSIDADE
Cultural
INCLUSÃO
Conceitos
• Significado amplo: “[...] refere-se ao ato ou efeito de incluir”.;
• No dicionário Aurélio (2010), o termo inclusão aparece como “abranger, compreender, conter, 
envolver, pôr ou estar dentro, inserir num ou fazer parte de um grupo”. Associada ao adjetivo 
social “que diz respeito à sociedade”, também segundo o dicionário, a inclusão social pode 
ser entendida como um ato de inserir algo na sociedade para que, assim, possa fazer parte 
dela. 
• Esse conceito é extremamente vinculado ao seu oposto, a exclusão social, ou seja, para 
entender como funciona o processo de inclusão, faz-se necessário compreender como deu-
se a exclusão.
• A inclusão social é uma ação política pela qual uma instituição, que pode ser pública (Estado), 
organização da sociedade civil e privada, visa alterar um dado estado de exclusão social.
FONTE: COSTA, M.I.S., e IANNI, A.M.Z. A dialética do conceito de exclusão/inclusão social. In: Individualização, cidadania e inclusão na sociedade contemporânea: uma análise teórica 
[online]. São Bernardo do Campo, SP: Editora UFABC, 2018, pp. 75-101. Disponível em: https://books.scielo.org/id/sysng/pdf/costa-9788568576953-04.pdf .
https://books.scielo.org/id/sysng/pdf/costa-9788568576953-04.pdf
INCLUSÃO
Conceitos
• Inclusão é um conceito multidimensional, ou seja, engloba várias questões.
• Segundo Sawaia (2001), esse é um conceito que permite usar diversos 
repertórios, desde a concepção de desigualdade, como sendo resultante de uma 
deficiência ou inadaptação individual, à falta de algo, até mesmo como condição 
de uma injustiça social. [...] a sociedade exclui para incluir. Essa é uma dialética 
da própria sociedade. A sociedade exclui para incluir e essa transmutação é 
condição da ordem social desigual [...]. Todos estamos inseridos de algum 
modo, nem sempre digno, no circuito reprodutivo das atividades econômicas, 
sendo a grande maioria da humanidade inserida através da insuficiência e das 
privações, que se desdobram para fora do econômico. (SAWAIA, 2001, p. 8)
FONTE: COSTA, M.I.S., e IANNI, A.M.Z. A dialética do conceito de exclusão/inclusão social. In: Individualização, cidadania e inclusão na sociedade contemporânea: uma análise teórica 
[online]. São Bernardo do Campo, SP: Editora UFABC, 2018, pp. 75-101. Disponível em: https://books.scielo.org/id/sysng/pdf/costa-9788568576953-04.pdf .
https://books.scielo.org/id/sysng/pdf/costa-9788568576953-04.pdf
Desafios sociopolíticos
Inclusão de grupos vulneráveis
PRINCÍPIO DA IGUALDADE
A DUDH afirma que todos os seres humanos nascem livres e iguais em 
dignidade e direitos e que a cada um é dado exercer todos os direitos e 
liberdades existentes nesse instrumento sem distinção de qualquer 
espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de 
qualquer outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento 
ou qualquer outra condição.
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS
1948
ARTIGO 1. OBRIGAÇÃO DE RESPEITAR OS DIREITOS
1. Os Estados Partes nesta Convenção comprometem-se a respeitar os 
direitos e liberdades nela reconhecidos e a garantir seu livre e pleno 
exercício a toda pessoa que esteja sujeita à sua jurisdição, sem 
discriminação alguma por motivo de raça, cor, sexo, idioma, religião, 
opiniões políticas ou de qualquer outra natureza, origem nacional ou 
social, posição econômica, nascimento ou qualquer outra condição social.
2. Para os efeitos desta Convenção, pessoa é todo ser humano.
CONVENÇÃO AMERICANA SOBRE DIREITOS HUMANOS
1969
• Constituição Federal de 1988:
❑ Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união 
indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, 
constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como 
fundamentos: III – Dignidade Humana;
❑ Art. 3º, inciso IV: Constituem objetivos fundamentais da
República Federativa do Brasil: IV - promover o bem de todos, sem 
preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras 
formas de discriminação.
❑ Art. 5º [direitos e garantidas fundamentais], inciso XLI e XLII: 
XLI - a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e 
liberdadesfundamentais; XLII - a prática do racismo constitui 
crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos 
termos da lei.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
1988
DESAFIOS SOCIOPOLÍTICO DA INCLUSÃO
[1] Crianças e Adolescentes 
❑História nacional marcada por um paradigma menorista;
❑I Código de Menores (1927);
❑II Código de Menores (1979).
• Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado 
assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta 
prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à 
educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, 
ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, 
além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, 
discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
• Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção 
do Estado.
DESAFIOS SOCIOPOLÍTICO DA INCLUSÃO
[1] Crianças e Adolescentes 
Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a proteção integral à criança e ao 
adolescente.
Art. 2º Considera-se criança a pessoa até doze anos de idade 
incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.
Parágrafo único. Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este 
Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade.
 Art. 6º [...] levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela se dirige, as 
exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos, e a 
condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas em 
desenvolvimento.
DESAFIOS SOCIOPOLÍTICO DA INCLUSÃO
[1] Crianças e Adolescentes 
Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do 
poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos 
direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, 
ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à 
liberdade e à convivência familiar e comunitária.
Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:
a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;
b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;
c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas;
d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a 
proteção à infância e à juventude.
DESAFIOS SOCIOPOLÍTICO DA INCLUSÃO
[1] Crianças e Adolescentes 
❑ Tráfico de pessoas;
❑ Violência física;
❑ Violência sexual e violência baseada no gênero 
❑ Exploração e abuso sexual cometido por atores humanitários (PSEA)
❑ Trabalho Infantil
❑ Recrutamento por grupos criminosos e envolvimento em atos ilícitos;
❑ Falta de acesso à regularização migratória e solicitação de refúgio;
❑ Falta de estrutura/preparo para atendimento de crianças e 
adolescentes com deficiência;
❑ Criança e Adolescente em situação de rua
DESAFIOS DA INCLUSÃO
Dados: Violação da cidadania contra crianças e adolescentes
DESAFIOS SOCIOPOLÍTICO DA INCLUSÃO
[2] Pessoa idosa
Art. 230. A família, a sociedade e o Estado têm o 
dever de amparar as pessoas idosas, assegurando sua 
participação na comunidade, defendendo sua 
dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito à 
vida.
§ 1º Os programas de amparo aos idosos serão 
executados preferencialmente em seus lares.
§ 2º Aos maiores de sessenta e cinco anos é garantida a 
gratuidade dos transportes coletivos urbanos.
DESAFIOS SOCIOPOLÍTICO DA INCLUSÃO
[2] Pessoa idosa
Art. 230. A família, a sociedade e o Estado têm o 
dever de amparar as pessoas idosas, assegurando sua 
participação na comunidade, defendendo sua 
dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito à 
vida.
§ 1º Os programas de amparo aos idosos serão 
executados preferencialmente em seus lares.
§ 2º Aos maiores de sessenta e cinco anos é garantida a 
gratuidade dos transportes coletivos urbanos.
DESAFIOS SOCIOPOLÍTICO DA INCLUSÃO
[2] Pessoa idosa
Art. 1º É instituído o Estatuto da Pessoa Idosa, destinado a regular os direitos 
assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos. 
Art. 2º A pessoa idosa goza de todos os direitos fundamentais inerentes à 
pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, 
assegurando-se-lhe, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e 
facilidades, para preservação de sua saúde física e mental e seu 
aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social, em condições de 
liberdade e dignidade. 
DESAFIOS SOCIOPOLÍTICO DA INCLUSÃO
[2] Pessoa idosa
Art. 3º É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do poder público 
assegurar à pessoa idosa, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à 
vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao 
trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência 
familiar e comunitária;
 § 2º Entre as pessoas idosas, é assegurada prioridade especial aos maiores de 80 (oitenta) 
anos, atendendo-se suas necessidades sempre preferencialmente em relação às demais 
pessoas idosas.
 Art. 4º Nenhuma pessoa idosa será objeto de qualquer tipo de negligência, 
discriminação, violência, crueldade ou opressão, e todo atentado aos seus direitos, 
por ação ou omissão, será punido na forma da lei.
 § 1º É dever de todos prevenir a ameaça ou violação aos direitos da pessoa idosa.
DESAFIOS SOCIOPOLÍTICO DA INCLUSÃO
[2] Pessoa idosa
❑Etarismo, ageísmo, idadismo;
▪ Descartável e peso social.
❑Exclusão do mercado e a precarização 
do trabalho;
❑ Desafio para a efetivação dos direitos 
conquistados;
❑Fragilização dos vínculos familiares e 
comunitários; 
❑Abuso sexual, violência sexual, abuso 
financeiro, abandono, negligência.
DESAFIOS DA INCLUSÃO
Dados: Violação da cidadania contra pessoa idosa
DESAFIOS SOCIOPOLÍTICO DA INCLUSÃO
[3] LGBTQIA+
• Diz respeito à forma como nos sentimos em relação 
à afetividade e sexualidade. 
• Os conceitos de homossexualidade, 
bissexualidade, heterossexualidade e 
assexualidade são os tipos de orientação sexual.
• Esse conceito também é conhecido como 
orientação afetivo-sexual, uma vez que não diz 
respeito apenas a sexo.
DESAFIOS SOCIOPOLÍTICO DA INCLUSÃO
[3] LGBTQIA+
DESAFIOS SOCIOPOLÍTICO DA INCLUSÃO
[3] LGBTQIA+
• Identidade de gênero se relaciona com a forma 
como a pessoa se RECONHECE dentro dos padrões de 
gênero: feminino e masculino, ou seja, é a forma 
como cada pessoa sente que é em relação ao gênero 
masculino e feminino [Ibidem, pág. 12]. 
❑ Obs.: Nem todas as pessoas se enquadram na noção 
binária de homem/mulher, como, por exemplo, pessoas 
agênero [não se identifique com nenhum desses dois 
gêneros] e queer; e quem se identifique com ambos os 
gêneros como os intergêneros, andróginos, bigêneros e 
crossdresser.
Cada sujeito determina a sua própria identidade de gênero
DESAFIOS SOCIOPOLÍTICO DA INCLUSÃO
[3] LGBTQIA+
2. TRANSGÊNEROS: Termo genérico [amplo] que vale para qualquer pessoa que se 
identifique com um gênero diferente ao do sexo de nascimento.
2.1 TRANSEXUAIS: Pessoas que nascem com o sexo biológico diferente do gênero 
com que se reconhecem. Essas pessoas desejam ser reconhecidas pelo gênero com 
o qual se identificam, sendo que o que determina se a pessoa é transexual é sua 
identidade, e não qualquer processo cirúrgico. Existem tanto homens trans quanto 
mulheres trans/travestis.
DESAFIOS SOCIOPOLÍTICO DA INCLUSÃO
[3] LGBTQIA+
2.1. MULHER TRANS/TRAVESTI: É a pessoa do gênero 
feminino, embora tenha sido designada como 
pertencente ao sexo/gênero masculino ao nascer. Muitas 
fazem uso de hormonioterapias, aplicações de silicone e/ 
ou cirurgias plásticas, porém vale ressaltar que isso não é 
regra para todas.
2.2. HOMEM TRANS: É a pessoa do gênero masculino, 
embora tenha sido designada como pertencente ao 
sexo/gênero feminino ao nascer. Muitos fazem uso de 
hormonioterapias e cirurgias plásticas.
DESAFIOS SOCIOPOLÍTICO DA INCLUSÃO
[3] LGBTQIA+
LINK: http://www.mpce.mp.br/wp-content/uploads/2023/06/Guia-LGBTQIA_3edicao-_FINAL_PDF-4X_.pdf

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